CONSTANTES
SOMBRAS TUAS
O que mais magoa nas separações
São
as recordações.
Radiosas
sombras tuas, marcam-me o existir,
Fugazes e
nevoentas aparições que céleres passam,
Recordações
primeiras que suscitam visões antigas
Desfaça estas
imagens oh! Memória antiga e irrequieta...
Nem o
passar dos anos vão te afugentar?
Velhas saudades
que me atormentam!
Enlevo
tirano sempre a me acompanhar!
Por aonde
eu vá, sinto o teu perfume,
Sutil e
airosa aparição fugaz,
Atormentas
minha alma de forma constante,
Nunca me
esqueço de teu olhar risonho
A me
atormentar nos sonhos e no recordar,
Indelével
marca da visão primeira...
Foto
digital impressa no meu cérebro,
Absconso silêncio
que machuca...
Como a dura
ausência absoluta...
Sonhos
constantes de noite e de dia,
Perfumes
que inebriam, evolam-se de ti,
Teu
sorriso é único e só me atormenta,
O tempo
passando e eu me definhando,
Não te esquecendo
por um só instante,
Constante
aparição impressa na alma!
Tormento
constante,
Pulsar da
vida,
Latejar do
sangue,
Respirar
profundo!
Maldição bendita
é eu não te esquecer,
Sempre a
recordar
Momentos
indizíveis que vivemos juntos,
Ausência
sofrida,
Desesperando-me,
e o teu silêncio matando...
Noites
vazias, sem a tua presença e
Dez
travesseiros a nos aconchegar!
E eu sem
ti, morrendo,
Constantes
sombras tuas!
Vão me
desintegrar!
Oh! Loucas
visões
Que
machucam e ferem
O meu
caminhar...
Vitória
da Conquista, Ba. - 28 de dezembro de 2006
Edimilson Santos Silva Movér
CONSTANTES SOMBRAS TUAS - POESIA (73)fcw