01 Vigésimo
Primeiro Ensaio
A REALIDADE E A
MEMÓRIA
Segundo a concepção
holística,
o que percebemos
como “realidade”!
Com certeza, não é
a realidade
da “realidade” última e verdadeira!
A “REALIDADE”.
1* Não prometo nem
me proponho a elucidar neste último ensaio da Obra 21, dois enigmas tão
complexos quanto a “Realidade” e a “Memória”. O que faço é arranhar levemente
suas superfícies, pois são os enigmas mais obscuros e complexos até hoje
apresentados à nossa inteligência. E mesmo porque, esta conclusão pode e deve
ser debitada à ciência no futuro, e não a mim como um ensaísta de hoje. Tanto
que! Para abordar o assunto “Realidade” e, por ser completamente impossível a
ciência atual levá-lo ao laboratório e dissecá-lo com minudência, sou obrigado
a me contentar com meus próprios raciocínios, fruto de meus estudos heurísticos
e metafísicos! Portanto, abordo este assunto de forma pessoal e heurística.
Sobre estes dois tema: Memória e realidade! Levo assim, ao leitor somente o que
é proposto pela episteme humana para os dois assuntos.
2* Quanto ao tema
“Memória”, ao discorrer sobre o mesmo, valho-lhe de um artigo escrito pelo
administrador da rede Psi Dr. Adalberto
Tripicchio, e isto, por estarmos (eu e o Tripicchio) completamente de acordo
quanto à teoria do Rupert Sheldrake.
3* Não julgo ser a
entidade chamada de “Realidade” um assunto para ser tratado adequadamente pela
ciência oficial de hoje, por esta ser em sua essência, um organismo
relativamente novo, e ainda completamente mecanicista, atomista e materialista.
Pelo menos este é o seu atual estado de desenvolvimento. Um estudo sobre a
“Realidade” seria mais compreensível se tratado de forma filosófica, metafísica
ou mesmo sob um enfoque esotérico. O tema é deveras complexo e interessante.
4* Entre os séculos
(VIII e VI AEC), os filósofos pré-socráticos já tentavam elucidar esta nossa
antiquíssima companheira, chamada “Realidade”. Na atualidade, a abordagem
científica, em vez de trazer novas luzes, nos traz são limites mais próximos da
imensa escuridão que cerca o tema “Realidade” e, quanto mais a analisamos, mais
nos afastamos dela, não é possível levar a “Realidade” ao reducionismo
cartesiano; o “todo” não é factível de tal fracionamento. Ao levarmos a
“Realidade” a uma análise mais profunda, só conseguimos estudá-la de forma
unilateral, pois, cada “Ser” a analisa como sua própria “Realidade”. O mesmo
ocorre com as várias formas científicas com que podemos analisá-la. Se
utilizarmos as ferramentas da física quântica, teremos uma visão quântica; se com
as ferramentas da psicologia, esta será uma visão imanente ao “Ser”, portanto,
uma visão ontológica; assim, teremos uma visão psicológica, o que nos retorna à
mesma visão newtoniana do cotidiano. Isto torna uma abordagem sob a física de
Newton completamente desnecessária, pois nós fomos moldados no contexto dessa
física. Só compreendemos o nosso existir dentro da “Realidade” do mundo
newtoniano. Se a analisarmos com o aparato do holismo ou da visão sistêmica de
Bertalanffy (Ludwig Von Bertalanffy), 1901-1972, biólogo alemão, que em 1937
completou e expôs a teoria geral dos sistemas), então, obteremos uma
“Realidade” sistêmica/holística, o que nos oferecerá (creio eu), uma visão de
uma “Realidade” mais integrada ao universo.
5* Creio que a
nossa “Realidade” do cotidiano seja uma “Realidade” com características para
serem analisadas somente à luz da física newtoniana, o que por si mesmo é um
paradoxo! Como um ente de infinitas facetas se revelaria a uma ciência de uma
única face dupla, sendo esta face dupla a matéria e o seu consequente
movimento? O problema é que a análise da “Realidade” feita com as ferramentas
da física de Newton, (como disse acima), torna-se desnecessária, pois, isto nós
o fazemos a todo instante, pois somos parte inalienável dela! Creio que são
justamente as leis físicas do mundo newtoniano que distorcem nossa visão e
entendimento da real “Realidade”! Este raciocínio se fundamenta no fato de que
nossos organismos (inclusive nossos cinco sentidos) foram formados num ambiente
em que a física de Newton, que é a física natural do universo em que vivemos.
Existem ambientes no universo que quase não permitem o movimento. Nesses
ambientes, a física newtoniana ainda seria válida? Num ambiente muito adverso,
creio que não! Por exemplo: na superfície de uma estrela como “Arcturus”, não
sendo uma das maiores que conhecemos, (35 milhões de km de diâmetro), em que a
temperatura de sua superfície está em torno de (4290 K ou 4016 C) onde sua
gravidade é tão grande que sua superfície chega a ser lisa e uniforme. Ali, a
realidade não seria nossa “Realidade”. Mesmo aqui no ambiente físico terráqueo
newtoniano, com gravidade de (9,8 m/s2 ), existe outras variadas
formas de “Realidade”. Procuremos outras visões de “Realidade” e as
encontraremos aqui mesmo em nosso mundo.
6* De todas as
visões da “Realidade”, a visão religiosa ocidental é a mais atomista,
mecanicista, dura e distorcida de todas! As religiões ocidentais, talvez por
tradição, não podem crer e muito menos oferecer uma visão sistêmica da
“Realidade”, sob pena de verem seus templos às moscas, pois as religiões
ocidentais, filhas do “moiseísmo” hebreu, e este, filho das antigas tradições e
crenças dos povos sumerianos, ao adotarem uma visão diferente da “Realidade” do
cotidiano, elas se esboroam. A única exceção encontra-se na doutrina espírita,
cujo principal conceito se fundamenta no imaterial, onde o plano material é
tratado como irrelevante, o contrário ocorre com os outros ramos da fé
ocidental. Lembremo-nos do que ocorreu quando Galileu iniciou a montagem de uma
nova “Realidade” para o sistema do mundo! A religião ocidental será a última
organização a aceitar um novo conceito de “Realidade”, se algum dia for
descoberto e aceito, principalmente, como esta, está sendo proposta.
7* Na atualidade,
um ramo da ciência – a Biologia –, desde o princípio da década de 1980, vem
propondo uma nova “visão de mundo”. À medida que avançarem os estudos sobre a
ressonância mórfica, e esta for demonstrada de forma cabal e aceita pelo mundo
científico, aí então as religiões ocidentais (à exceção da doutrina espírita)
se verão de frente com um imenso sapo para engolir. Vejamos como é tratada a
“Realidade” pelos diversos ramos do conhecimento humano, ou episteme.
8* Neste ensaio
(como disse no princípio), não tenho a intenção de solucionar, nem posso
solucionar tal mistério, mas, somente apresentar algumas novas maneiras de
abordagem, ou de como é vista a “Realidade” pelo “sapiens”.
9* Com a proposta
de “A Matrix”, largamente difundida com o lançamento do filme do mesmo nome,
confundiu-se ainda mais o entendimento do homem comum sobre a diferença entre
realidade e irrealidade, e mesmo sobre a diferença que permeia o “ser” material
e o “Ser” imaterial. Nossa mente no cotidiano nos põe de frente com o que
chamamos de “Realidade”; esta capacidade de ver a “Realidade” é inerente à
consciência humana, entretanto, em razão do ambiente físico em que fomos
moldados, nós não percebemos a “Realidade” física como ela realmente o é. A
visão que temos da “Realidade” física não é real. O que vemos não é realmente a
“Realidade”; nós, de maneira simples, vemos a “Realidade” assim como nossa
visão interpreta o mundo que nos cerca. Esta visão de mundo, a temos e a vemos
com uma contínua uniformidade; no entanto, não é real o que vemos e interpretamos
como “Realidade”. Eis aqui um imbróglio que poucos percebem! Este imbróglio na
realidade é um problema de anotação!!!... Vejamos! Todo “Ser” senciente no
planeta, (tomando o planeta como um todo), isto, holisticamente falando, sendo
ele, considerado como: (o mundo da “vitae”), uma colônia de “seres”, ou um
imenso organismo vivo! E não o contrário, portanto, não nele, o mundo físico
planetário, mas, nesta colônia de “seres”. Todos estes “seres” que são na
realidade a “vitae”! E o mundo, que seria o cenário, e que não pode existir sem
a vida para testemunhá-lo e que o anota, e o mundo da “vitae”, que seria os
espectadores, falantes e não falantes, e nada mais! Neste, os “seres” percebem
e vivenciam seu existir como composto das mesmas coisas do dia a dia. Dia após
dia, acorda, vê o amanhecer, se alimenta, excreta, se alimenta, vê o
entardecer, se alimenta, excreta, dorme e acorda pela manhã para recomeçar a
eterna rotina do viver. Não importa quem seja, ou que posição ocupe na “vitae”
no planeta, se um sábio ou se um tolo, se um rei ou se um mendigo, se uma
baleia com 150 toneladas ou se um diminuto verme! Inexoravelmente, todos estão
presos a esta visão da “Realidade” até o seu último alento.
10* No entanto,
conforme o seu grau de desenvolvimento como “Ser”, seu entendimento deste
existir rotineiro, pode variar de zero ao infinito; daí advém a validade da
máxima: “Cada cabeça um mundo!”. A priori, o aperceber do mundo (que cerca cada
“ser”), se dá de forma uniforme e linear, não mudando nunca! As exceções só são
encontradas em alguns animais com visão diferenciada da nossa. A “Realidade”
vista pelo físico quântico é a mesma de um homem tribal; a interpretação da
realidade é imutável e única, é inerente à nossa espécie como seres materiais,
é uma visão completamente uniforme. As diferenças por ventura encontradas são
filosóficas, um homem ocidental da cidade vê uma árvore como um “ente” vivo e
que dá sombra! Um indiano num mosteiro a verá também como um ser vivo, mas um
ser sagrado, e naturalmente lhe dirigirá a palavra, sendo incapaz de a ferir.
11* Krishnamurti
nos faz ver a inutilidade de se conhecer o homem que tivesse alcançado a
“Realidade”, pois, esta “Realidade” seria algo não transferível e extremamente
interior e este “Ser” ou a este homem. Krishnamurti nos propõe que se buscasse
a verdade interior e que seria de pouca validade seguir ou acompanhar um homem
somente porque tivesse alcançado a verdade ou “Realidade”. A “Realidade” sendo
“maia” existe realmente? Ou é criada por nossa mente? E o que seria nossa
mente? Fruto de conexões neuronais, ou somente a interação do nosso espírito
com nossos neurônios, isto em nível quântico!
12* Creio que, para
alcançar a “Realidade”, primeiramente é necessário que solucionemos uma questão
maior, isto é, “quem somos nós?” e que consigamos compreender a verdade do que
é a vida em nosso universo sob uma abordagem antrópica. Sendo imprescindível que
tenhamos um entendimento, pelo menos razoável, de como o mundo material é
formado. Se não soubermos quem somos, e em que tipo de universo vivemos, como
compreender com profundidade a visão “maia” da realidade que temos dos “seres”
vivos” e do mundo material que nos cerca? A ciência tenta e não consegue
respostas satisfatórias para esses enigmas da nossa existência. Alguns
cientistas, ao encontrarem resposta holísticas, não mecanicistas para estas
questões, simplesmente são relegados ao ostracismo por seus pares, ou tidos
como idiotas ou loucos, pois são questões de difícil ou impossível análise
laboratorial. No entanto, para gáudio do nosso espírito inquiridor, a ciência
biológica nos propõe uma saída para percebermos a “Realidade”. O biólogo Rupert Sheldrake da Universidade de
Cambridge na Inglaterra, em 1981, levou ao conhecimento do mundo a sua polêmica
teoria da Ressonância Mórfica em seu livro Uma
Nova Ciência da Vida. A teoria do Rupert Sheldrake nos remete a uma
“concepção” completamente nova, sobre o que é realmente a vida.
13* A Física quântica nos deixa
entrever há tempos uma
“Realidade” que poucos conseguem perceber, crer e compreender, e isto não
ocorre somente com os leigos, mas também com os próprios físicos quânticos.
Conforme uma visão da física quântica, a “Realidade” do dia-a-dia, sob um
contexto de (mundo material), simplesmente, ela não existe como nós a
percebemos, isto é, a nossa visão do real não é verdadeira, ela é
inconsistente! Não é o real que nós vemos! E o que seria então a “Realidade”
quântica? Simplesmente, meu caro leitor, o que ocorre é que os físicos sabem
que a “Realidade” não é o que vivenciamos no nosso dia a dia, mas também não
têm como descrever a “Realidade” quântica como seria, pelo simples motivo de
que eles, como nós, só dispõem dos cinco sentidos, os quais são insuficientes
ou não foram feitos para percebê-la. E, assim, se veem impossibilitados de
descrever a “Realidade” quântica. O “imbróglio” teve início quando os físicos
descobriram assombrados que a mente humana interferia nos experimentos
quânticos. Aí eles viram o quanto estavam distantes da real “Realidade” do
mundo material sob um enfoque quântico.
14* Eu, mesmo, faço
minha própria interpretação da “Realidade” quântica e não posso descrevê-la
para o leitor. Já disse que a “Realidade” é restrita ao “Ser, ela é unilateral,
sendo absolutamente pessoal. A “Realidade” sobre a vida e o Universo, que a
proposta do Sheldrake nos traz, é mais facilmente compreensível se a tomarmos e
a compreendermos como o lado até agora obscuro e, até então, incognoscível e
incompreensível dos “seres”, sejam “seres” sencientes ou não! Esta nova teoria
da ressonância mórfica elucidará de forma simples a maioria das
incompreensibilidades do nosso existir. Eu particularmente vejo a ressonância mórfica como uma teoria sistêmica e
holística, portanto mais de acordo com a complexidade/simplicidade do
homem/universo que somos! Estas e outras propostas existentes na atualidade nos
levarão a uma maior compreensão do universo como um sistema ao qual está
inquestionavelmente integrada a “vitae”. Eu como “Ser”, possuo minha
própria visão de “Realidade”. Na realidade todos nós a vemos e a entendemos
unilateralmente. Cada terá sua própria “Realidade”! Essa, será unilateral e nós
a levamos até ao “dernier souffle”; não importa de qual lado fique esta
unilateralidade, o certo é que o “de cujus” não reclamará!
15* Tratarei agora
desta minha “Realidade”, que se fundamenta nos diversos aspectos e conceitos
que posso e consigo deduzir com estas minhas frágeis funções “orgânicas” dos
meus benditos cinco sentidos, que de forma imperfeita, (em modos e valores), me
facilitam analisar e compreender o que é a “Vida” e o
“Mundo” e em separado o “Ser” que sou! Claro que a visão da “Realidade”,
sendo uma percepção sensorial, portanto algo não material, será tratada como
algo que só existe dentro da nossa enteléquia. Não me vejo isolado do universo;
sou parte dele, dentro do espaço e do tempo, embora o sinta sempre no presente,
mas, também me vejo na direção do passado e do futuro. Não questiono ou analiso
o presente pela obviedade do fato. É só buscar nossa origem, e ficará claro
como o dia que como seres pensantes somos oriundos de um ser materialmente
complexo, o “homo erectus”. Como “seres” duais, somos ainda mais complexos, por
sua própria origem! Compostos de três essências: de matéria ou corpo físico; de
energia, espírito ou alma; e de personalidade, “eu” ou “mente”. Busquemos a
origem desses dois componentes primeiros, (corpo material e corpo imaterial), e
a encontraremos nos primórdios da formação do universo. A personalidade é
formada aqui, no presente, (no agora), e durante toda nossa existência. Quer
creiamos, quer não, somos parte integrante do universo, à exceção da
(personalidade) que tem origem na sua fase mais remota de aprendizado na
infância, daí advém a formação do seu intelecto! O pleno desenvolvimento do
intelecto vem a posteriori. Isto posto e aceito, tentemos separar, analisar e
compreender as duas facetas do “Ser” dual de que somos constituídos. Aqui não
abordo o “Ser” trino! Que seria a soma de suas três essências: materialidade,
espiritualidade e personalidade. Esta última é de fácil análise, embora não
tenha sido de forma conclusa, foi amplamente teorizada por diversos psicólogos,
e amplamente analisada na obra “ As Teorias da Personalidade), dos doutores:
Calvin Springer Hall, Gardner Lindzey e John Blanks Campbell.
16* A faceta
material do “Ser” é de fácil compreensão, pois, sob a ótica do reducionismo, o
“Ser” se torna facilmente compreensível à luz da Física e da biologia. Com o
auxílio da química e do eletromagnetismo, programas modernos de computação
levam o “Ser” material a ser completamente “traduzível”, tornando-se mais
facilmente compreensível e analisável num laboratório, embora seja o organismo
mais complexo que existe em nosso universo próximo. Mas, temos de considerar
que os átomos de todos os (47) elementos, e mais alguns traços de outros, de
que são constituídos nossos corpos tiveram sua origem no hidrogênio primordial.
Assim, deduz-se que somos tão velhos materialmente quanto o próprio universo.
Ora, se o nosso “Ser” material é tão velho quanto o próprio universo, natural
que o nosso “Ser” imaterial, composto de pura energia, também o seja, e talvez
até mais velho, pois a cosmologia nos diz que: A energia precedeu a matéria na
fase inicial da formação do universo. A energia existe desde os primórdios e,
segundo a astrofísica, na sua teoria mais aceita! A do Big-Bang, onde a matéria
só veio a aparecer trezentos e oitenta mil anos depois que a energia foi
liberada pelo Big-Bang, onde então, a energia teve o início de sua
transformação em matéria, os primeiros átomos formados foram os mais simples,
(o hidrogênio). Portanto, como “almas”, somos literalmente eternos, na direção
do passado e do futuro. Como átomos dos nossos corpos materiais somos mais
novos que a singularidade 380 mil anos, no que os físicos chamam de Primeira
Recombinação! Somos, portanto, eternos e imortais, considerando o nosso
universo do Big-Bang como um universo cíclico.
17* É nesse
pressuposto de um paralelismo com um universo cíclico que entendo como se
estrutura e fundamenta a moderna doutrina da reencarnação eterna, quando o
“Ser” que reencarna atinge a evolução plena e se transforma em luz. Luz esta, oriunda
do “Ser Primeiro”, e este, com origem na eternidade. Base da crença de que
nossas vidas materiais são cíclicas, e portanto eternas. Só que vejo a
reencarnação com outros olhos e sob outro enfoque. A “Realidade” de que trato
aqui, está intimamente ligada ao “Ser” material, pois só ele pode analisá-la,
já que a “Realidade” nada mais seria que sua visão de mundo, e de que o “Ser”
imaterial nada mais seria que o “ente” na forma “dual”, matéria/espírito, que
pratica essa análise. Este “Ser”, objeto/imaterial/analisador, ao analisar o
universo, passa por uma autoanálise! Já que o “Ser” sendo o próprio universo se
auto analisa. Estas palavras não são dirigidas aos homens incapazes de
compreender, crer e entender essa dualidade que tem origem no nascimento, e que
durante sua existência transforma-se numa trindade. Não consigo entender que o
acaso, unicamente o acaso, conforme o propalado entendimento dos “cépticos ou
ateus”, tenha criado toda a organização existente no universo. A lógica me leva
a crer conforme a sabedoria da maioria! Que a sapiência do Criador” fez a vida
senciente com uma visão uniforme do existir, esta uniformidade a torna o que
chamamos de (a humanidade). Esta, sendo incapaz de enxergar a “Realidade”. Mas,
isto faz com que; todos os seres com uniformidade de visão, vejam o mundo
quântico como um mundo material, uma manhã como uma manhã, e nunca como um
entardecer! Uma pedra como uma pedra, e não como um pássaro! A cor como
propriedade intrínseca e natural propriedade dos objetos, e não como a luz
refletida por cada objeto em sua específica propriedade de refletir cada faixa
do espectro de uma luz que possui todas as cores. Propriedade descoberta por
Newton lá atrás, no século XVII. Dificilmente o homem comum entende que o mundo
é descolorido, e que as cores sejam propriedade da luz e não dos objetos.
Difícil o homem comum e ignorante acreditar que o mundo seja completamente
escuro, preto, um breu! E isto ele vê todo dia, quando está num ambiente onde
não penetre a luz.
18* A teoria de que
só vemos o que queremos ver, tem sua validade e sua razão de ser! A teoria de
que só vemos com facilidade o que já vimos anteriormente tem mais validade
ainda. Tudo que nos é apresentado pela primeira vez nos é de difícil
compreensão e visualização. Esta dosagem de não reconhecimento aumenta quando
somos inicialmente refratários a algo, e este algo se nos torna extremamente
estranho, a ponto de não o enxergarmos! O problema é que não vemos com nossos
olhos materiais, e nem com os olhos da mente, ou seja, nós não vemos com nossos
neurônios, mas sim, com os olhos do nosso espírito. Por sua vez, os
mecanicistas dizem que não vemos com nossos olhos, mas, sim, com o nosso
cérebro! Não creio que o nosso cérebro possa ver nada! É a própria neurologia
que nos dá prova disso ao relatar experimentos de laboratório que comprovam
que, ao mandar certa pessoa olhar uma imagem específica, são ativadas certas
partes do seu cérebro, e estas mesmas partes são ativadas ao pedir-lhe que se
recorde desta imagem, o que comprova que é a “Memória” do “Ser” imaterial que
está sendo ativada nestas partes do nosso cérebro, que óbvio, faz parte do
“ser” material. Esta é a primeira prova laboratorial da existência da dualidade
do “Ser” e de que a memória é ativada dentro do cérebro, mas, não está contida
no cérebro.
A “MEMÓRIA”.
19* Segundo a
ressonância mórfica, a memória é externa aos seres, e todos os seres possuem
“memória”, inclusive os seres inanimados. Aqui faremos uma rápida abordagem
sobre uma nova concepção do que seja a nossa “memória”. Pois, sem ela, nada
somos! Ou seríamos somente nossa memória?
20* Para melhor
entendermos o que é a “Memória”, torna-se necessário dar um pequeno passeio
pelas recentes descobertas da Biologia e da Neurologia! Como disse um dono de
um blog, por sinal muito inteligente, agora vou me apropriar, e transcrever
descaradamente, parte de uma matéria escrita pelo professor Adalberto Tripicchio, que aborda o
aspecto formativo da “Memória”.
“O Mistério da Memória: A. Trípicchio.
21* Até
mesmo animais muito simples possuem a capacidade de aprender a partir da
experiência. E até mesmo os padrões de ação fixados do comportamento instintivo
envolvem aprendizagem individual: as vespas-caçadoras, por exemplo, aprendem a
reconhecer várias características do meio ambiente em torno do ninho que estão
construindo; de outro modo, seriam incapazes de encontrar seu caminho de volta
ao ninho quando saem à procura de lama ou para caçar lagartas. Além disso,
aprendizagem implica “Memória”. Como elas se lembram? Teorias mecanicistas da
“Memória” supõem, inevitavelmente, que a “Memória” depende de ‘traços de
“Memória” materiais, que se acham, de algum modo, armazenados dentro do sistema
nervoso. Esses traços hipotéticos são, com frequência, assimilados a conexões
numa central telefônica, ou a gravações em fita, ou a Vídeo Tapes, ou a locais
de armazenamento de “Memória” no computador. A ideia mais popular é a de que os
traços de “Memória” dependem, de alguma maneira, de modificações que ocorrem
nas junções entre as células nervosas, as sinapses. Os neurocientistas vêm
tentando, há décadas, localizar traços de “Memória” nos cérebros de animais
usados em experimentos. O procedimento usual consiste em treinar esses animais
para fazer alguma coisa e depois cortar partes de seus cérebros para descobrir
onde as memórias são armazenadas. Mas até mesmo depois que grandes pedaços de
seus cérebros foram removidos – em alguns experimentos, mais de 60% – os
infelizes animais podem frequentemente lembrar-se do que eles foram treinados
para fazer antes da operação (Lashley,1950). Um pesquisador resumiu o malogro
em encontrar traços de “Memória” localizada observando que a “Memória” parece
estar, ao mesmo tempo, localizada em toda a parte e em nenhuma em particular
(Boycott,1965). Alguns cientistas propuseram que as memórias podem estar
armazenadas de uma maneira distribuída, vagamente análoga ao armazenamento de informações em
hologramas, sobre grandes regiões do cérebro (Pribram,1971).
Outros postularam a existência de sistemas de armazenamento
"sobressalente" (backup) não identificados como responsáveis pela
sobrevivência de hábitos aprendidos, depois que vários supostos locais de
armazenamento de “Memória” foram removidos por cirurgia. Mas pode haver uma
razão ridiculamente simples para esses malogros recorrentes em encontrar traços
de “Memória” nos cérebros: eles podem não existir. Se você procurar, no
interior do seu aparelho de TV, traços dos programas que você assistiu na
semana passada, sua busca estará condenada ao fracasso pela mesma razão: o
aparelho sintoniza transmissões de TV, mas não as armazena. A hipótese da
causação formativa sugere que a “Memória” depende da ressonância mórfica e não
de localizações materiais para armazenamento de “Memória”. A ressonância
mórfica depende da similaridade. Envolve um efeito de semelhante sobre
semelhante. Quanto mais semelhante um organismo é em relação a um organismo no
passado, tanto mais específica e efetiva será a ressonância mórfica. Em geral,
qualquer determinado organismo é o que há de mais semelhante a si próprio no
passado e, por essa razão, ele está sujeito a uma ressonância mórfica altamente
específica oriunda do seu próprio passado. Por exemplo, você é mais semelhante
ao que você era um ano atrás do que semelhante ao que eu era. Essa auto
ressonância ajuda a manter a forma de um organismo, a despeito das contínuas
modificações dos seus materiais constitutivos. De maneira semelhante, no
domínio do comportamento, ela sintoniza um organismo especificamente com os
padrões de atividade do seu próprio passado. Nem seus hábitos de comportamento,
de fala e de pensamento nem suas lembranças de determinados fatos e de eventos
passados precisam estar armazenados sob a forma de traços materiais em seu
cérebro. Mas o que dizer do fato de que se podem perder lembranças em
consequência de lesões no cérebro? Alguns tipos de lesões em áreas específicas
do cérebro podem resultar em tipos específicos de dano: por exemplo, a perda da
capacidade para reconhecer rostos após uma lesão do córtex visual secundário do
hemisfério direito. Uma vítima desse tipo de lesão pode ser incapaz de
reconhecer até mesmo os rostos de sua esposa e de seus filhos, embora ainda
consiga reconhecê-los pelas suas vozes e de outras maneiras (Sacks,1985). Isso
não provaria que as memórias relevantes estavam armazenadas dentro dos tecidos
danificados? De modo algum. Pense novamente na analogia com a TV. Danos
produzidos em certas partes do circuito podem levar à perda ou à distorção da
imagem; em outras partes do circuito, os danos podem levar o aparelho a perder
a capacidade de produzir som; danos no circuito de sintonização podem provocar
a perda da capacidade para receber um ou mais canais. Mas isso não prova que as
imagens, os sons e programas inteiros estejam armazenados no interior dos
componentes danificados. Essa ideia permite que o funcionamento da “Memória”
individual e a herança de instintos e de capacidades comportamentais sejam
encarados como diferentes aspectos do mesmo fenômeno. Ambos dependem da
ressonância mórfica, mas o primeiro é mais específico do que a segunda. A
“Memória” individual e as capacidades de aprendizagem têm lugar contra o
background de uma “Memória” coletiva herdada por ressonância mórfica de membros
anteriores da espécie. No domínio humano, tal conceito já existe na teoria de
Jung do inconsciente coletivo, como uma “Memória” coletiva herdada (Jung,1959).
A hipótese da ressonância mórfica permite que o inconsciente coletivo seja
visto não apenas como um fenômeno humano, mas como um aspecto de um processo
muito mais abrangente, por intermédio do qual os hábitos são herdados por toda
a parte na natureza.”
22* Aqui, chegamos ao fim do trecho do artigo do Dr. Adalberto
Tripicchio.
Minha
abordagem
23*
Fica evidenciado nessa abordagem do Dr. Adalberto
Tripicchio que nossa “Memória” não reside nem é formada em nosso
cérebro. Ora, se nosso cérebro não é fábrica nem depósito da “Memória”, donde
viria e estaria nossa “Memória” a não ser na essência do “Ser” imaterial que
chamamos de alma, espírito, enteléquia, ou nalguns casos, chamamos de mente!
24* O
problema é que o Dr. Rupert Sheldrake, embora não o diga, se deparou com um
lado dos seres que, de maneira alguma, faz parte da matéria desses seres. Não
que o Sheldrake seja um atomista nem um mecanicista. Longe dele esta postura!
Após tomarmos conhecimento de que a biologia e a neurologia acreditam ser a
“Memória” extracorpórea, e esta “Memória” sendo inerente a todos os seres
vivos, (ainda temos que atentar que segundo Sheldrake a ressonância mórfica
atua em todos os sistemas, vivos ou não), alguns com mais outros com menos, mas
todos com “Memória”, então a “Memória” é algo tão importante nos seres vivos
que não há ser vivo que não a possua! Sem compreendermos o que seja nossa
“Memória”, dificilmente poderemos analisar a “Realidade” no que tange ao mundo
que nos cerca. A visão que temos do mundo é analisada por nossa “Memória”, ou,
em outras palavras, por comparação com o que está estocado em nossa mente,
nossa alma, nosso espírito, nosso eu, ou o que mais quiserdes chamar. Por outra
coisa é que não é!
25*
Estabelecido o que seria nossa “Memória”, não muito a contento, vou tentar
levar ao vosso conhecimento o que seja (o que creio que seja) a “Realidade” do
universo como universo material. Não estou me esquecendo das palavras de Jiddu Krishnamurti, quando diz, em seu livro Uma Nova Maneira de Viver, que jamais
seremos capazes de encontrar o “Real”. Eis o que nos diz a sabedoria de
Krishnamurti: -...[ “Ora bem, quereis que eu vos diga o que é a “Realidade”?
Mas pode o indescritível ser expresso em palavras? Pode-se medir o imensurável?
Pode-se aprisionar o vento numa mão fechada? Se o fazeis, isso que apanhais é o
vento? Se medirdes o imensurável, isso que medis é o “Real”? Se reduzirdes
alguma coisa a uma fórmula, essa coisa é o “Real”? Absolutamente não, porque,
no momento que descreveis o que é indescritível, não é mais o “Real” isso o que
foi descrito. No momento em que traduzis o incognoscível no que conheceis, não
é mais o incognoscível, o que traduzistes”. Mas sim, o cognoscível! -...]
26* Mesmo diante
desse raciocínio de Krishnamurti, não me vejo impossibilitado de tentar passar
para as palavras escritas o que seja a minha “Realidade”. A “Realidade” de que
trata Krishnamurti é o alcançar da iluminação Bhúdica; é alcançar a transcendência
como “Ser”! É alcançar a “Verdade Absoluta” – o que me encontro impossibilitado
de fazer. A “Realidade” de que trato neste momento é a “Realidade” física de
como vemos nosso universo! A isso, eu chamo de: “Realidade Visão de mundo”
moveriana. Não compreendo a vida separada do universo, e na verdade; a vida
como tal não existe. A meu ver, o universo compreende e é a própria vida; um
não pode existir sem o outro: um (o universo) funciona como cenário; o outro (a
vida) funciona como espectador. Não podemos dissociá-los sob pena de
destruí-los simultaneamente. Não compreendo uma paisagem, por mais bela ou
horrível que seja, sem alguém para apreciá-la, nem que seja um verme! Na
ausência do verme, um espírito pairará diáfano e solitário nas imediações.
Haverá de ter alguém para apreciar o espetáculo. Não posso dissociar o espírito
do meu “Ser” do espírito do universo, pois, como fiz ver, as duas faces do meu
“Ser”, sem nenhuma dúvida, são oriundas das profundezas do passado do universo.
Se com o meu passar físico (morte), o universo não desaparece é porque eu me
perpetuo como “Ser” espiritual. Algumas religiões orientais consideram o “Ser”
não encarnado como um “Ser” não individual, o que nos remete a um “Ser”
coletivo. “Talvez”, quando desencarnados sejamos um “Ser” único, possuidor das
“Memórias” de todos os seres quando encarnados. Isto explicaria a imensa legião
de Napoleões, Césares e Cleópatras nas regressões às vidas passadas, em que a
“Memória” tem uma função coletiva. Sendo o “Ser” quando desencarnado um único
“Ser”, nada mais natural que a crença de que a vida no planeta seja considerada
como um único organismo, embora representado por corpos díspares, variados e
semelhantes ao mesmo tempo. A base fundamental da vida planetária é uma só, a
helicoide do DNA; a multiplicidade das formas de vida não impede que todas
estejam baseadas no DNA. Creio numa razão formadora do universo. Não creio num
universo fruto do acaso. Creio numa mente maior, numa inteligência infinita,
incognoscível, anônima, incompreensível, inominável, impessoal, invisível,
imaterial, inalcançável, não analisável, transcendendo o próprio universo. Esta
razão ou mente, eu a chamo humildemente de DEUS.
27* O maior
filósofo brasileiro (e talvez o único que possa levar este título), Huberto
Rohden, muito pouco comentado pela intelectualidade brasileira, me fez ver, há
décadas, o porquê desses atributos da Divindade! Em poucas e sábias palavras,
ao comentar o primeiro aforismo de Lao-Tse, ele, com toda sabedoria, nos diz,
de forma simples e taxativa: [... Tao é em si mesmo Anônimo, Inominável. Quando
o nominamos, reduzimos a um plano finito o Infinito, relativizamos o Absoluto,
parcializamos o Todo, colorimos o Incolor, personalizamos o Impessoal. O que se
pode dizer e pensar não é a “Realidade” Absoluta, que é indizível e impensável.
Através dos óculos da nossa finitude humana enxergamos a Infinitude Divina,
visualizando-a assim como nós somos, mas não assim como ela é ...].
28* A “Realidade” a
que se refere o filósofo Huberto Rohden é a “Realidade” Universal, Absoluta,
Transcendente e engloba tudo no universo, inclusive a vida, “excluindo”,
naturalmente, o seu Criador pelas razões citadas pelo filósofo.
29* No decorrer
deste artigo, me referi às várias realidades, todas entrelaçadas, mas, unas,
isto é, podemos olhar ou interpretar a “Realidade” sob vários ângulos e
facetas, o que a multiplica sob cada ângulo e cada faceta, mas não a multiplica
no seu todo. Assim, existe uma única “Realidade”, e esta é a “Realidade”
Absoluta, a que o filósofo se refere.
30* Agora tratarei
da faceta da (nossa) “Realidade” que nós utilizamos e percebemos no nosso dia a
dia: Esta “Realidade” é a maneira pela qual nós vemos e sentimos o nosso mundo
material. Se o nosso sentido da visão percebesse o mundo material tal qual ele
é, não distinguiríamos uns objetos dos outros, pelo simples fato de eles serem
feitos de uma única coisa: átomos... e nada mais! Se percebêssemos o mundo tal
qual ele é! Perderíamos a acuidade para ver as formas e as cores, perderíamos a
faculdade de ver as diferentes distâncias e, consequentemente, a profundidade
dos cenários. Veríamos tudo chapado; veríamos o rosto da pessoa amada em duas
dimensões; não perceberíamos as cores pelo simples fato de que não veríamos
mais os fótons agrupados, formando um reflexo das “coisas” materiais, mas, não
as “coisas” materiais em si. Pois, os fótons incididos e refletidos pelos
elementos materiais, nós os veríamos um a um. Veríamos as diferentes vibrações
eletromagnéticas com todas as interferências que vêm de todas as direções e a
que os fótons estão sujeitos. Veríamos um matizado, mas não as cores isoladas,
cada uma em sua vibração específica. Uma visão com capacidade de ver os átomos
em separado, cada um e “per se”, perderia a capacidade de ver um conjunto de
átomos, e são as visões destes conjuntos que nos permitem distinguir as formas
dos objetos. Então nada veríamos, e tanto reclamamos da nossa capacidade de
ver! Mas é justamente esta capacidade parcial de ver que nos permite interagir
com o universo em que vivemos! Humanos, não queiram ver o universo em sua plena
“Realidade”! É justamente esta incapacidade de ver que nos faz ver! Sem a
capacidade de analisar as distâncias dos objetos, nos perderíamos entre os
objetos; simplesmente não calcularíamos nossa posição dentro do nosso ambiente;
pois, os objetos e a maioria dos sólidos seriam vistos como se fossem
transparentes – daí adviria a ausência da percepção da profundidade. Veríamos
os nossos órgãos internos bem transparentes e em funcionamento. Imagine ver o
intestino grosso e delgado da amada transparente e em funcionamento! Você, ao
beijar a boca da sua amada, contaria inadvertidamente todas as suas cáries, se
ela as tivesse, num relance contaria todos os germes contraídos com o desejado
beijo. A única vantagem de possuir uma visão de alta resolução seria o poder de
ver as “Auras” dos seres vivos e facilmente julgar acertadamente cada “Ser”
pela cor da sua energia ou aura. Não
podemos ir de encontro à sabedoria da Mente Cósmica, do Tao, do Deus, do
Brahmam, do Yahveh, do Absoluto, do (Eu sou), da Divindade Transcendente, sob
pena de deixarmos de perceber com acurácia nosso próprio existir como “Seres”
duais, materiais e imateriais, sencientes e evolutivos que somos e, assim, mais
e mais nos distanciaríamos da “Realidade” Física que tanto buscamos.
31* A nossa busca
pela visão da “Realidade”! Seria, como o caso de um teco-teco tentando alcançar
um caça supersônico: quanto mais tempo durasse a tentativa, mais a distância
entre eles aumentaria...
Explicitus est liber!
Edimilson Santos
Silva Movér
Vitória da
Conquista, Bahia 28 de Janeiro de 2009.
A REALIDADE E A MEMÓRIA - Obra 21 ENSAIO