DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A
PENSAR
Subsérie:
Para cada realidade futura imaginada por um homem, "per
se", haverá sempre a possibilidade de existir milhões
de outras realidades que não foram imaginadas. Assim, a face do
espectro do passado é "uma, e a do futuro é multíplice. O que nos diz, que
só existe um passado, e milhões de futuros. Disso advém o “percalço” dos
futuristas.
03
Décimo Nono Ensaio
UMA
ANTEVISÃO GERAL DO PLANETA
(NO
ANO 2040)
(Uma antevisão realista).
Independentemente do proposto na Subsérie:
Não
me perguntem por que esta é uma antevisão realista.
1)UAGDP). Que fique estabelecido que esta não é uma
visão escatológica do que ocorrerá com a sociedade humana, mas, sim, uma dedução
lógica do que inevitavelmente ocorrerá no geral com o planeta e, no particular
com cada um dos que ainda estiverem vivos, daqui a trinta e um anos. Isto
quando estivermos próximo do esgotamento das jazidas dos combustíveis fósseis.
2)UAGDP). Há dois
ditos populares que contêm duas grandes sabedorias: “Quem planta chuva colhe
tempestade” e “O mal por si mesmo se destrói”. Na Bíblia em Provérbios, o
capítulo 11 é inteirinho dedicado a este último tema, talvez o maior de todos
os conceitos bíblicos, que é a “inoportunidade” do mal. Outra grande verdade
está na primeira máxima, que é a colheita multiplicada do que plantamos. Nunca
se planta um grão e se colhe um grão! Estas são verdades e realidades
indiscutíveis e insofismáveis. A crer na primeira frase, quase nada sobrará da
raça humana! Ninguém nunca se pergunta que número de indivíduos é necessário
para formar uma “humanidade”! A lógica nos diz que bastaria dois indivíduos de
sexos opostos e com capacidade de se multiplicar para serem chamados de
“humanidade”! Portanto este é o número mínimo necessário para que não se
considere extinta uma humanidade qualquer. Por sinal, mesmo desconsiderando a
lenda de Adão e Eva, tudo nos faz crer que foi assim que nossa “humanidade”
teve início. Observar que me refiro ao surgimento do homo sapiens, quando da
aquisição da (razão, do entendimento, do intelecto e do natural abandono do
instinto), o surgimento do antropoide seu ancestral, não vem ao
caso. Portanto, basta sobrar um Adão e uma Eva para que a humanidade possa
continuar.
3)UAGDP). Não há efeito sem causa. Então,
inevitavelmente teremos que fazer uma prestação de contas das práticas inumanas
de como conduzimos o planeta com relação aos três aspectos distintos da vida. A
vida humana, a vida animal e a vida vegetal! Desta tríade somente o homem é
irrelevante! Ele pode desaparecer totalmente que os animais e os vegetais
permanecerão. A vida vegetal não pode desaparecer, pois os homens e os animais
desaparecerão. Usem a Cuca! Quais animais polinizarão as flores? Se os animais
desaparecerem os homens e os vegetais sucumbirão! O homem não representa um
“reino”, mas sim, uma espécie entre milhões. No entanto, a vida no planeta é um
imenso e único organismo, por isso não desaparecerá. Toda vida planetária é
fundamentada na helicoide do DNA, e nada mais. É bem provável que a insensatez
humana nos remeta “quase” ao princípio de tudo. Considerando a vida humana sob
o enfoque espiritual da reencarnação, ou seja, do “Ser” como um ente eterno,
Heidegger deve se contorcer no túmulo, pois misturo “Ser” e “ente” a todo
instante e momento. Os desmandos praticados em todos os tempos e por todos os
povos, nada mais foram, que ajustes necessários para se alcançar e trilhar os
caminhos do desenvolvimento intelectual da raça humana, sem o qual é impossível
alcançar o desenvolvimento espiritual, meta maior do existir humano.
Considerando os seres falantes como seres espirituais e que os espíritos sejam
constituídos unicamente de energia, nunca houve uma única morte de um ser
humano no planeta! Pois é sabido que a energia não é passível de ser destruída,
ela pode ser conservada ou transformada, mas destruí-la é impossível. Isto é o
que nos ensina a física. Disto, pode-se deduzir que todos que nasceram e
morreram no planeta, desde os tempos mais remotos, (dizem os demógrafos que já
passa de cento e seis bilhões), ainda estão por aí, ou encarnados ou
desencarnados e em algum lugar! Estes últimos, os desencarnados, não sabemos
onde estão. Bem que, se eu o soubesse, já teria dado um pulinho por lá para
rever algumas pessoas queridas e inesquecíveis. Creio que eu reveria primeiro
minhas avós. Ora! Os demógrafos que, sabiamente, efetuaram estes cálculos o
fizeram sob um enfoque materialista, desconsiderando a existência do espírito,
já que, de acordo com o princípio da reencarnação, este número se reduziria
bastante. Segundo o espírito André Luiz numa entrevista concedida ao Anuário
Espírita para a edição nº 1 de 1964. – “Será lícito calcular a população de
criaturas desencarnadas em idade racional, nos círculos de trabalho em torno da
Terra, com um número para mais de vinte bilhões, observando-se que uma alta
percentagem ainda se encontra nos estágios primários da razão, sendo este
número passível de alterações constantes, provocadas pelas correntes
migratórias de espíritos “em trânsito” nas diversas regiões do planeta. O “em
trânsito”, isto quer dizer que não são espíritos moradores desse planeta, mas,
sim vindo temporariamente de outros orbes, ou outros planetas habitados. Não me
venham com choramingas! Nada sabemos das estrelas! Como nada sabíamos dos
planetas, alguns nem conhecíamos! Antes de Galileo como ver netuno, urano e
plutão? Assim mesmo, urano só foi descoberto por Herschel em 1781, netuno por
Le Verrier em 1846 e o nanico do plutão só em 1930 foi descoberto por Tombaugh,
assim mesmo, depois de glorificado como planeta, o nanico pediu demissão do
cargo em 2006. Nossa ciência até hoje (junho de 2018), nada sabe sobre a
existência de vida fora da Terra, vida de espécie alguma, nem como nós a
conhecemos. Assim, fora do enfoque religioso, é melhor seguir a ciência e não
opinar. Os espíritas nos reportam sobre outras orbes, como nada sabemos sobre
vida em outras orbes, melhor nos calarmos. Só descobrimos as galáxias em 1925, Novos
sistemas planetários na Via Láctea, já conhecemos mais de três mil, embora
nenhum com condições de abrigar a vida. Mesmo assim, pouquíssimo conhecemos das
estrelas de nossa galáxia. Me reporto aqui, aos meus ilustres leitores leigos,
e não a mim! Pois, sou um ensaísta tirado a besta e dou “pitaco” em tudo que é
assunto que me bata nas fuças, e não se enganem tem horas que erro feio, e
completamente! Coisa natural em quem mete o focinho em todo lugar.
4)UAGDP). Aos doutos nos aspectos espirituais
do existir, chamo a atenção para o fato de que este ensaio é dirigido a uma
imensa maioria destituída desses conhecimentos! Assim, as abordagens sobre
alguns aspectos do existir, às vezes, lhes parecerão incorretas por falta de
uma penetração mais profunda no tema, que creio ser desnecessária no
momento.
5)UAGDP). Vejamos como estarão os diversos
povos no planeta daqui a 31 anos, época em que se prevê que esteja próxima do
fim das reservas dos combustíveis fósseis. Incrível como possa parecer! Os
povos mais atrasados estarão em melhores condições que os povos ditos
tecnológicos e mais evoluídos, e portanto, mais ricos. Daqui a 31 anos já
estaremos chegando quase ao fim da emissão do CO2 e sua tríade
de gases danosos para a “imprestável” atmosfera planetária, pois já estaremos
chegando ao fim das reservas dos combustíveis fósseis. Que alívio! Estaremos
próximos do fim da grande empreitada que nos levará a um verdadeiro “Inferno”
de Dante.
6)UAGDP). Das últimas catástrofes que
vêm castigando o planeta nos últimos anos, a única que nada tem a ver com o
destempero do clima foi o tsunami que aconteceu na Indonésia em 26 de dezembro
de 2004, pois foi ocasionado por um terremoto ocorrido no solo do fundo do
Oceano Índico; na realidade, foi um deslocamento ou uma acomodação de uma
imensa placa rochosa no fundo do oceano Índico. O quadro da situação das
populações das diversas regiões do planeta, daqui a 31 anos, é de estarrecer!
Sem nenhum pessimismo, se extrapolarmos as condições climáticas d’agora para o
ano de 2040, não teremos nenhum motivo para nos alegrar. Não cito país por
país; quando cito um, aí se incluem todos os países adjacentes, ou da mesma
região. Relembro-me e cito sempre o Dante Alighieri, com sua riqueza de
detalhes ao descrever o inferno, todos deviam ler a “Divina Comédia”.
Principalmente, (O Inferno), quando chega no oitavo círculo - O Malebolge é
dividido em dez fossos, só cito o primeiro e o quinto! No primeiro fosso ficam
os rufiões e os sedutores, e aqueles que incorrem na lei Maria da Penha. Ali os
demônios os açoitam sem parar, e os obrigam a cumprir os seus desejos. No
quinto fosso estão todos os corruptos, submergidos
em um lago de piche fervente; eu me lembrei do pessoal do petrolão que
respondem e ainda responderão processos na Lava Jato, e imaginei todos os
corruptos de todos os partidos tomando banho num lago fervente de asfalto da
Petrobrás! Parece que o Alighieri estava adivinhando a corrupção em torno do
petróleo brasileiro.
7)UAGDP). Vamos começar pela Ásia. Nesse
continente, quem mais vai sofrer os castigos do clima serão os povos que
habitam suas milhares de ilhas, cuja maioria da população está concentrada nas
regiões costeiras, com terras quase ao nível do mar. Aí a abrangência do
desastre será total, sem distinção de países a que pertençam, do norte da
Austrália ao norte do Japão, “inclusive este”, a inclemência do clima
transformará o colar de ilhas num inferno, e poucos sobreviverão! Mais ao norte
e a oeste do Japão, encontra-se a maior população do planeta, concentrada na
China. No centro deste país, o sofrimento será menor, mas as populações
costeiras comerão o pão que o diabo amassou e assou! Os que restarem dos
desmandos das intempéries, a peste e a fome os atormentarão e terão seu número
reduzido ao extremo! A China organizada será varrida do mapa. Os povos do
centro, do norte e do noroeste da China sofrerão menos. Os povos da Mongólia e
do norte da Rússia, incluindo aí toda a Sibéria, serão castigados por chuvas
torrenciais nunca dantes acontecidas. A vastidão das terras da Rússia protegerá
pequenas parcelas de sua população interiorana. Oh! milenar Índia, as castas
desaparecerão, poucos sob sete palmos de terra, impossível sepultar tanta
gente, cremar muito menos, Há! Índia milenar! Teus algozes estão a afiar as
espadas, teus povos chorarão tuas monções. Os dois mais populosos países do
planeta, China e Índia, se tornarão os anões dos povos. Lembrem-se de que
quanto maior a árvore maior o tombo! As populações interioranas dos grandes
países com dimensões continentais não estarão livres das chuvas devastadoras.
Com a experiência de Santa Catarina, podemos ver que nenhum solo suporta, por
muito tempo, precipitações por períodos ininterruptos, tornarão as chuvas um
flagelo! Por isso as terras costeiras, sob o efeito de longos períodos de
chuvas, somados com o efeito das grandes ondas, simplesmente os solos costeiros
se desmancharão em lama, e não existe etnia na Terra adaptada para viver na
lama. As grandes áreas despossuídas de sua antiga vegetação de porte, não
importam no momento quais os motivos desse desmatamento, simplesmente se
desmancharão em lama, que isolará vastas regiões, pois as rodovias, por
ventura, existentes, se desmancharão também em lama, deixando as populações
costeiras isoladas, e assim a maioria sucumbirá por falta de socorro.
8)UAGDP). Os males que atormentarão a velha
Europa serão oriundos das mudanças nas temperaturas da Corrente do Golfo. Ai da
Europa, se estas mudanças vierem conjugadas com as chuvas torrenciais do
descontrole do clima! Aqueles que estiverem na Itália estarão protegidos das
catastróficas chuvas perenes. Afastem-se das costas do mar Tirreno, o Adriático
não sofrerá os embates das grandes ondas, e ali verão o sol negro nascer no
horizonte. Itália! Itália! Tua posição geográfica te protegerá e sofrerás
menos!
9)UAGDP). A África sofrerá com as grandes
ondas em suas regiões costeiras do lado oeste; as regiões costeiras do leste,
abaixo do Golfo de Ádem, sofrerão as mesmas consequências climáticas do grande
colar de ilhas da Ásia. Já na imensa região do deserto do Saara, as imensas
precipitações, acima de limites nunca dantes vistos, criarão verdadeiros rios
de areia que cobrirão regiões inteiras, estes oceanos de areia sepultarão os
povos descendentes dos Faraós. As areias do grande deserto encherão o grande
delta do Nilo, e alterará seu delta para sempre e de forma nunca imaginada. O
sul da África pouco será atingido pelo destempero do clima, talvez pela sua
proximidade da Antártida.
10)UAGDP). A América do Norte terá sua costa
leste completamente destruída pelas chuvas; furacões de dimensões nunca
acontecidos, varrerão os estados do sul. A costa oeste, protegida pelas
montanhas rochosas, sairá quase ilesa. Maldita falha de San Andreas! Escapa de
um mal para sucumbir a outro! As grandes e pequenas cidades localizadas nas
bordas dos Grandes Lagos se afogarão! Quando vier o grande degelo, o Canadá
chorará por suas populações ribeirinhas. Oh! Ottawa! Oh! Montreal! Fujam para
as montanhas! Para as cidades altas!
11)UAGDP). Pobre América Central, teus povos
primitivos imolaram-se em matanças sem fim, começastes a sofrer a expiação por
vossos crimes em 1500, agora realmente vivereis um inferno. Esta região foi
habitada pela ralé dos povos da Terra. Embora evoluídos em algumas ciências rudimentares,
tinham escrita elaborada, eram bons matemáticos e bons astrônomos;
espiritualmente eram atrasadíssimos. As energias maléficas do meteoro de 65
milhões de anos passados ainda estão por lá em Yucatlã. Ao contrário da costa
oeste dos Estados Unidos, a costa oeste da América do Sul será pulverizada pela
fúria do Pacífico Sul, e a salvação será subir os Andes. Multiplique o efeito
do El Niño por La Niña e depois por mil e terás uma pálida visão da
fúria do Pacífico.
12)UAGDP). Uma maldição desceu da América
Central para os altiplanos andinos e veio andando com os dois pés! Há mais de
seis mil anos, os distintos povos do Golfo do México e da América Central
fugiram para o altiplano andino e trouxeram uma maldição em forma de crenças
desumanas e inacreditáveis. É difícil acreditar em seus antigos conceitos
existenciais.
13)UAGDP). O tempo da grande prestação de
contas chegou. O ódio ou o amor molda as civilizações! Consulte a história dos
povos de todo o planeta para constatar esta verdade axiomática. Setecentos e
oitenta anos de domínio impiedoso dos Mouros moldaram os povos da
península ibérica. O ódio acumulado foi tão grande que a partir de 1500 este
ódio destruiu várias civilizações na América
Central, destruíram por nada, e sem razão. Por que não se
contentaram só com o ouro? As primeiras civilizações que dominaram passaram a
fio de espada, e foram grandes civilizações – os astecas, os incas e seus povos
congêneres e aparentados. Não foi pela resistência oferecida! Eles possuíam
pouco poder bélico diante das armas espanholas! Foi ódio mesmo! O ódio
acumulado durante os 700 anos de domínio mouro foi vomitado nas
recém-descobertas terras da América. O ódio acumulado costuma não desaparecer
facilmente no tempo e no espaço! Lembrem-se da insanidade praticada contra a
antiga capital Basca, “Guernica”, pelos aliados alemães de Franco! Cinco anos
de ódio acumulado, de 1914 a 1918, caíram sobre “Guernica” e, depois,
sobre seis milhões de judeus e três milhões de indesejados.
O ÓDIO ACUMULADO
14)UAGDP). O que digo é fácil de se comprovar:
analise os povos americanos colonizados pelos espanhóis e analise o
comportamento do único povo colonizado pelos portugueses e, depois, compare-os
e terão a certeza da imensa diferença existente entre eles. Os povos não têm
culpa de seus desígnios ou de seus infortúnios, por isso, os amo
indistintamente e incondicionalmente! Na realidade amo incondicionalmente toda
a humanidade independentemente de etnia, língua, cor, crença ou partido
político. Somos todos turkanianos. Os portugueses devotavam tanto “desamor” aos
africanos e aos índios que somos todos mestiços, simplesmente se miscigenaram.
A única explicação para existir essa diferença, quanto à miscigenação, entre
estes dois povos é a seguinte: O Reino de Portugal foi criado em 1139 por Dom
Henriques, exatamente com a expulsão dos mouros do "Condado de
Portocale", que nessa data se transformou no Reino de Portugal. Enquanto
os reinos que formaram a Espanha desde o ano de (711 d.C.) e que foram
invadidos nessa data pelos mouros, que só saíram definitivamente em 1492, o que
perdurou por mais de 780 anos, são quase (oito séculos de ódio), deste fato
advém o comportamento dos espanhóis com os povos das Américas. Até hoje, o que
restou dos povos que foram invadidos pelos espanhóis permanecem sem sofrer
miscigenação, enquanto os que foram invadidos pelos portugueses, simplesmente
se miscigenaram, à exceção dos que já moravam ou que se refugiaram nas selvas.
A força do instinto de reprodução nos povos sem "ódios", é mais forte
que as diferenças étnicas. dificilmente se encontra um brasileiro sem o DNA dos
povos nativos de Pindorama. Um de meus avôs, para minha honra! Chamava-se
Sebastião Rôxo, quanto ao meu sexto avô João Gonçalves da Costa, não creio que
ele fosse de origem africana, nem mesmo mestiço ele era, existem fortes
indícios na história do Sertão da Ressaca indicando que ele era de sangue
português. Isto, independentemente de meus amigos e principais historiadores
dessa terra terem ideias contrárias. Desde rapaz quando descobri que a espécie
humana teve sua origem no Vale Turkana no noroeste do Quênia, na mãe África, quando
passei a entender que o racismo por diferenças étnicas é uma grande burrice!
Uma inominável falta de senso!
15)UAGDP). Deixei por último a Terra de Pindorama.
Em Portugal, um brasileiro, filho de João Manuel Gonçalves Dias, comerciante
português, natural de Trás-os-Montes, e de Dona Vicência Ferreira, uma mestiça,
recordando-se de Pindorama, expressou sua saudade em versos de uma beleza
imorredoura e sem fim: “Minha terra têm palmeiras,/ Onde canta o Sabiá,/ As
aves, que aqui gorjeiam,/ Não gorjeiam como lá./ Nosso céu tem mais estrelas,/
Nossas várzeas têm mais flores,/ Nossos bosques têm mais vida,/ Nossa vida mais
amores”.
16)UAGDP). Parece predestinação, mas não é! Os
povos mais ricos paulatinamente ocuparam as áreas mais belas, as mais bonitas
do planeta, mas, também, as mais frágeis. Os pobres sempre foram expulsos para
as terras com solos mais pobres e mais pedregosos, mas muito mais resistentes e
que os protegeriam. Toda a imensa costa de Pindorama será castigada pelas
chuvas torrenciais. A catástrofe de Santa Catarina não é nada se comparada com
o que há de vir para toda a costa de Pindorama. O interior será menos
castigado, o Nordeste será o grande refúgio. Os ciclones que hoje se abatem
sobre os estados do sul, principalmente Santa Catarina, chegarão até as costas
do sul da Bahia com grande intensidade. Fujam das áreas costeiras. Só não
conseguirão fugir dos tempos que hão de vir. Quem planta chuva colhe
tempestade...
Tudo que relatei aqui pode não acontecer, mas
também pode acontecer. Pode não acontecer exatamente no tempo ora previsto, mas
que pode acontecer isso pode...
Ora
se pode!!!...
Edimilson
Santos Silva Movér
Vitória
da Conquista, 7 de janeiro de 2009.
moversol@yahoo.com.br
UMA ANTEVISÃO GERAL DO PLANETA - Décimo nono ENSAIO da Obra 21 (21)