DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Subsérie: Analisando alguns singelos mistérios do micro
e do macro Cosmos e os desafios que a ciência enfrenta para entendê-lo.
A TEORIA DA GRANDE UNIFICAÇÃO
O maior sonho da ciência é a:
GUT,
“Great Unification Theory”. (1)
1”ATDGU”. Nestas ponderações, ou
elucubrações, visualizando os comportamentos estranhos do Universo, algo nos
chama a atenção. Sabemos que no Universo existem quatro forças fundamentais,
"conhecidas", a saber: As duas primeiras são a força nuclear forte e
a força nuclear fraca, que atuam no interior dos átomos, e são consequência da
interação entre algumas partículas. A primeira chamada de "força
forte", atua entre os quarks, os glúons são suas partículas
mediadoras, ou transportadoras da força forte entre os quarks up e down que
formam os prótons e os nêutrons. A segunda é chamada de "força
fraca", e que possui uma particularidade; ela afeta todos os léptons e quarks, atuando
entre as partículas leves, também é descrita como uma interação fraca, sendo dois aspectos diferentes de uma
mesma interação eletrofraca. A terceira força fundamental é
conhecida como "força eletromagnética”, que é a unificação desenvolvida por James Clerk Maxwell, (1831-1879), com
as quatro equações para explicar a relação existente entre a
eletricidade e o magnetismo, esta terceira força que é
conhecida como eletromagnetismo, também oriunda do interior dos átomos, ela faz
parte do nosso viver cotidiano, nós podemos senti-la e vê-la, pois é dela que
nos servimos como luz e força para iluminar e movimentar nossos lares e
indústrias, é a nossa conhecida eletricidade de baixa e alta potência, que
utilizamos nas suas mais variadas formas. Poucas pessoas percebem que nossos
organismos funcionam como um gerador de eletricidade, embora, não estejamos
ligados a nenhuma corrente elétrica, todos os nossos órgãos produzem
eletricidade, os mais notáveis são o coração e o cérebro, devido aos conhecidos
testes de eletrocardiograma (ECGs), e eletroencefalograma (EEGs).
UM CÁPÍTULO PARA A GRAVIDADE
2”ATDGU”. Resta a quarta força, que é a gravitação,
sendo esta força a mais fraca de todas, ela é externa à matéria, sendo também
nossa companheira inseparável; embora seja a menos conhecida pela ciência, é
ela que dá forma e torna possível a existência do Universo como nós o
conhecemos, sendo mais notável no macro universo. Sem ela não existiríamos,
pois é ela que nos prende sobre a superfície do planeta, e, sobretudo, é ela
que mantém nossa morada, em torno do Sol a uma distância ideal, mantendo a
Terra numa temperatura em que é possível existir água na forma líquida,
tornando possível a vida no planeta Terra. Todos os físicos modernos
tentaram (é o sonho deles) elaborar uma teoria que unisse estas quatro forças
em uma única equação, que seria a famosa teoria da grande unificação, a “Great
Unification Theory” ou GUT, e que resolveria de uma só vez os grandes problemas
da física em todos os campos de atuação destas forças. Não é para se perguntar
o que leva os físicos a este insucesso? Por que só conseguiram unificar, em uma
única equação, as três primeiras forças? Assim mesmo de forma inconsistente.
Esta inconsistência, conforme Hawking advém do fato da teoria conter parâmetros
que não podem ser previstos pela própria teoria; sendo assim uma teoria
incompleta. Será que não existe outra, ou outras forças
desconhecidas? Podemos afirmar que existem outras forças. Pois, nem a
cosmologia, nem a astrofísica, atualmente, pode nos explicar quais forças
provocam a expansão do Cosmos, sabem que elas são oriundas do duplo escuro,
também não sabem qual força faz com que os aglomerados de galáxias permaneçam
coesos, sem se expandirem internamente! Forças estas! Às quais, com nossa
tecnologia atual, não podemos acessá-las ou conhecê-las? Ao que me consta,
suspenderam a construção do grande acelerador de partículas de 85
km de circunferência norte-americano e só com o do CERN, na Suíça, de 27
km os físicos quânticos não iriam muito adiante na pesquisa da alta física. A
nova proposta do CERN, é de fazer um novo acelerador com circunferência em
torno de 100 km, chamado de “Future Circular
Collider” (FCC), a energia a ser utilizada deve suplantar em muito
a do LHC. Chamo a atenção do inteligente leitor, para um fato importantíssimo
que ocorre com a recentíssima ciência do animal chamado erroneamente por este
mesmo animal de: “Homo sapiens sapiens”, (não é a primeira nem a única vez que
isto o farei). Adquirimos o bipedalismo, há 4,5 milhões de anos, fizemos o
machado acheulense há 1,8 ou 2 milhões de anos, citado por: (Christopher J. Lepre, do Departamento de Ciências
Planetárias e da Terra, da Universidade de Rutgers, The State
University of New Jersey). Ao longo do desenvolvimento dos
primatas, a oposição do polegar ocorre em muitas destas espécies, portanto, não
foi somente a oposição do polegar que transformou o primata, futuro hominídeo
num “faber”! O crescimento da caixa craniana dos primatas foi paulatino, mas,
constante! Até chegarmos aos (300 mil anos aC.) Onde ela estabilizou-se no
patamar de 1400cm³! A fala se desenvolveu tempos após esta data de 300 mil anos
atrás, o sedentarismo só surgiu em torno de 12 mil anos atrás, a sociedade
organizada há uns 7 mil anos, a escrita há uns 5,5 mil anos, agora o mais
importante! A ciência moderna é um neném, só tem 500 anos, agora o pior! A
pretensão de ser Deus, ou o que chamamos de antropocentrismo, o orgulho, a
pequenez no pensar! A mesquinharia, a burrice! Estas “desqualidades”
nasceram com o "sapiens", creio eu que foi há 300 mil anos quando o
homem começou a pensar e a abandonar o instinto! Se nossa ciência
tem somente 500 anos, ela hoje, pode ser considerada um neném, com relação
a ciência que existirá daqui a 1 ou 2 mil anos! Ou algum idiota pensa que o
tempo vai parar! Para atender sua burrice e sua falta de visão! Ora! O tempo
não para, e a evolução da ciência humana também não! Olhe que nós possuímos o
órgão físico mais evoluído que existe na Terra, e talvez no universo, o nosso
cérebro! Quem conhece as maravilhas que os Savants fazem com seus cérebros,
entende de imediato que ainda não aprendemos a utilizar toda potencialidade da
nossa máquina de pensar! Leiam nesse blog o ensaio “Singelo Antitratado do Cérebro”,
e vejam e entendam, o quanto temos de potencialidades em nosso cérebro, e que
nós, pobres coitados, não aprendemos ainda a utilizá-las.
O AVANÇO NECESSÁRIO
3”ATDGU”. As leituras dos resultados das
experiências a serem feitas nesse equipamento FCC, diferentemente do LHC serão
feitas numa espécie de super microscópio de 10 a 20 metros de comprimento. Na
época quando os americanos 2011 desistiram da construção do seu “superacelerador”
de 85 km, pode ter sido uma frustração e um consolo ou alívio, ao mesmo tempo,
pois, conforme alguns físicos, havia o risco de criarmos um buraco-negro aqui
na Terra, com aquele tipo de acelerador e tecnologia, e destruirmos nosso
sistema solar, risco inexistente desde quando, as maiores mentes da física quântica
que projetaram e construíram o LHC e projetaram e estão construindo o FCC, não
o fariam se realmente houvesse tais riscos. O resto, simplesmente são físicos
com pouca notoriedade querendo ganhar a mídia. Preconizam eles que: Os efeitos
do bombardeio de partículas em aceleradores tão poderosos são completamente
desconhecidos e arriscados. Já pensou se na intimidade dos “quarks”
existir algo como um complexo sistema básico de manutenção da matéria em forma
de energia e que cientistas voltados para a física do futuro já chamam de
“vórtons”, embora sem os conhecer! E se os aceleradores os destruírem e assim, inadvertidamente! provocarmos uma descontrolada reação em
cadeia! Na realidade nosso potencial energético atual nos aceleradores é da
ordem de 100 GeV, são potenciais muito baixos. Isto são mais fuxicos de fundo
de cozinha, que outra coisa. Pois, a física nos diz que podemos chegar a alguns
milhares de GeVs, sem tais riscos. Mas, para testar a teoria da grande unificação
(Conforme a física) teríamos que construir aceleradores que tivessem em torno
de mil trilhões de GeVs, e que teriam o tamanho do sistema solar, portanto um
acelerador (no momento) impensável! Embora seja possível, no futuro resolver
isso de outra maneira! Fazendo simulações em
“hiper-super-computadores-quânticos”. A medida de energia GeV, equivale a um
Giga elétron Volts.
ALGUMAS SINGULARIDADES DO COSMOS
4”ATDGU”. Bem, voltemos ao nosso macro cosmos. Dá
para pensar! Que estranhos fenômenos provocam tantos absurdos no Cosmos? O que
provoca o surgimento de um buraco-negro? E como ele realmente se comporta? Para
a ciência, é um enigma! O que faz as galáxias girarem como corpos sólidos? O
que realmente é um quasar? Como, e o que faz os pulsars girarem como
alucinados? Por que alguns corpos têm movimentos retrógrados? Alguns dirão: são
corpos capturados já com estes movimentos. E em alguns grupos de galáxias onde
algumas não parecem pertencer ao grupo, mas agem como se estivessem de
passagem, como se fossem imunes às grandes interações gravitacionais do grupo?
São muitas perguntas e nenhuma resposta definitiva, e quando surge alguém
tentando explicar alguns fenômenos, pouco tempo depois tudo é desmentido por
novas descobertas. Há muita coisa a se descobrir sobre o Universo... E como há!
MAQUIANDO COISAS ANTIGAS
5”ATDGU”. Recentemente, lançaram um novo telescópio
espacial, o Chandra, mais potente que o Hubble. Com o Chandra, teremos dados
mais precisos dos segredos do Universo (o infravermelho e o raio X tem a
propriedade de alargar o poder da análise!), mas estes dados coligidos
continuarão a serem dados de um passado longínquo (e não poderia ser
diferente). O que falta é conhecimento ou honestidade de quem leva estes dados
ao conhecimento do grande público (que naturalmente é quem paga aos
profissionais da área), esta afirmativa é verdadeira, sabe-se que todas as
pesquisas científicas são pagas pelo governo com o dinheiro do povo, ou
financiadas por grandes empresas com o abatimento nos impostos. Estes dados ou
estas imagens são de objetos que podem até não existir mais. Infelizmente, a
ciência só pode coligir dados de um Universo que não existe mais (pelo menos
onde o vemos). Mesmo aqui em nossa galáxia, se a estrela mais próxima explodir
hoje, só o saberemos depois de mais de quatro anos do fato ocorrido, se
acontecer hoje a explosão de uma estrela da periferia da Via Láctea, só o
saberemos daqui a 20 mil anos, se estiver no lado do braço de Órion, se for
localizada no lado oposto, levará 76 mil anos para tomarmos conhecimento deste
evento. Imagine as ocorrências dentro do “espaço profundo”! A imensidão do
universo esmaga o conhecimento do homem, só não consegue acabar com um fiapo de
sua burrice e de sua vaidade.
IMENSO
E NÃO PERCEPTÍVEL
6”ATDGU”. A imensidão e o dinamismo do universo, é
de tamanha magnitude e importância para a cosmologia, que esta mesma cosmologia
trata o assunto como se ele não existisse, talvez por não poder equacioná-lo ou
não ter interesse em tornar pública as dificuldades que enfrenta, ao empreender
o estudo do universo como um todo, pois, lidando com uma pequena parcela do
todo, torna-se impossível um entendimento do mesmo em sua plenitude. Assim, até
parece que o universo dos cosmólogos, dos astrônomos e dos astrofísicos é
diminuto e estático, quando todos nós sabemos que a realidade não é esta. O
astrofísico normalmente é um especialista em radioastronomia, sendo um dos
responsáveis pelos cálculos da física do cosmos, seus instrumentos são os
supercomputadores e os radiotelescópios, em que o modelo mais potente é o das
enormes antenas parabólicas, como o de Arecipo, em Porto Rico com 958
metros de circunferência construído no distante ano de 1963. Essas antenas
parabólicas lidam com as radiações cósmicas como ondas de rádio, raios X, raios
gama, etc. Já os astrônomos lidam com as imagens de luz e utilizam os
telescópios de lentes e espelhos refratores e refletores. Tenha em mente que o
ato de analisar a imagem luminosa ou a radiação de uma estrela que estiver do
outro lado da Via-Láctea e que também estiver como o nosso Sol, há trinta mil
anos-luz de distância do centro da galáxia, esta análise não nos dirá onde se
encontra esta estrela no preciso momento desta análise. O que ficaremos sabendo
é como se encontrava esta estrela há trinta mil anos atrás, e não o estado
atual desta estrela e muito menos sua posição. Tendo que se considerar que
nossa galáxia (conforme a astronomia) dá um giro completo mais ou menos a cada
duzentos e vinte milhões de anos e que nosso grupo de galáxias que são em
número de 54 (cinquenta e quatro), sendo, vinte e três com distâncias de
quinhentos mil, há até mais de cinco milhões de anos-luz, e as outras a
distâncias menores, a maior é a M31 Andrômeda, com cento e cinquenta mil
anos-luz de diâmetro, e a menor a GR 8, com um mil e quinhentos anos-luz; as
mais distantes são, Leão A e Pégaso com distâncias acima de cinco milhões de
anos-luz, e a mais próxima é a Grande Nuvem de Magalhães, a uma distância de
cento e setenta mil anos-luz. Uma grande galáxia e mais próxima da Via Láctea é
Andrômeda M31 que está a uma distância de 2.537.000 anos luz. Este nosso
aglomerado onde as 31 galáxias principais, giram em torno de um centro comum,
com velocidades diferentes e desconhecidas, e o conjunto todo dá uma volta em
torno de si em um espaço de tempo também ainda não exatamente determinado. Em
vista disto, é impossível saber a exata posição de uma estrela no sistema
coordenado sideral, que tem sua origem no foco do Big-Bang, sendo que esta
estrela, como todas as estrelas do Cosmos, sofrem o efeito de vários
movimentos, sendo que estes movimentos não foram ainda matematicamente
determinados.
SIMPLESMENTE,
A CIÊNCIA ASTRONÔMICA ESTÁ TENTANDO
DETERMINAR
EXATAMENTE ONDE ESTAMOS NO UNIVERSO.
7”ATDGU”. Nesse campo, o que a astronomia enfrenta
é o problema que advém da dimensão do cosmos! Cada corpo que vemos hoje no
universo não está onde aparentemente parece estar! Por exemplo: A estrela
mais próxima, a “alfa centauri” estava naquela posição que vemos
hoje, há 4,35 anos atrás! A galáxia Andrômeda estava naquela posição que vemos
hoje, há 2.537.000 "(dois milhões e quinhentos e trinta e sete mil anos)
atrás! E assim, é como vemos tudo no Cosmos. Ora! Se vemos uma galáxia no campo
profundo e o seu “redshift” é de 12 bilhões de anos luz! Ela estava naquela
posição há 12 bilhões de anos atrás! Como podemos inferir que aquela é a
distância atual daquele objeto? Se o cosmos é dinâmico e sobretudo em expansão!
Ora! Meu povo inteligente! A astronáutica calculou através de computadores a
quantidade de galáxias existentes no cosmos, em 212 (2 trilhões) de
galáxias, sendo isso somente um cálculo, e não uma medição física. O que
comprova que a astrofísica desconhece a dimensão e o volume da matéria do
cosmos, esta história de 26,8 por cento de matéria escura, e de 68,3 por cento
de energia escura e de 4,9 por cento de matéria bariônica, é pura elucubração
da ciência, fruto da vaidade dos homens cientistas. Ora! Se o cálculo do número
de galáxias existentes é tão grande, e previsto pelos computadores, mesmo adotando
uma massa média, ainda é um grande chute, para se calcular toda a massa do
universo. Os cientistas tentam enganar o ego e o orgulho deles mesmos, são uns
bosticas. Não possuem a humildade dos sábios! Para confessar que a
grandiosidade do universo nos mostra e os classificam como infinitamente
desprezíveis e insignificantes que são! (Naturalmente com relação à magnitude
do universo). Se a ciência da astrofísica não consegue calcular as
posições atuais das galáxias e de outros objetos existentes nas proximidades e
nas profundezas do cosmos como saber onde estamos com relação ao centro e à
borda do macro cosmos? Como não sabemos as suas posições atuais, então! Como
calcular nossa própria posição atual! Não tentem enganar meu cérebro! Creio que
sou o mais burro dos “sapiens”, por ter coragem para ser tão questionador. Só
se os cientistas forem os sábios dos sábios e se suplantem! E eu seja o mais
burro dos burros, e não consiga me refrear, ou me conter!
Alguns movimentos do nosso Sol:
8”ATDGU”. Veja a quantidade dos “principais”
movimentos a que uma estrela como o Sol está sujeita e a ordem destes
movimentos:
(1): O primeiro movimento da nossa estrela é o de
rotação, em torno de si mesma, igual a 27 dias terrestres no equador, e nos
polos 32 dias. O Sol, portanto, não é sólido.
(2): O segundo movimento é feito em torno de um
centro comum com outras várias estrelas, acompanhando o nosso próprio Sol, este
conjunto gira em junto com a estrela gigante Vega da constelação da Lira; que
está aproximadamente no centro do grupo, a estrela Vega está a uma distância
constante de 2,47x1014 de km do Sol, ou seja, a vinte e seis
anos-luz de distância, este seria o movimento de translação do Sol.
(3): O terceiro movimento o Sol faz acompanhando o
movimento de rotação da galáxia, em torno do centro desta mesma galáxia, este
movimento é feito em 220 milhões de anos; lembrar que a Via Láctea gira rígida
como um prato. Toda a galáxia dá um giro completo nesse tempo. Ninguém
avança nem se atrasa. Senão, toda a galáxia mudaria sua topologia a cada 220
milhões de anos. E sobretudo, seria um choque de estrelas sem fim.
(4): O quarto movimento, o Sol faz acompanhando a
Via Láctea na direção da galáxia de Andrômeda, este movimento terá uma duração em
torno de 4 bilhões de anos.
(5): O quinto movimento é o que o Sol faz
acompanhando a galáxia em torno do centro comum do seu grupo de galáxias.
(6): O sexto movimento é o movimento curvo em
direção do espaço externo ao universo, que o próprio universo faz em seu
movimento de expansão.
(7): O sétimo movimento, este se existir, pois, é
hipotético, se há vários Universos, é natural que grupos de Universos girem em
torno de um centro comum a cada grupo.
9”ATDGU”. Aqui estes movimentos foram tratados
empiricamente, e de forma heurística. E foram citados somente os
principais. Imaginem meus amados leitores! Se com a dinâmica, a
imensidão do Cosmos, e com o desconhecimento matemático de todos os seus movimentos,
imaginem! Como disse, se a ciência cosmológica, (que as vezes, nem é
considerada uma ciência, pela própria ciência). Consegue predizer
onde se encontra algum corpo sideral em um dado momento? Pois, na realidade, só
conseguimos indicações de direções fixas de fontes de luz, que sabemos não mais
estarem na posição de onde nos enviaram estas ondas de luz ou pacotes de fótons
e, ou radiações luminosas. Na realidade, as estrelas da Via-Láctea, em vista
disto, não se encontram, de maneira alguma, onde aparentemente parecem estar.
Então! O que vemos no céu, nada mais seria que uma visão de vários passados,
isto conforme a distância que esteja o objeto. Portanto, o que vemos nada mais
seria que uma visão dos vários passados da nossa galáxia, ou seja, uma não
realidade atual. Podemos dizer então! "Uma ilusão"! Lembrem-se, se a
estrela mais próxima explodir hoje, continuaremos vendo-a intacta por mais 4,35
anos. Assim! É o universo em que vivemos, mesmo um universo bastante próximo,
como o das estrelas vizinhas.
A
INCERTEZA
10”ATDGU”. Em minha opinião, o Universo é o
verdadeiro teatro do absurdo. Não seria de se pensar em uma análise estatística
para o macro cosmos, como foi adotada para o microcosmos por Werner Heisenberg,
com seu princípio da incerteza, embora a incerteza de Heisenberg advenha do
fato de que ao se tentar predizer a posição ou a velocidade de uma partícula, o
ato desta mesma tentativa altere a velocidade ou a posição desta mesma
partícula, sendo impossível calcular ou conhecer estes dois parâmetros ou vetores
de uma só vez, ou seja, conhecê-los simultaneamente. Assim, quanto melhor se
conhece a posição da partícula, menos acurada será a determinação da sua
velocidade, e a recíproca é verdadeira. No macro cosmos esta incerteza viria do
fato de desconhecermos matematicamente todos os movimentos a que o objeto
sideral está sujeito, eliminando, destarte, toda possibilidade de predizermos
uma posição passada ou futura ou mesmo atual deste objeto sideral e,
principalmente, por desconhecermos totalmente a realidade momentânea da
existência deste objeto emissor de radiações. É impossível prever um evento
futuro ou passado de um objeto que só nos fornece uma única foto estática de um
passado remoto deste mesmo objeto e isto é só o que o Cosmos pode nos oferecer:
fotos estáticas e antigas. Se digo estáticas e antigas é porque quinhentos anos
de registros de dados astronômicos são um bilionésimo de segundo no tempo
cósmico, e só temos 80 anos de registros precisos, pois os grandes telescópios
e a tecnologia da fotografia astronômica de alta precisão só surgiram no meio
da década de 1920, com a construção dos telescópios de Monte Wilson e outros
mais potentes. A radioastronomia só surgiu nos idos de 1960. O grande problema
é o tamanho do Universo, e olhe que há a possibilidade de estarmos lidando
somente com uma pequena e diminuta fração do Universo.
SOMENTE RECORDEMOS:
11”ATDGU”. Recordemos o fato anunciado pela Teoria
do universo reverso do 2º “insight”, de que o Universo está em contração.
O único fato que nos leva a acreditar que o Universo esteja em expansão é
o aparente movimento em sentido de dispersão radial (em todos os sentidos e
partindo de um foco), o que é confirmado ao observarmos o Cosmos a partir do
nosso Sistema Coordenado, que está inserido numa imensa lente gravitacional
gerada pela presença das inumeráveis galáxias e demais corpos massivos que
compõem a textura da terceira esfera do Universo da “Grande Bolha”. E da falta
de explicação do por que, ou de qual força está provocando a aceleração
positiva e variada das galáxias, distanciando-se de nós, de forma que, quanto
mais distantes, mais velocidades possuem. Isto assente, assimilado,
confirmado e esclarecido, tudo o mais não tem importância alguma. Mesmo
abstraindo o princípio copernicano! Como explicar a expansão radial? Mas parece,
que nossos cientistas não têm coragem suficiente para confessar que nossos
instrumentos nos mostram com a mais absoluta certeza um “Universus
illusionis”.
No ano em que escrevi este ensaio, a NASA ainda não
tinha determinado com seus telescópios espaciais e seus super computadores que
o universo possuía 212 (dois trilhões de galáxias).
Edimilson Santos Silva Movér
Itacaré, julho de 2003
Atualizado em agosto de 2018
moversol@yahoo.com.br
A GRANDE UNIFICAÇÃO - ENSAIO (145)oks