DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Subsérie: Estudos teóricos dos seres ônticos
e ontológicos do savantismo.
SINGELO
ANTITRATADO DO CÉREBRO
Sob um ponto de vista de:
Edimilson Santos Silva Movér.
O
CÉREBRO DOS SAVANTS
PREFÁCIO
1”SADC”.
Estes são singelos estudos teóricos dos “Seres” ônticos e ontológicos
heideggerianos, que em sua unidade subliminar existencial se deixam “entrever”
no comportamento e nas ações cerebrais da pessoa portadora do savantismo, onde
os Savants nos demonstram as duas facetas do “Ser”. Uma extremamente material
com suas imperfeições e idiossincrasias comportamentais, chegando a ser
deficiências mesmo! A outra chegando ao sublime, ao genial, tocando no absurdo,
no incompreensível. Lembrem-se que eu disse na primeira linha, “estudos
teóricos”. Sendo o “Ser” ontológico, aqui tratado e estudado sempre à parte do
“Ser” ôntico, este ser ontológico, representando todos os “Seres”! Será tratado
como um “Ser” múltiplo que é! Mas, como um “Ser” concreto na sua realidade
espiritual e material, no entanto, um “Ser” individualizado. Esclarecendo!
Refiro-me ao Ser ôntico no que diz respeito a sua estrutura íntima e a essência
do Ser, já com o verbete ontológico pretendo me referir ao Ser como objeto do
estudo ou conhecimento deste mesmo Ser. O cérebro como representante do “Ser”,
aqui receberá uma multiplicidade de tratamentos, isto advém do fato a ser
considerado como uno, enquanto indivíduo, e em suas múltiplas facetas enquanto
cérebro, e como um único organismo, mas, que capta conhecimentos e expõe os
prodígios que aqui serão ontologicamente tratados, desde suas primeiras ações,
como o mais importante organismo do nosso universo próximo. Por poucos
conhecerem a essência da existência deste “Ser” savânico, somente no fim deste
ensaio, à ele dedicarei mais tempo e espaço. Para melhor separar a abordagem
dos dois tipos de cérebro, só me referirei ao cérebro dos Savants na parte
final do ensaio. No princípio, somente o cérebro comum, como o meu, receberá
tratamento e estudo.
2”SADC”. Neste
ensaio abordarei, embora, de forma sucinta até mesmo o “insolúvel” problema do
elo perdido, pois, este problema tornou-se até hoje insolúvel por culpa do
próprio cérebro que ao criar a ausência do elo, “que agora chamam de perdido”,
até hoje a ciência não conseguiu encontra-lo, agora refiro-me ao cérebro dos
antropólogos. Já o “teórico” acima é por conta da base heurística que tive que
aplicar! Algo que julgo simples e natural neste tipo de estudo, e que o humano
comum tende a considerar complexo. Como se a taxa de complexidade que aparece
no estudo de um sistema de Bertalanffy pudesse
ser avaliada pelo grau de desconhecimento que se tem, no momento da avaliação,
deste mesmo sistema, como se o tipo do estudo de um sistema específico, gerasse
a dificuldade para entende-lo! Ou mesmo do estudo de um sistema qualquer! Sendo
aqui, o sistema avaliado o cérebro! E em especial o cérebro dos Savants.
A dificuldade em referência adviria da visão que se tem sobre estes dois
sistema, ou duas entidades! O sistema aplicado ao estudo que é algo “abstrato”,
e por ser impossível levar as ações savânicas ao laboratório! e o sistema
estudado que é o “cérebro”, não importando, se um cérebro comum ou Savant,
estes, serão sempre objetos, obviamente “concretos”.
COMO CRIAR UM
PONTO DE VISTA
3”SADC”. Como
criar um ponto de vista! Alguém já dissera que: “Todo ponto de vista é a vista
de um ponto!” Claro que tem-se que subentender que este ponto só terá alguma
importância ou relevância se atrás deste ponto houver um observador ou “Ser”
que pensa! E dele possa externar alguma opinião sobre a vista observada... E
aí, sim, realmente conseguiremos criar ou transmitir alguma coisa de
importância ou relevância deste ponto de vista. Como toda história tem seu
ponto de vista, que tudo abarca, então! Todo ponto de vista tem uma
história. Tudo tem uma história, e nada acontece por acaso, o problema é
tomar a decisão para contar tal história, também muitos ou todos os grandes
feitos, descobertas e acontecimentos ocorridos no mundo, nunca se referem a uma
única pessoa, nem possui um único protagonista. Claro que já conhecia o fato de
algumas pessoas possuírem cérebros “especiais”, no caso, os “Savants”, isto,
quase todos o sabem. Descobri em minhas pesquisas que a literatura sobre os cérebros
especiais dos Savants é vastíssima, o que nos demonstra que estes cérebros têm
gerado exaustivos estudos nas maiores universidades do planeta. Embora, com o
desenvolvimento atual da neurologia, pouco se possa fazer quanto a utilidade
das funções destes cérebros especialíssimos. Em referência ao que disse sobre
um fato histórico! A história deste ensaio que ora se inicia, possui vários
responsáveis por sua existência, ou no mínimo, por seu pontapé inicial: No
entanto, eu poderia ter sido incentivado por outra via; ou ter tomado
conhecimento do tema da reportagem e deixado como ele estava estampado na
revista. O primeiro responsável pela elaboração deste ensaio seria o fato da
existência dos Savants, pois, sem eles este ensaio não faria sentido, nem a reportagem:
O segundo responsável sou eu mesmo, que resolvi dedicar meu tempo ao estudo do
assunto e a tentar analisá-lo e descrevê-lo com alguma coerência e lógica: O
terceiro seria o pensador e meu amigo Dr. José Mário Ferraz que leu o texto
numa revista e me repassou para que eu o lesse e opinasse: Na realidade ele não
me pediu textualmente que escrevesse ou opinasse sobre o assunto. Pois, quando
cheguei ao seu apartamento, depois dos cumprimentos habituais, ele me disse, -
Movér! Tenho uma coisa que gostaria que você lesse. - Partindo do pensador José
Mário, isto é o bastante para me deixar em estado de alerta, alerta este, que o
resultado foi este ensaio: O quarto seria o repórter da revista, que
elaborou e escreveu com maestria tal reportagem: O quinto seria a própria
“Revista” por publicar tão “Interessante” reportagem. Espero que os meus poucos
leitores, “entre os quais, naturalmente você está incluso”, compreendam que
este ensaio teve uma motivação extremamente pessoal. Por isso, na intenção de
evitar discussões inúteis e vazias, que não nos trazem nenhum proveito!
Transcrevo mais uma vez os direitos de todos os cidadãos do planeta, e que
constam da “Declaração Universal dos Direitos Humanos”. Que diz textualmente no
seu artigo XIX: “Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão;
este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de
procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e
independentemente de fronteiras”. Com todos estes direitos de tecer, formar,
absorver e transmitir opiniões sobre qualquer assunto: Posso escrever sobre o
meu pé, sobre meus ouvidos, sobre qualquer coisa que faça parte do meu corpo
físico, sobre meus rins, sobre minha cara feia, sobre o que creio e o que não
creio, inclusive sobre coisas concretas, sobre este órgão que me faz pensar
sobre ele mesmo! Ou sobre qualquer abstração fruto da minha mente ou não. Aqui,
propositadamente só faço referência ao meu cérebro, nunca a mim como pessoa
completa e complexa que sou como ser social, que emite opiniões, algumas vezes
certas, outras vezes erradas. Também falarei sobre outros cérebros! Do cérebro
de Einstein será relatado seu estudo, como também os de alguns Savants e de
algumas pessoas incomuns e comuns, destas últimas, somente de leve seus
cérebros aqui serão tratados e sempre como comparações.
4”SADC”. Entendendo
eu, que pessoas comuns possuam como eu, naturalmente, e somente cérebros
comuns. Esta é a minha visão básica, sobre o nosso cérebro. Só me afastando
disso, se ocorrer uma necessidade ou por um deslize
qualquer. Inusitadamente este ensaio, embora tenha como tema central o
cérebro do “homo sapiens sapiens”. Subespécie a qual suponho pertencer! O
motivo deste “supor pertencer” está em “alguns momentos” nos quais não devemos
sentir nenhum orgulho deste “pertencer”! Pois, em agosto de 2011 um pai, aqui
no Brasil mandou matar a própria filha para receber um seguro de vida! Atente
para o fato de que não estou tomando um fato isolado como um exemplo geral,
sendo somente uma referência à extrema capacidade do “Ser” ontológico de
praticar a maldade, o que nos leva, às vezes, a perder o orgulho de sermos
humanos.
Se
bem observarmos, a história do homem, “após a escrita”, veremos abismados, que
em alguns momentos, realmente não há motivo algum para termos orgulho por
fazermos parte desta espécie animal que aprendeu a pensar, a falar e a escrever
e, principalmente a praticar burrices. Assim, este, será um ensaio ontológico,
só não pode e, não pretende ser um estudo escatológico. O que equivale dizer
que, este ensaio se refere ao “homo”, como um “Ser” social, mas, não ao seu fim
último como espécie! Então, aqui só trato do seu comportamento como “Ser”, com
um forte enfoque no seu cérebro. E portanto, não trato da sua finitude como espécie,
ou do seu desaparecimento final, algo que inevitavelmente um dia ocorrerá!
Conforme a lógica mais simples.
Levando
em conta o que pensadores da “Hélade” há mais de vinte e sete séculos já
propunham! Que no universo, a única coisa permanente existente, seria a
impermanência.
5”SADC”. Aqui
chamo a atenção do leitor para a profunda relação sinestésica inerente aos
Savants! Embora no momento a neurologia desconheça em que moldes e como esta
sinestesia se processe, espero que no cérebro do homem do futuro, estas ações
sejam uma coisa natural, comum e corriqueira. No entanto, isto não me preocupa
tanto, o que me preocupa mais na atualidade é o CAOS, falarei do CAOS no final
deste ensaio, pois, o responsável pela vinda do CAOS, com certeza é o “cérebro”
do animal que chamam erroneamente de “humano”.
VOLTANDO À SINESTESIA
6”SADC”. A
sinestesia acima referida, pode parecer algo complexo e difícil de entender e
perceber! No entanto, qualquer pessoa comum a percebe facilmente, se a tomarmos
como uma relação de planos sensoriais diferentes, mas, evidentes por si mesmos.
Observe que você ao tomar um banho com um sabonete com perfume de erva doce, se
levar a espuma à boca, o sabor inevitavelmente será de erva doce, ou vejamos
uma sinestesia mais abstrata! Ao olhar para uma bola, feche os olhos, e leve a
bola às mãos, seu cérebro montará a mesma imagem esférica, e esta imagem será
guardada como memória explicita. O problema é que os Savants fazem isto com os
números e com as notas musicais, principalmente com fatos e coisas que passem a
fazer parte de sua memória implícita, “adiante trataremos do que seja a memória
implícita!”. Para certos tipos de Savants as notas musicais e os números
possuem sabores, cores, inclusive possuindo texturas as mais diversas, e o mais
inacreditável! Para eles! Os números de 1 a 10 mil possuem personalidades. Uns
são tristes, outros alegres! Uns são quietos! E por aí vai! Segundo alguns
Savants os números, as notas e melodias da música são percebidos assim, daí
advém a sua prodigiosa memória musical e numérica. A palavra sinestesia pode
ser entendida como: a união de sensações, ou o poder de utilizar as sensações
que nos são proporcionadas por vários de nossos sentidos de forma simultânea.
Um cérebro comum normalmente é destituído desse poder. No entanto, podemos
experimentar debilmente tais sensações, nas relações do paladar/olfato e da
visão/tato, ou de um destes sentidos com a audição, como demonstrarei adiante.
É interessante observar que neste ensaio trato especialmente dos seres nominados
pela neurologia de Savants. Adianto aos meus preclaros leitores que: “Savant é
sábio em francês”. Antes de iniciar o primeiro capítulo deste ensaio, de
antemão, vejo que não poderei tratar somente dos atos inteligentes dos cérebros
dos Savants. Também, nalguns momentos tratarei dos atos burros dos homens
comuns. Atos burros estão por toda parte, em nossas cidades, em nossas Ruas,
sob nossas vistas, mas, não os vemos! A burrice provoca este tipo de cegueira.
Alguns nacionalistas burros não vão gostar! Que fazer! Estes nunca
compreenderão ou terão a visão histórica de que as fronteiras foram criados por
homens burros, nunca perceberão que todos moramos num único planeta, e que este
planetinha azul está à deriva pelo espaço sideral e “infinito na escala humana”.
Principalmente, nunca compreenderão que os ancestrais de todos os humanos
tiveram sua origem no vale Turkana no Quênia, na mãe África. Uma das maiores
burrices existentes, e que põe em risco a existência da humanidade é o
nacionalismo. O nacionalismo foi criado por cérebros comuns, de homens comuns,
sobretudo, burros e sem visão. Não foi criado pelo organismo tema deste ensaio,
que é o “cérebro” savânico.
O DETERMINISMO
MECANICISTA LAPLACIANO
7”SADC”. Para
um melhor entendimento da ideia do que pretendo expor e propor neste ensaio
torna-se necessário que fique esclarecido logo no início, que: O que disse na
introdução a respeito do futuro do “homo sapiens sapiens” comum existindo no
futuro com um cérebro Savant seria tão somente uma esperança, e esperanças não
são relevantes em nosso existir. Aqui, sob nenhuma hipótese ou condição, trato
do que foi o “homo” no passado, ou é no presente, mas, me preocupo com o que o
“homo” será no futuro! Aqui, o homem como “Ser” que evolui não será abordado em
profundidade, assim, torna-se lógico que nem tão pouco faço um estudo do homem
na direção da sua evolução espiritual. Nem mesmo como consciência, embora neste
ensaio trate brevemente, mas, sem nenhum aprofundamento, da consciência, da
memória, da intuição e do seu sentido aparentemente físico, e mais importante,
que é a visão, inclusive trato dos outros sentidos, creio que estas entidades, “principalmente
a consciência”, que a meu ver, seja a mãe dos nossos 5 “cinco” sentidos
básicos. E creio que nada mais sejam que: as essências basilares deste
organismo que chamamos de cérebros. Note-se também, que abordo o importante
assunto, do modo como este mesmo cérebro resolveu o crucial problema de como
adquirir proteínas para seu desenvolvimento e aquisição de energia E trato de
outras funções ou qualidades, às quais chamo de funções “savânicas”: Os cinco
sentidos básicos são presumivelmente o que o cérebro utiliza para tomar
conhecimento do universo em que vive e que o cerca. Razão pela qual temos que
levar em conta que, segundo o holismo sistêmico, este cérebro é parte
integrante deste mesmo universo, “inclusive seus cinco sentidos”. E ainda trato
de algumas das relações que os nossos sentidos, indiscutivelmente mantêm entre
si, e com este organismo chamado de cérebro e naturalmente com o universo em
que este cérebro habita. Entendamos porém, que: Este será um estudo atomista,
mecanicista e determinista, portanto, materialista. Aqui não cabem
considerações e discussões religiosas ou filosóficas, no que diz respeito às funções
e capacidades conhecidas ou ainda por conhecer, comprovadas ou ainda não
comprovadas do cérebro deste animal, e de que sabemos ser o cérebro, o
organismo mais evoluído que atualmente existe no planeta Terra. Para evitar
querelas filosóficas inúteis, esclareço que me refiro acima, sob certas
injunções, “inevitáveis”, creio eu, ao velho determinismo mecanicista
laplaciano do encadeamento causal segundo o tempo, e noutras vezes, “trato” o
tema sob o enfoque do moderno determinismo científico, que defende o princípio
da causalidade supondo uma irrestrita interação entre causa e efeito. Este
determinismo de que trato aqui, pressupõe que todo efeito já está absoluto e
completamente presente na causa. Mesmo com a determinação do meu querer, este
“tratar” estará sujeito ao contexto do conhecimento vigente adquirido pela
neurologia sobre este espetacular organismo que é o cérebro, pois, é um cérebro
comum analisando outros cérebros e, estes outros cérebros são absolutamente
cérebros especiais e incomuns. Que fique também bem esclarecido que: Toda
opinião externada fora do estabelecido pela ciência da neurologia sobre o
cérebro, será entendido como uma opinião heurística do cérebro do autor deste
ensaio, e de que esta opinião sempre fará referência ao cérebro do autor. Nada
tendo a ver com os cérebros de outras pessoas, principalmente com os cérebros
de religiosos, de fanáticos, de filósofos e de profissionais da medicina, tais
quais: médicos e clínicos em geral, psicólogos, psiquiatras, neurologistas,
neurocientistas, pesquisadores, interessados, e também de desinteressados,
malucos e afins! Embora faça citações de suas descobertas e dos avanços
alcançados nos estudos do cérebro humano pela neurologia. A citação do artigo
dezenove da carta dos direitos humanos, aqui inserido propositadamente logo no
início deste arrazoado, no “marcador de leitura nº 3”SADC”., foi ali transcrito
em função de que logo adiante, afirmaríamos, no capítulo 4 que somos 100%
cérebro, o que obviamente viria de encontro ao que diz a biologia no que diz
respeito a anatomia humana. Que afirma peremptoriamente que o cérebro é um
órgão do organismo humano, e não que os órgãos do corpo humano sejam órgãos do
cérebro. Como afirmo no capítulo 4 que somos cem por cento cérebro! Então, este
cérebro, nada mais seria, que nós mesmos. Não nos esquecendo de que estamos
lidando com um sistema que já evoluiu suficientemente para reconhecer a si
próprio, então! Estaremos inevitavelmente sujeitos a se referir, “como cérebros
que somos”, ao formalismo filosófico e a atitude comportamental inerente aos
“Seres” vivos falantes. Portanto, se como “Seres” somos totalmente cérebros,
então, como toda recíproca é verdadeira! Lógico que como “cérebros”, somos
totalmente “Seres”. Raciocínio que nos deixa no centro de uma proposição com
estas duas únicas janelas de saída, é só escolher!!!... Ora! Os “Seres”
sencientes e falantes possuem e expõem a sua origem na essência do
funcionamento destes cérebros!
8”SADC”. Mesmo
assim! Aqui, estará fora de discussão se a diversidade dos comportamentos
destes “Seres” teria sua origem fora do cérebro ou não! Aqui e agora, me
reporto à proposição da “Ressonância Mórfica” do biólogo, bioquímico, parapsicólogo, escritor, palestrante e filósofo
inglês, Dr. Rupert Sheldrake. Isto, num misto de uma visão
holista/sistêmica e mecanicista. Note-se que muitas vezes refiro-me ao cérebro
como um sistema que pensa, mas, nunca mantenho um diálogo, nem nunca espero uma
resposta deste mesmo sistema. Portanto, na maioria dos momentos, não trato o
cérebro como um “Ser” vivo. Ao se decidir fazer um estudo, mesmo que na forma
de um ensaio, tendo como tema central um sistema extremamente complexo como é o
encéfalo humano, nos vemos inevitavelmente diante da ambiguidade de termos que
o tratar como matéria física inerte, e às vezes como uma entidade física, mas
que, no entanto, pensa, fala e questiona! Portanto, como matéria viva. Não se
assustem com a imensa quantidade de “creios”, eles existem em meus ensaios,
isto naturalmente é provocado pela imensa quantidade de “heuristicidades”
existentes em todos meus ensaios. Assim! Creio que o homem que não crê no que
escreve ou no que diz, não merece ser lido ou escutado...
UM ESPERADO EFEITO DO SAVANTISMO NA
HUMANIDADE FUTURA
9”SADC”. Enfim,
aqui não trataremos do homem como “Ser” ontológico, nem de suas relações com os
outros “Seres” seus semelhantes. Nem tampouco de suas relações com uma
pressuposta divindade. Aqui, trataremos das funções ontológicas do seu cérebro,
que são distintas das relações ontológicas entre os “Seres”. Esclareço de
antemão que: Sempre que utilizar o plural, estarei me referindo a mim e aos
meus abnegados, inteligentes e pacientes leitores. Assemelha-se ao conhecido: “Fulano,
et al”.
10”SADC”. Neste
estudo não trato do futuro comportamental do homem nem mesmo de forma
filosófica. Aqui somente trataremos das funções e das capacidades já detectadas
e comprovadas pela moderna neurologia dos 100.000.000.000 “cem bilhões de
neurônios” existentes no cérebro deste animal falante que chamamos, não sei se
devidamente, de “humano” ou de “homo sapiens sapiens”. As deduções do resultado
do possível uso futuro destas capacidades dos Savants ficam a cargo das mentes
analítico/dedutivas dos meus poucos e ilustres leitores, portanto, este não é
um tratado de futurologia da mente humana nem da escatologia dos seres humanos.
Desculpem-me, mas, é por isso que deixo “propositadamente” as deduções que
possivelmente aqui serão feitas sobre o que aqui for exposto e proposto! Por
conta dos meus ilustres leitores.
SERIA O CÉREBRO O “TUDO”?
11”SADC”. Num
embate entre cérebros, um cérebro comum pode me dizer que o cérebro é tudo! No
entanto, outro cérebro comum pode me dizer que o cérebro não é tudo! Então!
Detrás de uma visão mecanicista posso deduzir, e tendo como “certo”, que neste
tipo de ensaio sobre o cérebro nem sempre caberá o “certo”, “talvez” por
vaidade, ou talvez por simples uso da sua lógica e da sua razão, nossos
cérebros são obrigados a considerar que eles, ou estes organismos a que
chamamos de cérebros, pensam, e pensam de forma autônoma, portanto, possuem
opiniões as vezes díspares, mas, são eles que decidem por sua própria evolução
dentro do tempo e do espaço, pelo que fazem ou deixam de fazer! Neste momento,
o que está convencionado é que a ciência criada por este organismo chamado de
“cérebro”, é isto aí, mesmo! A ciência criada por eles mesmos, tem como “certo”
que o mais complexo organismo existente em todo o universo seja ele mesmo,
visto que poucas pessoas percebem o fato de que foi este organismo do qual só
conhecemos algumas de suas funções, que tudo isso decidiu! “Refiro-me
humildemente aos cérebros de todos os “seres”, e não ao de um “Ser” em
especial, “ali incluindo os leigos em neurologia”. Me refiro agora aos cérebros
dos neurologistas. E de que, no entanto, estes mesmos, desconhecem a totalidade
das “funções e das capacidades” dos cérebros. Mesmo assim! Não podemos deixar
de reconhecer que foi ele quem criou todo o conhecimento, inclusive sobre o
cérebro, existente atualmente no planeta, e ao qual chamamos de “episteme
humana”, principalmente na área da neurologia. Esta condição e prerrogativa
assumida por ele, ou mesmo dada por ele aos cérebros, de criar todo
conhecimento, naturalmente que isto se refere ao que diz respeito ao
conhecimento criado e acumulado pela humanidade. Mas, não se refere ao que diz
respeito à complexidade da vida em si! Isto nunca ocorrerá! O cérebro humano
interpreta a vida, mas, não representa a vida em toda sua magnificência,
plenitude e complexidade, ele faz parte da vida, talvez seja o organismo vivo
mais evoluído de todos os organismos vivos. Mas, o cérebro não é o “tudo”, ele
simplesmente faz parte do “tudo” podendo ser considerado um nada diante da
vida. E aí, o orgulho do humano inteligente se esboroa. Noutro ensaio eu
considero o cérebro, “isto, como “Ser”“, como um nada. Ver o ensaio PEQUENO
TRATADO DO NADA, de Edimilson Movér. Busque-o aqui mesmo nesse Blog.
O HOMEM
É CEM POR CENTO, “CÉREBRO”
12”SADC”. Tenho
como certo que o homem seja cem por cento cérebro, “no que o Dr. João Ferraz,
irmão do Luciano Ferraz de Itambé”, concorda com este meu ponto de vista,
portanto, os nossos apêndices, braços, pernas, tronco, inclusive seus órgãos
internos e externos, e sua caixa craniana com seus órgãos internos e externos,
cabelos, barba e pelos pubianos, tudo, indiscriminadamente, tudo, naturalmente
à exceção do próprio cérebro, nada mais sejam que sustentáculos e suportes para
locomoção, manutenção, conservação, reprodução e proteção deste mesmo cérebro.
Não sei se vou de encontro aos conceitos científicos ou crenças e posturas da
biologia, mas, como a paleobiologia moderna nos diz que, os primeiros seres
vivos que apareceram no planeta foram os estromatólitos em forma de colônias,
isto, há mais de três bilhões de anos, nos quais não havia vestígio de
cérebros! então nada temos a temer! Mesmo por que! A cronologia destes eventos
possui pouca ou nenhuma relevância para o que será proposto neste ensaio.
Depois apareceram as primeiras células procariontes e bem depois as eucariontes
já com os núcleos definidos e protegidos pela dupla membrana chamada de
carioteca, e só muito depois do aparecimento das células eucariontes foi que
surgiram os primeiros registros dos organismos pluricelulares simples, E assim,
a vida no planeta chegou até aos organismos pluricelulares complexos e, somente
nestes é que apareceram os primeiros vestígios dos organismos complexos que a
neurologia já pudesse chamar de “cérebros”, ou centrais de decisões. Gastou-se
quase ou mais de 4.000.000.000 “quatro bilhões” de anos a contar do surgimento
do planeta, para aparecer o primeiro organismo que se pudesse reconhecer como
um cérebro... No decorrer deste tempo de 4 bilhões de anos a paleontologia não
registra a existência de nenhum fóssil de um organismo pluricelular, “ou seja,
de um animal complexo”, num tempo que ultrapasse os 600.000.000 “seiscentos
milhões de anos”, na direção da seta do passado, a paleontologia nos diz que,
anterior a este tempo, nunca existiu um animal complexo, deduz-se portanto, que
a vida animal é relativamente recente no planeta. Considerando o tempo de
existência do planeta, que é tido como de 4.600.000.000 “quatro bilhões e
seiscentos milhões” de anos. Veja que aqui estarei tratando de um cérebro
qualquer. Portanto, para o aparecimento ou a invenção do cérebro “por ele
mesmo”! Demandou 86,956% da existência do planeta. Olhe! Que no momento não me
refiro nem me reporto ao aparecimento do cérebro do homem pensante, pois,
considerando que nosso cérebro inteligente surgiu somente há 250.000 “duzentos
e cinquenta mil” anos, neste caso, gastou-se então: 99.995% do tempo da
existência deste “mundão de meu Deus” para se chegar até aos primeiros cérebros
inteligentes. E que eu declaro que seja na realidade, um organismo central a
comandar um número de 78 “setenta e oito” órgãos contidos no corpo de cada um
comedor de feijão e outras porcarias. Uma “revisãozinha”! Agora, no início de
2017 foi nomeado um outro órgão, o mesentério, uns pesquisadores irlandeses
descobriram mais esta carga de trabalho para o nosso já, atarefado cérebro. Vai
gostar de trabalho assim lá adiante! E eu o julguei mais interessado na labuta
da reprodução... Que trabalheira! Tomar conta e dar ordens a 79 “setenta e nove”
órgãos, com uma única recompensa prazerosa! Que é o ato da reprodução! “Vixe”
Mariquinha! Nem tu esperavas! “Eita cerebrozinho sabido...”
O RESPONSÁVEL PELA EXPLOSÃO
DEMOGRÁFICA
13”SADC”. Este
organismo a que chamamos de “cérebro” e que está alojado dentro de um
receptáculo apropriado a que chamamos de caixa craniana. Este cérebro é o que
também costumamos chamar de: “Ideia”, “coco”, “coité”, “juízo”, “cuca”,
“cabeça”, “miolo”, “massa cinzenta”, etc.. O cérebro foi criado e postado
estrategicamente na parte superior do animal bípede implume que nesta altura de
sua evolução, “não sei se apropriadamente”, denominamos de “homo sapiens
sapiens”. Sabemos que este organismo já foi analisado e dissecado pela
neurologia por uma miríade de formas diferentes e, de que não há muita
discussão sobre sua estrutura física nem sobre sua morfologia! Mas, quanto às
suas funções e capacidades existem muitas dúvidas, discussões e questões ainda
não resolvidas, e estas ao que parece, perdurarão por muito tempo. O que nos
leva a deduzir que na realidade desconhecemos a maioria das suas funções, nem
sabemos como estas funções são geradas neste organismo, e, principalmente,
“como e onde” elas são processadas. Quando estas dúvidas e desconhecimentos
forem sanados, aí então, já não nos denominaremos mais de “homo sapiens
sapiens” mas, sim, de “cerebrae sapiens sapiens”. Pois na
realidade nosso organismo, como já disse no marcador de leituras nº 12”SADC”.,
é 100% cérebro. Sendo esta, uma afirmação! Ora! Meus ilustres e, poucos
leitores, uma lógica qualquer, por mais simples que seja! Nos diz
peremptoriamente que; um organismo com a complexidade do cérebro é superior um
bilhão de vezes à de qualquer outro órgão do nosso corpo material. Então este
organismo terá que ser o “Chefe” do conjunto destes órgãos. Destes raciocínios
podemos deduzir que somos, “mas, somos mesmo”, em última instância e análise!
Cérebros andantes, falantes, pensantes e reprodutores. Qualquer pessoa de bom
senso percebe facilmente que o “cérebro” se dedica mais a função da reprodução
que a outra qualquer! Considerando que esta afirmação está estribada no fato de
que, senão todas, mas, pelo menos a maioria das nossas funções orgânicas e
comportamentais, são literalmente comandadas pelo organismo, tema central deste
ensaio. Como disse! Qualquer pessoa de bom senso percebe facilmente que o
“cérebro” se dedica mais, ou quase que exclusivamente à função da reprodução
que a outra qualquer! Assim! Pode-se considerar que a sua função sexual seja a
mais prazerosa de sua curta existência. Considerando que a demografia nos diz
que há dez mil anos éramos no máximo alguns milhões e de que hoje 19/03/2014 já
somos sete bilhões e duzentos milhões de falantes e “enchedores de latrinas”,
assim o disse... Leonardo
di Ser Piero da Vinci, ou simplesmente:
Leonardo da Vinci! Sendo nosso crescimento demográfico quase exponencial!
Então, este mesmo bom senso nos diz que: Se antes o CAOS não nos fizer
desaparecer! No decorrer de poucos séculos viveremos ombro a ombro, lado a
lado, no que restar do nosso “então”, pequeno planeta azul. Tudo culpa da alta
sexualidade do cérebro. Vai gostar daquilo assim, lá adiante!!!...
FUNÇÕES DO CÉREBRO NÃO
COMPREENDIDAS
14”SADC”. Tem
uma coisa bastante estranha no funcionamento deste organismo chamado de
“cérebro”! É que ele desconhece como ele mesmo funciona! Daí viria a minha
antiga desconfiança de que “algo” existente fora do cérebro o comanda... Aqui
me refiro as suas funções mais complexas, como a consciência, a memória, a
intuição e sobretudo sua visão. Acredito “embora o que eu acredite, não tenha
muita importância ou relevância”, que no fim, no fim, não saibamos
completamente como realmente funciona esta coisa espetacular e maravilhosa que
temos atrás de nossos dois olhos e entre nossos dois escutadores de bolero, e
de um monte de estultícias que outros cérebros espalham por aí...
OS ESTUDOS DESTAS FUNÇÕES:
15”SADC”. Muitos
cérebros humanos já foram conservados no formol ou no álcool para estudos
posteriores, um dos mais famosos foi o do cientista Albert Einstein, este foi
guardado por um motivo importante, ele foi tido na época, e talvez até hoje,
como o cérebro do homem mais inteligente na “área da física” que já passou por
este planeta, e que este cérebro causou a maior mudança na maneira do homem e
da sua nascente ciência ver o universo. Como veremos adiante, foi uma sorte que
o médico Thomas Harvey tenha retirado e preservado, com autorização ou
não, o cérebro de Einstein, embora tenha ficado por longo tempo sem ser feito
pesquisas com conclusões importantes neste material, principalmente, porque a
neurologia não possuía os instrumentos eletrônicos da atualidade, de posse
desta moderna parafernália tecnológica de análise, a investigação e as análises
do material conservado por Harvey finalmente demonstraram que nalguns aspectos
havia diferenças notáveis entre o cérebro de Einstein e o cérebro de uma pessoa
comum.
O PEDIDO
DE DESCULPAS
16”SADC”. Agora
sou obrigado a me explicar e a pedir desculpas aos meus poucos e ilustres
leitores pelo fato de iniciar a tratar com “minúcias” da descrição da
“entidade/tema” deste ensaio, “o cérebro”! De agora em diante vejo-me obrigado
a referir à sua complexa estrutura com as mesmas denominações que a neurologia
utiliza para se referir às suas mais diversas partes e funções.
UM CÉREBRO REALMENTE IMPORTANTE
17”SADC”. No
cérebro de Einstein as diferenças mais notáveis que Thomas Harvey encontrou
foram:
1”
O sulco lateral, ou “fissura de Silvius”, esta era incompleta,
2”
Estranhamente Einstein não possuía os opérculos parietais em nenhum dos
hemisférios,
3”
percebeu-se que o sulco lateral era alargado, e que havia se desenvolvido de
forma distinta de outros cérebros.
17A”SADC”. No
final do século XX na Universidade McMaster da cidade de Hamilton situada na
extremidade oeste do lago Ontário, na província de Ontário no Canadá, uma
equipe de pesquisadores chefiada pela Drª Sandra Witelson estudando o material do cérebro de Einstein notou
que a área do opérculo parietal do giro frontal do lobo parietal também estava
vazia, eles também confirmaram as descobertas de Harvey quanto à ausência dos
opérculos em ambos os hemisférios. Conforme a Drª Sandra Witelson essa
anatomia cerebral incomum, seria o motivo pelo qual Einstein pensava
visualmente. A neurologia com os modernos avanços no arsenal de instrumentos de
análise e diagnósticos eletrônicos proporcionou a neurologia a oportunidade de
detectar se estas diferenças físicas existentes nas estruturas dos cérebros
podem ocasionar as diferentes habilidades de cada pessoa, isto será melhor
observado se focarmos os extremos, ou seja! Focarmos os estudos para os
cérebros dos “tolos” e dos “gênios”. Por exemplo: Numa parte do cérebro de
Einstein notou-se a ausência do opérculo, numa parte que chamam de área de
Broca e que possui um papel importante na fala humana, e de que, talvez para
compensar esta ausência do opérculo, o lobo parietal inferior do cérebro de
Einstein era 15% maior que o normal. Esta região é tida com responsável pelo
raciocínio matemático, pela cognição visuo-espacial e pela imagística motora. A
imagística é a área científica aplicada ao estudo do poder do atributo
consciencial da imaginação, ou da inventividade do cérebro humano.
O QUE É PENSAR VISUALMENTE
18”SADC”. Conforme declarações do
próprio Einstein ele pensava “visualmente” ao contrário da maioria dos humanos,
que pensam “verbalmente”. Vou dar um simples exemplo: Isto nos diz que: nós
pensamos montando frases, no entanto, Einstein quando pensava ou elaborava no
cérebro o ambiente, no qual pensava! No caso de uma corrida de cavalos, “isto,
como exemplo”, ele não montava a frase “corrida de cavalos”, ou pensava na
palavra hipódromo, aqui vou dar o tal do exemplo: “Talvez, com um certo
exagero!”. Ele simplesmente criava na sua mente uma imagem de um hipódromo
completo, com canchas, vilas hípicas, boxes de largada, guichês de apostas,
arquibancadas e naturalmente os cavalos correndo. Na cancha ou raia, ele
vislumbrava, junto aos cavalos em disparada, velocidades, gravidade, força
centrífuga, ação, reação, inércia, e outras lagartixas. Daí adviria a sua facilidade para visualizar o
espaço/tempo distorcido pela gravidade, que logo depois, em 1919 foi calculado
por um matemático, este cálculo é o que chamamos hoje de métrica de
Schwarzschild, que na realidade é a solução para as equações do campo
gravitacional no vácuo. E que na formação da teoria da relatividade geral, o
cérebro de Einstein visualizou como a distorção do espaço/tempo provocada pela
gravidade das grandes massas.
AS DENOMINAÇÕES TÉCNICAS
19”SADC”. Devido
à complexidade das funções próprias e inerentes ao cérebro e suas distintas
localizações, muito recentemente descobertas, torna-se necessário inserir “algumas
imagens do cérebro” para que os leitores leigos em “cerebrologia”, entendam
melhor sua estrutura, suas nominações, “muito técnicas”, e sobretudo entendam
mais facilmente o arrazoado que será desenvolvido ao longo deste ensaio que tem
como tema central esta máquina complexa e maravilhosa a que chamamos de
cérebro, encéfalo, miolo, juízo, cuca, ideia, massa cinzenta etc. Embora, já
estejamos no meio da segunda década do sXXI e a neurologia já tenha avançado
bastante no estudo do cérebro, a realidade é que a neurologia ainda está longe,
muito longe de um completo conhecimento do funcionamento do cérebro, localizar
funções é uma coisa, mas, saber como estas funções se desenvolvem, se realizam
e se entrelaçam são realmente coisas distintas, e ainda completamente
desconhecidas.
A
CONSCIÊNCIA É EXTERNA OU INTERNA AO SER?
20”SADC”. Quatro,
das funções mais importantes do cérebro são a visão, a memória, a intuição e a “consciência,
que a meu ver! Seja A essência de tudo que o cérebro faz ou processa”, sem a
qual as outras três não existiriam. Interessante, a intuição na espécie é tida
pela maioria como inexistente. No entanto a ciência sabe que ela existe, nos
países que passaram por guerras, todos sabem que as mães sabem quando seus
filhos morrem nos campos de batalha. Isto mesmo! A intuição existe sim! Destas
quatro a menos entendida e conhecida é a intuição humana, a neurologia
confessa que desconhece como todas elas se processam. E o mais angustiante e
frustrante é que nem mesmo podemos afirmar, nem podemos comprovar que estas
quatro funções se processam no interior do cérebro. Daí, aquela minha velha
dúvida, de que talvez exista, outro “ente”, externo ao cérebro a comandá-lo?
Sendo este, o pivô central da querela maior da humanidade... O que somos?
A NECESSIDADE DE IMAGENS DO CÉREBRO
21”SADC”. Nesta
altura do ensaio, creio que torna-se indispensável e necessário, não uma aula
da fisiologia nem da morfologia do cérebro, mas, no mínimo, incluir alguns
desenhos de sua anatomia, com as principais denominações de suas diversas
partes, que embora sejam nominações meio tiradas a bestas, são inevitavelmente
importantes para um melhor entendimento do leitor, das suas variadas funções e
capacidades que nas futuras abordagens farei sobre esta entidade complexa e
espetacular que é o cérebro humano! Inda mais, se este leitor, como a maioria
das pessoas, possuir pouco ou nenhum conhecimento sobre a anatomia do encéfalo
ou cérebro, principalmente sobre sua neuro/fisio/anatomia.
AS
IMAGENS
22”SADC”. Para
facilitar aos leitores leigos em neurologia, e mesmo sobre a anatomia do
cérebro: Insiro estas imagens do cérebro de forma bem simplificada e resumida: “Não
tomem a inserção destas imagens, como uma aula de anatomia do cérebro, pois
este ensaio não tem sentido didático”, e o autor não teve, nem tem tal
intenção. Na inserção destas imagens será conservada a grafia original contida
no material fotográfico.
IMAGEM 1
UMA
VISTA SUPERIOR DOS DOIS HEMISFÉRIOS
23”SADC”. Nesta imagem acima, numa
vista superior, podemos ver claramente a divisão do telencéfalo em dois
hemisférios, e sua clara separação pela fissura longitudinal.
IMAGEM 2
UMA
IMAGEM LATERAL
24”SADC”. Nesta imagem lateral abaixo
estão assinalados os polos: Frontal, Occipital e o Temporal.
IMAGEM 3
OS
DOIS GIROS CENTRAIS, O SULCO CENTRAL E O LATERAL
25”SADC”. Nesta
imagem acima, numa vista lateral esquerda, vê-se claramente o Giro Pré-central
em cor vermelha, abaixo o Giro Pós-central e dividindo os dois, o Sulco Central
e abaixo destes o Sulco Lateral.
Creio
que assim, os leitores irão paulatinamente se familiarizando com a nomenclatura
das diversas divisões dadas inteligentemente pelos próprios cérebros, “dos
neurologista”, às diversas partes do “cérebro” em geral. Vamos adiante...
E
nesta mesma imagem abaixo, “e que as vezes chamo de desenho”, nos mostra em
vermelho e verde, uma melhor visão detalhando o que chamam de Giros:
Pré-central, Sulco Central e Giro Pós-central, e abaixo dos dois Giros o Sulco
Lateral.
IMAGEM 4
UM
CORTE LONGITUDINAL
26”SADC”. Este
corte longitudinal ântero/posterior acima, nos mostra claramente a distribuição
das diversas partes do cérebro dentro da caixa craniana, com atenção para o Sulco
parieto-occiptal. Leitor! Esta é a melhor banda do teu retrato! Eis o que tu
sois... Na realidade somos unicamente “cérebros”. Logo abaixo estas outras
imagens mostram-nos sob outras cores e, sob novos ângulos, uma vista superior,
uma vista inferior, uma vista medial, e uma vista lateral. Nestas vistas é
fácil separar, auxiliado pelas cores, rosa, azul, verde e amarela. Os lobos:
frontal, parietal, temporal e occipital. Considerando que todo nosso organismo
seja somente um cérebro, e de que nossos apêndices nada mais sejam que suportes
deste mesmo cérebro, estes apêndices! “Pernas, braços, tronco e seus órgãos
internos e externos, e a caixa craniana também com seus órgãos internos e
externos, creio, que sejam também como os demais, simples suportes finais desta
maravilha da natureza, que chamamos de “cérebro humano”“.
QUATRO VISTAS:
27”SADC”. Eis acima uma melhor
visão de um “cérebro” sob quatro ângulos diferentes.
IMAGEM 7
As
diversas dobraduras na face exterior do nosso cérebro. Com suas nominações
latinas de Gyrus
AS
FUNÇÕES E SUAS LOCALIZAÇÕES
28”SADC”. Aqui
termina a sucinta amostra das imagens, postadas como um simples auxilio aos
leitores leigos em anatomia funcional do cérebro, para uma mais fácil
compreensão do formato e das diversas divisões adotadas e existentes,
principalmente, das funções que foram descobertas no cérebro pela neurologia
moderna. Portanto, não tomem a inserção destas imagens como uma aula de
anatomia, e compreendam, que só as inseri por julgá-las necessárias para um
melhor entendimento de como funciona nosso cérebro, pelos meus pacientes
leitores leigos em miolo. Espero que estas poucas imagens venham facilitar o
entendimento deste singelo ensaio que aborda como tema central este nosso tão
importante e complexo chefe do nosso organismo, e que está fora de nosso campo
de visão, pois, está inteligentemente guardado e protegido pela caixa craniana.
Sendo este um dos motivos que me levou a inserir estas elucidativas imagens.
Que são de propriedade da fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana.
21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
OS PROCESSADORES
29”SADC”. Bem,
retornemos ao nosso arrazoado sobre esta máquina ou organismo que nós os leigos
e os neurologistas, julgamos e reconhecemos como sendo o organismo mais
complexo existente em todo o universo. Pelo menos, de minha parte; desconheço
outro mais complexo! Tendo sido declarado pelas maiores autoridades em alta
computação das maiores Universidades do mundo que: As capacidades somadas de
todos os processadores do planeta não equivalem a de um cérebro de um humano
atual, mesmo que em estado tribal. Eles não dizem! Mas, o grande problema são
as emoções...
AS GLIAS
30”SADC”. A
complexidade do cérebro somente a partir dos meados do século XX passou a ser
melhor compreendida, ora! Sendo ele um organismo que evoluiu, deduz-se
logicamente que no princípio, em eras remotas, ele teria sido mais simples,
isto não quer dizer que ele tenha se modificado e se tornado mais complexo,
nada disso, suas partes primitivas evoluíram, mas, foram preservadas e não
descartadas. O que a neurologia nos diz, é que o cérebro primitivo evoluiu
conservando suas partes mais primitivas, e que à estas, foram acrescentadas
novas partes mais modernas e mais complexas. Naturalmente, cada uma
acrescentada conforme sua função e necessidade. Resultando no que a neurologia
chama de córtex cerebral. Córtex este, que na realidade é a capa que recobre a
massa cinzenta, possuindo uma espessura de três a quatro mm, e que tratamos
inclusa, a massa cinzenta que é a parte recoberta pelo córtex com seus “900”
bilhões de células gliais. Portanto a relação glia/neurônio é de 10p/1.
Conforme estudos anglo/americanos. Então meus irmãos, nosso cérebro contem 1
trilhão de células! 100 bilhões de neurônios e 900 bilhões de glias, mas, elas
não são iguais! Ao contrário do neurônio, que é amitótico não dividindo o
citoplasma, nas glias ocorre o contrário, ocorre a mitose com a divisão do
citoplasma em quatro fases: Prófase, metáfase, anáfase e telófase.
O SISTEMA LÍMBICO
31”SADC”. O
sistema mais antigo do cérebro primitivo é o seu sistema mais profundo, e ainda
existente na base do cérebro moderno e que atualmente é chamado de “Sistema
Límbico”. Podemos dizer sem medo de errar que a parte mais interna do cérebro
humano, seja sua parte mais antiga, portanto, sua parte “zoo”, “como veremos
adiante”, nela permanece os instintos e as capacidades mais importantes para a
preservação da espécie, os instintos de autodefesa, notadamente as emoções! E
os fortes instintos de defesa da prole, “tendo início nas fêmeas das diversas
espécies mamíferas mais antigas”, principalmente os instintos da reprodução da
espécie “homo”, instintos estes, que possibilitaram e são responsáveis pela
permanência desta cambada de malucos no planeta até a atualidade. No sistema
límbico, ainda hoje permanecem as funções viscerais que regulam todo o
metabolismo do organismo humano. O sistema límbico teve sua origem, ao que
parece, junto com a emergência dos primeiros mamíferos no planeta. Suas funções
são muito pouco conhecidas, pois, nas suas ações e funções extremas, parecem, “ao
homem comum”, como instintos e comportamentos animais. Sendo comum e
corriqueira a observação! Fulano agiu como um animal e sicrano como uma
besta-fera. Cada dia descobrimos que nossa origem é mais antiga. Como
pertencentes à classe mammalia somos bem velhinhos, tínhamos como certo que os
mamíferos apareceram no período jurássico! Há 175 milhões de anos Um artigo
publicado na “Nature”, recentemente, nos diz que o aparecimento dos nossos
ancestrais mamíferos se deu há 208 milhões de anos, próximo do fim do período
triássico que durou de 252 a 201 milhões de anos atrás.
AINDA O SISTEMA LÍMBICO
32”SADC”. O sistema límbico do
cérebro, está quase totalmente recorberto pelo moderno córtex cerebral, à
exceção do tronco cerebral e do cerebelo que estão na sua base, o sistema
límbico naturalmente só é coberto pela base do córtex, sem cobertura
inferior. Na figura do corte do cérebro na IMAGEm 4 do marcador de
leitura 26* onde é mostrado o Sulco Parieto-Occipital isto é visto claramente.
Embora o fóssil de Lucy não contivesse vestígios de seu cérebro é de se esperar
que já contivesse o sistema límbico completo. E de que a evolução do
cérebro de Lucy de há 3,5 milhões de anos, com então 400 cm³ para o do
Cro-Magnon já com 1.400 cm³, se deu naturalmente e de que o sistema límbico
sempre esteve presente nos dois seres! Tanto na Lucy, como no Cro-Magnon de
250.000 anos “a.C.” Senão, não estaríamos aqui como descendentes de
nossos avoengos.
AS EMOÇÕES
33”SADC”. Interessante é que
nossas funções mais importantes, como as emoções, são originárias do sistena
límbico, e não do córtex cerebral moderno, o sistema límbico é tido pela
neurologia como o sistema mais antigo dos mamíferos, em nossa
espécie foi o responsável pelo desenvolvimento das funções mais notáveis do
cérebro do “homo sapiens”, como: as emoções e os comportamentos sociais,
comportamentos estes, de grande importância para o atual desenvolvimento que
alcançou a humanidade. O complexo sistema límbico de nossos ancestrais,
levou-os a ter esta atual supremacia sobre os nossos outros parentes não
pensantes. O verbete límbico é um adjetivo que nos remete a ideia de limbo,
beira, perto, margem ou junto. Naturalmente que junto, mas, sob o cérebro
humano atual, com seu imenso córtex cerebral, com seus 100.000.000.000 “cem
bilhões” de neurônios.
UM SISTEMA PRIMITIVO
34”SADC”. Sabemos que o sistema
límbico atual dos humanos teve origem nos proto-mamíferos mais antigos,
portanto, nos animais que precederam os mamíferos, nestes, já exitia um sistema
límbico, mas, mais simplificado, a teoria da evolução nos diz, que as espécies
com órgãos mais adaptados para a sobrevivência foram os que permaneceram no
planeta, e esta ideia nos remete a uma lógica singular e contundente! Quem
melhor se adapta permanece... Refiro-me às espécies em geral.
O
QUE SERIA A FOSSILIZAÇÃO?
35”SADC”. Espero que esta singela
abordagem feita até agora sobre o cérebro, tenha esclarecido um pouco mais,
como o cérebro evoluiu através dos tempos, a cronologia desta evolução, propositadamente
não foi abordada, pois todo o conhecimento existente a respeito, vem da área do
“suposto”, por um motivo muito simples! A densidade da massa do cérebro, leva-o
a ser de dificílima, ou quase impossível fossilização... O que
devemos entender por fossilização? Trataremos aqui somente da fossilização por
mineralização. Na mineralização ou petrificação as substâncias orgânicas do
organismo soterrado casualmente por um desastre, ou enterrado por outro animal,
são paulatinamente substituídas por minerais presentes no meio, ou trazidas
pela água, os compostos minerais tomam o lugar das substâncias orgânicas do
corpo com tal precisão, que as particularidades do organismo são conservadas e
mantidas sem restar nada do organismo original, segundo este processo são
fossilizadas somente as partes duras do organismo, como: unhas, dentes e ossos
dos animais, nunca os seus cérebros. Daí advém a dificuldade para se estudar a
evolução dos cérebros de todos os animais. Restando-nos somente a caixa
craniana a nos fornecer seu volume e a forma externa dos organismos tema
central deste singelo ensaio.
A PORCENTAGEM DE USO
36”SADC”. Existe uma crença
popular fundamentada num pronunciamento infundado, de que só utilizamos dez por
cento da capacidade de nosso cérebro. O que não representa de forma alguma a
verdade, na realidade todos utilizam cem por cento do cérebro. Às vezes esta
crença é erroneamente debitada a Einstein, quem disse isso foi o
psicólogo americano Willian James e corroborado pelo cientista Karl
Lashley, isto na década de 1920 quando a neurologia ainda estava praticamente
nascendo. A verdade é que esta máquina
maravilhosa, por si mesma, não possui a capacidade de tudo aprender sozinha, no
mundo fora do instinto, no mundo da inteligência do cérebro a coisa não
funciona como pensamos que deva funcionar. O cérebro de um humano
qualquer para alcançar cem por cento de suas funções, principalmente as funções
não ligadas aos instintos, terá que aprender tudo do começo. Exemplifico: Se
você pegar um humano recém nascido, filho de um cientista MSc., PhD, Prêmio
Nobel e tudo o mais, e o entregar a um tribal, “erroneamente chamado de
selvagem”, para criar, quando esta criança alcançar a idade de trinta anos será
no máximo, um exímio batedor de tambor e possivelmente falará somente o dialeto
da tribo, e com certeza não saberá escrever! Devido a não existência da escrita
daquele dialeto. E ao contrário, se você pegar o filho recém nascido deste
mesmo tribal, “erroneamente chamado de selvagem”, e o entregar para criar por
qualquer pessoa, que o ponha para estudar num local “erroneamente chamado de
civilizado” quando esta criança passar por todas as fases de estudo criado por
este mundo erroneamente chamado de civilizado”! Aos trinta anos! Terá
possivelmente, alcançado o conhecimento de um MSc., de um PhD, talvez, um
Prêmio Nobel e tudo mais. O que virá comprovar taxativamente que todos os
cérebros da subespécie “homo sapiens sapiens” são exatamente iguais. É
fundamentado neste raciocínio, que sempre digo, que uma das maiores burrices
cometidas pelos humanos é pensarem que eles, “em particular”, são especiais.
Principalmente se forem pessoas racistas pelo conhecimento adquirido na
sociedade em que vivem... O cérebro que julga outro cérebro inferior, por não
ter alcançado o seu grau de conhecimento! Embora sendo igual, demonstra ser
mais inferior que o cérebro que ele julga inferior, por este outro cérebro não
ter alcançado o seu grau de conhecimento. Portanto, com a máxima certeza, todo
racista é sem visão e estulto.
A VISÃO MATERIALISTA
37”SADC”. Estas estranhas
apreciações sobre o cérebro que faço neste marcador de leituras 37”SADC”., são
proposições mecanicistas, portanto, materialista, - torno a lembrar mais uma
vez... - A neurologia nos diz que nosso cérebro está diminuindo, que passou de
1500 para 1400 cm³ e de que esta premissa, foi deduzida de estudos de múmias de
Faraós! Ora! O número de Faraós que existiram foi muito pequeno para que sirva
de parâmetro ou modelo comparatório/estatístico para estudos deste tipo. Ao que
sei, as duas espécies: Cro-Magnon e Neandertal, posuiam uma diferença de 100cm³
de tamanho ou de volume de cérebro, se os Neandertais que possuiam 1500 cm³
desapareceram há trinta mil anos, e se somos como a antropologia nos diz que
somos descendentes dos Cro-Magnons que possuiam 1400 cm³ de massa encefálica,
deduzimos portanto, que o nosso cérebro continua o mesmo... - Um
mistério existente no cérebro humano é seu córtex ter desenvolvido as rugas ou
sulcos, o que lhe proporciona uma maior área ou superfícíe onde foi possível
alojar 100.000.000.000 “cem bilhões”, de neurônios. Que isto foi uma solução
genial, não se discute! Mas, quem tomou esta decisão antes do córtex
existir?... - Quando um pai diz para o filho adolescente, que seu
cérebro ainda está se formando! Ele está certo, no lobo frontal as áreas que
são responsáveis pelas tomadas de decisões e da formação de opinião! Realmente
nesta idade ainda estão se desenvolvendo... - Um dos problemas cruciais nos
tratamentos do cérebro é que ele é seletivo. Ele seleciona o que entra nele
através do sangue, e muitas vez importantes medicamentos não conseguem ter
acesso ao cérebro... – Por ser o órgão principal de todos os animais que o
possuem, no animal falante, ou em nós, ele consome cerca de vinte por cento da
energia contida no oxigênio de nosso sangue... - O conhecimento atual nos
permite dizer que noventa por cento das células do cérebro não são neurônios, o
que não nos permite dizer que só utilizamos dez por cento do cérebro, esta
afirmação é tida pela neurologia como uma estultícia, nós na realidade
utilizamos cem por cento de nosso cérebro! A verdade é que os outros noventa
por cento são de células gliais, e que são utilizadas cem por cento na
comunicação entre os outros dez por cento de células neuronais, e o mais
importante! Elas modulam o crescimento das sinapses e de quebra ainda servem
como proteção para estas mesmas sinapses e axônios, e isto é válido tanto para
um tolo ou idiota, como para um sábio ou gênio... A coisa seria melhor
compreendida se fosse vista sobre o seguinte ponto de vista! Um atleta adulto
de trinta anos consegue levantar até cento e cinquenta quilos de peso, um
atleta jovem de doze anos só consegue levantar trinta quilos, mas, todos os
dois utilizam cem por cento de sua energia ou capacidade física... - Segundo a
antropologia o volume do cérebro dos antepassados do homem, só aumentou depois
que ele aprendeu a caçar os outros animais, portanto, a proteína da carne de
nossos irmãos animais foi a responsável por nosso sucesso como animais, com
cérebro em franca evolução... – No início da formação do cérebro de
um feto com três semanas de gestação, uma camada de células embrionárias formam
o tubo neural, a medicina observou que somente após o terceiro mês é que o
cérebro de um feto começa a se parecer realmente com um cérebro... – Existe uma
crença de que os cérebros de homens e mulheres sejam diferentes, ledo engano,
se houver diferenças, estas são irrelevantes e estão próximas de 0 “zero”, isto
é o que nos diz a moderna neurologia. Uma descoberta importante ocorreu nas
pesquisas na área da neurologia: Ficou comprovado que uma das principais
funções das células gliais seria o suporte à memória. Se lembrarmos que sem
nossa memória nada somos! Compreenderemos a importância dos noventa por cento
do cérebro que é formado unicamente por células gliais. Se o leitor buscar na
net por: O Elogio da Burrice de Edimilson Movér, vai ver estarrecido que a
burrice campeia solta e desembestada, pelo rincões do planeta Terra... E o
pior, a burrice tem invadido sorrateiramente, manhosamente, até áreas da
ciência...
A ALIMENTAÇÃO E A EVOLUÇÃO DO
CÉREBRO:
38”SADC”. Compreensivelmente,
antes da existência da análise dos ossos fossilizados de nossos ancestrais
pelos isótopos de carbono “13C” e do nitrogênio “15N”, os antropólogos com
muita lógica e razão já propunham que o crescimento do cérebro dos
pre-hominídeos de 400cm³ para os atuais 1400cm³ estava relacionado
com a mudança de seus hábitos alimentares. Os pré-hominídeos, à
exceção de alguns insetos que ocasionalmente fazia parte de sua dieta, eram
tipicamente herbívoros. Recentemente, o Dr. Michael Richards “et. al,” da University of
Bradford na Inglaterra, examinando ossos de Neandertais de 29 mil anos de uma
caverna de nome, Vindija na Croácia, comprovou que as proporções relativas
destes dois isótopos nos Neandertais, e que é uma proteína conhecida como
colágeno ósseo, era idêntica a encontrada nos ossos de animais carnívoros que
viveram na mesma região e época. O que vem comprovar a teoria de que os
Neandertais fossem exímios caçadores! Inclusive, põe em dúvida a teoria de que
os Neandertais tivessem sido extintos por que fossem possuidores de menor
capacidade intelectiva que os Cro-Magnons, embora seja reconhecido pela mesma
antropologia, que os Neandertais possuíam 1500cm³, “até 1700cm³”, de massa
encefálica. Ora! No mundo, “independentemente de tempo e espaço, inclusive de
número”, as guerras sempre foram vencidas pelos mais capazes... Temos que
considerar e relembrar o fato de que os Neandertais, “miolos grandes”, como a
raça mais antiga na Europa, obviamente tinha que ser muito mais numerosa que os
recém-chegantes, “miolos pequenos” chamados hoje, de Cro-Magnons, esta
denominação refere-se ao nome da caverna existente no sudoeste da França onde os
primeiros fósseis dos Cro-Magnons foram encontrados e estudados
pelo geólogo francês Édouard Lartet, sendo comum estas
descobertas serem feitas por geólogos com especialização em espeleologia. Mas,
a bem da verdade, na discussão existente sobre o motivo do desaparecimento dos
Neandertais e a permanência dos Cro-Magnons permanecem muitas dúvidas e
inúmeros outros fatores a considerar!!!... Esta celeuma está longe de se
encerrar...
A BUSCA DO ELO PERDIDO
39”SADC”. Sempre
que escrevo, não sei se por costume, hábito ou por outro motivo qualquer, gosto
de sair do traçado pré-estabelecido e divagar por outros caminhos ou temas,
talvez para tomar um fôlego. Aqui por exemplo: Crio um interregno no assunto do
efeito da alimentação na evolução do cérebro, do falante, e passo a tratar do
que creio que seja meu cérebro: Esta abordagem sobre o meu cérebro é sob um
ângulo misto, lógico que sobre os cérebros dos outros ou de terceiros a
abordagem sempre será mecanicista. Que neste marcador de leitura 39”SADC”.,
tenha-se então, uma visão mecanicista/espiritualista do organismo tema deste
ensaio! Desde quando eu fale somente do meu cérebro. Sempre que penso no meu
cérebro o imagino como um organismo separado de mim, o vejo como se eu
estivesse do lado de fora de mim! Por que isto ocorre? Nunca penso como se eu
fosse meu próprio cérebro! E de dentro da minha cabeça eu visse o entorno!
Sempre tenho uma visão externa quando me refiro a mim, nunca estou me referindo
ao meu cérebro! “Quando faço referência a meu organismo, sempre me vejo ou me
sinto como se estivesse fora de meu corpo! Daí advém a minha
resistência para entender, e conceber minha essência como tendo origem
unicamente em meu cérebro. Creio que este fato levou os falantes a conceberem
entidades separadas de seus corpos a que denominaram de “espírito”, e que a
ciência denomina de “consciência” ou enteléquia. Embora a ciência não possa
comprovar o que seja esta entidade! Ou se ela é interna ou externa ao
cérebro. Fato que nos leva a três verdades ou conclusões:
1º”
Conforme a lógica do terceiro excluído, ou somos “consciência” com origem fora
do cérebro, ou “consciência” com origem dentro do sistema neuronal do cérebro,
ambas as coisas é que não podemos ser, A lógica do terceiro excluído nos diz
isso. Salvo se houvesse dualidade na consciência! O que somente aumentaria o
problema.
2º”
Estranhamente, isto nos oferece uma terceira via para resolver este imbróglio!
Esta terceira via nos diria que: Não podemos ser ao mesmo tempo, “consciência”
e “espírito”, com origem fora ou dentro do cérebro! Mas, podemos ser
“consciência ou espírito” não importando a origem! Desde quando esta
consciência tenha origem “interna material neuronal”, e este espírito tenha
origem “externa na energia”, e principalmente, de que sua relação com o cérebro
seja na escala quântica. Daí, adviria a dificuldade da neurologia ao tentar
fazer a leitura da consciência ou enteléquia humana.
3º”
Mas, o mecanicismo nos diz que, esta “consciência” ou este “espírito” só
existiria durante sua relação física com o “cérebro” enquanto cérebro vivo.
40”SADC”. Proponho,
mesmo sem respaldo da área materialista ou espiritualista, de que somos na
realidade uma resultante das proposições seguintes: “A”, seríamos o que
chamamos de “espírito”, “B”, seríamos a “consciência” resultante da relação
física deste “espírito” com este “cérebro” e finalmente, “C”, O mais difícil de
se entender! Seríamos a nossa “personalidade” que seria formada durante esta
relação física do “espírito” com o organismo cérebro, e tem mais, esta
“relação” também se daria em nível quântico. Coisa difícil de se comprovar!
Donde adviria a dificuldade para sabermos o que somos. “Relação”, esta que
chamamos de “consciência”. Sendo esta relação o que forma a nossa consciência
cognitiva, que resultaria na nossa personalidade, mas, esta, unicamente como o
resultado do aprendizado. Então! Com o resultado deste aprendizado
restar-nos-ia o que a psicologia denomina de “personalidade”, ou “eu”, ou o
“tò” grego, que comprovadamente só existe enquanto na presença de um cérebro,
enquanto vivo, pois, quando da falência deste órgão, não adianta procurar pela
personalidade! Ela simplesmente desaparece, se escafede... Como a personalidade
é formada de aprendizados, e que estes aprendizados são estruturados em
memórias! E como memórias são pura energia! O nosso “eu” portanto, resulta em
nada mais que pura energia! Então, o “Eu” como “Ser” seria o “nada”, desde
quando a essência deste “Ser” seja energia! O mais interessante é de que,
quando nos reencarnamos, “segundo o espiritismo”, eu particularmente não creio
mais nesse modelo de reencarnação, e se acreditei, o fiz enquanto jovem, sem a
devida capacidade de análise, nem provido da devida lógica para isso. Depois
que o sistema elétrico do cérebro é desligado! A tal da personalidade não dá
mais as caras, como disse, se escafede, vira bufa de “socialaite”. Se nos
lembrarmos da proposição da “tabula rasa” de John Locke veremos que nascemos
zerados de conhecimentos e portanto, de personalidade. Sabemos que o
conhecimento adquirido durante toda nossa vida, “vida em toda sua totalidade e
em toda sua dimensão cronológica”, e não somente na infância, forma nosso “eu”,
ou nossa personalidade. Nota-se que: Isto vai de encontro a teoria da
reencarnação do espiritismo, pois no geral, nenhum “Ser” já nasce com algum
conhecimento, muito menos com uma personalidade já formada que possa se chamar
de “eu”. Se os espíritos reencarnam? O que é feito de sua personalidade e de
seu conhecimento resultado do seu aprendizado, ambos adquiridos na vida
anterior?
TUDO PODE SER VISTO POR DETRÁS DE UM
PONTO DE VISTA
41”SADC”. Vou
melhor explicitar este meu ponto de vista! O conhecimento aqui referido não é
no sentido de um aprendizado científico comum, adquirido nas escolas ou
universidades! Mas sim, o conhecimento da realidade da vida, com relação a
existência! É o que chamamos de “sabedoria”! É o que chamamos evolução do
paradigma espiritual! Como podemos evoluir espiritualmente cada vez mais! Se a
cada vez que renascemos voltamos zerados de evolução espiritual? E isto ocorre
com espíritos com muitas reencarnações e também com os espíritos novatos. Ora!
Me dirão! Isto não é verdade, não existem espíritos novos, todos são de velhas
reencarnações, repito o ora! A população aumenta todo ano em 100 “cem” milhões
de enchedores de latrinas, portanto se não está chegando espíritos novos, os
velhos estão se bipartindo, o que se torna uma solução mais burra!
42”SADC”. Independentemente,
de serem novos ou velhos, todos nascem com a tábula rasa completamente limpa,
lisa e estonteantemente polida. Sujeitos a praticar atos próprios de seres
completamente não evoluídos espiritualmente? É bom saber que durante boa parte
da minha vida, eu acreditei nos fundamentos do espiritismo, mas, um dia um
amigo espírita me presenteou com a coleção completa da obra espírita, escrita
magistralmente por Hippolyte
Léon Denizard Rivail, inclusive a obra póstuma. Desde quando ainda adolescente eu já conhecia a
doutrina de Kardec, mas, nunca tinha parado para analisar “racionalmente e
logicamente” a questão em toda sua abrangência e complexidade. Interessante é
que o fiz seguindo uma orientação do próprio Alan Kardec que em toda sua obra
recomenda usar a razão e a lógica para entender as coisas referentes à deidade,
crenças e religiões. Diz o espiritismo que: a fé inabalável só o é,
a que pode encarar frente a frente a razão, isto, em todas as épocas da
humanidade. Quando, penetrando profundamente no assunto, usei a dita lógica e a
razão, e tornei-me um ateu do Deus hebraico. A principal dúvida suscitada por
este estudo. Eu a encontrei na área referente ao tema “reencarnação”. Creio na
reencarnação! Mas, não nos moldes que o espiritismo nos faz crer que seja. O
problema reside no que são os espíritos! O que são! Onde, e como são na fase
desencarnada. Não faz sentido montar uma personalidade numa encarnação como um
“Ser” evoluído praticando o bem, e na próxima encarnação o “Ser” montar uma
personalidade não evoluída que pratica o mal, simplesmente não faz sentido algo
assim! Uma coluna basilar do espiritismo de Kardec é a contínua evolução! E não
é isto que vemos no mundo, uma sociedade cada vez com menos evolução
espiritual!
Não
é necessário ir longe, analise a violência e a maldade na tua cidade natal, ela
diminuiu ou cresceu? No mundo não é necessário perguntar! As guerras
são cada vez mais destruidoras, não existe um só vivente lógico e com
conhecimento dos efeitos danosos de uma guerra nuclear total “que chamamos de
3ª guerra mundial”, que espere sobrar uma único sobrevivente desta catástrofe.
Não adianta os filósofos de todas as vertentes e credos dizerem que isto não é
verdade, 17 “dezessete mil ogivas atômicas estão aí para contradizê-los”. Ao analisar
um “Ser” com um cérebro com conhecimento nulo e com personalidade inexistente
desde quando, recém-nascido! Esta análise levou a famosa pulga para trás das
minhas orelhas! O enfoque e a simbologia que Locke emprestou ao tema da “tabula
rasa”, claro que não era um fato novo, muitos outros pensadores já tinham
percebido o fato de que os arrogantes pensadores e falantes, incluindo todos
seus antepassados por analogia com seus descendentes, indistintamente, nascem
com a “tabula rasa”, completamente limpa e com a cera estonteantemente
brilhante e lisa. Isto observamos na formação da personalidade de nossos
filhos, não é necessário recorrer a John Locke.
43”SADC”. Conheço
um cérebro que tem ideias realmente estranhas! Vejamos um diálogo que ele
manteve como outro cérebro! O primeiro em referência é o Correinha, o segundo o
Tristeza.
Os
chamemos de cérebros, Correinha, e Tristeza.
C.
Correinha, - Tristeza:! Você acredita na existência da alma,
espírito,
enteléquia ou consciência?
C.
Tristeza: - Creio sim!
C.
Correinha: - Você crê na imortalidade da alma?
C.
Tristeza: - Claro!
C.
Correinha: - Preste bem atenção nesta proposição!
Se
um corpo celeste com massa semelhante a do nosso planeta se chocasse com a
Terra, sobraria algum “ser” vivo, ou mesmo algum micróbio ainda vivo?
C.
Tristeza: - Claro que não ficaria nada vivo no planeta!
C.
Correinha: - Agora eu te pergunto! E nossas almas, estas morreriam também?
C.
Tristeza: - Claro que não! Elas sendo imortais permaneceriam vivas, pois sendo
pura energia, nada sofreriam!
C.
Correinha: - Vejo que você está bem informado! Mas, vamos adiante, e resolvamos
logo esta pendenga! Segundo o que me dizes! Sendo a alma o oposto da matéria!
Então! Se conforme a equação da física! E=mc² então, a massa de um corpo
seria uma medida do seu conteúdo energético, portanto, a alma seria pura
energia! E a equação da massa ficaria assim! Massa seria: M=e/c²
Podemos
deduzir destas duas equações que todo o universo é feito de pura energia.
C.
Correinha, - até mesmo porque: Conforme a ciência astro-física e a cosmológica,
a massa existente no universo não passa de 4 % sendo 73 por cento composto de
energia escura e 23 por cento de matéria escura. Como estes 4% de massa resulta
em energia, em que M=e/c², então minha assertiva acima está correta. E
o universo realmente, é somente energia...
Sendo
portanto! A enteléquia ou espírito pura energia.
Talvez
uma energia diferente das energias conhecidas pela física! Nem mesmo seria uma
energia oriunda das quatro forças fundamentais! Mas, pura energia.
C.
Correinha: Agora te faço outra pergunta, Tristeza você já sonhou voando e
batendo as asas?
C.
Tristeza: - Voando eu sonho sim, sempre sonhei! Mas batendo as asas nunca!
Correinha:
- Uma grande maioria, talvez, todas as pessoas, sonham voando, mas, não sonham
batendo as asas, primeiro porque não as possui, e segundo, nós sonhamos voando
não é por inveja ou imitação do voo dos pássaros! Nem porque quando entramos na
fase de sono, nossos espíritos saiam por aí voando, bisbilhotando tudo e a
todos, algo que não faz sentido, nós como espíritos desencarnados vivemos
noutra dimensão. O problema do homem é entender, que como Ser/material ele não
evolua! Como homem/matéria ele só pode evoluir biologicamente. E de que
possuímos pouca evolução espiritual, como seres encarnados, e, como seres
desencarnados possuímos a mesma evolução como encarnados. Parece complicado
mas, não é! Vamos para a área do “inconive e do imprecavejo”,
não faz sentido um ser espiritual não possuir evolução, por pouco que seja, ele
a possui, mas, ainda está evoluindo como “Ser”, ele é partícula da Consciência
Cósmica, mas, não completamente evoluído. E lá vem o mais pesado! Nossa
existência aqui no planeta Terra, faz parte, e nada mais é que uma fábrica de
espíritos!
Entenda,
meu amigo Tristeza, que grande parte dos que são formados aqui, partem para
outros mundos novos que estão constantemente sendo criados com vida
inteligente. No tempo de Cristo o planeta continha 300 “trezentos” milhões de
seres. Hoje 2021 já somos em torno de 7,8 bilhões. Segundo cálculos
demográficos já passou pelo planeta mais de cem bilhões de seres.
C.
Correinha: Eu agora tentarei te explicar o porquê disso ocorrer! Nós, a raça
humana como “homo sapiens sapiens”, viemos para este belo planeta que estamos
matando sem dó nem piedade, em decorrência de um desastre semelhante ao acima
proposto ocorrido com nosso antigo planeta de origem que possuía gravidade
adequada para os seres voarem com um simples esforço mental.
C.
Tristeza: É um tal de “Nibiru” rondando por aí, querendo também nos dar um
cascudo?
-
Correinha: Não Tristeza, não nomino os dois planetas, pois eles se destruíram,
nem seus nomes ficaram ou existem para nós! O nome que você cita é um nome de
um planeta da antiga tradição do povo sumério! E que alguns homens de ciência
imaginam que foi o causador de um choque com a Terra, choque este, que resultou
na existência da Lua.
Correinha:
- Prossigamos, e imaginemos que este desastre com os dois outros antigos e já
inexistentes planetas ocorreu à uns trezentos mil anos atrás, foi quando nós,
“seres” ainda em desenvolvimento “como almas que sobreviveram ao desastre”,
começamos a reencarnar numa raça de primatas aqui existente chamada de “homo
erectus” e algo que não conseguimos explicar nem entender! Mas, paulatinamente,
mudou a fisiologia interna e a morfologia externa, ou a aparência da antiga
raça animal “homo erectus” existente na Terra! Como disse este algo fez com que
desaparecessem os vestígios da transição entre o “homo erectus” e o “homo
sapiens”! Daí se diz, que não existe este elo, e que portanto, está perdido! E
eis que nós estamos aqui! Esta é uma das inúmeras explicações plausíveis para o
porquê, de todos os humanos sonharem voando e sem bater asas como os pássaros.
Muitos fatores ainda não foram explicados, mas, ainda o serão!
C.
Tristeza: - E os que não sonham voando?
C.
Correinha: - Estes espíritos não vieram do planeta que explodiu, pois, nem
todos os seres espirituais que habitam hoje este planeta Terra possuem a mesma
origem! Ou foram formados aqui! Temos que considerar que inumeráveis fatores
concorrem numa mudança desta magnitude, onde milhões de espíritos transmigram e
reencarnam numa espécie ainda não completamente evoluída, quanto à questão
biológica, principalmente no setor “cérebro”. A complexidade do universo foge
completamente ao nosso entendimento. O mais é orgulho e burrice. Não custa
lembrar que proponho que o nosso planeta nada mais seja que uma fábrica de
espíritos.
Os
cérebros dos humanos mesmo comuns, “como matéria”, são extremamente evoluídos e
devido a isso, tornam-se completamente incompreensíveis. Mas, propícios a
evolução dos espíritos, o que os tornam sencientes
44”SADC”. Uma
prova disso é o funcionamento dos cérebros dos Savants possuírem este potencial
inimaginável “próprio do cérebro de um ET”, mas, existindo e se processando no
cérebro de um “Ser” com a fisiologia de um cérebro humano comum!
Tem-se
que analisar a questão da “comunicação entre o espírito/enteléquia com o
“cérebro”, isto numa escala quântica. Daí resultaria algum entendimento. Embora
os cérebros do homem comum possuindo potencialidades maravilhosas, nada nos
explicitam. Observe meu amigo leitor que o fato de sonharmos voando tem origem
no planeta de onde viemos, embora não concorde com a mesma origem e localização,
posso tranquilamente chamar este planeta de “Capela”, só que um planeta
“Capela” com órbita extra solar, e pertencente à constelação de Capela. Mesmo
com uma órbita presumível e inexplicavelmente distante, mas, noutra estrela, a
sabedoria da “Energia Cósmica” com certeza é muito maior do podemos imaginar ou
entender. E de que a burrice da enteléquia dos homens atuais, é uma natural
consequência e fruto do seu atual grau evolutivo.
Analisemos
adiante o nosso sono e os nossos sonhos. Não tomem isto como um postulado!
Tomem somente como uma simplória proposição.
45”SADC”. Quanto
ao nosso sono! A neurologia nos diz, que ele ocorre em duas modalidades ou
fases distintas: O sono NREM ”Non Rapid Eye Movement ou
"Movimento Não Rápido dos Olhos"“; e o REM ”Rapid Eye Movement ou "Movimento Rápido dos Olhos"“.
Na fase REM é que ocorrem os sonhos. Quando sonhamos, é de se esperar que o
nosso cérebro esteja funcionando a todo vapor, daí os movimentos rápidos dos
olhos, movimentos estes que a neurologia não encontrou uma explicação, mas, que
eu, “como sempre abelhudo”, creio que seja fruto da intensa atividade cerebral
para nos livrar dos perigos em que nos metemos em nossos sonhos,
principalmente, quando sonhamos voando.
Meu
amigo Tristeza: Para você entender e mais facilmente apoiar esta minha
proposição! Deveis se ater à frase? “Na casa do meu pai há muitas moradas”, sem
nenhuma conotação religiosa, somente provando que este conceito é antigo. Até
mesmo porquê! Já disseram que seria um desperdício de espaço e de mundos no
universo, se somente a Terra contivesse vida inteligente. Caríssimos leitores,
não chamem nem considerem estas proposições de “teoria”! Porque na realidade
estas, são simples ilações heurísticas.
A ORIGEM MATERIALISTA DO “SER” PENSANTE
46”SADC”. A
antropogênese ou o estudo da origem “surgimento e a consequente evolução física
da espécie humana” é uma das questões mais debatidas e discutidas no âmbito da
antropologia. Isto é motivado pelos pouquíssimos vestígios fósseis que forneçam
ou leve a antropologia a um acordo “um consenso”, sobre o problema, e assim,
existe uma imensa gama de aspectos a serem discutidos. Entre outros motivos, é
que estes temas são discutidos por várias disciplinas da episteme humana, como:
antropologia física, também chamada de bioantropologia, primatologia,
paleontologia, linguística, arqueologia, genética, e quando chega no campo da
filosofia é que a coisa se complica, sendo que as religiões não deixam de dar
uns “pitacos”. Embora estes últimos a antropologia não considere como
relevantes. Aqui este assunto não será tratado com profundidade. Aqui não trato
da origem do homem como espécie pensante. Segundo a antropologia existem duas
hipóteses para o surgimento do homem moderno: A hipótese da origem única que
defende o argumento de que o homo sapiens surgiu na África entre 50 e 100 mil
anos, e só depois migrou para o resto do mundo substituindo o “homo erectus” na
Ásia e o neandertalenses na Europa. A outra hipótese argumenta que o “homo
sapiens” evoluiu em diversas regiões do planeta, esta é a hipótese do
multirregionalismo. O que julgo ser provavelmente a mais acertada. Quando se
tratar de assuntos paleoantropológicos, desconsidere valores cronológicos.
Pois, nessa área o que mais se encontra são desencontros.
OS FILÓSOFOS LEÕES OU OS LEÕES FILÓSOFOS
47”SADC”. Voltemos
a tratar da influência que o aumento da ingestão de proteínas, “principalmente
as de origem animal”, tiveram na evolução do cérebro dos primatas que
precederam a moderna subespécie: “homo sapiens sapiens”. Porque nos tornamos
humanos pensantes e falantes? Talvez nunca encontremos uma resposta para esta
pergunta! O que encontramos na maioria dos estudos paleontropológicos é uma
teoria em que todos estão concordes! Todos os estudiosos possuem muitos pontos
de vista e variadas teorias, mas, todos concordam com uma teoria, como se essa
teoria fosse um princípio indiscutível e universal! A ideia proposta nesta teoria
nos diz que o principal fator que levou os antigos primatas a iniciarem sua
transformação no “homo sapiens” foi a aquisição do bipedalismo. Por que esta
teoria do fator bipedalismo como responsável por esta transformação tornou-se
tão geral? Inda mais numa área da ciência em que o normal é a discordância nas
proposições? A discordância foi o que mais encontrei na antropologia. Na
realidade a unanimidade existente nesta teoria, deve-se à sua lógica
inquestionável! Mesmo assim! Entendamos então, e não questionemos esta teoria
do bipedalismo! Um animal qualquer, enquanto quadrúpede, mesmo um primata, sem
a necessária habilidade com as extremidades dos membros anteriores “mãos livres
e preênseis”, nunca se transformará num “faber”, portanto nunca será um fabricante
de ferramentas, e obviamente também nunca será um caçador autossuficiente para
sustentar uma prole, muito menos um pensador! Embora possa vir a ser um caçador
bem sucedido! Mas, caçar com a boca pode trazer sucesso na ingestão de
proteínas e na perpetuação da espécie, mas, a simples ingestão de proteína
animal não levará um carnívoro a desenvolver o cérebro como uma máquina de
pensar. Se somente a ingestão de proteína animal em grandes quantidades fizesse
um pensador, todos os leões seriam filósofos. Embora, como disse! O que eu
creio não seja nem importante nem relevante, mas, mesmo assim, creio que existe
algo escondido por detrás desta transformação! Na Ordem primata ocorreu algo
extraordinário com a aquisição do bipedalismo, ele proporcionou aos primatas a
liberação dos membros anteriores, “lembrar que os primatas quadrúpedes sempre
foram plantígrados”, isto é, andavam com as plantas das patas, e como
consequência do bipedalismo adquirido, as suas patas dianteiras ficaram livres,
diante do rosto deste primata! Daí adveio a mudança na sua utilização, no
princípio foram utilizadas para pegar folhas, insetos, frutos etc., depois com
a oposição do polegar, “registrada nos fósseis”, do “homo erectus”, 1,8 milhão
de anos, estas extremidades dos membros tornaram-se preênseis, o que nos levou
ao “homo faber”, e com a fabricação de ferramentas mais elaboradas ele
aperfeiçoou armas para a caça, o “homo erectus” de 800 mil anos atrás já
praticava a caça com instrumentos mais sofisticados que o tacape e a clava,
ora! Mas, seu cérebro com certeza já possuía os setores do
raciocínio e da fala, no entanto, ainda eram insuficientemente desenvolvidos,
mas, daí para chegar ao pensamento lógico abstrato e a fala elaborada foi um
pulo, nada mais que 650 mil anos. Um dia numa conversa informal com alguns
amigos, eu disse que pertencíamos a subespécie animal: “homo sapiens sapiens”,
ao que um deles me chamou num canto e disse em voz baixa: Movér! Não é
subespécie, é espécie! Tanto que resolvi transcrever a classificação taxonômica
do animal vulgarmente e erroneamente chamado de “humano”; feita pelo genial
cientista sueco Carolus Von Linnaeus, que publicou a primeira edição da
obra “Sistema Naturae”, em 1735 contendo a classificação taxonômica.
48”SADC”. Eis
a classificação taxonômica do
homem feito por Linnaeus
- Domínio: Eukaryota - Reino:
Animalia - Subreino: Eumetazoa - Filo: Chordata - Subfilo: Vertebrata - Classe:
Mammalia - Subclasse: Theria - Infraclasse: Eutheria - Ordem: Primates -
Subordem: Haplorhini - Infraordem: Simiiformes - Superfamília: Hominoidea -
Família: Hominidae - Subfamília: Homininae - Tribo: Hominini - Subtribo:
Hominina - Gênero: Homo - Espécie: Homo sapiens - Subespécie: Homo sapiens
sapiens.
OS REITORES DE JUBA:
49”SADC”. Ainda
com respeito a alimentação e o desenvolvimento do cérebro do nosso avô mais um
pouco distante, o “homo erectus”: Nunca esquecendo que: a presença dos fósseis
do seu predecessor mais antigo foi registrada no Vale Turkana no noroeste do
Quênia, o Australopithecus Anamensis, como também na área de Afar no nordeste
da Etiópia, onde foi encontrada Lucy, uma Australopithecus Afarensis. Estas
áreas são próximas, e na mãe África. A despeito da proposição anterior da
revoada de humanos a 100 mil anos atrás. Estudos paleontropológicos da evolução
do homo erectus de 1,8 milhão a 800 mil anos, nos dizem que neste curto
intervalo de tempo de um milhão de anos, ocorreu a terceira e mais importante
mudança no comportamento dos nossos avoengos pré-hominídeos, que foi sua
revoada para o restante do planeta, neste período registrou-se a primeira leva
ou onda de pré-humanos para fora da mãe África. A motivação e a data correta do
início deste acontecimento são desconhecidas, só existem teorias. Adiante me
reporto aos estudos do geocronologista Carl Swisher III, que nos mostra outra
direção. Mas, podemos deduzir que esta debandada teve um importante efeito na
mudança de seus hábitos alimentares. É necessário frisar que: Como descendentes
de um ancestral comum, embora dispersos por todo o planeta, sua evolução
biológica seria contínua e comum a todos. Na realidade há 1,8 milhão de
anos, sua caixa craniana já era de 700cm³ isto no “crânio” nº 5 de David Lordkipanidze. No Homo sapiens de 300.000 anos
já encontramos os atuais 1.400cm³. De acordo com “estudos antigos”
de fósseis de 1,4 milhão de anos os antropólogos nos diziam que houve um
sensível aperfeiçoamento na fabricação de ferramentas nesta era, e que foi
nesta época que apareceu o machado de mão acheliano, e que permitiu a grande
debandada do “homo erectus” pelo planeta. Porém o geocronologista Carl Swisher
III et. al, da Rutgers University of New Jersey USA, nos diz que os primeiros vestígios
do “homo erectus” situados na república da Geórgia e também na Indonésia datam
de 1,8 milhão e 1,7 milhão de anos atrás, respectivamente. O que parece nos
indicar que o aparecimento do “homo erectus” e a sua disseminação pelo planeta
foram quase simultâneos. Tudo indica, e a paleoantropologia nos faz crer, que
assim que o “homo erectus” surgiu, por volta de 1,8 milhão de anos, logo ele se
espalhou pelo planeta. E a opinião dos especialistas é de que esta maratona
pelo mundo foi motivada pela busca de alimento cada vez mais difícil, e
naturalmente pelo sucesso na reprodução proporcionada pela crescente ingestão
de proteínas originárias da caça. Populações cada vez maiores necessitavam de
mais espaço para caçar e colher, sobre tudo para sobreviver à fase de mudança
climática na África que na época passava por um longo período de secas. Animais
que vivem da caça necessitam de mais espaço, e despendem mais energia, pois,
andam mais, o que significa necessidade de mais proteínas, que resultam num
cérebro maior, um cérebro maior, igual a mais neurônios, logicamente mais
facilidade para pensar, pensando mais, o “homo erectus” estaria mais próximo de
se tornar o homo sapiens. Não podemos nos esquecer do questionamento em tom de
brincadeira, “mas, importante”, sobre os leões filósofos que fiz no marcador de
leitura 48*. Portanto, não foi somente a ingestão de proteína animal que moldou
o cérebro do futuro “homo sapiens”. Um “algo” mais “intangível”,
“imponderável”, “inefável”, “insuspeito” “incompreensível, digamos, um “algo”
misterioso, esteve presente e contribuiu para o surgimento do “Ser” que pensa.
Senão! A maioria dos animais carnívoros seriam hoje, professores em nossas
universidades! Ou mesmo, grandes cientistas. Pois, basta pensar, e pensar bem!
Para ocupar um destes cargos ou funções. Se comer muita carne, “proteína animal”,
levasse ao muito pensar, todos os cargos de Reitor das universidades seriam
ocupados por animais de juba.
A DEBANDADA
50”SADC”. Fora
as brincadeiras! Esta debandada pela área da paleoantropologia foi providencial
para meus ilustres, cultos, e poucos leitores, perceberem o “como” e o “porquê”
do cérebro do “homo erectus” de parcos 700cm³ de há 1,8 milhão de anos, e o
cérebro do “homo sapiens” de 300 mil anos já possuir 1.400cm³ de encéfalo, que
é o mesmo volume do cérebro do homem moderno.
A FIAÇÃO PRINCIPAL
51”SADC”. O
sistema nervoso central e o periférico. Aqui neste singelo ensaio defendo o
ponto de vista de que nosso organismo como um todo, nada mais seria que um
cérebro, unicamente isso e nada mais! Isto foi proposto e explanado no marcador
de leitura 12*. Ora! Sabemos que o cérebro está alojado na caixa craniana, o
que em princípio, aparentemente nos diz que o cérebro seja um órgão isolado,
como outro órgão qualquer! Mas, isso é um grande equívoco, o cérebro age na
realidade como se todo o nosso corpo estivesse, como está, totalmente à sua
disposição! Nota-se! Que o que transparece nas relações do cérebro com os
outros órgãos do organismo humano é uma total dependência dos diversos órgãos
para com o cérebro, tudo indica que o corpo humano possui uma única função:
cuidar, atender, fornecer energia, transportar, receber e obedecer ordens,
levar comandos para o cérebro, e principalmente fazer com que o cérebro
funcione perfeitamente bem, ou sob outro ponto de vista, seria o cérebro o
responsável, “para o seu bem”, pelo bom funcionamento de todos nossos outros
órgãos!!!... Pois, quando quaisquer das funções dos outros órgãos tornam-se
comprometidas, surge o risco imediato do nosso corpo entrar em falência
progressiva!!!... E o cérebro vir a desaparecer como organismo vivo. Quem terá
argumentos e coragem para contraditar este ponto de vista? Vamos então ao
assunto do título deste marcador de leitura 52*: O sistema nervoso central e o
sistema nervoso periférico, que: Nada mais seria que, o sistema de distribuição
de comandos do cérebro para os principais órgãos do nosso corpo, e no sentido
inverso, levar para o cérebro informações completas e complexas do estado de
todos os órgãos. Com exceção do próprio cérebro que é autônomo e cuida de si
próprio! Sendo a razão da existência de todo o conjunto. O cérebro em nosso
organismo é como um general num campo de batalha! Dele só se espera e só emanam
ordens, nunca as recebe... Um general num campo de batalha só faz duas coisas:
Receber informações do que ocorre no campo, e dar ordens para as diversas “war
strategies”! Interessante! O cérebro possui uma espécie de comando estratégico
no sistema orgânico, chamado sistema endócrino, com uma variada gama de
funções, não posso deixar de enxergar o cérebro como um general! Vejamos então,
o que faz o sistema nervoso central! Ele é um conjunto neural, ou um neuroeixo
composto do encéfalo e da medula espinhal que passa pelo centro da nossa coluna
vertebral, sendo de importância fundamental para o controle e funcionamento dos
diversos órgãos e principalmente do sistema glandular, o sistema glandular é
dividido em dois sistemas, o endócrino e o exócrino e sua principal função é
regular todas as funções dos diversos órgãos do corpo humano, a medula espinhal
passa pelo centro da coluna vertebral, nos interstícios entre as vértebras, o
cérebro, criou uns discos cartilaginosos, claro que foi o cérebro que criou! “Você
é que não foi!”. Estes discos servem como amortecedores da coluna e criam
condições e espaços para passar os nervos espinhais, que levam os comandos do
cérebro a todos os órgãos internos. Tudo é muito simples, é através destas
fibras nervosas que tudo se processa, as que passam pela face anterior ventral
da medula espinhal são os nervos motores que levam os comandos aos músculos,
nos fazem andar e nos dão a sensação de autonomia, os da face posterior dorsal
são os nervos sensitivos, são eles que conduzem ao cérebro todas as sensações
corporais tornando o cérebro senhor de todo nosso organismo, este é o que a
neurologia denomina de sistema periférico, sendo autônomo, controla
automaticamente o ciclo circadiano com ordens que se originam no núcleo
supraquiasmático no interior do hipotálamo na base do cérebro. Através do
sistema periférico processa-se também o controle do sistema cardíaco e a
frequência respiratória. Esta maravilha o cérebro o faz automaticamente. Enfim,
controla todas as funções do organismo humano. O assunto, ciclo circadiano
merece um ensaio à parte, e pretendo fazê-lo. Se todos soubessem e pensassem
bem, teriam o máximo cuidado com a coluna vertebral, pois, é por dentro dela
que passa a fiação que leva os comandos do cérebro aos órgãos e traz as
informações de como estão estes órgãos! Portanto, é pela coluna vertebral que
se controla todos os nossos órgãos, portanto, o funcionamento de todo nosso
corpo. Nós não notamos a existência da “fiação principal” que nomina este
marcador de leitura 52* devido ao fato desta fiação ter sido projetada e executada
por um “ente” inteligente! Que eu não sei quem foi, e desconheço o nome.
Diferentemente das fiações que existem apensas nos postes das Ruas de minha
cidade, que foram projetadas e executadas por empresas “burras”, e permitidas
por sucessivos governos municipais, todos obviamente, mais burros ainda. Quem
terá razão para me contraditar? Com certeza é um “burro” ou tem interesse
financeiro em tal ato burro! Não é necessário ter um cérebro com um QI elevado
para ver essa burrice! Nem é necessário viajar para o exterior! Basta somente
ver as fotos das Ruas de pequenas e grandes cidades de outros países... Uma
simples busca no Google nos mostrará esta verdade.
OS CÉREBROS COMUNS
52”SADC”. Todas
estas maravilhas que os “cérebros” dos neurologistas descobriram sobre o
funcionamento do cérebro, são um nada, se comparadas com algumas capacidades
que o cérebro através dos séculos têm nos demonstrado, e de que eles são
capazes de fazer. O cérebro de um homem comum faz coisas extraordinárias. Mas
não é deste tipo de cérebro que pretendo tratar no final deste ensaio, tratarei
de forma especial dos cérebros dos Savants.
OS
CÉREBROS DOS SAVANTS
53”SADC”. Antes
de tratar dos cérebros especiais dos Savants, farei uma rápida retrospectiva na
recente história do cérebro no planeta. Ou seja, na história do homem. Aqui,
neste momento, me referirei somente à história após a invenção da escrita. E
proponho de início que: Um organismo que é considerado como o organismo mais
complexo e perfeito do universo! “Se me vir de posse de toda a lógica do
universo”, com a mais absoluta certeza, não me parece racional nem viável
debitar a este cérebro a responsabilidade pelos acontecimentos que ocorreram
durante o decorrer desta história. Antes da invenção da lavoura e da domesticação
dos animais, o homem vivia em pequenos grupos, pois dependia da caça e da
coleta de: grãos, tubérculos, frutos e etc., para com dificuldade permanecer
vivo, e manter sua prole também viva. Tinha uma vida nômade, sobrando-lhe
pouquíssimo tempo, todo tempo de que dispunha, do nascer ao pôr do sol, era
gasto com a caça e a coleta, isto para sua sobrevivência. Com a adoção do
sedentarismo após a invenção da lavoura e da domesticação dos animais,
sobrou-lhe tempo e comida conseguida através da lavoura, que também, era
utilizada na alimentação dos animais domésticos! O que aumentou
consideravelmente a ingestão de proteína animal com origem nesses animais. Isto
não ocorreu do dia para a noite, se passaram algumas centenas de anos e talvez
no máximo um milênio, para se alcançar a fartura, para com a sobra alimentar os
animais. Mais fartura, mais alimentos, mais proteínas, obviamente: Uma prole
mais numerosa, e as populações crescem de uma forma nunca vista! Daí para a
invenção das cidades e dos governos cleptocratas iniciais foi um pulo, talvez
não mais que outro milênio. No entanto, uma sombra negra rondava o destino da
nascente sociedade humana. Quando o homem era coletor e caçador não lhes
sobrava tempo para nada, e ele vivia em paz com seus eventuais vizinhos. Na
realidade ele não tinha escolha, a cooperação era o melhor caminho para a
sobrevivência. Quando conseguiu se organizar como sociedade constituída,
sobrou-lhe tempo, e que chamamos de ócio. Ócio este, que teve como principal
resultado! A invenção da escrita. Conforme J. J. Rousseau, junto com a invenção
da lavoura e a domesticação dos animais vieram algumas pragas para a nascente
sociedade humana. A lavoura nos trouxe a propriedade privada, a escravidão,
sendo que, a domesticação dos animais gerou no homem o “sentido de posse” dos
bens. Isto não representava nada diante da sombra negra que logo poria suas
garras de fora. Enquanto as relações eram entre caçadores e coletores sem tempo
praticamente para nada, tudo corria às mil maravilhas, salvos raros entreveros
ocasionais! Por um porco do mato, umas raposas ou umas pacas disputadas nos
tapas. A dificuldade existente no início da organização da sociedade
traria um poder enorme aos seus primeiros e posteriores dirigentes! Este poder
era maior que a própria necessidade dos homens se organizarem em sociedades!
Esta dificuldade chamava-se e resultava em “improviso” e nada mais. Era muito
difícil improvisar! Pois, nunca tinha sido feito antes. E esta improvisação
gerava um poder inimaginável. Nunca havia sido tentada uma organização de
grandes grupos humanos e, isto tinha que ser feito, era impossível controlar
uma excessiva massa de humanos sem criar e seguir normas e regras para
comportamentos e costumes, algo completamente inexistente e desconhecido até aquela
época, os primeiros dirigentes tiveram, sem sombra de dúvidas, grandes
dificuldades para controlar o grande número de pessoas que naturalmente
procuravam estes primeiros acampamentos, a procura de comida mais fácil e
principalmente de segurança, para si e para sua prole, como disse antes,
reproduzir é o ato mais prazeroso que o cérebro criou. Na época a prole era a
maior possível, sendo que, a paleontologia nos diz que somente poucos chegavam
à idade adulta.
Só
muito mais tarde, é que surgiram as cidades com costumes preestabelecidos
oralmente, pois, não havia ainda a escrita, foi nessa fase que surgiram os
cleptocratas citados atrás. Dizem que a primeira grande cidade foi Ur na
Caldéia ao sul da mesopotâmia, próximo à margem direita do Eufrates. As discussões
existentes sobre o assunto não vem ao caso. Isto não quer dizer que já não
existissem grandes aglomerados humanos, grandes acampamentos humanos. Devido ao
grande número de disputas, problemas, e desentendimentos naturalmente surgidos
nestes grandes aglomerados humanos, obviamente surgiram também a necessidade de
pessoas com habilidades para, resolver conflitos e disputas, com carisma
pessoal, espírito de liderança e força moral, voz tonitruante, para forçar ser
ouvido e obedecido, e enfim! Assumir a liderança e a governança. Foi então, que
apareceram, criaram, ou mesmo se impuseram como os primeiros dirigentes que se
tornariam: Governantes/Deuses/Punidores, talvez desse modelo de governo tenha
surgido a criação do Deus dos hebreus, que punia e mandava para o quinto dos
infernos os desobedientes. Talvez os primeiros governantes ainda não fossem
cleptocratas, mas os que os seguiram, o foram com certeza! No princípio não
havia impostos nem salários, mas os custos com a manutenção dos responsáveis
pela direção destes primeiros e imensos aglomerados, que geraram naturalmente,
os necessários e numerosos auxiliares, o que gerava imensos custos, logo
demonstrou a necessidade de criar impostos, no princípio chamado de dízimo. Daí
para a instituição dos governos cleptocratas foi uma questão de tempo. Nos
tempos mais modernos finalmente um gênio em economia e governança dos povos,
finalmente inventou algo que não resolvia o problema definitivamente, mas, dava
para ir levando, ir administrando. Com o passar dos tempos um inteligente
administrador inventou um processo infalível para conter o mau humor da turba
enfurecida! Antes tentaram de um tudo, promessas, ameaças, prisões, espadas,
chicotes, tapas, ferro quente, castigos, azeite quente, de um tudo mesmo...
Descobrindo após tantas tentativas uma maneira simples e mais barata para
conter o azedume das multidões em seus momentos, ou dias de fúria. Interessante
o processo é simples, indolor, barato e eficiente, ele foi depois de algum
tempo denominado de “Pão e Circo”. Sendo tão eficiente que os governos
ineficientes o utilizam até hoje! Observe que ele na atualidade está mais
sofisticado, e anda disfarçado de inúmeras maneiras, o velho “Pão” toma cada
nome estranho! É vale transporte, cesta básica, vale isso, vale aquilo, emprego
só de bater cartão, e alguns nem batem o tal cartão, põe o dedão, encostam o
olho numa máquina, e nada de trabalho. “O Circo” se modernizou todo. Hoje em
dia possui uma variada gama de procederes e nomes! É um tal de futebol, o
carnaval uma vez por ano, que pena, podia ser todo mês! Tem o axé, a televisão
com a tal de propaganda subliminar! Ninguém se pergunta, porque tanto feriado!
Ora! É pra dar um refresco nas reclamações da massa. Inventaram um
“Circo” nos últimos tempos que tira toda vontade de ir para as ruas reclamar e
brigar, chama-se: “Esperança secreta de prosperidade”. É também conhecida como
Loteria da Caixa, eu nem sei realmente o que é, “desconfesso” que não
sei! É bom lembrar que este modelo de contenção dos azedumes da
turba existe na maioria dos países, nosso modelo de loteria controlada pelo
“Estado Brasileiro” foi copiado de outros países.
A GUERRA
54”SADC”. Tem
uma coisa que nunca entrou no meu cérebro! Se o cérebro como um organismo
completo, inteligente, complexo e eficiente que é! Como foi que ele escolheu, “há
dez ou doze mil anos” atrás, um caminho tão espinhoso para o desenvolvimento de
sua nascente sociedade? Por que o cérebro escolheu tal caminho para o
desenvolvimento da sua nascente sociedade organizada? E logo o caminho da
guerra? Que já custou bilhões de cérebros aos cérebros! Será! Que por trás dos
cérebros não poderia existir outra entidade a comandar o espetáculo? Temos que
nos fazer esta pergunta pelo menos uma vez ao dia, durante toda nossa vida!
Talvez um dia, mesmo que no fim dos nossos dias como humanidade, venhamos a
obter uma reveladora e consistente resposta para esta questão primordial! Na
minha opinião foi pura falta de desenvolvimento! Foi a primeira vez que uma
sociedade formada unicamente por “brutos” se depararam com diversos vizinhos
compondo diversas sociedades, todas formados por brutos. Para
conviverem juntos, à medida que estes povos mais cresciam em número, mais
espaço era requerido para manutenção dessas sociedades, e o espaço propício a
lavoura e a vida no crescente fértil era limitado pelos dois rios! Daí, para
optarem pela guerra foi um pulo. E a guerra foi então
institucionalizada! E tomada como o caminho mais fácil para a sobrevivência das
sociedades de brutos. Vixe! Será! Que exagerei?
OS PRODIGIOSOS SAVANTS
55”SADC”. Finalmente
os Savants, em homenagem aos Savants, tenho grafado e grafarei sempre em meus
ensaios a palavra Savant com inicial maiúscula. A neurologia até hoje não
sabe como, nem porque, os cérebros dos Savants possuem capacidades tão
prodigiosas! Mas, existe uma tênue ou talvez até uma forte esperança de um dia
decifrarmos o enigma dos Savants. O potencial dos cérebros dos Savants nos cria
uma interrogação! Este potencial não estaria relacionado com a maiêutica de
Sócrates? Talvez Sócrates tivesse vislumbrado a porta de entrada dessas
potencialidades ocultas nos cérebros dos falantes. Ora! O cérebro do “homo
sapiens sapiens” moderno é uma máquina lógica, assim como já eram os cérebros
de Sócrates e de Menon. A questão é saber se a reminiscência esperada na
maiêutica é algo imanente ao “Ser”? Será que temos uma Fenerete dormindo dentro
de nós?! Ou se a reminiscência referida é algo aprendido, nesta, ou noutras
vidas passadas? Temos que nos lembrar que Platão e Sócrates acreditavam e
pregavam a reencarnação. Ora! A maiêutica vai de encontro ao que diz John
Locke. Não é possível retirar água de um recipiente qualquer, antes de
abastecê-lo. E aí! Chamo a atenção de quem sentir chamada a atenção! De que:
Seria de extremada burrice querer que tudo no universo ocorra conforme nosso
querer, razão e entendimento! Senão! Como aceitar a “Incerteza de Heisenberg” o
“efeito EPR” ou paradoxo de
Einstein-Podolsky-Rosen, como aceitar a
“decoerência quântica”, e sem ela como entender o colapso da função de onda!
Como entender o duplo escuro causando a expansão do cosmos, sem afetar os
grupos de galáxias! Nem as próprias galáxias que ao que parece são imunes
ao efeito da gravidade repulsiva ou antigravitacional do duplo escuro, ao
contrário! Ao invés de expandi-la o duplo escuro a mantem coesa, girando como
se fosse um corpo sólido! Como se fosse um prato emborcado sobre outro prato,
girando sólida pela eternidade a fora! Meus amados leitores, só temos dez mil
anos que saímos das cavernas! Somos obrigados a aceitar a ideia de que, somente
daqui a muito tempo o “sapiens” conseguirá entender os paradoxos existentes no
universo como coisas naturais deste universo, estando nesse universo incluso o
próprio “sapiens”.
“Sapiens”
este, que por mais orgulhoso que seja! Nunca será capaz de compreender tudo do
“TUDO”, pelo simples fato de ser somente, uma infinitesimal partícula desse
“TUDO”. Imaginem uma bactéria reunindo todo seu saber existencial para tentar
compreender o universo atualmente sob análise pelo “sapiens”! Seria o mesmo
caso do “sapiens” tentando entender o universo com toda sua infinita dimensão e
complexidade!
PROSSIGAMOS COM NOSSAS ABSTRAÇÕES SOBRE OS SAVANTS,
SEM ANTINOMIAS KANTIANAS OU CIRCUNLÓQUIOS RETÓRICOS
56”SADC”. Vamos
direto ao ponto! Nem vamos tratar de Hegel, noutro espaço cuidamos dele e de
suas razões antikantianas! Como se processam as potencialidades dos cérebros
dos Savants, ainda são desconhecidas. Temos que levar em conta de que é tão
somente uma questão de tempo, para conseguirmos elucidar estas questões. E
mesmo decifrar estas potencialidades relatadas adiante. Em alguns casos, os
cérebros podem sofrer profundas alterações, algumas vezes os cérebros sem
motivo aparente dão defeito ou sofrem um acidente, e sem querer nos mostram
algumas de suas habilidades, por sinal incríveis habilidades, os cérebros,
ditos normais, nunca apresentam estas habilidades. Como um cérebro com uma
alteração no seu sistema de funcionamento pode processar tais habilidades ou
potencialidades? Talvez o próprio cérebro não tivesse descoberto ainda como
processar naturalmente estas habilidades! Creio que estas habilidades um dia
serão coisas normais para qualquer cérebro, então! Os cérebros sofrerão
profunda modificação. Comprovado está, que as capacidades dos cérebros de forma
alguma estão representadas pelo que conhecemos deles atualmente, refiro-me aos
cérebros normais. Se o cérebro de um Savant faz coisas incompreensíveis, é
claro que ele está utilizando um potencial latente, então! Já existente dentro
no próprio cérebro, o problema é que nós, ou melhor! A neurologia ainda
desconhece como ativar este potencial!
O SAVANT DANIEL TAMMET
57”SADC”. Vou
relatar as capacidades encontradas e estudadas por algumas universidades de
renome no planeta sobre estas idiossincrasias peculiares aos cérebros dos
Savants.
Apresento
aqui as habilidades de alguns Savants, e em particular as de Daniel Tammet.
Segundo um neurologista este Savant vai passar para a história como: “A pedra
de Roseta” das funções savânicas.
A SÍNDROME
58”SADC”. A
síndrome de Savant não é o autismo, mas, um Savant pode desenvolvê-lo, ou um
autista pode desenvolver o savantismo, também não é a síndrome de Asperger.
Sendo o savantismo mais um distúrbio psíquico, em que o indivíduo portador
possui graves déficits intelectuais. Quem sofre desta síndrome tem dificuldades
em se comunicar, compreender o que lhe é transmitido e de estabelecer relações
interpessoais, e intrapessoais como, por exemplo: manter um longo diálogo ou
fazer coisas simples com ambas as mãos simultaneamente, como abotoar a camisa.
No entanto pode executar peças dificílimas num piano. Mas, por outro lado,
possui inúmeros talentos, principalmente ligados a uma extraordinária memória,
outros desenvolvem grande facilidade para lidar com a alta matemática, e o
fazem com tal facilidade, como se a matemática fosse uma coisa física,
existente, ou algo físico “acontecente”, segundo Kant e Berkeley, uma “coisa em
si”. Por outro lado a discussão de Berkeley e Kant sobre o “noumena” e o “phenomena”,
não nos leva a uma certeza! Antes nos deixa na dúvida! O que não tenho como
certo é que o tempo ou o espaço seja uma criação da mente! Mas, tenho como
certo que a matemática seja uma elucubração do próprio cérebro humano. Foi uma
declaração de Einstein que me reforçou a ideia de que a matemática só existe em
nossa cabeça, em nosso cérebro.
KIM PEEK
59”SADC”. Nosso
primeiro caso é do Savant Kim Peek que nasceu em 11 de novembro de 1951 e
faleceu em 19 de dezembro de 2009, Kim Peek era um norte americano e ficou
conhecido como um megasavant. Logo cedo com 18 meses, segundo seu pai Francis
Peek, Kim já apresentava excepcionais habilidades para memorizar as
coisas. Ele
foi a inspiração para o personagem de Raymond Babbitt, interpretado por Dustin
Hoffman no filme Rain Man, que no Brasil tem o título de “Encontro de Irmãos”.
Conforme um texto publicado no jornal The Times, Kim Peek conseguia se lembrar
com precisão o conteúdo de pelo menos 12.000 livros. Peek viveu em Murray ,
Utah USA. Na pesquisa que fiz sobre o caso Kim Peek encontrei
detalhadamente as diferenças encontradas pelos neurologistas na
estrutura do seu cérebro. Neste relato não me referirei sobre
estas diferenças encontradas nem me refirirei em nenhum dos outros
casos estudados. Estes detalhes só aos neurologistas são compreensíveis e
interessantes.
STEPHEN WILTSHIRE 60”SADC”. Stephen
Wiltshire é um britânico autista nascido em 24 de abril de 1974 – Seus pais
eram das Índias ocidentais, “Isto só pode ser coisa de inglês! Índias
ocidentais, era como os europeus chamavam as Américas”, Stephen possui uma
habilidade fora do comum. Ele memoriza num relance paisagens inteiras de
vários quarteirões de grandes cidades, como Londres, Nova York, Xangai,
Washington, Roma, Frankfurt, Madri, destas cidades ele fez desenhos de
memória, desenhos incríveis, e de uma fidelidade incomum, seu cérebro
funciona com se fosse uma máquina fotográfica, ele tornou-se conhecido por
ser capaz de desenhar com altíssima precisão paisagens complexas vistas
somente por alguns momentos. Em 2006 tornou-se membro da Ordem do Império
Britânico, por serviços prestados à arte londrina e mundial. Em 2003, uma
retrospectiva de sua obra foi realizada na galeria Orleans House, em
Twickenham, Londres. Em maio de 2005 Stephen produziu seu maior desenho de
memória, uma panorâmica de Tóquio, em uma tela de 32,8 metros de comprimento
por 10 metros de altura, no prazo de sete dias após um passeio de helicóptero
sobre a cidade. Esta capacidade de memorizar paisagens completas e complexas
está num cérebro de um humano, e não de um ET ou de um computador.
LESLIE
LEMKE 61”SADC”. Leslie
Lemke nasceu em 31 de dezembro de 1952 em Milwaukee no Wisconsin EUA é um
Savant autista, ele teve seus olhos removidos por cirurgia em tenra idade,
desde cedo, embora cego, revelou-se um músico
extraordinário. Interessante é que só aprendeu a andar aos 12 anos
e só aprendeu a falar aos 15 anos. Aos 16 anos sua mãe adotiva May o
encontrou tocando piano, sem nunca ter tocado tal instrumento, sua mãe descobriu
que ele aprendeu a tocar simplesmente ouvindo no rádio e na televisão. E
tinha preferência por música clássica, Tchaikovsky, Brams, Mozart,
Franz Liszt, Bethoven, e outros. Mas, dava um passeio do ragtime ao clássico.
Seu cérebro portentoso ouvia uma música somente uma vez, e nunca mais a
esquecia. O que é a memória e como ela funciona com tal potência num ser
como Leslie Lemke é um verdadeiro mistério para a
ciência neurológica...
ELLEN BOURDEAUX 62”SADC”. Agora
me reporto a Ellen Bourdeaux. De todas as artes, não sei porquê! A
música é a única que pode ser executada, feita ou criada de olhos fechados! É
a única que não requer relação espacial com o mundo físico, com o entorno em
que vivemos ou estamos, para que nosso cérebro a execute ou a crie!!!... A
música tem origem e é percebida pelo mais profundo do nosso “Ser”. Refiro-me
a qualquer tipo de música! Creio, embora, como disse antes que: “O que eu
acredito, não tenha muita importância ou relevância”, Creio que a música seja
a atividade artística mais natural ao ser humano, não digo a mais fácil,
instintivamente gostamos de música, o ritmo é natural aos humanos. Os gostos
diferem, mas todas as sociedades humanas gostam de música. A
Savant Ellen Bourdeaux é um misto de cegueira, deficiência mental e
genialidade musical. Ellen nasceu em 1957 e aos seis meses, já cantarolava as
músicas que ouvia, cantarolava porque não sabia falar ainda, mas, o fazia com
uma perfeição impressionante. Aos quatro meses ela foi diagnosticada
com fibroplasia retrolental, Ellen
era cega, a síndrome de Savant só foi diagnosticada mais tarde, no entanto,
ela possuía um ouvido e uma memória especial para música. Desde tenra idade
Ellen já possuía um ouvido extraordinário e uma memória musical
inacreditável, o incrível é que até hoje ela guarda na memória todas as
músicas que já conseguiu escutar, e são milhares de músicas, não importa se
um simples acorde de uma música popular curta e simples, ou se uma longa e
complexa sinfonia, de Bach, Beethoven, Handel, Mozart, ou outro compositor qualquer,
todos os acordes, melodias, timbres, sutilezas, tessituras e minúcias estão
guardadas em sua memória com uma fidelidade impressionante. Ellen Burdeaux
nasceu com as características de um gênio musical, em todos os sentidos.
DANIEL TAMMET 63”SADC”. Daniel
Tammet é outro fantástico Savant do qual deixo aqui registrado algumas de
suas excepcionais qualidades. Sobre estas qualidades o Professor
Allan Snyder da Universidade Nacional Australiana disse: Savants normalmente
não podem nos dizer como eles fazem o que fazem, eles só veem para eles
mesmos. Ao contrário, Daniel Tammet pode nos descrever o que ele vê e como
ele processa os raciocínios em sua cabeça, Sendo por isso que ele e tudo o
que ele diz é emocionante e importante, ele poderia ser a "Pedra de Roseta”
do Savantismo. Talvez Tammet seja a única porta para a neurologia descobrir
realmente como funciona a mente dos Savants. Seu nome civil é Daniel Paul Corney, nasceu em 31 de janeiro
de 1979 na cidade de Londres, Inglaterra. Ele é um escritor e ensaísta
sendo autista desde criança. Conhecido no mundo literário como Daniel Tammet,
seu livro “2006 Memórias” um “best seller”, foi considerado pela “American
Library Association” como o melhor livro para jovens adultos do ano de 2008.
Ele quando ainda criança sofria convulsões epilépticas, que posteriormente
foram eliminadas com tratamento médico. Aos vinte e cinco anos de idade , ele
foi diagnosticado com síndrome de Asperger pelo professor Simon Baron-Cohen,
do Centro de Pesquisa de Autismo “Spectrum” na Universidade de Cambridge.
Existem menos de cem Savants no mundo que podem ser considerados como
"Savants prodigiosos" e Daniel Tammet é um dos principais deles,
isto é o que nos diz o Dr. Darold Treffert, pesquisador e líder mundial no
estudo da síndrome de Savant. Interessante é que ele mesmo mudou seu nome
para “Daniel Tammet” alegando que seu nome verdadeiro não era compatível como
ele via a si próprio. Tammet foi o tema de um documentário
no Reino Unido, intitulado de ”Uma Pessoa Com Um
Incrível Cérebro”, transmitido pela primeira vez na estação de televisão
britânica “Channel 4” no dia 23 de maio de 2005. Alguns neurologistas, “não
abertamente”, consideram Albert Einstein como um Savant, na realidade, ele
mesmo fez declarações dizendo que raciocinava visualmente, e não verbalmente
como nós os seres comuns o fazemos. Para o cérebro de Daniel
Tammet os números inteiros positivos indo até dez mil, possuem sua própria e
única forma, sua cor e sua textura, ele descreveu alguns números como feios,
outros como atraentes e considera o número pi como extremamente
bonito. Tammet detem o recorde mundial ao recitar o número pi com 22514
dígitos, isto em 5 horas e poucos minutos. Daniel Tammet domina 11
“onze” idiomas, tendo aprendido o islandês em uma semana, somente para um
documentário que fez para a TV. A relação que seu cérebro faz com os números,
suas cores, e suas texturas! O certo é que! Ainda é completamente
inexplicável para a neurologia.
AINDA O DANIEL TAMMET 64”SADC”. Como foi dito no marcador de leituras 64*, no planeta,
os Savants prodigiosos, não passam de 100 “cem”. E aqui cito
somente alguns. Mas, não resta nenhuma dúvida de que o estudo dos cérebros
dos Savants pode no futuro resolver o dificílimo problema de como
se chegar a um caminho mais rápido para a evolução do cerebro do humano
atual. Se compararmos as mentes dos Savants com as dos homens comuns, veremos
que os Savants possuem mentes ou funções mentais realmente extraordinárias.
Na atualidade a ciência biológica, em especial a neurologia com o apoio da
genética, muito pouco poderá fazer para entender e desenvolver cérebros que
possuam funções que se aproximem dos cérebros dos Savants. No entanto, as
possibilidades futuras são promissoras, se considerarmos o quão rápido avança
a ciência nestes setores, na realidade em todos os setores do conhecimento
humano. Existe muita dificuldade na atualidade para se desenvolver estudos no
sentido da evolução programada do cérebro do homem. A maioria
destas dificuldades são impostas pela “ética”. Ética esta, ligada ainda ao
obscurantismo que nos foi legado pelas religiões, principalmente pelas
religiões ocidentais. Quando a humanidade se ver livre dessas amarras,
surgirá a esperança de termos “indistintamente cérebros com as capacidades
dos cérebros Savants”. Naturalmente sem as inconveniencias do autismo, da síndrome de Asperger, e as do
próprio savantismo. O Savant que nos deixa mais impressionados sem
dúvidas, é o Inglês Daniel Tammet contam, como referido acima, que a TV
americana TV PBS fez-lhe o desafio de em uma semana aprender a língua
islandesa, pois, no tempo combinado ele já estava num “talk show” da rede de
TV falando fluentemente o idioma islandês, que é tido pelos naturais da
Islândia como de difícil aprendizado, ao que se sabe ele domina 11 idiomas.
Sua mente pode calcular num segundo, por exemplo: Quanto é 32 elevado à
sétima potência, ele nos diz que é igual a 34.359.738.368 isto num piscar de
olhos. A grande diferença do cérebro de Tammet em relação aos cérebros de
outros Savants está no fato de que ele sabe e pode dizer aos neurologistas
como ele faz isso! Ao contrário dos cérebros dos outros Savants que o fazem
automaticamente e sem saberem como o fazem! Esta maravilha de cérebro do
Tammet é um cérebro sinestésico, isto quer dizer que o Savant especial Tammet
mistura as percepções dos seus sentidos, pode enxergar cores e textura nos
números, o que lhe facilita a execução de tais cálculos. O interessante é que
Tammet vê os números como se fossem entidades com personalidades próprias, diz
ele que o 9 é um número grande, de que o 4 é o seu número preferido por ser
quieto e tímido como ele. Embora, comumente ou normalmente não notemos, nós
possuímos dois tipos de memória, a memória consciente ou explícita e a
memória inconsciente ou implícita. Nós fazemos cálculos mentais e nos
lembramos de nomes com a memória consciente ou explícita, mas, nos lembramos
dos rostos das pessoas e passamos as marchas do carro com nossa memória
inconsciente ou implícita. Deu para perceber a diferença? A maioria dos
Savants têm dificuldades diversas, uns mal conseguem falar, se vestem com
dificuldade, têm péssimos relacionamentos sociais, alguns como o Tammet são
comunicativos e simpáticos.
AINDA O DANIEL TAMMET 65”SADC”. As informações fornecidas por
Daniel Tammet e por outros Savants sobre suas espetaculares e importantes
superfunções, que por sorte estão gravadas em áudio e vídeo pelos
laboratórios das maiores universidades do planeta, espera-se que os pequenos
cérebros dos cientistas dessas universidades sejam capazes de tirar proveito
dessa imensa gama de informações do cérebro do Tammet. Não se deve contar com
o surgimento de novos “Tammets”, que possuam a mesma capacidade de nos
informar como se processam estas maravilhas dentro de seus cérebros. Savants
como Tammet são uma raridade. No futuro com o desenvolvimento da tecnologia
do diagnóstico eletrônico será possível entender como estes processos ocorrem
nos cérebros dos Savants e tentar via genética torná-los funções normais nos
cérebros dos homens do futuro. Não deixa de ser uma esperança!
VOLTANDO AO TIM PEEK 66”SADC”. O Savant Tim Peek, “tema do
marcador de leituras 60*”, lê duas páginas por vez, uma com cada olho, e já
leu e decorou 12 mil livros, um livro de tamanho médio ele o lê em 40
minutos. E todos estes 12 mil livros estão literalmente guardados em sua
prodigiosa memória. Os estudos dos cérebros especiais não são novos, quem os
iniciou foi um médico britânico nascido em 18 de novembro de 1828 e falecido
em 7 de outubro de 1896, no entanto a neurologia nunca conseguiu colocar um
“ceitil” desses estudos para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do cérebro
humano, “salvo o desenvolvimento do tratamento dos cérebros com alguns tipos
de deficiência”. No que diz respeito ao entendimento de como funcionam estes
cérebros e a transferência de algumas de suas capacidades para um humano
comum recém-nascido, continuam na estaca zero”. Este britânico a que me
refiro foi o Dr. John L. H. Langdon-Down,
o mesmo que dá o seu nome à síndrome de Down. Este médico a descreveu em 1866
como uma doença, e o fez numa criança em que suas características, “da doença”,
ficaram conhecidas como síndrome de Down, embora a síndrome de Down seja um
distúrbio genético, e que é causado pela presença de um cromossomo 21 “extra”! Totalmente ou parcialmente
copiado. Os cérebros especiais sempre existiram, a síndrome de Asperger, o
savantismo e o autismo, que nos dão os
cérebros especiais acompanham o homem desde seus primórdios.
O Dr. DAROLD TREFFERT 67”SADC”. Um cientista da universidade de
Wisconsin em Madison, o Dr. Darold Treffert é um especialista em
autismo e em savantismo, sendo conhecido no mundo todo. Ele cuidou de um par
de gêmeos chamados de George e Charles, que possuíam uma grande
deficiência mental congênita, dificuldades de comunicação, e pouca
sociabilidade, e no entanto, segundo o Dr. Treffert eles viviam se divertindo
gritando um para o outro, números primos que só são “divisíveis por 1 e por
si mesmo”, estes números que eles gritavam, às vezes continham até vinte
dígitos, chegando a ordem dos quintilhões, como eles faziam isso permanece um
mistério.
A MEMÓRIA DOS SAVANTS 68”SADC”. Como os Savants processam a memória?
Embora continue sendo um mistério, com as informações de Tammet tornou-se
pelo menos, aparentemente mais fácil entendê-lo, ao que tudo indica o acesso
à memória implícita é o caminho dos Savants, mas, como isso é feito, e
principalmente, o que é realmente a memória implícita? Estas duas questões
paralisa as ações da neurologia no estudo dos cérebros comuns, e nos estudos
dos cérebros especiais dos Savants. Os grandes centros de pesquisas das
grandes universidades dos países ricos gastam milhões de dólares nestas
pesquisas, as dos países pobres nem tentam estes estudos. A criação não de
cérebros Savants! Mas, a dotação dos cérebros comuns com as funções Savants
em humanos comuns justificam o gasto não só de milhões, mas, até de bilhões
de dólares. O benefício para toda a humanidade seria imensurável e
incalculável.
QUASE ENCERRANDO 69”SADC”. Na direção oposta do caminho
para descobrir o segredo, e de como utilizar as funções dos cérebros dos
Savants, caminha a sociedade humana, “posso generalizar”, todos os
governantes do planeta, com sua conhecida e costumeira irracionalidade, falta
de visão, ganância, burrice, insensatez, corrupção e desonestidade caminham
na contra mão da história! O planeta vem sendo alertado por muitos cientistas
para um colapso no funcionamento da sociedade humana, e estes governantes
fazem como as avestruzes! Simplesmente enfiam as cabeças nos buracos da
burrice, ninguém escuta os cientistas do meio ambiente. Os cientistas do IPCC
“Intergovernmental
Panel on Climate Change“, da ONU falam para as paredes, ninguém os
escuta, quando os escutarem o CAOS já estará estabelecido, e não haverá
retorno, então 7,2 bilhões de cérebros mergulharão no inferno de Dante, a que
chamo de CAOS... Nos últimos dias surgiram notícias de que a NASA publicou
estudos em que são previstos a derrocada da sociedade humana para dentro de
poucas décadas, o que não creio que a NASA faça. Assim mesmo, o CAOS se aproxima...
Chamo a atenção dos leitores que diversos organismos internacionais
publicarão notícias ou estudos prevendo o CAOS, não se assustem é puro
oportunismo. Qualquer pessoa de bom senso consegue ver que a exploração do
planeta, nos moldes que a sociedade humana o faz, resultará na falência do
sistema econômico e consequentemente na falência do sistema político desta
mesma sociedade. O que inevitavelmente nos levará ao CAOS. Isto abrange todo
o planeta. Portanto, estes alertas são inócuos, os governos não os ouvirão!
Assim mesmo, todos os seres realmente inteligentes do planeta só esperam o
CAOS. Deste e de outros fatos advém a necessidade premente de se decifrar as
capacidades “savânicas” de alguns humanos. E principalmente transferi-las aos
cérebros dos humanos comuns.
O ENFOQUE DO
CAOS PROMETIDO 70”SADC”. Eis o que o meu pequeno cérebro
vê para um futuro nem tanto futuro assim! Dos 7,2 bilhões de cérebros
existentes na Terra hoje. Sendo esta uma predestinação inescapável que
ocorrerá brevemente com a sociedade humana. A burrice dos governantes do
mundo provocará o CAOS no planeta. Acredito, mas, como já disse, “o que
eu acredito, não tem muita importância ou relevância”, e, que a grande
questão a ser enfrentada pela humanidade no futuro: Será continuar existindo
como sociedade organizada, se a população for repentinamente, “digo, dentro
de um período muito curto”, reduzida em 50 % ou mais. Qualquer pessoa com um
mínimo de percepção, bom senso, e uma visão realista das “coisas” que nos
proporcionam esta relação existencial social autossustentável, logo perceberá
que esta sociedade, com uma tão drástica redução de população,
inevitavelmente entrará em colapso, e isto é bastante fácil de ser percebido
e compreendido! Não será necessário modelos computacionais avançados nem
utilizar supercomputadores, basta-nos utilizar a velha lógica! Vejamos!
Tomemos como exemplo uma cidade: Pode ser Nova York por ser a mais visitada,
e uma das maiores cidades do mundo. A cidade de Nova York é a mais rica das
cidades do maior e mais rico país do planeta. Estou tratando da cidade, e não
da região metropolitana e nem do estado de Nova York. Seu anterior
prefeito, Bloomberg deixou o governo de Nova York em fins de 2013, ele a
governou por 12 anos. A cidade de Nova York possui um PIB anual de 1,4
trilhão de dólares gerado pela atividade econômica de seus habitantes e de
suas empresas, e este montante de dinheiro é todo consumido na gerência desta
cidade, temos que observar que seu anterior prefeito, Michael Rubens "Mike" Bloomberg
investiu como fogo morto, isto é, sem retorno US$ 650 milhões “seus”
na prefeitura de Nova York, durante seu governo que durou 12 anos ele
preferiu financiar algumas despesas com o próprio dinheiro. Este seria um dos
motivos de eu ter tomado Nova York como exemplo: Aqui no Brasil não podemos
tomar nenhuma cidade como exemplo: A corrupção drena grande parte do seu PIB.
A população atual de Nova York é de 8,6 milhões de pessoas, que geram este
PIB que é gasto na manutenção da cidade. Ora! Se a população desta cidade for
reduzida à metade o PIB também o será, e inescapavelmente os serviços
públicos se deteriorarão e entrarão em colapso, a ponto da cidade tornar-se
inabitável. A falência inevitável dos serviços essenciais provocará uma fuga
em massa. É lógico que à medida que os serviços tornarem-se mais e mais
ineficientes, o que restar da população paulatinamente abandonará a cidade...
E isto vai ocorrer primeiramente com todas as grandes metrópoles do mundo,
isto ocorrerá como uma epidemia, o CAOS terá início nas grandes urbes, e
depois se espalhará pelo restante das cidades cada vez menos populosas de
cada país. Os primeiros grandes problemas que surgirão serão as epidemias
patológicas, estas outras evidentemente as seguirão, a falência dos serviços
de saúde, a completa falência da segurança, daí, advirá o desabastecimento,
os serviços de comunicação entrarão em colapso, os serviços bancários
tornar-se-ão impossíveis de funcionar pela brutal insegurança, donde advirá o
desemprego em massa. Perguntar-me-ão, porque primeiro virão as epidemias? Na
realidade, as epidemias serão as consequências da falência econômica das
“Nações”, o CAOS terá início com a inviabilização da máquina administrativa,
da máquina industrial e do setor de prestação de serviços. Tudo motivado pela
efetiva carência de matéria prima, ou de energia, “o que ocorrer primeiro”.
Com toda certeza a barbárie estará presente nas Ruas. Em muito pouco tempo os
sistemas viários deixarão de funcionar por completa falta de manutenção. O
que completará de forma irreversível o desabastecimento já precário. Isto
gerará a disputa a qualquer preço por comida, donde advirá a barbárie do
homem contra seus semelhantes. Hordas imensas disputarão uma côdea de pão,
pondo em risco as suas próprias vidas e a dos outros cidadãos. Se em teu
cérebro ainda existir um resquício de dúvida! Então, eu vo-los
pergunto! Se nunca ouviste o canto dos pássaros na madrugada! Como
podeis falar da aurora? Se nunca passastes fome! Nunca poderás compreender
realmente o clamor dos miseráveis!
Edimilson Santos
Silva Movér
Vila de
Abrantes-Camaçari-Bahia, 31/03/14 Relendo este ensaio
em outubro de 2017 Vi que não deveria
perder a oportunidade de revisá-lo, antes de ser
publicado no novo Blog. O tema é apaixonante... 23 de fevereiro de
2021 www.edimilsonmover.com 77-9197 9768 |
SINGELO ANTITRATADO DO CÉREBRO - ENSAIO (125)fcw