DA SÉRIE: ENSAIOS
QUE NOS LEVAM A PENSAR
Subsérie: Discorrendo sobre
temas complexos e ainda não resolvidos pela ciência. Nem pela metafísica, na
realidade atualmente não utilizamos a metafísica, para tentar resolver as
idiossincrasias naturais da natureza, mas sim para expô-las aos leitores tanto
leigos como acadêmicos. Pois, na metafísica temos mais liberdade de interpretação,
exposição e análise.
Quinto capítulo de “Os três Insights”.
O QUE SERIA REALMENTE A GRAVITAÇÃO?
Costumo dedicar a postagem de
cada ensaio, a uma pessoa, desta feita, este quinto capítulo da obra de ficção científica-cosmológica:
“Os Três Insights", é dedicado à bendita paz que no momento já se
vislumbra no nosso tão interessante e apreciado "Mural de Recados".
1”OQSRAG”. O propósito da
postagem neste blog deste singelo ensaio é mostrar aos leitores que leram o
ensaio aqui postado, (no dia 09 de maio de 2010), com o título de "Nosso
Universo de 11 Dimensões", a grande similaridade existente entre as ideias
aqui apresentadas e os fundamentos da teoria das cordas: “String Theory”.
Observem que estes, são dois ensaios elaborados em tempos distintos. E de que
no ensaio (Nosso Universo de 11 Dimensões), sua base é estritamente científica!
Já a obra de ficção, (os três “insights”), por si mesma, como uma ficção,
possui fundamentos metafísicos, e sobretudo heurísticos.
NO ENTANTO
2”OQSRAG”. Este quinto
capítulo de “OS TRÊS INSIGHTS” nos mostra que existe uma inegável e estreita
relação entre a ideia dos mergulhos aos 33 níveis e escalas aqui descritos até
a escala ou distância de Planck, que está na escala de 10-35m sendo
representada pelo valor contido na expressão 1,616199(97) x 10-35.
Só após a leitura no blog, da postagem do ensaio, "Nosso Universo de 11
Dimensões", ver (nota 1), pude observar que o editor de texto de
alguns blogs truncava a notação exponencial e a científica “a dos múltiplos de
três”.
3”OQSRAG”. As datas em
que foram escritos os diversos capítulos e subcapítulos da obra que nominei
posteriormente de “Os Três Insights", não foram registradas por mim, pelo
simples fato de não poder saber a qual "insight" pertencia cada
descrição. Estes fatos ou ocorrências, eu os descrevi alternada e
aleatoriamente, conforme relembrava os fatos acontecidos nos
"insights", pois, eles não me afloraram à mente de forma ordenada e
cronológica e, imediatamente após a ocorrência dos "insights", pois,
estas memórias só me vieram à mente, algum tempo depois, e de forma
desordenada.
4”OQSRAG”. Minhas recordações eram muito
confusas, minha memória só começou a reviver os fatos com detalhes, uns seis
meses após tal ocorrência, no princípio não dei muita atenção aos
"insights", e assim não tive como os escrever encadeados nem de forma
cronológica. No princípio minha recordação não era sequencial, não estou
dizendo que não me recordasse dos fatos, que tivesse me esquecido deles! Era um
turbilhão de recordações, tanto que resolvi simplesmente esquecê-los. O que não
me fazia esquecer das visões, ou o que fossem! Era a imagem do elétron se
interpondo entre mim e minhas imagens do cotidiano, no princípio permaneceram
em meu campo de visão por uns quinze dias, depois, só quando me recordava do
mergulho no átomo. Em meados de 2002 tentei organizar estas recordações
ordenadamente e cronologicamente e desisti, o problema que tive que enfrentar,
era que à medida que descrevia os fatos no papel, mais informações eram
recordadas, o volume de informação que os "Insights" me transmitiu era
imenso, tanto que, nem tudo foi descrito, arrumado e inserido na obra. Até hoje
minha mente fervilha de ideias adquiridas nos "insights" a respeito
do micro e do macro universo, e grande parte eu não descrevi. Julgo ser
necessário neste momento, fazer um resumo de como me ocorreram o que chamei de
"Os Três Insights": Em 1999 eu já residia em Itacaré-Ba, mas, fazia
frequentes viagens à Salvador para dar suporte e andamento a diversos projetos
por mim elaborados na área de piscicultura para uma empresa onde havia
trabalhado anteriormente. Neste período, em 20 de agosto numa sexta-feira e em
20 de outubro numa quarta-feira de 1999 em Salvador, nestas duas datas
coincidentes, tive dois “insights” durante as madrugadas destes dias, estas
visões ou “insights” ou o que tenha sido, eu denominei de 1º e de 2º
“insights”, o terceiro “insight” ocorreu em Itacaré-Ba, coincidentemente em 20
de dezembro numa segunda-feira deste mesmo ano, também na madrugada deste dia.
Talvez esta coincidência tenha sido provocada pelo meu retorno a Salvador para
dar suporte à empresa tenha sido bimensal. E o fato do terceiro “insight”,
tenha ocorrido também num dia 20, fosse minha mente relacionando as duas datas
anteriores! Desde o primeiro “insight” que eu já vinha fazendo descrições ou
transcrições sucintas dos fatos ocorridos nos “insights”, fazia somente o
relato dos fatos principais, digo fatos principais, contidos em minha memória,
que eu passava para o papel, à medida que eu transcrevia tais fatos,
interessante, é que muito depois, ao ler um fato! minha memória voltava
completa sobre aquela ocorrência, eu nunca entendi aquilo! E mais, minha
memória naquele momento era acrescida de mais informações. Então, de posse
dessa imensa gama de informações, resolvi descrever tudo com minúcias, na forma
de um relato, que tentei transformar num livro. Mas, nada ficou transcrito de
forma cronológica, ficou foi uma barafunda, até hoje tenho dúvidas se a
descrição de uma ocorrência se deu num “insight” ou em outro. Adquiri o
habito de datar tudo que escrevo, quando trabalhei no polo petroquímico na
década de 1970, observem que todos meus ensaios, até as minhas poucas poesias,
possuem datas e referências aos locais onde as escrevi! Coisa que a grande maioria
dos poetas não o fazem. Já relatei noutro ensaio, que tudo que escrevi até o
final da década de 1970, foi perdido por um motivo alheio a minha vontade!
Deixei numas malas, num pensionato onde morava em Mata de São João, por não ter
como leva-las, pois, ia viajar de carona com um colega, quando retornei para
pegá-las, o pensionato tinha se mudado, não de Rua, mas, de cidade, perdi
completamente estes escritos! creio que alguém desfez do material escrito, e
ficou com as malas e os livros, perdi minha biblioteca e meus escritos.
5”OQSRAG”. Quanto ao
assunto: memórias dos "Insights", isto, já em Itacaré e no ano de
1999! Um bom volume das informações, eu as considerei como, o primeiro tomo, a
que denominei de “O Universo da Grande Bolha”, outra parte consta na obra como
o segundo tomo a que denominei de “O Universo Reverso”. Separei dez destas
transcrições por serem típicas, relacionadas e referidas a uma singularidade,
então as titulei e considerei como, “O Universo Singularizante”, que é o
terceiro tomo da obra. O restante do material eu ordenei em dois capítulos e
seus respectivos apêndices ou penduricalhos! Um “Antelóquio”, para abrir a
obra, e um “Remate” para concluir a obra.
6”OQSRAG”. Então, no meio
do ano de 2002 eu já estava com a obra definida com tudo o que pude relembrar,
e dei por encerrada a descrição dos fatos, nesta altura, cronologia já era! O
que vocês vão ler abaixo é uma pequena parcela do todo. Sim, ia me esquecendo!
Quando da ocorrência, (não sei se onírica ou não), dos três “insights” eu
mantinha um constante diálogo mental com uma voz, voz esta, que passei a chamar
de meu “eu exterior", e quando me referia a mim mesmo, eu a nominava de
meu “eu interior” a separação entre os dois seres era necessária, marcante e
real. Assim eu podia me orientar e me situar dentro do ambiente em que naquele
momento por ventura me encontrasse. Este diálogo com a entidade exterior me
facilitava entender o que ocorria em torno de mim. Só nunca pude saber se os
“insights” ocorriam em estado de vigília ou não. No segundo tópico aqui
transcrito eu faço um mergulho na intimidade mais profunda de um átomo. Ao que
pude entender depois do “insight”, eu fiz um mergulho mental num quark de um
nêutron e retornei por dentro de um quark de um próton. Chamo a atenção para o
fato de que: a alegoria que faço com os mergulhos assemelham-se com as bonecas
russas, uma dentro da outra sucessivamente, e a finalidade disso é demonstrar a
escala descendente destes mergulhos. Observe que nunca foi feita uma revisão
gramatical nestes escritos, pois, nunca pensei em publicá-los. Aqui valeu mesmo
foi o Ctrl C e o Ctrl V, tentando ordenar o grande volume de material depois de
digitado, naturalmente que o que eu escrevi acima, torna-se a partir “d’agora”
parte integrante da ficção. Observar que: O descer 33 níveis e o subir 33
níveis; resulta em somente 33 níveis escalares. Dando primeiro um passeio pelo
sistema planetário do átomo, depois! Descendo dentro de um quark up de um
nêutron, e subindo dentro de um quark down de um próton. Edimilson Santos Silva
Movér - Vitória da Conquista 10 de maio de 2010
Vamos ao 5°
capítulo da obra de ficção a que denominei de “Os Três Insights” no ano de
2002.
TENTANDO DESVENDAR (O QUE É REALMENTE A GRAVITAÇÃO?), O MERGULHO NA GALÁXIA
RECICLANTE E SUA ENERGIA DESCONHECIDA, QUAL NOME TERIA O ELEMENTO QUE INTERLIGA
TUDO NO COSMOS?
ESTE ELEMENTO PODERIA SE VISTO
DE FORMA CONVENIENTE, SE BEM OBSERVARMOS O QUE OCORRE DENTRO DA
MQ, COMO UMA ESPÉCIE DE “NÃO LOCALIDADE”.
7”OQSRAG”. A propósito, relembro que ao perguntar ao “eu” externo
onisciente se a gravitação era a interação entre as massas, ou se a deformação
do espaço na presença das grandes massas, de pronto esta resposta se fez
presente: – “As duas coisas; a diferença é dimensional, são duas abordagens
matemáticas para o mesmo fenômeno. Existem não só duas, mas várias abordagens
matemáticas para este fenômeno”. – É interessante observar os enfoques que a
ciência dá a uma entidade existente no cosmos, chamada “espaço”, algumas vezes
considerada como uma entidade formada por um imenso vazio absoluto! Sendo um
vazio, como sua simples deformação consegue nos prender ao redor do Sol? Junto
ao questionamento da gravitação fiz mais este: por que duas proposições? Um
Universo em expansão e outro em contração? Para minha surpresa, eis a resposta:
– As proposições são tuas e desvendar estas questões maiores é parte da própria
evolução da humanidade! No futuro, virá o esclarecimento, lembra-te! Todos os
segredos do Universo estão dentro dos “Seres” sencientes. – Cessando este diálogo
penetrei no interior da galáxia; junto com a alteração da escala, tive como se
fosse uma cascata de respostas, bastava pensar e a resposta vinha
imediatamente. De minha parte não havia curiosidade sobre o nosso sistema
planetário, a grande maioria dos dados do sistema solar já são conhecidos da
ciência, e nosso sistema solar é tão insignificante na galáxia, que o buscando
e, ao encontrá-lo, a galáxia desapareceu! Naturalmente, devido ao efeito de
mudança de escala. Ao inquirir para onde nosso sistema Solar se dirigia,
veio-me a resposta: para nenhum lugar específico, mas ele gira com um grupo de
estrelas em torno de um centro gravitacional comum. Só depois vi que a resposta
não atendia à minha pergunta. Quando pensei qual a idade dessa galáxia, ouvi claramente
não qual era a idade da galáxia, mas algo assim: – Esta galáxia já se renovou
várias vezes, embora sua massa e sua forma sejam as mesmas desde a sua
formação; a matéria mais externa já foi a matéria mais interna. – Então era
isto! A galáxia se perpetua na sua (auto renovação); não dá para acreditar!
Nossa matéria já esteve no centro da galáxia e, consequentemente, dentro de um
buraco-negro; não foi isto que perguntei, mas foi esta a resposta que obtive.
Daí fica claro que tudo no Universo tem a mesma idade do Universo. Isto,
obviamente em relação à sua formação, arrumação ou “agrupamentação”, pois como
Universo primordial, o Universo tem idade infinita. Com fundamento na teoria do
Big-Bang pode-se argumentar que se a idade mais antiga que podemos conceber
para o Universo é o momento da singularidade, então pode-se deduzir que houve
um tempo anterior a esta singularidade e neste tempo anterior houve uma
inflação, uma expansão, uma contração e uma singularidades, “ad infinitum”.
Assim começamos a ter um vislumbre do que é a eternidade. Admitindo-se que a
vida está presente; é criada e é disseminada constantemente por um grande
número de estrelas de todas as galáxias existentes, a vida se perpetua, a
despeito da renovação constante das galáxias. Ao entender que a forma das
galáxias é a forma fixa, e que embora fixa, também seja mutante, pude ver de
imediato o que dá fixidez à forma: ao que me pareceu, e pelo que entendi só
poderia ser uma espécie diferente de gravidade.
8”OQSRAG”. Numa galáxia,
todos os corpos estão ligados a todos os corpos, mas todos, mesmo! Numa galáxia
que tenha “quatrocentos bilhões e uma estrela”, (400.000.000.001), cada uma
destas estrelas está ligada às outras quatrocentos bilhões de estrelas
(400.000.000.000). Isto eu pude constatar numa experiência idealizada. Na
experiência, uma estrela ao ser tocada numa extremidade da galáxia, no lado
oposto para onde eu apontava minha visão, no mesmo instante uma estrela repetia
o movimento da estrela tocada. Quando o meu entendimento questionou o que
provocava isto, de imediato a escala da galáxia aumentou e eu vi claramente que
toda a galáxia está dentro de uma cúpula energética, que me pareceu (se é que
se pode comparar algo imaterial com uma coisa material!) com uma tênue
gelatina. Então pude ver que esta energia se estendia de forma mais tênue, por
todo o Universo, e então compreendi que no Universo tudo está interligado a
tudo. Cada átomo está ligado a todos os átomos do Universo. A única explicação
para este fenômeno é o fato de que tudo, mas tudo mesmo, na origem do Universo
já ter sido parte integrante de uma só entidade, no ponto infinitesimal da
singularidade. Só depois, fiz o questionamento! E o espaço necessário para
manter o movimento essencial para a existência do tempo? O "Insight"
tinha acontecido há dias! fiquei sem resposta. Todos os corpos que compõem as
galáxias são firmemente interligados entre si, no entanto são livres e têm seus
próprios movimentos; quando questionei! Vi a galáxia ao longe girar por
inteiro. Observei, é um paradoxo! A escala mudou; Eu repeti a experiencia
mental e vi! Livres, mas firmemente ligados entre si e, sobretudo reciclam-se!
(As girantes
argolinhas girantes)
QUARKS OU TIJOLOS FUNDAMENTAIS DA MATÉRIA!
PACOTES RETORCIDOS, FEITOS DE
PACOTES RETORCIDOS QUE SÃO FEITOS DE PACOTES RETORCIDOS QUE, POR SUA VEZ, SÃO
FEITOS DE PACOTES RETORCIDOS…
9”OQSRAG”. No segundo
“insight”, meu “eu exterior” onisciente teimava em dar respostas para as quais
não havia sido emitida nenhuma pergunta! Isto me deixou sem entender nada! Ouvi
isto, nos “insights”, (“ouvir” quer dizer “viver”), o tijolo fundamental da
matéria está bem longe de ser alcançado pela física de partículas. Os modelos
básicos da matéria são em número reduzido; suas variantes é que são em grande
número. No macro universo eram feitas alterações de escalas; no microcosmos o
que eu sentia era como se fizesse mergulhos, um de cada vez! Talvez por um
condicionamento da minha mente, a cada mergulho eu descia um patamar na
estrutura do microcosmos. Eis o que encontrei, ao mergulhar na intimidade do
átomo: deparei-me com um sistema solar estranho; o sol central era extremamente
diminuto e sem luz, com um sistema planetário maluco, com órbitas estranhas e
extremamente distantes do sol central! A única regularidade que encontrei foi
no tamanho dos planetas; as órbitas são elípticas e alongadas e bem próximas,
vistas de fora; vistas de dentro, são, ao que me pareceu, aproximadamente
circulares, ou as duas coisas ao mesmo tempo; não sei como um movimento pode
ter duas formas! Um só planeta, num só instante, percorre todas as órbitas
possíveis dentro do sistema, visitando, assim, nesta fração de tempo de “um só
instante”, todos os espaços contidos dentro deste micro-sistema-solar. O átomo
em que fiz o mergulho era de um elemento com um número muito grande de
elétrons, as órbitas são em número tão grande, que o átomo “visto” de fora
parecia um capucho de algodão, bem alvo e esférico; não entendi porque, sendo
as órbitas tão próximas, os elétrons não se chocavam! Aguardei em vão o quarto
“insight” para elucidar este fato. Os átomos vistos em conjunto são
enfileirados, nas mais diversas formas. Quando me aproximei de um planeta ou
"elétron", tive certeza! O elétron é imaterial, e tive uma surpresa:
diferentemente do que esperava, ele não era esférico, mas ligeiramente
alongado, com o lado mais afilado sempre voltado para o núcleo, e não é opaco;
mais parece um pacotinho de luzinhas, translúcidas, “fótons”,.. Aquelas
coisinhas luminescentes estavam todas alinhadas e voltadas para a ponta mais
afilada do elétron. Quando saí do "insight", esta imagem do elétron
ficou literalmente impregnada em minha retina por quase quinze dias; cheguei a
pensar que aquilo não ia desaparecer, pois para onde eu dirigia o olhar lá
estava aquela imagem miudinha e linda. Ia me esquecendo, o lado ou a ponta do
elétron oposta à ponta voltada para o núcleo, me pareceu ter um furo ou ser
côncava. Sem nada perguntar, vi-me diante do núcleo, que me pareceu estático,
duro, frio, escuro e imenso.
10”OQSRAG”. Não
compreendi como um objeto formado por estranhos pacotes de correntes retorcidas,
podia ser tão polido e brilhante, mesmo não possuindo nenhuma luz. Me deparei
com uma estrutura estranha, igual ao elétron, embora não o fosse. Pareciam uma
só entidade; decidi penetrar na zona desconhecida da intimidade da matéria; já
esperava encontrar os “quarks” e espero tê-los encontrado. Só não entendi de
que eram feitos os elétrons, com pacotes e energia que achei que seriam fótons.
Confesso que não sei como descrever o que encontrei; é dificílimo! Diante do
núcleo não percebi a forma dos prótons, nem dos nêutrons; me vi diante de uma
imensidão de estruturas e me perguntei: é isto que é o “quark”? Quando me
aproximei, tive uma grande surpresa! Ao percorrer a superfície do núcleo, vi
que a entidade “quark” tinha mais de cem arrumações ou ordenamentos diferentes
e era formada por um número imenso de outras entidades menores com os mesmos ordenamentos
ou arrumações da entidade principal. Aí me decidi: vou dar um mergulho nesta
estrutura menor.
11”OQSRAG”. Outra surpresa! Encontrei a mesma
estrutura da entidade anterior; dei novo mergulho, outro nível abaixo: a mesma
estrutura em um nível inferior; dei, o que achei, seria o último mergulho: nova
surpresa; mais uma estrutura menor e com a mesma estrutura, e arrumação ou
ordenamento da entidade principal! Depois de descer a exatos sessenta e seis
níveis, encontrando sempre uma entidade menor e com a mesma estrutura, e
ordenamento, decidi examinar a estrutura das correntes de que se formavam todos
os monólitos! Comecei de cima, pela primeira estrutura, e o que encontrei me
deixou boquiaberto; era uma estrutura bem simples, como posso dizer, um pacote
ou monólito formado por milhares de correntes retorcidas; estas correntes têm
elos com formato de anéis, são anéis, mesmo, com forma de anéis de arame
transparentes, com formato sempre circular. Estas correntes têm elos com um a
seis anéis; ao chegar ao nível trinta e três, encontrei uma entidade diferente.
Este monólito não tinha os anéis entrelaçados; nesta entidade, os anéis eram
somente justapostos, enfileirados, só giravam, mas me pareceram estáticos
completamente estáticos! Ao passar para o próximo nível, notei uma nova
mudança, embora os anéis continuassem sem se entrelaçar, agora já não eram mais
estáticos; vibravam intensamente e pareciam eletrificados, e como no nível
anterior, não eram em forma de correntes retorcidas; um nível adiante, já a
forma de corrente retorcida e a estranha energia estava sempre presente. O
interessante é que estes anéis nunca se tocavam; esta corrente sempre retorcida
pode ser composta de uma corrente retorcida a até mais de cem correntes, e
sempre retorcidas. Estes elos circulares, quando isolados, têm a forma de
pequenas moedas ou lantejoulas furadas e que, ao se aproximarem de outras
moedas, imediatamente se entrelaçavam com as outras moedas e, automaticamente,
tomavam a forma de anéis, formando correntes sempre retorcidas com vários
números de argolas ou anéis. A alteração na estrutura das correntes era ao
nível da estrutura dos elos ou voltas. Na realidade, são estas voltas menores
contidas nas voltas menores que possuem voltas ainda menores e que possuem
voltas ainda menores que, ao que me pareceu, decrescem sempre, fundamentando
sua estrutura sempre nas voltas ou elos, ou anéis; desviei minha atenção para a
estrutura destes anéis e entendi que esta estranha estrutura era formada
literalmente de nada, isto mesmo: de coisa nenhuma! Dentro dos anéis não
encontrei nada; nem partículas, nem energia, nem nada; só movimento.
12”OQSRAG”. Todas as
argolinhas giravam em altíssimas velocidades; não sei como nada pode ter
movimento; a razão me diz que não existe o “nada”, pois se existir passa a ser
algo, assim o nada seria uma essência e não a não existência ou não essência! E
isto é uma incoerência! Mas era isto mesmo; pareceram-me feitas de nada! Todas
giravam; nada podia interferir no estado de movimento das moedinhas furadas; só
outras moedinhas, pois quando se aproximavam imediatamente se entrelaçavam já
no formato de anéis; se os anéis formam as correntes que formam os monólitos
que formam os “quarks” que formam os prótons, nêutrons e elétrons que formam os
átomos que formam as moléculas que formam a matéria de que somos constituídos e
se estes anéis são formados de nada, há de se deduzir e convir que simplesmente
nós não existimos! Isto mesmo! Não existimos. Quando estava no meio dos
mergulhos, subitamente as estruturas mudaram; pareceu-me que eu tinha mudado de
uma estrutura morta para outra viva. As estruturas anteriores eram estáticas,
paradas; só os movimentos circulares dos anéis se faziam notar! Nas novas
estruturas havia algo como uma energia percorrendo toda a extensão dos
minúsculos monólitos; pareceu-me que eu tinha passado de uma estrutura sem
carga elétrica, neutra, morta, para outra eletricamente carregada, viva. Os
pequenos anéis que formavam as correntes tornaram-se mais visíveis e alternaram
os sentidos de seus movimentos; agora, cada elo tinha o movimento num sentido:
um era dextrogiro; o próximo sinistrogiro; o outro dextrogiro; o próximo
sinistrogiro, e, assim, indefinidamente! Ao pensar no porquê dessa alternância,
esta certeza se apossou de mim! Esta alternância seria o que os físicos chamam
de violação de CP? Seria o ato causador dessa violação, que é a base do existir
do Universo, e ainda me disse! – (Esqueça os espelhos), - quando ouvi isto
fiquei sem entender nada! Só mais tarde pesquisando e procurando melhorar meu
conhecimento na área da física de partículas passei a entender esta proposição,
no momento, era pra mim sem nenhum sentido. Só no terceiro “insight“, eu pude
entender que esta alternância é que dá origem aos glúons da interação ou força
forte, fazendo frente ao poder destruidor das antipartículas, estas não
deixaram de existir no Universo, somente deixaram de ser detectáveis pelas
partículas e convivem junto às próprias partículas, mas, com suas cargas
invertidas. Sem que eu perguntasse, ainda me disse que a fissão era a quebra
parcial dessa alternância e a fusão era a quebra total dessa mesma alternância,
e mais, que sem a presença das antipartículas não era possível nem a fissão nem
a fusão.
13”OQSRAG”. Quando
terminei o mergulho tive quase a certeza de que tinha saído de um nêutron e
penetrado num próton. Observar que a simetria CP na física de partículas é uma
das leis da natureza “quase exata”! Em se tratando da transformação de
partículas em antipartículas, os físicos nos dão o exemplo do elétron (e-)
que se transforma num pósitron (e+), somente com a inversão da paridade
do campo das coordenadas, uma partícula elétron, passa a ser uma antipartícula
chamada pósitron. Para facilitar o entendimento do “termo CP”, entenda que ele se
refere a carga e a paridade das partículas fracas ou léptons. Não entendi,
talvez devido a minha burrice, o espelho na simetria CP referido pelos físicos!
Onde num espelho a inversão da configuração se processa no eixo horizontal, nos
spins das partículas/antipartículas isto não se dá! No eixo up/down não, salvo
com rotação de 180º, sendo que a inversão de paridade/carga se dá nesse eixo. A
violação da simetria CP sendo uma das três condições para existência do que
chamamos de relação na matéria/antimatéria existente no universo, sendo a
simetria P a da imagem do espelho (inversão horizontal) e a
simetria C a das cargas no sentido alto/baixo, up/down, ou
vertical, com natural inversão dos sinais da carga, só pode ser isso!
14”OQSRAG”. Isto é tudo o
que entendi da estrutura maravilhosa e multidimensional dos “quarks”. Se é que
podemos chamar estas estruturas de quarks. Há uma maneira mais fácil de
descrever os “quarks”! E vou fazê-lo! Tentando descrever sua topologia
geométrica, imagine um “quark” como um monólito principal, formado por cem
milhões de monólitos menores com formato de pacotes de correntes retorcidas,
sendo cada monólito menor formado por cem milhões de monólitos menores com
formato de pacotes de correntes retorcidas (cem milhões, aqui, é somente um
número como outro qualquer). Sendo estes monólitos menores também formados por
cem milhões de monólitos menores com formato de pacotes de correntes
retorcidas, e, assim, sucessivamente e indefinidamente (isto é o que me
pareceu!), e olhe que desci a mais de sessenta níveis e desisti, retornando ao
monólito principal. Depois, analisando o ocorrido, não entendi como é que, ao
descer ao nível mais baixo, vi-me de súbito no patamar superior. Talvez tivesse
ido ao fundo e retornado de patamar em patamar, pensando que estava descendo
sempre, quando, na realidade, fui ao patamar mais interior de um nêutron e retornei
gradativamente num próton ao patamar exterior. Confesso que não sei; é
extremamente difícil perceber a realidade quando se faz uma incursão desta
natureza. Espero que tenha ficado explicitado que estes mergulhos foram feitos:
ao que me pareceu, na estrutura de um único tipo de “quark”, ou up ou down, na
ida e no retorno, embora eu tenha percorrido toda a complexidade da estrutura
do núcleo, e assim com a minha pequenez humana, fiz uma singela incursão,
inesquecível, inacreditável e indescritível aos confins do nada e ao início de
tudo. Itacaré-Bahia, junho de 2002 Edimilson Santos Silva Movér
COMENTÁRIO FINAL:
15”OQSRAG”. O assunto do
próximo ensaio a ser postado neste blog será (A Ilusão da Lua), este é um fato
curioso e conhecido de todos: Um fato sem explicação lógica aparente, e que
acontece com a imagem da Lua quando cheia, e quando na altura do horizonte;
nesta condição ela se nos apresenta com um tamanho aparente enorme, mas, quando
já está no alto dos céus na mesma noite, seu tamanho aparente volta para o
tamanho aparente normal. Este fato intriga a imaginação do homem desde a
antiguidade. Muitos cientistas e filósofos do passado, e alguns do presente
dedicaram seu tempo para elucidar este fato, e não o conseguiram. Neste ensaio
faço uma análise do fenômeno sob a ótica da RG e da MQ (Relatividade Geral e
Mecânica Quântica). Não digo que tenha conseguido resolver o mistério, mas,
pelo menos consegui uma explicação física e lógica para a ocorrência do
fenômeno, como disse, esta explicação se fundamenta em efeitos físicos
existentes em nosso universo e confirmados pela relatividade geral e pela
física quântica. É esperar para ver, e ler o ensaio. Também, nesse singelo
ensaio “A Ilusão da Lua” referido, que é um capítulo escrito em
2002 fazendo parte do REMATE de “OS TRÊS INSIGHTS”.
Nota 1: A escala de 10-33cm.
referida no ensaio, (nosso universo de 11 dimensões), está na escala de
Calabi-Yau, diferindo, portanto, da escala da distância de Planck.
Edimilson Santos Silva Movér
Vitória da Conquista, Ba.
10 de maio de 2010
Rev. Em Vitória da Conquista, Ba.
31/07/2021
77-99197 9768
moversol@yahoo.com.br
O QUE SERIA REALMENTE A GRAVITAÇÃO - ENSAIO (144)oks