CISNE E A FÊNIX
Um
cantará eternamente em vão!
Pois,
cantando irá desaparecer...
O outro não se queimará em
vão!
Pois, se queimando irá
renascer...
Creia com a força d’alma, nos
acontecimentos futuros,
Não vivas dos sonhos que tivestes num
tempo ignoto,
Que vale se lembrar de tempos e amores
castos e puros,
Viva o hoje, o
amanhã! Esquecendo o passado remoto.
Plantar sementes raras e férteis em
sagradas terras,
Para colher as benesses nos anos que
ainda advirão,
Esperança e bonança terás se em teu
peito encerras
O sublime, na forma do amor
já em quase adoração!
Então poderás enxergar um novo amor em
teu porvir,
Mesmo suportando as cruéis dores do teu
padecimento,
Sofrendo os mil “chorares” nas noites
do teu existir,
Por perderes teu amor na tarde do teu
último lamento.
Vinde oh! Doce amada que adoro, e viva
este doce amor,
Estarás salva da dor, no mais puro amor
correspondido,
E bem logo verás surgir na tua mente o
destemor,
Não cantai qual Cisne! Em busca do
parceiro já perdido!
Adquira nova e formidável postura para
uma vida plena!
Absorvas o “praña” através da mente na
quântica lei,
Retirai de teu espírito os tristes sons
daquela cantilena,
Ressurjais das cinzas, qual Fênix! E o
teu eterno amor serei...
Um convite para que não sejamos como o Cisne!
E para que sejamos como a valente Fênix.
Vitória
da Conquista, Ba.
21
de junho de 2007
Edimilson
Santos Silva Movér
O CISNE E A FÊNIX - POESIA (130)oks