DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A
PENSAR
Subsérie: Porque grandes pensadores
como Marx e Engels não enxergaram o instinto de propriedade em seus
semelhantes?
Vigésimo
Ensaio da Obra 21
SOMOS
UMA HUMANIDADE GANANCIOSA
E INSTINTIVAMENTE PROPRIETÁRIA,
ONDE A BURRICE CAMPEIA SOLTA E DESEMBESTADA
De
tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser
honesto (Ruy Barbosa).
1)SUHG). Era como Ruy Barbosa via o mundo político
da sua época... e até hoje continua a mesmíssima coisa! Ou talvez, até mesmo
pior! O que hoje podemos constatar entristecidos é que a fala do maior dos
brasileiros está atualíssima, sendo hoje uma dura realidade nacional. Estamos
entregues às aves de rapina, a vileza campeia solta bravia e desembestada pelos
rincões da Pátria. A torpeza campeia desde o sul dos pampas gaúchos ao norte
dos campos de arroz na “Raposa Serra do Sol” roraimense. Não há brasileiro
imune aos desvarios dos par-ti-dos políticos, que fundamentam sua
“estabilidade” no pressuposto de que “Dando é que se recebe”, logo “Eu faço
parte do bolo” e “Os fins justificam os meios”, chega-se logicamente ao “Dê a
César o que é de César”, retirando antes “a parte destinada aos políticos
ladrões, que nada mais são que os ladrões da Pátria”.
PRIMEIRA PROPOSTA PARA ACABAR COM A CORRUPÇÃO
2)SUHG). Os homens, o instinto de propriedade, e
suas infelizes ideologias burras. Ideologias que só tem causado sofrimentos,
dissabores e desassossego aos mesmos homens! Os instintos de
territorialidade e de propriedade do “homo erectus”, existindo desde há mais de
2 milhões de anos, continuam ativos em todos os seres humanos de hoje. Estes
instintos são facilmente observáveis nas crianças. Os adultos tentam
disfarçá-los, os loucos e alienados os expõem explicitamente, mesmo desconhecendo
a si próprios e os parentes mais próximos, todos carregam suas “fortunas”,
representadas por pacotes de “coisas”, embora, sem nenhum valor monetário, eles
as carregam porque as consideram suas propriedades. Marx e Engels não
enxergaram isso, se enxergaram, não consideraram estes instintos como
existentes nos “sapiens”, uma pura e simples falta de visão! Daí, advém o
fracasso do socialismo, em todos os países onde foi implantado. Fracasso este motivado
pela proibição do direito à propriedade, que é um instinto natural nos homens.
Os filhos de Confúcio e Lao-Tse, para não incorrer no mesmo erro dos
bolcheviques, depois da morte do Timoneiro, adotaram o capitalismo ocidental,
inclusive sua economia de mercado, como tábua de salvação, pois o sistema
estava enfrentando seríssimos problemas na área da economia.
3)SUHG). Os homens que não trabalham e nunca
trabalharam, acusam aqueles que trabalham e criam a riqueza do mundo, riqueza que
alimenta toda a humanidade, de provocarem as mazelas do mundo. Quando na
realidade as mazelas do mundo são provocadas por aqueles que nada fazem! E
vivem da riqueza daqueles que tudo fazem e geram empregos. O dia que se criar
uma lei proibindo viver sem trabalhar, o mundo entra na linha. Uma das diversas
soluções possíveis para se acabar com a corrupção nos países, seria a extinção
dos par-ti-dos. A criação dos par-ti-dos é um fato moderno, mas, que leva a
corrupção a todos os políticos que fazem parte dos par-ti-dos que se tornam corruptos.
O que representa a grande maioria. Nos escritórios dos par-ti-dos, e às
escondidas, é que se divide o bolo da corrupção.
4)SUHG). Nenhum governo estribado no apoio de
par-ti-dos políticos desonestos e levado ao poder por estes mesmos par-ti-dos,
pode agir como um governo honesto. Se este governo (por meio dos par-ti-dos que
o levaram ao poder) toma “como propina” parte do lucro de uma empresa, como
pode controlar o comportamento desta empresa, quanto aos custos dos serviços
prestados ao povo? Como esperar de empresas industriais preços justos, com
origem em competição de mercado! Se o próprio governo além de impor à produção alta
taxa de impostos, ainda cobra propina dessa empresa? As ditas fiscalizações são
sempre “para inglês ver”. Na Terra de Pindorama, coisas deveras inacreditáveis
acontecem. Nos outros países, nos dias de hoje, janeiro de 2009 compra-se um
cartão telefônico com direito a falar por 90 minutos por, aproximadamente,
R$18,00; (já feito devidamente o câmbio), assim, cada minuto fica com um custo
médio de 20 centavos, isto para falar para qualquer parte do planeta. Por que –
responda-me, governo federal, um minuto de telefonia internacional, aqui no
Brasil, chega a custar até R$2,20, ou seja, 90 minutos custam em média
R$198,00. No meu Estado, (Bahia), a operadora de telefonia fixa vende seus
cartões com os seguintes dizeres: (com este cartão você fala até 120 minutos).
Será que os acionistas “majoritários” e dirigentes dessas empresas de telefonia,
tem vergonha na cara? Com certeza que não! Não se consegue falar nem 20
minutos, imagine 120! (Isto, de orelhão para um fixo da mesma cidade). Estes
diretores e estes (grandes acionistas) seriam vistos por seus descendentes como
heróis? Se sim! Com certeza estes heróis são heróis bandidos, pois além de
roubar, tratam o povo brasileiro como uma manada de idiotas. Nunca entendi por
que as empresas brasileiras que maiores lucros apresentam em seus balanços
anuais são exatamente as que mais levam os brasileiros ao Procon. Refiro-me às
operadoras de telefonia e aos Bancos Privados e Públicos. O problema é que a
lei não funciona no nosso país. Creio que um dos grandes males da política
brasileira! Seja o fato de que os “partidos” políticos brasileiros “sem
exceção! Eu disse! Sem exceção! Estão par-ti-dos, pois, nos entremeios só tem
políticos ladrões.
5)SUHG). O Brasil atual está a me lembrar a
década de 1930 quando a máfia americana com raízes na Sicília subornava os
magistrados norte-americanos. Aqui, além dos mafiosos, quem também suborna os
magistrados é o próprio governo. Façamos justiça! Existe no Brasil várias
instituições extremamente eficientes, entre elas, o MPU Ministério Público da
União, no qual o chefe é o Procurador Geral da República. do qual faz parte a
Polícia Federal do Brasil, que é uma instituição policial brasileira,
subordinada ao Ministério Extraordinário da Segurança Pública, mas, ambas já
estão cansadas de investigar e prender os políticos mafiosos, pois os juízes
corruptos, estribados numa lei “corrupta”, que foge à razão, soltam a corja de
bandidos de gravata e sem gravata, estes últimos basta ter alguns dinheiros
para pagar um advogado “que envergonha a classe” de gravata, para requerer a um
juiz corrupto a sua soltura. Não há Estado imune a esta peste. Aqui no meu
Estado (Bahia), uma corja política mandou por décadas na justiça baiana. O
partido do governo federal atual tomou a política dessa antiga corja (um
partido corrupto só merece o nome de corja, no sentido lato de súcia e de
malta), mas o suborno da justiça por parte do governo continua. Parece-me que o
mal está arraigado e enraizado nos costumes dos juízes e dos políticos. Quem
reclama sempre é convocado a apresentar uma solução! Talvez por acharem que ela
não existe! Ou que seja difícil ou impossível! Mas, apresentá-la-ei! Eu falo de
cátedra, pois não sou filiado a nenhum “par-ti-do” político, e nunca o serei! Salvo
se a filiação for obrigatória, ou se por lei tiver que se filiar para votar na
extinção dos “par-ti-dos”. Sempre fui contra os desmandos políticos que
aviltavam e aviltam o povo pobre de meu país. De certa feita, votei num
candidato dos “olhos apertadinhos”, na esperança de que ele mudasse o meu
estado. Que decepção! Abandonou meu estado em troca de uma futura e duvidosa
cadeira de vice-presidente.
6)SUHG). Votei no Lula por duas vezes, (vejam!
O quanto podemos nos enganar, seu programa de governo possuía cunho
moralizante). Votei de uma vez anterior a sua primeira eleição, e outra nesta.
Não votei em sua reeleição em função do comportamento seu, e do seu partido.
Das duas vezes, votei nas propostas e não na pessoa, ou no partido, pois não
acredito nem em partidos políticos, muito menos, num partido extremista. O
mundo foi construído pelo meio, e não pelos extremos. Nunca acreditei, e nem
devemos acreditar em extremismos; na realidade, não acredito na maioria dos
“ismos”; desconfie sempre da maioria do que termine com o sufixo nominal “ismo”. Não
acreditava nos candidatos da antiga política nem em suas propostas. Às vezes
voto no candidato, outras vezes na pessoa. Não confundo “candidatos” com
“pessoas”; são duas coisas distintas! Às vezes é uma ótima pessoa, mas um
péssimo candidato; outras vezes, é uma péssima pessoa, mas um ótimo candidato;
e, outras vezes, bons candidatos e boas pessoas, ou péssimos candidatos e
péssimas pessoas. Tudo é uma questão de saber escolher e classificar de maneira
correta a “Entidade”. Só saberá votar bem, aquele que souber fazer esta
distinção! Tem horas em que julgo uma antiga opinião do Pelé corretíssima.
A depender deste meu julgamento, ou voto nas pessoas, ou nos candidatos, desde
que possuam as qualidades necessárias para exercer o cargo com competência.
Entenda que nunca voto no mau candidato. Nunca voto nos partidos; os partidos
não me merecem nenhum crédito! Seus dirigentes geralmente são uma súcia de
malfeitores, é nos escritórios dos par-ti-dos que campeia a barganha, as
conversas de pé-de-ouvido, o ódio disfarçado, a inveja, a lisonja, a vingança,
a falta de palavra, o suborno e, o pior, a troca de favores, que gera a
irresponsabilidade política. Tudo que há de mais vil se pratica às escondidas
nos escritórios dos “par-ti-dos” políticos. Não há um só brasileiro honesto e
inteligente com um ceitil de razão para contradizer uma só vírgula do que eu
disse aqui.
Encerrando sobre os par-ti-dos políticos!
7)SUHG). Um dia vão perceber que o maior mal
praticado contra a democracia foi a invenção ou a adoção do sistema partidário.
O uso de partidos políticos para gerir a política. Fez da política uma grande
fonte do mal. E a coisa não é só no Brasil não! No mundo todo os povos sofrem
com o proceder dos partidos políticos. Aqui no nosso país onde a burrice grassa
solta e altaneira. O Supremo Tribunal Federal julgou recentemente que os
mandatos são dos partidos, e não dos candidatos. “Julgo” ser este o maior erro
que o Supremo Tribunal já cometeu, quanto a este assunto, desde que
foi instituído pelo Decreto Nº 848, de 1890. Sei que vão questionar! Mas,
questionam em vão! Sei que existem os políticos honestos, mas, não os
encontrarás jamais na direção dos “par-ti-dos” políticos. O futuro nos mostrará
a verdade.
8)SUHG). O que faremos para gerir a política
dentro da democracia sem os partidos políticos? Vos respondo! - Utilizem até
mesmo o “Inferno” de Dante para gerir a política, mas se esqueçam dos partidos
políticos. Eis uma solução que proponho para erradicar, da política brasileira,
os maus e venais políticos que geram e administram os “par-ti-dos venais”. Isto
é o que estas pestes fazem! - (Os par-ti-dos políticos e os políticos venais),
estas duas “pestes” que envergonham nosso país perante as Nações. (Num um
círculo vicioso), os dirigentes dos par-ti-dos políticos podem até se iniciar
na direção dos partidos políticos, como cidadãos íntegros e honestos. Mas,
depois de entrarem jamais sairão dali como cidadãos probos! Os políticos
dirigentes dos par-ti-dos políticos, corrompem até a alma dos cidadãos honestos,
que tem a infelicidade de entrar nos par-ti-dos políticos. É como entrar na “Máfia”,
na “Camorra”, na “Cosa Nostra”, e sair limpo, sem se prevaricar, não há como!
A PROPOSTA DO FIM DOS PARTIDOS
9)SUHG). Eis uma das inúmeras soluções! Para acabar
com o banditismo na política brasileira! Não haveria mais partido político, as
candidaturas seriam registradas em órgãos públicos criados somente para isto,
estes órgãos seriam independentes dos Três Poderes, principalmente do Executivo
e do Legislativo, o Judiciário seria somente um órgão instalador e
normatizador. O Judiciário não poderia gerir estes órgãos, que seriam chamados
de Casas da Democracia. E existiriam nas três esferas de governo: Federal,
Estadual e Municipal. Seus dirigentes teriam no mínimo sessenta e cinco anos, e
não se aposentariam! Mas, deixariam o cargo aos setenta e cinco anos.
Conservando outras aposentadorias já existentes. Seria regra geral: que todos
que se candidatassem a um cargo eletivo público ou que fossem nomeados – ministros
do STJ, e semelhantes, Ministros do governo federal, Secretários de governos
Estaduais e Municipais, aqui se incluiriam os candidatos aos concursos para
juízes, promotores públicos, procuradores nas três esferas, municipal estadual
e federal. Que tenham todos, “por lei constitucional”, declarações de bens
“abertas” aos órgãos competentes, que seriam as Casas da Democracia, desde
quando começaram a declará-las, digo, abertas aos Tribunais de Contas
Eleitorais das Casas da Democracia, Municipais, Estaduais e Federal, conforme a
esfera da candidatura. Que tenham também os seus telefones grampeados, os seus
e os de seus parentes até segundo grau, em alguns casos se parentes políticos!
Até terceiro grau; os seus sócios em empresas também estariam na mesma
condição. Tudo isso seria efetuado por estes órgãos chamados de Casas da
Democracia. Seriam Órgãos Públicos que estariam fora da esfera de controle do
governo das três esferas. Os que se encontrassem em culpa seriam recusados – e
ponto, e tudo seria mantido em segredo de justiça. Caso o cidadão questionasse
a lisura da decisão, o caso seria julgado pela justiça comum e aberto ao
público. Isto serviria como pré-seleção de candidatos, pois só se candidatariam
os que são considerados como “fichas limpas”, os limpos e honestos. O dia em
que isto se tornar uma realidade não haverá mais necessidade de partido
político! Quanto ao andamento dos trabalhos no Congresso Nacional sem os
partidos, seria adotada a seguinte solução: todos os políticos “seriam
permanentemente e por lei”, livres, isto é, sem nenhuma ligação partidária,
pois um grande absurdo é haver minoria ou maioria nos governos municipais,
estaduais e no governo federal, nas casas legislativas destas
esferas. Existindo “maiorias” e “minorias” num governo
legitimamente eleito pelo povo, não pode existir um governo isento de barganhas
e achincalhes. Quando essas “maiorias” e “minorias” não mais existirem teremos
um governo realmente democrático. Assim, a democracia seria exercida plenamente
e distribuída por todo o território nacional. Todo político que fizesse
conchavos, ou criassem agremiações, clubes, facções para lesar o erário
público, com acordos secretos ou públicos entre si e seus pares ou com
empreiteiras, compactuasse com malfeitores ou grupos de apenados pela justiça
comum, teriam seus direitos políticos, inclusive o de seus descendentes diretos
cassados por 60 (quarenta) anos. Ora! Deixemos de ser meros imitadores,
tenhamos a coragem de extinguir estes focos de bandidos, chamados
eufemisticamente de “Partidos Políticos”. O que ganharia a democracia com isto!
No mínimo um governo forte! Pois não dependeria mais dos par-ti-dos para
governar! Se a maioria da população elege um político honesto e competente para
governar a Nação! Porquê? O entregamos de bandeja aos par-ti-dos políticos?
Coalhados de ratos! Dizem que nos partidos políticos brasileiros existem mais
ratos que nos esgotos milenares de Roma e de Paris. Sem falar na rataria de
Salvador na Bahia, em sentido amplo e irrestrito.
Mais
um malefício dos par-ti-dos políticos.
9)SUHG). Os partidos pressionam
o Congresso para praticar mais um absurdo: aumentar a quantidade de vereadores.
Atualmente no país, eles somam 52.447 -. O Senado, parece-me, vai propor
aumentar para 59.791. Isto é uma vergonha, como dizia o Boris Casoy, e é mesmo,
pois só beneficia os par-ti-dos. Os par-ti-dos fazem pressão sobre os
congressistas, e o resultado será sempre um descalabro. Vereadores nem deveriam
existir e, se existissem, deveriam ter o nome de conselheiros, como
antigamente! Ter entre sessenta e setenta anos, não receber salário e se reunir
somente à noite, e uma vez por semana, somente para aprovar ou reprovar os atos
do executivo, e sem direito aos inúmeros assessores, nem direito a carro, nem
motorista nem nada. Só teria direito a água e cafezinho! Talvez, nem isso!
Assim as prefeituras funcionariam perfeitamente, sem tantos casos de prefeitos
corruptos. A mudança na (Estrutura Política) a ser feita no Brasil é vigorosa
benéfica e saneadora. Somente se acabarmos com os malditos partidos é que conseguiremos
ter uma verdadeira Democracia, e seria uma Democracia como nunca se viu no
mundo! A quais partidos pertenciam os políticos dirigentes
do mundo antes da invenção e adoção dos partidos políticos? A nenhum partido,
pois estes não existiam, nem por isso o mundo acabou!
Vejamos o que nos diz a
história sobre os partidos políticos:
10)SUHG). [...Nos
primórdios dos processos eleitorais, apenas uma pequena parcela de cidadãos -
as elites - tinha o direito de eleger representantes políticos. As eleições, de
modo geral, limitavam-se à escolha de representantes para os Parlamentos ou
para as Câmaras legislativas.
Nesse momento da história, os
candidatos não se vinculavam a nenhuma organização política formal e nem mesmo
legalmente constituída. Na Inglaterra do século XVI, por exemplo, existiam
apenas comitês eleitorais, mas não partidos.
11)SUHG). Os
partidos políticos, tais como os concebemos atualmente, foram criados na
primeira metade do século XIX, considerando-se como o marco de seu nascimento a
reforma eleitoral promovida na Inglaterra em 1832 ("Reform Act").
Sendo assim, para muitos estudiosos do tema, é impossível falar-se em partidos
políticos antes desta data, quando se criou pela primeira vez uma instituição
de direito privado, com o objetivo de congregar os partidários de uma ideia
política comum. Fonte: (SCHWARTZENBERG, 1979, p. 489)...]
12)SUHG). Há uma grande verdade que ninguém
quer que seja trazida a público: os políticos são marionetes manobrados pelos
dirigentes dos partidos, por isso é que eles, (os partidos), são um grande mal.
Tenho absoluta certeza de que nem todos os participantes de todos os partidos
políticos são corruptos, mas também sei que, em todos os partidos políticos,
existe uma súcia de corruptos em sua direção: são as eminências pardas, são as
sombras, são os morcegos hematófagos do sangue da Pátria. Não me venham com
esta balela de que isso não existe! Não há partido político imune a essa praga.
Não vejo o partido do governo como um partido totalmente corrupto, mas o vejo
como um partido que está minado de corruptos. Nele há muitos idealistas e
senhores inatacáveis e de conduta ilibada, a estes os meus respeitos. Mas, o
pior é que grande parte dos corruptos estão na direção do partido! Não somente
no partido do governo, mas, na direção de todos os partidos. Os “Corruptões”
saíram, mas outros “Corruptões” entraram e ocuparam seus postos. São tão
corruptos que têm direito a letra maiúscula no início do nome e tudo mais.
Mudaram os urubus, mas a carniça continua a mesma, embora com novos urubus, e
urubus com os mesmos vícios e costumes. Gostei do neologismo “Corruptões”, que
seria nada mais do que os pais dos pais dos corruptos... Quando os descalabros
do Senado e da Câmara vierem a público, vocês me darão razão.
A
BURRICE LATINO-AMERICANA
13)SUHG). Na América do Sul, somente dois
países desfrutam da “cômoda” e passageira condição de ter autonomia na produção
de petróleo: o Brasil e a Venezuela. Mas, nenhum dos dois tomou consciência de
que um país será sempre o que o seu povo for! Quando a maioria de um povo
estiver na condição de povo pobre, a sua minoria rica, que é filha das oligarquias,
será somente uma anomalia dentro da imensa pobreza do país, nesta condição,
este será um país pobre, um país perigoso e, naturalmente, violento. Um país
pode ser a primeira economia do planeta, mas, se a maioria de sua população for
pobre, este país será inevitavelmente um país pobre! É assim que funciona a
economia dentro das democracias. Neste país não poderá haver estabilidade
política. Não funciona distribuir a riqueza entre os pobres; o necessário é que
estes pobres possuam meios para sair da pobreza por seus próprios méritos. A
maior riqueza do homem é sua dignidade. Distribuir “bolsa isso”, e “bolsa
aquilo”, nunca funcionou! E não vai funcionar nunca!
LEMBREM-SE
DO EXEMPLO JAPONÊS!
14)SUHG). Ao terminar a Segunda Guerra
Mundial, em agosto de 1945, o Japão estava completamente destruído, arrasado,
sem estradas, portos, aeroportos, pontes, universidades bombardeadas, escolas,
seu sistema fabril estava completamente destroçado pelos bombardeios. A maioria
de suas cidades foram bombardeadas, a maioria de sua população simplesmente
passava fome, a marinha, a aeronáutica e o exército estavam destroçados, e
ainda havia uma dívida imensa para com o povo vencedor. Há quatro coisas que
soerguem um país vencido numa guerra, e ao povo japonês só restaram três: a
qualidade do seu povo; a sua esperança representada na pessoa de seu Imperador;
e a sua dignidade. Estas três, eles não as perderam com a guerra! E assim nada
mais poderiam fazer, pois lhes faltava o quarto componente, que era o dinheiro!
Em 1948, surgiu esse componente, com o nome de Plano Marshall. Juntaram estes
quatro componentes e soergueram o país: o dinheiro do plano Marshall. Este
famoso plano de recuperação da Europa aliada, que depois incluiu a Alemanha e o
Japão foi proposto pele Secretário de Estado Norte Americano, General George
Catlett Marshall, combatente na Primeira e na Segunda Guerra Mundial. Ao povo
japonês restava a qualidade do povo, a esperança e a dignidade. Em 1948, com o
dinheiro do plano Marshall iniciou-se a reconstrução e a recuperação do Japão.
Em 1968 o Japão tornava-se a segunda maior economia do planeta, portanto vinte
anos depois de iniciada sua recuperação econômica. A mão de obra especializada
do Japão, que era baratíssima se comparada aos padrões ocidentais, estava quase
intacta. As grandes empresas americanas enxergaram isso e abriram filiais por
todos os cantos do Japão. Atentem bem para os quatro componentes utilizados:
dinheiro do Plano Marshall, a capacidade de trabalho do povo, a esperança no
futuro representada pela presença do seu deus/Imperador e a dignidade do povo
japonês que estava intacta. Por esse motivo, os americanos, orientados pelo
general Douglas Mac Arthur, desistiram de julgar Hirohito. Se esse fosse um
país de corruptos, até hoje estaria na mesma miséria em que se encontrava
quando terminou a guerra.
15)SUHG). É um absurdo! Nunca sofremos os
efeitos de uma grande nem de uma pequena guerra, já temos quase 200 anos de
autonomia política, somos quase duzentos milhões de brasileiros, dos quais mais
de 150 milhões continuam na pobreza e próximo de cinquenta milhões abaixo da
linha da pobreza, tudo por culpa da corrupção! É de estarrecer! Vai ter
corrupto assim no inferno! Não vou tratar da situação do povo argentino nem do
povo venezuelano, pois respeito como princípio maior a autodeterminação dos
povos. Assim, trato somente do sofrido povo brasileiro e, deste, trato somente
dos seus governos burros e corruptos. Na realidade, seus povos não! Mas, ao
longo das décadas todos os seus governos tem sido governos burros, os destes
dois países citados! Vejamos! Na Venezuela
16)SUHG). Se a Venezuela aplicasse metade dos
recursos oriundos da exploração de seu petróleo, (desde quando se iniciou esta
exploração). Poucos sabem! Mas, vejamos! Na Venezuela a primeira
concessão para exploração de petróleo é coisa bastante “velha”, foi outorgada
pela primeira vez em 24 de agosto de 1865 por Jorge Surtherland, então,
Presidente do Estado Soberano de Zulia, ao cidadão norte-americano Camilo
Ferrand, para extrair e explorar todo o petróleo existente no Estado Soberano
de Zulia, e já começou mal, pois o contrato deixaria de ser cumprido um ano
depois, extinguindo a concessão. Em 1878 foi outorgada uma nova concessão,
desta vez a um fazendeiro venezuelano, Manuel Antonio Pulido, agora para
exploração somente do petróleo existente em sua fazenda, até hoje conhecida
como La Alquitana, criaram então a (Compañia Minera Petrolia del Táchira),
começando a produção comercial somente em 1883. Atualmente as reservas
petrolíferas da Venezuela estão entre as maiores do mundo, No entanto hoje,
2018, o sofrido povo venezuelano estão passando privações, os mais pobres, até
passando fome, tem algo de errado com o governo da Venezuela, e não com o povo.
Pensem bem! Tudo começou em 1865, passados 153 anos, com uma das maiores
reservas de petróleo do planeta, e seu povo está imigrando para os países
vizinhos em busca de desenvolvimento pessoal, e mesmo de
comida! Como disse, se a riqueza oriunda do petróleo fosse aplicada
na educação de sua juventude, ou seja, no desenvolvimento da área da educação!
Em muito pouco tempo o país seria o maior empregador de mão de obra, seria
também a primeira potência econômica da América Latina, e as próximas gerações
de venezuelanos seriam de nativos cultos e ricos. Para isso, teriam que
eliminar o analfabetismo investindo fortemente na educação fundamental, e após,
criaria um grande parque universitário no país, mas isso não interessa a um
governo burro e sem visão. Pois, pessoas politicamente cultas não votam em
pessoas falazes nem em mandriões. Quanto aos governos argentinos, no longo
passar das décadas, de 1930 para cá, foram todos burros e orgulhosos. Eles
nunca possuíram humildade e sabedoria para avaliar as “coisas” da guerra; suas
academias militares sempre avaliaram mal as “coisas” da guerra... Qualquer
leigo nesses assuntos concorda que ingleses e americanos sempre olharam os
argentinos de través. Claro que se os dançadores de tango não tivessem apostado
no maluco da Alemanha, as Ilhas Malvinas ou Falklands, como dizem os
ingleses, desde o fim da Segunda Guerra, já
seriam dos argentinos, isto, como gratidão dos filhos do Rei Artur. Mas, os
militares desse país, antes de 1939, apostaram no mata-judeus e se deram mal.
Nem o nome dele merece ser citado; evito, sempre que possível, citar o nome do
monstro maior da Alemanha. A burrice campeia nas academias militares da terra
dos pampas. E a corrupção está no armário, um dia ela aparecerá. Não vai
demorar muito. Esperem e verão!
17)SUHG). Voltemos à nossa queridíssima
Pátria... Os nossos “burríssimos” governos brasileiros durante toda nossa
história republicana nunca tiveram a intenção de transformar o povo brasileiro
em um povo culto. A prova disso é a vilipendiosa forma de como sempre cuidaram
dos salários dos professores do país. É aviltante ser professor no Brasil,
desde o professorado da área do ensino fundamental até o mais alto nível do
corpo docente universitário. Como pode se desenvolver um país onde falta mão de
obra qualificada no alto ensino? Desde minha infância, ouço dizer que países
estrangeiros levam as melhores mentes de nossas universidades. Prestem atenção
para o fato de que não são as universidades de outros países que os levam, são
eles que vão! Eles vão unicamente por motivos econômicos, atrás de salários
dignos para que possam ter uma vida digna e educar seus filhos, e nunca se fez
nada para evitar isso. Viu onde devemos enxergar a burrice dos governos
brasileiros? E aqui incluo o atual. Quando eu digo “burro”, é “burro” mesmo!
Refiro-me ao homem que pratica burrice pura e simples! Claro que não me refiro
ao “Equus asinus”, não posso e não devo ofender uma espécie animal tão
útil ao homem. São governos “burros” sim, como é que todos estes governos
brasileiros, a partir de 1913 gastaram, e veem gastando uma pequena fortuna dos
contribuintes para formar um cientista para ser utilizado por outros países.
Vai ser burro assim no inferno! Chega a dar raiva! O que é pior, é que dentro
das universidades públicas e privadas, os professores estrangeiros ficam
ganhando até cinco vezes, ou mais, que os professores brasileiros! É uma dose
de “desestímulo cavalar”! Vai ser “burro” assim lá adiante! É revoltante. Não
há desculpa. Isto vem por décadas, desde quando se fundou a primeira
Universidade brasileira, que foi a
Universidade Federal do Paraná (UFPR), fundada oficialmente em 19 de dezembro
de 1912, por isso não há desculpas. Será que nenhum político no
poder, (desde 1912, até hoje, 2009), no decorrer de todo este tempo, (quase um
século), não conseguiu ver a catástrofe que se criava para o futuro do país?
Estamos dentro do século da alta tecnologia eletrônica, sem “nenhum”, digo e
repito, sem “nenhum” domínio da tecnologia, da moderna eletrônica e
mecânica/quântica, e que eufemisticamente chamam de mecatrônica. No exterior a
mecatrônica está mais ligada à área da robótica industrial. A nanotecnologia vai
encontrar nosso país completamente despreparado para utilizá-la, quanto mais
para desenvolvê-la! Neste país, não se fabrica um chip dos mais simples, destes
que existem nos cartões bancários ou no controle das portas dos veículos
automotores! São todos importados. Se fabricar algum, é um modelo com
tecnologia estrangeira já ultrapassada, portanto não somos donos da patente e
estamos pagando royalties. É de estarrecer! Não se fabrica um simples GPS
destes de navegação. Tudo que existe na área da eletrônica avançada e tido como
nacional, tem todos seus componentes importados. E todos procuram esconder
essas deficiências! Quem mais prejudicou a indústria de alta tecnologia foi a
indefectível burrice de alguns brasileiros na época do governo militar, embora
bem intencionados, acreditavam que, com a reserva de mercado, do decreto 64,345
de dezembro de 1969, fossem salvar a Pátria, criaram foi o início do nosso
isolamento do mundo da alta tecnologia. Outro
exemplo a ser considerado é a “Embraer”, se o Brasil não produz um simples
chip, de cartão bancário, donde vem a complexa e avançadíssima aviônica
utilizada pela empresa na produção de seus aviões? Prestem muita atenção nesse
detalhe!
18)SUHG). Quem mais prejudicou o
desenvolvimento da indústria de alta tecnologia foi a indefectível burrice
praticada pelos brasileiros d’antanho, com a reserva de mercado. Que falta de
visão! Vou repetir mais uma vez: vai ser burro assim no inferno! Nos séculos
vindouros, a maior e mais ruinosa dependência não será a de alimentos, de
energia ou de matérias-primas, a pior dependência será a dependência
tecnológica, e o pior: nós estamos preparando nossa juventude para ser uma
súcia de copiadores e de pagadores de royalties. Quem viver verá! Pela última
vez, vou dizer: quem prepara e faz o futuro de uma nação não são os discursos
proferidos no Congresso Nacional nem nas suas Academias de Letras, nem as
exposições de seus museus, nem seus escritores, – declaro de antemão, que não
tenho nada contra estas instituições, pois faço parte de uma delas, e as
considero necessárias para o desenvolvimento de um país, – mas, quem prepara e
faz o futuro de uma Nação são os feitos dos homens que saem das suas
Universidades...
19)SUHG). Ninguém tem visão! Oh!
homens do poder, (com h minúsculo mesmo), vocês já pensaram se os processadores
dos computadores contiverem um diminuto “nano programa” embutido de forma não
detectável que contenha o comando “STOP” e que este “nano programa” possa ser
ativado por outro “nano programa” posto num satélite especificamente feito para
este fim? Já imaginaram o que isto representa para a segurança e para a
economia nacional? Na realidade, para a segurança e economia de qualquer país
dependente da tecnologia estrangeira! Oh! deuses da informática, se é que os
há! Livrai-nos dos “nano programas” indetectáveis que contenham os “STOPs”!
20)SUHG). Lembrei-me dos egípcios (Oh! Amon,
livrai-nos do ano alterado!). Os estudantes egípcios pediram por séculos, e
nunca foram atendidos, pelo simples motivo de que Amon não existia e, assim,
não podia atendê-los.
Quanto ao assunto da telefonia, consulte este link
do site da Câmara dos Deputados:
21)SUHG). O estudo contém 36 páginas.
Será que reduziu alguma tarifa? Ou sua função não é a de reduzir, e sim, a de
aumentar? De Gaulle disse que este país não era um país sério... Teria julgado
com mais acerto se tivesse dito que este não era um país de políticos
sérios... Os políticos do país fizeram dentro do tempo, dos séculos
e das décadas, o seu povo, no geral, um povo inculto. Por burrice dos próprios
políticos, nosso povo no geral, continua infelizmente um povo inculto. E o
pior! Nesse povo inculto, somos obrigados a incluir uma grande parcela com
cursos universitários. Infelizmente, também incultos...
Edimilson Santos Silva Movér
Vitória da Conquista, 11 de janeiro de 2009.
Revisado em dezembro de 2020
moversol@yahoo.com.br
UMA HUMANIDADE GANANCIOSA - Vigésimo ENSAIO da Obra 21 (22)