DA SERIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Subsérie: Tema: Genealogia,
abordando o assunto considerado extremamente complexo, chamado de “Implexo”.
ANTITRATADO DE GENEALOGIA
COM ENFOQUE NO ABSURDO DA SUA
AMBÍGUA ESSÊNCIA, REPRESENTADA PELOS NÚMEROS TEÓRICOS E REAIS
INTRODUÇÃO
1”ADG”. Tomei a decisão de
escrever este ensaio, já com a ideia voltada para três pessoas especialíssimas,
fontes inesgotáveis de saber, sobre a história e a genealogia ou heredograma
das famílias fundadoras, e das que vieram depois, para formar e der
continuidade ao desenvolvimento daquela nascente sociedade da Vila da
Conquista, e sobretudo, obter um aprofundado conhecimento do entrelaçamento que
ocorreu entre estas famílias, o que resultou na atual sociedade desta bela
cidade de Vitória da Conquista. Assim, este ensaio desde suas primeiras linhas
já seria “ad hoc” uma homenagem aos três maiores genealogistas atuais de
Vitória da Conquista, os senhores: Paulo Márcio Fernandes Cardoso, Humberto Murilo
Flores Santos, e a senhora Aydil Fernandes Santos Silva, sendo sempre,
extremamente solícitas para com aqueles que as procuram, (doutores ou leigos),
seja para dirimir dúvidas ou por outros motivos quaisquer, principalmente,
quanto a fatos que se relacionem com as árvores genealógicas das numerosas
famílias de nossa amada terra do Sertão da Ressaca.
2”ADG”. Antecipadamente, queria
pedir a compreensão de meus poucos e ilustres leitores que mantém a mente
aberta na constante busca de explicações para as incongruências do existir.
(Pois, só os néscios e os tolos não buscam respostas). Esta compreensão é tão
somente sobre as minhas ocasionais observações fora do contexto do tema em
pauta! Observações que farei propositadamente em todo decorrer deste texto, nas
quais, onde de permeio serão inseridas ideias completamente alheias ao tema do
ensaio, com isto procuro direcionar ou levar a atenção e o raciocínio do leitor
para fora do assunto aqui em pauta e tratado! Levando-o por breves momentos, a
pensar no mundo de sua realidade cotidiana, e às razões do seu mundo
existencial. Se considerarmos que pouquíssimas serão as pessoas que perceberão
o “esdrúxulo” contido neste arrazoado, talvez nem percebam o quanto são
estranhos os assuntos díspares, por vezes aqui momentaneamente tratados. Então!
De improviso, e sempre que possível, sem quê, nem pra quê, ao reverberar dentro
de mim a ideia e, estando consciente de que o grosso da humanidade está
indiferente à própria existência, então, darei umas acicatadas na manada.
1ª DECLARAÇÃO:
3”ADG”. Saibam; quantos lerem
este ensaio que: depois de muito matutar, (“matutar”, nunca vi “coisa” mais
adequada ao escriba), e bem analisar este assunto tão inextricável, tão
ininteligível, tão complexo, e, sobretudo tão estranho o quanto possível,
resolvi adotar uma postura materialista e determinista, portanto, uma postura
destituída de bom senso, consequentemente burra, para poder esmiuçar este
interessante tema que a demografia chama de genealogia, e assim poder esmiuçar
o “número teórico” e o “número real” e, com a necessária mansuetude aceitar o
“implexo” como coisa natural, isto, sem esbravejar, pois, só de olhos fechados
e sem questionar é que passei a crer, (naturalmente com ressalvas), no fator
“implexo” como explicação inevitável, da virada do “número teórico” para o
“número real”. Esta ressalva advém do fato de que continuo a crer que no buraco
onde sorrateira se esconde a cascavel, pode ser a morada de um tatu de carne
tenra e saborosa. Mas, por outro lado, e levando em conta que este assunto de
tão difícil análise, não deixa de ser como disse: Interessante, então, mesmo
com todas as dúvidas suscitadas eu não resisti, e finalmente resolvi escrever o
danado do ensaio. E se o fiz! Foi unicamente por crer na existência deste duvidoso
e misterioso tatu, que pode estar no fundo do buraco onde se esconde sorrateira
a cascavel. Só assim é que este ensaio veio a lume.
PROPOSIÇÃO (1)
4”ADG”. Esqueça-se de você e de
seus irmãos, e considere somente seu pai e sua mãe, que, como vimos, possuem
antepassados até chegar a um número absurdamente grande, somente em 64
gerações, mesmo incluindo o “IMPLEXO”, e que depois este número de antepassados
terá que decrescer até chegar ao casal inicial! Isto é ou não é, um absurdo e
uma incoerência?
AFIRMATIVA DA PROPOSIÇÃO (1)
5”ADG”. Quanto a voltarmos aos
dois antepassados iniciais, isso só será possível e verdadeiro se nossos
antepassados a partir de um certo número, de gerações nascerem do nada, ou
inverterem sua trajetória na árvore da vida. E ao invés de aumentarem,
diminuírem. Ora! Na linha do tempo, na direção do passado, o número de
antepassados de qualquer animal, inclusive da espécie falante, só tende a
crescer, nunca a diminuir, como se consegue explicar que a origem da espécie
dos falantes, e de todos os outros animais! Certamente se iniciou com um número
reduzido de espécimes?
Claro que há algo de inexplicável
no passado das espécies, notadamente na espécie “homo sapiens sapiens” ou como
gosto de chamá-la, de “espécie falante”.
6”ADG”. Vou repetir as
questões mais significativas encontradas e levantadas “In tempore” neste
ensaio, e repeti-las-ei à exaustão! Assim, ninguém poderá alegar que não lhes
foi facilitado o entendimento do grande mistério implícito na “coisa” chamada
de “implexo”, ou causa endogâmica, da estranha e violenta diminuição do “número
teórico” para o “número real” dos nossos antepassados, sendo esta, uma ação
replicante. Para alcançar essa tão drástica redução, esta ação teria que
forçosamente se replicar a cada geração. Pois, ela é tida como o único agente
efetivamente transformador do “número teórico” para o “número real”. Proponho
que ambos sejam números irreais, o primeiro, pela certeza matemática de sua
monumental e irreal grandeza, e o segundo, pela impossibilidade de se coletar
dados cartoriais para se determiná-lo ou calculá-lo. Se se conseguíssemos estes
dados para um número muito grande de gerações veríamos assombrados, que mesmo
neste caso, a ação replicante do “implexo” tornar-se-ia completamente
irrelevante. Estou com isto dizendo, que mesmo com a ação do “implexo” em todas
as gerações de uma árvore genealógica com 64 gerações. E mesmo que em todas
estas gerações esta ação houvesse atuado em toda sua potência, mesmo assim, o
“número real” ainda seria tão grande que seria considerado como um número
teórico e irreal.
7”ADG”. A verdade é que ninguém
nunca se reporta, nem tem interesse em tornar público o fato de que, nunca se
fez em toda a história da humanidade uma árvore genealógica completa de ascendentes
com mais de 20 (vinte gerações), onde só com 20 gerações já teríamos uma soma
total de 2.097,150 (dois milhões e noventa e sete mil e cento e cinquenta)
ascendentes, ver a tabela no marcador de leitura de nº 72"ADG".,
deste ensaio. Lembre-se que esta é a soma dos ascendentes de todas as
20 gerações, e não os ascendentes da 20ª geração que são 1.048.576 ascendentes
conforme a tabela registra. O leitor há de entender também que, aquele tipo de
árvore que diz: Fulano gerou sicrano, sicrano gerou beltrano,
beltrano gerou sicrano; não, este modelo ou sistema de árvore genealógica não
faz parte deste ensaio ou do que tratamos aqui. Agora meus amados e
ilustres leitores já entenderam porque o usual é os genealogistas só levarem
suas pesquisas até a 10ª geração! O problema é que fazer uma árvore até a 20ª
geração, mesmo com a ação replicante do “implexo”, geraria só em pesquisa um
custo exorbitante, e demandaria um tempo “talvez” maior que toda existência de
um hábil, experiente genealogista. Mas, é bom que se esclareça!!!... O real
problema é muito maior do que à primeira vista ele parece ser. Ora! 500 anos de
existência do Brasil só nos dá 17 gerações para serem pesquisadas aqui no
Brasil, onde teríamos a soma de (262 mil e 15) antepassados, subtraindo estes
antepassados do total da soma de 2.097,150 (dois milhões e noventa e sete
mil e cento e cinquenta) antepassados. Então, teríamos que pesquisar na Europa
o redescobrimento de 1.835.008 (um milhão e oitocentos e trinta e cinco mil e
oito) antepassados, mesmo levando em conta o efeito do “implexo” ainda se teria
um número muito grande de antepassados para pesquisar em terra estranha. Veja
meus preclaros leitores! Ainda teremos que considerar o que a própria ciência
da genealogia nos diz que:
8”ADG”. Casamentos endogâmicos de
primos em 1º grau geram um “implexo” de 25 % (vinte e cinco por cento), então
para melhorar o ambiente entre nós e o “implexo” vamos assinar um armistício e
fazer um acordo de paz com o “implexo”, e cedamos mais 25% para o “implexo e
consideremos que ele nos levou 50 % de nossos antepassados, e não somente 25 %,
mas, mesmo assim, o genealogista ainda teria que pesquisar mais de 900.000
(novecentos mil) antepassados na velha Europa! E o pior, é que eles viveram a
mais de 500 anos e numa Europa feudal, onde não se tinha o costume da
preservação dos documentos da “plebe”, salvo se alguns destes ascendentes
fizessem parte da nobreza.
9”ADG”. Não se enganem a “Corte”
só veio para o Brasil em 1808. De 1500 a 1800 são 300 anos e neste ínterim, só
veio mesmo foi a “rabutaia”, a plebe e os degredados, isto sem contar com uma
eventual miscigenação com os povos nativos e os povos nossos irmãos d’África
que foram trazidos para o Brasil. Por outro lado, levantar os dados de 900 mil
pessoas na Europa nestes 100 anos geraria um custo exorbitante! E só os
bilionários e os corruptos é que poderiam arcar com este tipo de despesa. Não
disse nobreza porque sei que a Casa Imperial brasileira, ao que dizem e sei,
não foi corrupta enquanto governou o Brasil, permanecendo honesta, e até hoje é
destituída de fortuna. Isto o Laurentino Gomes nos informa nas obras: “1808” e
“1822”. Naturalmente, que não me esqueci da raspada do fundo do tacho do Banco
do Brasil.
2
Julgo que as abordagens de coisas
“mal explicadas” resultem sempre em coisas mais “mal explicadas” ainda! E, só
com muita dificuldade conseguiremos levar estas coisas para o caminho da
lógica, da razão e do entendimento.
10”ADG”. Pelo menos para pessoas
como eu, escarafunchadoras de tudo que lhes aparece pela frente, ou lhes cai
nas mãos, neste caso em particular, com referência aos dois mistérios
encontrados e existentes nesta área específica da demografia, a que chamamos de
genealogia, mas, que devia ser chamada de “misteriologia”. Isto, em referência
aos incompreensíveis e repetidos “números teóricos” e seus resultantes finais,
os “números reais”. Que só foram determinados, “Talvez!!!...” Até hoje, (por
pesquisa comprovada), para um número muito pequeno de gerações. Com certeza
nunca passando das vinte gerações. Observe que eu disse! Talvez!!!... Veja bem!
Que tenho conhecimento da declaração do senhor Werner Mabilde
Dullius transcrita nas linhas abaixo.
11”ADG”. Chamo aqui a atenção do
leitor para a declaração de uma das maiores autoridades em genealogia no
Brasil, o senhor Werner Mabilde Dullius Sócio fundador do
INGERS. Instituto Genealógico do Rio Grande do Sul. Nos diz o mesmo senhor que:
- [... a décima geração é o limite usual da pesquisa genealógica e
restringe-se a um sistema de apresentação que se utiliza dos números de
Sosa-Stradonitz até a décima geração quando o número de antepassados
nesta geração já é de 1024 pessoas ...]. Na décima geração o número de
antepassados é de 1024, mas a soma de todos os antepassados até a décima é de
2048.
- Importa que se veja um
comentário sobre esta mesma declaração deste crescimento exponencial no
marcador de leitura de nº 7* deste ensaio
12”ADG”. Quando se resolve fazer
uma profunda e efetiva pesquisa em qualquer assunto, sendo que neste caso, em que
trato especificamente de genealogia, o que encontramos são as variantes da
“dúvida”. Nomino de variantes da “dúvida”, as questões suscitadas pela simples
comparação em qualquer geração, entre o “número teórico” e o “número real”,
elas “as dúvidas” aparecem em todos os escaninhos da pesquisa, e que por seu
grande número, nos leva ao invés de pensar! Nos leva é a “despensar”! Ora! O
ato de pensar pressupõe o pensar com lógica e, o número elevado de variantes da
dúvida nos põe diante do imponderável, da ilógica e, portanto, nos leva à
“despensar”! Como se tal coisa fosse possível e factível de se fazer,
(refiro-me ao neologismo “despensar”, criado como o antônimo de pensar).
13”ADG”. Quanto ao problema da
aceitação da verdade e da realidade da ação do “implexo”, se atenham sobre a
(1ª Declaração), abaixo e a (2ª Declaração) no final do ensaio.
O problema é que nos assuntos
complexos quando surgem as variantes da “dúvida”, elas reverberam como os ecos
nas cavernas. Daí, o desentendimento das “coisas complexas” se amplia e atinge
um alto grau de incompreensibilidade. É provável que todos os distintos
leitores se comportem como os genealogistas, e não deem a mínima atenção para
os “números teóricos” e os “números reais” considerando-os normalíssimos. Mas,
não vejo nem considero normal que em somente 64 gerações passadas o número de
meus antepassados venha a ultrapassar os 18 quintilhões de seres. Como
demonstraremos e veremos adiante. Ora! Se a endogamia for tão forte para ser a
responsável por tão drástica diminuição do “número teórico” para o irrelevante
“número real” final, (repetirei mais uma vez), a humanidade seria composta
exclusivamente de deformados físicos, de idiotas e de malucos! Pensando bem! O
fato de sermos todos malucos, isto não posso absolutamente descrer ou pôr em
dúvida! Pois! Talvez em função disso, (em função da loucura da humanidade),
estejamos tão ávidos e cônscios de que devemos destruir o nosso pequeno planeta
azul.
14”ADG”. Parece-me que a manada
crê e pensa que é só pegar o próximo ônibus com passagem 0800 e ir de muda, com
mala, cuia e tudo, para outro planetinha azul, que está a girar logo ali no
próximo quarteirão, a nos esperar pacientemente. Imagine o tamanho da burrice
praticada por esses poucos e insensatos donos do dinheiro no mundo, eles
destroem a nossa morada em troca de alguns bilhões de dólares. Como se
quando eles partissem para o inferno de Dante, eles não deixassem os seus
descendentes em nosso planeta, só nosso, pois, parece-me que os donos das
grandes fortunas não são terráqueos, e de que no futuro, seus descendentes
também não iriam necessitar de um planeta “sadio” para viver. Sei que não é,
nem poderia ser uma coisa lógica, pois, eles matam o planeta em troca dos
bilhões de dólares, fazendo uma fortuna que jamais usarão, mas, será que eles
não sabem que com este comportamento condenam toda a humanidade e seus
descendentes também, será que não conseguem ver a coisa sob esse prisma?
Voltemos à genealogia
15”ADG”. A tentativa de penetrar
neste assunto, tido por mim como extremamente complexo, e no qual os
genealogistas não veem complexidade alguma! Levou-me a recordar de um ponto de
vista, de um filósofo, coisa, que li há muito tempo, e que nestes últimos dias
vinha me martelando a mente constantemente, no entanto, não conseguia me
recordar da fonte escrita, ou onde eu vira no passado, e nem de quem era a
mente que dera origem a tal ponto de vista, esperava encontrá-lo, (no que
dispunha em casa), da obra de Kant, mas, foi em vão, nada encontrei, era algo
com referência a expressão “razão pura” ou “lógica pura”, e isto me levava à
Kant, quando, dias atrás, lá no beco, me veio a Luz! Ao discorrer sobre
percepção interior e exterior, e sobre percepção extra-sensorial,
demonstrando que são coisas díspares, mas, reais. Era em Schopenhauer que tinha
visto aquele arrazoado, em qual obra, não foi difícil saber, escolhi devido ao
tema a obra, o “Livre Arbítrio” e encontrei o que procurava. A memória é uma
coisa fabulosa, eu li o Livre Arbítrio quando rapaz, isso faz, portanto, mais
de cinquenta anos. A propósito; tenho como verdade, ou como um princípio
basilar que: o “Ser” guarda dentro de si três grandes mistérios... Lembrei-me
então, de que, (o pensador José Mário Ferraz tem ojeriza da palavra “mistério”),
mas, não tenho como melhor nominar estas três coisas, do que, com o adjetivo
“mistério”, vou chamá-las em homenagem ao pensador, José Mário, de
“incógnitas”, que são: nossa enteléquia ou consciência, nossa
memória e nossa intuição. Estas três “coisas”, segundo a moderna
neurologia, (refiro-me aos trabalhos do Dr. Antònio Damásio da University of Southern
California, USA) é a
base da tríplice estrutura com que são montados nossos sonhos, e naturalmente
nossa consciência analítica, sendo que nossa consciência se replica em
nossos sonhos às vezes de forma estranhamente real, como em todas nossas
intuições e atos correlatos. (Nossos sonhos, que nada mais são, que outro
grande mistério que permeia nossa existência). Qualquer um de nossos sonhos
possui assim, numa diferenciada dosagem:
consciência, memória e intuição! E isso é de uma lógica
transcendental, qualquer pessoa comum, intuitivamente, percebe e sabe disso.
16”ADG”. No discurso de Arthur
Schopenhauer estão bem ilustrados os ditos conceitos absurdos que nos chegam, e
que na maioria das vezes nos passam despercebidos, pois, sempre nos chegam
primeiro ao nosso mundo interior, onde os vemos como conceitos obscuros, o que
nos leva sempre a não os perceber em sua essência e profundidade, se nos
apresentando mais como algo que nos foge à razão, ou como algo obscuro e de
difícil intelecção.
A única dificuldade para
captarmos o raciocínio de Schopenhauer, é percebermos e entendermos o que ele
chama de mundo “interior e exterior”. Só existindo uma diferença entre um e
outro. Perceba que: Em ambos os mundos tomamos conhecimento das “coisas”, mas,
só no mundo exterior, já de posse de nossos sentidos raciocinamos e analisamos
as “coisas”, ou as proposições que nos chegam sempre em primeira mão ao nosso
mundo interior. Porém! Entenda que: Embora tomemos conhecimento das coisas
neste mundo interior, não temos como elaborar raciocínios de razão sobre as
mesmas, porquanto, não temos como elaborar julgamentos sobre “coisas” que estão
distantes dos nossos sentidos e que nos são apresentadas ou propostas como
“coisas” estocáveis, mas, não de imediato inteligíveis, de modo que só as
inferimos no nosso mundo interior, mas, não as julgamos. Todas as informações
que nos chegam em primeira mão, são somente estocadas no que o filósofo alemão
chama de nosso mundo interior, não temos como utilizar os nossos sentidos que
só se fazem presentes no nosso mundo material exterior, dependemos do nosso organismo
material, para analisar uma entidade etérea e imaterial como uma informação. As
informações por mais simples que sejam não fazem sentido ou podem ser
analisadas dentro do escopo do nosso mundo abstrato que é o nosso mundo
interior. Existe algo como uma janela a separar estes dois mundos. Quando
fechada estamos no mundo interior, quando aberta, estamos no mundo exterior.
Podemos chamar esta janela de nossa “consciência analítica”. Mas, que estes
dois mundos existem, eles existem!!!...
17”ADG”. Numa analogia bem
simples e atual, entenda o mundo interior como a função de um drive de
computador, ele toma conhecimento das coisas, ou “data”, as classifica e as
armazena na memória do computador, mas, nem o drive de entrada nem a memória
possuem a função de analisar, julgar ou classificar estas informações, dados,
“coisas” ou “data”, isto cabe aos processadores. Sendo que os processadores,
(análogos aos nossos sentidos), de posse das gravações destas “coisas” ou
“data”, na memória, e de posse das relações existentes entre estes dados, e
percebidos como “coisas” distintas, os processadores as julgam, as classificam,
e as processam transformando-as em dados ou “data no inglês” com valores e
funções conceituais lógicas, (alfabéticas ou numéricas), ou seja, informações
já com um sentido lógico e com seu valor de grandeza estabelecido. Do mesmo
modo é feito pelos nossos sentidos com as coisas no nosso mundo material
exterior, nossos sentidos as avaliam, as julgam e as classificam, o que resulta
em juízos de valor destas “coisas”. O que é impossível acontecer no mundo
interior devido à completa ausência de relações dos nossos sentidos com estas
“coisas”! É a este mundo que o filósofo nomina de “mundo interior”.
18”ADG”. É somente no mundo
exterior que vemos a luz, ou temos entendimento das coisas na presença dos
nossos sentidos, e só assim podemos analisar, reconhecer e julgar os fatos até
então, obscuros, do mundo interior, mas, fulgurantes no mundo exterior.
No absurdo encontrado, em um
assunto tido como resolvido por todos, sendo que, o maior absurdo é percebermos
este absurdo sem o concurso da razão e da lógica... Ele aflora em nós
naturalmente, nos dizendo: O “implexo” como uma função de correção de um número
tão estupidamente grandioso, como o “número teórico”, é uma “coisa” irracional,
o que torna de uma irracionalidade sem fim esta função! Chamada de “Implexo”.
Note que, a própria função do
“implexo”, é impossível de ser confirmada em todas suas ações e consequências,
num número muito grande de gerações. Por isso é que o nosso senso comum nos
diz, “simplesmente”, que o “implexo”, é um absurdo, inda mais por ser
randômico, ou seja, por sua ação replicante ser aleatória, não estando sob a
ação de nenhuma norma ou lei. O índice de randomicidade de uma geração é relativo
a função da endogamia comum a esta mesma geração, sendo portanto, completamente
aleatória. Sendo o “número teórico” uma abstração e uma incongruência
matemática, é só compará-lo com a população do planeta numa data específica.
Neste caso, e em função do tempo em que decorrem as gerações ali referidas, e
neste caso, portanto, é que encontramos um absurdo ainda maior. O grande
mistério contido na genealogia advém do fato de que o número de nossos
antepassados cresce exponencialmente na base 22 a cada 30 anos
para o passado, e a humanidade cresce numa base de 22 equivalentes
a cada 70 anos, daí o desencontro é inevitável. Trocando em miúdos, nossos
antepassados dobram a cada 30 anos e a humanidade está a dobrar a cada 70 anos.
Mas, o paradoxo não é criado por este fato, mas sim, pelo fato de que cada
pessoa, separadamente, tem seus antepassados dobrados a cada 30 anos na direção
do passado. E sabemos que já existem atualmente no planeta mais de 7 (sete)
bilhões de pessoas. Entendeu onde reside o cerne do problema? É claro que
existe algo de obscuro nisso tudo...
19”ADG”. Eis o arrazoado do
filósofo alemão sobre o assunto de como tratamos e percebemos as informações
que nos chegam em primeira mão:
Arthur Schopenhauer nos diz:
[...
– A consciência, bem o sabemos, não é senão uma parte restrita do nosso
intelecto, o qual, obscuro no seu interior, volta-se para o mundo exterior com
todas as energias de que dispõe. Todos os seus conhecimentos perfeitamente
seguros, digamos certos a priori, dizem respeito somente ao mundo exterior,
podendo-o ainda em tal campo, aplicando-se certas leis de caráter geral, que
tem em si mesmas o próprio fundamento, de distinguir de um modo infalível o que
é possível e impossível, fora, o que é necessário e o que é supérfluo. Foi
assim que ficaram estabelecidas as matemáticas puras, a lógica pura e também as
bases da ciência natural, todas a priori. Em seguida, à aplicação dessas formas
conhecidas a priori aos dados fornecidos pela percepção sensível, depara-lhe o
acesso ao mundo visível ou real, tornando-lhe, ao mesmo tempo, possível a
experiência: mais tarde, a aplicação da lógica e a faculdade de pensar, que
constitui a base, neste mundo exterior revelado pelos sentidos, fornecer-lhe-á
os conceitos, abrirá às suas atividades o mundo das ideias, permitindo,
consequentemente nascimento às ciências e frutificação, por sua vez, aos seus
resultados. É, portanto, no mundo exterior que a inteligência vê diante de si a
luz mais fulgurante. Todavia, no interior tudo é sombra, como em um telescópio
bem enegrecido: nenhum princípio a priori iluminará a noite do nosso fórum
interior; são faróis que reverberam unicamente para Fora...] -
20”ADG”. Analisando o raciocínio
exposto por Schopenhauer neste texto, vemos que ele nos
diz taxativamente que no interior do nosso intelecto só perceberemos sombras, e
de que a inteligência só percebe a luz das “coisas” a priori, e necessariamente
com auxílio dos nossos sentidos, portanto só raciocinamos na presença do, e no
mundo exterior. Isto é; na presença do mundo físico material. Entenda que,
mesmo quando raciocinamos de olhos fechados, nosso mundo material físico,
principalmente nosso “ser” físico deverá estar presente em nossa consciência.
Isto é necessário saber! E isso eu sei, sei que é algo indiscutível, e então,
de posse desta conjectura! Procuremos ver o absurdo que nos é proposto pelo
cálculo que gera a existência do “número teórico” que não é possível no mundo
real do nosso mundo exterior, ou seja, um mundo que é o oposto ao nosso mundo
interior, que está restrito ao interior da nossa consciência, portanto um mundo
irreal ou virtual, e do qual nada sabemos. Necessário é, que conheçamos a nós
mesmos. Daí, estar presente aqui a atualidade e a validade da proposição de
Sócrates do (Conheça-te a ti mesmo): “gnōthi
seauton”, ou “Nosce te Ipsum” no latim.
21”ADG”. No mundo real não é
permissível a existência do “número teórico”, isto já vimos! Vejo um grande
mistério no fato de também não termos como calcular o que nominam de “número real”,
basta voltarmos à época do início do homo sapiens, 250 mil anos, no alvorecer
da razão, quando a população desta espécie de malucos atuais, era com certeza
diminuta, para encontrarmos voltando atrás 8.333 (oito mil e trezentas e trinta
e três) gerações de trinta anos, um número inconcebível de antepassados. Ora!
Como 64 gerações são decorridas em míseros 1920 anos, onde já temos 18
quintilhões de antepassados! Imagine com 8.333 gerações dobrando o número de
antepassados a cada geração! Não vou nem me dar ao trabalho de calcular o valor
deste “número teórico”, ou o número destes antepassados, pois a magnitude de um
número tão grande, só seria possível expressá-lo no formato exponencial ou
científico, o que o tornaria, mesmo assim, um número completamente irracional
para a totalidade dos “Seres” mortais. Tanto é que: Somente os computadores
estariam aptos a lidar com esta inconcebível grandeza de “coisas” sejam elas
quais forem! Compare esta analogia dos átomos que caberiam no universo, para
melhor entender a quantidade dos antepassados que existiriam há 250 mil anos em
8.333 passadas: Eis a analogia: Nosso universo possui um raio de 1028 (10cm
elevado a 28) o que equivale a um comprimento de 13,7 bilhões de anos luz. Ora!
O número de nossos antepassados para 8.333 (oito mil e trezentas e trinta três)
gerações seria 10833 antepassados. O que torna este número
completamente inconcebível para qualquer mente de um comedor de feijão, de
arroz, abacate, inseto ou hambúrguer, tenha ele a titularidade acadêmica que
tiver!
22”ADG”. Para melhor entendermos
o número de antepassados gerados em 8.333 gerações! Vamos compará-lo com o
número de átomos, (uns colados nos outros), que caberia dentro da esfera de um
universo hipotético, com um raio de 15 bilhões de anos luz, portanto um
universo um pouco maior que o nosso, que a NASA nos diz que tem um raio de 13,7
bilhões de anos luz, tendo um átomo de hidrogênio um raio de 10-10m.
O número de átomos que caberia neste universo seria de 10110
(dez elevado a 110), compare com
o número de nossos antepassados que seria de 10833 (dez elevado
a 833). Fonte: HTTP://saber-digital.net
23”ADG”. É com fundamento em
análises deste tipo de raciocínio: que declaro que o “número teórico” é a maior
maluquice matemática existente no planeta.
Entre outras, esta é uma das
inúmeras razões que me leva a questionar o “implexo e o “número real”, como os
entendo e os vejo.
24”ADG”. Tenho certeza, de que
não podemos expressar de forma matemática simples, o “número teórico” final de
um grande número de gerações. Refiro-me às 8.333 gerações. Neste caso, é de se
admitir que tivessem mais antepassados que todos os grãos de areia existentes
em todos os desertos e em todas as praias de um bilhão de planetas semelhantes
à terra. Por mais que atue a equação do “implexo”, é impossível termos sido,
(como somos), originados de “dois” antepassados imediatos, e chegarmos no
“intermezzo” a um número quase infinito de “centilhões” de antepassados e
tornarmos a voltar “a dois” antepassados no início da espécie que então,
naquele momento iniciava a pensar e a abandonar paulatinamente o instinto, isto
há 250 mil anos! Isto realmente não dá para entender.
25”ADG”. Para quem possuir mente
lógico/analítica, será fácil ver que a randomicidade do fator “implexo” é fruto
da dificuldade de se estabelecer com precisão o grau de parentesco entre
consortes oriundos de locais distintos e principalmente com assinaturas
diferentes, e quanto mais se recua no passado, mais esta dificuldade tende a
aumentar. Portanto, chega-se a um ponto em que, nem mesmo o “número real” pode
ser calculado. Salvo para um pequeno número de gerações. Salvo, se o fator
“implexo” levar a maioria dos nossos antepassados a nascerem do “nada”! Isto é,
não tiverem nem pai nem mãe... Ou por outro lado! Desaparecerem dentro do tempo
e do espaço, sem nenhuma explicação plausível.
26”ADG”. O que seria um absurdo
maior que o próprio absurdo da existência do próprio universo, inclusive maior
que o próprio absurdo da existência da vida inteligente. Considerando conforme
os “cépticos”, de que não houve nenhuma participação de uma mente inteligente
na criação da vida, então a vida tomou por conta própria bilhões de decisões
inteligentes, e ponha decisões inteligentes nisso... O certo é que a terra há
4,6 bilhões de anos, ou um pouco antes disso, era uma bola de fogo, e mais
certo é, que não conseguimos até hoje, explicação para o fato de como chegou ao
planeta tanta água existente atualmente, unicamente para proporcionar a eclosão
e a permanência da vida. Então, nada mais natural que eu procure uma explicação
do porquê do sumiço dos meus antepassados. Ou será que todos, indistintamente,
sejamos filhos de chocadeiras, e não tenhamos antepassados num passado
distante! Humm.
Repetindo:
27”ADG”. Que fato tão esdrúxulo é
este! Que é: Nascer de “dois”, antepassados imediatos, (pai e mãe), e chegar a
“infinitos centilhões”, de antepassados, num passado médio, digamos de 64
gerações, e lá no passado inicial ou remoto, (quando aprendemos a pensar, há
250 mil anos), originar-se de “dois” antepassados, isto, no início do alvorecer
da transformação do “hominídeo” para o “homo sapiens”. Esta é a questão e o
fundamento em que me baseio, e que me leva a considerar o “implexo”, um
conceito absurdo... E, portanto, ininteligível. Quer saber de uma coisa! A
desculpa chamada de “implexo” é coisa de quem tem medo de enfrentar a verdade
de que a vida não seja o que pensamos que ela seja. Entendo a existência da
ação replicante do “implexo” como uma coisa possível de ser real! Mas, meu
problema é que no momento desta análise convivo com três problemas: O primeiro
problema, é que: Uma endogamia de forma tão acentuada geraria uma sociedade de
deformados e de loucos. O segundo problema é que eu como caçador prescruto o
buraco, onde sorrateira se esconde a cascavel, e meu instinto pressente
intuitivamente a presença de um tatu de carne tenra e saborosa. O terceiro é
que no momento, só não sou mais ateu que Nietzsche quando escreveu sua obra O
Anticristo, devido a vários e extraordinários postulados propostos nos séculos
XIX e XX. Recordo-me que o primeiro postulado que me levou a pensar de forma
sistêmica e holista foi a teoria de que Gaia era viva de James Lovelock, (1919
- -), depois tomei conhecimento das teorias a seguir: Teoria geral dos sistemas
de Ludwig von Bertalanffy (1901-1972), a teoria geral dos signos, ou o que
conhecemos hoje como semiótica, de Charles Sanders Peirce (1839-1914), e a
psicologia transpessoal de Stanislav Grof (1931 - -). Estas proposições me
dizem que o universo, inclusive a vida nele contida, não seja o que o comum dos
seres pensantes e falantes acreditam que seja! Observe que: Todas estas ideias
são parte da cartilha, (de uma maneira ou de outra), das mais importantes
universidades do planeta.
28”ADG”. A meu ver! As
proposições ou teorias destes senhores são os pilares de uma nova maneira do
homem e de sua nascente ciência ver o universo e a vida. Quem mudou, e moldou
minha nova visão de mundo, não foram os filósofos, nem Newton, nem Maxwell, nem
Einstein, nem Hubble. Foi principalmente estes quatro pensadores e outros. Quem
estudar e penetrar fundo nestes quatro postulados, e deles absorver a essência que
somada à realidade da existência da espécie humana a que eu chamo de tatu de
carne tenra e saborosa, que divide espaço num acanhado buraco com a cascavel;
que nada mais é que a burrice humana. Facilmente verá que a verdadeira história
da vida tem cores completamente diferentes, e nunca dantes suspeitadas. Disto
tratarei noutro ensaio. Lembrem-se de que é impossível compreender e montar
qualquer nova ideia, a não ser através do ato de pensar... E disto, eu cuido no
momento... Construindo paulatinamente meu próprio postulado. Que será um resumo
do meu entendimento de: o que é, como, quando, porque e por quem a vida foi
posta aqui no planeta. Só possuo uma única certeza: A coisa certamente possui
duas vias, ou é muito mais complexa ou muito mais simples que minha pobre e vã
filosofia suspeita e imagina.
29”ADG”. Mas, no momento tratemos
de outro assunto importante, muito importante mesmo, portanto, voltemos ao
assunto aqui em pauta, que é o estudo da genealogia e seus resultados obscuros,
sobre o número de nossos antepassados. Tão obscuros quanto a certeza pragmática
de William James, (1842-1910). Pois, estes estudos estão somente no começo. A
inteligência do caçador, com certeza nos levarão até o tatu de carne tenra e
saborosa, o problema é a cascavel que sorrateiramente se esconde no buraco do
tatu.
30”ADG”. Para que não surjam
querelas inúteis! Se atenham, no entanto, ao que digo sobre o “implexo” na (1ª
Declaração) e na (2ª Declaração), no princípio e no fim deste ensaio. Isto, se
o fizerdes, então, verás que como o caçador postado na entrada do buraco, estou
somente cutucando a cascavel dentro desse buraco, cutucando bem cutucado, e com
uma vara bem curta. Julgo ser desnecessário dizer, que ao cutucar a cascavel
sorrateira, busco na realidade o tatu de carne tenra e saborosa, que nada mais
seria que a explicação para todo este “imbróglio”, ou seja, explicação racional
para a existência do “homo sapiens sapiens”. Sendo a cascavel em referência, a
burrice que corre solta e desembestada permeando a existência do homem.
31”ADG”. Portanto, para trazer
este número a que chamam de “número teórico” para limites compreensíveis e
racionais, genealogistas e demógrafos, justificam, mas, não explicam
completamente o paradoxo criado pela existência do “número teórico”. Então!
Eles utilizam esta função a que denominaram de “implexo” para tentar
estabelecer lógica e racionalidade ao desconhecido “número real”, que é oriundo
da equação do “implexo”, aplicada ao absurdo e irreal “número teórico” isto
dentro de banais 32 gerações!!!... Onde o “número teórico” já ultrapassa 8.5
bilhões de antepassados. Ora! Meus amados leitores há 32 gerações passadas, ou
seja, há 960 anos, portanto no ano 1053 (d.C.), a humanidade não passava de no
máximo, 500 milhões de falantes. Pois na época de Cristo, no ano 0 (zero),
éramos somente 300 milhões de falantes, isto, segundo os censos romanos, hoje
extrapolados por computadores. E em 1500 já tínhamos dobrado e alcançado os 600
milhões de “comedores de feijão” e de “enchedores de latrinas”, esta segunda
classificação, está de acordo com uma assertiva feita pelo polímata Leonardo da
Vinci, quem irá contradizê-lo?
32”ADG”. É necessário que o
leitor observe com atenção na tabela do Excell da página 32 que uma função
matemática com potência de base 2x nos demonstra que a soma
total de antepassados até uma geração qualquer, equivale ao número de
antepassados da geração imediatamente posterior a esta mesma geração! É só
observar no final da tabela do Excell que na 64ª geração o número de antepassados
é de: 18.446.744.073.709.560.000 e de que a soma total de todas as 64
gerações equivaleria ao seu dobro, portanto, ao número de antepassados totais
somente até a 64ª geração, ou seja, 36.893.488.147.419.120.000 de antepassados.
33”ADG”. Mesmo aplicando-se a
equação do “implexo” o “número real” calculado para esta época, (ano 1053),
tornar-se-ia de uma magnitude descomunal, salvo, se todos os nossos
antepassados, (absolutamente todos), só contraíssem matrimônios endogâmicos, ou
seja! Com parentes o mais próximo possível, o que é absolutamente e
completamente impossível inverossímil, principalmente devido a diferença de
idades entre os parentes de duas ou três gerações que convivem num só tempo...
E que fugiria a mais elementar lógica. Pois assim: A excessiva consanguinidade
faria da humanidade uma sociedade de loucos, e de “quasímodos” deformados. Se
bem! Que pensando bem!!!... Pensando só nos loucos, abstraindo os deformados
físicos, bem que nos dá o que pensar... Pois, uma sociedade que conscientemente
destrói seu próprio planeta, sua única morada, (somente para juntar riquezas),
sendo a vida tão efêmera! Não passa de uma sociedade de loucos e, portanto,
feita de descendentes de esquizofrênicos, psicóticos e aluados, e nada mais.
34”ADG”. Devido à dubiedade
contida no tema deste ensaio, (pois, proponho e reconheço que ele seja
realmente dúbio), e também devido à complexidade, (vista por mim), do assunto
em pauta, torna-se necessário o preâmbulo abaixo, e o pior; é que a maioria absoluta dos que lerem
este ensaio não o entenderá, e sei que esta maioria que o lerem não perceberão
a complexidade do raciocínio aqui exposto, proposto e existente. Só posso
esperar dos que o lerem o seguinte: Se forem meus leitores habituais, dirão! O
que houve com a capacidade de raciocínio do velho ensaísta? Se forem leitores
novatos, dirão: - Este “careta” pirou de vez! - Inda mais, quando notarem as
redundâncias nalguns assuntos. Diga-se de passagem, redundâncias estas,
propositais.
35”ADG”. Com a finalidade de
facilitar o entendimento do raciocínio realmente complexo aqui exposto, (pois,
esta é a minha visão, sendo portanto o que deduzo e aqui exponho sobre o
“número teórico”), e, sobretudo o que realmente seja o que a genealogia, chama de
“número teórico”. Outra finalidade nesta proposição e exposição não há, senão a
de tornar mais compreensível o fator “implexo” com sua equação simples, e sua
relação com a realidade da existência de nossos antepassados num tempo
pretérito. Equação com que a genealogia tenta trazer o “número teórico”,
(que tende a ter um crescimento exponencial de
base (2), portanto, este
“número teórico” seria no fim, um número fora do contexto dos números
racionais. O que a equação do “implexo tenta fazer com o “número teórico” é
fazê-lo voltar para a ordem dos números racionais e reais!
Pois, o “número teórico” é de uma irracionalidade sem limites. Não existe nada
mais amalucado na matemática do planeta que o “número teórico” como resultado
prático. E com toda certeza, não há em todo o planeta, um só filósofo ou
pensador, por melhor que seja! Que possa explicar, (não estou dizendo
calcular), a “existência” racional, lógica e congruente, do “número teórico”
para 8.333 (oito mil trezentas e trinta e três) gerações de 30 anos cada.
Portanto: até 249.990 anos no passado, (duzentos e quarenta e nove mil e
novecentos e noventa anos).
36”ADG”. E haja redundância...
Sabe! Não gosto do presente do subjuntivo, muito menos de gramática normativa,
deviam era acabar com ambos. Numa tentativa de tornar o tema deste ensaio
simplificado e inteligível, fiz um paralelo com a lenda do surgimento do jogo
de xadrez, pois é mais fácil entender as “coisas” extremamente complexas e
complicadas de forma lúdica explicita que de forma indireta ou implícita, já
disseram que o homem é um
tudo. Mas, não creio que já tenham dito que o homem seja: (o animal que brinca diante da morte).
Pois, até nesta hora, quando ele, o “de cujus” é cremado ou vai para debaixo do chão; os
que ficam, (com ar sério e tristonho), portanto, pretensamente, não lúdico!
Dizem, como se estivessem brincando, que ele, o “de cujus” ou o “probandus”
está indo para o céu. Aqui,
refiro-me unicamente aos estultos humanos que representam a maioria da imensa
manada de falantes.
37”ADG”. Objetivamente, o
adjetivo “implexo” é utilizado
pela ciência da genealogia, pois, (com
toda certeza a genealogia é uma ciência), sem um resultado
prático, pois, não consegue determinar matematicamente o “número real” final
para 64 gerações, imagine para 8.333 gerações, (oito mil trezentas e trinta e
três), que até 250 mil anos atrás, quando iniciamos a pensar.
38”ADG”. Para uma atividade que
utiliza “coisas” tão complicadas como o “implexo”, o “número teórico” e o
“número real”, não poderia deixar de ser uma ciência! “Coisa em que eu creio e
não posso descrer, pois, senão não geraria nem recorreria a algo como o
“implexo” para tentar justificar a existência do “número teórico” e sua
consequência que é o número real”. Estas “coisas” são utilizadas unicamente
para tentar explicar o absurdo da diferença entre o número absurdo a que eles chamam de “número teórico” e o “número real”, que
matematicamente seria pretensamente calculado com a equação do implexo”, isto,
como se todos os “implexos” pudessem ser identificados!
Para se puder determinar o número
real de nossos antepassados, utiliza-se a equação do implexo, mas, mesmo em
somente 64 gerações, isto é quase impossível de fazê-lo, devido a dificuldade
de se localizar estes antepassados e seu grau de parentesco. Por isso, aqui no
início, e na tabela que farei adiante, só me reportarei “matematicamente”
unicamente a 64 “gerações”. Devido a dificuldade de se operar com as 8.333
gerações que nos leva até o início da espécie homo sapiens, há 250 mil anos atrás.
39”ADG”. Este outro número criado
pela genealogia e que denominam de “número real” de nossos antepassados que é
calculado inserindo o fator “implexo”, para conter o avassalador crescimento
natural do “número teórico”, transformando-o no “número real”. Que no fim, se
torna na realidade um número irreal, devido a impossibilidade de se
determiná-lo, principalmente para um número muito grande de gerações. Por que,
é impossível identificar todos os antepassados de uma pessoa qualquer, esta
impossibilidade é o que determina a aleatoriedade dos “implexos” pertinentes e
atuantes à todos os antepassados, e que são decorrentes de todos os casamentos
que ocorreram entre estes antepassados com um alto grau de parentesco, como:
primos em primeiro grau (filhos de tios comuns, irmãos dos pais imediatos e
concomitantes a ambos os costados), e de primos de segundo grau, (filhos de
primos), casamentos consanguíneos estes, por ventura, acontecidos num tempo
pretérito e aleatório, lembrar que nos referimos aqui, neste parágrafo,
sempre dentro do tempo da decorrência destas 64 gerações.
40”ADG”. Os casamentos entre
irmãos, (teoricamente), nunca ocorrem, só acidentalmente, e muito raramente,
pelo menos entre os chamados de civilizados, (única exceção, nos Faraós), já, entre
primos são mais comuns, entre familiares de gerações diferentes são muitos
raros, devido às diferenças de idade. Estes casamentos a que a genealogia
denomina de consanguíneos ou endogâmicos, temos que admitir que ocorram muito
raramente, pois, até os povos não cultos, isto é, que não possuem nossa
cultura, erroneamente chamados de “selvagens” evitam a consanguinidade
excessiva nos matrimônios, e isto, é controlado pelos adultos, devido a
inexperiência dos jovens, e o motivo são os resultados desastrosos para os
descendentes destes matrimônios, tornando-se “costumes” usuais e respeitados
nas tribos.
41”ADG”. O exemplo citado pela
Wikipédia, do rei Afonso XIII de Espanha, não possui este valor todo, ou mesmo,
nenhum valor estatístico, pois, faz referência a uma casta de “nobres” e de
privilegiados, extremamente diminuta, se o seu número for comparado com a
totalidade da população do planeta em cada época específica... Nesta casta o
costume da prática da endogamia é o comportamento padrão e usual, unicamente na
tentativa de conservar riquezas e poderes.
Portanto, o fator “implexo” é
comum nas genealogias dos “nobres”. Que sabidamente será sempre uma minoria na
representação da população planetária. Mas, como explicar um fator tão forte de
“implexo” no povão, na plebe! Que migra constantemente, e migra muito, em busca
de trabalho! Migrando para distâncias curtas, médias e longas. E naturalmente
por lá constitui família, sendo na maioria das vezes com pessoas estranhas,
portanto, com genética diferenciada da sua, pois, é assim que os pobres
assalariados (no sentido lato), montam humildemente suas famílias, ou como
dizem alguns! (Se acasalam), dentro de seu humilde universo de trabalho. Os
pobres assalariados a que me refiro, nada tem a ver com os possuidores das
carteiras da escravidão, Eufemisticamente chamadas de “carteiras de trabalho”,
no resto do mundo de: Contratos de trabalho, que durante milhares de anos foi
somente a palavra empenhada, do pobre trabalhador e do rico patrão. Imagine
quem sempre tinha razão!!!... Este documento oficial de escravidão com papel
assinado é moderno, pois, foi inventado pelos donos do dinheiro do mundo, os
capitalistas. Estou falando de coisas transcendentais, que ultrapassam os
fundamentos econômicos do escocês Adam Smith, (1723-1790), e do inglês John M.
Keines, (1883-1946). Vocês se lembram do império onde o sol nunca se punha! As
teorias econômicas deles, (que são das terras do Rei Arthur), não evitaram a
derrocada deste império.
42”ADG”. O curioso é que um país
sobre o qual um filho deste imenso império: Chamado de Charles Darwin teceu
considerações pouco elogiosas sobre seu povo, reconheçamos, (não sem razão),
pois é isto mesmo; este país chamado pelos nativos de pindorama ultrapassou em
riqueza aquele império. Mas, sejamos realistas! Ultrapassou somente no PIB,
pois, o povo desta beleza de país continua pobre e xucro como sempre.
43”ADG”. Observar, que temos de
considerar que pelo menos mais de oitenta por cento da população do planeta é
constituída, por pobres “assalariados”. Julgo, não sei se acertadamente! Que
pobre deveria ser naturalmente isento deste tal de “implexo”, considerando que
só os ricos provocam e consentem propositadamente casamentos entre parentes
próximos para conservar as fortunas e o poder, assim, casamentos endogâmicos,
ocorrem mais entre os ricos. Portanto, meus inteligentes leitores como explicar
então! Um tão alto grau de “implexo” nestes mais de oitenta por cento da
população de assalariados e de miseráveis “desta bola de barro e água”, tendo mais
água que barro na superfície, que está se tornando este inferno de planeta. E,
olhe que este índice de implexo no passado era bem maior, segundo a ONU a
riqueza no mundo está porcentualmente se concentrando num número menor de
ricos. O que indica que o número de assalariados tende a aumentar, então a
endogamia naturalmente tende a diminuir. Declaro aqui peremptoriamente que
definitivamente nunca haverá um desemprego total no planeta, pelo menos
provocado pela intencional robotização do trabalho feito pelo homem, e o motivo
é simples: Os desempregados pela ganância dos donos do dinheiro, forçosamente
adotarão o canibalismo como recurso de sobrevivência, e nessa época, os únicos
que ainda estarão com alguma carne sobre os ossos, isto é, “gordos” serão justamente
os donos do dinheiro.
44”ADG”. Voltemos a esta terra
sem lei e sem ordem, visto, ser isto o que se vê atualmente nas ruas deste
adorado Brasil! Dizem que um país que não tem memória, nem cultua a memória de
seus antepassados é um país sem futuro!!!... Mas, um povo que não sabe
absolutamente escolher seus governantes, (em todos os níveis), é um povo mais
sem futuro ainda.
Analisemos agora a genealogia na terra de Pindorama.
45”ADG”. Existe no Brasil uma
sociedade fundada em junho de 1950 no Rio de Janeiro, o “CBG” ou Colégio
Brasileiro de Genealogia. Esta é uma entidade sem fins lucrativos, no entanto,
não faz pesquisa para terceiros, então, nem pobre, nem outrem qualquer, a não
serem os sócios, tem acesso às suas pesquisas genealógicas. O “CBG” foi fundado
pelos maiores genealogistas do Brasil tendo à frente o engenheiro civil Carlos
Grandmasson Rheinganthz, um dos
maiores genealogistas brasileiros conhecidos.
O “CBG” foi
fundado pelos senhores/as: em ordem alfabética:
Alberto
Carlos d' Araújo Guimarães
Carlos Grandmasson Rheinganthz
Elysio
Moreira da Fonseca
Gilda de
Azevedo Becker von Sothen
Gisèle Maria
Coelho de Almeida Goulart
Horácio
Rodrigues da Costa
Laura Ganns
Sampaio
Luiz
Philippe de Sá Campello Faveret
Marieugênia
Catta Preta de Faria
Rui Vieira
da Cunha
Sérgio de
Almeida Lamare
Sylvia Nioac
de Sousa Prates
46”ADG”. Dispondo de uma excelente biblioteca, com mais de
mil volumes à disposição de seus sócios, mas, não a disposição de seus
visitantes.
Por sua ligação e afinidade de objetivos com o
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o “CBG” Colégio
Brasileiro de Genealogia teve um espaço cedido no décimo-segundo andar
do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. na Avenida
Augusto Severo, 8, bairro da Glória, no Rio de Janeiro. Podendo ser visitado
por qualquer pessoa que se interesse por genealogia.
O espanto:
47”ADG”. Para meu espanto, ninguém se espanta com o espantoso
“número teórico”. O crescimento exponencial deste número deveria assustar
ou suscitar algum sussurro nas mentes destes entendidos,
e suprassumos da genealogia. Refiro-me aos genealogistas do mundo
todo. Aos quais fica aqui a minha admiração e os meus respeitos pelos seus
judiciosos e espetaculares trabalhos. Ora! Segundo nossos cálculos, somente em
33 (trinta e três) gerações passadas, qualquer “Ser” humano já possui um
“número teórico” de antepassados que ultrapassa o número de humanos vivos em
mais de um bilhão e meio, em 33 gerações o “número teórico” de antepassados já
é de 8.589.934.592 (8 bilhões 589 milhões 934 mil e 592 antepassados).
Ora! 33 gerações de 30 anos são somente 990 anos, e ninguém se espanta com
isso! Confesso que me espanto com o “desespanto” que anula este inexistente e
esperado espanto que, ao que parece nunca espantou ninguém e, o que eu não
entendo mesmo, é o porquê da fuga de tantos genealogistas deste espanto....
Transcrevo na íntegra, esta
pesquisa que fiz sobre a árvore genealógica do modelo, Sosa-Stradonitz.
Conforme Werner Mabilde Dullius Sócio-fundador
do INGERS
48”ADG”. 1
- Sistemas para árvores de ascendentes
1.1 - A notação de
Sosa-Stradonitz
Os endereços ou códigos
utilizados na árvore de ascendentes são numéricos e foram utilizados
primeiramente pelo sábio franciscano português Jerônymo de Sousa (? -1711), que
os fundamentou e os utilizou em seus trabalhos genealógicos em 1676. Esse mesmo
método foi retomado em 1898 pelo genealogista e heraldista alemão Stephan
Kekule von Stradonitz (1863-1933), quando esse publicou o seu Ahnentafel
Atlas ou (Atlas de Linhagem), e que, desde lá tornou-se de uso
universal sob o nome de notação de Sosa-Stradonitz. Também é chamado,
equivocadamente, de numeração de ahnentafel. Ela funciona da
seguinte maneira: Dá-se ao indivíduo base, ou probandus o
número 1 e ao pai deste o dobro de seu número, ou seja, 2 e a mãe o dobro mais
um, ou seja, 3 e assim por diante.
A grafia da assinatura “Sosa”
antiga, do grande sábio português, corresponde ao atual ”Souza” dos povos de
origem lusitana.
Pode-se observar que este tipo de
árvore é infinito e contínuo, o que permite indefinidos acréscimos sem
perturbar sua rigorosa estrutura. Observa-se que todas as mulheres têm um
número ímpar e os homens par.
Esse tipo de notação é tão
racional que nos permite, à primeira vista e, com alguma reflexão, saber que o
nosso antepassado que nesta árvore recebe o número 123 é mulher, mãe do número
61, que também é mulher e mãe do 30, que é homem, que é pai do 15, que é mulher
e mãe do 7, que também é mulher e mãe do 3, que é a mãe do “probandus”.
Poderemos adotar um método mais sofisticado e complicado e dizer que 123 é a
mãe da mãe do pai da mãe da mãe da mãe, e consequentemente dizer que 61 é a mãe
do pai da mãe da mãe da mãe, porém isso já na sexta geração de antepassados do
“probandus” como o 123 fica uma notação deveras difícil de manusear e sem
resultados práticos.
Mesmo que adotássemos, para 123,
a notação MMPMMM, ela seria quase uma notação binária, muito difícil de ser
compreendida com alguma lógica.
49”ADG”. 1.1.1
- Vantagens e Desvantagens
Essa notação é utilizada
internacionalmente e se presta admiravelmente para os arquivos eletrônicos.
Qualquer programa de banco de dados digere, sem problemas, uma entrada de dados
desse formato, porque tem a virtude matemática da uniformidade conceitual,
possibilitando a rápida localização do membro na árvore e simplificando a
relação estrutural entre as partes do todo. Usando ou não um computador, esse é
o sistema de numeração adequado para árvores de costado.
O problema maior que pode
apresentar o sistema é o advindo do implexo de antepassados (vide Forst de
Battaglia - uma mesma pessoa ocupando mais de uma posição na árvore de
ascendentes). Pelo sistema Sosa-Stradonitz ocorreria a dupla numeração da mesma
pessoa e, consequentemente de todos os antepassados daquela. As duas linhas de
antepassados que confluíssem a um mesmo indivíduo acarretariam a duplicação do
banco de dados sob números diferentes e, mais desastrosamente ainda, a
possibilidade de dados divergentes pela consulta de fontes diferenciadas para
cada versão que não tivessem a consistência necessária ao rigor exigido pela
atividade de pesquisa.
Fim das inclusões de textos
“ipsis literis” da pesquisa sobre genealogia. Movér
50”ADG”. Conforme o mesmo Werner
Mabilde Dullius a décima geração é o limite usual da pesquisa genealógica
e restringe-se a um sistema apresentação que se utiliza dos números de
Sosa-Stradonitz até a décima geração quando o número de antepassados nesta
geração já é de 512 pessoas.
Obs. Creio que este limite de dez
gerações é provocado mais pelas dificuldades encontradas quando se tenta o
acesso aos registros cartoriais, e de se encontrar as ações do “implexo” num
número já tão grande de ascendentes.
51”ADG”. Fiz uma extensa pesquisa
sobre outros sistemas ou modelos de notação de árvores genealógicas, que
poderia também ser chamado de heredograma, mas, aqui não tratarei das
mesmas, pois, a finalidade deste ensaio tornou-se tratar do picaresco e do
esdrúxulo das “coisas” encontradas no âmago da ciência da genealogia... foi
criado um número muito grande de sistemas de notação de árvores de ascendentes,
tais quais: O (Sistema de Callery); (Sistema de Henry); (Sistema de
D’Aboville); (Sistema Meurgey de Tupigny); (Sistema de Villiers);
(Sistema de Felizardo/Carvalho/Xavier); (Sistema de Hunsche); (Sistema de
Dullius/Stemmer); e muitos outros. Pude observar que a maioria dos sistemas
criados, e são muitos estes sistemas, aqui só citei uns poucos, como disse:
Pude observar que no geral são muito complicados, parece-me que os
genealogistas estavam provando algo para si mesmos. Ou no mínimo estes sistemas
não são voltados para os que encomendaram os mesmos, ou seja, para os “de
cujus”, mas sim, para os próprios genealogistas. No entanto, aqui nesse ensaio
só me reportarei ao modelo de Costados, de origem lusitana, que é utilizado
pelo (Sistema de Sosa-Stradonitz).
52”ADG”. Na genealogia foram
desenvolvidos diversos métodos para criar ou estabelecer uma árvore genealógica
de uma família, ou de várias famílias, mas, sempre com base, ou partindo de um
sujeito, a que os genealogistas chamam de “de cujos” ou “probandus”. Um destes
métodos é o explanado acima, e conhecido como “Árvore de Sosa-Stradonitz”,
acima estudado, que possui a característica de ter uma representação numérica,
o que facilita identificar com certa facilidade, isto, (pelos entendidos), a
posição da geração, ou a relação de parentesco com o sujeito, ou “de cujus”.
Onde o “de cujus” possui o número 1 (um). Com a utilização das planilhas de cálculo
dos computadores isto se tornou realmente muito fácil, não importando a
quantidade de gerações a que se reporte cada árvore. Tendo como única
dificuldade as pesquisas cartoriais na identificação destes antepassados, isto,
dentro destas gerações. Temos que considerar que a cada geração que se recuar
torna-se mais difícil coligir dados destes antepassados. E que cada geração
estará sempre dentro do seu respectivo tempo comum. O que segundo minha visão
impossibilita a determinação matemática do “número real” dos antepassados em
uma árvore genealógica qualquer com mais de 33 (trinta e três) gerações é a
difícil informação dos órgãos particulares ou oficiais governamentais
responsáveis pelos casamentos e nascimentos destes antepassados. Ou talvez, a
dificuldade esteja presente até mesmo com menos gerações. A estrutura de uma
árvore pelo método de Sosa-Stradonitz, obedece à seguinte disposição:
53”ADG”. O Sujeito ou o “de
cujus” sobre qual se pretende iniciar a árvore, recebe o número 1 os pais os
números 2 e 3 como a seguir: neste exemplo de árvore de gerações de ascendentes
de Sosa-Stradonitz.
1ª geração é o sujeito ou “de cujus” ou
“probandus” será o nº 1 |
2ª geração dos Pais: nº 2 a 3 3ª gerações dos Avós nº 4 a 7 |
4ª geração dos “Bisavós”: nº 8 a 15 |
5ª geração dos “Trisavós”: nº 16 a 31 |
6ª geração dos “Tetravós”: nº 32 a 63 7ª geração dos “Pentavós”: nº 64 a 127 |
8ª geração dos “Hexavós”: nº 128 a 255 |
9ª geração dos “Septavós”: nº 256 a 511 |
10ª geração dos “Octavós”: nº 512 a 1023 11ª geração dos “Nonavós”: nº 1024 a 2047 12ª geração dos “Décimavós”: nº 2048 a 4095 |
54”ADG”. E, assim sucessivamente.
Tornando-se facílimo identificar pelo número em seu intervalo, a que geração
pertence um antepassado qualquer. Naturalmente esta facilidade torna-se maior
quando utilizamos um programa de computador. |
Na programação faz-se uma relação lógica
com os operadores lógicos ou boleanos, isto, para cada geração de
antepassados, ficando facílimo identificar cada antepassado e sua respectiva geração
pelo intervalo a que pertence o seu número. Considero o método numérico
de Sosa-Stradonitz, como o melhor para ser utilizado conjuntamente com a
informática na genealogia. |
Temos que compreender e
considerar que no método de Sosa-Stradonitz, numa cadeia de números referentes
a uma geração qualquer, estes números terão que ser (conservados e respeitados)
como números referentes somente àquela geração! Não importando absolutamente a
redução provocada nos antepassados daquela geração pela equação do “implexo”.
55”ADG”. Um exemplo: Se na sexta
geração de ascendentes que é a de Tetravós que vai de 32 a 63 portanto, com 32
tetravós, se devido ao fator “implexo só houver 24 antepassados, os últimos 8
(oito) números finais de 56 a 63 serão conservados como pertencentes à esta
geração, embora vazios e sem representantes. Sendo este procedimento válido
para todas as gerações da árvore de Sosa-Stradonitz.
Embora, o modelo de genealogia
por mim abordada aqui seja a da árvore de costados, onde, a genealogia de uma
pessoa qualquer ou um “de cujus” qualquer, é considerada e apresentada com toda
a genealogia ascendente, paterna e materna, os pais representam dois costados,
os avós tem quatro costados, os bisavôs tem oito costados, os trisavós tem
dezesseis costados e assim, por diante. Este tipo de árvore não inclui na sua
contagem o número 1 (um), pertinente ao primeiro (de cujus), de quem se monta
ou se faz a árvore genealógica. Temos que observar que a árvore de costados só
é utilizada comumente para 10 (dez), e no “máximum máximorum” para 20 (vinte)
gerações. O que é quase impossível, por motivos já relatados.
56”ADG”. Vou inserir aqui, mais
uns dados sobre os antepassados de uma espécie animal qualquer: Estes dados
fazem parte da episteme humana que é a mãe de todas as enciclopédias.
Antepassado,
em genealogia, é o nome que normalmente se atribui a um ascendente “já
morto” ou que se localiza a várias gerações anteriores na representação gráfica
da árvore genealógica. Naturalmente, se estiver vivo é chamado de
parente. Ou de “de cujus” ou “probandus”, se esta pessoa for o “tal” de quem se
faz a árvore genealógica específica.
Em biologia,
e em especial no estudo da evolução das espécies , costuma-se usar a
expressão ancestral comum para o antepassado de diferentes espécies, ou em
qualquer nível de classificação dos seres vivos. Pela teoria da
evolução, todos os seres vivos até hoje encontrados são descendentes de um
mesmo ancestral comum universal, o que se chama também, de "origem comum". Pela
ancestralidade comum constrói-se na genealogia a “árvore genealógica” a que
chamam na filogenia de cladogramas. Em genética um homeólogo é
referente aos cromossomos que apresentam homologia parcial, sendo que
cromossomos homeólogos derivam de um ancestral comum. Sei que vão me assar na
fogueira da burrice, mas, estes dados embasam e facilitam o entendimento do
complexo e inexplorado tema “implexo”.
57”ADG”. Propositadamente
utilizei no titulo deste ensaio, o adjetivo “IMPLEXO” que é muito pouco conhecido. Segundo a
prática “dicionarial”, pois, foi ali, nos dicionários onde encontrei estas
significações deste verbete “implexo”, com acepções bem estranhas como:
envolvido, entretecido, entrelaçado, emaranhado, confuso, ininteligível,
misturado, inexplicável, enredado, inabilitado, ínvio, intransitável,
inarticulado, complexo, travado... E deve com certeza, existir muitos outros
significados.
Veja no final deste ensaio uma
pequena tabela inicial de uma árvore genealógica qualquer, e entenda o que
questiono neste ensaio, seria como dobra o número de nossos antepassados a cada
geração na direção da flecha do passado. E lá vai redundância...
58”ADG”. Vejamos o que a
Wikipédia nos diz a respeito do adjetivo “implexo”. Mais adiante apresento
outros estudos sobre este comedor de antepassados, antropófago de avoengos,
papa-defuntos, chamado de “implexo”. A propósito da consulta que fiz na
Wikipédia, num dia desses vi num blog, uma crítica sobre a consulta que
atualmente se faz no buscador Google, não sabendo o crítico que a maior
biblioteca do planeta com cento e setenta milhões de tomos diversos, está sendo
totalmente digitalizada e disponibilizada na net. E vai poder ser consultada no
Google em qualquer língua falada e escrita do planeta. Dentro de pouco menos de
cem anos as bibliotecas físicas, (particulares e públicas), com certeza já
foram todas digitalizadas, disponibilizadas na net, e as bibliotecas de livros
reais, físicas, não passarão de museus para visitação pública. Os livros de
papel serão levados com carinho, como preciosidades, para as escolas para que
as crianças os conheçam. E assim, caminha a humanidade. Infelizmente, neste
tempo, este crítico já estará no segundo ou no último andar, e assim, não
poderá consultar os buscadores em qualquer língua escrita, nem visitar tais
museus. Agora que todo o conhecimento acumulado pela humanidade, chamado pelos
doutos de, (episteme humana), está sendo largamente disponibilizado
gratuitamente para todos os falantes, neste ínterim, surgem os velhos homens da
caverna de Platão, como críticos. Asseguro-vos, que estes são homens sem visão,
pois, no máximo, só veem sombras, e se voltarem a vista para dentro de si, aí é
que nada verão! Infelizmente...
59”ADG”. Vamos à
pesquisa... Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre. Quero que entendam que, a Delta Larousse ou a
Britânica, ou outra enciclopédia qualquer. E olhe, que a Wikipédia ainda está
sendo montada, que atualmente, é muito mais prático consultar a Wikipédia do
quando estiver pronta será a maior enciclopédia jamais existente no planeta, e
não está sendo gasto um centavo para montá-la, ela é montada em todas as
línguas, e automaticamente traduzida para todas as línguas. E o mais
importante, será atualizada eternamente, pois, ela está sempre aberta aos que
colaboram na sua atualização e montagem.
Sem pejo,
vamos à Wikipédia: Ou ao que ela nos diz sobre o “implexo”.
Vamos lá!
60”ADG”. - O implexo é o termo usado em Genealogia para designar a relação entre o número “real” e o
número “teórico” de antepassados de uma pessoa.
Cada pessoa
tem 4 avôs, 8 bisavôs, 16 trisavôs, 32 tetravôs, 64 pentavôs 128 hexavôs 256
septavôs, 512 octavôs, 1024 nonavôs, e assim sucessivamente, sendo que o número
de antepassados será sempre multiplicado por 2 em cada geração que se recua. Se
considerarmos em média 30 anos por cada geração, uma pessoa nascida na segunda
metade do século XX teria 64 quintos-avós nascidos nos finais do século
XVIII e 33.554.432 antepassados nascidos no início do século
XIII. Significa que, matematicamente, teríamos 2.147.483.648
antepassados nascidos no início do século XI, quando na realidade a população mundial só atingiu esse
número já no século XX. Dada a impossibilidade de uma pessoa descender de
tantos antepassados diferentes, a teoria do implexo dos ascendentes sustenta
que cada pessoa descende várias vezes do mesmo antepassado por linhas diferentes.
61”ADG”. Na prática, é comum, ao recuar algumas gerações numa
genealogia, encontrar antepassados que aparecem repetidas vezes em diferentes
lugares da árvore de costados. Isto acontece pela
inexorabilidade da teoria do implexo dos ascendentes, que demonstra
ser inevitável os casamentos entre parentes, o que resulta numa disparidade
entre o número teórico de antepassados e o seu número real e possível.
Esta
disparidade entre o número teórico (matemático) e o número real (histórico) de
antepassados de um sujeito é o Implexo da ascendência.
Os
casamentos entre pessoas aparentadas, ou casamentos endogâmicos, além de
inevitáveis, em meios pequenos e sociedades fechadas, eram frequentes, pela
tendência de casamentos na mesma área geográfica, meio social, atividade profissional,
religião, etc. O mesmo acontecia com as famílias reais europeias, todas elas
aparentadas entre si.
O implexo,
para uma dada geração, calcula-se do seguinte modo:
(número
teórico de antepassados da geração – menos o número real / dividido pelo
número teórico = ao implexo, que será (expresso sob forma de porcentagem)
Observando-se
que:
· 62”ADG”. Uma porcentagem elevada indica um grande número de casamentos
entre antepassados aparentados.
· O implexo é calculado para uma determinada geração.
· O implexo para uma geração mais afastada é
obrigatóriamente igual ou superior ao anteriormente calculado.
· Os filhos de um casamento entre primos diretos têm um
implexo de, pelo menos 25%.
O caso mais
célebre de implexo elevado é o do rei Afonso XIII de Espanha, que tinha na realidade apenas 111 nonos-avôs, e não os
1024 teóricos que matematicamente teria nessa geração, havendo 89% de implexo.
Fim do
estudo do “implexo” na Wikipedia...
63”ADG”. Observação do autor do ensaio:
Vou explicar
adiante a equação do implexo, no entanto, chamo vossa atenção para o fato de
que cada fator “implexo” só é válido para cada geração. Pois, será sempre fruto
do casamento de dois ou mais pares de nossos antepassados.
Fim da
matéria de pesquisa.
Esta é a
equação do caso do exemplo da 9ª geração do rei Afonso XIII de Espanha, onde o
implexo foi calculado assim: de forma bem simples e, aqui bem explicada para os meus leitores
leigos.
O implexo é
expresso em porcentagem assim:
1024–111 =
913
913/1024 =
0,8916015625
0,8916015625
x 100 = 89,16015625 %
Portanto, na
nona geração de ascendentes do Rei Afonso XIII de Espanha, o fator “implexo” foi de 89% (89 por cento).
Voltemos ao
nosso discurso sobre o implexo, e ao ensaio:
Vejamos e entendamos como
funciona, e o que é o
fator “implexo” na diminuição irracional do número dos nossos antepassados,
particularmente, eu confesso que a coisa é meio inacreditável, parece mais coisa
de bruxo, mágica de Merlim, de feitiçaria, de mundo inexistente, de
irrealidade, de coisa do impossível, do imponderável, de uma coisa
incompreensível, de um truque, de uma maluquice que a humanidade culta não teve
e nem tem a coragem de enfrentar, Ora! Todos nós sabemos e está arraigado
dentro do entendimento e da episteme humana, que a humanidade começou com um
número pequenos de “seres”, no máximo, uma pequena tribo de hominídeos. E, hoje
já estamos com esta loucura de sermos mais de sete bilhões de “seres”. A lógica
nos diz que: no início a sociedade dos pré-humanos, ou “pre-homo sapiens”, era
com certeza, uma pequena quantidade de “seres” com pouca lógica, ou dotados de
lógica nenhuma.
64”ADG”. Nesta época é possível
sim, que tenha havido muita endogamia, onde o fator implexo deve ter sido muito
forte. Mas, depois que o “homo sapiens sapiens” adquiriu mais inteligência, ou
melhorou seu entendimento, sobre o mundo que o cercava, pode decidir com mais
acerto se os casamentos endogâmicos eram ou não benéficos para seus familiares.
Descobrindo pela simples observação direta, se o efeito genético, deste costume
que diminui a heterozigose e aumenta a homozigose, com um aumento acentuado dos
genes recessivos. Que por sua vez, provoca o efeito fenotípico de enfraquecer
os indivíduos, gerando uma grande perda de variação, ou seja: uma padronização
dos fenótipos humanos, sem falar noutras sequelas indesejáveis. O
bom senso, nos diz que o cálculo ou razão do fator “implexo”, por si só, não
explica a diminuição incompreensível de um número tão grande de ascendentes em
tão poucas gerações como no caso em apreço, em que nas 64 gerações estudadas o
número total final de ascendentes ou antepassados chegaria a (18 quintilhões
446 quatrilhões 744 trilhões 073 bilhões 709 milhões 520 mil
antepassados). O que o bom senso, a razão, e a lógica mais elementar nos
diz, é que este é um número completamente irreal, e
impossível de existir, mas, é este
o resultado do cálculo da soma dos nossos antepassados, isto somente até a 64ª
geração, e que vai somente até 1920 anos atrás.
65”ADG”. Veremos mais adiante a
lenda do jogo de Xadrez e seu tabuleiro com 64 casas ou quadradinhos, com seus
grãos de trigo.
Sob o enfoque desta lenda
torna-se bem mais fácil entendermos que há algo de incompreensível na
proposição de que temos dois avôs e duas avós, sendo essa uma verdade que não
podemos contestar, e de que temos quatro bisavôs e quatro bisavós, e de que
temos oito trisavôs e oito trisavós, e de que temos dezesseis tetravôs e
dezesseis tetravós, e de que temos trinta e dois pentavôs e trinta e duas
pentavós, sendo essa uma verdade que não podemos contestar. Esta sequência
crescente segue assim, “ad infinitum”, sem termos como, ou podermos contestar a
realidade de tal cálculo... Na tabela apresentada aqui neste ensaio vamos
somente até a 64ª (sexagésima quarta), geração de nossos ascendentes ou
antepassados...
66”ADG”. Mas, o verdadeiro
paradoxo não é o número absurdo que o crescimento exponencial ou geométrico de
nossos ascendentes gera, ou nos mostra, mas sim, o fato de que se considerarmos
que uma geração humana tem 30 anos, (trinta anos), em média, (como disse),
constataremos perplexos que 64 (sessenta e quatro) gerações de 30 anos decorrem
num período de 1920 anos. Ora! Como em 1920 anos, podemos ter um número tão
grande de antepassados? Onde a sua soma total até a 63ª (sexagésima quarta
geração), é de: (18 quintilhões 446 quatrilhões 744 trilhões 073 bilhões 709
milhões 520 mil antepassados) e o dobro na 64ª. Se bem pensarmos! Existe
um profundo mistério no porquê, de descendermos de um número tão grande de
antepassados, este mistério torna-se maior quando constatamos, segundo estudos
demográficos, que em seus cálculos mais otimistas nos dizem, que no mundo,
nunca houve mais que um total de 106 bilhões de seres falantes, contando 99
bilhões que já morreram e os sete bilhões que no momento estão vivos comendo
feijão, arroz, abacate, insetos e os mais sabidos, comendo hamburgers com os
mais variados sabores e recheios, principalmente, os recheados com a carne de
nossos irmãos animais.
67”ADG”. Depois deste ensaio
inseri a conhecida lenda de como surgiu o jogo de xadrez com o seu tabuleiro
que possui 64 quadradinhos, encontrei um número muito grande de versões ou
modelos desta lenda ou história, então, aleatoriamente escolhi esta variante
encontrada pelo Google no endereço eletrônico:
www.laboratoriodefisica.com.br
O endereço acima não identifica o
autor desta versão da lenda, mas, o crédito fica para o brasileiro Malba
Tahan, devido à presença do nosso amigo de infância, o Beremiz, de “O Homem Que
Calculava”.
Esta lenda nos mostra que se
considerar, que cada quadradinho no tabuleiro corresponda a uma geração passada
de nossos ascendentes, quando chegássemos ao último quadradinho estaríamos na
geração 64ª e, portanto, lógico, na sexagésima quarta geração de nossos
ascendentes, e que a soma total destes antepassados seria de: Repetindo, (18
quintilhões 446 quatrilhões 744 trilhões 073 bilhões 709 milhões 520 mil
antepassados), Ora! Este número de ascendentes torna-se o maior paradoxo surgido
até hoje no planeta.
68”ADG”. Claro que há algo de
estranho e de esdrúxulo, mas, real, na ideia de que nossos ascendentes dobram
indefinidamente a cada geração que voltamos atrás. E do fato de que alguns
antepassados se casaram com primos em primeiro grau, o que chamam de fator
“implexo”, e de que seja esta, a “única” causa para uma tão drástica redução ou
diminuição do número de nossos antepassados, quando recuarmos aos primórdios do
surgimento da espécie humana, há 250 mil anos atrás, quando é certo e esperado
existir nesta época uma pequena comunidade de hominídeos, em início da
transição para homo sapiens. O problema é o descomunal “número teórico”
calculado de nossos antepassados, para esta época. Então sugiro, que com
certeza haja outra explicação ou outro “fator x” que não seja o fator “implexo”
contribuindo para tal diminuição do “número teórico” para o “número real”.
“Fator x”, este, do qual não faço
nenhuma ideia do que seja! Ou mesmo se realmente existe! Ao redor deste “fator
x” reside o mistério mais profundo, que permeia a existência do homem, neste
atual e futuro resto de planeta.
Simplesmente esta história do
jogo de Xadrez nos mostra um número “absurdo” calculado para os nossos
antepassados, e que teríamos na soma até a nossa 64ª geração, e que os
demógrafos e genealogistas chamam de “número teórico”. Somos obrigados a
admitir assombrados que há algo de muito estranho nisso tudo!
MODELO INICIAL DE UMA ÁRVORE
GENEALÓGICA DE COSTADOS.
69”ADG”. Neste modelo: A cada
geração que recuamos no passado, ou subimos, neste modelo abaixo, dobramos o
número de nossos antepassados. E entendam, e muito bem entendido! Que o
número de nossos antepassados, dobram indefinidamente a cada geração que
recuamos. O que, sem a menor dúvida, nos põe diante de uma grande dúvida. Ou
diante de um absurdo maior que a própria dúvida....
Indefinidamente...
Bisavô Bisavó Bisavô Bisavó (
8 Bisavós ) Bisavô Bisavó Bisavô Bisavó
[
] [
]
Avô Avó ( 4
Avós) Avô Avó
[
] [ ]
Pai (2 Pais ) Mãe
[
]
Filho ou “de cujus”
70”ADG”. Esta tabela a seguir
montada na planilha EXCELL, logo abaixo, representa o número de grãos de trigo
devido pelo Rei IADAVA, ao inteligente Lahur Sessa, e ao mesmo tempo,
representa o número de nossos antepassados referentes a cada geração que
recuamos no passado... Olhe, que são somente 64 gerações de 30 anos, neste
exemplo, portanto, 1920 anos
71”ADG”. Observe: Que não é usual
se fazer árvores genealógicas acima de 12 gerações, devido à impossibilidade de
existir registros em memórias vivas, e às dificuldades encontradas para se
conseguir dados existentes e confiáveis em, (registros cartoriais), para tanto...
Não é o fato de não existir tais
registros, para tão poucas gerações! O real problema, é que as pessoas se mudam
para lugares distantes e desconhecidos, e aí se casam e se registram, por sua
vez, seus filhos e netos também se mudam e se casam e se registram também em
lugares distantes e desconhecidos, tornando-se assim, extremamente difícil ou
mesmo impossível, o genealogista ter acesso a tais registros...
72”ADG”. Esta tabela foi
elaborada na planilha de cálculo Excell da Microsoft, portanto, trata-se de um
cálculo de computador. No entanto, pode ser executado, com certa demora,
manualmente. Como já foi dito e repetido por diversas vezes:
Avôs paternos e
maternos |
Geração |
Avós paternas e
maternas |
Total de grãos de
trigo dos 64 quadrados do tabuleiro de xadrez ou o número de nossoos
antepassados |
“de cujus” |
|||
1 pai |
1ª |
1 mãe |
2 |
2 avôs |
2ª |
2 avós |
4 |
4 bisavôs |
3ª |
4 bisavós |
8 |
8 trisavôs |
4ª |
8 trisavós |
16 |
16 tetravôs |
5ª |
16 tetravós |
32 |
32 pentavôs |
6ª |
32 pentavós |
64 |
64 hexavôs |
7ª |
64 hexavós |
128 |
128 septavôs |
8ª |
128 septavós |
256 |
256 octavôs |
9ª |
256 octavós |
512 |
512 nonavós |
10ª |
512 nonavós |
1.024 |
1.024 decimavôs |
11ª |
1.024 decimavós |
2.048 |
2.048 undecimavôs |
12ª |
2.048 undecimavós |
4.096 |
4.096 duodecimoavôs |
13ª |
4.096 duodecimoavós |
8.192 |
8.192 tridecimoavôs |
14ª |
8.192 tridecimoavós |
16.384 |
16.384
decimoquartavôs |
15ª |
16.384 decimoquartavós |
32.768 |
32.768
decimoquintavôs |
16ª |
32.768
decimoquintavós |
65.536 |
65.536 |
17ª |
65.536 |
131.072 |
131.072 |
18ª |
131.072 |
262.144 |
262.144 |
19ª |
262.144 |
524.288 |
524.288 |
20ª |
524.288 |
1.048.576 |
1.048.576 |
21ª |
1.048.576 |
2.097.152 |
2.097.152 |
22ª |
2.097.152 |
4.194.304 |
4.194.304 |
23ª |
4.194.304 |
8.388.608 |
8.388.608 |
24ª |
8.388.608 |
16.777.216 |
16.777.216 |
25ª |
16.777.216 |
33.554.432 |
33.554.432 |
26ª |
33.554.432 |
67.108.864 |
67.108.864 |
27ª |
67.108.864 |
134.217.728 |
134.217.728 |
28ª |
134.217.728 |
268.435.456 |
268.435.456 |
29ª |
268.435.456 |
536.870.912 |
536.870.912 |
30ª |
536.870.912 |
1.073.741.824 |
1.073.741.824 |
31ª |
1.073.741.824 |
2.147.483.648 |
2.147.483.648 |
32ª |
2.147.483.648 |
4.294.967.296 |
4.294.967.296 |
33ª |
4.294.967.296 |
8.589.934.592 |
8.589.934.592 |
34ª |
8.589.934.592 |
17.179.869.184 |
17.179.869.184 |
35ª |
17.179.869.184 |
34.359.738.368 |
34.359.738.368 |
36ª |
34.359.738.368 |
68.719.476.736 |
68.719.476.736 |
37ª |
68.719.476.736 |
137.438.953.472 |
137.438.953.472 |
38ª |
137.438.953.472 |
274.877.906.944 |
274.877.906.944 |
39ª |
274.877.906.944 |
549.755.813.888 |
549.755.813.888 |
40ª |
549.755.813.888 |
1.099.511.627.776 |
1.099.511.627.776 |
41ª |
1.099.511.627.776 |
2.199.023.255.552 |
2.199.023.255.552 |
42ª |
2.199.023.255.552 |
4.398.046.511.104 |
4.398.046.511.104 |
43ª |
4.398.046.511.104 |
8.796.093.022.208 |
8.796.093.022.208 |
44ª |
8.796.093.022.208 |
17.592.186.044.416 |
17.592.186.044.416 |
45ª |
17.592.186.044.416 |
35.184.372.088.832 |
35.184.372.088.832 |
46ª |
35.184.372.088.832 |
70.368.744.177.664 |
70.368.744.177.664 |
47ª |
70.368.744.177.664 |
140.737.488.355.328 |
140.737.488.355.328 |
48ª |
140.737.488.355.328 |
281.474.976.710.656 |
281.474.976.710.656 |
49ª |
281.474.976.710.656 |
562.949.953.421.312 |
562.949.953.421.312 |
50ª |
562.949.953.421.312 |
1.125.899.906.842.620 |
1.125.899.906.842.620 |
51ª |
1.125.899.906.842.620 |
2.251.799.813.685.250 |
2.251.799.813.685.250 |
52ª |
2.251.799.813.685.250 |
4.503.599.627.370.500 |
4.503.599.627.370.500 |
53ª |
4.503.599.627.370.500 |
9.007.199.254.740.990 |
9.007.199.254.740.990 |
54ª |
9.007.199.254.740.990 |
18.014.398.509.482.000 |
18.014.398.509.482.000 |
55ª |
18.014.398.509.482.000 |
36.028.797.018.964.000 |
36.028.797.018.964.000 |
56ª |
36.028.797.018.964.000 |
72.057.594.037.927.900 |
72.057.594.037.927.900 |
57ª |
72.057.594.037.927.900 |
144.115.188.075.856.000 |
144.115.188.075.856.000 |
58ª |
144.115.188.075.856.000 |
288.230.376.151.712.000 |
288.230.376.151.712.000 |
59ª |
288.230.376.151.712.000 |
576.460.752.303.423.000 |
576.460.752.303.423.000 |
60ª |
576.460.752.303.423.000 |
1.152.921.504.606.850.000 |
1.152.921.504.606.850.000 |
61ª |
1.152.921.504.606.850.000 |
2.305.843.009.213.690.000 |
2.305.843.009.213.690.000 |
62ª |
2.305.843.009.213.690.000 |
4.611.686.018.427.390.000 |
4.611.686.018.427.390.000 |
63ª |
4.611.686.018.427.390.000 |
9.223.372.036.854.780.000 |
9.223.372.036.854.780.000 |
64ª |
9.223.372.036.854.780.000 |
18.446.744.073.709.520.000 |
Soma total = |
|
36.893.488.147.419.040.000 |
73”ADG”. A
soma de antepassados em 64 gerações de cada costado perfaz um total de (18
quintilhões 446 quatrilhões 744 trilhões 073 bilhões 709 milhões 520 mil
antepassados), somados = 36.893.488.147.419.040.000 (trinta e seis quintilhões,
oitocentos e noventa e três quatrilhões, quatrocentos e oitenta e oito
trilhões, cento e quarenta e sete bilhões, quatrocentos e dezenove milhões e
quarenta mil antepassados. O que é de uma irrealidade sem fim. O propósito da
repetição deste número é o leitor o absorver e admiti-lo como um número de
antepassados impossível de existir há 1920 anos atrás.
A coisa prossegue para trás, ou
para o passado, sempre dobrando a cada geração, o número de nossos
antepassados!!!... Portanto, de forma exponencial na base 22
Matematicamente, podemos
constatar que este modelo de cálculo está correto, e ele prossegue nessa
progressão geométrica eternamente para um passado “ad infinitum”.
Pelo menos até 250 mil anos
quando nos transformamos de hominídeos em homo sapiens, e começamos a pensar, e
paulatinamente abandonamos o instinto.
74”ADG”. Considerando
nessa ordem e numa escala geométrica: seria esta as gerações
de antepassados abaixo:
1) Um “de cujus” ou
“probandus”
2) Dois
pais
3) Quatro
avôs
4) Oito
Bisavôs
5) Dezesseis
Trisavôs
6) Trinta
e dois Tetravôs
7) Sessenta
e quatro Pentavôs
8) Cento
e vinte e oito hexavôs
9) Duzentos
e cinquenta e seis Septavôs
10) Quinhentos
e doze Octavôs
11) Mil
e vinte e quatro Nonavôs
12) Dois
mil e quarenta e oito decimavôs
13)
Quatro mil e noventa e seis undécimavôs
E
isto! “Ad infinitum”
Naturalmente se considerarmos o
“de cujos” como geração “1” os números
das gerações recuarão um número sempre crescendo ao dobro.
75”ADG”.
A fundamentação deste ensaio está embasada na lógica corriqueira ou imanente ao
“senso comum”, mas, não completamente heurística! Nem é comum ao entendimento
factual da genealogia praticada através dos séculos... Portanto, sua análise é
completamente incomum quando exposta à crítica de uma análise racional e lógica
sobre números tão díspares, como o “número teórico” e o “número real”.
Pois, mesmo com a correção
efetuada pelo fator “implexo”, o número teórico tende sempre a crescer! Quando
numa certa altura do passado este valor do “número teórico” mesmo corrigido,
veremos que ele logicamente ultrapassa o número de pessoas vivas neste tempo
correspondente a esse passado. Donde advém neste passado, o absurdo comum a
ambos os “números teóricos e reais”. Salvo se os nossos antepassados num
passado longínquo simplesmente desaparecerem, no tempo e no espaço! O que seria
um absurdo maior ainda...
Vejamos como, ou indaguemos por
quê? As maiores autoridades da área abordam o tema genealogia sem nunca tocarem
no tema “implexo”, parece-me, que o assunto “implexo” é tema morto, voto
vencido, questão transitada em julgado, coisa não inteligível, coisa
inexplorável, coisa inexequível e inexplicável, talvez, até um tabu! À que
ninguém dedica uma linha ou uma palavra sequer!!! Sendo ao que deixa
transparecer, uma coisa sem nenhum valor, crédito ou relevância. Pois,
consultei vários textos e vários “sites”, mesmo o conteúdo dos livros de
genealogia são “tabulas rasas” sobre o assunto “implexo”. Encontrei num
interessante site, uma matéria sobre genealogia que, embora não toque no
assunto “implexo”, mesmo assim, vou transcrevê-lo “ipsis literis” em honra aos
homenageados deste ensaio: os senhores: Paulo Márcio Fernandes Cardoso e
Humberto Murilo Flores Santos, sobretudo, à senhora Aydil Fernandes Santos
Silva.
76”ADG”. Em homenagem aos três
maiores genealogistas de Vitória da Conquista, na Bahia – citados logo acima,
senhores inatacáveis, inteligentes, e prestativos, são eles dotados de grande
saber e cultura geral, dominando completamente a genealogia de todas as
numerosas famílias com origem nos fundadores desta principal cidade da terra do
sertão da ressaca. Que é Vitória da Conquista, qualquer um dos três, não medem
esforços para atender quaisquer pessoas que os procurarem.
Sei, e bem sei que algumas
pessoas que por ventura, tiverem a desventura, de lerem este ensaio pensarão ou
dirão: Este arremedo de ensaísta procura atender sua mania de prolixidade,
inserindo longos textos de terceiros ao seu insosso ensaio. Isto nada me diz,
muito menos é a verdade, ou mesmo me ofende. O que realmente pretendo é que no
final, ou até mesmo no meio da leitura o leitor pegue, absorva, compreenda com
profundidade a essência do espírito da “coisa” proposta e pretendida. Ou
talvez, quem sabe! (Algumas pessoas tenham razão!!!...).
Voltemos e encerremos com o assunto “implexo”.
77”ADG”. Quando chegamos à
geração 64ª equivalente à 64ª casinha do
tabuleiro de xadrez, encontramos a soma assombrosa de: (18 quintilhões 446
quatrilhões 744 trilhões 073 bilhões 709 milhões 520 mil antepassados),
Nesta 64ª (sexagésima quarta),
geração é encontrado um número que por ser um número de antepassados impossível
de existir, mesmo por que já se torna difícil imaginar este número tão
absurdo... Isto somente na nossa sexagésima quarta geração. Quando somadas uma
a uma as 64 gerações, é que encontramos esse total absurdo acima.
Para um melhor entendimento do
raciocínio aqui exposto, veja esta tabela acima, que está repetindo o cálculo
que os geômetras do Rei IADAVA senhor da província da
Taligana fizeram demonstrando a impossibilidade de se pagar ao Lahur
Sessa com os grãos de trigo, dobrados a cada quadradinho do tabuleiro.
78”ADG”. Observe que a coluna da
direita do quadro acima, representa a quantidade de grãos de trigo por cada
quadradinho do tabuleiro de xadrez e a coluna da direita no final representa a
somatória de todos os grãos de trigo dos 64 quadradinhos. Que por sua vez,
também representa, (em nosso caso da árvore genealógica), todos os nossos
antepassados até a 64ª (sexagésima quarta), geração.
Agora, entenda que este número
absurdo de ascendentes é somente até a 64ª geração, que decorre em 1920 anos,
ao considerarmos 30 anos para cada geração. Se você gostar de cálculo e
estando de posse de uma boa calculadora, ou de um computador calcule o número
de seus ascendentes ou antepassados até o tempo de Lucy, há 3,18 milhões de
anos, essa idade foi recentemente confirmada pelo Instituto das Origens Humanas
da cidade de Berkeley, na Califórnia... Se você estiver com a planilha Excel, e
dispuser de tempo, configure sua planilha para efetuar o cálculo para todos os
seres humanos, vivos e existentes atualmente no planeta, até 64 gerações
passadas! Pode-se arredondar o número de falantes para sete bilhões, para
racionalizar o cálculo ainda mais, despreze os filhos, procedendo assim: divida
os sete bilhões por 5 então você encontra o número de famílias existentes
= 1 bilhão e 400 milhões de famílias – torne a dividir por 5 =
280.000.000 de cada tipo de membro, Então você encontra o número de componentes
destas famílias, despreze os filhos, multiplicando este número por 2 =
580.000.000 e você terá o número de genitores existentes atualmente no planeta.
Considerando que alguns pais podem ser irmãos! Divida este número por 5
novamente para eliminar qualquer risco de parentesco deste pai com outros pais
= 580.000.000 dividido por 5 = 112.000.000 agora multiplique pelo número da
somatória final da tabela do Excell que é: 36.893.488.147.419.100.000 e
você terá a quantidade de todos os antepassados dos pais existentes atualmente
no planeta. Isto somente para 64 gerações.
Agora eu vos pergunto, tem ou não
tem alguma coisa de errado com o “número teórico”?
79”ADG”. Para informação do
leitor, o site www.breathingearth.net nos
diz que em 19 de setembro de 2013 os falantes do planeta azul já são em número
de: 7.165.845.000 (sete bilhões 165 milhões e 845 mil – que Leonardo da Vinci e
o pensador José Mário Ferraz chamam de: Enchedores de latrinas.
80”ADG”. Não sei se fui bem
compreendido, ou mesmo se fui bem explícito no que me propus explicar, que era
na realidade somente mostrar o absurdo de que somente a equação do “implexo”
possa reduzir de forma tão drástica o “número teórico” de nossos antepassados para
o que chamam de “número real” destes mesmos antepassados, (diga-se de
passagem)! Ninguém sabe qual é este tal de “número real”, pelo menos de uma
pessoa atualmente viva, e para um número de gerações superior a, digamos, 200
(duzentas gerações).
Para o cálculo até Lucy, ou seja,
até 3,18 milhões de anos, teremos 106.000 (cento e seis mil) gerações de 30
anos cada. Neste caso teremos que desprezar os gargalos na existência do homem
que conforme a geologia e a paleoantropologia ocorreram há 250 mil anos e há 74
mil anos atrás. Disto já tratei noutros ensaios.
81”ADG”. Não existir coerência na
genealogia humana, não me surpreende, pois, o próprio existir da espécie
humana, por si mesmo, já é uma grande incoerência e outro grande absurdo... O
homem pensante e falante, na realidade é um absurdo incompreensível. O homem
sempre teve diante de si, o inominável absurdo de não saber o que ele seja! E
esta incógnita continuará por muitos milênios... Simplesmente não sabemos, por
mais que tentemos, o que seja, nossa consciência, nem nossa memória e nem nossa
intuição. Simplesmente não nos conhecemos.
PROPOSIÇÃO (2)
82”ADG”. O que nenhum demógrafo
imaginou até hoje, é que as pessoas, vivas e mortas, (genealogicamente
considerando), são como duas árvores, uma posta sobre a outra, uma com as
raízes no chão e a outra com as raízes no céu, e que, as humanidades de
qualquer presente, seja um presente do passado, ou um presente do presente, ou
um presente do futuro, vivem e viverão eternamente onde os topos das copas das
duas árvores se tocam ou se encontram!!!...
Vos afirmo que:
Aqueles que perceberem o
esdrúxulo das proposições (1) e (2) – com certeza me entenderão e perceberão de
forma unívoca e inequívoca, que um dos grandes mistérios existentes e pertinentes
à existência da humanidade, é a sua ascendência genealógica.
As duas proposições devem ser
entendidas como uma só proposição. O x da questão: é o número sempre crescente
de nossos antepassados na direção do passado.
83”ADG”. Ora! Como é que nossos antepassados
crescem “sine qua non” em número, (em quantidade), para o passado? Se, sabemos
e temos certeza absoluta, e plena consciência de que a humanidade teve seu
início com poucas pessoas? Sei que o “implexo” é tido, (não por mim), como uma
verdade axiomática, mas, como caçador gosto de cutucar a cascavel dentro do
buraco, pois, quase sempre, lá dentro mora um tatu de carne tenra e saborosa.
Aos ambientalistas de plantão, fica o aviso, este último parágrafo é somente
uma alegoria.
84”ADG”. Entenda, meus poucos
leitores! Que estou em busca do improvável, do absurdo, pois, busco uma
explicação para o estranho fato de descendermos no início de dois “seres”, no
meio descendermos de bilhões de “seres”, e no fim novamente descendermos de
dois “seres”. É como se a vida fosse como um imenso balão! Bem magro nas
pontas, (no alto e embaixo), e bem gordo no meio.
(2ª Declaração).
85”ADG”. Neste ensaio, não estou
dizendo que o fator implexo não exista, simplesmente, estou tentando demonstrar
que segundo o que o bom senso, nos diz, a cada geração que recuamos no passado,
nossos antepassados dobram em número, admitindo-se este crescimento como uma
realidade! Logicamente este número crescerá sempre! Mas, o que o bom senso
também nos diz é que: No início da espécie homo sapiens, ou seja, quando
começamos a abandonar o instinto, e passar a raciocinar, éramos somente dois,
ou no máximo uma pequena tribo, aqui busco somente uma explicação racional para
a localização do “PONTO” onde o número de nossos ascendentes para de crescer
num passado remoto, e tem início o decrescer do número destes nossos
antepassados na direção do início da espécie humana... Neste “PONTO”
desconhecido reside o PARADOXO... Cessando o “implexo”. E tendo início o maior
mistério que permeia a história do homem! Este mistério inclui uma explicação,
clara, lógica e racional de como o número de nossos antepassados diminui, ao
invés de aumentar na direção de um passado mais distante. Ora! Indo a
existência de nossos antepassados sempre na direção do passado, dois, são
gerados por quatro, quatro são gerados por oito, oito são gerados por
dezesseis, dezesseis são gerados por trinta e dois, indefinidamente, e depois o
fator “implexo” misteriosamente, faz tudo voltar ao número (DOIS). Confesso que
é difícil de entender, e ponha difícil nisso. Espero sinceramente, que estes
questionamentos sejam entendidos em sua totalidade e profundidade pelos
inteligentes leitores dos meus insossos ensaios. Repetindo: Sei que o
“implexo” é tido, (não por mim), como uma verdade axiomática, mas, gosto de
cutucar a cascavel dentro do buraco, pois, quase sempre, lá dentro mora um
tatu, de carne tenra e saborosa. Aos ambientalistas de plantão, mais uma vez,
fica aqui o aviso, de que, este último parágrafo é somente uma alegoria. Se me
descuidar, um órgão inútil do governo, (visto que, a agressão que se faz em
geral à natureza, a única culpa cabe ao excesso de falantes no planeta), senão
um órgão inútil do governo pode me impor um processo, inafiançável e como
sempre injusto.
86”ADG”. Deixemos essa (2ª
Declaração) e continuemos com este insosso ensaio.
Agora mesmo, eu me pergunto!
Quando no planeta, irão tratar do assunto: explosão demográfica? Quando? Creio
que a resposta para este questionamento será! Quando tornar-se inútil o
controle da explosão demográfica. Lembrem-se, de Rui Barbosa, quando disse que:
Tinha horas em que ele pensava que a burrice era uma ciência! De tanto ver
homens burros mandando em homens inteligentes.
Se algum leitor tiver qualquer, e
natural dificuldade para entender o aqui exposto, e por ventura vier a cobrar
deste ensaísta uma solução para o problema de como o complexo fator “implexo”
faz o “número teórico” se transformar no “número real”, lembre-se que este,
entre outros é um ensaio, como dito na sua titulação inicial! De ser, um
dos ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR. Portanto, ponham as cabeças a funcionar!
87”ADG”. Alguns leitores
dirão!!!... Busquei em vão a explicação, e não a encontrei! O problema crucial
é que este ensaio foi escrito justamente pela inexistência da “explicação”. Se
a mesma existisse, este ensaio então, tornar-se-ia desnecessário, ou no mínimo,
sem sentido. Portanto! Neurônios a todo vapor, na busca da indescritível,
imponderável e inverossímil, “explicação” de como realmente o “número teórico”
se transforma no “número real”, com o concurso do “implexo”. Refiro-me ao
“número teórico” calculado para 8.333 (oito mil trezentas e trinta e três)
gerações, o que nos retorna somente a 250 mil anos atrás, e que nos daria um
número inconcebível de antepassados! Ou será que não somos descendentes de
nossos avoengos hominídeos? E o papo furado da bíblia com sua “lenga/lenga”, da
história de Adão e Eva é que estaria certo?
Em tempo: Era minha intenção
fazer uma seleção reduzindo os dois textos transcritos, (da lenda do xadrez e
da mania de genealogia), ao estritamente necessário, e o que ficasse, fosse
somente o que se referisse ao assunto em pauta. (Implexo, número teórico e
número real).
Os dois textos citados: Da Lenda
do Jogo de Xadrez e da Mania de Genealogia foram transcritos em separado. E
assim, serão impressos e postados.
88”ADG”. As transcrições em
apreço, e que não serão mais transcritas são os textos da Lenda do Jogo de
Xadrez, do Malba Tahan e da Mania de Genealogia do - Roberto M. de Moraes, mas,
ao relê-los depois de transcritos, para minha máquina, achei-os tão
interessantes que resolvi não privar meus poucos leitores de tão soberbos
textos. E assim, conservei as duas transcrições na íntegra. Mas, como disse,
serão postadas e impressas separadas deste ensaio. Mesmo por que, a intenção
primeira e maior, contida em meus ensaios, com certeza é a de nos levar a
pensar. Pensar! Pensar! E pensar! Coisa quase esquecida, pois, ao que me
parece, os homens que adotaram o procedimento de manada, já deixaram de fazê-lo
há muito tempo. O maior paradoxo, é que só permanecemos como espécie até hoje
no planeta, unicamente por que aprendemos justamente! A pensar... Mesmo com tão
“poucos” pensando, já realizamos o milagre de não termos sido extintos pela
burrice dos “muitos” que não pensam.
89”ADG”. Este ensaio a cada dia
que passa e dedico mais tempo ao mesmo, fica cada vez mais distante de uma
finalização. Nesta altura da sua elaboração, 25 de novembro de 2013, estou
propenso a crer, e chegando a conclusão de que a humanidade está sendo através
dos séculos, paulatinamente trazida para este planeta e constantemente
monitorada por quem a está trazendo. Portanto, a humanidade nada mais seria que
uma experiência de uma civilização com um nível de evolução superior ao nosso,
em alguns milhões de anos. (Esta ideia vem naturalmente do meu lado místico e
esotérico, esotérico “com “s” mesmo”). Se este escriba estiver certo! Muita
coisa ficaria explicada, principalmente os atos de algumas civilizações
extintas. E também a maioria dos mistérios do passado. Estou ainda muito
distante de uma conclusão definitiva sobre o proposto neste parágrafo,
principalmente, sobre como chegar a uma conclusão final. Ainda existem questões
conflitantes entre vários aspectos da interpretação atual da realidade do nosso
universo físico. Principalmente no que toca a interpretação do “tò”, do “eu”, e
sua relação com o tipo de universo em que vive. Principalmente sua relação com
o passado e com o futuro. A luz da minha razão, e do meu entendimento me diz de
forma inquestionável, que a realidade do existir só se revela no tempo supra
absoluto, de Pietro Ubaldi, a dificuldade advém de não se conseguir ver o
“passado-presente-futuro” como um tempo uno, sei que é difícil de entender
isso. Mas, é o único meio para que possamos alcançar, pelo menos um vislumbre
da realidade de Krishnamurti. Meus problemas crescem mais ainda quando
tento entender a natureza como um todo, vejo tudo como se tudo tivesse a mesma
origem e propósito. Definitivamente, só posso ver a vida inteligente no planeta
obedecendo a um fim, e a um propósito. Os filósofos erraram feio! E os
cientistas estão indo pelo mesmo caminho. O mal de ambos é o orgulho e a falta
de humildade, principalmente, a permanente falta de visão para um passado muito
remoto e para um futuro muito longínquo. Só veem o imediato. Observe bem meu
prezado e inteligente leitor, que o “agora” possui as cores do efêmero e do
irreal, lembrem-se dos Vedas na antiga Índia, que há milhares de anos já diziam
que a existência era Maia. A crer nos Vedas! Nós vivemos dentro da mais
absoluta barafunda que chamamos de realidade, e que no fundo, bem no âmago do
nosso eu, temos que dolorosamente reconhecer como uma angustiante irrealidade.
90”ADG”. Para minha desprezível
pessoa e meu insignificante intelecto foi uma verdadeira surpresa o que
encontrei no âmago da genealogia. Busquei e não encontrei em lugar algum, uma
explicação lógica para a existência desta incoerência matemática chamada de
implexo que aplicada ao “número teórico” gera o “número real”. Coisa que a
maioria dos meus leitores nunca desconfiaria que existisse... Mesmo se a
endogamia fosse a única responsável pela existência do número conhecido como
“número real”, assim mesmo, este número não seria compreensível!
91”ADG”. Por mais que venha atuar
a ação replicante do “implexo”, vimos sob todos os ângulos que seria impossível
termos sido, (como fomos), originados de “dois” antepassados imediatos (pai e
mãe) e chegarmos a termos um número infinito de “centilhões” de antepassados no
“intermezzo” e voltarmos a ”dois” antepassados no início da espécie que então,
naquele momento iniciava a pensar e a abandonar paulatinamente o instinto, isto
há 250.000 (duzentos e cinquenta mil anos). O grande problema é que o número de
nossos antepassados cresce independentemente da ação replicante do “implexo”, e
cresce assustadoramente. Se isto ocorresse somente com algumas genealogias,
tudo bem!!!... Mas, ocorrer com todas! Com todas as genealogias! Realmente, não
dá para entender, deve haver uma explicação para este horror, e esta explicação
está fora do alcance e do escopo do entendimento humano.
92”ADG”. Deixei intencionalmente
para o final deste ensaio estas sutis e singelas observações:
Se analisarmos bem, a mesma coisa
ocorre com todos os animais mamíferos que tem o hábito de formar casais
permanentes. Principalmente, aqueles que têm como matriz da reprodução a
endogênese e o costume de procriar poucos filhos em cada gestação.
93”ADG”. É próprio do homem,
melhor, é próprio do ser humano comum, trocar as lentes do entendimento, quanto
às questões existenciais. Assim, coisas simples e já explicadas, como:
semiótica, teoria do Big-Bang, física quântica, física relativista, psicologia,
neurociência, ele as vê como um profundo mistério! No entanto, coisas ainda não
explicadas como: geoglifos, ETs, reencarnação, telecinésia, vudu do “Haiti”,
premonição, almas do outro mundo, estas coisas; ele as vê como coisas simples,
aceitáveis, corriqueiras e naturais, a que todos simplesmente e comodamente
fecham os olhos e aceitam numa boa e sem questionar. O problema é que a maioria
da subespécie “homo sapiens sapiens”, detesta gastar neurônios, ou seja,
detesta pensar, como se o ato de pensar, de raciocinar fosse: doloroso,
ardesse, queimasse ou no mínimo caro, portanto, como se doesse no bolso. Como
se gastássemos dinheiro para pensar! Como se o contido no bolso fosse nossa
única tábua de salvação para os males da vida. Mas, não é por nada disso que o homem
não pensa, ele não pensa é exclusivamente e simplesmente por burrice. A Burrice
é a cascavel sorrateira e perniciosa que estragará a existência e a permanência
do “homo sapiens sapiens” que chamo de tatu, e que busco incessantemente no
fundo do buraco, sendo este buraco representado pela existência desta espécie
“homo sapiens” neste lindo planetinha azul.
Edimilson Santos Silva Movér
Vitória da Conquista,
Bahia-Brasil
30 de novembro de 2013
+55 77 99197 9768
ANTITRATADO DE GENEALOGIA - ENSAIO (126)oks