DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Subsérie: Quem conta um conto, aumenta um ponto. Humberto de Campos
1º) LIGEIROS CONTOS ESPARSOS
Quando meu
amigo conterrâneo de Itambé, (Luciano Ferraz), disser mais uma vez, que sou
catastrofista, prometo que vou concordar...
Vitória da Conquista, Bahia, aos 19 de maio
de 2008
Duodécimo ensaio da Obra 21
TRÊS ASSUNTOS
UM
LEVANDO NOS AO OUTRO
1º) LIGEIROS CONTOS ESPARSOS
2º) A HISTÓRIA DA XENOFOBIA
3º) A PRIMEIRA E GRANDE CATÁSTROFE
Não há
mal algum em não ser xenófobo.
Mas,
há um grande mal em ser xenófobo.
Pois,
todos nós moramos na mesma casa.
E a
máxima diz: tudo em excesso faz mal.
Principalmente
a queima de combustível fóssil.
E, por
incrível que pareça, em excesso, até beber água faz mal.
1º LIGEIROS CONTOS ESPARSOS
1)TA). Contos, nada mais são que contos.
A) Conheço um povo que
vive eternamente em berço esplêndido, e vive imitando costumes de outros povos como:
trajes, trejeitos, músicas, nomes dos filhos, nomes de lojas em língua estrangeira,
pois, produtos de beleza só vende se tiver nome em inglês, italiano ou francês,
dísticos em camisetas, chegam a ser hilariantes e chocantes. Um dia me deparei
com uma senhora matrona, já passava muito dos 60, lá em Salvador-Bahia com uma
camiseta onde estava estampada sobre os seios a seguinte frase: “I am sex
teacher”, e lá ia a senhora professora pela Avenida Sete, altiva e faceira, quando passou, olhei e vi, nas costas o mesmo
anúncio... Será que encontrou aluno?
B) Lá "pras"
bandas das Minas Gerais existe uma cidade que quase se muda inteirinha para os
States, quase paralisa de tão pouco morador que ficou, a primeira letra do nome
desta cidade é Governador Valadares, Dizem que é mais fácil um camelo passar no
buraco de uma agulha que um brasileiro entrar nos States com passaporte de
Governador Valadares.
Conheci um colega de
escola de meus filhos, filho desta acolhedora cidade que teimava em só querer
falar em inglês, ele passou uns dois anos nos EEUU. Depois de um mês no colégio
em Conquista pegou o apelido de gringo, e ele adorava o apelido. A primeira
letra do nome dele era Donaldson, que ele pronunciava com sotaque do sul dos States.
Ele soube da história de um general sulista com este nome, e cismou que todo Donaldson
era sulista, o nosso Donaldson mesmo sendo preto passou a ser racista e não
tolerava crioulo, era uma figura singular, e incrível! Era querido por todos os
colegas! Até pela crioulada do colégio! Que por sinal era a maioria. Nunca me
esqueço que nossa espécie surgiu no vale Turkana na mãe África, e disso nem é
necessário me lembrar! Basta lembrar que sou descendente de Faustina, e de que
meu avô materno tinha o apelido de Sebastião Rôxo.
C) Brasileiro tem o
maior orgulho de já ter transado com o maior número possível de estrangeiras,
alguns guardam até os retratos, quando não conseguem os retratos guardam uma
lista enorme de nomes em suas agendas, é a suprema glória! Todos, indistintamente
afirmam quando chegam na área do Japão que aquilo é horizontal! Pode? Gostam
tanto das gringas, que deve ser uma frustração horrível quando são deportados
de outros países.
D) O certo é que nós os
brasileiros temos queda para correr o mundo, soube à boca pequena, (mas
escancarada), que da "brasileirada" toda quem mais giro dá pelo mundo
são os cearenses. Um empresário mineiro muito rico de cognome Tião de Tal mudou-se
para a Austrália e depois de alguns anos passou a ser o maior criador de
carneiros do mundo, tornando-se riquíssimo, ele construiu uma sede num de seus ranchos
na qual gastou alguns milhões de dólares, e resolveu contratar um famoso "chef"
de um restaurante que ele conheceu em Melbourne ou Sidney, não sei ao certo, o "chef"
era trilíngüe, mas só falava francês, e vez por outra inglês, a outra língua
era desconhecida, assim foi tomado como sendo australiano de origem, ou quando
muito francês, nas primeiras férias do "chef" o mineiro rico e famoso
lá das alterosas entrou no quarto do "chef", abriu o armário em busca
de uma receita e só encontrou: rapadura, carne seca “de bode”, de difícil
identificação! Pimenta, farinha, umas sementes de mucunã, uma rede de dormir,
umas chinelas salga-bunda de couro cru, ele então esperou pela volta do "chef",
e lhe perguntou em português castiço ligeiramente Gaulês: Onde vossência foi passar suas "vacances"? E teve a
resposta em português "ceariço"! Eu fui ao meu Ceará visitar minha
mãe uai! dizem que o uai! foi pra agradar ao fazendeiro mineiro. Foi
promovido a "Chef" geral, perpétuo.
E) Todos conhecem aqui
em Conquista a história de um rico fazendeiro local, (este fazendeiro tinha um
posto onde hoje é um bigode), numa de suas viagens aos States, para visitar uma
exposição agropecuária no estado do Texas, no fim das festas, já próximo do
retorno, entrou numa destas lojas de trajes típicos, pediu uma bota "importada",
Com a seguinte e decorada frase, An imported boot please! Com sotaque da corte
do rei Arthur! Olhou a bota, experimentou o pé direito, experimentou o pé
esquerdo, gostou, se encantou, e pagou pelo par de botas, sem pechinchar, uma
pequena fortuna em dólares, ao chegar ao hotel abriu o pacote, calçou as botas,
deixou a caixa sobre a cama, um de seus colegas viu a bota gostou, perguntou o
preço, ficou pasmo, ficou branco, quase desmaia, pegou a caixa e descobriu que
a danada da bota era feita em Franca-SP. Dizem que este fazendeiro esqueceu (não
se sabe se de propósito), a bota no armário do hotel, assim conseguiu se livrar
da bota e dos comentários jocosos dos amigos de viagem.
F) Interessante!
Brasileiro que se preza gosta mesmo é de coisas difíceis, O Canadá e a
Austrália tem um anúncio com uma longa lista na internet oferecendo trabalho, cidadania,
bons salários e boas condições a imigrantes brasileiros, se for do sexo
feminino melhor, estes países tem carência de mulheres parideiras! Mas a cisma
é o States, até coiotes eles enfrentam, de vez em quando, alguns servem de
pasto aos urubus mexicanos e americanos, coisa gozada urubu não tem pátria! E eles
sobrevoam os ossos de “coyotes” e de imigrantes que frequentemente branqueiam os
desertos mexicanos e americanos, mas, só querem ir pra terra do tio Sam. Um
jovem da cidade de Governador Valadares que queria se mudar para os States,
levou a noiva, uma prima e um irmão da prima, e tentaram a aventura fazendo a
travessia da fronteira pelos desertos mexicanos, caíram numa armadilha! No meio
do caminho apareceram outros mexicanos de maus bofes, os assaltaram, tomaram os
poucos dólares que levavam (deles e do coyote), levaram a pouca comida que
tinham, e o pior! Curraram a noiva e a prima na vista dele e do “coyote” aventureiro,
depois de passarem fome, o “coyote” os abandonou, quando já estavam dentro do território
americano, foram todos presos pela policia de fronteira americana, ficaram dois
meses presos, pediram clemência, contaram toda sua desdita com detalhes, não
adiantou, foram humilhados e depois deportados, sua aventura foi publicada em
vários jornais mexicanos e americanos, talvez para desencorajar a prática das
viagens clandestinas, e naturalmente a nossa imprensa deu um bom destaque ao
assunto com retrato do grupo estampado em primeira página. Passados alguns
meses, já famosos e já de volta ao Brasil, incontinente, já estavam todos
preparando uma nova aventura, desta vez a tentativa seria de navio, nos porões
de um cargueiro que estava no porto de Tubarão em Vitória, e brevemente aportaria
em Nova York! Não aprendem mesmo... Nunca mais a imprensa tocou no assunto,
devem estar todos nos States, vivos e mortos, igualzinho ao gato do Scrödinger!
Vivos porque estão respirando, mortos porque não podem aparecer, pois são famosos
e clandestinos!
G) Me contaram que uma
pessoa famosa aqui do Sertão da Ressaca, sendo um ilustre descendente de João
Gonçalves da Costa, não me declinaram o nome! Tendo verdadeira ojeriza por americano,
tem pavor de Coca-Cola, que chama de veneno, soube a boca pequena (mas
escancarada), que só bebe escondido, um dia meteu o pau no Bush num
"site" na internet, em dois ou três artigos ferinos e bem escritos. Dizem
que ao voltar tarde da noite para o hotel em São Paulo encontrou em seu quarto
dois homens usando trajes escuros, chapéus da mesma cor, óculos “Ray-Ban” bem escuros,
(à noite), falando português arrastado, um leu uma buenadicha e passou-lhe uma carraspana,
o outro ficou num canto calado só observando, o descendente do ilustre desbravador,
deixou de falar do Bush, nem bem, nem mal. Se esqueceu dos Bush, nem Bush novo
nem velho, e Coca-Cola nem escondido bebe mais. Toda vez que viaja para o
exterior, quando o comandante avisa que estão passando sobre o equador, pensa!
Estou entrando nos domínios de "pé redondo"! Relembra todo o Salmo
23... Contrito faz uma oração, toma um “uisque escocês", dorme, e só
acorda na velha Europa. Nunca pisou, e diz que nunca há de pisar os pés nas
terras de tio San.
2º Conto: A HISTÓRIA
DA XENOFOBIA.
2)TA). Na verdade a
xenofobia começou devido a uma briga por uma preá abatida a tacape e por algumas
amoras. Agora uma exegese do assunto! Para que a humanidade se desenvolvesse,
se moldasse, se estruturasse e se organizasse como sociedade constituída, foi necessário
que se criassem as fronteiras, evitando-se assim, ou pelo menos diminuindo as
constantes refregas e disputas pelas coisas mais banais, o que ocorria frequentemente
dentro dos territórios sem as necessárias delimitações já pré-estabelecidas, sem
os necessários limites dos territórios dos diversos clãs os desentendimentos
eram uma constante. Naturalmente que estas fronteiras eram fronteiras de
quintais, nem mais nem menos que isso. É possível entender a criação das
fronteiras entre as diversas comunidades ainda em processo de formação, ainda sem
nenhuma espécie de código de postura social.
3)TA). Estas primeiras fronteiras foram mais elementos demarcadores de pequenos
territórios, que por lógica e por um direito natural algumas tribos estipulavam
com o único fim de demarcar campos de caça e de colheita, isto, naturalmente para
evitar disputas e lutas desnecessárias que sempre aconteciam entre os povos dos
diversos clãs de que se formavam as sociedades humanas mais numerosas. Nesta
época bastante remota, o que havia de sobra era terras de caça e de colheita,
assim a demarcação era somente um ato com fim pacifista e nunca um ato que
demarcasse um limite de pátria, uma propriedade ou um patrimônio. Nesta eras
remotas 15 a 10 mil anos atrás, as tribos eram nômades, sendo as fronteiras
sempre estabelecidas temporariamente, as fronteiras definitivas só vieram a
aparecer após a invenção da lavoura, pois foi a invenção da lavoura que pôs fim
ao nomadismo da raça humana e estabeleceu o princípio da propriedade. O desenvolvimento
da lavoura em larga escala foi provocado pelo invento do escambo e pela
invenção do armazenamento e conseqüente conservação das safras, o que permitiu
que numerosos grupos humanos se fixassem por mais tempo num mesmo local. Numa
abordagem de Rousseau sobre o assunto, ele vaticina que a invenção da lavoura
foi a responsável pela criação da propriedade privada e da escravidão. Concordo
com Rousseau quanto a criação da propriedade, mas quanto a criação da
escravatura, creio que esta se iniciou muito anteriormente, num processo lento
e gradual, no princípio foi devido a existência dos deficientes úteis que deu
início à existência da escravatura, embora alguns deficientes úteis já fossem
escravos dos próprios pais, na falta dos pais passavam a ser propriedade dos
parentes mais próximos, com a invenção da lavoura o processo se acelerou, com o
advento do escambo iniciou-se a venda destes infelizes, até hoje principalmente
nas cidades do interior do nosso país as famílias abastadas criam deficientes
úteis com a desculpa de fazer filantropia, o que na realidade praticam é
escravagismo, puro e simples. Até hoje em algumas famílias interioranas persiste
o hábito de se abrigar pessoas com pouca capacidade mental, mas de boa
compleição física para servirem de serviçais ou como moços de recado, ou mesmo
como empregados domésticos, estas pessoas são consideradas e tratadas como da
família, o que evita salário, inss, fgts, férias, décimo terceiro, queixas
trabalhistas, etc. O dia em que o ministério do trabalho meter o bedelho nesta
área, vai ser um desastre, estas pobres criaturas dificilmente se adaptariam a
um emprego formal ou mesmo achariam outro emprego, são tantãs, inaptas a tudo, analfabetas
por incapacidade de aprender ler e escrever, via de regra são de ótima índole
sendo muito queridos pelas famílias escravagistas, e o pior são extremamente
apegados a estas famílias. Não sei se este tipo de escravatura é um mal ou um
bem!!! Mas que existe! Existe. Vixe meu Padin Pade Çiço!
4)TA). Voltemos a exegese da tal xenofobia, pensando bem vou desistir de procurar o
início da xenofobia na raça humana, na realidade todas as diversas espécies no
planeta são xenófobas, o instinto natural de territorialidade cria a xenofobia
em todos os animais! Das formigas ao homem todos são xenófobos, as exceções são
raríssimas até no reino vegetal encontramos a xenofobia, então convivemos com a
xenofobia desde as mais remotas eras. A territorialidade existe na terra, no
mar e nos ares. De todos os animais territorialistas o único que se desenvolveu
intelectualmente foi o sapiens, e já se desenvolveu bastante para saber que
vive em um único planeta e de que no espaço sideral nosso destino é comum, até
mesmo nestes tempos de aquecimento global, nestes dias de destino incerto (de
toda a humanidade), nosso destino continua sendo um destino comum! E disto
ninguém se livra, os percalços a que o planeta está sujeito! Desfarão todas as
fronteiras, elas não farão mais sentido, meteoros, asteróides, secas, terremotos,
enchentes, epidemias, pandemias, elevação dos níveis dos mares, desertificação,
não respeitam fronteiras, nem físicas nem imaginárias, nem marcadas nem por
demarcar, para estes eventos o planeta é um só! Só na cabeça dos néscios e dos
parvos é que as fronteiras persistirão, a xenofobia é uma burrice sem par. Não
há nada mais burro que o ódio aos seus irmãos de espécie e de planeta, Vixe meu
Padim, Padim Ciço! Por quantos anos ainda conviveremos com esta estultícia? Bem
sei que as fronteiras foram necessárias para que a sociedade se desenvolvesse! Tenho
medo é de que se passe tanto tempo pra acabar com as fronteiras, que até tenhamos
tempo para colonizar outros planetas! Salvai-nos oh! Nossa Senhora! Desta
burrice, Protegei-nos Padin, Padim Ciço... O povo mais inteligente será aquele
que primeiro abandonar esta barca furada pelo egoísmo humano! Digo sair do
planeta mesmo.
3º A PRIMEIRA E GRANDE
CATÁSTROFE.
5)TA). O apocalipse não será provocado por uma
guerra atômica, as armas atômicas enferrujaram em seus covis, não será somente o
clima enlouquecido pela ação do homem, não será somente pelo embate das placas
tectônicas provocando um vulcanismo global, não será pela clava divina, não
será somente pela ação do terrorismo embrutecido, não será somente pela ação
dos mais nefastos vírus, não será por uma glaciação, não será somente por uma
seca inaudita e decenal, não será provocado por um governante enlouquecido... Assim
mesmo! Com certeza a humanidade caminha a passos largos para o armagedom, e
este armagedom não será fruto de uma última e grande guerra!!! A primeira e grande
catástrofe será provocada pelo regime econômico maldito e desumano que só
atende e beneficia uma pequena parcela da humanidade!! A Besta engolirá a Besta.
Quando todo o planeta adotar o modelo econômico selvagem, nefasto e desumano do
capitalismo, a ganância, a usura e o egoísmo somados à frouxidão dos
governantes, a soma disso tudo nos levará para o abismo da extinção, Nem Marx nem
Engels previram que o comunismo engoliria o comunismo, e muito menos que o capitalismo
engoliria o capitalismo, e que de roldão engoliria toda a humanidade, só
previram que o capitalismo seria substituído pelo comunismo, erraram feio! Quem
diria que os dois se auto-engoliriam? O capitalismo traz em seu ventre o mal
dos males, e este mal é inerente a este mesmo capitalismo. Não é necessário
combater o capitalismo ele mesmo se auto-destruirá pela sua natural necessidade
de Crescer! O capitalismo vai implodir! E quando implodir! Implodirá na face de
toda a humanidade! Lembrem-se da bela história do comunismo na Rússia, "auto implodiu-se"...
Não se deu um único tiro na velha Rússia para acabar com o comunismo. Não é
necessário ser gênio, filósofo ou vidente para ver a catástrofe que se
aproxima! Acordem homens de visão e de bom senso! A nau da loucura está a deriva!!! Nosso
planeta não suportará o crescimento econômico constante que o capitalismo requer
e exige! O planeta azul será destruído pelo crescimento exacerbado que o
capitalismo selvagem e maldito requer! Com o descontrole do crescimento
demográfico, a primeira grande indústria a entrar em colapso será a de
alimentos. Nesta altura a taxa de emissão de CO2 terá se tornado insuportável!
Então do clima enlouquecido virá a fome. Primeiro as grandes megalópoles paralisar-se-ão,
e abortarão suas multidões famintas, o colapso paralisará as indústrias, depois
as cidades médias sofrerão os danos da massa em fuga das megalópoles, os
sistemas de manutenção das megalópoles, das metrópoles e das médias cidades
entrarão em colapso, os serviços públicos se esfacelarão diante da debandada de
milhões de moradores, famintos, as cidades entrarão em falência, a turba em
fuga desesperada provocarão o CAOS, os governos falidos nada poderão fazer, a
falência das indústrias levarão milhões ao desemprego e ao desespero! Os
sistemas previdenciários, (públicos e privados) entrarão em falência, a fome
vigiará todos os rincões do planeta, as epidemias e depois as pandemias disputarão
os povos em fuga, o assassínio por uma côdea de pão será rotineiro, Ai de ti,
oh! Humanidade se nestes tempos de tribulação a grande seca se fizer presente.
6)TA). Nós vivemos da produção da terra! Uma população de mais de sete bilhões de
seres não suportará uma seca de mais de três anos. Ninguém come veículos
automotores! Ninguém come televisores! Ninguém come têxteis, ninguém come
plástico, ninguém come eletrodomésticos, ninguém come prata nem ouro! Ninguém
come luxo! ninguém come dólares nem euros! Quando tivermos consumido a metade mais um
ceitil do combustível fóssil, aí será o começo sem retorno da dor do parto da
grande tribulação!!! As primeiras contrações estão próximas! A dor durará por
décadas e décadas! A lição será pesada demais e ficará gravada para sempre nos
anais da história do planeta. E para todo o sempre será lembrada, como a grande
catástrofe da burrice humana, não há desculpa... Todos sabem o que ocorrerá com
o inevitável e natural crescimento do regime econômico selvagem desumano e potencialmente
assassino. O crescimento constante que o regime requer necessita de energia e
matéria prima em escala infinita, e isto nosso planetinha azul não possui! Os
oceanos possuem uma quantidade imensurável de energia contida nos átomos de
hidrogênio de sua água, mas a humanidade insensata não pode viver sem a peste
do combustível fóssil, que arrasará a flora e a fauna! A terra os céus e os
mares! Em pouco tempo a maioria da humanidade desaparecerá... Antes de cem
anos. E o pior é que todos sabem disso, e está tudo pré-calculado!!! Todos os
governos sabem disso! É somente uma questão de tempo! A aritmética é simples, é
como somar 2+2=4, são muitas perguntas sem nenhuma resposta. Mas esta pergunta
virá com três respostas! Eis a pergunta! Porque a maior, mais desenvolvida e
mais poderosa nação do planeta gasta bilhões de dólares em seus projetos
espaciais? 1ª Resposta:) É porque eles sabem que o planeta está condenado! 2ª Resposta:)
O desenvolvimento atingirá píncaros nunca antes imaginados, e os males que
afligem o planeta acompanharão este desenvolvimento, pois a economia do
capitalismo não pode parar de crescer, o que nos levará inevitavelmente a um
global desastre econômico! 3ª Resposta:) Não é possível parar de consumir o que
resta de combustível fóssil, o que nos levará inevitavelmente a um global
desastre climático. Este desastre climático será a (Segunda Grande Catástrofe),
num artigo futuro tratarei disso.
Vixe Padim, meu Padim
Ciço comecei contando umas histórias engraçadas e terminei contando a história
da destruição do planeta e de sua humanidade! Ciçim, meu Ciçim! Livrai-nos, Padim Ciço, meu
Padim Ciço deste tão nefasto mal!
Quando meu
amigo conterrâneo de Itambé, (Luciano Ferraz), disser mais uma vez, que sou
catastrofista, prometo que vou concordar...
Mas é exatamente assim que vejo a
dura realidade planetária...
Edimilson Santos Silva Movér
Vitória da Conquista, Bahia, aos 19 de maio
de 2008
moversol@yahoo.com.br
TRÊS ASSUNTOS - Décimo segundo ENSAIO da Obra 21 (14)