DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Subsérie: (Estudos metafísicos de dois temas).
Elucubrações sobre um fato recente, e outro com ares “paleoantropofilosóficas”,
ambos sobre a existência dos “sapiens”.
O SER E O EXISTIR
CAPÍTULO 21
OS HUMANOS E OS HOMINÍDEOS
O primeiro tema refere-se a
Amala e Kamala, sendo de 1920, novo o quanto as primeiras flores da primavera.
O segundo tema refere-se aos
Pithecanthropus Anamensis, de 4,2 milhões de anos atrás e seus descendentes, um
tema velho o quanto seus primeiros passos como bípedes.
O primeiro tema: AMALA E
KAMALA
1”OHEOH”. Em plena selva
no oeste da Índia. Uma Freira Inglesa com voz forte chama uma assistente nativa
para ajudar a carregar para dentro do convento uma gaiola carregada por dois
nativos contendo dois seres aparentemente humanos. A assistente gritou
apavorada: “os macacos são sagrados não podem ser aprisionados”. Ao que a velha
Freira retrucou! Cale-se e ajude a levar a jaula para dentro, (não era
permitido estranhos na parte interna da Missão). Os dois seres agora já
plenamente identificados como humanos pela assistente relutavam em comer as
bananas jogadas no interior da jaula. A balbúrdia se acalmou com a entrada dos
dois médicos do exército Inglês e seus assistentes. A velha Freira lhes
explicou que as duas criaturas haviam sido encontradas na selva vivendo com um
bando de lobos, e trazidas pelos nativos para a Missão. Tendo sido imobilizadas
pelos assistentes dos médicos foram limpas, vestidas com uns roupões, com certa
dificuldade conseguiram que comessem alguma coisa. Rasparam-lhes as cabeças e
fizeram um exame clínico completo. Diagnosticaram várias doenças em Amala a
mais nova, estando Kamala em melhor estado de saúde. Não souberam calcular suas
idades com precisão. Como a maioria das doenças foram diagnosticadas como
crônicas, os médicos ingleses resolveram mandá-las para Londres, pois lá seriam
submetidas a exames e tratamentos mais sofisticados e melhores que ali em plena
selva Indiana. A chegada destes infelizes seres foi amplamente noticiada pela
imprensa londrina e depois esquecida. Os médicos ingleses determinaram suas
idades em 4,5 e 6 anos respectivamente, os fisiologistas não encontraram
nenhuma irregularidade sérias nos organismos das duas, só as doenças, e a
atrofia nos músculos da deambulação. Já o pessoal da ortopedia e da
neurofisiologia diagnosticaram alterações nas musculaturas dos membros e nos
músculos do tórax, talvez devido ao fato de as mesmas terem abandonado o andar
ereto tendo adotado o andar dos lobos. Havia espessas crostas nos joelhos e nas
mãos das duas criaturas, e incrível! Os fonoaudiólogos confirmaram que as duas
crianças, não falavam! Não sorriam! E não choravam. Podemos observar que quem
iniciou o ensino da ciência da fonoaudiologia foi a Universidade Eötvös
Loránd,
na Hungria, em 1900. Mas já havia referências sobre estes procedimentos
cunhados no antiquíssimo papiro de Edwin datado de 1700 (aC.). Os fonoaudiólogos não conseguiam fazer com
que elas articulassem nenhum som humano com os órgãos da fala, os psicólogos
descobriram para seu espanto que nenhuma das duas eram hipnotizáveis! Ou seja,
elas não eram portadoras de personalidades, essas, personalidades que eram também
adquiridas em tenra idade, por um cérebro (inteligente, analítico e imitador).
A despeito de todo esforço dos médicos, Amala só durou mais um ano e Kamala
veio a falecer depois de oito anos de idade, Kamala ainda conseguiu aprender
algumas palavras do inglês. Para espanto de toda a equipe médica e dos
religiosos que cuidava das duas crianças, nenhuma das duas infelizes crianças,
como já dito, não sabiam sorrir nem chorar. Os psicólogos constataram, o que
muitas pesquisas indicavam, que o ser humano tem todo seu aprendizado
fundamentado na imitação, o que alguns deles desconfiavam, era a mais pura
verdade, o choro dos humanos ao nascer não traduzia nenhuma emoção sendo assim
tão somente um exercício inicial de partida do aparelho respiratório, talvez
provocado pela dor vinda dos primeiros exercícios da respiração. Principalmente,
para limpeza das vias aéreas superiores, e nada mais. E de que tudo que o ser
humano aprendia após o nascimento era fruto da imitação e de que só desenvolvia
este aprendizado pela repetição continuada da imitação. Os fatos aqui abordados
e descritos da triste história de Amala e de Kamala são reais, sendo este, um
simples roteiro adaptado. Não podemos confundir esta história com o fato de
que, em 1935 um velhaco, chamado Singh forjou a mesma história com fins
lucrativos. O que nada tem a ver com a história original.
O segundo tema. O DESEJO DE DAR UM “SALTO”
2 “OHEOH”. Koki ainda
vivia colado nas costas ou na barriga da mãe, ele tinha preferência pelas
costas, o panorama era muito mais amplo, sua mente arisca observava uns
pássaros um pouco próximos, a voarem de galho em galho e a bicarem os pequenos
frutos já maduros. Embora os primatas fossem aparentados e arborícolas, nenhuma
das espécies que viviam na região, mesmo, as mais aparentadas com a sua tinham
o hábito ou a habilidade de saltar de galho em galho! nem a sua tão pouco. Koki
observava e pensava, vou sair destas costas e saltar, vou sair destas costas quentinhas
e saltar.
O PRIMEIRO SALTO HÁ 4,2 MILHÕES DE ANOS
3“OHEOH”. E outra coisa
não fez! Aproveitando um momento em que sua mãe catava uns saborosos piolhos
nos próprios pelos, olhou para suas mãos fechou-as e as abriu, tornou a fechar,
olhou para um galho não muito distante um pouco abaixo, tornou a olhar para
suas mãos, olhou para sua mãe, fechou os olhos para não ver sua mãe, como para
não ser repreendido e tomar coragem, abriu os olhos bem devagarzinho, mirou no
galho, tornou a fechar os olhos e saltou! No meio do pulo abriu os olhos fixou
os olhos no galho escolhido e se agarrou, todos seus irmãos e primos viram
estupefatos seu mergulho para o abismo e o sucesso de sua agarrada ao
galho. Claro que o costume de saltar dos galhos pode ser tão velho o
quanto os primatas o são! O que apresento aqui, trata-se somente de uma ficção
descritiva e acrônica de um costume que seria abandonado com o bipedalismo,
estes mesmos antropoides seriam num futuro distante o “homo digitalis”.
O INSTINTO DIFERENCIADOR DA
ESPÉCIE.
“A IMITAÇAO”
4“OHEOH”. Logo depois um
seu irmão, também levado da breca saltou no abismo e se agarrou ao galho por
ele escolhido, foi uma gritaria ensurdecedora. Para assombro dos adultos e
espanto de Sol a irmã mais velha de Koki, na parte da tarde todos os jovens do
bando saltavam de galho em galho, à noite nenhum dos jovens conseguiu dormir as
juntas dos quadris, suas mãos, e principalmente as articulações dos ombros
estavam doloridas. Assim, no dia seguinte ninguém arriscou um salto sequer. Nos
dias seguintes, à exceção dos adultos, todos saltavam, salvo alguns tombos,
ninguém se machucara gravemente. Por sorte no fundo do vale Turkana, na zona
central da África onde, a raça daqueles primatas habitava, a orla da floresta que
margeava o imenso lago, era de árvores relativamente baixas, não ocasionando
nenhum acidente sério aos novatos na arte do salto, com poucos dias, os já mais
experientes dificilmente erravam, o salto parecia ser instintivo. Desde muitas
gerações que todos da espécie já conseguiam ficar de pé por algum tempo, para
fiscalizar a área próxima ao seu território. Após várias gerações, a espécie já
conseguia, embora, “desajeitadamente” dar alguns passos e apanhar os frutos
mais baixos nas copas das árvores. Após muitas gerações, todos da espécie já
conseguiam deambular com relativa desenvoltura e segurança. Após muitíssimas
gerações a espécie tinha se transformado em hábeis bípedes tornando-se
verdadeiros maratonistas, aumentando consideravelmente suas chances de
sobrevivência, quando necessitavam livrar-se da perseguição dos predadores.
Temos que levar em conta que a habilidade de caminhar, de deambular, (de se locomover
em duas pernas) facilitaria no futuro, a mudança para novos campos de caça e de
coleta, melhorando a ingestão de mais proteínas em sua dieta. O que resultaria
em mais musculatura, mais força, e obviamente dentro dos milhares de anos, num
encéfalo maior. Um córtex maior em área quadrada, com um bendito número maior
de neurônios.
5“OHEOH”. Somando as
habilidades de correr, com a de subir nas árvores, e de saltar com segurança de
galho em galho, afastara definitivamente as chances de serem extintos pelos
predadores. Iniciando assim a ascensão do primata ao seu futuro de hominídeo,
ao adotar o bipedalismo, ficando com os membros superiores livres para colher,
caçar e principalmente com a já existente condição anatômica de oposição do
polegar, melhorando e aumentando a preensibilidade das mãos, facilitando a
aquisição da habilidade manual levando o cérebro a desenvolver mais ainda a
criatividade, para atender melhor as novas atividades de “faber” essas qualidades
anatômicas das mãos levaram a melhoras sensoriais da espécie. Ou pode ter sido
o contrário! As habilidades serem fruto do desenvolvimento adquirido pelo
cérebro. O certo é que a paleontologia registra o crescimento contínuo do compartimento
craniano da espécie em questão. Esta espécie eles a denominam de homo
erectus desde os (2,4 milhões de anos atrás), depois o homo habilis (800 mil
anos atrás), sendo classificado como homo sapiens há (300 mil anos atrás), vem
depois o homo sapiens sapiens (150 a 125 mil anos atrás), depois “o homo
pictor” (30 a 20 mil anos atrás), depois o homo scriptor (6 ou 7 mil anos
atrás), recentemente, nos séculos XX e XXI surge o “homo digitalis” (No momento
representado pelo homem moderno que vive dependendo unicamente dos dedos). Não
temos meios de saber se daqui a 2 milhões de anos o compartimento craniano da
espécie já terá alcançado os 2,5 (dois mil e quinhentos) cm3, ou
mais, ou menos! Mas, existem indicações seguras, de que tal fato ocorra, tudo
indica que no futuro a espécie “homo sapiens sapiens” terá um super cérebro
para atender ações e atividades extremamente mais complexas que serão delegadas
aos cérebros dos futuros navegantes das estrelas, portanto, necessitaremos de
um conjunto cerebral maior, portanto um encéfalo maior... (como explicação para
os não afeitos a fisiologia do encéfalo!), disso eu tratei no ensaio
(Antitratado do Cérebro) em março de 2014. O encéfalo, segundo a medicina é
todo o conjunto dos tecidos nervosos alojados dentro da caixa craniana, sendo
dividido pela mesma medicina em três grandes estruturas:
o cérebro (que em si, é formado pelo sistema complexo do telencéfalo
e pelo diencéfalo), o cerebelo (que se localiza na parte posterior no
encéfalo, na nuca) e o tronco encefálico (este é formado pelo
mesencéfalo, a ponte e o bulbo raquiano que se encaixa no tronco da espinha
dorsal). (Quando os primatas dos quais descendemos, viviam nas árvores,
possuíam 300cm3), -- (quando ficou de pé, 400cm3), --(quando
fez as primeiras ferramentas 700cm3), -- (quando adquiriu a oposição
do polegar e tornou-se no “homo habilis”, e fez armas de caça aprimoradas, 1.000cm3),
-- (quando se tornou no “homo sapiens sapiens, 1.400cm3). Ora! A
lógica nos diz que: (quando conseguirmos energia suficiente e construir naves com
capacidade para ir e voltar das estrelas numa única geração, o “homo sapiens
sapiens” já terá 5.500cm3), pode ser daqui a 1 milhão de anos, ou
mais, mas chegaremos lá. Pode ter certeza seremos chamados de “Sociedade dos
Cabeçudos”, ou quem sabe! “Os Cocões”, e observe que não há nisso, nenhum
sentido pejorativo. O único problema que eu vejo, são as 17 mil ogivas atômicas
em seus covis. Com meu pequeno cérebro de 1400cm3, e meu parco
entendimento, sempre me faço esta pergunta: Porquê? As organizações humanas de
todos os tipos, credos, filosofias, modelos e níveis, não partem para uma
campanha planetária para erradicar com o desumano arsenal nuclear existente?
Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porque se resolvêssemos esse problema, eliminaríamos
a maior espada de Dâmocles que já existiu.
ANALISEMOS O QUE NOS DIZ A PALEOANTROPOLOGIA
6“OHEOH”. O relato
verdadeiro do que ocorreu ao longo do desenvolvimento da espécie, pode não ser
exatamente este, mas a probabilidade de que o ocorrido tenha sido muito
semelhante a esta ficção é incontestavelmente e imensuravelmente grande. Uma
abordagem neste ensaio, com uma conotação na ressonância mórfica muito pouco
alteraria a linha mestra do tema. Todos os organismos, vivos ou não, se
desenvolvem com a recorrência da ressonância mórfica. Reafirmo que segundo esta
mesma ressonância mórfica do biólogo, parapsicólogo e bioquímico inglês Rupert
Sheldrake, todos os organismos no universo evoluem, sejam organismos vivos ou
não! Observamos que mesmo os organismos mais simples tendem a manter suas
formas como (padrão natural) ao longo do tempo, pois, conforme a paleoantropologia,
os grandes saltos na evolução das espécies se dão somente dentro de muitos
milhões de anos, a ciência da paleontologia, tem observado e nos diz, que o
tempo mínimo para os grandes saltos evolutivos, transformando as espécies, é de
2,5 a 3 milhões de anos, normalmente ocorrem aos 5 ou 6, ou até mesmo 15
milhões de anos. Parece que a escala é decrescente no tempo. Verifica-se isto
nos primatas: vamos transcrever um trecho de um marcador de leitura, de um meu
ensaio: O Universo e o Ser Pensante [... - O primeiro primata foi o Purgatorius
que viveu há 70 (setenta) milhões de anos atrás, 5 milhões de anos antes do fim
do cretáceo. Depois do Purgatorius primeiro veio o Plesiadapis, que viveu há 50
milhões de anos, na transição do paleoceno com o eoceno, seu fóssil foi
encontrado no Colorado, em Montana, no Wyoming e Utah (EUA) e na Europa
Ocidental (Paris, Reims). 2°)*. Os Adapídeos e Omomídeos, viveram entre 56 e
33,9 milhões de anos portanto, aparecem em todo o eoceno, na América do Norte,
Europa e Ásia. 3°)*. Os Prossímios, são os primeiros antropoides, os
Símios são os primatas sem rabos, vixe! É melhor dizer caudas, está
existindo acusações seríssimas sobre o uso desses apêndices. Esses animais são
chamados de antropoides por possuírem morfologia já com algumas características
semelhantes às dos humanos, eles viveram em torno de 40 milhões de anos em
pleno eoceno na Europa central. 4°)*. Depois surgiu o Oligopiteco,
primeiro catarríneo a aparecer, saibam que os catarríneos são os primatas com
narinas bem próximas, juntas voltadas para baixo, como os humanos, o
Oligopiteco viveu do pleno eoceno e início do Oligoceno, entre 40 e 30 milhões
de anos, em Fayum no Egito, possuíam dentição semelhante a humana. 5°)*.
O Propliopiteco, também é um catarríneo, viveu entre 36 e 25 milhões de
anos, seus fósseis foram encontrados na Europa, em vários locais. Entendam, que
quando se encontra os fósseis de uma espécie somente numa região, isso não
indica que ele existiu somente naquela região, ou que surgiu alí! Mas, indica
tão somente, que ainda não foi encontrado em outras regiões ou países, ou
mesmo, em outros continentes, desde quando, lógico, ele tenha imigrado de
outras regiões. 6°)*. O Egiptopiteco viveu entre 30 e 25 milhões de anos atrás
em Fayum, perto do Cairo no Egito. 7°)*. O Driopiteco ou Procônsul foi um
antepassado dos pongídeos e dos hominoides, viveu de 22 a 17 milhões de anos
atrás, no mioceno médio, na África. 8°)*. O Pliopiteco é um
hominoide importante, por possuir características antropomorfas marcantes, seu
fóssil foi datado como de 7 milhões de anos atrás, em termos de tempo
geológico, estando bem próximo dos Australophitecus...]. – Nos informa a
paleoantropologia que o primeiro ancestral do homem que viveu entre 4 e 4,2
milhões de anos, foi o Australopithecus Anamensis, foi essa espécie que adotou
o bipedalismo, tendo evoluido de 3,9 a 3,2 milhões de anos atrás para o
Australopithecus Afarensis, deste se originaria há 3.5 milhões de anos o Australopithecus
Africanus. O Africanus, (um) 1 milhão de anos depois evoluiria para o
Australopithecus Aethiopicus, portanto há 2,5 milhões de anos. No próximo salto
evolutivo é que surgiria várias espécies descendentes do “homo erectus”, já sendo
os primeiros hominídeos com as características morfológicas do futuro “homo
sapiens” moderno, sendo a espécie primata no gênero “homo” o gênero mais bem
sucedido com inúmeros ramos o que o levou a receber a classificação de gênero “homo
erectus” foi suas diversas semelhanças morfológicas com o homem moderno. Estas
espécies foram nominadas de: o “Homo Ergaster”; o “Homo Habilis”; o Hudolfensis;
o Floresiensis; o Naledi; o Heilderbergensis; o Yuanmouensis; o Lantianensis; o
Wushanensis; o Pekinensis; o Palaeojavanicus; e o “Homo Soloensis”; e outros.
Sendo que foi do “homo erectus” que surgiu há 700 mil anos atrás, as duas
espécies das quais somos descendentes: O Neanderthal do qual herdamos 3% do seu
DNA, e o Cro-Magnon do qual herdamos 97% do seu DNA.
O PRIMEIRO PRIMATA
7“OHEOH”. Recentemente, muito recentemente, como
dito anteriormente, há 70 milhões de anos, viveu o mais antigo Primata
conhecido com o nome de “Purgatorius”, único, que nos deixou um registro
fóssil, este é o nosso provável mais antigo ancestral como Primata, foi dele
que se originou o homem moderno, como também, dele se originou todos os outros
Primatas. Embora nem todos sejam nossos antepassados.
Estes são os mais antigos
animais da Ordem dos primatas.
O Purgatórius: - (70 milhões,
- próximo ao fim do cretáceo).
O
Plessiadapis: - (paleoceno-eoceno) 65 a 56 milhões).
O
Adapídeos: - (Eoceno Inferior
Holártico. 40 a 30 milhões de anos).
O Northarcus:
- (fim do eoceno) de 41 a 37 milhões de anos).
O
Oligopiteco: - No (oligoceno) 30 a 26 milhões de anos).
O Rooneyia: –
No (mioceno): 26 a 23 milhões de anos).
SURGEM OS
ANTROPOIDES
8“OHEOH”. O
registro do fóssil mais antigo de um antropoide data de 39 milhões de
anos no (eoceno médio tardio). O antropoide é um primata já sem uma
cauda. Talvez esta seja a primeira mutação de um Primata que no futuro chegaria
à espécie “homo sapiens sapiens”.
CLASSIFICAÇÃO
TAXONÔMICA DE OUTROS PRIMATAS
- Subordem Strepsirrhini:
- Infraordem Lemuriformes
- Superfamília Cheirogaleoidea
- Familia Cheirogaleidae:
- Superfamilia Lemuroidea
- Familia Lepilemuridae:
- Familia Indriidae:
- Infra ordem Chiromyiformes
- Familia Daubentoniidae:
- Infra ordem Lorisiformes
- Familia Lorisidae:
- Subordem Haplorrhini:
- Infraordem Tarsiiformes
- Familia Tarsiidae:
- Infraordem Simiiformes
- Platyrrhini: "macacos do novo
mundo" (4 famílias)
- Catarrhini: humanos e outros primatas
"macacos do velho mundo". (3 famílias)
-Os catarríneos são os
Primatas que tem as narinas no centro do rosto e voltadas para baixo, com
sistema dentário semelhante ao do homem.
Estas listas não estão
completas, pois, não tem caráter didático, são somente para dar uma melhor
ilustração ao assunto.
Vamos agora a classificação da
espécie humana, quem primeiro a fez foi o sueco Carolus Linnaeus em 1735
CLASSIFICAÇÃO
TAXONÔMICA DOS SERES HUMANOS:
- Domínio:
Eukaryota
- Reino: Animal
(Animalia)
- Subreino:
Eumetazoa
- Filo: Chordata
(Cordados)
- Subfilo:
Vertebrata (Vertebrados)
- Superclasse:
Tetrapoda (Tetrápodes)
- Classe: Mammalia
(Mamíferos)
- Subclasse:
Theria
- Infraclasse:
Eutheria
- Ordem: Primates
(Primatas)
- Subordem:
Haplorrhini
- Infraordem:
Simiiformes
- Superfamilia:
Hominoidea
- Família:
Hominidae (Hominídios)
- Subfamília:
Homininae
- Tribo: Hominini
- Subtribo:
Hominina
- Gênero: Homo
- Espécie: Homo
Sapiens
- Subespécie: Homo
Sapiens Sapiens
Pode parecer complicada a
classificação taxonômica do homem. Mas, complicado mesmo é o próprio homem.
9”OHEOH”. É Interessante observar que só
existe uma única raça de seres (sencientes, pensantes e falantes) no planeta, a
subespécie “homo sapiens sapiens”, a qual pertencemos. Assim, sempre afirmo que
todo racista é estulto, ou melhor dizendo burro, orelhudo, e sem nenhuma
cultura. Diferenças de cor de pele, hábitos, culturas, crenças, riquezas,
tecnologias, não podem nos fazer diferentes, desde quando, todos os seres
humanos surgiram como bípedes no Vale Turkana, no noroeste do Kênia na mãe
África, isto há aproximadamente 4,5 milhões de anos, descendendo de uma única
espécie: a Austrolopithecus Anamensis. Ora! Se todos os mais de 7,5 bilhões de
humanos indiscriminadamente possuem 100.000.000.000 (cem bilhões) de neurônios,
como pode um humano, ser mais especial que o outro? Inegavelmente, racismo é
pura burrice. Outra grande prova da completa igualdade dos "homo sapiens
sapiens", é a capacidade de todas as etnias se entre-reproduzirem. Não há
um único ser humano "sadio", incapaz de fertilizar ou incapaz de ser
fertilizado por outro humano, desde quando, os “acasalantes” sejam de sexos opostos.
NO FUTURO A ESPÉCIE HUMANA SERÁ TELEPATA
10”OHEOH”. Ora! Meu povo que fala! Os
hominídeos foram os animais que nos precederam e que não falavam! Os humanos
são assim, os animais que falam e que vão preceder a espécie futura e que não
vai falar! Pois, a espécie que virá depois do homem, vai "telepatar".
A telepatia vai ser uma coisa natural nos humanos do futuro. A fala é e foi, uma
necessidade no passado, mas, também foi um grande mal para a nascente sociedade
de 300 mil anos atrás. Se tivéssemos aprendido a usar a telepatia e não a fala,
a história da sociedade humana seria outra história! Usando o bom senso ao se
analisar a história dos humanos, essa análise nos mostra esta dura
verdade! A fala e a escrita escondem inescapavelmente o pensamento do
homem! As mazelas do mundo desaparecerão completamente quando a telepatia for
natural e inerente a toda sociedade humana. Pelo simples motivo de que,
naturalmente, todos lerão os pensamentos de todos. Portanto, não haverá mais
como uma pessoa enganar a outra. Então, a paz reinará absoluta entre os homens.
Esta alvissara nos diz que: Os cargos e as profissões relacionadas à lei, como:
Meirinhos, Escrivães, Juízes, Ministros, (morcegos e etc.), Advogado,
Delegados, Policiais, Exércitos, Marinhas, Aeronáuticas, Policiais em geral,
simplesmente, no futuro não vão ser necessários, portanto, vão desaparecer.
Chegaremos lá! "Tempus fugit". Esta previsão nesse final do marcador
desse marcador de leitura 10”OHEOH”. Já a tornei pública em outros ensaios.
11”OHEOH”. O título desse ensaio!
OS HUMANOS E OS HOMINÍDEOS, nos remete a um questionamento! Quando surgiu o
primeiro hominídeo? Como ficou esclarecido acima, o primeiro hominídeo surgiu
em torno de 2 milhões de anos atrás, ele foi classificado pela
paleoantropologia como "homo erectus", somente há 700 (setecentos)
mil anos ele se bifurcou nos nossos ancestrais (no Neandertal e no Cro-Magnon).
O homem moderno, falante e pensante descende do Cro-Magnon, mas, só apareceu há
trezentos mil anos atrás como ser pensante! No entanto o homem atual, ou
seja, "nós", do Neanderthal herdamos 3 por cento do seu DNA, e os
outros 97 por cento herdamos do Cro-Magnon. Há trezentos mil anos surgiu a
espécie "homo sapiens", pensante, somente muito tempo depois, algo em
torno de 150 mil anos surgiu a subespécie já falante "homo sapiens
sapiens"! Isto é, o homem que sabe, que sabe! Ou segundo um linguista
alemão! O homem que sabe e que saboreia o saber. Isto, conforme a ciência dos
homens.
Edimilson Santos Silva Movér
Itacaré, Bahia – início do
sXXI. Em 2003
Revisão em torno do início de
2017
moversol@yahoo.com.br
OS HUMANOS E OS HOMINÍDEOS - ENSAIO (134)oks