DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Décimo sexto ensaio
O
CAOS
Quem
planta chuva, colhe tempestade.
1)OC). Embora, este ensaio seja tão somente uma ficção futurista, lembrem-se, a razão do modo como foi escrito só foi possível, porque está fundamentado na “burrice” de todos os humanos, eles nunca se preocuparam com o crescimento exponencial da humanidade. (Burrice esta, refletida na super população existente no momento no planeta! (Dez. 2008), Se quiserem podem até me chamar de Movér de Nostradamus. Não me sentirei ofendido de forma alguma. Até me sentiria honrado. O que faço é dar uma furtiva olhadela no futuro que o homem, dito inteligente, está criando nestes últimos três séculos para seus descendentes. Este ensaio é um alerta, e uma divertida previsão futurista, nada mais que isto. Embora, seja uma previsão catastrófica!
O QUE CHAMO
DE CAOS, É O CAOS DO CAOS,
E PONHA CAOS NISSO!
2)OC). Este ensaio não é nem
poderia ser uma real predição de eventos futuros. Sendo tão somente um ensaio
de um ensaio futurista. Na verdade, meus inteligentes e perspicazes leitores,
vou escrever este ensaio como treinamento para no futuro poder escrever um
ensaio futurista, prevendo e propondo uma saída e solução para esses imbróglios
que a humanidade criou para si própria. Como disse acima, podem me alcunhar de
Movér de Nostradamus! Não estou, nem aí! Estou disposto a descrever o CAOS para
o mundo, na forma de ficção! Melhor que descrevê-lo na forma de realidade. Um fato
incompreensível é o modo como um povo cavernícolas, dentro de míseros dez mil
anos saiu das cavernas e vai partir dentro de doze anos 2030, para o quarto
planeta Marte, a promessa da NASA é para de hoje, (2018), a uma dúzia de anos.
Empreitada que eu, desde há muito tempo, chamei de fiasco de Marte. Ninguém
nunca conseguiu explicar porque levamos 300 mil anos a partir de quando nos
transformamos em pensantes e falantes, para inventar a lavoura! Para inventar
essa coisa tão simples, levamos 288 mil anos, e somente 12 mil anos para
inventarmos uma máquina com condições tecnológicas avançadíssimas para nos
levar até ao quarto planeta! Alguém aí, pelo mundo afora tem uma explicação
lógica, porque tal diferença de tempo ocorreu! Não é uma maravilha que isto tenha
ocorrido? Um dos meus ensaios/ficção em fase de elaboração que levará o nome
de: (Mudança de Plano), se fundamenta, e tem por base a explicação dessa
anomalia ocorrida com a única espécie pensante e falante do terceiro planeta.
4)OC). Ora, partindo do pressuposto, ou melhor! Segundo a gnosis, esta seria a quinta humanidade, descendente dos ários, conforme o descrito no Ahau Katum! Ao que se presume! Não seria esta, a primeira, nem a última vez que uma humanidade desapareceria do planeta. A dificuldade para se acreditar que pelo planeta já passaram outras humanidades é resultado do fato de que nossas (visões e crenças), obviamente, só nos levam a imaginar e procurar uma humanidade no passado com as mesmas características físicas, comportamentos, desenvolvimentos, e as crenças da humanidade atual. A pretensa “onisciência” dos homens, é uma burrice sem fim! A paleontologia e a antropologia atuais não estão isentas disso! Simplesmente, por serem criadas e praticadas por esses homens vaidosos e em princípio de evolução! (Para essa sociedade de tolos! Não tem fóssil, não existiu!).
O
QUE SERIA O CAOS?
5)OC). O que denomino de CAOS é uma sequência de nefastos eventos climáticos resultantes da emissão de moléculas de CO2 (dióxido de carbono), CH4 (metano) e o N2O, (óxido nitroso), e mais alguns gases lançados indiscriminadamente para a atmosfera, oriundas da queima dos combustíveis fósseis e das queimadas das grandes e pequenas florestas em todo o planeta, da decomposição do plâncton marinho, e de resíduos do vulcanismo. Que, em última instância, são as causas primeiras do que chamam de efeito estufa.
QUANTO
TEMPO DURARÁ O CAOS?
COMO SERÁ NOSSO FUTURO?
6)OC). Não há como saber se o CAOS terá uma duração de 1, 5, 10, 20, 50 ou 500 anos. A lógica nos indica que o início desse período turbulento se dará quando estivermos próximos do fim do consumo das últimas reservas dos combustíveis fósseis, portanto daqui a 30 ou 50 anos. Parte do que aqui será escrito não representa nem meus princípios nem minhas crenças. Assim, este ensaio nada mais será que a resultante de uma análise da atual realidade climática planetária, provocada principalmente pela pressão demográfica numa projeção na forma de ficção para o que virá ocorrer no futuro. O motivo de minha descrença no futurismo, seria tão somente os erros praticados pelos futuristas do passado. Creio que se escreve o futurismo já na intenção de não acertar! Veja os exemplos: No seu livro de futurismo “Eu Robot” de 1950 Isaac Asimov deu vida a história de dez modelos de Robot, todos modelos antropomorfos, na robótica moderna a automatização possui pouca forma humana. Na Guerra dos Mundos, de Herbert George Wells, uma novela, depois veio o último filme já em 2005 por Steven Spielberg, os primeiros capítulos são de 1897, mesmo sendo uma ficção, o autor retratou os alienígenas como uma raça guerreira, o que, mesmo hoje não podemos refutar, ou afirmar que sejam. Mas, uma raça que possua tecnologia para vencer as distâncias colossais das estrelas, dificilmente será uma raça guerreira. Outro caso é o de George Orwell no livro 1984 ele faz a previsão futurista de nesta data existir três impérios no futuro, o Império da Oceania, o império da Eurásia e o Império da Lestásia. Ao que vemos hoje em 2020 o mundo continua como era D’antes o mesmo quartel de Abrantes. Há também o futurismo de Arthur C. Clark no livro “A Space Odyssey 2001, parece-me, tem base e fundamento no de 1948 A Sentinela da Eternidade. Nada do previsto aconteceu, mesmo se alienígenas influenciaram nossos antepassados, como deixa entrever o livro, hoje, ainda não conseguimos ir nem mesmo a Marte. Então, nossa Odisseia terá que ser vivida aqui mesmo na Terra. Estou somente salientando, que o futuro é muito difícil de se prever. Independente desse fato, eu mesmo escrevi um roteiro cinematográfico onde preconizo que uma sociedade alienígena foi a responsável pelo desenvolvimento científico da sociedade humana. A esse roteiro dei o nome de (Mudança de Plano), ele está postado nesse blog.
O GOVERNO MUNDIAL
7)OC). Durante o CAOS, sucumbirão todas as organizações criadas pela sociedade humana, empresas industriais e de serviços, inclusive os chamados de “GOVERNOS”, nenhuma nação ficará de pé como nação organizada. Do que restar de todas elas, será instituído um Governo Mundial, com regras duríssimas, para conseguir controlar o CAOS social daí advindo. Eis algumas dessas regras: todos os povos terão uma única língua; o planeta terá uma única moeda; serão extintas todas as bolsas de valores; o capitalismo será extinto para sempre da face do planeta; o crescimento das empresas será limitado e controlado pelo Estado, ou não haverá estabilidade na economia; não haverá recalcitrantes; a população será submetida e otimizada à metralha; grandes computadores controlarão o planeta e sua economia, que será um misto de todas as experiências econômicas que a civilização que passou inventou. O CAOS assim o exigirá. Após o CAOS, a lembrança do CAOS estará para sempre presente na memória da humanidade, por isso todos se submeterão às novas regras. Todos erraram e sabem que erraram, portanto o novo governo não será imposto pela força, mas, pacificamente e com o consentimento de todos, depois do CAOS não será exercida nenhuma influência do clube Bilderberg nem dos Iluminattis nem da Comissão Trilateral, tampouco pelo Clube de Roma (há uma grande probabilidade de que nenhum dos participantes destas sociedades de “pressupostos mandões do mundo” estejam vivos após o CAOS, e isto é uma simples constatação estatística).
8)OC). O Governo Mundial será
imposto pela derrocada de todas as nações do planeta, o Governo Mundial será
uma tentativa de salvar o que restar das nações e dos povos esfacelados pela
fúria da natureza. Nem os mais pessimistas dos futuristas pessimistas seriam
capazes de retratar os acontecimentos futuros. Não haverá tecnologia capaz de
frear a natureza em pleno descontrole; dez anos de fúria do clima planetário
reduzirá a nada; o que a natureza criou pacientemente nestes últimos dez
milhões de anos. Aqui está incluso as épocas do holoceno, o pleistoceno e todo
o plioceno, época do surgimento do homo habilis, e tudo que a civilização
humana construiu nestes últimos dez mil anos de desenvolvimento, se é que a
podemos chamar de civilização! Tudo será destruído, só restarão escombros e
nada mais. Todos os sistemas de transportes serão irremediavelmente danificados
em suas estruturas básicas, principalmente pelo não uso por décadas. Assim
veremos as estradas em todo o mundo, serem destruídas, os aeroportos ficarem
paralisados e a grande maioria deles se tornarem imprestáveis ou destruídos
pela fúria da natureza. As aeronaves de todos os portes, dentro e fora dos
hangares, virarão um monte de lixo; todos os portos ao redor do mundo serão
seriamente danificados, cem por cento dos navios estarão nos fundos dos mares
ou em cima dos cais. Restarão no planeta muito menos de cem milhões de seres, e
todos em condições lastimáveis. Nenhuma nação sairá incólume, todas as máquinas
governamentais paralisarão por falta absoluta de pessoal qualificado e de meios
(material humano e dinheiro) para funcionar, não subsistindo como organismos
administrativos. Assim todos os governos deixarão de existir, todos os povos
serão atingidos. Os sobreviventes não entenderão por que sobreviveram. Passarão
décadas até que se organize um governo provisório. Numa assembleia geral do
pouco que restar dos governos de todo o planeta, será instituído unanimemente,
como melhor solução, um Governo Mundial. A net será quase totalmente destruída
e, várias décadas após o CAOS, será reconstituída; dois séculos serão necessários
para se reorganizar a humanidade nos moldes atuais. Não haverá espaço para a
religião, que, por sinal, será proibida para todo o sempre. Toda essa
destruição será fruto da insensatez, da ganância, do orgulho e da falta de
senso de uma humanidade falsamente religiosa. Todos os néscios, loucos e
idiotas, chamados de ambientalistas, não perceberam que o CAOS seria provocado
pela ação danosa da explosão demográfica e de nada mais! Futurólogos,
cientistas e homens de boa vontade, todos advertiram e gritaram! Só os céticos
não moveram uma palha para mostrar às suas empresas poluidoras o erro em que
estavam incorrendo! A queima descontrolada dos combustíveis fósseis nos
aniquilará, mas ninguém deixará seu veículo na garagem, inconsequentemente
ninguém deixou de consumir! Nos dias de hoje já possuímos mais de 1,2 bilhão de
veículos automotores.
9)OC). Da maior
indústria do planeta, (a automotiva), restarão como testemunho da insanidade
humana, sete ou oito bilhões de carcaças de veículos automotores paralisados
por absoluta falta de combustível. Se ainda restasse um litro de combustível, a
insensatez humana ainda tentaria rodar com alguma destas velhas carcaças!!!...
Daí advém a necessidade de um controle tão brutal do que restar da humanidade!
Os sistemas de captação da energia solar, com o advento de caos serão
abandonados e destruídos por falta de governos organizados. Os homens por não
possuírem a índole de obedecer, nada mais restará fazer, a não ser tentar
submetê-los a um rígido controle, o grande problema será a falta de
alimentos, o que restar do Estado, se verá obrigado a abandoná-los á própria
sorte. A nova humanidade que surgir após o Caos, será uma sociedade de seres
obedientes, a seleção será brutal e necessária. Aos poucos se criará uma
sociedade factível de conviver de forma pacífica com o novo meio ambiente
restabelecido. Estabelecer-se-á uma dura maneira de estabilizar o crescimento
demográfico, inimigo maior da perpetuação da espécie. A espécie humana aí então
poderá ser chamada de espécie do “Homo Sapiens Sapiens”, pois, aprendeu a ferro
e a fogo a saborear a sabedoria.
10)OC). Nunca entendi por que denominaram a espécie mais selvagem do planeta de “Homo Sapiens Sapiens”. Os meios pelos quais a estabilidade do crescimento será conseguida serão cruéis. Aos poucos, com o desenvolvimento da uma nova genética, humanizar-se-ão os métodos para se conseguir uma duradoura estabilidade demográfica, após a grande “derrocada” tratada no ensaio XV. Decorridos dois séculos do início do Governo Mundial, já estarão extintas todas as línguas antigas, todo conhecimento adquirido pelos antigos povos será guardado nos bancos de dados para possíveis futuras consultas. Suas bibliotecas serão transcritas para a nova língua universal e os velhos escritos serão destruídos. Nada do conhecimento antigo será perdido, mas será proibida de forma radical a criação de novas línguas; uma nova ciência genética cuidará de desenvolver seres com a capacidade de ler a mente humana. Assim ficarão como coisa do passado os sete pecados capitais, como a gula, a avareza, a inveja, a ira, a soberba, a luxúria e a preguiça, os filhos destes pecados, como a mentira, o engano, a usura e o egoísmo e os maus pensamentos, desaparecerão, pois, como todos leem as mentes de todos, não haverá como enganar ninguém.
A
INSENSATEZ
11)OC). Os homens sensatos da
civilização anterior ao caos, gritaram por décadas, seus gritos, diziam que a
humanidade não poderia crescer indefinidamente e desordenadamente, mas a praga
das “religiões” que os governos utilizavam como freio dos instintos bestiais
dos homens ditos “sapiens” impedia que se controlasse tal crescimento. Nessa
nova sociedade, quando alguns grupos tentarem criar “religiões”, eles serão
simplesmente condenados a deixar o planeta. Ninguém se arriscará a uma nova
burrice.
QUANDO
TODOS FORMOS TELEPATAS,
12)OC). (Num futuro mais distante,
seremos telepatas, difícil predizer quando). Como todos lerão os pensamentos de
todos, será extremamente difícil, reviver tal burrice, será impossível, criar
novamente tal estultícia. A humanidade poderá e deverá tomar conhecimento que o
universo, em forma de energia é inteligente, isto a ciência no futuro
reconhecerá, hoje, a ciência ainda não reconhece isto, mas, parte dos
cientistas o reconhece e de forma eufemística o chama de: holismo e “sistemismo”,
e reconhecendo que a mente humana interfere nos experimentos da física
quântica, daí, para se crer num Deus Cósmico é um pulo. Deus este que seria
impessoal, invisível, inalcançável, incognoscível e eterno. Sendo o criador do
próprio Cosmos e da vida dentro do Cosmos. Não sendo ele um Deus imanente
espinozano, não sendo ele o Cosmos, pois sendo o seu criador, seria
transcendente ao próprio Cosmos. Consequentemente um Deus numa escala tão alta,
e que portanto, não interfere na vida dos seres que ele mesmo criou numa escala
tão pequena como parte do Universo. Universo este, em que ele não interfere
também... Não é tão difícil entender isto.
A
DURAÇÃO DOS DIAS DE FERRO
13)OC). Este regime aparentemente impiedoso durará pelo tempo necessário, até a completa recuperação da natureza. Serão necessários imensos esforços para que a nova sociedade recupere seu parque tecnológico, para poder, com total segurança, se desfazer da herança maldita de 50 mil artefatos nucleares. Durante trezentos anos, a nova humanidade utilizará principalmente a energia renovável da biomassa, das fontes de energias hídricas e eólicas, pois o pouco que restar dos antigos campos dos combustíveis fósseis serão lacrados para sempre. Cinco séculos após o CAOS, o Governo Mundial instituirá, depois da completa recuperação da fauna e da flora terrestre e marinha, um projeto para “Ser” seguido com todo o rigor que se chamará plano Bilhão. Dentro de mais um século, a humanidade terá permissão para atingir o patamar de um bilhão de seres, com o conhecimento científico recuperado e ampliado, a tecnologia do uso do hidrogênio plenamente dominada e abandonado paulatinamente o uso da energia atômica, das hidrelétricas, da energia eólica, da energia geotérmica e, principalmente, da energia oriunda da biomassa.
AS TAXAS INFAMES
14)OC). Neste ínterim o Governo
Mundial se verá forçado a impor regras e taxas insanas, que atanazarão a vida
de todos, com as formas mais esdrúxulas que pudermos imaginar! Haverá a taxa da
existência, e, assim, pagaremos por existir. Cobrar-nos-ão taxas para podermos
sorrir, para podermos chorar por nossos amargores, e só respiraremos se
pagarmos uma taxa diária de ar. Assim, usaremos obrigatoriamente detectores de
oxigenação do nosso sangue para que possam avaliar a quantidade de oxigênio que
respiramos, e, inapelavelmente, nos cobrarão por isso. Se amanhecermos com
nossa conta bancária zerada, aí então ficaremos sem respirar até que a conta
seja suprida (não sei como ficaremos sem respirar, possivelmente teremos
reservas técnicas” para as emergências). Ao abrirmos nossas janelas, chips
implantados em nosso organismo começarão a contar as horas e a quantidade de
lux que recebermos direta ou indiretamente do sol durante o dia, e, ao fim do
mês, será descontado, de nossos créditos bancários, o custo das horas de luz em
que fomos iluminados pelo astro rei. Não sei se nosso peso corporal será
considerado somente como o peso do nosso organismo, ou se levarão em conta
também o peso de uma infinidade de chips que implantarão em nós desde a
maternidade. Ao anoitecer, os mesmos chips que contam a luz do dia contarão as
horas em que desfrutarmos da escuridão da noite, e até isto nos será cobrado.
Nossos olhos terão instalados no seu interior chips que registram o tempo em
que estivermos vendo as paisagens que nos cercam, e cada paisagem terá seu
custo: um muro, alguns centavos; uma serrania, uns reais; uma cachoeira
deslumbrante, muitos reais; uma floresta de ipês floridos... é bom não olhar
por muito tempo! E assim por diante. Raramente levantaremos nossos olhos à noite
para olhar as estrelas, pois os chips que registram o tempo que olhamos as
paisagens registrarão o tempo que olhamos as noites estreladas, e assim
pagaremos por isso. E mais nossas contas diminuem. Olhar para a lua cheia por
algumas horas fará com que os nossos créditos cheguem a 0 (zero). Um olhar para
a Lua Nova terá um custo menor, os quartos crescentes e minguantes custarão
menos, assim ficaremos menos tentados a gastar nossos créditos olhando a lua
cheia! Satélites nos monitorarão por 24 horas. Ao sair de nossas casas,
estaremos pagando a vil taxa de locomoção, pois andar consome mais oxigênio.
Para podermos reclamar, teremos que pagar alguns créditos por ocupar e dar
trabalho aos órgãos governamentais. Ao morrermos, teremos que pagar a mais alta
de todas as taxas, que é a taxa por parar de pagar taxas.
15)OC). Muitos julgarão
extremamente pessimistas e exageradas estas predições, no entanto é possível
que elas não representem nem um décimo do que está por vir! Portanto, não
restarão nem cem milhões de sobreviventes, e tão cedo não terão meios de
implantar um governo mundial, tampouco as taxas aqui preditas. Estes dez
milhões restantes serão de campesinos com alta capacidade de adaptação e de
sobrevivência por longos períodos em meio a um ambiente inóspito, com
baixíssima cultura científica, pois, dos citadinos tecnológicos, sobrarão muito
poucos, a maioria sucumbirá à fome, às intempéries e à rudeza do meio ambiente.
Passadas várias décadas, quando a nova humanidade começar a se multiplicar como
ratos, homens sensatos talvez nem criem o Governo Mundial. Simplesmente, todos
os governos reinstalados implantarão as medidas aqui previstas.
16)OC). No lugar do termo “imposto”, utilizei “taxa”, por ser mais palatável, menos ofensivo, pois todos pagam taxas aos bancos e poucos reclamam. Isto se deve a uma razão semiológica ou semântica! Poucos reclamam das taxas. Para um planeta onde mora “seres” inteligentes, mas, inconsequentes, onde campeia a insensatez, qualquer previsão futurista é permissível!!!... Lembrem-se que esta é tão somente uma ficção futurista, se quiserem (já disse), podem até me chamar de Movér de Nostradamus. Não me sentirei ofendido de forma alguma, lembrem-se que o (molde do tema), em que foi escrito este ensaio, só foi possível devido a burrice dos ambientalistas, que nunca se preocuparam com o crescimento demográfico exponencial da humanidade.
Edimilson Santos Silva Movér
Vitória da Conquista, 25 de dezembro de
2008
moversol@yahoo.com.br
O CAOS - Décimo sexto ENSAIO da Obra 21 (18)