DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Subsérie: Elucubrações metafísicas, pois, só com estas ferramentas poderemos observar os dois maiores mistérios do Cosmos. Já que a cosmologia de vê diante destes dois mistérios, e os considera irrelevantes. Portanto este ensaio, é pura metafísica, do princípio ao fim.
Décimo sétimo ensaio da Obra 21
OS DOIS MAIORES MISTÉRIOS DO
UNIVERSO
(MAIORES, E SOBRETUDO, INSOLÚVEIS)
O que há dentro dos quarks?
Qual o tamanho do universo?
1)ODMMDU).
Perguntaram a um grande sábio, por que no sistema solar somente o planeta
Terra tem condições de abrigar a vida. O sábio respondeu que, primeiro, foi
por questões físicas e, segundo, porque quem fez o Sistema Solar sabia de
antemão, que a vida apareceria no Planeta Terra ao chegar próximo ao ápice do
desenvolvimento da flora e da fauna, então, a vida produziria o “homem” e
este seria extremamente guerreiro, por isso, de propósito, o fez isolado de
outras espécies semelhantes à sua, assim, ele teria que guerrear somente
consigo mesmo. Gaia foi feita filha única. E é isso que a espécie cognominada,
de “homo sapiens” tem feito! Guerrear e guerrear! Nos últimos 12 mil anos,
desde que plantou o primeiro pé de cebola, o que fez foi somente guerrear...
Tanto é, que Lucy deve ter sido mais uma das vítimas da guerra, já que não
encontraram todo o seu esqueleto. Uma granada de mão deve ter destruído a
parte desaparecida! COM DOIS
MISTÉRIOS 2)ODMMDU). Claro que, quanto a Lucy, o sábio
estava brincando conosco. Vamos então aos mistérios: Dois eternos mistérios
estarão presentes para sempre diante da física dos homens, e eles estão nos
dois extremos do Universo, no princípio e no fim. Trataremos aqui do
primeiro, adiante trataremos do segundo. 3)ODMMDU). De
maneira bem simples, o primeiro pode ser buscado assim: o que há dentro dos
quarks? Nunca haverá resposta para esta pergunta. Em
1964, Murray Gell-Mann propôs o modelo dos quarks para os “hádrons” e
férmions, mudando o conceito da estrutura íntima do átomo. Hoje se admite que
existam seis quarks, subdivididos em três grupos, cada um com dois quarks. Os
quarks possuem algumas propriedades não usuais, como as cargas elétricas
fracionárias e o fato de que “um quark nunca foi isolado, e nunca o será! A
ideia de que a parte mínima da matéria é o átomo foi proposta ainda no século
V a.C. pelo filósofo Leucipo e seu discípulo Demócrito, e perdurou até o
início do século XX. Quando foi estabelecido o modelo atual com um núcleo
contento os prótons e nêutrons[ess1] , e este
núcleo circundado pelos elétrons. Mas, um brilhante cientista de nome Murray
Gell-Mann (1929-), que por isso, ganharia o Prêmio Nobel de 1969, sugeriu
outra hipótese: as partículas de que são feitos os núcleions (prótons e
nêutrons), poderiam serem subdivididas em partes ainda menores, chamadas, por
ele, de quarks. Atualmente sabe-se que existem seis tipos de quarks. Desse
total, apenas dois entram na formação dos núcleions, chamados nêutrons,
prótons e pentaquark, também, de férmions ou hádrons, que são as partículas
sujeitas à interação forte, que são os componentes do núcleo dos átomos e,
por sua vez, os responsáveis pela existência da matéria no Universo. Os
demais quarks existiram apenas nos primeiros momentos da criação das
partículas do Universo, que os físicos chamam de primeira
recombinação. Estes outros quatro quarks, só podem ser recriados
dentro dos aceleradores de partículas. Os aceleradores são longas pistas
circulares onde os físicos lançam pedaços minúsculos de matéria (partículas)
umas contra as outras. Impulsionadas por um fortíssimo campo eletromagnético,
criado por potentes eletroímãs, as partículas viajam a uma velocidade próxima
à da luz, que é igual a 299.792,4586 km/s.
Ao se chocarem, elas se despedaçam em ínfimos pedaços de energia que duram
frações mínimas de segundo, e suas trajetórias são gravadas em placas
especiais para serem posteriormente interpretadas e analisadas pelos físicos.
Em 1994, uma equipe internacional do Laboratório Fermilab, nos Estados Unidos
da América, confirmou a existência da mais pesada das subpartículas
fundamentais da matéria, o quark top (topo). O top, já fora detectado no ano
anterior, por outro grupo de pesquisadores, no mesmo laboratório. Com a
confirmação, os físicos completaram a lista de subpartículas que compõem toda
a matéria existente na natureza. Eis os seis quarks: Up (para cima) e
o down (para baixo) – são os mais leves dos quarks. Cada próton
possui dois up e um down em seu interior. Cada nêutron, dois down (para
baixo) e um up (para cima). Assim cada próton tem um down e
cada nêutron um up. Já o de nome charm (charme), possui maior carga que
o up e o down, só aparecendo em aceleradores de partículas por um milionésimo
de milionésimo de segundo. O strange (estranho) é o par do charm, é
também pesado demais para se manter livre e inteiro na natureza. Só existiu
nos primeiros momentos da criação do Universo. O top (topo), o mais
pesado dos quarks, tem massa igual à de um átomo de ouro. Nos aceleradores,
sobrevive por apenas 0,000.000.000.000.000.000.001 de segundo. O
quark bottom (fundo), também é pesado demais para existir livre. Nos
aceleradores, dura apenas um milionésimo de milionésimo de segundo. Assim
nunca saberemos o que há no interior das partículas de que se compõe o nosso
Universo material, pelo simples fato de que estas, como as partículas mais
elementares não se deixam isolar, por isso é impossível conhecê-las. Aqui não
trato de uma das muitas propriedades dos quarks a que os físicos chamam de
“sabores”. Que são representados pelas letras iniciais de seus nomes:
u,d,s,c,b,t,-. 4)ODMMDU). Qual o tamanho do nosso Universo? A ciência cosmológica não tinha como tentar responder a esta pergunta, até a pouco tempo, pois somente parte do Universo é visível. Segundo estudos feitos pela NASA, com suporte em análise de imagens dos corpos localizados no “espaço profundo”, feita pelo telescópio orbital Hubble, o raio do nosso Universo teria, em primeira mão, 12,5 bilhões de anos-luz, posteriormente corrigidos para 13,7 bilhões, portanto o Universo visível possuiria um diâmetro de 27,4 bilhões de anos-luz. Lembrar que o centro desse universo observável por lógica e convenção é o centro de nosso sistema planetário. Além desse limite, nada podemos saber. No meu livro Os três insights, no capítulo nº 08, datado de 20/09/1999, por não concordar com os números que resultaram de raciocínios ilógicos dos cientistas da época, e de dados, inadequados ao que se propunham, elaborei meus próprios cálculos fundamentados no número do raio de 12,5 bilhões de anos-luz da NASA, para um universo visível, chegando a um modesto diâmetro de 55 bilhões de anos-luz. recentemente 2018, descobriu-se que a distância da radiação de fundo em micro ondas está a uma distância de 45,660.000.000 Ga (quarenta e cinco bilhões e seiscentos e sessenta milhões) que seria o novo raio do universo visível, assim, o diâmetro desse nosso universo tido como insondável, seria de 91,320 bilhões de anos luz. O certo, é que aos poucos, o homem vai conseguindo sondá-lo. No entanto, existe o questionamento contido no marcador 11)ODMMDU). (Ler o capítulo 08 de “Os três
insights”. Melhor, vou transcrever parte do capítulo que trata dessas
elucubrações, intitulado 5)ODMMDU). “Vejamos uma
conceituação com simples lógica, considerando os primeiros valores ou dados
fornecidos pelo Telescópio Espacial Hubble. Na direção da borda do
Universo, foram encontrados 12,5 bilhões de anos-luz de distância, e não 15
ou 17, como se queria antes. Como a idade do Sistema Solar é de 4,6 bilhões
de anos e, quando começou a sua formação, já tinham se passado 7,9 bilhões de
anos a contar do Big Bang (observe que não estou transformando 7.9 e 4.6, que
são referenciais de tempo em referenciais de espaço, o que estou admitindo
coincidentemente é que as nossas coordenadas espaciais iniciais, já estavam
afastadas 7,9 bilhões de anos-luz da origem do Universo – estamos tratando
aqui do Universo dos cosmólogos –, o que equivale a dizer que a distância
real do foco emissor, que há 12,5 bilhões de anos nos enviou o pacote de fótons,
admitindo-se que nestes 12,5 bilhões de anos ele continuou se acelerando e já
alcançou a velocidade média de 60% da velocidade da luz. A distância desta
borda que coincida com o vetor de nosso SC, portanto até ao centro do
Universo, que é considerado como a origem do nosso SC., no momento da chegada
do pacote de fótons, será de 12,5 + 7,5 = 20,0 bilhões de anos-luz; até o
ponto onde ocorreu o Big-Bang, teremos um raio de 20,0 bilhões de anos-luz,
para o Universo dos cosmólogos) deduz-se, disto tudo, que um corpo emissor de
luz nos enviou uma mensagem luminosa quando ainda não existíamos como Sistema
Solar, pois só viemos a aparecer 7,9 bilhões de anos
decorridos da dita emissão, sendo 12,5 bilhões de anos decorridos
da emissão menos 4,6 bilhões de anos, que é a idade do Sistema Solar.
Lembre-se que isto é tão somente uma proposição metafísica e nada mais. Com
esta simples análise metafísica, sentimo-nos autorizados a tomar como
diâmetro do Universo dos cosmólogos um valor de 40 bilhões de anos-luz, embora
os cosmólogos considerem o seu Universo com um diâmetro de 25 bilhões de
anos-luz. A nossa dedução, baseada na lógica, nos leva a
raciocinar que um diâmetro de 40 bilhões de anos-luz num Universo esférico
gera um volume tão descomunal que bastam poucas partículas por cada km3 para
a massa do Universo ultrapassar a massa crítica definida pela equação
elaborada por Albert Einstein, para que seja possível a contração do
Universo, onde a massa total encontrada terá que ser superior à massa
crítica, para que o Universo seja fechado e finito. Observem, por favor que
estes dados cosmogônicos acima, são de 2008 8)ODMMDU). A distância da
radiação de fundo em micro-ondas, foi novamente recalculada, em 2016, e o
novo diâmetro, não do universo mas, da radiação de fundo passou para 91,32
bilhões de anos luz. Fonte: Site do SPBC. http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe |
9)ODMMDU). Mas o incrível é que não concordando com o raciocínio dos cientistas da NASA eu tive a coragem de recalcular em 20/08/99 o tamanho do universo, chegando a um valor de 55 bilhões de anos luz para o seu diâmetro, naturalmente diâmetro do universo visível, na época só era conhecido o número de 12,5 bilhões de anos luz para o seu raio. Se considerasse o número de 13,7 bilhões, minha correção melhoraria bastante. Também na época eu desconhecia o novo conceito proposto pelo pessoal da universidade do Estado de Montana para o espaço, hoje alterado, que a luz percorreu nos primórdios. Ver o 8º capítulo do meu livro “OS TRÊS INSIGHTS”. Os “insights” que os radioastrônomos da universidade de Montana tiveram! Foi de que eles trabalhavam com uma luz chegando aqui, e não com uma luz saindo de lá. Portanto seu “redshift” nos dizia seu porcentual ou valor de alteração dentro do espectro, mas, não a distância percorrida por estes fótons... Ora! Se estes novos conceitos sobre o “redshift” da luz oriunda do espaço profundo prevalecerem! O que dizer dos conceitos da análise da luz das plêiades!!!... Com certeza ter-se-á que adotar um novo fator de correção. Não é necessário ser sábio para ver que o número de 13,7 bilhões de anos luz da NASA não represente o raio real e atual do universo visível e observável. Qualquer estudante de astrofísica ao analisar este número, se for um estudante esperto levará em consideração o fato de que o universo está em expansão, e, sobretudo em altíssima aceleração. Ora! O “redshift” é completamente independente da expansão do universo... Pois, a física nos diz que a velocidade de “c” é constante. Coisa que a NASA não levou em consideração... Em astronomia, a palavra “redshift” pode ser traduzida como “alteração vermelha”, ou “desvio para o vermelho”. Isto com relação à luz que passa pelo espectrômetro. Estou chegando aos detalhes! Porque meus leitores não tem obrigação de terem conhecimentos astronômicos. Garanto que não é um trocadilho! 10)ODMMDU). A luz quando
chega até nós, tem o seu “redshift” desviado (vixe, um pleonasmo cósmico!).
Como disse, desviado para uma taxa do lado do infra vermelho equivalente a
13,81 bilhões de anos luz, no entanto, quando se computa a taxa de expansão
em aceleração desde sua emissão, o objeto que a emitiu, (a luz), e o objeto
que que a recebeu, nossos espectrômetros, já estão afastados 78 bilhões de
anos luz. Deu para entender o babado, meu caro Watson? Uma maneira simples
para perceber a consistência deste raciocínio é mentalizarmos uma expansão
invertida! Ao considerarmos que o SC do objeto emissor e nosso SC (sistema
coordenado) seja estático o que acontecerá? Ora! O “redshift” nos dirá que
nossa distância é de 13,81 bilhões de anos luz, menos 4,6 bilhões de anos luz
que é a idade de nosso SC até o Big-Bang, mas, temos que levar em conta que o
objeto emissor está na borda visível do universo, porém, em expansão
acelerada. Portanto, essa luz foi emitida a 13,81 bilhões de anos no passado,
podemos assim, deduzir que estas leituras do espectrômetro não nos estão
dizendo “estamos a esta distância do objeto”. Foi aí que o Dr. Neil Cornish e
sua equipe propôs que o raio do universo seria de 78 bilhões de anos luz, ou
ele estava se referindo as novas informações sobre a radiação de fundo?
Existe uma grande barafunda nos dados na ciência cosmológica, causada pelo
imenso número de dados fornecidos pela moderna radioastronomia, e ainda não
completamente e corretamente interpretados, coisa natural nessas novas e
importantes tecnologias surgidas. Informações recentes nos dizem que a
radiação de fundo está a 46 bilhões de anos luz de nosso SC. Estas duas
informações são incoerentes. Elas estabelecem limites diferentes para o
limite do universo visível e observável. Por outro lado, temos informação de
que: A radiação do fundo do espaço
que se mede hoje é oriunda de uma superfície esférica, chamada superfície de
última difusão, que representa a coleção de pontos no espaço (a cerca de 46
bilhões de anos luz da Terra). Disso podemos
confundir, por analogia que: nossa distância para o Big-Bang seja de 4,6
bilhões de anos luz, mas sim, que é a idade do sistema solar, e de que esta
distância seja muito maior. As medições do: Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP), condizem com
as do Far-Infrared. Absolute Spectrophotometer (FIRAS), um
instrumento do satélite COsmic Background Explorer (COBE) da NASA. 11)ODMMDU). Como sempre,
sempre atualizo os ensaios, o que algumas vezes geram algumas incoerências e
inconsistências. Ponderemos! Se o universo já teve início se expandindo, em
torno do ponto onde esteve localizada a singularidade, existe uma imensa esfera
vazia! da qual, desconhecemos atualmente o raio, portando, não podemos
estabelecer nenhuma medida para o diâmetro do universo, sendo considerada sua
origem, no foco da singularidade. Salvo, se antes estabelecermos o raio dessa
imensa esfera vazia. esta esfera pode ter um raio de
"n" bilhões de anos luz! E daí!
Vitória da Conquista, Bahia, 28 de dezembro de
2008. Revisado em dezembro de 2020 moversol@yahoo.com.br |
DOIS MISTÉRIOS DO UNIVERSO - Décimo sétimo ENSAIO da Obra 21 (19)