DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Da subsérie: Estudos escatológicos.
UM FUTURO PRESUMÍVEL PARA A HUMANIDADE
(CALCULADO PELO ARGUMENTO COPERNICANO de
95%)
(Um mínimo de: (5 mil e 100 anos)
(Um máximo de: (7 milhões e 800 mil anos)
1)UFPPAH). Pequeno estudo mecanicista das notáveis relações
entre as leis que regem a existência do meio físico do universo e as leis que
regem a existência do imenso organismo a que chamamos de “vida”, cujo vestígio
mais antigo data de 3,4 bilhões de anos, com os fósseis dos estromatólitos. O organismo
“vida”, que temos como existente somente no terceiro planeta aqui no sistema solar. Há
muito tempo estes fatos foram percebidos e anotados pela episteme mística das
primeiras religiões formadas na Índia antiga. Agora, em pleno século XXI, são comprovados
pela ciência moderna. Veremos que no estudo que embasa este ensaio, (o
argumento copernicano), a nossa humanidade possui um variado e longo futuro...
2)UFPPAH). Para aliviar um pouco a pressão contida
na teoria do CAOS apresentada no ensaio: SINGELO ANTITRATADO DO CÉREBRO, aqui,
para alívio dos temerosos, exponho a relação da teoria copernicana com a episteme
humana:
Sendo a teoria copernicana,
fundamentada numa matemática simples, ela foi elaborada pelo cientista John Richard
Gott, esta teoria nos diz que a humanidade ainda terá uma duração máxima de 7
milhões e 800 mil anos pela frente, e uma duração mínima de 5.100 (cinco mil e
cem anos) pela frente. Como a equação da teoria admite que só temos 200 mil anos
de existência como “homo sapiens”, pela lógica, do argumento copernicano ainda
adquiriremos conhecimentos pelos próximos 7.800.000 anos! (7 milhões e 800 mil
anos) Então nosso conhecimento atual representa somente 2,5641025641% de todo
tempo (máximo), que ainda temos para existir, e também de tudo que ainda teremos
para descobrir e aprender! Ora! Se a humanidade ainda é um neném, como é que
alguns humanos atuais, engravatados ou não! Põem-se diante de uma plateia,
fazem um discurso de alguma horas, e saem dali, se considerando, (por eles, e considerados
pela plateia), como os homens mais sábios do planeta! O Sócrates estava certo
com o seu (Só sei que nada sei!). Como é que podemos “sermos” sábios! Mesmo que
os tolos nos considerem os mais sábios e donos de todo conhecimento do mundo! Se
este conhecimento ainda está se formando!!!... Torna-se impossível conhecer os
97,4358974359% que ainda está por ser formado. Mesmo assim! Para um ser humano
conseguir assimilar estes 2,5641025641% do conhecimento da episteme humana
atual. Teria que pelo menos ter conhecimento de tudo que está registrado nos 165
milhões de itens contidos na maior biblioteca do mundo! Em livros, revistas jornais etc...
3)UFPPAH). Tomando a Biblioteca do Congresso
Norte Americano, de forma simplória como parâmetro, “mesmo que inadequado”, do
conhecimento humano. Portanto, assimilar este volume de saber! Torna-se
totalmente impossível! Para um humano atual vivendo somente cem anos, só dispõe
de 80 anos com vigor físico e mental para ler, entender e memorizar, portanto,
mesmo lendo um livro por dia, só conseguiria ler 29.220 livros em oitenta anos.
O que nada representaria diante do acervo de 120 milhões de livros! Acervo que
não para de crescer! Observe, que não estou me referindo “aos conhecimentos”,
dos mais diversos setores, sobretudo, científicos/tecnológicos/militaristas,
que a maioria dos governos desenvolvidos mantém super protegidos secretamente, dentro
de seus “bunkers”.
Acima me refiro ao Segundo Argumento de 95 % do princípio copernicano
do Gott, para o leitor melhor entender o que explicito aqui! Abaixo, transcrevo parte
do 8º ensaio do meu livro “21”, onde elucido e explano o princípio copernicano
do Dr. John Richard Gott.
4)UFPPAH). Podemos observar que este princípio é
antrópico, embora, não seja o mesmo princípio antrópico do Dicke ou do Hawking, sendo um princípio antrópico, um princípio
relativo
ou referente ao homem ou ao seu período de existência na Terra, a formulação do
princípio antrópico data de 1961 e segue uma linha de raciocínio do professor
de Princeton “Robert Dicke” e pode
ser definido pela seguinte afirmativa: - Vemos o universo da forma que o vemos
porque existimos num universo da forma que ele o é, ou, conforme Stephen Hawking,
(aquele da cadeira de rodas e do buraco negro emissor de radiação): Ele nos
propõe que: - Vemos o universo da maneira que o vemos porque, se fosse
diferente, não estaríamos aqui para vê-lo.
Existe ainda o princípio antrópico forte e o princípio antrópico fraco,
formulados pelo físico britânico Brandon
Carter, em 1974 e que no momento não estão sob nossa apreciação.
Agora, eis no geral, para os dois
argumentos, o enunciado do princípio copernicano do prêmio Nobel, Professor e
PhD, Dr. John Richard Gott.
FORAM FORMULADOS DOIS
ARGUMENTOS OU PRINCÍPIOS COPERNICANOS POR GOTT:
5)UFPPAH).– Nicolau Copérnico demonstrou de forma
contundente que não ocupamos uma posição especial no espaço; depois das
descobertas modernas, de que habitamos um planeta comum, um sistema solar
comum, uma galáxia comum, um aglomerado com 31 (trinta e uma), galáxias principais, e mais 31 (trinta e uma), menores: Assim,
tomamos conhecimento mais uma vez, de que de maneira nenhuma somos o centro do
universo. O Dr. John Richard Gott,
professor de ciências astrofísicas na Universidade de Princeton, Nova Jersey, EEUU,
com base nestes fatos, criou o princípio copernicano, para a predição baseada
em inferência bayesiana da duração de eventos simples, e em especial de eventos
universais em curso, (que venham ocorrendo no universo), isto, cobrindo até mesmo, um
passado remoto, ou um futuro distante. Tudo obedecendo aos seguintes argumentos
ou princípios:
ARGUMENTO de 50 %.
6)UFPPAH). Enunciado:
Se você observa algo em um momento
aleatório, há uma chance de 50 % de você o capturar nos dois quartos centrais
de seu período de observabilidade, sendo que no quarto final o futuro é três
vezes mais longo que o passado, ao passo que no primeiro quarto, o futuro tem
um terço da duração do passado. Existe uma chance de 50 % de você estar
confinado entre esses dois extremos e, de que a duração do futuro tenha de um
terço a três vezes a duração do passado.
ARGUMENTO de 95 %.
7)UFPPAH). Enunciado:
Se você observa algo em um momento aleatório, há uma chance de 95 % de você o
capturar nos 95 % centrais do seu período de observabilidade, nos 2,5 % do
início do seu período de observabilidade, o futuro é 39 vezes mais longo que o
passado, ao passo que nos 2,5 % do final do seu período de observabilidade o
futuro tem 1/39 da duração do passado. Existe uma chance de 95 % de você estar
situado entre esses dois extremos e de a duração do futuro ser de 1/39 a 39
vezes o passado. O professor John Richard
Gott considerou o Homo sapiens, (neste argumento de 95%) como existindo
desde 200.000 (duzentos mil) anos.
8)UFPPAH). O
professor de astrofísica J. Richard Gott
é considerado como uma das mais brilhantes mentes da atualidade. Qualquer pessoa de raciocínio
mediano conseguirá absorver os conceitos deste princípio, e assim, fazer seus
próprios cálculos. Com estes dados você chegará igualmente ao resultado de
7.800.000 (sete milhões e 800 mil) anos que é o restante da duração máxima do
existir da humanidade. E chegará igualmente ao número que nos diz qual seria a duração
mínima da humanidade, e estes cálculos lhes diria e encontraria o tempo mínimo de 5.100 (cinco mil e cem
anos) pela frente. Portanto calculadora nas mãos e, mãos à obra... Embora eu tenha dito acima que o
princípio antrópico não estava em pauta. Volto atrás, e aqui trato do princípio
antrópico... Existem algumas variações na
definição do princípio antrópico, tratando-se somente de uma questão “semântica”
e nada mais. A racionalidade de sua proposição é pura, única e universal.
Vejamos como se define os princípios
antrópicos... que na realidade é um princípio com base única, representada pela
observação no momento atual da existência do universo, pelo animal “anthropus”,
(o homem).
PRINCÍPIO ANTRÓPICO FORTE:
9)UFPPAH). O
universo deve ser de tal forma que possa conter observadores, em algum estágio
de evolução.
PRINCÍPIO ANTRÓPICO FRACO:
10)UFPPAH). O
universo se comportou de tal forma que pôde nos conter. Em outras palavras, as
grandezas físicas e cosmológicas que observamos precisam assumir valores
compatíveis com o surgimento de vida baseada em carbono.
PRINCÍPIO ANTRÓPICO FINAL:
11)UFPPAH). O
universo tem como finalidade produzir seres vivos, ou seres humanos.
PRINCÍPIO ANTRÓPICO
PARTICIPATIVO:
12)UFPPAH). A
existência de vários observadores dá existência ao universo.
Vejamos estas interessantes
citações:
13)UFPPAH). A
natureza é primorosamente ajustada para a possibilidade de vida no planeta
Terra: se a força de gravidade fosse reduzida ou aumentada em 1 %, o universo
não se formaria; por uma minúscula alteração na força eletromagnética, as
moléculas orgânicas não se uniriam. Nas palavras do físico Freeman Dyson, -
Parece que o “universo sabia que estávamos chegando”. Já o Yancey nos diz: O universo não se
assemelha a um lance de dados aleatório. – Parece que é pura e simplesmente proposital. [1] Assim: Vemos o universo da maneira como ele é porque, se fosse
diferente, não estaríamos aqui para vê-lo.
[2]
Referências:
1 Yancey, Phillip, Rumores de Outro
Mundo, “Ed. Vida, ISBN 978-85-7367-803-1.
2 Hawking, Stephen W. “Uma Breve
História do Tempo, do Big Bang aos Buracos Negros” pg: 180, Gradiva, 3ª edição,
abril de 1994, ISBN 972-662-010-4.
Edimilson Santos Silva Movér
05/04/2014
Vila de Abrantes, Camaçari-Bahia
Revisado em 17/06/2014
moversol@yahoo.com.br
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