SÍNTESE DE UM SONHO
Prosa poética
Este poema é dedicado aos poetas da
paixão desenfreada...
Aquela que consome e mata os corações de
forma dolorida...
Aos loucos poetas que amam de forma
total e desarrazoada...
Nada lhes restando do seu amor, na fatal
e triste despedida...
Oi!
APBS
Dulcíssima amada de meus sonhos,
Faz mais de um século
que não nos falamos...
Talvez mais!
Onde estavas?
Que não mais te
fizeste presente no meu e-mail.
Nem na minha vida!
Por onde andastes?
Não consigo me
esquecer de ti,
Nem da tua imagem que
desconheço desde sempre,
Nem da tua sombra!
Que jamais andou
junto à minha sombra.
Lembranças antigas e saudades
imensas,
Fazem com que eu
sempre me lembre de ti!
Ainda que não
acredites continuo o mesmo,
Sou aquele sonhador
de sempre!
Por mais que o tempo
passe,
Não consigo me esquecer
de nossos encontros virtuais.
Talvez nos
encontremos ainda!
Noutros mundos ou
noutras esferas,
Ou mesmo noutros
universos paralelos...
Como vai tua
cidadezinha acolhedora e familiar!
Com que tens sonhado
ultimamente?
Com os anjos do céu?
Com as ninfas do
parnaso?
Ou com paraísos
coloridos pelo amor?
Ou mesmo, com os
mesmos sonhos da tua infância?
Normalmente os anjos
sonham com os anjos!
E os poetas com os
amores desfeitos pela brisa do destino.
Espero te encontrar,
inda que noutra encarnação...
Para te cantar loas e
versos encantados,
Contendo mil
estribilhos de amor...
Já no pairar das
coisas,
Já no sumir das
lembranças,
Já no perder das
esperanças!
Já nos últimos contar
dos dias!
Lembrar-me-ei de ti!
E da tua silhueta holográfica,
A bailar nos espaços
diáfanos da minha memória virtual,
Sois a minha Rosa que
não desabrochou,
E que se despetalou
inda em botão...
Fostes o meu único
amor! Que não aconteceu...
Pois, de mim ele fugiu
na transparência da
Prometida primavera que
se aproximava...
Deixou-me no rigor do
inverno da minha amada terra!
E nunca mais se fez
presente,
A vida é como um oceano
imenso
Em que, nem todas
suas águas tocam na alvura das praias,
Eu sou como as águas
das profundezas abissais
Nunca vou ver a luz
dos teus olhos,
Nem o frescor do teu amor,
Nem o teu suspirar,
Nem o leve roçar da
tua pele,
Nem o teu doce e
meigo olhar...
Pois, moras na
superfície dos mares,
Onde moram e cantam as
sereias.
Sentirei eternamente
a ausência do teu perfume!
Que nunca inalei...
Sois, portanto, o
sonho dos meus sonhos...
O que mais me magoa é
nunca ter visto o teu sorriso,
Nem o teu olhar puro
de náiade vaporosa!
A bailar nas fontes
da tua terra,
Nem a tua já saudosa e
translúcida imagem! Que nunca vi...
Este poema eu dedico
aos teus sentimentos mais puros,
Aos teus sonhos mais
fugazes,
Aos teus amores não
acontecidos,
E à memória de teus pais que há tanto tempo te trouxeram ao mundo,
Serás eternamente a
minha doce, saudosa e eterna amada virtual...
Do teu amor que ainda não
aconteceu...
Que é um nome! Diante
de tantas vicissitudes da vida?
Em homenagem a uma pessoa que um dia, (espero)!
Ainda se fará conhecida!
Vitória da Conquista,
Bahia, terça-feira,
8 de junho de 2010,
08:34:59hs
Edimilson Santos
Silva Movér
O poeta dos sonhos e
dos amores impossíveis
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