DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Subsérie: Os extremos conceituais do que seja a
percepção do abstrato e do concreto.
OS LIMITES DA PERCEPÇÃO DA ENTELÉQUIA HUMANA
INTROITO
Logo no começo desse ensaio vamos estabelecer que
seu fundamento é o princípio axiomático de que; o “desenvolvimento da nossa
enteléquia” está apenas começando! Vou repetir aqui, o introito do ensaio em
que trato do nosso isolamento no universo! devido ao tema desse ensaio que ora
se inicia, também abordar o desenvolvimento da enteléquia humana, assim diz o
introito que ora transcrevo:
[“O isolamento humano é um tema palpitante, mas
ainda sem solução para a ciência que ora se inicia, e mal balbucia as primeiras
palavras. Com relação ao tempo da existência do pensante no planeta, a ciência
ainda é um bebê. Ela só tomou impulso depois da época dos descobrimentos. Já o
nosso isolamento! É um tema nada palatável! E que incomoda as inteligências
pensantes do planeta! Mas, temos que degusta-lo, para saborearmos a verdade
contida nele, alguns humanos não veem utilidade em se preocupar com o futuro, e
sim com o imediato, com os problemas do dia a dia! Dentro da longa existência
do homem! Se todos pensassem assim, não teríamos saído das cavernas... E esses
“alguns humanos” por serem muito burros, nem nas cavernas seriam aceitos,
morariam nas selvas mesmo, disputando espaço para dormir nos galhos das árvores
com os animais”].
1”OLDPDEH”. Isto por que, nós estamos somente no princípio do princípio da aquisição da “racionalidade” e da "sapientia" pretendida com a classificação de "sapiens sapiens" que nos foi dada por Linnaeus! Isto é uma verdade inquestionável! Ora! Se somente há (28 séculos), iniciamos a filosofar, a analisar nossa existência e dentro dela o nosso conhecimento. E isto iniciamos a fazer com os gregos pré-socráticos! Pelo menos são estes os primeiros registros que podemos classificar como registros filosóficos dos povos ocidentais! Imagine daqui há (500 séculos) no futuro como estará nossa enteléquia? Isto! Se continuarmos existindo por mais 500 séculos
3)OLDPDEH). Antes que a burrice venha com seus machados bifaces acheulenses tentar cortar meu pescoço, esclareço que minha pugna não é com o gênio sueco Carolus Linnaeus (1707-1778). Ele classificou taxonomicamente o homem acertadamente! Meu embate é com a burrice da manada, e não com a sabedoria dos sábios, e dos gênios, estes são os únicos responsáveis pelo desenvolvimento da sociedade humana, se dependesse somente dos sábios e dos gênios, já estaríamos nas estrelas! Se dependêssemos somente da manada, ainda estaríamos nas cavernas. A classificação de Linnaeus está correta, o homem é que não faz por merecê-la. Qualquer espécie animal, pelo universo à fora! Para ser classificada taxonomicamente e merecer o título de “sapiens” “sapiens”! Teria que possuir uma enteléquia muito mais evoluída que a da manada atual! No geral, nós somos na verdade, nada mais que uma sociedade de animais, sem nenhuma evolução, ainda no pré-início do desenvolvimento que um dia alcançaremos! Somente pequena parcela dos “sapiens” (os sábios e os gênios), merecem realmente tal título! Pois, só avançamos na realidade na produção de lixo tecnológico. Pois, nos preparamos no (século XX), o século dos horrores, para a qualquer momento destruir a vida no planeta com a tecnologia desenvolvida pelo projeto “manhattan”! Nos damos conta disso! Sabemos disso! E nada fazemos a respeito disso! Coitada dessa sociedade de tolos! A burrice domina tanto o planeta, que temos que explicitar quase tudo que dizemos! Minha querida e inocente manada! Quando me refiro ao projeto “manhattan”, é “com referência aos seus resultados danosos para a humanidade”, nunca tenho os olhos voltados para os cientistas que com sua genialidade o desenvolveram! Mas sim, para os políticos que decidiram fazê-lo e ordenaram que se o implementasse, e “sobretudo”, dele se utilizasse em Hiroshima e Nagasaki.
O HOMEM
3A)OLDPDEH). Os
filósofos sábios, os cientistas sábios, e os homens comuns sábios! Lutam em
vão! Por favor! Não confundam “sabedoria”, com conhecimento acadêmico! Vós, por
mais manada que sejais! Sabeis que podeis vos transformar por conta própria num
sábio! Aqui não estou me referindo aos gênios. Sabedoria é uma coisa, e
genialidade é outra completamente diferente! Todos podem adquirir sabedoria, no
entanto a genialidade é inata. Vou repetir mais uma vez, meu ponto de vista de
que toda a humanidade nasce completamente igual, na capacidade de aprender, no
entanto, é também uma realidade que facilmente podemos observar que existem seis
tipos de humanos:
Os tolos e os deficientes mentais e físicos, estes são em número reduzido em
relação a toda humanidade.
A manada, esta representa 99,99% da humanidade.
Os homens comuns. Os sábios e os gênios.
Estes dois últimos são raríssimos, eles só representam pequeníssima parcela
dessa mesma humanidade.
Vamos agora ao exemplo que
disse que ia repetir de que toda a humanidade nasce completamente igual. Na
realidade somos todos inteligentes! Embora tenha momentos em que vejo mais
acerto ao se classificar a humanidade nestes 6 tipos de seres:
1°) Tipo. Os tolos
2°) Tipo. Os deficientes mentais e físicos.
3°) Tipo. Os homens comuns.
4°) Tipo. Os homens não comuns.
5°) Tipo. Os sábios.
6°) Tipo. Os gênios.
Nesta lista foi inserida os
homens comuns, ocupando o posto 3. Estes representam mais de 99,7 dos humanos,
que são os representantes da grande manada.
Eis outro texto transcrito de
outro ensaio:
[... Quereis uma prova? Se pegardes um filho
recém-nascido de uma família de uma sociedade mais culta e avançada do
planeta, e o entregardes para ser criado por um casal de componentes de uma
tribo atrasada em qualquer parte do planeta, em trinta anos, ele será somente
um experiente batedor de tambor! Por outro lado, se pegardes um filho desse
mesmo tribal e o levardes para ser criado pelo casal do primeiro caso, e o
porem para cursar o ensino dessa sociedade, em trinta anos o ex-tribalzinho
tornar-se-á um PhD, num Sc.D, e conforme, num prêmio Nobel. Isto, porque somos
todos iguais, só existe uma raça no planeta, a subespécie "homo sapiens
sapiens", e todos possuem igualmente 100 bilhões de neurônios! Somos
todos iguais, e já nascemos pensando! Maravilha, das maravilhas! ...].
Este texto foi extraído do
ensaio postado nesse blog: A BRUTAL REALIDADE DO NOSSO ISOLAMENTO NO
UNIVERSO.
4)OLDPDEH). Quanto à
nominação de “sapiens sapiens”! foi só um lembrete! Aqui não vou adiantar, nem
me permito penetrar nessa discussão. Ora! O verbete “sapiens”, vem de
“sapientia” do Latim! Não vejo sabedoria nesses animais chamados de
"sapiens", que mandam no planeta! Por estas duas grandes razões, a
que nomino de (Mães da Burrice), e que contradizem esta classificação dada pelo
sábio sueco Linnaeus.
(1) A subespécie “homo sapiens
sapiens” mantém 17 mil ogivas nucleares armazenadas em seus covis! E bastam
somente 500 para destruir toda a humanidade. Conforme o que nos diz a IAEA.
(2) A
feroz explosão demográfica, onde já alcançamos 7,6 bilhões de enchedores de
latrinas, (outubro - 2018), que a cada ano aumenta em mais 100 milhões de
cagões, isto, simplesmente, nos levará ao CAOS. Sinceramente, não vejo
sabedoria nisso! No caso da energia nuclear para uso pacífico e não pacífico
temos este órgão inútil na ONU, estacionado com toda pompa, em 29 de julho de
1957 em Viena, Áustria, a IAEA - International Atomic Energy Agency/Atoms
for Peace and Development. A IAEA possui o endereço eletrônico postado a seguir:
https://www.iaea.org
5)OLDPDEH). A IAEA é uma
piada que nunca serviu para nada, nem para nos fazer sorrir! O que seria uma
finalidade saudável! Ao que se vê! Só presta para gerar empregos, números e
gráficos! Se a finalidade da IAEA não for pelo menos para estabelecer os
limites de radiação nas mais diversas condições e em todos ambientes, de ter
livre acessos às indústrias de processamentos dos diversos minérios radioativos
em todas as Nações que pertencesse à ONU, controlar e saber o número real
de artefatos bélicos nucleares! Fiscalizar o projeto e construção de todas as
usinas nucleares! Qual seria sua finalidade útil afinal? Aqui não critico os
esforços, nem as ações da IAEA, mas sim, os resultados obtidos com estas ações!
Deduzimos com isso que o número ou a quantidade de artefatos bélicos nucleares
existentes não são controlados também! Pois, não há um número real conhecido!
As informações são díspares! Assim! É de se deduzir que também não podemos
imaginar a quantidade real existente de artefatos bélicos nucleares
clandestinos ou escondidos do grande público, e que a IAEA chama de ilegais.
Agora eu me pergunto! Qual seria o órgão imbecil que legaliza tais artefatos
atômicos feitos exclusivamente para matar os humanos e por tabela, todos os
outros animais? Olhem bem! Que não toquei nem de leve no assunto: “Rejeitos
Radioativos”, produzidos por usinas atômicas! No momento já possuímos 451
usinas nucleares em atividade no planeta e mais outras 57 em construção. Este
não pode ser tomado como um número exato! Nesse campo as informações são
intencionalmente e extremamente desencontradas! Nunca se sabe ao certo! Nem na
imprensa impressa ou na televisiva, buscar na internet é pura perca de tempo. A
cada dia fico mais convencido de que a internet está se tornando a cara da
humanidade! Um grande lixão! Coitada dessa humanidade burra! Chamada de
“sapiens sapiens”, o que não deixa de ser outra grande piada! No futuro quando
o Armagedom nuclear tornar permanentemente escura a face de Gaia! Já não haverá
retorno! Quando não mais virdes a aurora nem o entardecer diante de teus olhos!
Confundirás a noite com o dia, e então, quando iniciardes teu sono,
toscanejarás intermitentemente, e perguntarás angustiado! Porque não sonho
mais? A resposta é simples, simples assim! Os sonhos nada mais são que a
esperança se exercitando para construir o porvir! Teus sonhos se escassearam
porque a esperança hibernou por um tempo indeterminado... Efeito da burrice dos
“sapiens” manadistas.
QUANTO AOS NOSSOS CÉREBROS
6)OLDPDEH). Repetindo!
Observem bem! Todos nós possuímos cérebros exatamente iguais! Dirijo-me aqui,
aos com assembleias de conexões neuronais pouco numerosas, ou mesmo com
defeitos nas glias, observe que aqui, não teço críticas ao sábio sueco Carolus
Linnaeus, (1707-1778), pois, ele na época, classificou o homem acertadamente, a
crítica é dirigida as ações e a pretensão dos homens atuais, de já terem
alcançado o apogeu ou o ápice do uso da sua máquina de pensar! É fácil ver que
isso não é verdade. Percebe-se isto, nos estudos efetuados pela neurociência
nas grandes universidades do mundo, estudos com foco nos cérebros dos Savants,
isto, nos é relatado, torna-se patente e facilmente verificável no ensaio
postado nesse blog com o título: SINGELO ANTITRATADO DO CÉREBRO, ali, pode-se
ver e entender muito facilmente estas verdades aqui afirmadas.
VAMOS AOS “LIMITES” DO PHAENOMENA
Aqui daremos somente 1 exemplo:
7)OLDPDEH). A consciência
ou enteléquia ainda pouco desenvolvida do “sapiens”, o faz conceituar com
dificuldade os limites das concretudes e os limites das abstrações através de
suas percepções ainda pouco desenvolvidas, quando intenta fazê-lo! O faz com
pouquíssimo acerto. As pretensas concretudes do mundo físico, vistas
através das abstrações da mente, a que Platão e Kant chamavam de “phaenomena” e “nooumena”! Nisso, muitos se enganam, e
continuarão a se enganar! Não sei se acertadamente! Debito este baixo grau
de percepção, ao pouco desenvolvimento na área da interação mente/cérebro ou
enteléquia/cérebro, que ocorre numa escala quântica, estas interações não podem
ocorrer numa macro-escala, se a interação se desse no campo da macro-escala o sistema
se esboroaria, e a percepção não aconteceria! Simplesmente por que nosso
raciocínio ou pensamento como o chamamos estão na área das energias sutis,
muito além da escala de Planck, como seres racionais e inteligentes que somos!
Não vamos esperar que esta energia seja algo semelhante às quatro forças
fundamentais. Pelo menos, ela é obviamente extremamente diferente do
eletromagnetismo de Maxwell. As interações avançadas atingidas nesses
limites da percepção, entre as “macro-micro" escalas pelos cérebros Savants,
nos apoiam nesse argumento. Eudoxus de Cnidus (310-240 aC.), se
referia ao aspecto das constelações observadas por ele como um “phaenomena” como algo “real”, “acontecente”, como algo
material e concreto, factível de se estabelecer como um fato ou uma verdade
permanente dentro do tempo! Hoje sabemos que tudo que vemos no universo
distante, é somente o passado desse universo. Concordo com Eudoxus somente
naquele distante “ano e momento” de sua observação, a constelação observada por
ele, com o andar da carruagem do movimento das estrelas, hoje não existe mais
naquela precisa posição! Nem a posição que Eudoxus as via naquele momento
e tempo eram as suas posições reais. As nossas percepções conceituais dos
extremos das abstrações e dos extremos das concretudes, a que denominamos
incorretamente de “limites físicos das percepções” estes limites, não são
reais. Temos que entender, que devido ao nosso pouco desenvolvimento mental,
(desenvolvimento do uso do cérebro), não estamos atentos a nada existente em
momento algum, “absolutamente nenhum, e isso é inerente ao “sapiens”! Pois,
deveríamos estar atentos ao fato de que não existe "estaticidade" no
universo, a começar pelo interior das partículas e no interior dos átomos, onde
tudo é dinamismo, portanto, tudo no universo é inquietude e impermanência! No
macro universo a inquietude é maior ainda! Nossa enteléquia atua e tem sua
origem numa ordem “subquântica”, a que nomino de mundo
"neurosubquântico"! Ele está supostamente na escala de 10-48cm,
(a suposição), advém da impossibilidade de se estabelecer ou perceber tal
escala), portanto, várias escalas a baixo da escala do espaço de
Calabi-Yau, e da de Planck. Mas, nós vivemos e existimos no mundo da
macro-escala de 101m, então! Nossas percepções se dão nos limites
dessas duas escalas. Isto para mim se tornou patente ao estudar o que a
neurologia conhecia e desconhecia sobre os cérebros! E de como os cérebros dos
Savants funcionam! E principalmente, a potencialidade inerente a estes cérebros
savânicos, que nada mais são que cérebros comuns, eles (os cérebros dos
Savants), não possuem nem um neurônio a mais, e nem uma glia a mais, que um
cérebro de um homem comum como eu! Isto foi constatado pelos institutos de
neurofisiologia das grandes universidades do planeta. No entanto, as percepções
que os Savants possuem nos limites das percepções das abstrações e das
concretudes, nos fazem ver que nossas percepções, (de homens comuns), nestes
limites estão muito aquém do possível de se perceber! Portanto, nós os homens
comuns, estamos somente no começo do uso do cérebro! Que fique esclarecido que
não se trata do caso de se usar somente dez por cento do cérebro, pois o uso
que fazemos dele, é de 100 %, mas sim! De como usamos estes 100 % dos nossos
cérebros. Aqui, me reporto a "como está”, e não a “como vai ficar”,
refiro-me ao fundamento dos limites das percepções no momento questionado e em
apreço. Vejamos, qual o grau do nosso entendimento dos “limites das abstrações”
e dos “limites das concretudes”, tudo isso, como possível de se ver ou sentir
através de nossas percepções sensoriais com nossos cérebros normais! A maioria
das proposições contidas em meus ensaios, se fundamentam no que a ciência em
geral, estabelece como conceitos científicos. Só emito opiniões
heurísticas nos vazios existentes. Se as emito ou aparento emitir erroneamente,
às vezes! seria por ignorância pura e simples, minha, ou do leitor! Aqui
fica desde já, minhas explicações e desculpas. Quando me refiro a nossos cérebros
normais, o faço devido a existência dos cérebros Savants.
8)OLDPDEH). Este que
segue é o exemplo citado: Vejamos em primeiro lugar! Como nós percebemos as
cores! O que nós conceituamos como “cores”, que as vezes nós percebemos e
chamamos de concretudes, para outros cérebros como os dos Savants são coisas
completamente diferentes e encontradas onde não esperamos encontrar.
Interessante! As cores, nós as temos como algo concreto, palpável e real, se
está presente num objeto concreto, no entanto, a percebemos como abstratas se
está presente num objeto aparentemente não material, como a atmosfera, ou o
horizonte distante. A verdade é que elas são existentes e não existentes nas
coisas concretas e não concretas, e isto a um mesmo tempo! Isto porque elas estão
nos limites da nossa percepção sensorial das coisas na área do ”phaenomena”
no que diz respeito, à percepção da luz.
Como elas não são o que pensamos que elas são! Elas passam a existir nos
“limites” dessa nossa área de percepção como coisas concretas ou como coisas
abstratas de nosso dia a dia. Este fato, da cor não existir nos objetos, mas
sim na luz, foi descoberto por um das maiores mentes que já passou por este
planeta, o sábio inglês Sir Isaac Newton (1643-1727), na realidade foi no
século XVII que este fato foi tornado público, isto, em 1672. No entanto,
poucos “sapiens” atuais sabem que a cor não está nas "coisas”! A maioria
quando tem acesso a estes fatos, não o compreendem. O motivo disso é simples,
para se compreender hoje em dia, a “teoria das cores” de Newton com plenitude,
mas, sem aprofundamentos técnicos, é necessário somente ter noção do que seja
um fóton, principalmente entender o que seja, e como funciona um espectrômetro,
daí porque, a maioria passa batida. Tentei explicar a um amigo muito
inteligente! Quando disse que cada elemento da tabela periódica refletia a luz
diferentemente, ou seja, cada elemento possuía a propriedade de refletir sua
específica gama de vibração da onda de luz! Ele perguntou, você não disse que a
luz é formada pelos fótons estudados por Planck? Eu respondi que sim, mas que
também pode ser entendida e analisada como uma onda numa praia! Tendo que se
levar em conta a sua frequência e a constante de proporcionalidade sempre
referida a característica angular de reflexão do elemento onde incide ou se
origina a luz, isto não é tão complicado assim! As cores podem ser entendidas
como os diferentes comprimentos de ondas existentes e observados na
decomposição do espectro da luz, e podem ser observadas através dos
espectrômetros! Tentei explicar o que era um corpo negro, utilizado por Planck!
Ele replicou, deixa isso pra lá! Este pequeno relato de aparente ficção foi
utilizado somente para nos situar como seres pensantes dentro de sua
complexidade no uso de seus raciocínios, um fato simples, descoberto a 346
anos, ainda hoje causa estranheza a estes mesmos “sapiens”, então podemos
aquilatar em qual grau de uso do cérebro ainda estamos, isto tudo de forma
geral! Pontualmente, claro, estamos é lógico, bem avançados. Num ensaio, não me
recordo qual! Eu disse que o “quanta” de Planck era na verdade a multiplicação
da energia das esferas da escala de Calabi-Yau, 10-33cm, um amigo
com aprofundados conhecimentos de ótica, e cultura acadêmica entendeu, e me
disse em tom de brincadeira, é por isso que dizem que os Correias carregam
pedras nos bolsos! Aí, retruquei! Pedras coloridas, conforme os elementos de
que são formadas suas estruturas! As carregamos nos rins e nos cofres dos
carros também. Quando nós entendemos do que estamos falando, até brincadeiras
podem ser intercaladas sem prejuízo do entendimento. O desenvolvimento da grade
de pensar é muito lento, me reporto ao fato de que: há 300 ou 250 mil anos
começamos a pensar! Há 125 mil anos as mulheres já tinham desenvolvido a fala
elaborada e complexa para os “sapiens”! E de que há 30 mil anos demonstramos de
forma cabal o uso dos 100 bilhões de neurônios do cérebro, nas cavernas de
Altamira, Lascaux e Chauvet! E que há 11 mil anos as mulheres inventaram a
lavoura, tornando os “sapiens” sedentários! (Sou fã das mulheres, não só por
isso). O que lhes permitiu, “aos sapiens”, se transformarem na sociedade
moderna de hoje! E “hoje”, para nosso assombro, grandes parcelas da sociedade
dos “sapiens” podem ser nominadas de manadas, pois, este é o comportamento
natural da grande maioria dos povos do planeta! Como entender isso? Minha
proposição é de que isso decorra da pouca percepção e da dificuldade para
entender com acerto os limites das percepções do concreto no “phaenomena” e os limites do abstrato, no “Nooumena”. Aqui
no final desse marcador de leitura 8* explicito que o maior feito de Newton não
foi a percepção de como a luz comum do sol ao atravessar um prisma se
decompunha em cores! A lei da gravitação universal comprova sua genialidade,
mesmo com o apoio dos ombros de gigantes como Galileo e Klepler que elaboraram
estudos na área da mecânica e da astronomia, todo avanço na ciência,
muitas vezes vem dessas recorrências, o próprio Kleper por exemplo, recorreu
aos estudos de Ticho Brahe. Newton fez experiências de laboratório para deduzir
as três leis da mecânica! Mas, a gravitação entre as massas dos planetas Newton
não percebeu nos laboratórios! Então, ele deduziu tudo! heuristicamente, sem
recorrer a experiência alguma, salvo a experiência mental, à qual Einstein e
todos os cientistas que trabalham com a macro escala recorrem sempre. O interessante
é que os movimentos das estrelas na galáxia não obedecem a lei da gravitação de
Sir Isaac Newton, mas, não chegou ainda o tempo de retirarmos dela o
"universal"? Ora! convenhamos! Se existe planetas em torno da maioria
das estrelas na Via Láctea, é de se supor que isto ocorra com as estrelas em
todo universo, portanto, nestes sistemas a gravitação de Newton continua
universal, como Newton a criou! Na época em que ele viveu, não havia como saber
se nas outras estrelas existiam sistemas planetários, como no Sol! Coisa
que hoje já sabemos que existe sim. Bom! Newton era um gênio, e naturalmente já
previa isto! Ele não sabia era da existência das galáxias, elas só foram
descobertas em 1923 por Hubble com o telescópio de Monte Wilson com espelho de
2,5m ou 100 polegadas. Um entendimento mais profundo do problema das
percepções sensoriais do "sapiens", lhes seria facilitado com a
aquisição dos conceitos de "maya" contidos na filosofia encontrada
nos "Upanishads" dos povos da Índia antiga. A ciência do homem
moderno, como ela é muito materialista não vê assim! O melhor exemplo está
contido na "psicologia" ensinada nas universidades, por mais que
eventos ligados ao campo do espírito ou "ânima" se manifeste!
Mais, a psicologia tenta explicá-los fora desse campo! Que
fazer! A meu ver, burrice é como lavagem cerebral! Quem faz é o
próprio dono do cérebro. Depois de feita torna-se indelével! Olhe! Que não é um
trocadilho!
VAMOS AOS “LIMITES” DO NOOUMENA
Aqui daremos também somente 1 exemplo:
9)OLDPDEH). Vamos tratar
o “nooumena” com a mesma conceituação de Platão (428-347 aC.) e de Kant
(1724-1804). Como nosso exemplo dos limites no “phaenomena” , tangenciava o
limite do abstrato! Nosso exemplo dos limites do “nooumena” tangenciará o
limite do concreto! Sempre que trato do assunto “nooumena”, me vem a mente a
proposição kantiana de que o limite ou entorno deste suposto noumenismo está na
área do incognoscível e do abstrato absoluto, portanto, desconhecido! A
percepção destes limites pelos sentidos humanos normais, realmente, está nessa
área! Porém! As novas proposições da (biologia/psicologia/neurologia) do
biólogo e filósofo inglês Rupert Sheldrake, nos propõem uma mudança nesse
paradigma, isto nos foi apresentado na sua recente teoria, (1981), da morfogênese,
conhecida também como teoria dos Campos Mórficos, ou da Ressonância Mórfica.
Aqui Sheldrake nos apresenta uma inovação no conceito da continuidade da
morfogênese dos seres vivos, e não somente do homem! Onde a ressonância “contínua”
e persistentes nos modelos das formas garantiriam uma perpetuidade relativa à
conservação de suas formas! Esta conservação seria alterada somente pela
evolução natural das espécies, onde a ressonância mórfica também garantiria a
continuidade das novas formas, até a aquisição de novas formas, que resultariam
em avanço e evolução! A ideia do Sheldrake é apaixonante, e também de uma
lógica simples e segura! Me recordo de Planck, quando apresentou sua proposição
da menor energia necessária para um fóton existir, dentro do corpo negro, a que
chamou de “quanta”! Ele foi chamado e considerado pela maioria dos cientistas
da época, de idiota, e tratado como um louco. No caso do limite da nossa
percepção do “nooumena”! Vou dar um exemplo bem simples, para que
todos o possam compreender! Vamos ver onde um “nooumena”, pode ser observado no
limite do concreto e do abstrato! “phaenomena” e “nooumena”. Há tempos propus num ensaio, não
me recordo qual! Que havia uma causa para fornecer uma explicação lógica, no
caso das inúmeras disputas pelos registros da propriedade das invenções, isto
ocorre com muita frequência nos órgãos de registro de patentes. Esta causa
pertence a área da psicologia jungiana. Ninguém discute mais a proposição de
Carl Gustav Jung, (1875-1961), da existência do inconsciente coletivo agindo
sobre o famoso "arquétipo". Este arquétipo é meu nó górdio. Quem
observa uma multidão numa avenida, e a observa do alto de um edifício! Vê algo
interessante! Como se fosse um entrelaçamento entre os seres que compõem a multidão!
Alguns o chamam de sincronismo! (Einstein/Jung). Claramente percebe-se este
inconsciente coletivo de Jung, no movimentar da multidão, ela se movimenta (eu
creio), como se estivesse interconectada por algo que Jung chamou de:
inconsciente coletivo. Nem sei se Jung observou isso! (Um psicólogo amigo me
disse que não é isso). Ele me veio com o fator "causal", (é a velha
história citada no fim do marcador de leituras 8*). Há uns anos atrás eu propus
a existência de algo novo na área da psicologia! A que chamei de (anaconsciente
restrito de Movér). O meu anaconsciente, diferentemente do de Jung, não age
como algo inconsciente, mas sim, como algo consciente! Quem sofre seu efeito o
faz conscientemente! Pois, ele o leva a uma ação consciente! Sendo restrito,
porque somente algumas poucas consciências ou enteléquias sofrem seu efeito!
Creio que isto ocorre para garantir a consumação do invento! Este limite é na
área do “nooumena”. Quando a ação da execução da ideia é realizada, esta ação
se transforma na concretização do objeto inventado ou pensado, logo transforma
um “nooumena” em um “phaenomena” . Aqui fica exposto um limite da percepção da
mente humana. Um “nooumena” platônico e kantiano, tangenciando o abstrato e o
concreto do ”phaenomena” . Repito o que disse no marcador de leitura 3* E
hoje, para nosso assombro, grandes parcelas da sociedade dos “sapiens” podem
ser nominadas de manadas, pois, este é o comportamento da grande maioria dos
povos do planeta! Como entender isso? Minha proposição é de que isso decorra
dessa pouca percepção e da dificuldade para entender com acerto os limites do
concreto no “phaenomena” e os limites do
abstrato, no “Nooumena”. Nosso entendimento do universo em que vivemos está
dentro e entre estes dois campos! A percepção do mundo concreto e a percepção
das “coisas” abstratas, que são sempre perceptíveis, mas, inefáveis! às vezes
não inteligíveis! Às vezes estranhamente distantes! E às vezes estranhamente dentro
de nós!
PERCEPÇÕES NOS LIMITES DO CONCRETO E DO ABSTRATO
(UM RELATO ONDE SE MISTURA O REAL E A ILUSÃO)
Como diferençá-los?
10)OLDPDEH). Não sei como começar este relato!
Vai ser assim! Quando eu vivia noutro lugar, ou talvez noutro mundo! Observem
que com esta expressão “vivia noutro lugar”, não estou me referindo as minhas
andanças, ou passagens, ou vidas por ventura vividas nesta “Urbe”! Um dia, num
tempo que não me foi possível entender se era no passado ou se no futuro, sei
que era num tempo e local bem distantes e diferentes do mundo onde naquele
momento eu vivia, bem diferentes do meu mundo! Assim eu transcrevi o fato há 18
anos passados, eis o relato já atualizado no ano de 2014! Eu me encontrava num
local desconhecido, nunca havia visto paisagens como aquelas, me pareceram à
posteriori, com as paisagens que uns dez anos depois eu vi no filme Avatar!
Mas, muito mais diferentes que as paisagens do filme que pareciam ser daqui da
Terra! As paisagens do filme eram muito terráqueas! No caso do meu relato, os
seres eram muito diferentes, diferentes mesmo! E muito estranhos! Principalmente
as suas formas que pareciam mudarem sempre! Daqueles seres emanava paz,
harmonia, tranquilidade e despreocupação! Não entendi como percebia aquilo!
Nunca imaginei que existisse seres tão estranhos como aqueles!
CONTINUANDO O RELATO:
11)OLDPDEH). O veículo em que eu
viajava era grande, chegando a ser imenso, longo e translúcido, naquele momento
estava com meio corpo enterrado de ponta no solo pastoso daquele Lugar
estranho! Meu veículo estava fechado, e completamente estanque, eu ouvia vozes
vindo do seu interior numa língua estranha, mas eu as compreendia
perfeitamente! Quando, os seres estranhos que meu entendimento não identificava
o que seriam, se reuniram num grupo mais numeroso, simplesmente voaram em torno
do veículo e lentamente o retiraram do local onde estava, ele com todo seu peso
descomunal, simplesmente pairou no ar, agora já em posição horizontal,
completamente limpo e brilhante, foi quando percebi que meu corpo estava dentro
do veículo, creio que não havia saído de lá! Eu me vi numa sala toda feita de
cristais coloridos, sentado em algo que me pareceu uma almofada de luz que
cercava todo meu corpo, os cristais eram nas mais diversas formas e cores!
Senti o veículo partir, e tudo escureceu, de súbito me vi dentro de um rio, saí
do rio, senti o frio da água até a altura da cintura, andei um pouco, cheguei
numa cidadezinha que logo reconheci, foi aí que eu notei que minhas roupas
estavam completamente secas! Não compreendi aquilo! Não andei
cinquenta passos estava numa rua da cidade, vi algumas pessoas conhecidas,
andei para a rua onde podia pegar uma carona, o consegui numa Kombi que logo
apareceu! Deixei a cidadezinha amigável de Taboquinhas para trás! Eu não me
sentia um estranho naquele ambiente! Cheguei em Itacaré já escurecendo, nunca
contei isso a ninguém! Os Insights tinham acontecido há pouco tempo. Minha
cabeça fervilhava de lembranças! Era na época de Natal, sei disso pelos
enfeites que encontrei em casa!
UM CONTO QUE PODE SER FICÇÃO OU NÃO!
12)OLDPDEH). Onde se misturam os limites do
exequível e do inexequível, onde faz morada o real e a ilusão, isto, no
mundo das coisas concretas e abstratas. Nunca entendi, como passei tanto tempo
fora, sem que ninguém notasse, nem em casa, nem no meu trabalho, não fui questionado
a respeito por ninguém! Era o fim do ano de 1999, quando cheguei,
Matheusinho como sempre, me disse, já sei! Não veio almoçar porque foi para
ilhéus comprar o meu presente! Embora não conseguisse esquecer daquelas cenas
dos seres voando em volta do veículo! Eu recordava mentalmente e a todo
instante aquela cena do veículo enterrado no solo, como decorrendo por um
período de vários dias. Jantei, saí um pouco para espairecer, sem me afastar
muito de casa, assim que voltei, fui dormir sem pegar no livro que estava
lendo! Não sei como consegui, mas, dormi a noite toda! No outro dia, já na
fazenda São José, subi para um local alto e isolado, fiquei pensando e tentando
entender aquilo que eu achava que tinha acontecido comigo, fiquei dentro do
Fiorino até perto do meio dia, pensando, mas, sem encontrar uma resposta!
quando desci para a praia, me encontrei com um amigo, que era chamado de
Taboquinha, porque era natural de Taboquinhas, cidadezinha onde me vi saindo da
água, sem estar molhado. Sem eu falar nada! Ele me perguntou! O que foi fazer
ontem em Taboquinhas? Algum conhecido comum tinha me visto por lá! Meu medo
crescente de estar ficando louco! Diminuiu aos poucos, até se acabar! Me
aquietei, desisti de ficar procurando explicações para aqueles estranhos acontecimentos.
Existem fatos que nos acontecem! Sobre os quais nunca conseguiremos explicações
plausíveis, continuei sem conseguir entender como aquilo aconteceu! Comigo
acontece coisas tão estranhas, que nunca mais procuro explicações! Como o caso
da pirâmide, o da caverna, da guerra na Espanha, da morte no hospital, tem um
que não posso relatar! Os que mantive lembranças mais consistentes, eu tentei
descrever! Outros descrevi sucintamente e de forma incompleta em versos, o fiz
só para deixar registrados, para não morrer na gaveta do
esquecimento. Itacaré-Bahia 08 de janeiro de 2000- revisado em dezembro de
2018
13)OLDPDEH). Nós somos
unicamente memórias! O "xis" da questão é sabermos o que são estas
memórias! Sempre percebi que havia distintamente duas memórias, eu as chamava
de memórias de “processos materiais” e as de “processos imateriais”. E que tudo
que ocorre na mente ou enteléquia era resultante ou passava por esses
processos, processos de entendimento, processo criativo, real, ilusório, raso,
profundo, processos consciente e inconscientes, estes dois últimos com relação
a nosso nível de percepção. Quando tomei conhecimento e passei a perceber e
entender que existiam duas memórias interagindo dentro do “sapiens”, a
implícita e a explícita. Meu conceito do que seja nossa memória se ampliou enormemente.
14)OLDPDEH). Este
assunto, memória, foi o que me fez interessar pelo assunto que me foi
apresentado pelo amigo José Mário Ferraz, referente aos cérebros dos Savants,
citado no fim do marcador de leitura 6)OLDPDEH). acima.
Edimilson Santos Silva Movér
Camaçari, Bahia 04/12/2018
Vitória da Conquista, revisão em 25/06/2021
OS LIMITES DA PERCEPÇÃO DA ENTELÉQUIA HUMANA - ENSAIO (152)fcw