DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS
LEVAM A PENSAR
Subsérie: Temas filosóficos e polêmicos
Em forma de carta aberta ao
dono do “Blog do Zé Pensador”. www.zebrabo36.blogspot.com.br
PEQUENO TRATADO DO “NADA”
INTRODUÇÃO:
Que abrange do (1* ao 9*) marcadores de leitura.
1)PTN). Distinto pensador José
Mário Ferraz, aqui estarei analisando o que não seja o “nada”. Pois, pois, não
vejo como analisar uma coisa que não contenha a essência do “vir a ser”, do
“isto é”, a essência do “phaenomena”. Julgo que este “não ser” e que esta “não posse”
da essência, a torna uma coisa não analisável. Como é impossível testar esta
coisa num laboratório, aqui, utilizaremos somente nossa mente como ferramenta
de análise.
2)PTN). O “nada” ao ser analisado como “alguma coisa”, obviamente que esta
“alguma coisa” não é o “nada” que se
analisa, na realidade veremos no final, que este tema nos leva a um grande
imbróglio, que ao que aparenta, não tem solução... Sabemos que o tema ainda não
foi resolvido pela filosofia nem pela ciência, e não o será por mim! Mas, como não sou nem ciência
nem filosofia, possuo ampla liberdade para analisar qualquer tema, por mais esdrúxulo que seja, no entanto meu bom senso me diz que: Aqui devo dar somente um despretensioso palpite, e nada mais.
3)PTN). Amigo José Mário, não dá
para imaginar até onde chega a capacidade de elucubração do intelecto humano,
refiro-me às mentes dos poucos pensadores do passado que se dedicaram ao estudo
minucioso e abrangente do tema deste ensaio! Sei, e estou convencido de que não
possuo uma vírgula da capacidade de análise dos mestres do saber do passado,
mas, eles são meus faróis, e assim, não andarei por caminhos escuros ou sendas
desconhecidas.
4)PTN). A análise do oposto ao
“tudo”, ou “nada”, mal começa, e já deduzimos que: Embora, com a mais
absoluta falta de evidência de sua
existência, o “nada” continua sendo denominado indevidamente de “nada”, como se
este “nada” fosse alguma coisa. Ora! Algo que pode ser nominado de qualquer
coisa, ainda é alguma coisa, portanto, não é o “nada” nem uma coisa nenhuma.
Vemos logo no início desta análide que o “nada” nos parece mais uma anticoisa.
5)PTN).A ciência, a razão e a lógica nos diz que:
Todas entidades a que chamamos de pártículas e subpartículas, e que formam o
universo possuem o seu oposto, que são as antipartículas e as
antisubpartículas. Mas, nossa razão nos diz que mesmo utilizando de uma lógica simplista podemos
deduzir que: tudo pode ter seu oposto, menos o “tudo”! Pois, o universo é
formado por este “tudo” e o oposto deste tudo é o “nada”, ora! Se o “nada”
existisse o universo na condição de “nada” não existiria. Portanto o oposto do
“tudo” não deve existir.
6)PTN). Se no futuro descobrirem
que existe o “nada”, ele com certeza estará fora do espaço físico que nosso universo
ocupa. Pois, a afirmação da existência do oposto do “tudo”, nos leva ao “nada”,
e esta afirmação equivaleria a proposição da existência de um universo feito de
“nada”, que seria um antiuniverso, já que nosso universo é feito de “tudo”!
Esta real existência do “nada”, impossibilitaria a real existência do “tudo” no
mesmo espaço e no mesmo tempo, ora! Este “nada” estaria então, coexistindo com
o “tudo”. Donde, deduzir-se-ia que esta concomitância de universos resultaria num
universo oscilante entre o “tudo” e o ”nada”! Num momento seria o “tudo e noutro
momento seria o “nada”. Sendo que o tempo dessa oscilação seria irrelevante. Portanto,
se tal fosse verdade, não estaríamos aqui para observar o universo, nem tão
pouco o universo para que o pudéssemos observar! Como somos o próprio universo
a observar o universo! Este fato, de forma cabal e definitiva, nos demonstra o
valor antrópico da proposição: E portanto, como estamos a observar o universo! Deduz-se
que o “nada não” deve existir.
7)PTN). O que me leva a inquirir! Seria possível
fazer uma análise do “nada”? Uma inexistência! Creio que sim, mas, de uma
maneira nova, completamente inusitada e nunca dantes tentada pela filosofia nem
pela ciência. Poderíamos assim, tentar comprovar no mínimo, sua duvidosa
existência, ou sua tão apregoada inexistência.
8)PTN).Como seu nome já o indica e
diz que: o “nada” seja o “nada” ou coisa nenhuma e de que o que se nomina de “tudo
seja o “tudo”, ou a coisa toda. Mesmo assim! A burrice dirá! Este conceito de
uma oscilação entre dois estados é incoerente, este é um raciocínio inconsistente
e furado, é uma estultícia! Mas, não o é! Esta proposição da existência do
oposto ao “tudo” junto ao “tudo” de forma oscilante é consequência da
impossibilidade da existência das duas entidades no mesmo espaço e ao mesmo
tempo. Sendo portanto, uma abstração proposicional! Se fosse possível e
acertada a proposição oposta, o seria por que o “nada” não seria o “nada” e por
que o “tudo não seria o “tudo. E aí sim,
o raciocínio então, realmente seria
uma parvoíce. Portanto, se o raciocínio da primeira proposição fosse
furado, o seria por que deveria ter vazado por um buraco existente no intelecto
da burrice.
9)PTN). Como seu nome já o indica e
diz, de que o “nada” seja o “nada” ou coisa nenhuma e de que o que se nomina de
“tudo seja o “tudo” ou a coisa toda. Ou talvez, se penetrarmos mais no estudo destas
“coisas”, ou seja, penetrarmos mais no estudo do “tudo” e no estudo do “nada”
venhamos a descobrir que o “nada” seja somente uma elucubração como disse,
proposicional, portanto, uma elucubração
mental de algo inexistente, ou uma não essência, e o estudo do “tudo” nos
levaria até a uma melhor compreensão da existência do “tudo” ou da “coisa toda”
e, a uma melhor compreensão do “porquê” da inexistência do “nada”, num universo
que é composto unicamente pelo “tudo”, e que o oposto deste “tudo”, é o que podemos e devemos chamar de “nada” e
também de “coisa nenhuma” ou de nihil. Confirmando, exemplificando,
e, de que, o (nihilo nihil fit) dos filósofos, nos diz que: (Nada surge do nada).
Ora! Como todos aceitam isto como uma verdade axiomática, o “nada” não existe!
E, “c’est fini”: Encerremos aqui, esta introdução, e então...
VAMOS ENTÃO!
AO ESTUDO DO “NADA”
10)PTN). Devido a fatos adiante
relatados e independentemente do resultado deste estudo, reservo-me o direito
de me considerar um “nada”. Disso não abro mão! Senão! O “nada” me escapa por entre os dedos e
me foge da análise pretendida. Observe bem! Que não estou propondo adiante que
só se possa analisar o “nada” por um analista na condição do “nada”, pois, o
“nada” procurado é um ente propenso a uma inexistência, portanto, propenso a
ser incapaz de qualquer ato, e este analista estaria nesta mesma condição. Mas,
um espectador na posição e não na condição de “nada” teria uma visão, não digo
mais real, mas no mínimo, teria um ângulo de visão mais diferenciado desta
realidade denunciadora do “nada”. Esta
visão e realidade não nos mostraria o “nada”, mas sim, a ausência do “nada” e a
forte e marcante presença do “tudo”. Como isto no momento é somente uma
divagação, uma elucubração, vamos adiante testá-la com uma estruturada
proposição.
11)PTN). Aqui fica posto que: Ao
longo deste ensaio onde analiso o “nada”, me reportarei sempre ao pensador
maior da minha terra, sendo pessoa da mais extremada perspicácia e inteligência,
José Mário Ferraz. Foi ele que entre outras conversas no beco, me perguntou como
quem não quisesse “nada”, - (Movér! será que existe o “nada”?) - Foi o suficiente para aquilo ficar martelando
no “meu juízo”, coisa que também ponho sua existência em dúvida, refiro-me ao “meu juízo”.
12)PTN). Aqui neste ensaio tratarei de várias proposições
filosóficas, e em particular das que
abordam o “nada’ como um conceito "intelectível" e portanto, factível de apreensão
pela razão humana. Não cuidarei das concepções filosóficas que no passado, simplesmente,
descartaram o “nada” como matéria de estudo! Senão! Como justificar estes
estudos do “nada”? A priori o “nada” existe sim! Pelo menos como conceito do
oposto ao “tudo”, mas, não existe como uma essência, como o “vir a ser”, o
“isto é”, de Immanuel Kant.
13)PTN). Nos tempos modernos existe
uma necessidade premente do “nosce te ipsum” latino ou do “gnōthi seauton” grego, recomendado por Sócrates... Ou seja, o conhecido: “Conheça-te a
ti mesmo”. Pois, esse autoconhecimento, nunca é de fácil aquisição, ou mesmo possível!
Creio, que este desconhecimento da essência de si mesmo é o que leva a
sociedade humana a se comportar como uma imensa manada! Será mera coincidência
a grafia desta palavra terminar em nada? Sei e bem sei que a grafia e a ortoépica das palavras não possuem significado místico, mágico, esotérico ou ontológico,
ou mesmo secreto, considerando que no
planeta existe em torno de seis mil línguas distintas faladas e a maioria com
sua própria e também distinta escrita. Citado por Jared Diamond, Armas, Germes
e Aço – Edit. RECORD, 13ª edição, pag. 17 .
14)PTN). Algo externo a mim me faz
crer, ou melhor, nos faz crer que o raciocínio humano seja universal, e de que
uma janela em qualquer língua, sempre será descrita e raciocinada como uma
janela, e uma esfera como uma esfera. Nisto não há o que discutir! Isto, nos expõe ao estudo e a força dos
símbolos! É genial a ideia da semiótica!
Só delineada recentemente no final do século XIX por Pearce.
15)PTN). Quanto ao
autoconhecimento, esta recomendação de se buscá-lo é anterior à Sócrates, e
sempre esteve disponível no pórtico do templo de Apollo em Delfos. Não se
conhece ao certo, o nome do primeiro autor desta inteligente recomendação. Esta
recomendação é antiga na Grécia antiga e também antiga no antigo Egito, e tem
muitos pais, pelo menos uns dez filósofos são tidos como autores desta
recomendação. Isto me faz lembrar um certo aeroporto, de uma certa cidade, que
possui mais pai que peixe de cardume ou pomba de bando, nessas sociedades quem
chegar primeiro será um provável pai, mas, uma paternidade disputada por muitos
pretensos pais! Mas, não verdadeiros, e digo mais, o mais antigo pai não foi
aquele que o localizou para ser materializado naquelas coordenadas pela
primeira vez! Mas, sim, aquele que primeiro propôs sua criação, com um registro
público! Num Blog, Site, Jornal, uma proposição em um decreto de lei,
municipal, estadual ou federal! Ou mesmo feito por uma ONG. Muitos serão os pais,
mas, de um outro aeroporto em um outro lugar qualquer! Daí advém portanto, a
polêmica sobre a paternidade do aeroporto, que, ao que parece corre o risco de resultar
no tema deste ensaio. A verdade é que sua localização foi estudada por mim e
entregue ao senhor José Maria Cayres Alves, zemaria@maxtour.com.br
- presidente do Movimento “Conquista Pode Voar Mais Alto”, em
2009, observem bem, quando vai ser inaugurado este aeroporto! Aqui me reporto à
quem o idealizou ou o reivindicou primeiro, ou primeiro teria lutado por sua
concretização! E esta, seria a história verdadeira da paternidade do referido
aeroporto, que pertence ao senhor José Maria Cayres Alves, presidente do Movimento “Conquista Pode Voar Mais Alto”.
16)PTN). Sabe meu amigo e pensador!
O “tudo”, aquele “tudo” que é o oposto do
“nada”, naturalmente como um “tudo”, e como tudo, também tem sua primeira vez!
E, esta é a primeira vez, de muitas das futuras vezes, que me verei diante da
elaboração de tão difícil e complexa conjectura! O que me perguntas, eu, como
tu, também não sei, e nem creio que alguém saiba o que seja o “nada”! Mas,
também não deixarei de pelo menos tentar analisar o que denominam erradamente de
“nada”, (como se fosse uma coisa existente), ou no mínimo tentar elucubrar o
que não seja o “nada”.
17)PTN). Meu entendimento, mesmo a
soalheiro não vê nesse dia a direção do clarão do sol da lucidez, e nem mesmo viu o negrume da noite da mais
completa escuridão intelectual a me negar a elucidação, ou me ofuscar o
entendimento do que seja o “nada”. Em função de que; nem mesmo o dia mais
ensolarado do verão do meu viver, nem a noite mais fria do inverno da minha
curta existência conseguem impedir que eu analise o “nada”, o “universo”, e a “mim
mesmo”... Creio que esta tríade seja a mesma coisa, ou no mínimo, tecido do
mesmo fio e tear. Não me tomes por um nihilista, considere esta singela análise
do “nada” como uma simples proposição diferenciada, ou até mesmo estulta, do
que seja o mais difícil, estranho e fugidio conceito filosófico que é o conceito
de “nada”. Pois, por ser o “nihil”, o “nada”, sempre nos escapa por entre os
dedos. Onde, logo nesta primeira definição e proposição já notamos sua
estranheza conceitual. Como pode o “nada” que é coisa nenhuma, ou seja, uma
inexistência, uma não essência, nos escapar por entre os dedos? Julgo ser
necessária uma compreensão mais aprofundada do “Ser” e do que seja nossa consciência
e nossa existência, para termos
condições e parâmetros para analisar com mais acurácia o “nada”.
18)PTN). Sou obrigado, portanto, a
iniciar fazendo uma análise de mim mesmo. Observe que me refiro à nossa
consciência, enteléquia ou ente pensante e o grafo como “Ser” e de que o ser material como
corpo físico que somos, é grafado como “ser” e o verbo ser é grafado como ser mesmo,
sem aspas “ ”.
19)PTN). Temos que ter em vista que
durante todo o decorrer deste ensaio o animal humano é tratado como um ente
dual, corpo material e consciência ou enteléquia. Sem se fazer esta distinção a
todo o momento, ou sem ter isto em mente, não há como chegar a uma análise do
“nada”. Como pretendo fazer e farei!
20)PTN). Primeiro: É dificílimo analisar a si próprio, isto, já com fundamento
e base nos fatos acima citados, e de que mesmo assim, me considero um “nada”
existencial. Segundo: A dificuldade existente na autoanálise é a mesma que se encontra
ao se tentar analisar o “nada”. Terceiro: Esta autoanálise torna-se necessária
para que se possa, (pela própria similitude destas entidades), alcançar um
possível entendimento da análise do “nada e do “Ser”. Veremos no fim, no fim, que
realmente ambos são um “nada”, um não, dois nadas. Isto, quando do homem se faz
sua projeção como enteléquia ou consciência. Sendo completamente impossível
fazer uma análise de nós mesmos e de nossos semelhantes enfocando somente seus
corpos materiais, pois, o corpo material
ou “ser”, não tem relevância diante da supremacia da sua consciência, enteléquia,
espírito ou o que mais quiserdes chamar.
Já conhecemos suficientemente nosso organismo material, e a sua mais profunda estrutura
biológica já foi muito bem dissecada e definida, sua análise, portanto, nada
mais seria que um longo, mas, simples relatório de laboratório. A proposição de
se procurar conhecer a si mesmo, nos remete ao questionamento do que somos como
enteléquia! E não do que somos como corpos físicos. O que realmente vemos ao
longo dos estudos filosóficos sobre nossa alma, é a mais completa escuridão,
nem uma luz, por menor que seja apareceu. Gerando uma inquietante certeza de
que nunca chegaremos a conhecer a nós mesmos, tanto é, que a orientação do
filósofo maior da Grécia, para o “nosce te ipsum”, continua mais válida que
nunca, parece-me, meu caro amigo José Mário pensador, que o homem nunca chegará
a conhecer a si próprio, uma das razões disso, é sua efemeridade existencial,
dentro do sistema fechado do “Ser”, onde, por tão pouco tempo habita e existe. Não
podendo transferir para seu semelhante, nem mesmo para a posteridade dentro do
sistema aberto do “ser” fenomenológico existencial, o conhecimento que adquiriu
dentro do seu próprio sistema fechado noumênico, do “Ser” mas, que por sua vez,
também é existencial.
21)PTN). Em virtude da exiguidade de tempo de relação com o “Ser”, e da
clausura em que o “Ser” se encontra dentro do seu sistema noumênico existencial;
nada, absolutamente nada do seu autoconhecimento pode ser transferido ao seu
semelhante devido ao anteparo natural existente entre os dois sistemas. A
segunda lei da termodinâmica não é válida como em qualquer sistema fechado,
especialmente o do “Ser”, só existindo entropia no sistema aberto do “ser’. O “Ser” como um sistema fechado não
pode se comunicar com um “Ser” seu semelhante por ser outro sistema fechado,
ambos estão impossibilitados de se comunicarem e desnecessário seria, pois, são
um único modelo de sistema. Esta clausura torna os “Seres” o “nada”. Isto me
leva a crer que
o “nada” seja como a realidade que Krishnamurti nos diz que seja: – A realidade
não é cognoscível pela mente, porque a mente é o resultado do conhecido, do
passado. A Realidade não é contínua, não é permanente, porém uma coisa que se
precisa descobrir momento por momento. - Krishnamurti, como um “Ser”
inteligente que foi, estava nos dizendo que nossa mente, nossa consciência
antes do aprendizado é um vazio, é um “nada”. Talvez o “nada” possua as mesmas características
da realidade, de Krishnamurti, e nossa mente, nosso entendimento, seja fruto da
coisa apreendida, da memória, e de que seja coisa do passado. Com relação à
nossa mente, não existe o amanhã sem o hoje, como não existe o hoje sem o
ontem... Isto é o que nos propõe este
grande pensador. E assim, ela, (nossa mente ou nosso entendimento), não tem
como abarcar e transmitir o entendimento do que seja o “nada”, pois, o “nada”
transcende a percepção da nossa mente factual e atual, que tem suporte em fatos
“acontecentes” relacionados ao passado e, portanto à nossa memória e que portanto
não podem alcançar o “Ser” por ter nosso entendimento origem na comunicação do
sistema fechado do “Ser” com o “ser”. E com uma única via de comunicação! Do
“Ser” na direção do “ser”. Nunca na direção contrária! Sempre se processando em
escala quântica no ambiente do sistema neuronal do “ser”. Confundindo assim, a
neurociência e sobretudo o entendimento e a psicologia dos humanos. Sabemos que
a personalidade humana é formada ao longo da sua existência
A
análise dos entes:
22)PTN). Os filósofos gregos inteligentemente já separavam os dois entes existentes no
homem, como hoje o faz a neuropsicologia nos institutos de estudos avançados da
consciência e da enteléquia humana. Os primeiros pensadores modernos, a exemplo
de Schopenhauer, que nominava estes dois “entes” de
“eu interior” e de “eu exterior”. Os diretores dos institutos de
estudos avançados da consciência declaram que não se chegou, ainda, a um
consenso sobre a questão. O homem e seu pretenso autoconhecer,
se isolam do lado de fora, e não dentro do sistema fechado do “Ser”, e não
conseguem sair da gaiola do fenômeno humano. O real “autoconhecimento”, é noumênico, é fruto da ideia,
sendo abstrato por si mesmo, o que o consagra como um “autoconhecimento
intransferível” por ter origem num sistema fechado, portanto, nihílico pela sua "inalcançabilidade", sendo transcendente ao próprio “Ser” somente em escala quântica ele alcança o “ser” material neuronal. Já este “ser” se nos apresenta
como o nosso entendimento, isto em e de cada existência, e que chamamos de
personalidade! É com esta personalidade que reagimos como “seres”, como,
indivíduos! É a memória de cada existência. Em cada vida, molda-se uma
personalidade e uma memória distinta. Já o “Ser” é a nossa enteléquia, nossa
consciência, nossa essência, é o nosso “eu” interior d’agora, observado por
Schopenhauer. Os pensadores modernos Martin Heidegger, (1882-1976) e Nicolai
Hartmann (1889-1975), contemporâneos não
conseguiram concordar quanto a definição do “Ser” e do “ente”, não chegaram a
um denominador comum, estas discordâncias resultam sempre numa “coisa” que é pior
para a filosofia, é somente defini-los como eu o faço: o “Ser” é o espírito, a
consciência, a enteléquia! Já o “Ente”, eu
em particular, vejo-o assim: Tenho-o como a personalidade, fruto do
aprendizado pelo corpo físico, pelo sistema neuronal do cérebro, o problema é
que o “Ser” e o “ente” se confundem dentro da gaiola do fenômeno humano. A
dificuldade em separá-los persegue até mesmo os grandes pensadores. Imaginem um
zé mané como eu, tentando resolver esta pendenga! Tudo isso, tem origem na
antiga dicotomia grega do “nóumena” da ideia, da abstração da coisa em si, e do
“phenomena”, a coisa material em sua absoluta concretude.
23)PTN). A melhor ideia, embora inconsistente, do “Ser” imaterial é o que nos
propõe o espiritismo, mas, humanizaram demais a imagem da consciência ou “Ser”,
e a desfiguraram, o espiritismo confunde a memória do “Ser” com o próprio “Ser”. A razão disto, está fundamentada no fato de
que o homem como enteléquia ou consciência é um sistema complexo fechado, com
memória perpetua, eterna na direção da seta do futuro, mas, que teve um início,
a partir de sua criação como energia, e portanto, indestrutível, sendo ao mesmo
tempo um “Ser” impessoal, imaterial, inominável e perpetuamente desconhecido
para o “ser” material. Sendo a maior complexidade do nosso universo próximo e conhecido.
Um conhecimento contido e oriundo de um sistema fechado e com tal complexidade
perde a condição de se expor a uma análise
com esta mesma complexidade sistêmica e fechada, na direção e para um
sistema simples e aberto, que é o sistema a priori e necessário fenomênico do
entendimento humano do “ser” material, principalmente quando este “ser” é exposto
através da escrita ou da fala. A noumenalidade, do sistema fechado do “Ser”, torna
impossível transferir seu conhecimento para
nosso sistema existencial material "cognocente", fenomênico causal e aberto
do sistema responsável pela comunicação através, (como disse), da fala e da
escrita. Assim como o entendo e ele o é, e se comporta como “ser” material! A
psicologia transpessoal do Grof só tem acesso às diversas memorias em separado,
onde uma desconhece a outra, por serem memórias distintas formadas em tempos
distintos e sobretudo, por organismos distintos, portanto, esta psicologia
trata de seres com pessonalidades formadas em “seres” materiais, e portanto, Grof
não tem acesso ao “Ser” que tudo abarca. Daí a minha proposição e dedução de
que o “Ser” é inalcançável! O “Ser” é a esssência, o nosso eu interior, é o
que chamam de “espírito”. Resumindo! O sistema fechado antrópico do “Ser”, É o
sistema da enteléquia, da ideia, do raciocínio e da razão, da abstração. Donde
advém a dificuldade do “ser” se autoconhecer, ou seja, se conectar a este “conhecer”,
ou seja! Transferir este autoconhecimento do “Ser” para o sistema antrópico aberto
do “ser” material falante e pensante. Este “ser” a que me reporto é a resultante do sistema pensante acoplado à vida material. E que não é a enteléquia, também não é o corpo material, sendo portanto, o entremeio formado com a junção destes
dois “entes”, e que chamamos personalidade. Sendo um ser ainda em formação é ao
mesmo tempo inteligente e burro! É muito difícil entender a separação existente
entre os dois sistemas ou entre os dois seres, que sabemos e temos consciência
que existem, um como o “ser” material ou corpo físico pensante, pessoal e
falante, e o outro como o “Ser”, que é espírito, enteléquia ou consciência, e que
o percebemos como o “Ser” imaterial. As consciências ou “Seres” noumênicos só conseguem
se comunicar como o “ser” através do corpo material deste, e se faz notar e se
torna presente através da fala do “ser”, e isto o “Ser” consegue através
do sistema neuronal do “ser”, que ativa
o sistema material fonador. Lembre-se, como
disse anteriormente, o sistema antrópico, referindo-me, à essência do “Ser”
imaterial pensante; é um sistema fechado. Portanto, não temos como penetrá-lo. Entenda
que: O termo entropia e termodinâmica aqui referidos são alegóricos, onde o
conceito de “calor” ou “energia” da termodinâmica foi substituído obviamente pelo
conceito de “informação”. Desta forma, a irreversibilidade do sistema do “Ser”
para o sistema do “ser” estaria associada à complexidade e distinção dos dois
sistemas, e estaria representada pela impossibilidade da troca de informação
numa via ou direção. Quem conhece do assunto verá que seria a mesma
conceituação proposta por Boltzmann para a termodinâmica em 1877.
24)PTN). O homem
como universo pessoal engloba o “Ser” e o “ser”, sendo tão complexo que é
descrito como o próprio universo físico tomando conhecimento de si próprio. E,
é o que realmente ele o é! Isto se o tomarmos como um “Ser” dual, matéria e
espírito. Se o olharmos com a ótica do monismo, ele se dilue dentro de um tempo
máximo de 40 mil dias. O universo do homem como “Ser”, aqui referido diz
respeito somente ao seu intelecto, e que também é chamado de sua consciência. A
dificuldade natural que a neurociência enfrenta ao tentar analisar a
consciência do homem, pode ser atribuída ao desconhecimento de como o “Ser” ou
consciência como um sistema fechado interage com o “ser” material que é um sistema aberto. Esta
comunicação é feita através (mas, somente através), de nosso sistema físico
neuronal, disso deduz-se que o nosso sistema neuronal é um veículo de
comunicação de uma única via, desconhecendo-se uma via de comunicação do “ser” na
direção do “Ser”! Naturalmente que a inexistência desta outra via incapacita o “ser”
de se comunicar com o “Ser”. Donde advém a necessidade da presença do ”Ser” imaterial
interagindo com o “ser” material, para este, se comunicar com o mundo que o
cerca! Através dos cinco sentidos, com os quais formamos nossa percepção, a detecção
dos estímulos é o que chamamos sensação, daí advém os sistemas epicrítico e protopático, a propriocepção,
termosensibilidade, e a sensação de dor, tão necessária a manutenção da
integridade física do nosso organismo material, isto, enquanto vivo. Digo vivo,
o cérebro!
25)PTN). O povo da neurologia
desconhece completamente como, o que chamamos de consciência ou enteléquia,
interage com nosso cérebro, eles já sabem como o céebro iinterage com o
organismo, mas, só isso! Não sabem como isto é feito, ou qual é o fundamento
deste processo de comunicação do “Ser” com o “ser”, e o pior, debita a função
da consciência aos neurônios, que são órgãos materiais, como se eles fossem
factíveis e capazes de produzir consciência. Ultimamente isto é debitado às
assembleias de neurônios. O certo é que a neurologia desconhece completamente o
que seja a consciência humana. Isto nos confessa o decano da neurociência,
António Damásio da University of Southern California, USA. Em
seu “Livro da Consciência” (2010), nos faz ver isso. Todos os entes
viventes no planeta, possuem consciência, pois, são uma junção destes dois
sistemas, um notadamente material e o outro reconhecidamente imaterial. Todos
os animais, indistintamente possuem uma consciência , naturalmente que cada
consciência possui seu próprio grau de evolução, também é natural que cada
necessidade de cada espécie animal molda e estabelece o grau de evolução dessa
consciência. E a comunicação entre todos eles só é factível no campo pertinente
ao “seres” materiais. Terminantemente, não há como os ”Seres” imateriais se
comunicarem entre si, eles como consciência só se comunicam com o universo
através dos sistemas materiais de cada espécie animal. Isto, nenhum “Ser” humano,
racional e consciente dentro da sua condição de “Ser”, pode contradizer... Senão
os animais não existiriam, inclusive os humanos! Os “Seres” pensantes só se comunicam
através da fala material, ou da escrita também material, da gestualidade, da
expressão corporal e etc. obviamente e naturalmente todas oriundas do “ser”
material, sendo esta comunicação feita entre os “seres” e não entre os “Seres”,
pois, só a percebemos e acontece unicamente entre os “seres”. O “Ser” ou nossa
consciência é uma entidade completamente fora do alcance de nosso entendimento
ou razão, como “seres materiais que somos. As pessoas com pouca percepção da
realidade da existência dos seres vivos!
Questionarão! E as comunicações espíritas praticadas em todo mundo? Ora! Meus
amados irmãos! Estas comunicações se dão entre “seres” materiais e memórias de
“seres” materiais” ou personalidades de “seres” materiais que se formaram em
diversas vidas passadas aqui, de um mesmo espírito você se comunica com
diversas personalidades formadas em diversas vidas, nunca com o espírito que
viveu estas diversas vidas, o espírito é partícula da divindade criadora do
universo e da vida. O espírito dos humanos é imenso e um único organismo que
gosto de chamar de “Grande Ser”! Eita povinho chucro! Não entendem um fato tão lógico
e simples assim! Cada espécie de vida existente no planeta tem origem num
“Grande Ser” específico daquela espécie, a medida que os “seres” de uma espécie
evoluem, o “Grande Ser” daquela acompanha aquela evolução e evolui no mesmo
grau também, não é tão difícil de entender isso! Quantas espécies existem! Tantos “Grandes
Seres” existem também. Não confundir com o “Ser Maior” que é o criador de tudo!
O interessante é que Hippolyte Léon Denizard Rivail, nosso amado Alann Kardec,
recomendou insistentemente em toda sua obra! Que: Seus seguidores” ou seja, os “espíritas”
utilizassem a razão, e nunca a fé cega para analisar as coisas pertinentes as
crenças, as religiões e em, especial especialíssimo, a “Divindade”. Esta proposta pode parecer
meio incompreensível, mas, é de uma simplicidade, uma pureza, e de uma lógica
infinita. Não adianta descrer! Não é de nosso domínio mudar a verdade.
26)PTN). Voltemos
ao micro e ao macrouniverso. Gauthama Budha já nos dizia sabiamente que: Tudo
está estreitamente inter-relacionado e de que, o “Um” contém o “Todo”, e o “Todo”
contém o “Um”. Mesmo os Vedas na antiga Índia muito antes de Budha já diziam
que: O micro está dentro do macro e o macro está dentro do micro. Não sei bem,
confesso, mas, talvez os Vedas estivessem nos dizendo que nosso intelecto pode
abarcar todo o macro universo. Condição em que, o macro se encontra
completamente dentro do micro. No entanto, esta proposição tem um valor
relativo, pois, (pelo menos eu desconheço), pois, desconhecemos a dimensão do
micro e do macrouniverso dos antigos Vedas. Vejo mais coerência e lógica na
proposição do Príncipe dos Príncipes; com o “Um” e o “Todo”. Somos então! Uma pequena
complexidade dentro de uma grande complexidade. Sendo que, esta mesma grande complexidade,
por sua vez, também pode sob certas ‘injunções” estar dentro da pequena
complexidade que somos nós. Esta interação entre estes dois mundos, a ciência moderna
e a filosofia a percebe e a concebe dentro do que chamam de holismo, A ciência,
a filosofia e a teologia tentaram debalde, explicar o que seja o “Ser” pensante!
A neurociência dos nossos dias confessa com humildade que desconhece por
completo o que seja nossa consciência ou enteléquia, portanto, não sabem o que
seja o “Ser” pensante e falante que habita este planeta. Destes três ramos do
conhecimento humano, dois deles são lógicos e racionais, o outro, creio que nem
seja conhecimento, mas, burrice mesmo! Os três, podem não saber o que seja a
essência do “homo sapiens sapiens”, e eu também não! Mas, incrível como possa
parecer, eu sei o que seja o tudo e o “nada”. Meu amigo, José Mário Ferraz,
filho de Leon, e neto de Belizário Ferraz de Oliveira, o “nada” sou eu, o “tudo”
é o universo, incluso nele o homem. E não devo discutir coisas da magnitude
desta proposição, nem comigo mesmo, sob pena da validação da pecha que pesa
sobre o aporte das pedras pelos Correias.
27)PTN). Prezado José Mário! Por
ser esta uma maneira nova de se analisar
o homem e o universo em que ele vive, e como teoria e proposição, parte, ainda encontra-se dentro de meu
intelecto e parte nas minhas gavetas. Quando eu as esvaziar e as publicar, aí
sim, ambas as partes (o homem e o universo), podem ser discutidas e questionadas
por qualquer “pensador”, que é como gostas de chamar os filósofos.
28)PTN). Quando nos pomos na condição
de nada, conseguimos sair dos sistemas fechados tão bem descritos por Bertalanffy
na década de 1930), e assim, conseguimos ter uma melhor visão externa destes
mesmos sistemas.
29)PTN). Se tentardes ver o homem
de dentro da gaiola do fenômeno humano, só verás a mesmice do existir cotidiano,
o “tudo” só pode ser visto de fora do “tudo”, veja que este é um dos enfoques
do “tudo” prometido, creio que a tentativa de analisar o homem como centro do
mundo, no antropocentrismo, foi o maior mal da filosofia! O “egoísmo”, resultante
da clausura da gaiola do fenômeno humano, causou a profunda introspecção dos filósofos matando a análise
filosófica do “Ser”, concentraram-se demais no interior do homem, no que
chamavam de alma. Temos que procurar nossa essência fora de nós mesmos. Creio
que o “Ser” assim como ele é abordado, seja um grande vazio, no sentido de não
existir onde o procuram. Segundo a proposição da teoria de Rupert Sheldrake, a
consciência é externa aos seres. Fora de nosso sistema material aberto, e mesmo
fora de todos os sistema abertos, mesmo nos mais simples e mais próximos, sem
considerar seu grau de evolução. Nunca estando dentro destes sistemas, sempre
fora do universo de cada sistema, inclusive e principalmente fora do sistema do
“ser”. Dirão! Esta é uma proposição ilógica e inconsequente, mas, por séculos,
buscamos o que seja o homem dentro do
homem, e a busca foi em vão! Lembra-te meu amigo pensador de que dentro do “eu”
no mais profundo do “Ser”, encontraremos a cada passo, sistemas sempre cada vez
mais complexos, e sempre fechados.
30)PTN). Para apurar tua visão
tendes que ser um “nada”! Isto sem a decantada introspecção. A questão é sair, (deixar
de “ser”), deixar de fazer parte do conjunto
humano. Veja que não estou propondo o isolamento nem a introspecção, muito
menos a meditação que serão sempre péssimas conselheiras! Como pode o homem
introjetar-se na sua essência que é seu espírito ou alma, se ele esta fora de
seu alcance. A melhor alegoria a que posso recorrer é esta que proponho adiante!
Sua conceituação mais básica pode ser entendida como uma realidade, como um
modelo fenomenológico real, entenda isto como uma “coisa” factível de vivenciar!
Abarcando sempre a cada vez, um sistema mais complexo. Pois é assim, que somos,
“nós e o universo”. Aquele que tem dentro de si o conceito do macro universo
entende facilmente esta proposição. Nenhum efeito causal existencial tem origem
no micro universo. O universo das escalas inferiores à escala humana, não
afetam a psique humana, o “Ser” é imune e indiferente a elas. Explica-se! Um
meteorito que risca o céu ao penetrar na atmosfera, ou uma pedra atirada em
nossa direção ativa nossos sentidos e nos preocupa, ativando instantaneamente nosso
entendimento, mas, somos indiferentes aos prótons, nêutrons e elétrons de
nossos átomos, ou mesmo indiferentes às nossas moléculas.
31)PTN). Portanto, esta, a seguir é
a alegoria! Em ordem crescente de escala e complexidade! Deixe de “ser” em tua
sala para mentalizardes melhor tua casa, deixe de “ser” em tua casa para melhor mentalizardes tua
cidade, deixe de “ser” em tua cidade para
melhor mentalizardes teu Estado, deixe de “ser”
em teu Estado para melhor mentalizardes teu País, deixe de “ser” em teu País para melhor mentalizardes teu
planeta, deixe de “ser” em teu planeta
para melhor mentalizardes teu sistema solar, deixe de “ser”
em teu sistema solar para melhor mentalizardes tua galáxia, deixe de
“ser” em tua galáxia para melhor
mentalizardes teu universo, e dentro deste universo mentalize a si próprio.
Tendes que deixar de “ser” em todos os sistemas adjacentes crescentes, para abraçardes
mentalmente o sistema maior do universo que engloba o “tudo” e o “nada”, onde alí
está incluso o homem como “Ser”, tendes que nele mergulhar! Pois só assim o
homem consegue ter uma visão plena e global do existir dele próprio e do
universo. Vendo maravilhado que o homem é um “nada” dentro desta perspectiva. Não
sou reticente, nem gosto de meias verdades! Aquele que não consegue saber nem
onde está, como pode saber quem ele é? Pois, como disse Ortega Y Gasset: O
homem é ele e suas circunstâncias. Protágoras dizia que o homem seria a medida
de todas as coisas, enquanto Hobbes achava que o homem seria o lobo do homem. Observe
que cada uma dessas assertivas possui a
sua verdade. Mas, repito sempre! Nós somos o tudo e o “nada”!!!... É disso que é feito o universo, isto é o que
me diz no geral a física newtoniana, a relativista e a quântica, e no particular
a filosofia. Ora! Se o único fundamento existente no homem como “Ser”, para
poder se conhecer o homem, é a própria razão do homem, e esta mesma razão jamais
chegará a conhecer o homem na condição de “Ser”! Justamente porque a razão é de
uso exclusivo do “ser” pensante e material! O homem é a soma do “Ser” e do “ser”,
enquanto vivo! Quanto a morte os separa, o “ser” desaparece, só permanece
existindo o “Ser”. Daí! Deduz-se com toda lógica que o homem é o “nada” em todo
seu absolutismo e potencialidade, e nada mais. Observe que: Quando do desaparecimento do homem, (ou morte),
das essências dos dois seres, isto é; do “Ser” e do “ser”. A única essência que
não deixa essência é o “Ser”, portanto, seria este o melhor candidato a ser
“nada”.
32)PTN). Distinto José Mário Ferraz! Como já te afirmei, eu sou o “tudo” e
sou o “nada”! Em prosa e em versos isto eu o afirmo. E é nisso que eu creio! Observe
que neste ensaio de 2002, adiante transcrito fica explícito que: Existem muitas
formas de interação do macro com o micro cosmos, no ensaio abaixo escrito há
mais de dez anos tive meu primeiro contato direto com o mundo das escalas
liliputianas, eis o que vi e encontrei!
Transcrevo
aqui, o capítulo 05 da minha Obra “Os três Insights” de 1999.
Já
estamos em 2013, mas, o que são 14 anos diante da janela da eternidade?
O MICRO COSMOS
(As
girantes argolinhas girantes)
QUARKS
OU TIJOLOS FUNDAMENTAIS DA MATÉRIA!
PACOTES
RETORCIDOS, FEITOS DE PACOTES RETORCIDOS
QUE,
SÃO FEITOS DE PACOTES RETORCIDOS, QUE, POR
SUA
VEZ, SÃO FEITOS DE PACOTES RETORCIDOS!!!...
33)PTN). No segundo “insight”,
meu "eu exterior" onisciente teimava em dar respostas para as quais
não havia sido emitida nenhuma pergunta! Isto me deixou sem entender “nada”!
Ouvi isto, (nos “insights”,
"ouvir" quer dizer "viver"), o tijolo fundamental da matéria
está bem longe de ser alcançado pela física de partículas. Os modelos básicos
da matéria ou “férmions” são em número reduzido; suas variantes é que são em
grande número. No macrocosmo eram feitas alterações de escalas; no microcosmo o
que eu sentia era como se fizesse mergulhos, um de cada vez! Talvez por um
condicionamento da minha mente, a cada mergulho eu descia um patamar na
estrutura do microcosmo. Eis o que encontrei, ao mergulhar na intimidade do
átomo: deparei-me com um sistema solar estranho; o sol central era extremamente
diminuto e sem luz, com um sistema planetário maluco, com órbitas estranhas e
extremamente distantes do sol central! Ao que pude ver e entender os planetas
saltam de uma órbita para outra, tendo as órbitas todos os sentidos. Não
havendo regularidade nem no sentido dos movimentos, nem na distância ou altura
das órbitas com relação ao sol central. A
única regularidade que encontrei foi no tamanho dos planetas; as órbitas são
elípticas e alongadas e bem próximas, vistas de fora; vistas de dentro, são, ao
que me pareceu, aproximadamente circulares, ou as duas coisas ao mesmo tempo;
não sei como um movimento pode ter duas formas! Um só planeta, num só instante, percorre
todas as órbitas possíveis dentro do sistema, visitando, assim, nesta fração de
tempo de "um só instante" todos os espaços contidos dentro deste
micro sistema solar. Existe sim! Uma esfera orbital definida. Não existindo um
plano orbital como uma eclíptica. O átomo em que fiz o mergulho era de um
elemento com um número muito grande de elétrons, as órbitas são em número tão
grande, que o átomo visto de fora parecia um capucho de algodão, bem alvo e
esférico; não entendi por que, sendo as órbitas tão próximas, os elétrons não
se chocavam! Aguardei em vão o quarto “insight”
para elucidar este fato, e ele não ocorreu.
34)PTN). Os átomos vistos em conjunto são enfileirados, nas
mais diversas formas. Quando me aproximei de um planeta ou elétron, tive
certeza! O elétron é imaterial, e tive uma surpresa: diferentemente do que esperava,
ele não era esférico, mas ligeiramente alongado, com o lado mais afilado sempre
voltado para o núcleo, e não é opaco; mais parece um pacotinho de luz,
translúcido, formado por um número muito grande de pacotinhos de luz, "quarks?", (acho que não; a física
quântica me diz que os “quarks” só
estão presentes no interior de prótons e nêutrons). Aquelas coisinhas
luminescentes possuíam a mesma forma de um elétron, estavam todas alinhadas e
voltadas para a ponta mais afilada do elétron. Esta imagem do elétron ficou
literalmente impregnada em minha retina por quase quinze dias; cheguei a pensar
que aquilo não ia desaparecer, pois para onde eu dirigia o olhar lá estava
aquela imagem miudinha e linda. Ia me esquecendo, o lado ou a ponta do elétron
oposta à ponta voltada para o núcleo, me pareceu ter um furo ou ser côncava.
Sem nada perguntar, vi-me diante do núcleo, que me pareceu estático, duro,
frio, escuro e imenso. Não compreendi como um objeto formado por estranhos
pacotes de correntes retorcidas podia ser tão polido e brilhante, mesmo não
possuindo nenhuma luz. Deparei-me com uma estrutura estranha parecida com o
elétron, embora não o fosse, pareciam uma só entidade. Decidi penetrar na zona
desconhecida da intimidade da matéria; já esperava encontrar os “quarks” e espero tê-los encontrado. Só
não entendi de que eram feitos os elétrons. Confesso que não sei como descrever
o que encontrei; é dificílimo! Diante do núcleo não percebi a forma dos
prótons, nem dos nêutrons; tinha diante de mim, uma imensidão de estruturas e
me perguntei: é isto que é o “quark”?
Quando me aproximei, tive uma grande surpresa! Ao percorrer a superfície do
núcleo, vi que a entidade “quark”
tinha mais de cem arrumações ou ordenamentos diferentes e era formada por um
número imenso de outras entidades menores com os mesmos ordenamentos ou
arrumações da entidade principal. Aí me decidi: vou dar um mergulho nesta
estrutura menor. Outra surpresa! Encontrei a mesma estrutura da entidade
anterior; dei novo mergulho, outro nível abaixo: a mesma estrutura em um nível
inferior; então dei, o que achei que seria o último mergulho: nova surpresa; encontrei
uma estrutura menor, mas, com a mesma estrutura de pacotes de correntes
retorcidas, e com a mesma arrumação ou ordenamento da entidade principal!
Depois de descer a exatos sessenta e seis níveis, encontrando sempre uma
entidade menor e com a mesma estrutura, e ordenamento, decidi examinar a
estrutura das correntes de que se formavam todos os monólitos! Comecei de cima,
pela primeira estrutura, e o que encontrei me deixou boquiaberto; era uma
estrutura bem simples, como posso dizer! Um pacote ou monólito formado por
milhares de correntes retorcidas; estas correntes têm elos com formato de
anéis, são anéis, mesmo, com forma de anéis de arame transparentes, com formato
sempre circular. Estas correntes têm elos com um a seis anéis; ao chegar ao
nível trinta e três, encontrei uma entidade diferente.
35)PTN). Este monólito não tinha os anéis entrelaçados;
nesta entidade, os anéis eram somente justapostos, enfileirados, só giravam,
mas me pareceram estáticos completamente estáticos! Ao passar para o próximo
nível, notei uma nova mudança, embora os anéis continuassem sem se entrelaçar,
agora já não eram mais estáticos; vibravam intensamente e pareciam eletrificados,
e como no nível anterior, não eram em forma de correntes retorcidas; um nível
adiante, já a forma de corrente retorcida e a estranha energia estavam sempre
presentes. O interessante é que estes anéis nunca se tocavam; estes pacotes de
correntes sempre retorcidas podem ser compostos de uma corrente retorcida a até
mais de cem correntes, e sempre retorcidas. Estes elos circulares, quando
isolados, têm a forma de pequenas moedas ou lantejoulas furadas e que, ao se
aproximarem de outras moedas, imediatamente se entrelaçavam com as outras
moedas e, automaticamente, tomavam a forma de anéis, formando correntes sempre
retorcidas com vários números de correntes. A alteração na estrutura das
correntes era ao nível da estrutura dos elos ou voltas. Na realidade, são estas
voltas menores contidas nas voltas maiores que possuem voltas menores ainda e
que por sua vez, possuem voltas ou anéis ainda menores que, ao que me pareceu,
decrescem sempre, fundamentando sua estrutura sempre nas voltas ou elos, ou
anéis; desviei minha atenção para a estrutura destes anéis e entendi que esta
estranha estrutura era formada literalmente de “nada”, isto mesmo: de coisa
nenhuma! Dentro dos anéis não encontrei “nada”; nem partículas, nem energia,
nem “nada”; só movimento. Todas giravam em altíssimas velocidades; não sei como
“nada” pode ter movimento; a razão me diz que não existe o “nada” pois se
existir passa a ser algo, assim o “nada” seria uma essência e não a não
existência ou não essência! E isto é uma incoerência! Mas era isto mesmo;
pareceram-me feitas de “nada”! Todas giravam; “nada” podia interferir no estado
das moedinhas furadas; só outras moedinhas, pois quando se aproximavam
imediatamente se entrelaçavam já no formato de anéis; se os anéis formam as
correntes que formam os monólitos que formam os “quarks” que formam os prótons, nêutrons e elétrons que formam os
átomos que formam as moléculas que formam a matéria de que somos constituídos e
se estes anéis são formados de “nada”, há de se deduzir e convir! Simplesmente
nós não existimos! Isto mesmo!
36)PTN). Não existimos. Quando estava no meio dos mergulhos,
subitamente as estruturas mudaram; pareceu-me que eu tinha mudado de uma
estrutura morta para outra viva. As estruturas anteriores eram estáticas,
paradas; só os movimentos circulares dos anéis se faziam notar! Nas novas
estruturas havia algo como uma energia percorrendo toda a extensão dos
minúsculos monólitos; pareceu-me que eu tinha passado de uma estrutura sem
carga elétrica, neutra, morta, para outra eletricamente carregada, viva. Os
pequenos anéis que formavam as correntes tornaram-se mais visíveis e alternaram
os sentidos de seus movimentos; agora, cada elo tinha o movimento num sentido:
um era dextrogiro; o próximo sinistrógiro; o outro dextrógiro; o próximo sinistrógiro,
e, assim, indefinidamente! Ao pensar o porquê dessa alternância, esta certeza
se apossou de mim! (Esta alternância é o que os físicos chamam de violação de
CP, é o ato causador dessa violação, que é a base do existir do Universo, e
ainda me disse! Esqueça os espelhos), quando ouvi isto fiquei sem entender “nada”!
Só mais tarde pesquisando e procurando melhorar meu conhecimento na área da
física de partículas me recordei da proposição dos espelhos, passando a
entender o que naquele momento era para mim sem nenhum sentido. Só no terceiro
“insight“, consegui
entender que esta alternância é que dá origem a força forte, fazendo frente ao
poder destruidor das antipartículas, elas não deixaram de existir no Universo,
somente deixaram de ser detectáveis pelas partículas e convivem dentro das
próprias partículas. Sem que eu perguntasse, ainda disse, que a fissão era a
quebra parcial dessa alternância e a fusão seria a quebra total. E entendi mais,
que sem a presença das antipartículas não era possível nem a fissão nem a
fusão. Quando terminei o mergulho tive quase a certeza de que tinha saído de um
nêutron e penetrado num próton. Isto é tudo o que entendi da estrutura
maravilhosa e multidimensional dos “quarks”.
Se é que podemos chamar estas estruturas de quarks. Há uma maneira mais fácil de descrever os “quarks”! Imagine um “quark” como um monólito principal
formado por cem milhões de monólitos menores com formato de pacotes de
correntes retorcidas, sendo cada monólito menor formado por cem milhões de
monólitos menores com formato de pacotes de correntes retorcidas (cem milhões,
aqui, é somente um número como outro qualquer). Sendo estes monólitos menores
também formados por cem milhões de monólitos menores com formato de pacotes de
correntes retorcidas, e, assim, sucessivamente e indefinidamente, (isto é o que
me pareceu!), e olhe que desci a mais de sessenta níveis e desisti, retornando
ao monólito principal. Depois, analisando o ocorrido, não entendi como é que,
ao descer ao nível mais baixo, vi-me de súbito no patamar superior. Talvez
tivesse ido ao fundo e retornado de patamar em patamar, pensando que estava
descendo sempre, quando, na realidade, fui ao patamar mais interior do quark de
um nêutron e retornei gradativamente num quark de um próton ao patamar exterior
ou superior. Confesso que não sei; é extremamente difícil perceber a realidade
quando se faz uma incursão desta natureza. Espero que tenha ficado explicitado
que estes mergulhos foram feitos: ao que me pareceu, na estrutura de um único “quark”, embora eu tenha percorrido toda
a complexidade da estrutura do núcleo, e, assim com a minha pequenez humana,
fiz uma singela incursão, inesquecível, inacreditável e indescritível aos
confins do “nada” e ao início de tudo.
Itacaré, Bahia, junho de 2002
Fim da transcrição do ensaio de 2002
37)PTN). Voltemos a nossa análise do oposto ao tudo, que é
nominado de “nada”. O conceito de “nada” é de difícil compreensão por uma mente
ou enteléquia, mesmo com grande poder de análise dedutiva, se bem analisada a
proposição do ente “nada” leva-nos a conceber um vazio absoluto, o que nem a
física quântica ousa propor, mesmo com a nova teoria das cordas cósmicas, pois,
o que nos propõe é justamente o contrário; que entendemos e vemos quando chegamos
ao mais profundo espaço do micro cosmos. Neste mundo das “cosmic strings” o conceito
de tecido do espaço é o resultado do entrelace das cordas no espaço de Calabi-Yau,
a coisa é proposta de forma muito clara, não havendo espaço vazio nem no
interior das sub-partículas atômicas, nem no interior do “tudo”, pois, tudo
absolutamente tudo, inclusive o espaço sideral é preenchido pelas cordas. A
escala de 10-33 onde permeiam as cordas cósmicas é tão diminuta que
um físico inteligente, nos propõe imaginarmos um átomo com a dimensão do universo
na escala de 1028 ou seja, com a dimensão de 13,81 bilhões de anos
luz de raio, neste átomo universo veríamos uma corda com a dimensão de 10
metros de altura e 10 metros de copa, com a forma equivalente a de uma árvore, sendo
cada corda colada uma na outra. Portanto, se na escala do espaço de Calabi-Yau
não há espaço vazio! Muito menos na escala de 101 cm que
é a escala do universo onde vivemos.
38)PTN). O que nos leva à conclusão de que não existe vazio
no universo, e claramente deduzimos que não existe o “nada” absoluto no
universo.
39)PTN). O “nada” não pode ser concebido nem mesmo filosoficamente,
pois, ao concebê-lo já criamos “algo”, e de forma alguma, este “algo” criado pode
representar o “nada” ou o “nihil”, que, por ser “nada” este “nada” a priori e necessariamente
não pode ser representado por algo concebível e estruturado pela razão humana.
40)PTN). Voltando ao “conheça-te a ti mesmo”, ao “nosce te
ipsum” latino, ou ao “gnōthi seauton” grego.
O autoconhecimento infinito proposto por Jiddu Krishnamurti:
que nos diz no seu livro: A Primeira e Última Liberdade. - Quanto mais uma
pessoa se conhece, tanto mais clareza existe. O autoconhecimento é infinito;
nunca se chega a um remate, nunca se chega a uma conclusão. É um rio sem fim.
Estudando-o e penetrando-o mais e mais, encontramos a paz. Só quando a mente
está tranquila – em virtude do autoconhecimento e não da autodisciplina – só
então, nessa tranquilidade, nesse silêncio, pode manifestar-se a realidade.
41)PTN). Creio que ao se alcançar esta realidade última proposta
por Krishnamurti, aí então, de posse desta realidade veríamos a impossibilidade
da existência do “nada”.
42)PTN). Estes raciocínios liquidam e sepultam definitivamente
a possibilidade de concebermos ou demonstrarmos o conceito de “nada”. Segundo
meu entendimento, o conceito do “nada” como o oposto ao “tudo”, é sem forma e
vazio.
43)PTN). Dentro da filosofia definitivamente, o único local
onde seria factível de existir o “nada”, seria dentro da vontade e da
intelecção humana, então, obviamente que como conceito, e este conceito de
“nada” só pode ser apreendido dentro do intelecto humano como uma abstração, no
entanto, sendo naturalmente de impossível demonstração e comprovação. Creio que
ficou assente que o “nada” não existe como ente, e de que o melhor candidato à
“nada”, seria o “Ser”. Embora nada tenha ficado provado, pois, tudo,
absolutamente tudo, referente ao “nada’, é de impossível comprovação.
44)PTN). Veja meu distinto pensador, o que me veio à mente,
no distante ano de 1999. Uma das razões
em função de que: Não abro mão de ser um “nada”. Isto para um melhor
entendimento do por que da minha proposição do meu nihilismo como “Ser”, sendo
que, naturalmente este nihilismo não é o meu caminho filosófico!
Transcrevo
aqui, para finalizar, um pequeno trecho do Capítulo 20 da minha Obra “Os três
Insights” de 1999
45)PTN). -A aplicação dos princípios bayesianos no
estudo do comportamento humano, em se tratando de grandes massas ou sociedades
humanas, torna tudo muito previsível, extremamente previsível. Este remate só
contém fatos comuns, e declarações comuns, e do conhecimento de todos; o que
fiz foi somente uma rememoração destes fatos, um reavivamento; isto mesmo, um
reavivamento da memória. É um paradoxo: quanto mais aprendo, menos sei!
Novamente enfrento outra dura constatação: nada sou, agora, sim, mais sei que
nada sou. Sou um montão de argolinhas girantes; é só isto que sou. Um nada. Nem
um. Sou simplesmente nada. Nada, absolutamente nada. Agora posso contestar
físicos e filósofos; o nada existe! Sou eu.
Itacaré – Bahia, verão de 1999
46)PTN). Pois, pois, meu
amigo e mestre, José Mário Ferraz; estas destoadas e parvas elucubrações foi o
que saiu da minha “ainda” assustada e insignificante mente, tentando te
responder sobre o que seria esta “antientidade” chamada por todos de “nada”.
Entenda que o “assustada” é por conta da nova sapiência da manada que aos
poucos vai acordando... Indo para as ruas reclamar do governo nefasto que esta mesma
manada elegeu! E ao que parece, a manada aos poucos vai se descolando da
burrice, que é mais facilmente encontrável em quem se comporta como manada. Observe
meu ilustre pensador, que a burrice é inerente ao homem! Sábios e tolos a
praticam! Creio que a burrice seja a mais antiga companheira do homem, e de que
seja feita de araldite, pois, não descola do “ser” que a adota, a burrice é típica
do “ser”, que se nos apresenta como manada...
Edimilson
Santos Silva Movér
Vitória
da Conquista-Bahia-Brasil, 20 de julho de 2013
77-99197
9768
PEQUENO TRATADO DO “NADA” - ENSAIO (123)fcw