DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A
PENSAR
Subsérie:
Neste ensaio abordaremos as realidades e os questionamentos sobre a vida
inteligente! Na realidade a função desse ensaio é preparar o espírito da
humanidade para a realidade da necessidade de profundas alterações no modelo de
sociedade adotado hoje pelos humanos. Este ensaio será escrito na forma de um
prolegômenos.
Cesse
tudo o que a antiga musa canta,
Que
outro poder mais alto se alevanta.
Luís
Vaz de Camões, 1524-1580
A
SOCIEDADE SEMPRO (1)
ou
ANTITRATADO
DA VIDA INTELIGENTE
(A
humanidade como um todo, constrói seu próprio porvir)
(A
verdade prevalecerá sobre todas as coisas)
Este
ensaio na forma de um prolegômenos
é
dedicado à memória do demógrafo inglês
Thomas
Robert Malthus 1766-1834
INTRODUÇÃO
Este
“prolegômenos” ao ensaio A Sociedade Sempro (3), terá dois títulos: A Sociedade
Sempro (1), e o título de Antitratado da Vida Inteligente, meus leitores vão
observar que ele será eivado de repetições de pontos de vista, unicamente por
ele ser dirigido aos 7,8 bilhões de moradores do planeta, onde altíssimo
porcentual não possui um mínimo domínio sobre questões básicas filosóficas e científicas.
Terminantemente estes três ensaios, A SOCIEDADE SEMPRO (1), A SOCIEDADE SEMPRO
(2) e A SOCIEDADE SEMPRO (3) terão caráter universal, e se referem a um mesmo e
único assunto: Evitar que a humanidade desapareça do planeta para sempre!
DEDICATÓRIA
1”ASS1”. Estes
três ensaios serão dedicados ao meu hexavô: João Gonçalves da Costa e sua
esposa, minha hexavó: Josefa Gonçalves da Costa, patriarca e matriarca da
maioria dos conquistenses que são descendentes das antigas famílias do Sertão
da Ressaca, simplesmente, sem essas duas benditas pessoas, a maioria de nós, os
conquistenses, não estaríamos aqui! Nem tampouco, o prolegômenos (1)
Antitratado da Vida Inteligente, e o prolegômenos (2) Teoria de uma Debacle
Geral, principalmente o ensaio final “A Sociedade Sempro” (3) onde proponho
ações para evitar a derrocada da humanidade. Sem estas duas benditas, pessoas,
assim como, qualquer um de meus antepassados, estes textos e proposições não
teriam sido escritos, simplesmente porque eu não teria existido. Lembrem-se do
paradoxo do avô da física relativista.
A
ANÁLISE QUE FAREMOS DA VIDA INTELIGENTE
2”ASS1”. Para
despertar na sociedade humana o gosto pela realidade da existência! O farei, ou
tentarei fazê-lo pelo caminho da abstração, pois, embora o homem conviva com o
mundo material e real! Mesmo assim, vendo, sentindo e convivendo com este mundo
material e real, ele busca o irreal e a abstração como caminho e suporte para
entender a realidade de sua existência! A prova mais evidente, dessa escolha,
são as religiões! Nossa razão nos diz que nos dias ensolarados, as nuvens
serão sempre claras, como o próprio dia ensolarado! A nossa ausência ou
presença no ambiente, não mudaria essa realidade da natureza! Nossa ausência ou
presença não altera ou cria a realidade das coisas, como nos propuseram algumas
pessoas no passado, e no presente ainda nos propõem! Com todo avanço alcançado
pela ciência nos dias atuais, algumas mentes ligadas à área da física quântica,
ao aventar a hipótese de que a mente humana cria nossa realidade de mundo!
Somente confirmam as palavras do Dr. Richard Feymann, quando disse que ninguém
sabia física quântica. Se fosse na época de Schopenhauer, elas seriam, por ele,
classificadas como néscios. A realidade do mundo é criada pela própria
existência do mundo! Não pela presença de nossa consciência, o fato de nossa
consciência alterar resultados esperados numa pesquisa no mundo quântico, não
muda a realidade material de nossa existência no macro universo, nós,
deveríamos ver isso como um fato percebido no ambiente da pesquisa, mas, não
pertinente à macro realidade do nosso mundo existencial! Nossa percepção do
mundo micro e macro torna-se possível somente através de nossos sentidos. E
como nossos sentidos não foram feitos para nos mostrar estes mundos micro e
macro, exatamente como são! Nossos sentidos só nos mostra a realidade do mundo
material que nos cerca, e de forma imprecisa, e nada mais! Só a vemos, assim
como ela se nos apresenta! Daí, advém as dúvidas que surgem naturalmente em
nossa existência, e nos põe diante do irretorquível fato de que nada somos
diante da intrínseca realidade da existência! Então, alguns indivíduos levantam
questões sobre abstrações, como a levantada a respeito do tombar da árvore
solitária! Não faz sentido questionarmos a vibração das moléculas da atmosfera
do entorno, (o que chamamos de som”, do tombar de uma árvore solitária, se este
som deixaria de acontecer ou não, com a ausência de um organismo ouvinte! Mesmo
por que! Essa vibração levantaria uma “poeira” nas micropartículas existentes
nas redondezas, modificando o ambiente próximo a este tombar! Esta pergunta é inconsequente,
desde quando, os seres vivos que possuíssem audição só ouviriam o som se
estivessem presentes, mas, a poeira levantada sempre aconteceria, fornecendo
uma prova material inconteste da presença da vibração das moléculas do ar,
testemunhas da ocorrência do fenômeno físico, a que chamamos de som! A idiotia
vaga solta e desembestada pelos rincões do planeta Terra. Um idiota faz uma
pergunta idiota e daí em diante uma chusma de idiotas passam a considerá-la uma
sabedoria. E esses tolos passam a se julgar sábios! Antes que uma testemunha
consciente e inteligente passasse a existir no planeta, fato ocorrido há 300
mil anos, todos os fenômenos físicos já ocorriam por serem naturais, e não pela
presença ou ausência de alguma coisa insignificante como um ser humano
consciente! Antes da existência do homem, que erroneamente chamamos de ser
superior! (Tudo ainda estava, como estava d’antes no quartel d’Abrantes), nossa
vaidade nos faz pensar que somos importantes! Mas, trata-se na realidade de
pura estultícia! Acorda humanidade burra! Que vive voltada para os aspectos
enganosos que se nos apresentam como sendo a nossa percepção de mundo no
decorrer de nossa efêmera existência! E que, por outro lado nos fornece
entendimentos errôneos das realidades concretas e abstratas do mundo em que
vivemos. Coisas reais e naturais existentes nos animais, e que chamamos de
percepções sensoriais, inclusive nos homens, percepções estas, que em ambos
chamamos de sentidos! Estes animais utilizam algumas dessas percepções e
sensações psíquicas, portanto, abstratas, mas, reais e prazerosas. Outras
dessas sensações, nós, as chamamos de instintos, e facilmente as confundimos
com os sentidos, quando na realidade estão aí, para facilitar a reprodução e a
perpetuação das diversas espécies! Sendo antes, um engodo, que uma dádiva! Nos
homens, essas coisas chamadas de instintos de reprodução, de posse, de
propriedade e territorialidade, são necessidades, e não defeitos morais! Que
somente sob esse ângulo concordo com Nietzsche! Vemos claramente que tudo
externo ao homem é supérfluo, e quando algo externo ao seu “eu”, o beneficia, o
faz somente à sua vida imediata material! Somente as coisas internas ao homem
são importantes para o constructo de sua evolução espiritual ou moral. A evolução
biológica do organismo do homem é feita pela própria natureza, com grande
lentidão, e independentemente do querer do homem, a evolução só o percebemos com
o passar de milhares de gerações, portanto, ocorre com extrema lentidão, mas,
com extrema sabedoria! A evolução moral ou espiritual do homem é moldada pelo
próprio homem, “consilium domini sui”, se com sabedoria o faz avançar! se com
as ferramentas da estultícia o faz estagnar, e às vezes até a regredir! A
maioria dos humanos vivem enquanto jovens, como se fossem eternos! Mesmo na
velhice, poucos abandonam essa visão errônea que tanto lhes causa dissabores.
Observem bem! Que ao citar o tombar da árvore, não estou a refutar George
Berkeley, na sua metafísica, pois, nem mesmo temos certeza se esta questão foi
tratada por Berkeley! O que defendo é que após o carbonífero, árvores sempre
caíram e, desde sempre trovões pipocaram nos céus, provocando vibrações no ar,
a que chamamos de som! Defendo o ponto de vista de um som poder existir
independentemente da presença de um ser vivo para ouvi-lo! Cheguem numa ilha,
armem uma bomba, deixem um gravador de som ligado! Afastem-se mil quilômetros
dali! Detonem a bomba por rádio! Depois escutem o gravador! Defendo que a
existência dos sons, independem da existência e da presença dos seres vivos
para acontecer! Gravá-los, ouvi-los e acompanha-los já é outra história! A
radioastronomia nos revela que os planetas e as estrelas produzem sons, que
chegam até nós tempos depois, como sinais de rádio, até mesmo, milhões de anos
depois! Voltando ao grande filósofo americano, o (Tratado sobre os Princípios
do Conhecimento Humano”, de Berkeley 1710, onde ele aborda com objetividade e
acerto o conhecimento do “sapiens”. Temos que considerar que o paradigma ou
visão de mundo de George Berkeley, (1685-1753), na época, diferia bastante da
visão de mundo do homem do século XXI. O que faço aqui é um simples questionar!
Pois, este é o ensaio do questionamento das realidades. Mas também, um
questionar das ações e seus efeitos, isto, feito com lógica e acerto. Um
questionar profundo com suporte na inteligência filosófica humana. Não um
questionar na área da burrice humana, com respostas mais burras que as questões
enunciadas e propostas.
COMO
SE COMPORTA A MAIORIA DOS HUMANOS
3”ASS1”. Arthur
Schopenhauer, (1788-1860), era de opinião que a maioria da sociedade humana era
composta por idiotas, pois, se comportavam como tais, diante das
vicissitudes da vida. Leonardo de Ser Piero da Vinci, (1452-1519), era de
opinião que a maioria dos homens eram simplesmente uns enchedores de latrinas,
por sua vez, Leon Tolstói, (1828-1910) comungava com os dois pensadores. Eu
concordo com os três! Sou de opinião que a maioria da sociedade humana é
composta por uma imensa chusma de néscios! Uma imensa manada. Se vocês
analisarem bem! Também comungarão com eles e comigo a respeito dessa triste
verdade! Observem as multidões nos estádios, nas igrejas, nos carnavais, nas
grandes manifestações públicas, nos grandes eventos, nos bares! De livre e
espontânea vontade, se comportam como se fossem grandes manadas! O pior! Ainda
se sentem bem! Nesses singelos estudos sobre a vida inteligente, adotaremos a
policotomia, numa tentativa de lançar um pouco de luz à cada faceta desse magno
tema que aqui será abordado! O que chamamos de nossa “essência”, a inteligência
é o que nos permite analisar a nós próprios e ao universo do qual somos na
essência, partes integrantes, em forma de ínfimas partículas! Talvez! Na escala
de Calabi-Yau, de 10-33 cm. - “Essência” essa, que também
chamamos de energia pensante, mente, espírito, enteléquia, pensamento, eu, alma
e inteligência! Sobre a qual, existe uma imensa variedade de questões ainda sem
respostas, sobretudo, quando analisamos a existência da vida inteligente no
planeta Terra. Questões, infelizmente, ainda não resolvidas pelos únicos
portadores dessa inteligência que também chamamos de fator cognitivo do “homo
sapiens sapiens”! Embora, os próprios animais que assim nominamos, sejam
os elaboradores do famoso “pacote” que hoje nós chamamos de ciência, e os que a
ela se dedicam, de cientistas. Eles, até hoje não conseguiram decifrar ainda o
que seja a vida inteligente. Não sabemos porquê! Estes mesmos animais, chamados
de “sapiens”! Por exatamente, não saberem de nada! creem que tudo sabem, como
se “algum comedor de feijão, diversos capins, e os inocentes animais portadores
de proteínas”, soubesse o que seja a vida, sobretudo, a vida inteligente. Estas
duras proposições, nos põem diante de algumas realidades, que vem a lume através
de alguns questionamentos, às vezes duros, sobre nossa existência.
AQUI
INICIAREMOS A ANÁLISE DA VIDA INTELIGENTE
COM
UMA VISÃO POLICOTÔMICA
4”ASS1”. Embora,
esta análise seja feita sem o enfoque religioso, também não será analisada como
“problema ou mistério”! Não o faremos, porque a vida inteligente, simplesmente,
se tratar de um fato existente, lógico e racional, sobretudo real, e não de “mistério
ou problema”! Também porque a vida inteligente ainda possui uma miríade de
questões a serem resolvidas, e no futuro o serão. Por isso, esta análise será
policotômica, tentando abordar, senão todas, mas, grande parte dessas questões ainda
não respondidas em sua plenitude e sob seus mais variados aspectos e formas,
não desprezando algumas antigas abordagens filosóficas e metafísicas mal
resolvidas, sempre com o olhar nas novas proposições e descobertas feitas nos
séculos XX e XXI na área da nova ciência chamada de neurociência. Posso variar
no aspecto do tema, mas, estarei sempre focado na vida inteligente! Como disse,
terminantemente, não trataremos do posicionamento das religiões sobre as
questões do que chamamos de vida inteligente. As religiões serão citadas aqui
como existentes e necessárias no contexto da formação da sociedade humana
moderna, fato que teve seu início ocorrido a uns doze milênios atrás, junto com
a invenção da lavoura. Para que se torne evidente que existem outras visões ou
abordagens sobre as religiões primitivas, sendo que as modernas são
relativamente novas, mas, sempre com base nas velhas crenças e seus
fundamentos, mesmo essas novas, como todas, possuem as idiossincrasias humanas.
Embora, quaisquer que sejam os tipos de questionamentos e posicionamentos que
as religiões façam a respeito da existência da vida inteligente, isto, não
mudará uma vírgula da realidade das próprias religiões, nem tampouco da
realidade dos portadores da vida inteligente! Por isso, sempre tive a visão de
que o tema religião sempre foi mal abordado e mal compreendido pelos pensadores
e filósofos deístas e ateus, sobretudo, pelos filósofos das próprias religiões,
meros enganadores de si próprios e de suas ovelhas, são uns pseudo-filósofos,
que se dizem teólogos! As religiões foram, e serão para sempre, desde seu
início ou princípio, um processo natural na estruturação de quaisquer
sociedades inteligentes no universo. Qualquer civilização no início do seu
caminhar como sociedade organizada, principalmente, quando ainda dando os
primeiros passos no desenvolver do entendimento das reais transformações que se
apresenta às complexas sociedades nascentes, com relação à percepção das
decisões possíveis nos recém criados grupos humanos, devido a existência da vida
inteligente questionando sempre, buscando o controle e a facilitação da
evolução moral e social do grupo a que pertençam estas religiões! Sem a
aquisição da inteligência e a criação das religiões, no início como controle
comportamental, nenhuma espécie animal torna-se uma sociedade complexa e
organizada com o grau que a espécie humana conseguiu atingir atualmente! Para o
homem sair do estado selvagem primitivo, e passar para a condição de “ser”
social, as religiões foram inevitavelmente necessárias, tendo sido e ainda
sendo um bem e não um mal! Quando a compreensão plena da vida inteligente vier
ou chegar! Um certo tempo depois, as religiões serão entendidas, desaparecendo
e se transformando em história! O problema é que o 3º Tipo de humano, chamado de
homens comuns ao tentar adquirir o entendimento sobre a realidade do existir da
vida inteligente dentro do tempo! Através do seu paradigma formado dentro desse
mesmo tempo, distorce completamente a realidade da vida
inteligente. As leis orais religiosas precederam as leis civis,
orais e escritas, como também precederam a racionalidade fria e lógica
desenvolvida pela razão, a que chamamos de conhecimento filosófico humano! Com
certeza! Sem as religiões no início, dificilmente, as sociedades humanas no planeta
se desenvolveriam, e estas sociedades foram muitas, portanto, muitas foram as
religiões necessárias para dar início às suas variadas estruturações. Não se
formou uma só sociedade humana, sem o auxílio de uma religião! Hoje, estamos
diante da realidade, de que elas ainda não se tornaram dispensáveis! Porque,
estes animais religiosos, chamados de “sapiens” ainda se julgam no ápice do
domínio da inteligência, pobres humanos, e sua distorcida realidade do existir!
Quando discuti estas questões em particular com um amigo, que possui alto grau
de inteligência, ele, com alguma relutância inicial, somente depois, através de
uma demorada análise lógica passa a aceitar minhas proposições filosóficas a
respeito do assunto “religiões”, passando a concordar sobre estas questões!
Quando faço esta abordagem na forma de discurso em público, como já aconteceu
comigo, todos se posicionam contra, até mesmo o amigo que aceitou a questão
como uma verdade inquestionável. O que provocaria este comportamento? Senão o
comportamento natural de grupo adquirido num passado remoto! Notei, que no
particular, ele conseguiu entender o proposto, quando em grupo, se comportou
como um bando de pássaros, ordenados, e fazendo parte de um só organismo. Este
comportamento nada tem a ver com as religiões! (Aqui entra Jung com o
inconsciente coletivo), com os primeiros imensos coletivos do passado, com
origem no gregarismo humano, na busca de segurança e proteção oferecida pelos
grandes grupamentos! São comportamentos adquiridos ao longo dos milênios, e não
dentro das igrejas, nem nas grandes multidões modernas, nem dentro dos
estádios, ou nas ruas nas grandes comemorações. O instinto de grupo, é muito
antigo, nós o percebemos nas multidões de animais, nos bandos de pássaros e nos
cardumes, o problema é que estas multidões se tornam um único
organismo! As multidões padronizam o comportamento dos seres, inclusive
seu poder de análise torna-se padronizado. Então, ele questiona o óbvio
como coletivo, enquanto, não questionou o óbvio como indivíduo! Foi o que
percebi, no meu amigo quando estava fazendo parte de um grupo. Os filósofos, os
psicólogos e os neurologistas, se posicionarão sempre contra estas afirmações.
A questão é que as enteléquias dos “sapiens”, inclusive a destes profissionais,
ainda levarão milhares de anos para estar completamente desenvolvida!
Resultado! A humanidade ainda é uma grande incógnita. E isso os teóricos
político/sociais, descobriam há muito tempo. Naturalmente, existem
numerosíssimas exceções.
POR
QUE SE FORMARAM AS RELIGIÕES?
5”ASS1”. Uma
sociedade inteligente em formação, inevitavelmente busca uma explicação para a
vida inteligente, principalmente para os fenômenos da natureza, para eles,
naquele momento ainda inexplicáveis! Eles os questionam exatamente por serem parte
da vida inteligente! fundamentando-se em uma, ou em várias religiões, se o
planeta possuísse um único povo vivendo em comum! A tendência seria haver uma
única religião! Se for um planeta onde os povos se desenvolvam isolados,
formando diversas etnias, sociedades e línguas, que seria o caso do nosso
planeta, a tendência natural é que se crie diversas religiões como aconteceu
aqui na Terra, embora com uma só raça, mas, com vários povos e etnias.
Portanto, as religiões são mais, suportes e necessidades dos povos no seu
início, que anomalias comportamentais de quaisquer sociedades de pensantes,
inda mais, quando esta, está dando seus primeiros passos no organizar de sua
nascente sociedade organizada! Ao iniciarmos a montar este estudo, sobre as
benditas religiões, que os humanos utilizaram para conseguir organizar suas
nascentes e diversas sociedades, dentro de suas diversas etnias, mas, sempre
teremos que nos lembrar e entender que nunca poderemos fugir da verdade de que
no planeta Terra, só existe na atualidade, uma única raça, a que nós mesmos
classificamos como a subespécie “homo sapiens sapiens”. Que teve sua origem há
4,5 milhões de anos no vale Turkana, no noroeste do Quênia na mãe África. Fora
do entendimento de que somos um único povo, uma única irmandade no planeta, uma
única raça! O resultado será sempre as guerras e o sofrimento que nos tem
acompanhado ao longo dos milênios. Não importa se somos, como cada povo! Uma
sociedade de ricos ou de pobres, se desenvolvidos ou subdesenvolvidos, podemos
até nos autodestruir completamente, que não deixaremos de termos sido, e para
sempre, uma irmandade, e uma única raça. A verdade da unicidade da raça aflora
na verdade existente em um processo de reprodução natural só ser possível,
entre espécies geneticamente análogas, como todas as etnias dos sapiens o são!
Em espécies distintas isso não é possível! Tente fazer um cruzamento mesmo em
laboratório de um elefante com uma zebra! Ou cruze um representante da
subespécie “homo sapiens sapiens”, com uma representante da espécie “pithecus”
e verás, que nada acontecerá! Agora, experimente cruzar o gene de um esquimó
inuít, dos confins do ártico com o gene de uma bela antropóloga com todos os
títulos que uma grande universidade possa lhes dar! E se prepare
para ser o padrinho do Inuítzinho! Como são diversos os povos ou etnias no
planeta! Começaremos estes estudos com uma proposição conceitual do fundamento
da existência de uma inteligência em todos esses povos, e em todos seus
componentes, mas, por favor não confundam a existência, com o ato de utilizar
essa inteligência! Inteligência, também existente em todo o universo. Vou abrir
um parêntese! A maior evidência de que somos pouco evoluídos, é exatamente o
fato de acharmos que somos os únicos seres portadores de inteligência num
universo com dois trilhões de galáxias! Sendo este que segue, um antigo
conceito de uma antiga religião de um dos mais antigos povos do Punjab, cujos
descendentes ainda vivem na Índia de hoje, aqui citamos somente parte de um
curto texto com um pouco mais de trinta palavras, mas, com uma profunda
abrangência e significado filosófico a respeito da dificuldade de se entender e
perceber a vida inteligente no universo, este texto pertence à uma de suas
diversas crenças e religiões.
Bhagavad
Gita - O Conhecimento Acerca do Absoluto. Verso 3: [-Dentre muitos milhares de
homens, talvez haja um que se esforce para obter a perfeição, e dentre aqueles
que alcançaram a perfeição, é difícil encontrar um que Me conheça de verdade-].
ENTENDENDO
AS PROPOSIÇÕES SOBRE
A
VIDA INTELIGENTE
6”ASS1”. Essa proposição contida no Bhagavad
Gita na versão do Mahabhárata do século IV (a.C.), nos faz ver que assim, como
nas religiões ocidentais, também nas orientais, a crença geral é de que seria
extremamente difícil conhecermos a “inteligência suprema do universo”, que
gerou a vida inteligente aqui na Terra. Não, em função dessa proposição! Mas,
seria um extremo despautério restringir uma abordagem qualquer sobre a vida
inteligente, somente ao campo diminuto e insignificante do mundo ocidental, ou
mesmo restringi-la somente ao planeta Terra, que nada representa e ocupa no
universo. Se conseguíssemos resolver a questão da vida inteligente aqui na
Terra, nada teríamos resolvido, mesmo se a considerássemos, como sendo a única
parte conhecida do universo com vida inteligente! Justamente pela incerteza
desse fato. Então, a inteligência do homem atual, se vê diante de fatos gerados
por números realmente incompreensíveis, sobre o universo, ultimamente foi
revelado pelos telescópios espaciais da NASA! Que existe em torno de dois
trilhões de galáxias no universo! Há tempos que nossos telescópios terrestres
nos mostram que nossa galáxia, a Via Láctea possuí
quatrocentos bilhões de estrelas, fato confirmado pelos telescópios espaciais!
Estes telescópios espaciais revelaram que, ao que tudo indica, a maioria das
estrelas possuam sistemas solares, e que esse fato seja comum a todo o
universo. Embora, esse conceito de muitos sistemas solares possíveis da moderna
radioastronomia, não fosse conjecturado por Kant no seu “noúmena”! O
kantismo, no século XVIII o tinha como a essência imaginável de um
universo incognoscível. Na época de Kant, um “noúmena” era uma concepção da
mente! Temos que entender a proposição de Kant como uma “coisa” real e existente,
independendo da mente de um “sujeito” pensante, da mente de um “sapiens” para
essa “coisa” existir, não havendo necessidade do uso dos sentidos comuns para
se conhecer o “noúmena”, pois, ele é mais a percepção de uma abstração do
“todo”, que outra coisa! Mesmo como uma abstração, e de que ela seja o oposto
ao “phaenomena”, pois, embora trate-se de uma ideia! A ideia de um imenso
universo. Embora também seja tão real quanto o “phaenomena”, pois trata-se de
uma abstração de mundo abordado como um “noúmena”, de um universo pensado, no
mundo das ideias, mas tido como existente por Kant. Temos que entender a
proposição de Kant com fundamento na “visão de universo” que o início do século
XVIII oferecia a Kant, lembrem-se que essa “visão de universo” dos humanos, só
passou a se aproximar da realidade no ano de 1924 - quando Edwin Powell Hubble
1889-1953, descobriu a existência das galáxias e suas distâncias descomunais!
Mesmo com a descoberta de Hubble, nossa visão atual do universo ainda é
inconclusa e inconsistente, precisamos reduzi-la a conceitos mais simples e
inteligíveis, resultado da nossa racionalidade e evolução, isto, por possuirmos
uma “vida inteligente” em evolução! Não demorará muito para compreendermos
completamente o universo em que vivemos, digo o universo, como um todo. Com os
novos avanços da ciência cosmológica, tudo se torna muito mais compreensível e
simples, contamos nos dias de hoje com vários complexos conjunto de
radiotelescópios, instalados no deserto de Atacama no Chile. Melhor ponto de
observação astronômica do planeta, com a moderna radioastronomia, mesmo com a
acelerada expansão do universo! Pois, só temos uma visão de um universo ainda a
ser entendida, portanto, uma visão, como disse, inconclusa! O gigantismo do
universo gerado pela expansão, cria um universo desconhecido. Principalmente,
depois da descoberta feita pela moderna cosmologia com o uso da
radioastronomia, da realidade da expansão acelerara do Cosmos! Então, a visão
de universo tornou-se mais incompreensível ainda para o povão! Assim, este
estudo não será focado somente no planeta Terra, pois, equivaleria a tentar
diagnosticar a presença de um vírus mortal num paciente, estudando somente a
sombra de uma molécula do canto da unha do dedão do pé desse paciente! Isto, por
se desconhecer completamente o potencial e a origem desse vírus,
desconhecimento, que provocaria o consequente medo de contaminação, o que
dificultaria e impossibilitaria ainda mais o diagnóstico! Existe uma vasta
diversidade nos estudos já existentes sobre a vida inteligente no universo,
gerando um imenso número de questões filosóficas sem respostas, não somente
sobre a vida aqui na Terra, mas, em todo o universo! A questão da inteligência
no universo resolve-se pelo fato de que pelos efeitos é possível estabelecer e
conhecer um padrão para suas causas! Não concordo com alguns pensadores quando
analisam Aristóteles, ora, se encontro minha camisa molhada! E deduzo que a
causa foi fogo, e se a encontro queimada! E deduzo que a causa foi
água! Ora! A lógica seria a transformação causada pelo movimento da
água e do fogo que foram as causas da transformação de minhas camisas, mas,
identifiquei as causas erradas, mesmo assim, nem o movimento nem a
transformação deixou de existir! Mas, não utilizei a lógica para identificar as
causas da transformação! Portanto, nalguns casos a lógica é mais importante que
a transformação para se identificar uma causa! Mas, a lógica nunca seria o
veículo gerador da causa! Vejamos o mesmo pensador quando disse, na abordagem
da causa material de Aristóteles... Diz ele! A causa material refere-se a
matéria de que é feito o objeto, diz assim, o “sapiens” citado por
Schopenhauer, que fez a abordagem! [... Se pensarmos na casa do João-de-barro,
a causa material é o barro de que foi feita a casa ...], “errado”, a causa
material é o João-de-barro, Ora, Aristóteles postulou que a causa é o
resultado da transformação do objeto causada pelo movimento! Que se revela como
efeito! Portanto, a causa da existência da casa do João-de-barro seria o veículo
causador do movimento, que seria o próprio João-de-barro. Quando ele chega na
“causa final”, esta deveria ser nominada de finalidade da causa! E não, causa
final. Ora! Conforme a semântica lusófona, “finalidade de causa” e “causa
final” possuem sentidos completamente diferentes. Desisto! Este meu país,
dificilmente, vai ter um Prêmio Nobel.
O
KANTISMO NO SÉCULO XVIII
7”ASS1”. Quanto
ao “noúmena” no kantismo, não passa de possíveis tentativas "naquele
momento”, de se conhecer o desconhecido. Questões estas, que nada mais são
que elucubrações da mente dos “sapiens”, quer sejam filósofos, cosmólogos ou
pensadores leigos, ou pessoas de outras áreas, ou mesmo, homens comuns! Estas
questões sobre a vida inteligente aqui na Terra e no universo, por mais complexas
que sejam, sempre estarão presentes de permeio à existência dos
“pensantes/falantes”, e sempre referentes a um “noúmena” kantiano, sobretudo,
devido a descoberta recente de que, o universo é imensurável, pois, a expansão
acelerada descoberta recentemente, e antes proposta por Hubble, somente como
uma expansão, hoje nos mostra que essa expansão é acelerada. Desse arrazoado
resulta que os “sapiens” que não são da área, que tomam conhecimento de pequena
parte do avanço feito nos últimos tempos pela moderna cosmologia, e creem que
montaram uma perfeita e completa visão do universo! Nada mais são que que uns
tolos e vaidosos seres “pensantes/falantes” que, no geral, pensam que tudo
sabem! Pobres tolos, envaidecidos com parte do conhecimento da cosmologia atual
que veem de forma sucinta, mal descrita e parcial, na mídia! Os próprios
cientistas com profundos conhecimentos de física-gravitacional têm dificuldades
para assimilar o estranho comportamento do duplo escuro, um dos mais novos e
intrigantes "segredos descobertos", mas, ainda permanece como um
segredo do cosmos!
O
PACOTE MONTADO PELOS HUMANOS, NO QUE SE
REFERE
AO CÉU E À TERRA
8”ASS1”.O
motivo do comportamento humano, de pensar “tudo saber”! Se fundamenta no
seguinte, e isso é taxativo: A subespécie “homo sapiens sapiens” no decorrer
dos últimos sete ou seis milênios iniciou a montagem de um “pacote” de questões
sobre a natureza aqui na Terra e que ocorria no universo, que na época podiam
se dar conta e perceber! O desconhecido distante, sempre foi deixado de lado!
Isso devido à ausência de instrumental para analisa-lo, como seres inteligentes
que eram e são! Os humanos sempre fizeram perguntas, e questionaram sobre os
fatos que não compreendiam referentes ao universo que os envolvia, como sua
vaidade lhes dizia que eram capazes de tudo saber! Consideravam muitas questões
como resolvidas, quando na realidade, estavam somente pretensamente resolvidas.
Mais recentemente, podemos considerar, a uns quinhentos e poucos anos atrás,
quando os homens se aventuraram pelo mar numas canoas de madeiras, que chamavam
de Caravelas! Eram mais máquinas de matar marinheiro que outra coisa, Cabral,
por exemplo perdeu mais de metade de sua frota de 13 canoas quando retornou
para Portugal, na realidade só retornou com três, e ninguém toca nesse assunto.
Que os “homens comuns” não venham me criticar, porque estou somente tentando
realçar a coragem e competência dos bravos navegadores portugueses. Mas, tudo
iniciou a se modificar foi a partir da invenção da imprensa acontecida uns
cinquenta anos antes das navegações, pela facilidade propiciada pela imprensa,
utilizando os tipos móveis para registros do conhecimento em livros impressos e
não mais manuscritos! Este registro das descobertas feitas pelo pacote! Que no
futuro seria chamado de “ciência”. Foi a partir daí que a sociedade ocidental
iniciou o desenvolvimento acelerado desse “pacote” com base em normas lógicas e
racionais, reforçadas no século XVII pelo método de Descartes. O verbete ou
nome “ciência” dado a esse “pacote” de questões, com partes pretensamente
resolvidas. O nome “ciência” é bastante mais novo, pois, só passamos a chamar o
pacote de conhecimentos, de “ciência” mais recentemente! Pois, o
nome “ciência” foi utilizado pela primeira vez pelo historiador inglês,
filósofo, teólogo, polímata e padre anglicano William Whewell, (1794-1866”,
antes, as pessoas que investigavam a natureza, o faziam, dizendo que praticavam
“philosophiae naturalis” ou filosofia natural. Foi este padre anglicano que
pela primeira vez chamou este pacote de conhecimentos de “ciência” e, a
humanidade com esta ciência tenta resolver e entender o que seja a vida
inteligente e o universo. Mas, por mais que tente, não consegue respostas
concludentes para todas as novas questões surgidas ou mesmo, para as já
existentes. A verdadeira e grande questão que aflora disso tudo, é que estes
pensantes/falantes, com este pacote de questões, como disse, “pretensamente
resolvidas”, tentam responder às questões que só vieram à tona, exatamente pela
existência do próprio pacote chamado de ciência, pois, sem a ciência estas
questões nunca aflorariam ou seriam percebidas! Vou repetir mais uma
vez! A lógica me diz que posso afirmar com toda “certeza”, (não gosto de
certezas”, que estas questões ainda não foram resolvidas completamente pela
própria ciência! Como resolver questões com origem num objeto desconhecido? Se
um objeto qualquer se torna, ou é em parte desconhecido, como descobrir qual
porcentual desse objeto é desconhecido? Embora, alguns tolos e vaidosos digam o
contrário; principalmente, as questões pertinentes à vida inteligente!
Inteligência esta, inerente ao próprio universo! Ora! Se a vida inteligente é
inerente ao universo! O será inerente às partes conhecidas e desconhecidas,
ambas estudadas pelo próprio pacote, a que chamamos de “ciência”! As
incoerências que surgem na ciência, tem origem nas mentes de alguns “sapiens”
vaidosos que por fazerem parte da ciência, e por serem chamados de cientistas,
creem e acham que tudo sabem! Quanto engano! E quão longe disso estão! Daí,
advém a dificuldade para se desenvolver partes de alguns setores que a
sociedade dos pensantes/falantes, chamam de ciência. Isto, depois da invenção
da escrita, pois, antes nada era consistente, principalmente pela dificuldade
para se divulgar o registro das descobertas. Parte dos pensantes/falantes, como
cientistas, e o restante como usuários das benesses desse pacote chamado de
ciência, eles, inocentemente, se consideram como os seres mais evoluídos do
universo. Só não são um número maior de tolos, por serem somente 7,7 bilhões de
enchedores de latrinas! Um deles, é este que vos transfere esses conceitos,
apresentando-os de uma maneira informal, dura, crua, nua, mas, real! Conceitos,
que denomino de singelos raciocínios sobre o tema “vida inteligente”.
(I*II)
DENTRE AS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS PELO “PACOTE” E REFERIDAS, ALGUMAS,
SUBLIMINARMENTE EM (I*HH), SOBRESSAEM AS SEGUINTES:
9”ASS1”.Vamos
brincar de raciocinar para chegarmos a elas! Portanto, não considerem a lista
de questões que segue adiante como coisa definitiva”, não há como fazê-la
definitiva, novas questões sempre surgirão naturalmente, ou serão criadas a cada
momento pelo pacote de conhecimentos que chamamos de ciência.
(1”:
O que seria o organismo pensante/falante?
(2”: Por
que é imperfeita a sua percepção dos fenômenos que ocorrem no universo como um
todo?
(3”
Esta imperfeição advém da diferença de escala existente entre o
pensante/falante e o macro-micro-universo? Ou esta imperfeição seria gerada
pela diferença de valores entre a energia presente nos seus organismos e o
potencial energético presente no universo como um todo?
A
questão seguinte é de aparência simples, mas, na realidade é extremamente
complexa e importante!
(4”:
O que seria este poder inconsciente presente em todos os organismos, que os faz
reagir a estímulos, e por sua vez, nos leva a classificá-los como seres vivos?
Simplificando,
a questão (4”, ela ficaria em (5”, assim!
(5”:
O poder que leva todos os organismos vivos a reagirem a estímulos, é único e
universal ou multíplice e individual?
(6”:
simplificando mais a questão (4” em (6” este poder é externo ou interno aos
organismos vivos?
(7”:
Se externo! Seria único e universal, esse poder de reagir a estímulos ou
inteligência seria inerente à vida, e não ao indivíduo!
(8”:
Se interno! Seria multíplice e individual.
(9”:
Prevalecendo a questão (7”, chegaríamos logicamente, a um universo inteligente.
(10”:
O motivo da resistência à questão (9”, está em Ecles. 1:2
(11”:
Aqui neste ensaio, “admitimos, eu e vocês meus inteligentes leitores”, como uma
verdade axiomática, que a maioria dos organismos superiores aqui no planeta
pensam, mas, somente uma “espécie” expressa esses pensamentos através da fala.
(12”:
em (8”: Encontramos o conceito da individualidade, prevalecendo no conceito de
interno, como em (8”: esse poder seria multíplice, pontual e individual, e não
universal como ele se nos apresenta!
(13”:
Deduz-se do proposto em (11”, que muitas espécies pensam, mas, não falam. Ainda
bem, senão! Grande parte dos “pensantes/falantes”, ouviriam muitos impropérios!
RECORDAÇÕES
DE FATOS INEXPLICÁVEIS,
POIS,
NÃO HÁ COMO EXPLICÁ-LOS!
10”ASS1”. O
diálogo entre os seres (A: e B:” dentro da nave enterrada no Solo.
A:
O que seria a vida inteligente existente no meu planeta Terra?
B:
A vida inteligente como a conheceis, é o eco da consciência inteligente do
universo reverberando sobre o planeta, a que chamais de vosso.
A:
Somente o eco?
B:
Sim! Somente o eco! Exatamente isso, o eco!
A:
Considerando que: Aqueles que são classificados como sábios lá na Terra, não
conseguem entender ou crer na existência dessa consciência inteligente
existente em todo o universo! Como ficaria esta questão?
B:
Considerando que: Quando eles conseguirem provar a inexistência dessa
consciência inteligente! Eles desaparecem, como num passe de mágica! Então, a
questão ficaria resolvida num segundo! Agora, vos pergunto, sois um “Ser”
inteligente? Se o sois! Logo a inteligência existe no universo, portanto, com
uma lógica e alta possibilidade de ser ampla e total! Ou pensais que sois a
única espécie inteligente existente no universo! Ou, vós e vossos sábios
acreditais que vossa Terra é um mundo único e privilegiado, existente
completamente à parte do universo?
A: Eu
creio que não, embora só possa responder por mim! Agora voltando à questão
primeira, vos inquiro! O que sou individualmente, como “Ser”?
B:
A resposta está dentro de vós! Sois o próprio universo tomando conhecimento de
si próprio!
Este
texto é parte do que foi rememorado e anotado alguns dias após o meu
reaparecimento dentro do rio em Taboquinhas, Itacaré-Bahia, 08 de janeiro de
2000 – Movér.
(O
INÍCIO DO INÍCIO”
DA
VIDA INTELIGENTE NO PLANETA
11”ASS1”. Normalmente,
os humanos, “inescapavelmente” por serem vaidosos, só consideram inteligentes
as ações dos humanos! Quando na realidade toda espécie de vida é inteligente, e
não somente os humanos ou as ações humanas! O humano comum não consegue ver a
inteligência existente em toda espécie de vida! E assim, por pura vaidade ele
só considera a vida humana como inteligente, O problema é que a maioria não
consegue separar “ato e ação” comportamental humana, do “ato e ação” existente
na própria “vida”. Para encerrar! A vida é tão inteligente! Que um humano por
mais inteligente que seja! Não consegue criar um ser vivo, por mais simples que
este “Ser” seja! Vamos voltar ao “pacote”! Nós, os humanos montamos o famoso
pacote e, como responsáveis pela existência desse pacote, seguiremos o que nos
diz o bendito pacote ou ciência! Pois, no momento não há nada mais racional e
lógico que este pacote. Conforme a paleoantropologia, o registro do mais antigo
fóssil de um primata, foi datado com a idade de setenta milhões de anos atrás,
portanto, cinco milhões de anos antes do fim do período cretáceo. (Fique
combinado, que aqui, datas não são relevantes”. Seu fóssil foi classificado
como primata pelos biólogos e naturalistas: Leigth Van Valen, 1935-2010 e
Robert E. Sloan 1947-1983, isto se deu em 1965, o fóssil recebeu o nome de
Purgatorius, por ter sido encontrado numa região das montanhas rochosas,
chamada de colina do Purgatório, “purgatory hill”, no oeste do Estado de
Montana-USA. Segundo a mesma paleoantropologia iniciamos a pensar bem depois,
somente há 300 mil anos atrás! Antes de adquirirmos esse “pensar”, éramos
hominídeos da espécie “Cro-Magnon” descendentes do “homo erectus”, fato
ocorrido há setecentos mil anos, quando o “homo erectus” se bifurcou em duas
espécies, o Neanderthal, e a nossa espécie ancestral o Cro-Magnon, há 300 mil
anos, ao passarmos a pensar, fomos classificados como a espécie “homo sapiens”! Homens
que possuíam o dom do saber! E depois classificados como a subespécie “homo
sapiens sapiens”, isto, ao tomarmos consciência em data “incerta”, de que
possuíamos o dom de saber que sabíamos! O que alguns dizem ter sido há 125 mil
anos atrás, ou em outra data qualquer! Sempre quis saber como a
paleoantropologia datou este evento! Gostaria de saber, atrás de qual
fundamento se pauta essa afirmativa! Ora! Essas duas classificações taxonômicas
Carolus Linnaeus, as elaborou e as publicou em 1735, mas, ao publicá-las, não
datou o início de tais eventos, por ser algo extremamente difícil de fazê-lo na
época, até mesmo hoje é extremamente difícil para a paleoantropologia datar o
último evento! Vamos à fala humana! O aparelho fonador do “sapiens” não se
fossiliza por mineralização, nem por outro processo qualquer, por ser
constituído de cartilagens! O iniciar a pensar da espécie, para classificá-la
de “homo sapiens” é bem mais fácil! A paleoantropologia percebe com
mais facilidade as mudanças no comportamento dos Cro-Magnons, no início de seu
pensar! Isso fica registrado nos utensílios, nos costumes, nas mudanças na
alimentação, coisas que facilmente ficam registradas nos coprólitos, tudo isso,
fica junto com os fósseis, mas, datar quando o homem descobriu que sabia que
sabia, não passa de uma suposição. Podem criticar à vontade, mas, é assim que
entendo a coisa, salvo, se eu não estiver agindo como um “homo sapiens
sapiens”, mas, sim como um “homo stultus stultus”! Com certeza serei acusado de
nada saber! E portanto, de não merecer a classificação de “homo sapiens
sapiens”, isto é, homem que sabe que sabe! Ou como dizia o linguista e filólogo
alemão: Homem que saboreia o saber! Esta acusação não me ofende! Pois, quando
ainda muito jovem, tomei conhecimento do número de livros da maior biblioteca
do planeta, então, me senti literalmente, um “nada”, e descobri com humildade,
que só sabia que nada sabia, e assim, tive plena certeza de que Sócrates estava
certo!
A
MELHOR DEFINIÇÃO DO QUE SOMOS
12”ASS1”. Finalmente,
hoje já conseguimos definir o que somos como seres inteligente, de forma “quase
perfeita”! Como sendo: O universo tomando conhecimento de si próprio. Nesse
tomar conhecimento de si próprio! Explode diante de nós como universo que
somos, misteriosamente, um organismo chamado “vida” representado por milhões de
espécies, dentre as quais somos uma! Embora ao que nos pareça! Sejamos como
espécie, o máximo que a vida conseguiu evoluir em termos de inteligência! Mas,
será que estaríamos conceituando acertadamente este evoluir? Como universo
inteligente que somos em evolução! O grau de acerto dessa análise seria
proporcional ao próprio grau de nossa evolução! Segundo meu julgar, ainda
estamos no grau “zero”. Portanto, somente aos poucos, iríamos tomando
conhecimento do infinito potencial da inteligência deste universo de que somos
partícipes, quando iniciarmos a vislumbrar o potencial dessa inteligência do
universo, representada por sua energia inteligente, a que nomino de energia
sutil! Somente, para separá-la do eletromagnetismo. Então, veremos o quanto
somos diminutos como indivíduos possuidores de energia inteligente, o que nos
faz limitados diante dessa ilimitada energia do universo! Então, nós nos
perguntamos! Porque somos tão diminutos? Existiria alguma sabedoria ainda
oculta ao nosso entendimento, em nos fazer com tão pouca energia inteligente?
Mesmo em minha infinita pequenez e insignificância como pensante/falante, vejo
infinitas razões para acreditar que a consciência/inteligência que se predispôs
a engendrar a vida, o fez com infinita sabedoria. Nossas potencialidades
cognitivas, conforme nosso julgamento, são infinitas! Mas, quando diante de um
pálido retrato formado por nosso entendimento das infinitas potencialidades do
universo, se tivermos um grama de humildade, para fazer a leitura correta da
nossa condição como seres energético/inteligentes em sua máxima potencialidade!
Veremos, como disse, quando diante da magnitude da infinita inteligência que
engendrou o próprio universo, que somos simplesmente, nada mais, nada menos que
o “Oposto do Tudo”! Alguns tolos dirão que a vida não tem mistérios,
como se algum “sapiens” soubesse o que é ele próprio! Temos que conviver com a
realidade de que a estultícia nos acompanhará pelos milênios a fora! A ciência,
tanto quanto a filosofia, e principalmente as religiões, não sabem um til do
que seja a vida inteligente, absolutamente nada! Coisa que eu também não
sei! Podem berrar à vontade! Nada sabem, nem da origem da vida
inteligente, nem de seu propósito! A verdade é que tudo que se diz está baseado
em suposições! Cada um diz o que lhe apraz e o que quer! Nenhum dos seres
pensantes/falantes que se dedicam a analisar o universo, montando como
resultado dessa análise um pacote a que chamam de “ciência”, não possuem ainda
suficiente evolução para entender, nem humildade para confessar que sua
“ciência” ainda está no estado embrionário! A verdade é que todo o conhecimento
que o homem conseguiu criar e acumular até hoje como ciência, o afastou mais
que o aproximou da verdade. Decifrar e entender a química da vida complexa, é
um trilhão de vezes mais fácil que conceber e criar a vida mais simples que
possa existir! Nos informa a ciência conhecida como genética que: Os genomas
haploides dos seres humanos contidos nas células conhecidas como
espermatozoides masculinos e óvulos femininos, possuem em torno de três bilhões
de pares de base de DNA, isto foi determinado somente em 2012. Dizer que esta
complexidade seja uma simplicidade montada pela evolução, vai de encontro ao
que nos mostra a genômica! À medida que institutos como o GP-Write, avançam no rastreio do HGP, da sigla em
inglês, (Projeto Genoma Humano”, onde as complexidades crescem e passam a ser
menos compreendidas, pelos humanos embora determinadas por poderosos programas computacionais,
portanto, elas aumentam em complexidades, e óbvio, gerando mais
incompreensibilidades! A última reunião do grupo, embora não fosse explícita
para esse sentido e fim, foi em 2019 em NY, deixou transparecer isto. Se a
genômica entrar no mesmo compasso e caminho da MQ, terão que no futuro recorrer
a um Modelo Padrão, também incompleto com o da MQ, e a ser completado, para
tornar-se compreensível, o HGP pelo menos ao nível do entendimento humano.
O
GRÃO DE PÓLEN
13”ASS1”. As
três grandes ferramentas criadas pelos homens, até hoje, tidas como
pretensamente capazes de tentar entender e explicar o universo, são as
ferramentas chamadas de Ciência, Filosofia e Religião! Quem melhor se informou
e anda no caminho certo, seria a ciência, mesmo assim, devido ao modelo
determinístico que a ciência adotou, ela desconhece completamente como se
formou e o que é a vida, principalmente, o que é a consciência! Os avanços
conseguidos na biogenética e na neurociência, não nos dizem o que é a vida nem
como ela se formou! Com o avanço alcançado, conseguem até clonar um animal, não
tenho conhecimento se algum cientista já tenha conseguido clonar um “sapiens”,
e se esse clone possuiria consciência plena! Todas as clonagens feitas até hoje
possuem como base uma célula original preexistente! Ainda não conseguiram criar
em laboratório uma célula que possa gerar outra célula, nem mesmo um simples
grão de pólen que possa polinizar uma flor! Mais difícil é criar uma célula com
um DNA complexo e completo que gere um outro organismo completo e complexo!
Seria necessário criar primeiro trilhões de células, juntando-as ordenadamente,
para assim, conseguir clonar um animal complexo e completo, como o fazem numa
clonagem normal, mesmo na clonagem de um dos mais simples dos organismos vivos!
Ora! Despender recursos e tempo para gerar de forma incerta uma coisa
extremamente complexa e já existente, sem um absoluto e completo controle!
Sendo o controle uma coisa dificílima de se fazer! Pois, os pesquisadores não
podem viver eternamente confinados nos laboratórios! Existe o “risco”
permanente de sair dessas tentativas, algo completamente indesejável, e pôr em
“risco” a própria existência, não só dos cientistas, mas, da própria
humanidade! E no mínimo, seria uma extremada estultícia! Lembrem-se dos ebolas
da vida, e de outros vírus que varreram a África, ou um retrovírus com um RNA
replicante e mortal, temos como exemplo, os (polivirus ou picomavirus” e
outros, sem falar na Aids. Existem diversas acusações de que muitos desses
desastres tiveram origem em experiências mal controladas nos laboratórios, os
civis acusam as pesquisas militares em laboratórios de genética! E, finalmente,
para a ciência, qual seria o sentido ou o propósito da vida? Até hoje só
conseguiram dizer, que a vida não possui a priori, nem um sentido nem um
propósito específico! Como se um comedor de feijão e enchedor de latrinas
pudesse decidir “coisas” dessa magnitude! A esses é que fica
indicada a questão (10”, em (I*II)“. A principal prova da dificuldade para se criar
a vida! É subliminarmente vista no problema criado para a polinização das
extensas lavouras do centro oeste norte americano, com o desaparecimento das
abelhas, que abandonam as colmeias, provavelmente causado pelo uso dos
agrotóxicos! Os grandes laboratórios norte-americanos de genética, não
conseguiram “ainda”, criar um polinizador para substituir as abelhas. Se a
ciência com a biogenética, não conseguir criar um substituto eficaz do pólen
para a polinização, isso, impedirá no futuro, o funcionamento de uma indústria
que alimenta o mundo, e que gera trilhões de dólares! Com a produção de
2,7 bilhões de toneladas de grãos produzidos em todo o mundo. Se não
conseguirem criar um polinizador em laboratório! Então a fome grassará no
planeta. Imagine! Sintetizar um grão de pólen! E não conseguem! Com US$
trilhões em jogo.
AS
IMPLICAÇÕES RELACIONADAS À DISTRIBUIÇÃO DA INTELIGÊNCIA NO UNIVERSO HUMANO, E
UM SUCINTO ESTUDO DA ESCALA TIPOLÓGICA DOS "SAPIENS" QUE ANALISARAM A
ESSÊNCIA DOS SERES
14”ASS1”. Só
os néscios creem que a existência do universo seja fruto do acaso, é só olhar o
caso das proteínas e dos aminoácidos, se tudo fosse por acaso, no mundo da
bioquímica não haveria tanta organização, como no das proteínas, que nos fazem
viver e nos mostram como são feitas as transformações químicas presentes no
organismo humano! Por outro lado! As ações, resultantes das leis que regem a
intimidade da matéria, no microcosmos das partículas, e que chamamos de física
quântica, não se apresentaria aos humanos com aspectos tão paradoxais, tudo
fruto da diferença de escala, e do nosso parco entendimento da questão
quântica! A prova é o modelo Padrão estacionado há cinquenta anos! E a fala de
Feynman. Mas, sobretudo por impropriedades de nossos cinco sentidos, que absolutamente,
não foram feitos para analisar o mundo quântico! E o pior, o universo humano
inteligente não existiria, mesmo se existisse, e se fôssemos uns animais
adaptados para analisar o microcosmos. Se o fôssemos, com certeza não
existiríamos e nem viveríamos na nossa escala de 10¹cm, não seríamos seres que
se pudesse chamar de humanos! o mundo só seria povoado por micro seres! Tudo
tem sua razão de ser! Observem que a humanidade é formada por 99,9 % de homens
comuns, e não podia ser diferente! Se a humanidade fosse feita de 99,9 % de
sábios e gênios! Desenvolveríamos tão rapidamente, que bastaria 0,1% do erro
desses homens para destruir a humanidade. Apertando inadvertidamente o botão
vermelho! Por isso é que os homens comuns, não conseguem, com o próprio raciocínio
analisar a si próprios, e o universo circundante, e ainda evoluir! Portanto a
única função que temos como “pensante/falantes” incluindo os que se tornaram
por conta própria homens comuns, seria analisar o que somos, analisar o mundo
em que vivemos, que chamamos de universo, para assim, evoluir como seres
pensantes. Que é nossa única utilidade, e, não adianta procurar outra utilidade
para os humanos, nossa única utilidade e função é evoluir, e dentro desse
evoluir buscarmos o que somos, para mais facilmente podermos evoluir! Então,
este evoluir se torna num ciclo perpétuo, e função principal dos
"sapiens"! Porquê, os homens comuns não evoluem? Não há explicação
lógica para isso! Tem milhares de anos que estão no planeta e não evoluem! Os homens
comuns estão por todo lugar, mas, não servem pra nada, no sentido de contribuir
com a evolução da espécie! Talvez devido ao potencial numérico, a lentidão da
evolução da espécie se faz presente. Portanto a única utilidade seria para
atrasar a evolução da espécie! O que, não posso é avaliar se esse atraso é
benéfico ou não! Talvez se evoluíssemos muito rapidamente, nos destruíssemos!
Se o futuro da espécie dependesse dos homens comuns, o presente seria
igualzinho ao passado, então, não existiria evolução no futuro dessa espécie,
desde quando não haveria no passado um vigor evolutivo, talvez devido a isso,
passamos 285 mil anos como nômades! Dá o que pensar! É lógico que dá! A sua
única função é se alimentar, excretar, se divertir, reproduzir e falar
bestagens, eles não conseguem fazer nada mais que isso! Seriam eles que no
passado inventaram as guerras? Ora, é bem possível e provável! Também não
conseguem montar um paradigma, pelo menos, próximo da sua realidade
existencial. Não fizeram nada no passado, sendo sempre inertes com referência a
envidarem esforços para saírem do "mesmismo", numa eterna repetição
de procederes. não edificaram um passado evoluído que pudesse construir um
futuro em evolução! Poucos seres humanos foram os responsáveis pela evolução da
espécie "sapiens", isto, tanto na evolução tecnológica quanto na
espiritual, eles são tão poucos que seus nomes cabem num modesto caderno! Os
homens comuns nem tampouco sabem tirar proveito das lições do passado. Sendo
completamente dispensáveis! Um “sapiens” desavisado pode até tentar encontrar
ou entrever alguma utilidade na construção da evolução, para esses tipos de
humanos, que chamo de homens comuns! Que só servem para se multiplicar e, com a
explosão demográfica pôr em risco a permanência da humanidade no planeta. A
realidade é que todos os tipos de “homo Sapiens sapiens” já nascem completa e,
absolutamente inteligentes, inclusive aquele que se transformará em um futuro
homem comum, este, se deteriora ao formar sua personalidade, formando sua visão
de mundo e seu paradigma existencial distorcido, que depois de formados
errados, por mais que se eduque o dono dessa ferramenta de sobrevivência mal
formada, “chamada de personalidade”, ele será para sempre um homem comum, é o
caso dos cientistas incapazes, não há como demovê-los de seus paradigmas
existenciais truncados, e de suas crendices. Se recordem que muitos homens
comuns, na condição de seus auxiliares resolveram grandes questões para alguns
desses cientistas. Eis na atualidade um bom exemplo: Alguns humanos que
passaram por uma universidade, passam a crer na ideia da “Terra Plana”, onde
alguns se desentendem com os amigos e com os próprios filhos, quando
contestados! No entanto, tomam um avião e viajam para qualquer parte do globo
com 400 passageiros como companheiros de bordo, mesmo sabendo que a aeronave é
orientada por um sistema de navegação por satélite, o (sat-nave”, do (Global
Navigation Satellite System) – GNSS. Ocorre que este sistema de navegação
depende de N satélites em órbita a uma altitude média de 20.200 (vinte mil e
duzentos km”, 24 em funcionamento, e 8 em “stand by”. Todos estes satélites
estão em órbita estável porque a Terra possui massa e forma esférica, e não
plana como defendem os “terraplanistas”, os criadores da “teoria da terra plana”
sabem disso, o problema é a distorção da realidade do paradigma de seus
seguidores inocentes! De suas ovelhas, dia e noite tosquiadas. Mesmo se essa
teoria for motivada pelo desespero de ver as religiões perderem paulatinamente
seus adeptos, “a emenda vai sair pior que o soneto”! Ora! Povo da terra plana,
e de ideias curvas! Num corpo muito achatado, ou plano, os satélites não
entrariam em órbitas elipsóidicas, quase circulares e permanentes! Pela lei da
gravitação universal, eles necessitariam estar em uma órbita extremamente alta
para entrar em órbita circular, essa altura seria em função da massa do corpo
plano e nos meus cálculos os satélites teriam velocidades muito
lentas, inviabilizando o funcionamento de todo o sistema, se fosse em órbitas
baixas todos os satélites ficariam estacionários nos diversos apogeus de suas
respectivas órbitas extremamente alongadas! Num objeto plano os raios vetores,
e os momentos angulares, variam muito! Mesmo na Terra, a variação dos raios nos
polos e no equador são levados em consideração na matemática da transformação
das coordenadas geodésicas curvas em coordenadas planas, ali, tomamos o
elipsoide terrestre como referência, para conseguirmos alta precisão nas
transformações de coordenadas geodésicas elipsoidicas “gms” em UTMs planas.
Distintos homens comuns! O raio equatorial e o raio polar da Terra variam muito
pouco, 6.378,14 km no equador e 6.356,75 km nos polos, mesmo assim, afetam as
determinações das coordenadas da superfície desse objeto quase esférico! Como vocês
querem que a terra seja plana! Observa-se que alguns desses homens comuns ao se
tornarem cientistas se sobressaem! Um desses qualquer, mesmo que somente
raramente se sobressaia, poderá até morrer com a fama de um grande cientista,
mas, a idiotia jamais o abandonou. Eles serão sempre muito espertos, sempre
procuram ocupar as posições de destaque no meio onde vivem, “normalmente”
tentando amealhar riquezas. Observem bem! Que Sábios e Gênios podem
até já nascerem ricos, ou por herança morrerem com fortunas, algumas raras
vezes com fortunas adquiridas com seus trabalhos! Mas. nunca os encontrarão
correndo atrás de riquezas, naturalmente, são despojados da fúria do
enriquecimento. Humanos dos tipos 3 ou 4 poderão ser classificados como
homens comuns, mas, também poderão se transformar e serem classificados como
sábios! Quando um homem comum é ganancioso, desde jovem aplica seu tempo em
enriquecer a qualquer custo, embora tenha certeza absoluta de que nada levará
quando morrer! Não gastando seu tempo nem seu dinheiro na correção e no
aprimoramento de seu comportamento, que molda sua personalidade! Tendendo a
morrer como um homem comum que amealhou bens, e nada mais! Não se sintam
ofendidos nem privilegiados! Pois os homens comuns e não comuns somos nós!
Estou a falar de 99,9 % dos humanos, inclusive de mim mesmo! O problema é que
ela, a humanidade não conseguiu entender, perceber e absorver a essência real
do universo em que vive. Um homem comum com uma boa grade de ensino nas mãos,
pode até chegar a ser um excelente professor numa boa instituição de ensino,
pode até ficar rico, montando um caríssimo e grande laboratório, pagando alguns
sábios e alguns gênios desprendidos para gerar conhecimentos para seu
laboratório, mas, os prêmios que representem dinheiro, e os louros da vitória
sairão sempre em seu nome! Somente isso, ele é o único e receber os “royalties”
e as glórias! Se for analisado sobre questões simples e específicas, a idiotia
aflorará facilmente, sobretudo, em qualquer área ou profissão que conseguiu se
formar numa Universidade. Vamos aqui nesse ensaio, tentar encontrar
racionalmente uma classificação que reflita o seu comportamento para com os
humanos! Classificar tipologicamente a humanidade é muito difícil, mesmo
porque, cada área faz sua própria classificação, conforme suas necessidades e
idiossincrasias! Vejamos algumas classificações tipológicas existentes:
JUNG
Carl
Gustav Jung 1875-1961 na área da psicologia criou uma lista com 16 tipos de
pessoas, que resultaram no (MBTI”.
No
século XIX criaram a tabela de Briggs-Myers, que é o indicador
psico-tipológico conhecido como (MBTI”, das norte americanas Katharine
Cook Briggs, 1875-1968 e sua filha Isabel Briggs Myers, 1897-1980. Ambas
psicólogas, que fundamentadas nas teorias sobre os tipos psicológicos de Carl
Gustav Jung, desenvolveram o indicador tipológico Myers-Briggs, sua lista é
muito longa, e que não vem ao caso. São padrões psicológicos do comportamento
humano.
LOMBROSO
O
Dr. Ezechia Marco Lombroso, 1835-1909 mais
conhecido como Cesare Lombroso, psiquiatra e médico criminologista italiano,
famoso, que junto com Enrico Ferri criou a Escola italiana de Criminologia
Positivista, primeira vez que a “criminalidade” recebeu um tratamento
científico, Lombroso em sua classificação encontrou 5 tipos de criminosos, 1” o
Nato; 2” o por paixão; 3” o por loucura; 4” o de ocasião; e o 5” o por
epilepsia.
KRETSCHMER
O
Dr. Ernst Kretschmer
1888-1964, um também, famoso psiquiatra alemão, montou uma lista fundamentada
em 3 três tipos de aspectos corporais biotipológica; 1” o astênico ou
leptossômico, magro e pequeno; 2” o atlético, musculoso e ossos grandes; e 3” o
pícnico, gordo e atarracado. com
medidas em desequilíbrio. Conforme o Dr. Kretschmer! Cada tipo estaria
associado a certas características de personalidade, quando de forma extrema!
Seriam associados a psicopatologias diversas.
E
assim, os homens são classificados, conforme qual área da ciência os
classifica! Num outro ensaio, classifiquei a humanidade nesses seis tipos
abaixo, com suas definições potenciais:
NOSSA
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS HUMANOS
1º” Tipo: Os tolos.
2º” Tipo: Os deficientes físicos e mentais.
3º” Tipo: Os homens comuns.
4º” Tipo: Os homens não comuns.
5º” Tipo: Os sábios.
6º”
Tipo: Os gênios.
É
necessário observar que biologicamente e fisiologicamente, todos os seres
humanos, são exatamente iguais, quando houver algumas diferenças, estas serão
morfológicas, também mais observadas na estatura, na massa corporal, no rosto e
na pele, diferenças comuns e existentes nas diversas etnias.
PRIMEIRO
TIPO: Os tolos – Estes não conseguem aprender a ler ou a escrever, mas, se
relacionam bem com o meio em que vivem! Possuem alguma inteligência, claro!
Senão, não estariam classificados como humanos! Normalmente, vivem no seio de
suas famílias. Ou de outras que os adotam, depois da puberdade, pois veem sua
utilidade como serviçais! São em número reduzido, com relação a população do
planeta
SEGUNDO
TIPO: Os deficientes físicos e mentais - Estes já nascem com, ou adquirem
depois, uma deficiência física ou mental ou as duas ao mesmo tempo. São em
número reduzido, com relação a população do planeta
TERCEIRO
TIPO: Os homens comuns - Estes chegam até a cursar uma universidade, esta
terceira categoria possui o padrão médio de inteligência da humanidade, devido
a isso, deduz-se que todos os humanos são livres para escolher o caminho a
seguir na formação de sua personalidade, quando ainda na sua juventude, no
entanto, a formação do seu paradigma existencial só termina de ser montado,
quando o sapiens passa a pensar que já entendeu a vida, a humanidade e o
universo que o cerca! Este sapiens pode não se comportar como um ser
completamente inteligente, mas, isso ocorre muito mais raramente, que com a quarta
classe, alguns podem até atingir a quinta classe, chegando a ser um sábio, os
humanos comuns da terceira classe representam noventa e nove por cento, ou até
mais, da humanidade. Os homens comuns são os mais numerosos entre todas as
classes. Podendo como disse, nalguns poucos casos, se tornarem sábios.
QUARTO
TIPO: Os homens não comuns - Estes são também em número reduzido, dos quais me
considero parte, estes são homens normais, comuns, estes também
possuem o padrão médio de inteligência da humanidade, podendo adquirir pouca ou
muita cultura, sendo mais inteligentes que os homens comuns, auxiliam os sábios
e os gênios a desenvolver e guiar a humanidade, podendo nalguns poucos casos,
como os do 3º) Tipo se tornarem sábios. O 3º” Tipo; dos homens comuns, difere
completamente do 4º) Tipo; dos homens não comuns, mas, que às vezes saem do 3º)
e passam para o 4º) Tipo; como também os do 4º por conta própria passam para o
3º) Uma regressão sem uma explicação racional.
QUINTO
TIPO: Os sábios - estes nascem como os homens não comuns do 4º)
Tipo, podendo em alguns casos terem origem no 3º) Tipo; mas, estes homens do 5º)
Tipo; são extremamente humildes, desde cedo se
sobressaem, desenvolvendo tanto o intelecto, que passam a serem
vistos como luminares do saber, no entanto, possuem somente o saber adquirido
em vida, qualquer homem comum da terceira e da quarta classe, pode chegar a ser
um humano do 5º) Tipo, sendo que todos humanos que desenvolvam
grande sabedoria, podem passar para o 5º) Tipo e se tornarem sábios, à exceção
do 1º) e do 2º) Tipo.
SEXTO
TIPO: Os gênios – Estes diferentemente dos outros cinco tipos, possuem
habilidades cerebrais, sobre as quais nada podemos explicar, ou mesmo,
entender! Estas habilidades cerebrais somente são encontradas neles mesmos e
nos Savants, sua genialidade é inata. Pode até, por condições sociais, ser um
analfabeto, independentemente disso, ele se sobressairá com relação aos humanos
com quem conviver, não importa o ambiente! Ele terá sempre a visão e o
comportamento de um gênio. São completamente isentos de orgulho e vaidade. No
entanto, são teimosos e arrogantes, nunca são humildes, mas, também nunca se
envaidecem de sua genialidade, que aceitam como coisa natural.
ANTIGAS
APRECIAÇÕES SOBRE OS TIPOS DE HUMANOS E AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS PROCEDERES
15”ASS1”. Eis
algumas apreciações que fiz noutro ensaio, sobre os diversos tipos de seres
humanos, que ora, transcrevo:
[...
Observem que a sabedoria é irmã gêmea da humildade, mas, a genialidade
desconhece a humildade! Os sábios possuem o poder de analisar os diversos
“acontecimentos da existência humana”, e deles, somente deles, conforme a
“necessidade”, tirar proveito e extrair conclusões acertadas. Os gênios,
diferentemente dos sábios, somente utilizando o raciocínio, com origem em sua
genialidade, tiram conclusões que afetam a existência humana em forma de
benefícios ou malefícios. Eles chegam a conclusões inteligentes
independentemente da existência da “necessidade”, suas ações não são referentes
ou ligadas a “acontecimentos da existência humana”. Observem com atenção que
todos os gênios, por natureza são prepotentes, teimosos, chegando até a ser
arrogantes, e a humildade nem passa por perto deles, mas, não são orgulhosos
nem vaidosos por serem gênios. Quem fugir disso não é um gênio! Não são
humildes, o interessante é que todos os gênios, nunca são orgulhosos de sua
genialidade. Um paradoxo, eles não são entendidos facilmente! É que sua visão
da existência difere completamente da visão da maioria da humanidade. Observem
Galileu Galilei, na certeza da proposição de mundo de Copérnico, reforçada por
suas observações astronômicas, mas, acima de tudo, confiante na sua amizade com
o recém-eleito Papa Urbano VIII. Morreu em cana, só não usou tornozeleira porque
não havia na época. Albert Einstein, com sua teimosia contra a física quântica,
que ele mesmo abriu espaço para criar, teimosia que durou até sua morte. Sir
Isaac Newton, com sua insensibilidade e prepotência quando ocupou a direção da
Casa da Moeda da Inglaterra. Os sábios analisam os fatos e deduzem coisas e
razões sobre tais fatos, mas, não os criam! Os gênios diferentemente dos
sábios, criam os fatos mentalmente, e ainda analisam suas essências, deduzindo
coisas pertinentes às essências destes fatos abstratos! E o mais inexplicável,
é que tiram conclusões acertadas de fatos criados por suas próprias mentes!
Esta é uma conclusão sobre fatos aparentemente simples! Mas, é extremamente
complexa e lógica, observem as deduções dos gênios, a lista é imensa, em todos
setores! Só citarei alguns! Leucipo; Euclides; Eratóstenes; Copérnico; Galileo;
Newton Maxwell; Planct; Einstein; Bohr; Heisenberg; Rubble; Stanislav Grof, e tantos outros! Desafio qualquer professor de física explicar,
mesmo, que a si próprio, como Newton chegou à conclusão da lei da gravitação
universal somente com o auxílio dos conceitos das três leis de Kepler, ou com a
determinação feita por Kepler da posição dos planetas dentro de suas órbitas
elípticas, por observação e empiricamente. Newton chegou a equação da
gravitação na pura intuição! Sem a posse de um laboratório apropriado. A
gravidade como força atrativa é fácil de ser percebida! Creio que foi um ato de
pura genialidade de Newton mentalizar como agiria a gravidade entre duas
partículas, ou massas! Mesmo com o auxílio das três leis de Kepler! E imaginar
na época a inversa do quadrado das distâncias ao centro das massas! Como
ele chegou a essa conclusão? Uma mera intuição? Ou ele conhecia e já tinha
descoberto em seus estudos de ótica, já sabia lei da perda de luminosidade, na
ótica ser proporcional ao inverso do quadrado da distância? Como naquela época,
ele pode ver que havia uma relação matemática entre as desconhecidas partículas
da gravidade, os supostos grávitons, com os fótons de luz, da 3ª força
fundamental do eletromagnetismo? Bem depois Coulomb, utilizou o mesmo conceito
do inverso do quadrado da distância em sua famosa lei! As outras três leis de
Newton são de mais fácil entendimento, quanto a sua estruturação e proposição!
Para os leitores leigos em física newtoniana, seria coisa natural, não
entenderem o que foi proposto aqui! O que segue adiante será dirigido
unicamente e exclusivamente, aos meus leitores leigos, e refere-se às leis da
física clássica de Isaac Newton 1643-1727, para que entendam mais facilmente,
como funciona a mente de um humano do 6º Tipo. E o que foi proposto
aqui.
Preferi
as traduções dos enunciados contidos na obra original de Newton “Philosophiae
Naturalis Principia Mathematica”, obra publicada pela primeira vez em 1687.
1ª) Lei de Newton
A Primeira Lei de Newton é chamada
de Lei da Inércia. Seu enunciado original encontra-se
traduzido abaixo:
“Todo corpo continua em seu estado de repouso ou
de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar
aquele estado por forças aplicadas sobre ele.”
2ª) Lei de Newton
A Segunda Lei de Newton, também conhecida
como Lei da Superposição de Forças ou como Princípio Fundamental
da Dinâmica, traduzida de sua forma original, ela é apresentada abaixo:
“A mudança de movimento é proporcional à força
motora imprimida e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força é
aplicada.”
3ª”
Lei de Newton
A Terceira Lei de Newton recebe o nome de Lei
da Ação e Reação. Essa lei diz que todas as forças surgem aos pares: ao
aplicarmos uma força sobre um corpo (ação”, recebemos desse corpo a mesma força
(reação), com mesmo módulo e na mesma direção, porém com sentido oposto. O
enunciado original da Terceira Lei de Newton encontra-se traduzido abaixo:
“A toda ação há sempre uma reação oposta e de
igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre
iguais e dirigidas em sentidos opostos.”.
A LEI DA GRAVITAÇÂO UNIVERSAL
16”ASS1”. Agora vamos a lei da gravitação
universal, que não é tão universal assim! Veja o caso da rotação das galáxias,
mas, só a partir de 1924 isso tornou-se evidente quando Edwin Hubble
descobriu as galáxias, só depois descobriram o seu movimento anômalo de rotação
no espaço. Quem vê uma foto de uma galáxia espiral, de imediato nota esta
anomalia! Os braços das galáxias, conforme a lei da gravitação universal, não
deveriam existir naquelas posições, mas, eles lá estão! Portanto, contrariam
essa lei! Segundo a lei da gravitação, o inverso do quadrado das distâncias ao
centro das massas formadoras da galáxia, levaria os braços a girarem mais
lentamente que as massas mais centrais da galáxia, mudando constantemente a geometria
do conjunto, como ocorre nos sistemas Solares e, tal não ocorre! Mais
recentemente, criaram o conceito de duplo escuro para explicar tal anomalia. É
como se recriassem a constante cosmológica de Einstein, somente para suprir uma
necessidade. Ora! O inverso do quadrado não tem uma explicação lógica!
Pelo menos para minha pobre e pequena mente que eu penso que seja analítica!
Embora comprovadamente, funcione nos sistemas Solares! Ora! Huigens e Leibniz
questionaram a equação da gravitação porque acreditavam na existência do éter,
mas, o trio Einstein-Michelson-Morley acabaram de vez com o conceito de éter.
Olhem bem! Que antes eu estava me referindo ao tempo de Newton, e agora me
refiro ao tempo de Einstein! Embora, estas relações entre as visões de Newton e
de Einstein sobre a gravidade até hoje não estejam bem explicadas pelo pacote!
Refiro-me ao pacote de conhecimentos que os humanos chamam de “ciência”. Ou eu
sou burro mesmo! Coisa que eu não esperava, mas, creio que seja uma coisa
natural ser burro! Ora! Todos nós possuímos o direito universal de sermos o que
bem quisermos, inclusive burros! Ninguém é obrigado a ser
inteligente! Existe uma lei que deriva de um conceito romano que
diz: “Ad impossibilia nemo tenetur”. Ninguém é obrigado ao impossível! Muitos
se perguntarão! Por que o autor citou as leis de Einstein e de Newton em um
assunto tão específico como a vida inteligente? A resposta é simples! Elas nos
fazem sentir como se levássemos um tapa na cara e ao mesmo tempo, como se
recebêssemos um beijo de criança em nosso rosto! Coisas aparentemente
semelhantes como atos físicos, mas, complemente diferentes para nossa
consciência, na área da cognição lógica e da cognição emotiva. A verdade aqui
referida, sub-repticiamente é que nós, nada mais somos que emoções!
AINDA SOBRE A LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
17”ASS1”. O enunciado da lei da gravitação
universal nos diz que: [Dois corpos se atraem com força proporcional às
suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa
seus centros de gravidade.] Eu gosto mesmo e da versão que aprendi quando
estudante com o saudoso professor Everardo Públio de Castro: [Matéria atrai
matéria na razão direta do produto de suas massas e na razão inversa do
quadrado da distância entre elas]. Já faz quase setenta anos, mas, creio que
era assim o enunciado.
A UNIFORMIDADE NAS CLASSES HUMANAS
18”ASS1”. Tenhamos em vista que
fisiologicamente somos todos iguais, embora a sexta classe monte seus
raciocínios de forma diferenciada, eles mais parecem Savants, que outra coisa.
Por outro lado, a uniformidade é o padrão comum da humanidade, a exceção está
nos grupos 1, 2, e 6, estes, são uma fração diminuta do “todo”, eles já nascem
absolutamente diferentes do restante da humanidade. os grupos 3, 4, e 5 nascem
completamente iguais, representando o padrão comum humano. Estes três grupos se
misturam, e representam quase que a totalidade da humanidade. Na realidade
somos todos inteligentes, até mesmo os grupos 1 e 2 possuem alguma
inteligência, senão, não sobreviveriam! A ciência classifica a humanidade de
variadas formas, conforme a necessidade e o enfoque! Esta classificação
anteriormente listada, resulta do grau de inteligência demonstrada por cada
grupo! Grau de inteligência, que confere a esta análise, a lógica, o que nos dá
um razoável índice de acerto ao se classificar a humanidade nestes 6 tipos de
humanos na lista mostrada acima, e em referência. Neste ensaio a lista foi
mostrada no enfoque, ou marcador de leitura 14”ASS1”.
AS
SINGULARES DAS MENTES DOS GÊNIOS
19”ASS1”.
Nunca as mentes dos sábios ou as dos homens comuns, agem como as mentes dos
gênios. Os gênios podem questionar ao infinito, e alguns questionam até a morte
o que suas mentes não aceitam completamente! Muitas vezes, são fatos que eles
mesmos descobriram através de raciocínios que os levam a uma conclusão
“aparentemente, absurda”, os fatos em questão, (não somente os descobertos por
eles”, às vezes, são o motivo das suas não aceitações, fatos estes, que se não
forem aceitos completamente por suas mentes como fatos ou coisas possuidoras de
uma verdade absoluta, eles não os creditam como “verdades”, e essas “coisas”
passam a ser questionadas por suas próprias mentes e isto, por toda sua
existência, ou as desprezam, e não lhes dão mais valor algum! Demonstrarei
isso, fazendo uma análise adiante desses três gênios conhecidos, um inglês, um
alemão e um brasileiro! Nesses três gênios encontrei as mesmas qualidades. Um
ainda está vivo, e sei que ele vai questionar meu posicionamento no que diz
respeito a ele. Eu, como livre pensador, não dou a mínima atenção ao que ele
venha a dizer ou pensar sobre o meu pensar! O problema em questão, adviria do
fato dos gênios nascerem diferentes, e absolutamente independentes, vendo e
percebendo tudo completamente diferente de como vemos e percebemos o mundo,
eles questionam rotineiramente, até a si próprios.
UM
ANTIGO ARRAZOADO SOBRE OS SÁBIOS E OS GÈNIOS
20”ASS1”.
Repetindo um arrazoado que expus, num outro ensaio: A diferença entre sábio e
gênio é existente e indiscutível! E eu os diferencio assim! Podem questionar à
vontade! Só um tolo não o percebe! Observem que a sabedoria é irmã gêmea da
humildade. O sábio possui o poder de analisar os diversos “acontecimentos da
existência humana”, e deles, somente deles, conforme a “necessidade”, tirar
proveito e extrair conclusões acertadas. Os gênios diferentemente dos sábios,
somente utilizando o raciocínio, criam estas conclusões acertadas que afetam a
existência humana em forma de benefícios ou de malefícios, isto o fazem
independentemente da existência do acontecimento, ou de uma necessidade
específica, suas ações não são referentes ou com origem em “acontecimentos da
existência humana”. No entanto, beneficiam essa mesma existência!
COMO
ATUALMENTE COMPREENDEMOS NOSSA EXISTÊNCIA
21”ASS1”.
O Sol e os planetas se formaram a um só tempo, há 4,6 bilhões de anos. Mas a
vida na Terra só surgiu há 3,4 bilhões de anos com o aparecimento dos
estromatólitos, estruturas vivas compostas de colônias de cianobactérias. Esta
vida primitiva evoluiu, transformando-se nas células procariontes, (as datas
criadas pela ciência nessa área serão sempre duvidosas”, alguns
“paleobiólogos”, dizem que as procariontes surgiram há 2,5 bilhões de anos
atrás, evoluindo para as células eucariontes há 1,2 bilhão de anos, a união
dessas células eucariontes em organismos pluricelulares ocorreu em data
incerta, sendo admitida a data de 540 milhões de anos atrás, fim do “eon”
neoproterozóico, estas datas não são definitivas, “os métodos de datação estão em
evolução” a ciência dos homens, sempre as mudam. Os organismos pluricelulares
surgiram depois que as células eucariontes fizeram uma assembleia, e por
unanimidade de votos, resolveram trabalhar em conjunto! Para iniciar a produção
de organismos complexos! Numa espécie de sistema socialista, onde no princípio
não havia “Chefes”, mas, também só deu certo porque não havia ainda o Brasil,
nem a Petrobrás nem a Odebrecht nem o BNDES, muito menos as pessoas que se
diziam ideólogas do sistema, que montaram um tipo de “sistema”, onde somente
eles e os chefes eram beneficiados, o que levou a derrocada do sistema, os
chefes se tornaram corruptos e foram reconhecidos como tais! Simples e
contumazes ladrões do erário público! E o sistema faliu, entrando em descrédito,
a sorte é que o sistema pluricelular não tinha “Chefe”! Então! O sistema
prosperou! Não advindo a falência do sistema. Somente então! Elas, as células
eucariontes, que no princípio, viviam em ambiente exclusivamente líquido, com o
sucesso das assembleias ou sistemas de células, surgiram milhões de seres
multicelulares diferentes e complexos, uns mais, outros menos complexos, todos
desenvolvendo e conservando diversas formas de reprodução! Por mais de duzentos
milhões de anos os seres complexos só existiam nos oceanos, nos rios e lagos,
portanto, em ambientes úmidos. Quando ocorreu um evento auspicioso para uma
espécie que hoje faz mais mal que bem ao planeta, e que só surgiria
praticamente hoje, os “sapiens”. Não se sabe porquê, uns animais, talvez, em busca
de alimento, ou por simples diversão ou curiosidade, resolveram sair do mar
para a terra seca, ou continentes, isto se deu no período devoniano da era
paleozoica que está entre os 416 e os 359 milhões de anos atrás. Este fato da
espiada e do passeio pelas terras firmes e secas dos continentes, ocorreu há
cerca de 395 - trezentos e noventa e cinco milhões de anos atrás, estes animais
saíram para a terra, criaram pulmões, se desenvolveram e evoluíram para várias
espécies até o início do cretáceo há cento e vinte e cinco milhões de anos
atrás, nesse ínterim, povoaram os continentes com milhares de espécies
diferentes, nessa data, quando iniciou o cretáceo, surgiram os primeiros
mamíferos, mamíferos que evoluíram para os primatas nossos primeiros ancestrais,
nossa espécie descende dos mamíferos, na realidade somos oriundos de um
ramo dos mamíferos chamados de primatas. Estes primatas eram
descendentes dos tetrápodes, portanto, com quatro membros, ou quadrúpedes
quando utilizam as quatro extremidades dos membros ou patas para
andar! Os primatas tiveram os seus fósseis mais antigos datados em
setenta milhões de anos, o espécimen foi nominado de “purgatorius”, por dois
inteligentes primatas já “sapiens”, portanto, já bípedes, (citei a
“bipedalidade”, por que existem uns da mesma profissão que mais parecem
quadrúpedes”, olha o esfenoide! Mas, os inteligentes antropólogos, biólogos e
naturalistas citados no início do marcador de leitura 11”ASS1”. o nominou de
“purgatorius”, depois de sessenta e cinco milhões de anos, portanto há uns
cinco milhões de anos atrás os descendentes destes primatas, já bastante
evoluídos iniciaram o abandono da postura quadrúpede, adotando o bipedalismo!
Finalmente a trezentos mil anos atrás, se transformaram em animais inteligentes
e iniciaram o domínio do planeta! A pior notícia é que recentemente coisa de
300 anos atrás, em unanimidade resolveram destruir o planeta pra ver no que ia
dar! Começando a utilizar a energia fóssil, e a se multiplicar como ratos,
destruindo paulatinamente a biosfera do planeta! E hoje, ainda dizem que
ninguém sabe o por quê? O certo, é que resolveram de comum acordo destruir o
planeta onde moram! E o pior! Não possuem tecnologia para se mudar para outro
planeta que seja habitável, e mais próximo, mesmo que só esteja a quarenta
trilhões de quilômetros! Então, podemos deduzir racionalmente que se não
conseguirmos controlar a multiplicação desenfreada da humanidade, reduzindo
drasticamente seu número! A tendência é termos que procurar outra morada! Pelo
menos, o Mestre Stephen
William Hawking nos recomendou que
providenciássemos os meios, e fizéssemos esta mudança de caverna urgentemente,
em no máximo duzentos anos. Existindo “quatro” únicas “Vias” para a humanidade
seguir:
PRIMEIRA
VIA: Reduzir a população para a mesma de 1900, e simplesmente deixa-la voltar a
se multiplicar, quando o seu número alcançar o mesmo de hoje. Indo calmamente e
sossegadamente para a terceira “Via”.
SEGUNDA
VIA: Desenvolver uma tecnologia para abandonar o planeta e, alcançar as
estrelas.
TERCEIRA
VIA: Permitir que o caos, (previsto por muitas mentes perspicazes e de bom
senso”, aconteça, mesmo que, num tempo ainda incerto! E então, calmamente e sem
atropelos, sem dores, nem ais, a humanidade irá desaparecer dentro do caos,
alegre e sorridente. Aqui, pelas bandas de cá de Pindorama! Talvez até façam um
carnaval fora de época, ou pelo menos uma alegre micareta para comemorar o
evento! Espero que tenham entendido a brincadeira que fiz com o imbróglio do
sistema pseudo socialista.
QUARTA
VIA: Reduzir drasticamente seu número, e se transformar paulatinamente, numa
“Sociedade Sempro”.
ANTIGOS
VALORES TEMPORAIS NOS SÃO REVELADOS
22”ASS1”.
A ciência nos informa que o tempo de existência da Terra, representa um terço
da idade do universo, idade esta, estabelecida pela cosmologia, como sendo de
13,81 bilhões de anos. Pelo menos este é o último valor calculado e aceito pela
ciência. Ora! Por lógica, se a Terra só passou a existir a partir de 4,6
bilhões de anos atrás, e nesse espaço de tempo a vida conseguiu se estabelecer
nesse terceiro planeta! Se nós, subtrairmos da idade do universo a idade da
Terra, nos sobra 9,21 bilhões de anos num passado anterior a existência da
Terra. Que podemos considerar como um período mais que suficiente para que se desenvolvesse
a vida inteligente em bilhões de outros sistemas Solares existentes em nossa
galáxia! Ou em trilhões de outros sistemas Solares nos outros 2 trilhões de
galáxias existente no universo, estes raciocínios estão estribados no que nos
informa a maior organização de astronáutica e cosmologia do planeta, a NASA.
Ocorre! Que a formação de sistemas Solares com exoplanetas habitáveis, por
lógica seria sequencial dentro do tempo. Portanto, desde a formação das
primeiras estrelas, estas já possuíam sistemas Solares! Quando se formaram as
primeiras estrelas, 150 milhões depois da era da recombinação, que aconteceu
380 mil anos depois do Big-Bang. Ora! Hoje, segundo a mesma NASA, existem no
universo 2 trilhões de galáxias, (sempre a NASA está por trás, e a nos fornecer
esses números, que os humanos inteligentes tanto precisam para montar seus
paradigmas”, sempre a NASA, pois, não existe outros órgãos que nos forneça
frequentemente estes dados, como a NASA o faz! A confiança que
nós debitamos à NASA advém do fato, de que quando necessário e possível, a
NASA refaz estes números e nos informa. Nesses 2 trilhões de galáxias, com a
probabilidade de possuírem um número incalculável de sistemas planetários, com
um número incalculável de planetas em zonas habitáveis. E grande parte,
“presume-se”! Habitados por seres inteligentes! Portanto, quaisquer planetas
com a mesma idade que a Terra, na condição de habitável, poderia possuir uma
espécie inteligente. Vemos que a equação de Drake, mesmo modificada por Ethan Siegel
recentemente, embora tenha mudado o resultado de Drake de 2,31 para 10.000
civilizações inteligentes, mesmo assim, o que fez, foi conseguir assegurar com
esse resultado de sua equação, um número ainda muito restrito de civilizações
que pudessem se comunicar com os terrestres. O Drake calculou que a
probabilidade de existência seria somente de 2,31 civilizações inteligentes em
nossa galáxia, a correção que o astrofísico Ethan Siegel fez na equação, foi
uma tímida mudança, aumentando o resultado para a probabilidade para dez mil
civilizações, o que torna esse número algo ridículo, diante de uma galáxia com
400 bilhões de estrelas. Atualmente nossa tecnologia não nos permite estender a
busca para o universo como um todo, que possui 2 trilhões de galáxias. Mas, o
que Drake com 2,31 civilizações inteligentes e Ethan Siegel com 10.000
civilizações presumíveis em nossa galáxia, fizeram, ou nos propõe,
repito, é algo ridículo! Pode-se ler nos resultados dessas equações
que estes são fruto de uma visão de uma “philosophiae naturalis”, impregnada de
ateísmo. Eles não contam com a possibilidade de existir inteligência em todo o
universo, e principalmente com o fato do universo ser inteligente! O pacote, é
néscio e egoísta, quanto a este aspecto de se abordar o universo! Parece-me que
o pacote pensa que a inteligência é propriedade e foi criada somente para os
donos da ciência! Sei, que não podemos utilizar o empirismo nem a metafísica
para abordar um assunto dessa magnitude! Mas, a idiotia rola solta e desembesta
pelos rincões do planeta. Atenção! A citação repetida da NASA é motivada, pela
dificuldade para se obter dados de outras empresas congêneres e semelhantes à
NASA. Mesmo porque, os dados da NASA são tão confiáveis quanto os da ESA ou de
outras quaisquer! Simplesmente, a NASA disponibiliza seus dados com mais
frequência. Os dados gerados pelas outras instituições, nunca chega ao
conhecimento dos interessados!
O
ISOLAMENTO
23”ASS1”.
Se admitirmos que as distâncias descomunais desses prováveis focos de vida,
impediria a nossa transmigração para quaisquer desses focos, nossa civilização
mesmo com uma tecnologia por mais avançada que seja num futuro qualquer,
distante ou não, estaria eternamente isolada de outros tipos de seres
inteligentes! Ora! Tentar comunicação, mesmo que somente por ondas
hertzianas com outras galáxias, nem pensar! A resposta só retornaria de
Andrômeda a mais próxima galáxia daqui há 2.537.000 (dois milhões e quinhentos
e trinta e sete mil anos, com o dobro do tempo, ou seja! 5,074.000 (cinco milhões
e 74 mil anos”. Meus amigos, se não possuímos tecnologia nem para alcançar
fisicamente “alfa centauri”, ali pertinho, somente há 4,35 anos luz, onde
gastaríamos 94 mil anos para ir a esta estrela vizinha! Como alcançar a mais
próxima galáxia? A M31 (Andrômeda”, que está distante de nós, 2 milhões e 537
mil anos luz? Vou insistir! Mesmo que através das ondas de rádio! Vou repetir!
A resposta via ondas hertzianas só teríamos, depois do dobro de 2 milhões
e 537 mil anos! Ou seja! Decorridos 5 milhões e 74 mil anos! De que nos
serviria esta resposta? E o pior de tudo isso! É que nossa civilização de seres
ditos inteligentes, está destruindo o planeta, na ânsia de amealhar e juntar
dólares e riquezas materiais! Riquezas que não lhes servirão para nada, nem aos
seus descendentes, pois, depois de morto o planeta, não restará um único animal
superior vivo! Depois de morto o planeta, com certeza esta civilização não
subsistirá! (Como é que podemos considerar este punhado de tolos, imbecis,
vaidosos, velhacos e malucos que dirigem e habitam o terceiro planeta! Como uma
civilização?”. Portanto, terminantemente, este povaréu que hoje habita Gaia,
não é uma civilização! Podendo sim, acertadamente serem nominados pelos três
sábios, de idiotas. Uma sociedade que destrói o próprio planeta,
mesmo sabendo que o mais próximo sistema Solar está a 4,35 anos luz, ou seja, a
mais de 41 trilhões de km. de distância! E que mesmo a 50 mil km por hora só
chegaríamos lá depois de 94 mil anos! Eita povinho xucro! Inda se dizem!
Civilizados e evoluídos! Informamos e lembramos que a astronomia descobriu
recentemente que a estrela “alfa centauri”, é um sistema Solar com um planeta
na zona habitável e “provavelmente”, com água na forma líquida, o batizaram de
“próxima centauri b”. Todos os habitantes desse planeta Terra, políticos,
cientistas, religiosos, filósofos e até os malucos como eu, e que tem a coragem
de expor a verdade, e o restante da humanidade, não merecem outros epítetos,
senão estes anteriormente citados. E vou repetir a citação dos epítetos para
aqueles que já se esqueceram! (Como é que podemos considerar este punhado de
tolos, imbecis, vaidosos, velhacos e malucos que habitam o terceiro planeta!
Como uma civilização?”. Os poucos humanos que pensam dessa forma! São as
exceções, mas, essas exceções são tão raras e inexpressivas que não é fácil
identificá-las e separá-las, para assim, poder citá-las à parte! Para nossa
tristeza, essas raríssimas exceções nada podem fazer pelo planeta azul.
A
IDADE DA VIDA NO PLANETA E A BURRICE DOS HOMENS
QUE
SE DIZEM DONOS DO PACOTE
24”ASS1”.
O pacote nos diz que: Os estromatólitos só surgiram na Terra há 3,4 bilhões de
anos e a vida inteligente somente há 300 mil anos! Como por lógica, existe uma
infinidade de estrelas na Via Láctea com a idade pelo menos igual à da Terra,
de 4,6 bilhões de anos, então, existe a possibilidade de haver planetas
localizados em suas zonas habitáveis, requisitos básicos para a existência da
vida com base nos elementos: hidrogênio, carbono, oxigênio, fósforo,
nitrogênio, enxofre e outros, vida esta, que surgiu somente decorridos
1,2 bilhão de anos depois da formação do planeta, quando o processo
de criação da vida encontrou um ambiente adequado, portanto, somente
há 3,4 bilhões de anos, mas, a vida só muito depois tornou-se inteligente. Ora!
Depois do Big-Bang, 380 mil anos teve início a primeira
recombinação, foi nesta fase e momento que surgiram os prótons, nêutrons,
elétrons, e os bósons de calibre e mediadores, fótons, bósons W e Z, e os
glúons, formando os átomos do hidrogênio neutro e as outras partículas
elementares! Foi somente 150 milhões de anos depois do Big-Bang que surgiram as
primeiras estrelas. Tempos depois, com as estrelas já em grande número, ocorreu
o início da formação das galáxias. Portanto, a partir do período inicial do
universo de 13,81 Bilhões menos 150 milhões de anos, ou um pouco mais, portanto
há mais ou menos 13,66 bilhões surgiram as primeiras estrelas, e com elas a
possibilidade de surgir a vida. Mas, a vida na Terra só surgiu há cerca de
3,4 bilhões de anos atrás. No entanto, as estrelas que poderiam possuir
sistemas solares existem com a mesma idade do universo. portanto, depois do
Big-Bang para surgir infinitas formas de vida, inclusive inteligentes, muito
antes de nós, aqui na Terra. Isto num universo das primeiras galáxias, mesmo
que ainda sem a presença da Terra! É bom observar que a Terra se formou quando
o universo já possuía 9,21 bilhões de anos. O que seria tempo também mais que
suficiente para que a vida houvesse surgido em um número “infinito” em outros
locais ou pontos do universo, antes do surgimento da Terra! Naturalmente, em
sistemas Solares com exoplanetas que permitisse a existência de vida
semelhantes à da Terra, meus ilustres leitores! Podemos deduzir que nos outros
(2 trilhões”, de galáxias as possibilidades são infinitas. Alguém já dissera,
que seria um imenso desperdício de tempo, de espaço, sobretudo de mundos, se
não houvesse vida inteligente em boa parte deles! A metade da solução do
paradoxo de Fermi, se encontra nesses raciocínios anteriores! Sabemos que
somente na Via Láctea existe 400 bilhões de estrelas, e boa parte delas são de
quinta grandeza, muitas com massa semelhante ao do nosso Sol, que é um tipo de
estrela comum no universo. A massa dos exoplanetas é importantíssima, pois, em
gravidades muito altas o movimento torna-se quase impossível, sem poder se
locomover é impossível surgir as moléculas da vida primitiva, pois,
impossibilita qualquer tipo de seres vivos se alimentar em ambientes com
gravidade muito alta. Se houver algum tipo de vida nesses ambientes, a vida
seria completamente diferente da nossa, mas, é possível que se desenvolva a
vida nesses ambientes, sendo importante sim, a distância do planeta
à estrela, e o tipo de estrela, para que o planeta esteja numa zona habitável.
O número de estrelas na nossa galáxia não é levado em conta na equação de Drake
ou outra equação qualquer com a mesma finalidade, o que Drake levou em
consideração foi a taxa de criação de novas estrelas na galáxia! Nunca imaginei
que os astrofísicos e cosmólogos de todo o planeta fossem tão desfocados! Eles
nunca conseguiram imaginar as galáxias obedecendo outra lei de gravitação,
senão! A gravitação universal de Newton! Imagine! Meu caro leitor leigo, o
nosso insignificante sistema Solar com seus insignificantes 9 planetas, não
adianta terem desclassificado Plutão, ele continua lá em sua órbita anômala!
Embora ele pareça mais um vagabundo capturado pela gravidade do sistema solar
que outra coisa! Devido a lei da gravitação de Newton os planetas não giram
como giram as estrelas dentro das galáxias, refiro-me a todos os planetas de um
sistema Solar qualquer! Como fica a lei da relatividade geral com sua distorção
do espaço de Einstein, dentro das galáxias? Já sei! Descobriram ou inventaram o
duplo escuro e o puseram lá! como uma constante cosmológica. Nossos planetas
possuem distâncias diferentes do centro do sistema! Ou seja do centro da massa
do Sol central, isso evita os choques ocasionais, na realidade eles nunca se
chocam, mas, ao que parece, já houve um choque de dois “planetas” telúricos,
(talvez dois mundos com massas iguais), entre Marte e Júpiter, entre estes dois
planetas, existe o que chamamos Cinturão de Asteroides, isso deixa claro, que
ali houve um embate entre dois corpos planetários! Não se sabe se eram ambos do
sistema Solar, ou se um deles ou se ambos vieram de fora do sistema! Agora, meu
ilustre leitor leigo, e também meu ilustre leitor acadêmico! Imagine se as
galáxias obedecessem a lei da gravitação universal! Todas as galáxias se
despedaçariam em um curto espaço de tempo! Mas, simplesmente, as galáxias não
obedecem a lei da gravitação universal de Sir Isaac Newton, por não girarem
como os sistemas Solares, elas conseguem permanecer para sempre existindo, com
seus bilhões de sistemas Solares! Com vida ou não, por isso é que nesse
enfoque, e nesse instante e momento torna-se necessário e relevante tratar
dessas questões! Ainda me aparece uma chusma de astrofísicos e cosmólogos
ateus, dizendo e pregando que não existe uma inteligência suprema que
transcenda à inteligência do homem! E que transcenda ao próprio universo! Se o
universo não é inteligente! Peço aos donos do pacote! Que me expliquem, como as
mães presentem as mortes dos filhos no distante front? Me expliquem, como
crianças em tenra idade pintam e tocam instrumentos como se fossem adultos? Me
expliquem, como analfabetos conseguem falar diversas línguas em consultórios de
psicologia, ou em ambientes religiosos? Nenhuma resposta! Se aparecer alguma é
pura embromação. Simplesmente, porque os ramos da ciência voltados para esses
assuntos, ainda não encontraram respostas para estas singelas questões! Muito
menos conseguiram definir a essência do "Sapiens", o que seja, ou se
existe o espírito, sua essência, e o que seja seu pensamento, ou mesmo, com
qual tipo de energia o pensamento funciona? Isto é o que nos deixa entrever;
inteligências como Rupert Sheldrake, (1942), Stanislav Grof, (1931 - ) e
António Damásio, (1944 - ).
ANALISEMOS
AS EQUAÇÕES DE
DRAKE
E DE SIEGEL
25”ASS1”.
Muito recentemente o número de galáxias existentes foi recalculado com dados
fornecidos pelos telescópios espaciais da NASA, como sendo 2 trilhões. Portanto
mesmo com a modificação feita na equação de Drake por Ethan Siegel, ela não nos
daria um resultado correto. Não que a equação esteja incorreta, o resultado
obtido por Siegel não está é atualizado com os novos dados da cosmologia. Vamos
analisar a equação de Frank Drake de 1961, e a modificação inserida por Ethan
Siegel na equação mais recentemente. Sendo ambas as equações somente um
argumento probabilístico matemático, mesmo porque, a equação modificada, não
poderia fornecer um resultado real do fato procurado, em se tratando do que ela
se propõe! Não sendo um resultado que se possa cotejar com a realidade, sempre
a tratei como uma diversão do cérebro inteligente do Drake! De forma alguma o
resultado de sua equação pode ser considerado como um dado da cosmologia. Mas,
vamos à equação, do Drake que foi montada assim:
N = R* x fp x ne x
fl x fi x fc x L
Sendo
N o número de civilizações inteligentes.
· R*
– estimado em 7/ano
· fp –
estimado em 0,5
· ne
– estimado em 2
· fl –
estimado em 0,33
· fi –
estimado em 0,01
· fc –
estimado em 0,02
· L –
estimado como sendo 10.000 anos.
: N =
7x0.5x2xo,33x,0.01x0,02x10.000 = 2,31
Nos dando um resultado pífio de 2,31 civilizações
que pudessem se comunicar conosco.
Equação que em 2018 o astrofísico Ethan Siegel modificou para: N = Ns x ne x fH x
np x fl x fx x ft
As duas equações, com suas
simplificações e explicações estão disponibilizadas na net, no link abaixo.
Com esta nova equação o
astrofísico Siegel chegou a 10.000 civilizações que
poderiam interagir com os terráqueos. Embora sejam somente tentativas de se
conhecer a probabilidade matemática de um fato desconhecido, temos que nos
lembrar que a maioria dos dados em ambas as equações foram estabelecidos por
eles através de pesquisas. Portanto estão embasadas em dados sérios.
Quem desejar se aprofundar no assunto Drake! Siga o link abaixo: Temos que
entender que o cientista Frank Drake utilizou os dados que a ciência produzia
na época, mas ele além de inteligente era sobretudo honesto com seus projetos.
Eu li críticas aos trabalhos do cientista Ethan Siegel, críticas infundadas, o
Siegel também é um cientista de comportamento irrepreensível em seus trabalhos.
Estes tipos de trabalhos, devido ao desconhecimento da ciência sobre alguns
dados do universo, são trabalhos com resultados sempre duvidosos, os críticos
dos dois cientistas são uns tolos, somente isso! Que “povim” xucro este daqui
de Pindorama! Ou querem somente aparecer? Pois, a equação original e a
modificada, possuem o princípio matemático de serem somente: Um “argumento
probabilístico”. Seria melhor não comentarem! Dizem que em boca fechada não
entra mosca, nem sai asneira. Povim xucro!
AINDA
SOBRE O PARADOXO DE FERMI
16*
A outra metade da solução do paradoxo de Fermi, vai ser exposta no seguinte
raciocínio! Isso se resolve considerando que quando Fermi fez a pergunta! (Onde
estão todos eles?”, não se conhecia muito do Universo! Ele pronunciou a célebre
frase no tempo do projeto manhattan, na primeira metade da década de 1940.
Quando não se conhecia com precisão as distâncias das estrelas mais próximas ao
nosso sistema Solar. Muito menos o volume do universo, que agora é fácil
estabelecer, de posse do valor de seu raio de 13,81 bilhões de anos luz.
Leitores, portanto, mãos à obra! Amados leitores! Nem é difícil estabelecer
suas distâncias médias, e assim, conhecer a distribuição dos 2 trilhões de
galáxias existentes no universo, mesmo porque conforme a cosmologia o universo
é isotrópico e homogêneo. Na época de Fermi, não se conhecia bem, o tamanho do
universo, que conforme a radioastronomia possui o raio acima. Fermi também não
teria como imaginar que hoje, 2019 já tivéssemos descoberto só em nossa galáxia,
4.090 exoplanetas. E também, Fermi naquele momento, não se ateve do fato de que
a estrela mais próxima da Terra, a “próxima centauri” estava a 4,35 anos luz,
ou 41 a trilhões de km de distância. E que para alcançá-la um foguete viajando
a 50 mil km por hora, os humanos gastariam somente para ir 93.894 anos.
Portanto, para nós, “no momento”, a estrela mais próxima é completamente
inalcançável. Para o povo de Fermi, que são os (alienígenas), não temos como
saber se eles conseguiriam ou não, nos alcançar! Nem mesmo Enrico Fermi, se
vivo fosse, conseguiria saber. A verdade é que não sabemos nada a respeito
deles! Eles podem ser somente uma esperança de não estarmos sós na angustiante
imensidão do Cosmos.
BIBLIOGRAFIAS
ALIENÍGENAS E A RESPOSTA À FERMI
27”ASS1”.
Na verdade, não há fontes bibliográficas dos alienígenas, não encontrei nada a
respeito. Com certeza, os alienígenas deixam seus livros por aí, ao acaso, mas,
em locais de difícil acesso! Não andam dando entrevistas a qualquer repórter
por aí. Portanto, por desconhecermos o grau de sua tecnologia, não podemos
afirmar que possam nos visitar! Mas, também não podemos afirmar que
não possam! A resposta para o paradoxo de Fermi, também pode ser dada com
somente uma frase, Fermi perguntou! Onde estavam todos eles? Seria simples
responder! Estão por detrás da imensidão do universo! Parece que o
“sapiens” tem medo de enfrentar a grandiosidade do cosmos.
SABEMOS
QUE A EQUAÇÃO DE DRAKE FOI CORRIGIDA POR SIEGEL, MAS MESMO ASSIM, ANALISEMOS
ESSA CORREÇÃO
28”ASS1”.
Analisando o paradoxo sob a ótica da equação de Frank Drake, hoje corrigida por
Ethan Siegel, embora não citem o paradoxo de Fermi, ele, está ali sendo focado
sob uma nova visão, a visão da busca! Vou transcrever o que nos diz parte
do texto sobre a equação de Siegel no link: -
Em
7 [... Então, fazendo os cálculos com base na correção da Equação de
Drake sugerida por Ethan Siegel, o astrofísico chegou à estimativa de que possa
haver 10 mil mundos na Via Láctea onde é possível existir uma variedade de vida
com organismos complexos e diferentes entre si, com a evolução se encarregando
de surgir ao menos 1 espécie inteligente o suficiente para se tornar
tecnologicamente evoluída, “em cada um deles”. Sendo assim, há estimados
10% de chance de haver, no presente, uma outra civilização inteligente de
maneira científica e tecnológica além da humana em nossa galáxia. Ainda assim,
pelo fato de alguns dos parâmetros da equação reformulada ainda serem um tanto
vagos, essa estimativa pode estar bem longe da realidade que, um dia, devemos
descobrir – podendo ser maior ou menor. Mas, de qualquer maneira, a
interpretação de Siegel da equação original de Drake nos dá uma perspectiva
atualizada quanto à busca por vida inteligente fora da Terra...].
–
Quem quiser ler toda a matéria acesse-a no link acima. Não deu para “entender”
no texto! Com qual valor seria a relação da porcentagem de 10%.
AS
SOCIEDADES INTELIGENTES DE FERMI
29”ASS1”. Ora!
Se o planeta Terra em 4.599.700,000 (quatro bilhões quinhentos e noventa e nove
milhões e setecentos mil anos, após sua formação, conseguiu produzir vida
inteligente! Então, em 13,81 bilhões de anos de existência do universo, quantos
planetas mais velhos que a Terra, com condições de criar vida inteligente
existiriam desde a criação das primeiras galáxias? Galáxias estas, com seus
numerosos sistemas solares, povoando este imenso novo universo que a NASA, nos
apresenta de 2 trilhões de galáxias? Este número de mundos com vida inteligente
cresceria inimaginavelmente! Portanto, um número muito grande de sociedades com
possibilidade de já terem desenvolvido vida inteligente em seus incontáveis
sistemas Solares! Ora! Num universo com 2 trilhões de galáxias, cada uma com
uma média de 100 bilhões de sistemas Solares! Certamente existiria também incontáveis
sociedades inteligentes. Deixemos de ser pequenos! Claro que não somos os
únicos seres portadores de vida inteligente! E me aparecem com uma equação, que
mesmo corrigida, gera a proposição, mesmo que seja probabilística, de só haver
poucas sociedades inteligentes. Ora! dez mil sociedades inteligentes nada
representam diante do número de dois trilhões de galáxias existentes, quando
multiplicado por 100 bilhões de sistemas Solares existentes em cada galáxia,
então aí, o número de sistemas solares torna-se realmente, assustador! Os
astrofísicos sabem muito bem, que o processo químico da criação da vida
primária não é propriedade somente desse planeta insignificante, que diante da
grandiosidade do novo universo da NASA, torna-se realmente uma bufa de
mosquito! E que orgulhosamente chamamos de nossa Terra, como se
fôssemos donos de alguma coisa no universo! O problema é que somos animais
naturalmente “territorialistas”, com fortíssimo instinto de “propriedade”. Daí,
chamarmos o planeta Terra de “nosso”, como se fôssemos realmente donos dessa
bolota de barro! Não se espantem, quando aparecer por aqui a primeira leva de
“alienígenas”, e os governantes da época tentarem vender o planeta em troca de
qualquer bugiganga, que a eles, pareça possuir algum valor oculto! Se levarmos
em conta que somos topofílicos e adorarmos um escambo! No planeta, alguns
humanos possuem o costume de trocar até os filhos por diversas bugigangas!
Povinho xucro! Um amigo meu, passeando com a família, pelo mundo árabe, recebeu
uma proposta feita por um nativo rico! Uma imitação barata de “Sheik”, que lhes
perguntou se ele queria “escambar” a “linda” filha de meu amigo por 40 ou 60
camelos! Verdade, verdadeira!
A QUÍMICA DA VIDA
30”ASS1”. Sendo
atualmente, muito bem conhecida a química da vida e como ela funciona, vida
essa, fundamentada nos elementos enumerados atrás, não sendo este processo
muito complicado, dependendo de um número relativamente pequeno de
condicionantes físicas e eletroquímicas! Confesso que não sei, por quais caminhos
anda a lógica dos donos do pacote. Não se espantem se aparecerem por aí com uma
equação provando que não existe vida inteligente no universo! Inclusive a deles
próprios também! Ninguém assume a grandiosidade do universo, por medo de
cometer um disparate, e ser marcado para sempre dentro da história da
cosmologia como um tolo! Algo altamente compreensível! Não o medo, mas, o
reconhecimento de suas naturais qualidades. A química da vida é composta de
elementos da tabela periódica, todos com base no primitivo hidrogênio! Como o
hidrogênio é a base de todos os elementos, natural que os elementos da química
da vida! Pululem no universo, em que se baseiam os cientistas que estudam o
assunto “vida no universo”? Para julgarem que a vida seja uma raridade no universo?
Concordo com a raridade devido as distâncias descomunais entre as estrelas,
somente por isso.
MUITAS
DÚVIDAS E SOMENTE UMA CERTEZA
31”ASS1”. A
inserção do texto no marcador de leitura 18*, trata de uma abordagem do
resultado da equação de Drake já modificada, e não nos leva a uma conclusão!
Portanto, as dúvidas continuam a nos perseguir! Pode-se propor que uma resposta
definitiva para o problema da existência da vida em exoplanetas, só surgiria
quando esta mesma vida daqui da Terra evoluísse suficientemente para entender e
explicar a vida, algo extremamente óbvio! O que também nos diz que ainda somos
pouco evoluídos! Sendo esta, uma das poucas certezas que podemos ter! O
resultado dessa certeza, é somente a verdade do fato de que nós não evoluímos o
suficiente para que pudéssemos explicar nossa própria existência.
A
PANSPERMIA COMO ORIGEM DA VIDA, QUE NUM FUTURO DISTANTE TORNAR-SE-IA
INTELIGENTE
32”ASS1”. Quem
primeiro teve a ideia da panspermia foi Anaxágoras, (500-428 a.C.). A proposição
da panspermia nos diz que: A vida teria sido trazida do espaço, por meteoritos.
O que gera no mínimo três condições contrárias a essa teoria!
PRIMEIRA,
os meteoros são rochas relativamente grandes e os meteoritos são rochas mais
pequenas que vagam no sistema Solar, com órbitas mais ou menos regulares,
normalmente estes pequenos bólidos vagueiam no espaço interplanetário e
adquirem temperaturas extremamente baixas até mesmo abaixo de -150º C, para
conterem vida!
SEGUNDA,
um meteorito para apanhar elementos da vida num planeta, teria que sofrer um
choque ao passar de raspão, (dar um cascudo), no planeta de origem da vida,
submetendo-se a um superaquecimento violento, o que provocaria a morte da vida
primitiva e pescada pelo choque!
TERCEIRA,
na fase de aterrissagem ele teria que dar um mergulho em alta velocidade na
atmosfera do planeta receptor das moléculas da vida, então, o mergulho em
qualquer tipo de atmosfera existente provocaria um novo superaquecimento, que
também mataria a vida a ser entregue no planeta. “lembre-se que em planetas sem
atmosfera não há suporte para a vida com base no carbono, oxigênio e
hidrogênio”, “lembre-se que em planetas sem atmosfera não há suporte para a
vida com base no carbono, oxigênio e hidrogênio”. Daí, surge a pergunta! A vida
tão frágil no seu início! Suportaria estas condições físicas tão adversas? Sob
estas três condicionantes reais e físicas, não vejo nenhuma lógica na teoria da
panspermia. Mas, a panspermia sobre um enfoque mais tecnológico, e com o
auxílio de outra inteligência já existente no universo! Poderia sim, ser
admissível, não vejo por que não! O que aflora nessa proposição sobre a
panspermia tecnológica, seria tão somente nossa grandiosíssima pequenez. Pois,
essa teoria se defendida nos dias atuais! Nos põe na mesma condição de
Anaxágoras em sua época, não podendo conceber a existência de exoplanetas
existente no universo. E nós hoje, por não possuirmos uma tecnologia tão
avançada que nos permita visitar esses exoplanetas.
VAMOS
A UMA ABORDAGEM DA FILOSOFIA HEGELIANA
33”ASS1”. Pensei
em discorrer sobre Hegel analisando a essência do que ele propõe na
“fenomenologia do espírito”, no entanto, encontrando um trabalho muito
interessante do aluno F. C. von Kehler, da universidade F. Schiller de Jena,
Alemanha. Então, resolvi separar parte do trabalho desse aluno, para analisar a
filosofia de Hegel, pois, os alunos ainda não opinam sobre as ideias dos
mestres, somente por isso. Assim, vamos a uma análise do pensamento hegeliano
sobre a consciência, a religião e o saber absoluto. [... A passagem da
representação para o conceito da fenomenologia do espírito, na essência do ser
pensante-falante. A religião absoluta pode assim ser compreendida como
figura de retórica, na qual a essência é sabida como espírito e que reúne todas
as figuras anteriores da consciência com suas determinidades universais em um
contexto reordenado, que Hegel descreve como sendo a totalidade que se move a
si mesma, que devem ter como acontecimento. A forma de comunicação desse
acontecimento total é o mito-lógico, uma narrativa do acontecimento divino, de
uma história divina. O absoluto é tornado presente na forma objetual-intuitiva,
é re-presentado. A religião vale como a suprema e última figura da consciência
do espírito, ela fecha a série dessas figuras, mas a última figura desse tipo
“ainda não tem a forma do conceito”. A consciência de si, divina, ainda tem
como religião uma figura que ainda não é apropriada ao seu conteúdo, à verdade.
9 - A fim de expressá-lo tendo presente todo o caminho anterior: embora a
superação do paradigma da consciência esteja em curso desde o início, somente
agora pode seguir-se a última superação da estrutura da consciência, a passagem
para a última figura do espírito, em sua “figura espiritual”. 10 - Na forma do
saber conceitual. A forma da representação é o lado ainda não superado, a
partir do qual o espírito tem de passar para o conceito. Trata-se, portanto, da
tradução da forma ou da linguagem da representação para a forma ou a linguagem
do conceito. Trata-se “unicamente ainda da superação dessa mera forma”. 11 -
Somente com essa superação da forma da representação no pensamento conceitual,
somente na forma pura do conceito que o espírito ganha sua existência
originariamente própria, sua forma pura e simplesmente apropriada a ele. É
primeiramente essa forma que representa a “última figura do espírito, a figura
do conceito que conclui a série de suas configurações”. 12 - Por meio dessa
breve remissão à temática, são nomeados os problemas a serem explicitados e os
termos principais – forma da representação, fé como saber imediato,
objetualidade, acontecimento e medialidade mito-lógica. Esses componentes
apontam para um retorno necessário para o pensamento puro, para a confrontação
com uma forma que já foi conquistada anteriormente em sua unilateralidade com o
pensamento puro e livre do ceticismo. Em sua execução, na consumação do
elemento cético, a consciência experimenta a inevitabilidade de sua conversão
[Umkehrung], ela se torna in-vertida [ver-kehrte]. Ela experimenta o que se
encontra no caminho para ela mesma, para a sua essência e para o seu conceito.
Essa estrutura constante e de transformação recíproca entre a pura
subjetividade e a pura objetividade pode aqui ser apenas ilustrada com alguns
exemplos selecionados. O percurso do pensamento puro do entendimento conduz ao
mundo supra-sensível, ao mundo in-vertido [ver-kehrte]. A consciência pura,
cética, revela-se ao mesmo tempo como consciência de si não livre, destituída
de si e in-vertida [ver-kehrtes]. ...]
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Hegel,
G. W. F. Filosofia da arte ou estética. Caderno do aluno F. C. von Kehler. Editado por Annemarie
Gethmann-Siefert e Bernadette Collenberg-Plotnikov. München: 2004, Klaus
Vieweg*. *Universidade Friedrich-Schiller de Jena.
Turingia-Alemanha.
Nota:
No texto acima o aluno F. C. von Kehler, da universidade F. Schiller de
Jena, analisando as proposições de Hegel, na fenomenologia do espírito com
relação à religião, (ou à crença”, nos explicita de forma clara, mas, em
linguagem filosófica o fundamento do que chamamos de religião dos pensantes,
como sendo a relação intrínseca da consciência/espírito ou a totalidade que se
move a si mesma, com o divino inacessível. Adiante ele identifica a medialidade
mito-lógica representando o divino, com a interação entre estes dois objetos,
estando nessa interação a essências de todas as religiões ou “crenças no
divino, tornado acessível e imediato”. Objeto divino, resultante da fé, também,
como saber e entendimento imediato, como objetualidade e acontecimento da
medialidade mito-lógica, com o que conceituamos como a consciência/espírito, ou
o “eu” pensante. O que lhes proporciona “uma verdade” que lhes dá suporte em
suas dúvidas e necessidades existenciais. Movér.
ACHTUNG
34”ASS1”. Chamo
a atenção para a palavra “religião” aqui empregada, neste curto texto anterior,
isto, sobre a visão de Hegel, e não sobre a visão do aluno, mas, antes sobre a
essência do universo, no sentido de seu paradigma, visão de mundo e de crença,
acertada e absoluta, sempre com referência ao “vir-a-ser”. Nessa sua apreciação
da instituição “religião-crença”. Sempre me sentia à vontade, quando lia e
tentava penetrar na Fenomenologia do Espírito abordada e descrita por Hegel,
foi o caminho que encontrei para desenvolver o entendimento das coisas mais
complexas da razão humana. Mas, não saia de espírito leve e satisfeito, isso
demorou bastante, notava um “algo” no ar, devia ser minha tendência
“escarafunchatória”, tenho sempre a tendência de ir ao fundo das questões, por
mais que essa tendência me desassossegue o espírito! Deve ser coisa dos Correia
de Melo, herdado de meu bisavô Joaquim Correia de Melo, dos Dantas Barbosa,
herdado de minha bisavó Cecília Dantas Barbosa, e dos Santos Silva, herdado de
meu trisavô Manoel José Santos Silva, de quem! Por decisão de meu pai, Onedino
Santos Melo, assino este meu “Santos Silva”.
A
RESISTÊNCIA AO NOVO, E A MODERNA BIOLOGIA MOLECULAR
35”ASS1”. Quando
em Salvador, em 1995 ou 96 um colega de trabalho, que à noite fazia um curso de
biologia numa Faculdade da cidade, chegou depois das aulas na empresa onde
trabalhávamos, ele já chegou com algumas queixas sobre uma novidade que um
professor trouxera de volta de um doutorado feito no exterior! Cujo tema era a
Biologia Molecular! Nessa época alguns funcionários ocupavam, por uma questão
de economia, uns apartamentos que estavam desocupados no térreo do prédio onde
funcionava a empresa! Então, eu lhes disse: Se está na grade vai ter que estudar
e compreender! Foi nessa ocasião que passei a me interessar por biologia! Não
fiquei sabendo onde o professor tinha feito o doutorado, quando em 2009
descobri em minhas anotações o nome do professor, num encontro com o aluno e
amigo, perguntei sobre o professor e o doutorado em biologia molecular, ele me
disse que não sabia, mas, que ouvira algo a respeito de ter sido no Instituto
Pasteur em Paris, onde talvez ele tivesse feito seu doutorado, ai, somente em
2012 relendo um texto sobre a biologia molecular pude entender a dificuldade de
meu amigo tinha naquela época! Naqueles dias, eu estava lendo sobre a teoria
das proteínas alostéricas. Imaginei o meu amigo tomando conhecimento sobre a
conhecida e divulgada proposta da “consciência” se processar através das
proteínas alostéricas do professor Jean-Pierre Changeux, também francês, e
também do Instituto Pasteur em Paris, este meu amigo do qual, a pedido, não
declino o nome, possuía fortíssima formação religiosa, fora coroinha quando
ainda jovem, e creio eu, ele não conseguia ajustar as duas propostas, a
“relativa à biologia molecular”, aos seus conceitos religiosos da existência do
espírito, imagino se ele naquela época tomasse conhecimento da proposta
de Changeux sobre as proteínas alostéricas”, indo de encontro às
suas crenças espirituais religiosas milenares, na época pensei em mostrar para
o mesmo que o fundamento e a postura religiosa dos hebreus, tinha origem nos
antigos povos sumérios! Mas, depois desisti! O conserto poderia sair pior que o
soneto! As propostas, as teorias e os recursos da nova biologia molecular trás
os resultados para um campo, extremamente determinista, e isto não casava com
suas crenças! Somente para entendermos que a Vida Inteligente pode sofrer
outras abordagens, e não somente a religiosa e espiritual! Teremos que abordar
o caso da moderna da biologia molecular do professor Changeux, vou tratar aqui
somente dos estudos e deduções da mente desse inteligente biólogo francês o Dr.
Jean-Pierre Changeux. As deduções que se fizer sobre as proposições desse
eminente cientista ficarão por conta dos meus ilustres leitores, reservo-me o
direito de não opinar sobre a questão! Isto não exprime nem representa minha
discordância nem tampouco a minha concordância sobre o assunto, mesmo por que,
é um assunto que será longamente debatido e discutido pela própria biologia e,
por muito tempo! Assim, prefiro aguardar! Pois, a proposta da existência de uma
inteligência no Cosmos! Suplanta todas essas questiúnculas! Sei, e bem sei, que
sou chato, teimoso como um burro, e talvez até mesmo, um deles, e com orelhas
bastante compridas e “tesourantes”! Mas, prefiro aguardar! O proposto no item
(10): continua válido. Não é tão difícil entender o que seja as proteínas,
proteínas estas, que são formadas pelos aminoácidos, as proteínas são umas
artimanhas criadas pelas células para sobreviverem, são as proteínas que nos
mantem vivos.
DE
OLHO NA NEUROLOGIA E NA BIOQUÍMICA
36”ASS1”. Lembrem-se
de que os leitores leigos possuem posição de destaque nos próximos textos desses
marcadores de leitura, como em todo ensaio de minha lavra, dai, essa
explicação, embora simplória, sobre os aminoácidos. Para podermos entender
o que nos propõe o cientista francês, Dr. Jean-Pierre Changeux, torna-se
necessário que entendamos o que são as proteínas! Então vamos buscar este
entendimento na química da vida! Vamos transcrever parte de uma matéria sobre a
química da vida. A que chamamos de bioquímica. As proteínas são macromoléculas
de alto peso molecular, polímeros de compostos orgânicos simples, os
α-aminoácidos. É necessário que se saiba que o termo anterior, precedido da
letra alfa, refere-se a um grupo amino nos aminoácidos, a união de dois, ou
mais de dois α-aminoácidos formam as proteínas, estas macro-moléculas são a
base e a sustentação para qualquer organismo vivo. Nas moléculas protéicas os
aminoácidos se ligam covalentemente, formando longas cadeias não ramificadas,
através de ligações peptídicas envolvendo o radical amino (-NH2) de um
aminoácido e o radical ácido carboxílico (COOH) de um outro, havendo a
liberação de uma molécula de água durante a reação. A união entre dois
aminoácidos, forma um dipeptídeo, assim como três unem-se formando um
tripeptídeo e assim sucessivamente, sendo que a união de vários aminoácidos irá
dar origem a uma cadeia polipeptídica. São conhecidos 20 aminoácidos (Alanina,
Arginina, Aspartato, Asparagina, Cisteína, Fenilalanina, Glicina, Glutamato,
Glutamina, Histidina, Isoleucina, Leucina, Lisina, Metionina, Prolina, Serina,
Tirosina, Treonina, Triptofano e Valina), encontrados nas moléculas de
proteínas, com sua síntese controlada por mecanismos genéticos, envolvendo a
replicação do DNA e transcrição do RNA. A metade dos aminoácidos é sintetizada
pelo organismo e vai suprir as necessidades celulares; aqueles que não são
sintetizados precisam estar presentes na dieta e são chamados de aminoácidos
essenciais e os aminoácidos não-essenciais aqueles que são sintetizados no
organismo. A ligação peptídica ocorre entre o grupamento -COOH de um aminoácido
com o grupamento -NH2 de outro. O primeiro aminoácido da cadeia peptídica é
aquele que possui o grupamento amino-terminal e o último, o que possui o
grupamento carboxila-terminal. O grupamento R sempre ocupa posição oposta ao
próximo, devido ao Cα ser assimétrico, o que vai contribuir para a forma
tridimensional da proteína. Vixe! Será que entenderam? Agora, finalmente, vamos
a uma entrevista do Dr. Changeux, contida num material da FAPESP: Para
facilitar entender a entrevista do Dr. Changeux, pois, o conhecimento das
funções das proteínas, torna-se essencial para podermos compreender a teoria
proposta pelo eminente cientista e bioquímico francês, onde ele propõe, que as
proteínas alostéricas atuam no constructo de nossa consciência. Vixe! Lá vem
complexidades!
OUÇAMOS
O DR. CHANGEUX, NUMA ENTREVISTA QUE
RECOLHI
PARA QUE OS MEUS LEITORES LEIGOS
SE
IMISCUÍSSEM NO ASSUNTO EM PAUTA
37”ASS1”. [...
A entrevista a seguir foi concedida por Jean-Pierre Changeux, um senhor suave e
gentil, ainda quando relata experiências de grande vigor ou deslinda conceitos
complexos para leigos, em sua sala do Instituto Pasteur em 8 de julho passado.
Em paralelo ao Collège de France, o Pasteur é uma de suas “casas” de toda uma
vida.
O
senhor prefere que comecemos pelos fundamentos biológicos da consciência ou por
uma visão geral de seu trabalho?
- Vamos começar pela visão geral porque
isso me permitirá expor as ideias que posso ter sobre a consciência no contexto
dos trabalhos que realizei anteriormente.
-
Falemos então de sua primeira descoberta. O senhor descobriu a alosteria e
elaborou o modelo alostérico de funcionamento das proteínas com Jacques Monod e
Jeffries Wyman.
- Exatamente. Comecei em 1961. Esse
trabalho sobre as proteínas alostéricas, segundo penso, está na origem de uma
visão da vida – e, por isso, das funções do cérebro – que repousa sobre um
mecanismo molecular relativamente simples de transdução dos sinais biológicos.
O trabalho que fiz para minha tese, com Jacques Monod, buscava inicialmente
compreender como funciona uma enzima reguladora bacteriana, a L-treonina
desaminase, que estava envolvida num processo de retroalimentação, isto é, de feedback. A treonina desaminase é a primeira enzima de
uma cadeia de biossíntese na bactéria colibacilo e ela é inibida pelo produto
final da cadeia. Há, portanto, uma regulação do funcionamento da cadeia
química. Essa primeira enzima tem uma atividade catalítica – catalisa uma
reação enzimática – e, ao mesmo tempo, reconhece e é capaz de modificar sua
atividade em função de um sinal que é o produto final da cadeia de biossíntese.
É uma molécula que tem uma espécie de dupla especificidade: reconhecer e
transformar o substrato, receber e transmitir o sinal regulador. Portanto, é
uma espécie de modelo de regulação biológica elementar.
- E
como o senhor chegou a essa enzima?
-
Já havia trabalhos sobre essas enzimas, não fui eu quem as descobriu, minha
intenção era compreender o mecanismo da regulação. E a partir dos trabalhos que
eu fiz e que outros, em paralelo, fizeram, consegui dissociar a atividade
enzimática da atividade reguladora. Isto é, consegui obter uma enzima que ainda
estava ativa, mas já não era mais regulada pelo produto final da cadeia de
biossíntese, uma espécie de enzima desmontada. Isso então permitiu compreender
a mecânica da montagem, já que foi possível desmontar a enzima. Tem-se dois
sítios, duas regiões distintas, que são religadas entre si por uma mudança de
conformação. E assim temos, consequentemente, uma espécie de processador que
efetua uma regulação crítica em um nó particular do metabolismo.
-
Não é uma ligação elétrica?
-
Não! Ela é uma proteína que muda de conformação, uma espécie de mecânica
molecular que se torna evidente no nível molecular e mesmo no nível da
organização dos átomos da molécula. Podem intervir cargas elétricas ou não, mas
são ligações que intervêm na estrutura das proteínas, unicamente. Portanto,
temos aí de saída uma nova categoria de proteínas que recebeu o nome de
proteínas alostéricas. Elas têm duas regiões e, de acordo com as conclusões a
que chegamos, meu então orientador, Jacques Monod, e eu, são de certo modo
modelos de sistemas reguladores elementares. No final de minha tese eu
generalizei essa ideia para moléculas desse tipo que estariam na membrana e que
interviriam na comunicação entre células nervosas, portanto apontei a relação
entre um mecanismo elementar bacteriano e um sinal de regulação intercelular – só
que nas bactérias ele é intracelular. E ainda na tese propus essa ideia de que
os receptores de neurotransmissores no nível de uma sinapse – que é o ponto de
contato entre células nervosas – podiam ser proteínas alostéricas. E em
seguida, passei toda minha vida trabalhando sobre esse tema. Então esse estudo
da tese foi para mim um trabalho fundador de toda uma filosofia de compreensão
dos seres vivos e do sistema nervoso central e, portanto, do cérebro...].
CONSIDERAÇÕES
FINAIS SOBRE A ALOSTERIA
DO
Dr. CHANGEUX
38”ASS1”.
Como disse no começo da abordagem dos trabalhos do Dr. Jean-Pierre
Changeux, sua teoria foi acima, cuidadosamente mostrada, embora longa, mas,
sucinta ao mesmo tempo, tornando-se mais uma ideia a ser debatida, para livre
análise dos meus ilustres leitores e uma tomada de conhecimento de mais uma
proposição mecanicista, para resolver com uma ação fisiológica natural nos
humanos, como processamos nossos raciocínios. Movér
39”ASS1”. A
vida inteligente, como vimos, é vista pelos “sapiens” sob vários enfoques e
formas! Na realidade, embora não a consideremos, como disse no princípio,
um “problema ou mistério”! “Ela não deixa de nos intrigar”! Como esse,
ainda é o primeiro “prolegômenos”, ao ensaio A Sociedade Sempro, teremos
tempo e espaço suficiente para analisar a Vida Inteligente sob seus mais
variados aspectos quando estivermos tratando da Teoria Geral do Caos
Planetário. Não vamos confundir este meu “ensaio/prolegômenos” Teoria Geral do
Caos Planetário, com a Teoria matemática conhecida como “Teoria do Caos”, pois,
esta é uma teoria matemática que trata dos sistemas dinâmicos, mas,
exclusivamente deterministas, mesmo assim, Lorenz e Mandelbrot anteviram que o
caos, estaria na essência de tudo no universo, e porque não, na vida inteligente?
Se esta faz parte do próprio universo? Portanto, estou disposto a
diferençá-los, e dar outro nome ao segundo “prolegômenos” ao ensaio A
Sociedade Sempro (1), ele assim, possuirá o nome de Teoria Geral de uma Debacle
Planetária. Para não o ligarem à teoria de Lorentz e Mandelbrot.
A sociedade humana necessita urgentemente ser modificada, para não desaparecer!
E é isto que vou propor e sobretudo, propondo um processo onde isto seria
demonstrado como fazer, mas, sobretudo possível e fácil de ser executado! A
proposição geral será apresentada no ensaio: A Sociedade Sempro. (3)
Epitáfio
de Isaac Newton; por Alexander Pope.
“A
natureza e as leis da natureza estavam imersas em trevas, Deus disse “Haja
Newton” e tudo se iluminou”.
Edimilson
Santos Silva Movér
Vitória
da Conquista-Ba.
Camaçari-Ba.
10-10-2019
Escrito
partes, em cada cidade.
Subsérie:
Neste ensaio abordaremos as realidades e os questionamentos sobre a vida
inteligente! Na realidade a função desse ensaio é preparar o espírito da
humanidade para a realidade da necessidade de profundas alterações no modelo de
sociedade adotado hoje pelos humanos. Este ensaio será escrito na forma de um
prolegômenos.
Cesse
tudo o que a antiga musa canta,
Que
outro poder mais alto se alevanta.
Luís
Vaz de Camões, 1524-1580
A
SOCIEDADE SEMPRO (1)
ou
ANTITRATADO
DA VIDA INTELIGENTE
(A
humanidade como um todo, constrói seu próprio porvir)
(A
verdade prevalecerá sobre todas as coisas)
Este
ensaio na forma de um prolegômenos
é
dedicado à memória do demógrafo inglês
Thomas
Robert Malthus 1766-1834
INTRODUÇÃO
Este
“prolegômenos” ao ensaio A Sociedade Sempro (3), terá dois títulos: A Sociedade
Sempro (1), e o título de Antitratado da Vida Inteligente, meus leitores vão
observar que ele será eivado de repetições de pontos de vista, unicamente por
ele ser dirigido aos 7,8 bilhões de moradores do planeta, onde altíssimo
porcentual não possui um mínimo domínio sobre questões básicas filosóficas e científicas.
Terminantemente estes três ensaios, A SOCIEDADE SEMPRO (1), A SOCIEDADE SEMPRO
(2) e A SOCIEDADE SEMPRO (3) terão caráter universal, e se referem a um mesmo e
único assunto: Evitar que a humanidade desapareça do planeta para sempre!
DEDICATÓRIA
1”ASS1”. Estes
três ensaios serão dedicados ao meu hexavô: João Gonçalves da Costa e sua
esposa, minha hexavó: Josefa Gonçalves da Costa, patriarca e matriarca da
maioria dos conquistenses que são descendentes das antigas famílias do Sertão
da Ressaca, simplesmente, sem essas duas benditas pessoas, a maioria de nós, os
conquistenses, não estaríamos aqui! Nem tampouco, o prolegômenos (1)
Antitratado da Vida Inteligente, e o prolegômenos (2) Teoria de uma Debacle
Geral, principalmente o ensaio final “A Sociedade Sempro” (3) onde proponho
ações para evitar a derrocada da humanidade. Sem estas duas benditas, pessoas,
assim como, qualquer um de meus antepassados, estes textos e proposições não
teriam sido escritos, simplesmente porque eu não teria existido. Lembrem-se do
paradoxo do avô da física relativista.
A
ANÁLISE QUE FAREMOS DA VIDA INTELIGENTE
2”ASS1”. Para
despertar na sociedade humana o gosto pela realidade da existência! O farei, ou
tentarei fazê-lo pelo caminho da abstração, pois, embora o homem conviva com o
mundo material e real! Mesmo assim, vendo, sentindo e convivendo com este mundo
material e real, ele busca o irreal e a abstração como caminho e suporte para
entender a realidade de sua existência! A prova mais evidente, dessa escolha,
são as religiões! Nossa razão nos diz que nos dias ensolarados, as nuvens
serão sempre claras, como o próprio dia ensolarado! A nossa ausência ou
presença no ambiente, não mudaria essa realidade da natureza! Nossa ausência ou
presença não altera ou cria a realidade das coisas, como nos propuseram algumas
pessoas no passado, e no presente ainda nos propõem! Com todo avanço alcançado
pela ciência nos dias atuais, algumas mentes ligadas à área da física quântica,
ao aventar a hipótese de que a mente humana cria nossa realidade de mundo!
Somente confirmam as palavras do Dr. Richard Feymann, quando disse que ninguém
sabia física quântica. Se fosse na época de Schopenhauer, elas seriam, por ele,
classificadas como néscios. A realidade do mundo é criada pela própria
existência do mundo! Não pela presença de nossa consciência, o fato de nossa
consciência alterar resultados esperados numa pesquisa no mundo quântico, não
muda a realidade material de nossa existência no macro universo, nós,
deveríamos ver isso como um fato percebido no ambiente da pesquisa, mas, não
pertinente à macro realidade do nosso mundo existencial! Nossa percepção do
mundo micro e macro torna-se possível somente através de nossos sentidos. E
como nossos sentidos não foram feitos para nos mostrar estes mundos micro e
macro, exatamente como são! Nossos sentidos só nos mostra a realidade do mundo
material que nos cerca, e de forma imprecisa, e nada mais! Só a vemos, assim
como ela se nos apresenta! Daí, advém as dúvidas que surgem naturalmente em
nossa existência, e nos põe diante do irretorquível fato de que nada somos
diante da intrínseca realidade da existência! Então, alguns indivíduos levantam
questões sobre abstrações, como a levantada a respeito do tombar da árvore
solitária! Não faz sentido questionarmos a vibração das moléculas da atmosfera
do entorno, (o que chamamos de som”, do tombar de uma árvore solitária, se este
som deixaria de acontecer ou não, com a ausência de um organismo ouvinte! Mesmo
por que! Essa vibração levantaria uma “poeira” nas micropartículas existentes
nas redondezas, modificando o ambiente próximo a este tombar! Esta pergunta é inconsequente,
desde quando, os seres vivos que possuíssem audição só ouviriam o som se
estivessem presentes, mas, a poeira levantada sempre aconteceria, fornecendo
uma prova material inconteste da presença da vibração das moléculas do ar,
testemunhas da ocorrência do fenômeno físico, a que chamamos de som! A idiotia
vaga solta e desembestada pelos rincões do planeta Terra. Um idiota faz uma
pergunta idiota e daí em diante uma chusma de idiotas passam a considerá-la uma
sabedoria. E esses tolos passam a se julgar sábios! Antes que uma testemunha
consciente e inteligente passasse a existir no planeta, fato ocorrido há 300
mil anos, todos os fenômenos físicos já ocorriam por serem naturais, e não pela
presença ou ausência de alguma coisa insignificante como um ser humano
consciente! Antes da existência do homem, que erroneamente chamamos de ser
superior! (Tudo ainda estava, como estava d’antes no quartel d’Abrantes), nossa
vaidade nos faz pensar que somos importantes! Mas, trata-se na realidade de
pura estultícia! Acorda humanidade burra! Que vive voltada para os aspectos
enganosos que se nos apresentam como sendo a nossa percepção de mundo no
decorrer de nossa efêmera existência! E que, por outro lado nos fornece
entendimentos errôneos das realidades concretas e abstratas do mundo em que
vivemos. Coisas reais e naturais existentes nos animais, e que chamamos de
percepções sensoriais, inclusive nos homens, percepções estas, que em ambos
chamamos de sentidos! Estes animais utilizam algumas dessas percepções e
sensações psíquicas, portanto, abstratas, mas, reais e prazerosas. Outras
dessas sensações, nós, as chamamos de instintos, e facilmente as confundimos
com os sentidos, quando na realidade estão aí, para facilitar a reprodução e a
perpetuação das diversas espécies! Sendo antes, um engodo, que uma dádiva! Nos
homens, essas coisas chamadas de instintos de reprodução, de posse, de
propriedade e territorialidade, são necessidades, e não defeitos morais! Que
somente sob esse ângulo concordo com Nietzsche! Vemos claramente que tudo
externo ao homem é supérfluo, e quando algo externo ao seu “eu”, o beneficia, o
faz somente à sua vida imediata material! Somente as coisas internas ao homem
são importantes para o constructo de sua evolução espiritual ou moral. A evolução
biológica do organismo do homem é feita pela própria natureza, com grande
lentidão, e independentemente do querer do homem, a evolução só o percebemos com
o passar de milhares de gerações, portanto, ocorre com extrema lentidão, mas,
com extrema sabedoria! A evolução moral ou espiritual do homem é moldada pelo
próprio homem, “consilium domini sui”, se com sabedoria o faz avançar! se com
as ferramentas da estultícia o faz estagnar, e às vezes até a regredir! A
maioria dos humanos vivem enquanto jovens, como se fossem eternos! Mesmo na
velhice, poucos abandonam essa visão errônea que tanto lhes causa dissabores.
Observem bem! Que ao citar o tombar da árvore, não estou a refutar George
Berkeley, na sua metafísica, pois, nem mesmo temos certeza se esta questão foi
tratada por Berkeley! O que defendo é que após o carbonífero, árvores sempre
caíram e, desde sempre trovões pipocaram nos céus, provocando vibrações no ar,
a que chamamos de som! Defendo o ponto de vista de um som poder existir
independentemente da presença de um ser vivo para ouvi-lo! Cheguem numa ilha,
armem uma bomba, deixem um gravador de som ligado! Afastem-se mil quilômetros
dali! Detonem a bomba por rádio! Depois escutem o gravador! Defendo que a
existência dos sons, independem da existência e da presença dos seres vivos
para acontecer! Gravá-los, ouvi-los e acompanha-los já é outra história! A
radioastronomia nos revela que os planetas e as estrelas produzem sons, que
chegam até nós tempos depois, como sinais de rádio, até mesmo, milhões de anos
depois! Voltando ao grande filósofo americano, o (Tratado sobre os Princípios
do Conhecimento Humano”, de Berkeley 1710, onde ele aborda com objetividade e
acerto o conhecimento do “sapiens”. Temos que considerar que o paradigma ou
visão de mundo de George Berkeley, (1685-1753), na época, diferia bastante da
visão de mundo do homem do século XXI. O que faço aqui é um simples questionar!
Pois, este é o ensaio do questionamento das realidades. Mas também, um
questionar das ações e seus efeitos, isto, feito com lógica e acerto. Um
questionar profundo com suporte na inteligência filosófica humana. Não um
questionar na área da burrice humana, com respostas mais burras que as questões
enunciadas e propostas.
COMO
SE COMPORTA A MAIORIA DOS HUMANOS
3”ASS1”. Arthur
Schopenhauer, (1788-1860), era de opinião que a maioria da sociedade humana era
composta por idiotas, pois, se comportavam como idiotas diante das
vicissitudes da vida. Leonardo de Ser Piero da Vinci, (1452-1519), era de
opinião que a maioria dos homens eram simplesmente uns enchedores de latrinas,
por sua vez, Leon Tolstói, (1828-1910) comungava com os dois pensadores. Eu
concordo com os três! Sou de opinião que a maioria da sociedade humana é
composta por uma imensa chusma de néscios! Uma imensa manada. Se vocês
analisarem bem! Também comungarão com eles e comigo a respeito dessa triste
verdade! Observem as multidões nos estádios, nas igrejas, nos carnavais, nas
grandes manifestações públicas, nos grandes eventos, nos bares! De livre e
espontânea vontade, se comportam como se fossem grandes manadas! O pior! Ainda
se sentem bem! Nesses singelos estudos sobre a vida inteligente, adotaremos a
policotomia, numa tentativa de lançar um pouco de luz à cada faceta desse magno
tema que aqui será abordado! O que chamamos de nossa “essência”, a inteligência
é o que nos permite analisar a nós próprios e ao universo do qual somos na
essência, partes integrantes, em forma de ínfimas partículas! Talvez! Na escala
de Calabi-Yau, de 10-33 cm. - “Essência” essa, que também
chamamos de energia pensante, mente, espírito, enteléquia, pensamento, eu, alma
e inteligência! Sobre a qual, existe uma imensa variedade de questões ainda sem
respostas, sobretudo, quando analisamos a existência da vida inteligente no
planeta Terra. Questões, infelizmente, ainda não resolvidas pelos únicos
portadores dessa inteligência que também chamamos de fator cognitivo do “homo
sapiens sapiens”! Embora, os próprios animais que assim nominamos, sejam
os elaboradores do famoso “pacote” que hoje nós chamamos de ciência, e os que a
ela se dedicam, de cientistas. Eles, até hoje não conseguiram decifrar ainda o
que seja a vida inteligente. Não sabemos porquê! Estes mesmos animais, chamados
de “sapiens”! Por exatamente, não saberem de nada! creem que tudo sabem, como
se “algum comedor de feijão, diversos capins, e os inocentes animais portadores
de proteínas”, soubesse o que seja a vida, sobretudo, a vida inteligente. Estas
duras proposições, nos põem diante de algumas realidades, que vem a lume através
de alguns questionamentos, às vezes duros, sobre nossa existência.
AQUI
INICIAREMOS A ANÁLISE DA VIDA INTELIGENTE
COM
UMA VISÃO POLICOTÔMICA
4”ASS1”. Embora,
esta análise seja feita sem o enfoque religioso, também não será analisada como
“problema ou mistério”! Não o faremos, porque a vida inteligente, simplesmente,
se tratar de um fato existente, lógico e racional, sobretudo real, e não de “mistério
ou problema”! Também porque a vida inteligente ainda possui uma miríade de
questões a serem resolvidas, e no futuro o serão. Por isso, esta análise será
policotômica, tentando abordar, senão todas, mas, grande parte dessas questões ainda
não respondidas em sua plenitude e sob seus mais variados aspectos e formas,
não desprezando algumas antigas abordagens filosóficas e metafísicas mal
resolvidas, sempre com o olhar nas novas proposições e descobertas feitas nos
séculos XX e XXI na área da nova ciência chamada de neurociência. Posso variar
no aspecto do tema, mas, estarei sempre focado na vida inteligente! Como disse,
terminantemente, não trataremos do posicionamento das religiões sobre as
questões do que chamamos de vida inteligente. As religiões serão citadas aqui
como existentes e necessárias no contexto da formação da sociedade humana
moderna, fato que teve seu início ocorrido a uns doze milênios atrás, junto com
a invenção da lavoura. Para que se torne evidente que existem outras visões ou
abordagens sobre as religiões primitivas, sendo que as modernas são
relativamente novas, mas, sempre com base nas velhas crenças e seus
fundamentos, mesmo essas novas, como todas, possuem as idiossincrasias humanas.
Embora, quaisquer que sejam os tipos de questionamentos e posicionamentos que
as religiões façam a respeito da existência da vida inteligente, isto, não
mudará uma vírgula da realidade das próprias religiões, nem tampouco da
realidade dos portadores da vida inteligente! Por isso, sempre tive a visão de
que o tema religião sempre foi mal abordado e mal compreendido pelos pensadores
e filósofos deístas e ateus, sobretudo, pelos filósofos das próprias religiões,
meros enganadores de si próprios e de suas ovelhas, são uns pseudo-filósofos,
que se dizem teólogos! As religiões foram, e serão para sempre, desde seu
início ou princípio, um processo natural na estruturação de quaisquer
sociedades inteligentes no universo. Qualquer civilização no início do seu
caminhar como sociedade organizada, principalmente, quando ainda dando os
primeiros passos no desenvolver do entendimento das reais transformações que se
apresenta às complexas sociedades nascentes, com relação à percepção das
decisões possíveis nos recém criados grupos humanos, devido a existência da vida
inteligente questionando sempre, buscando o controle e a facilitação da
evolução moral e social do grupo a que pertençam estas religiões! Sem a
aquisição da inteligência e a criação das religiões, no início como controle
comportamental, nenhuma espécie animal torna-se uma sociedade complexa e
organizada com o grau que a espécie humana conseguiu atingir atualmente! Para o
homem sair do estado selvagem primitivo, e passar para a condição de “ser”
social, as religiões foram inevitavelmente necessárias, tendo sido e ainda
sendo um bem e não um mal! Quando a compreensão plena da vida inteligente vier
ou chegar! Um certo tempo depois, as religiões serão entendidas, desaparecendo
e se transformando em história! O problema é que o 3º Tipo de humano, chamado de
homens comuns ao tentar adquirir o entendimento sobre a realidade do existir da
vida inteligente dentro do tempo! Através do seu paradigma formado dentro desse
mesmo tempo, distorce completamente a realidade da vida
inteligente. As leis orais religiosas precederam as leis civis,
orais e escritas, como também precederam a racionalidade fria e lógica
desenvolvida pela razão, a que chamamos de conhecimento filosófico humano! Com
certeza! Sem as religiões no início, dificilmente, as sociedades humanas no planeta
se desenvolveriam, e estas sociedades foram muitas, portanto, muitas foram as
religiões necessárias para dar início às suas variadas estruturações. Não se
formou uma só sociedade humana, sem o auxílio de uma religião! Hoje, estamos
diante da realidade, de que elas ainda não se tornaram dispensáveis! Porque,
estes animais religiosos, chamados de “sapiens” ainda se julgam no ápice do
domínio da inteligência, pobres humanos, e sua distorcida realidade do existir!
Quando discuti estas questões em particular com um amigo, que possui alto grau
de inteligência, ele, com alguma relutância inicial, somente depois, através de
uma demorada análise lógica passa a aceitar minhas proposições filosóficas a
respeito do assunto “religiões”, passando a concordar sobre estas questões!
Quando faço esta abordagem na forma de discurso em público, como já aconteceu
comigo, todos se posicionam contra, até mesmo o amigo que aceitou a questão
como uma verdade inquestionável. O que provocaria este comportamento? Senão o
comportamento natural de grupo adquirido num passado remoto! Notei, que no
particular, ele conseguiu entender o proposto, quando em grupo, se comportou
como um bando de pássaros, ordenados, e fazendo parte de um só organismo. Este
comportamento nada tem a ver com as religiões! (Aqui entra Jung com o
inconsciente coletivo), com os primeiros imensos coletivos do passado, com
origem no gregarismo humano, na busca de segurança e proteção oferecida pelos
grandes grupamentos! São comportamentos adquiridos ao longo dos milênios, e não
dentro das igrejas, nem nas grandes multidões modernas, nem dentro dos
estádios, ou nas ruas nas grandes comemorações. O instinto de grupo, é muito
antigo, nós o percebemos nas multidões de animais, nos bandos de pássaros e nos
cardumes, o problema é que estas multidões se tornam um único
organismo! As multidões padronizam o comportamento dos seres, inclusive
seu poder de análise torna-se padronizado. Então, ele questiona o óbvio
como coletivo, enquanto, não questionou o óbvio como indivíduo! Foi o que
percebi, no meu amigo quando estava fazendo parte de um grupo. Os filósofos, os
psicólogos e os neurologistas, se posicionarão sempre contra estas afirmações.
A questão é que as enteléquias dos “sapiens”, inclusive a destes profissionais,
ainda levarão milhares de anos para estar completamente desenvolvida!
Resultado! A humanidade ainda é uma grande incógnita. E isso os teóricos
político/sociais, descobriam há muito tempo. Naturalmente, existem
numerosíssimas exceções.
POR
QUE SE FORMARAM AS RELIGIÕES?
5”ASS1”. Uma
sociedade inteligente em formação, inevitavelmente busca uma explicação para a
vida inteligente, principalmente para os fenômenos da natureza, para eles,
naquele momento ainda inexplicáveis! Eles os questionam exatamente por serem parte
da vida inteligente! fundamentando-se em uma, ou em várias religiões, se o
planeta possuísse um único povo vivendo em comum! A tendência seria haver uma
única religião! Se for um planeta onde os povos se desenvolvam isolados,
formando diversas etnias, sociedades e línguas, que seria o caso do nosso
planeta, a tendência natural é que se crie diversas religiões como aconteceu
aqui na Terra, embora com uma só raça, mas, com vários povos e etnias.
Portanto, as religiões são mais, suportes e necessidades dos povos no seu
início, que anomalias comportamentais de quaisquer sociedades de pensantes,
inda mais, quando esta, está dando seus primeiros passos no organizar de sua
nascente sociedade organizada! Ao iniciarmos a montar este estudo, sobre as
benditas religiões, que os humanos utilizaram para conseguir organizar suas
nascentes e diversas sociedades, dentro de suas diversas etnias, mas, sempre
teremos que nos lembrar e entender que nunca poderemos fugir da verdade de que
no planeta Terra, só existe na atualidade, uma única raça, a que nós mesmos
classificamos como a subespécie “homo sapiens sapiens”. Que teve sua origem há
4,5 milhões de anos no vale Turkana, no noroeste do Quênia na mãe África. Fora
do entendimento de que somos um único povo, uma única irmandade no planeta, uma
única raça! O resultado será sempre as guerras e o sofrimento que nos tem
acompanhado ao longo dos milênios. Não importa se somos, como cada povo! Uma
sociedade de ricos ou de pobres, se desenvolvidos ou subdesenvolvidos, podemos
até nos autodestruir completamente, que não deixaremos de termos sido, e para
sempre, uma irmandade, e uma única raça. A verdade da unicidade da raça aflora
na verdade existente em um processo de reprodução natural só ser possível,
entre espécies geneticamente análogas, como todas as etnias dos sapiens o são!
Em espécies distintas isso não é possível! Tente fazer um cruzamento mesmo em
laboratório de um elefante com uma zebra! Ou cruze um representante da
subespécie “homo sapiens sapiens”, com uma representante da espécie “pithecus”
e verás, que nada acontecerá! Agora, experimente cruzar o gene de um esquimó
inuít, dos confins do ártico com o gene de uma bela antropóloga com todos os
títulos que uma grande universidade possa lhes dar! E se prepare
para ser o padrinho do Inuítzinho! Como são diversos os povos ou etnias no
planeta! Começaremos estes estudos com uma proposição conceitual do fundamento
da existência de uma inteligência em todos esses povos, e em todos seus
componentes, mas, por favor não confundam a existência, com o ato de utilizar
essa inteligência! Inteligência, também existente em todo o universo. Vou abrir
um parêntese! A maior evidência de que somos pouco evoluídos, é exatamente o
fato de acharmos que somos os únicos seres portadores de inteligência num
universo com dois trilhões de galáxias! Sendo este que segue, um antigo
conceito de uma antiga religião de um dos mais antigos povos do Punjab, cujos
descendentes ainda vivem na Índia de hoje, aqui citamos somente parte de um
curto texto com um pouco mais de trinta palavras, mas, com uma profunda
abrangência e significado filosófico a respeito da dificuldade de se entender e
perceber a vida inteligente no universo, este texto pertence à uma de suas
diversas crenças e religiões.
Bhagavad
Gita - O Conhecimento Acerca do Absoluto. Verso 3: [-Dentre muitos milhares de
homens, talvez haja um que se esforce para obter a perfeição, e dentre aqueles
que alcançaram a perfeição, é difícil encontrar um que Me conheça de verdade-].
ENTENDENDO
AS PROPOSIÇÕES SOBRE
A
VIDA INTELIGENTE
6”ASS1”. Essa proposição contida no Bhagavad
Gita na versão do Mahabhárata do século IV (a.C.), nos faz ver que assim, como
nas religiões ocidentais, também nas orientais, a crença geral é de que seria
extremamente difícil conhecermos a “inteligência suprema do universo”, que
gerou a vida inteligente aqui na Terra. Não, em função dessa proposição! Mas,
seria um extremo despautério restringir uma abordagem qualquer sobre a vida
inteligente, somente ao campo diminuto e insignificante do mundo ocidental, ou
mesmo restringi-la somente ao planeta Terra, que nada representa e ocupa no
universo. Se conseguíssemos resolver a questão da vida inteligente aqui na
Terra, nada teríamos resolvido, mesmo se a considerássemos, como sendo a única
parte conhecida do universo com vida inteligente! Justamente pela incerteza
desse fato. Então, a inteligência do homem atual, se vê diante de fatos gerados
por números realmente incompreensíveis, sobre o universo, ultimamente foi
revelado pelos telescópios espaciais da NASA! Que existe em torno de dois
trilhões de galáxias no universo! Há tempos que nossos telescópios terrestres
nos mostram que nossa galáxia, a Via Láctea possuí
quatrocentos bilhões de estrelas, fato confirmado pelos telescópios espaciais!
Estes telescópios espaciais revelaram que, ao que tudo indica, a maioria das
estrelas possuam sistemas solares, e que esse fato seja comum a todo o
universo. Embora, esse conceito de muitos sistemas solares possíveis da moderna
radioastronomia, não fosse conjecturado por Kant no seu “noúmena”! O
kantismo, no século XVIII o tinha como a essência imaginável de um
universo incognoscível. Na época de Kant, um “noúmena” era uma concepção da
mente! Temos que entender a proposição de Kant como uma “coisa” real e existente,
independendo da mente de um “sujeito” pensante, da mente de um “sapiens” para
essa “coisa” existir, não havendo necessidade do uso dos sentidos comuns para
se conhecer o “noúmena”, pois, ele é mais a percepção de uma abstração do
“todo”, que outra coisa! Mesmo como uma abstração, e de que ela seja o oposto
ao “phaenomena”, pois, embora trate-se de uma ideia! A ideia de um imenso
universo. Embora também seja tão real quanto o “phaenomena”, pois trata-se de
uma abstração de mundo abordado como um “noúmena”, de um universo pensado, no
mundo das ideias, mas tido como existente por Kant. Temos que entender a
proposição de Kant com fundamento na “visão de universo” que o início do século
XVIII oferecia a Kant, lembrem-se que essa “visão de universo” dos humanos, só
passou a se aproximar da realidade no ano de 1924 - quando Edwin Powell Hubble
1889-1953, descobriu a existência das galáxias e suas distâncias descomunais!
Mesmo com a descoberta de Hubble, nossa visão atual do universo ainda é
inconclusa e inconsistente, precisamos reduzi-la a conceitos mais simples e
inteligíveis, resultado da nossa racionalidade e evolução, isto, por possuirmos
uma “vida inteligente” em evolução! Não demorará muito para compreendermos
completamente o universo em que vivemos, digo o universo, como um todo. Com os
novos avanços da ciência cosmológica, tudo se torna muito mais compreensível e
simples, contamos nos dias de hoje com vários complexos conjunto de
radiotelescópios, instalados no deserto de Atacama no Chile. Melhor ponto de
observação astronômica do planeta, com a moderna radioastronomia, mesmo com a
acelerada expansão do universo! Pois, só temos uma visão de um universo ainda a
ser entendida, portanto, uma visão, como disse, inconclusa! O gigantismo do
universo gerado pela expansão, cria um universo desconhecido. Principalmente,
depois da descoberta feita pela moderna cosmologia com o uso da
radioastronomia, da realidade da expansão acelerara do Cosmos! Então, a visão
de universo tornou-se mais incompreensível ainda para o povão! Assim, este
estudo não será focado somente no planeta Terra, pois, equivaleria a tentar
diagnosticar a presença de um vírus mortal num paciente, estudando somente a
sombra de uma molécula do canto da unha do dedão do pé desse paciente! Isto, por
se desconhecer completamente o potencial e a origem desse vírus,
desconhecimento, que provocaria o consequente medo de contaminação, o que
dificultaria e impossibilitaria ainda mais o diagnóstico! Existe uma vasta
diversidade nos estudos já existentes sobre a vida inteligente no universo,
gerando um imenso número de questões filosóficas sem respostas, não somente
sobre a vida aqui na Terra, mas, em todo o universo! A questão da inteligência
no universo resolve-se pelo fato de que pelos efeitos é possível estabelecer e
conhecer um padrão para suas causas! Não concordo com alguns pensadores quando
analisam Aristóteles, ora, se encontro minha camisa molhada! E deduzo que a
causa foi fogo, e se a encontro queimada! E deduzo que a causa foi
água! Ora! A lógica seria a transformação causada pelo movimento da
água e do fogo que foram as causas da transformação de minhas camisas, mas,
identifiquei as causas erradas, mesmo assim, nem o movimento nem a
transformação deixou de existir! Mas, não utilizei a lógica para identificar as
causas da transformação! Portanto, nalguns casos a lógica é mais importante que
a transformação para se identificar uma causa! Mas, a lógica nunca seria o
veículo gerador da causa! Vejamos o mesmo pensador quando disse, na abordagem
da causa material de Aristóteles... Diz ele! A causa material refere-se a
matéria de que é feito o objeto, diz assim, o “sapiens” citado por
Schopenhauer, que fez a abordagem! [... Se pensarmos na casa do João-de-barro,
a causa material é o barro de que foi feita a casa ...], “errado”, a causa
material é o João-de-barro, Ora, Aristóteles postulou que a causa é o
resultado da transformação do objeto causada pelo movimento! Que se revela como
efeito! Portanto, a causa da existência da casa do João-de-barro seria o veículo
causador do movimento, que seria o próprio João-de-barro. Quando ele chega na
“causa final”, esta deveria ser nominada de finalidade da causa! E não, causa
final. Ora! Conforme a semântica lusófona, “finalidade de causa” e “causa
final” possuem sentidos completamente diferentes. Desisto! Este meu país,
dificilmente, vai ter um Prêmio Nobel.
O
KANTISMO NO SÉCULO XVIII
7”ASS1”. Quanto
ao “noúmena” no kantismo, não passa de possíveis tentativas "naquele
momento”, de se conhecer o desconhecido. Questões estas, que nada mais são
que elucubrações da mente dos “sapiens”, quer sejam filósofos, cosmólogos ou
pensadores leigos, ou pessoas de outras áreas, ou mesmo, homens comuns! Estas
questões sobre a vida inteligente aqui na Terra e no universo, por mais complexas
que sejam, sempre estarão presentes de permeio à existência dos
“pensantes/falantes”, e sempre referentes a um “noúmena” kantiano, sobretudo,
devido a descoberta recente de que, o universo é imensurável, pois, a expansão
acelerada descoberta recentemente, e antes proposta por Hubble, somente como
uma expansão, hoje nos mostra que essa expansão é acelerada. Desse arrazoado
resulta que os “sapiens” que não são da área, que tomam conhecimento de pequena
parte do avanço feito nos últimos tempos pela moderna cosmologia, e creem que
montaram uma perfeita e completa visão do universo! Nada mais são que que uns
tolos e vaidosos seres “pensantes/falantes” que, no geral, pensam que tudo
sabem! Pobres tolos, envaidecidos com parte do conhecimento da cosmologia atual
que veem de forma sucinta, mal descrita e parcial, na mídia! Os próprios
cientistas com profundos conhecimentos de física-gravitacional têm dificuldades
para assimilar o estranho comportamento do duplo escuro, um dos mais novos e
intrigantes "segredos descobertos", mas, ainda permanece como um
segredo do cosmos!
O
PACOTE MONTADO PELOS HUMANOS, NO QUE SE
REFERE
AO CÉU E À TERRA
8”ASS1”.O
motivo do comportamento humano, de pensar “tudo saber”! Se fundamenta no
seguinte, e isso é taxativo: A subespécie “homo sapiens sapiens” no decorrer
dos últimos sete ou seis milênios iniciou a montagem de um “pacote” de questões
sobre a natureza aqui na Terra e que ocorria no universo, que na época podiam
se dar conta e perceber! O desconhecido distante, sempre foi deixado de lado!
Isso devido à ausência de instrumental para analisa-lo, como seres inteligentes
que eram e são! Os humanos sempre fizeram perguntas, e questionaram sobre os
fatos que não compreendiam referentes ao universo que os envolvia, como sua
vaidade lhes dizia que eram capazes de tudo saber! Consideravam muitas questões
como resolvidas, quando na realidade, estavam somente pretensamente resolvidas.
Mais recentemente, podemos considerar, a uns quinhentos e poucos anos atrás,
quando os homens se aventuraram pelo mar numas canoas de madeiras, que chamavam
de Caravelas! Eram mais máquinas de matar marinheiro que outra coisa, Cabral,
por exemplo perdeu mais de metade de sua frota de 13 canoas quando retornou
para Portugal, na realidade só retornou com três, e ninguém toca nesse assunto.
Que os “homens comuns” não venham me criticar, porque estou somente tentando
realçar a coragem e competência dos bravos navegadores portugueses. Mas, tudo
iniciou a se modificar foi a partir da invenção da imprensa acontecida uns
cinquenta anos antes das navegações, pela facilidade propiciada pela imprensa,
utilizando os tipos móveis para registros do conhecimento em livros impressos e
não mais manuscritos! Este registro das descobertas feitas pelo pacote! Que no
futuro seria chamado de “ciência”. Foi a partir daí que a sociedade ocidental
iniciou o desenvolvimento acelerado desse “pacote” com base em normas lógicas e
racionais, reforçadas no século XVII pelo método de Descartes. O verbete ou
nome “ciência” dado a esse “pacote” de questões, com partes pretensamente
resolvidas. O nome “ciência” é bastante mais novo, pois, só passamos a chamar o
pacote de conhecimentos, de “ciência” mais recentemente! Pois, o
nome “ciência” foi utilizado pela primeira vez pelo historiador inglês,
filósofo, teólogo, polímata e padre anglicano William Whewell, (1794-1866”,
antes, as pessoas que investigavam a natureza, o faziam, dizendo que praticavam
“philosophiae naturalis” ou filosofia natural. Foi este padre anglicano que
pela primeira vez chamou este pacote de conhecimentos de “ciência” e, a
humanidade com esta ciência tenta resolver e entender o que seja a vida
inteligente e o universo. Mas, por mais que tente, não consegue respostas
concludentes para todas as novas questões surgidas ou mesmo, para as já
existentes. A verdadeira e grande questão que aflora disso tudo, é que estes
pensantes/falantes, com este pacote de questões, como disse, “pretensamente
resolvidas”, tentam responder às questões que só vieram à tona, exatamente pela
existência do próprio pacote chamado de ciência, pois, sem a ciência estas
questões nunca aflorariam ou seriam percebidas! Vou repetir mais uma
vez! A lógica me diz que posso afirmar com toda “certeza”, (não gosto de
certezas”, que estas questões ainda não foram resolvidas completamente pela
própria ciência! Como resolver questões com origem num objeto desconhecido? Se
um objeto qualquer se torna, ou é em parte desconhecido, como descobrir qual
porcentual desse objeto é desconhecido? Embora, alguns tolos e vaidosos digam o
contrário; principalmente, as questões pertinentes à vida inteligente!
Inteligência esta, inerente ao próprio universo! Ora! Se a vida inteligente é
inerente ao universo! O será inerente às partes conhecidas e desconhecidas,
ambas estudadas pelo próprio pacote, a que chamamos de “ciência”! As
incoerências que surgem na ciência, tem origem nas mentes de alguns “sapiens”
vaidosos que por fazerem parte da ciência, e por serem chamados de cientistas,
creem e acham que tudo sabem! Quanto engano! E quão longe disso estão! Daí,
advém a dificuldade para se desenvolver partes de alguns setores que a
sociedade dos pensantes/falantes, chamam de ciência. Isto, depois da invenção
da escrita, pois, antes nada era consistente, principalmente pela dificuldade
para se divulgar o registro das descobertas. Parte dos pensantes/falantes, como
cientistas, e o restante como usuários das benesses desse pacote chamado de
ciência, eles, inocentemente, se consideram como os seres mais evoluídos do
universo. Só não são um número maior de tolos, por serem somente 7,7 bilhões de
enchedores de latrinas! Um deles, é este que vos transfere esses conceitos,
apresentando-os de uma maneira informal, dura, crua, nua, mas, real! Conceitos,
que denomino de singelos raciocínios sobre o tema “vida inteligente”.
(I*II)
DENTRE AS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS PELO “PACOTE” E REFERIDAS, ALGUMAS,
SUBLIMINARMENTE EM (I*HH), SOBRESSAEM AS SEGUINTES:
9”ASS1”.Vamos
brincar de raciocinar para chegarmos a elas! Portanto, não considerem a lista
de questões que segue adiante como coisa definitiva”, não há como fazê-la
definitiva, novas questões sempre surgirão naturalmente, ou serão criadas a cada
momento pelo pacote de conhecimentos que chamamos de ciência.
(1”:
O que seria o organismo pensante/falante?
(2”: Por
que é imperfeita a sua percepção dos fenômenos que ocorrem no universo como um
todo?
(3”
Esta imperfeição advém da diferença de escala existente entre o
pensante/falante e o macro-micro-universo? Ou esta imperfeição seria gerada
pela diferença de valores entre a energia presente nos seus organismos e o
potencial energético presente no universo como um todo?
A
questão seguinte é de aparência simples, mas, na realidade é extremamente
complexa e importante!
(4”:
O que seria este poder inconsciente presente em todos os organismos, que os faz
reagir a estímulos, e por sua vez, nos leva a classificá-los como seres vivos?
Simplificando,
a questão (4”, ela ficaria em (5”, assim!
(5”:
O poder que leva todos os organismos vivos a reagirem a estímulos, é único e
universal ou multíplice e individual?
(6”:
simplificando mais a questão (4” em (6” este poder é externo ou interno aos
organismos vivos?
(7”:
Se externo! Seria único e universal, esse poder de reagir a estímulos ou
inteligência seria inerente à vida, e não ao indivíduo!
(8”:
Se interno! Seria multíplice e individual.
(9”:
Prevalecendo a questão (7”, chegaríamos logicamente, a um universo inteligente.
(10”:
O motivo da resistência à questão (9”, está em Ecles. 1:2
(11”:
Aqui neste ensaio, “admitimos, eu e vocês meus inteligentes leitores”, como uma
verdade axiomática, que a maioria dos organismos superiores aqui no planeta
pensam, mas, somente uma “espécie” expressa esses pensamentos através da fala.
(12”:
em (8”: Encontramos o conceito da individualidade, prevalecendo no conceito de
interno, como em (8”: esse poder seria multíplice, pontual e individual, e não
universal como ele se nos apresenta!
(13”:
Deduz-se do proposto em (11”, que muitas espécies pensam, mas, não falam. Ainda
bem, senão! Grande parte dos “pensantes/falantes”, ouviriam muitos impropérios!
RECORDAÇÕES
DE FATOS INEXPLICÁVEIS,
POIS,
NÃO HÁ COMO EXPLICÁ-LOS!
10”ASS1”. O
diálogo entre os seres (A: e B:” dentro da nave enterrada no Solo.
A:
O que seria a vida inteligente existente no meu planeta Terra?
B:
A vida inteligente como a conheceis, é o eco da consciência inteligente do
universo reverberando sobre o planeta, a que chamais de vosso.
A:
Somente o eco?
B:
Sim! Somente o eco! Exatamente isso, o eco!
A:
Considerando que: Aqueles que são classificados como sábios lá na Terra, não
conseguem entender ou crer na existência dessa consciência inteligente
existente em todo o universo! Como ficaria esta questão?
B:
Considerando que: Quando eles conseguirem provar a inexistência dessa
consciência inteligente! Eles desaparecem, como num passe de mágica! Então, a
questão ficaria resolvida num segundo! Agora, vos pergunto, sois um “Ser”
inteligente? Se o sois! Logo a inteligência existe no universo, portanto, com
uma lógica e alta possibilidade de ser ampla e total! Ou pensais que sois a
única espécie inteligente existente no universo! Ou, vós e vossos sábios
acreditais que vossa Terra é um mundo único e privilegiado, existente
completamente à parte do universo?
A: Eu
creio que não, embora só possa responder por mim! Agora voltando à questão
primeira, vos inquiro! O que sou individualmente, como “Ser”?
B:
A resposta está dentro de vós! Sois o próprio universo tomando conhecimento de
si próprio!
Este
texto é parte do que foi rememorado e anotado alguns dias após o meu
reaparecimento dentro do rio em Taboquinhas, Itacaré-Bahia, 08 de janeiro de
2000 – Movér.
(O
INÍCIO DO INÍCIO”
DA
VIDA INTELIGENTE NO PLANETA
11”ASS1”. Normalmente,
os humanos, “inescapavelmente” por serem vaidosos, só consideram inteligentes
as ações dos humanos! Quando na realidade toda espécie de vida é inteligente, e
não somente os humanos ou as ações humanas! O humano comum não consegue ver a
inteligência existente em toda espécie de vida! E assim, por pura vaidade ele
só considera a vida humana como inteligente, O problema é que a maioria não
consegue separar “ato e ação” comportamental humana, do “ato e ação” existente
na própria “vida”. Para encerrar! A vida é tão inteligente! Que um humano por
mais inteligente que seja! Não consegue criar um ser vivo, por mais simples que
este “Ser” seja! Vamos voltar ao “pacote”! Nós, os humanos montamos o famoso
pacote e, como responsáveis pela existência desse pacote, seguiremos o que nos
diz o bendito pacote ou ciência! Pois, no momento não há nada mais racional e
lógico que este pacote. Conforme a paleoantropologia, o registro do mais antigo
fóssil de um primata, foi datado com a idade de setenta milhões de anos atrás,
portanto, cinco milhões de anos antes do fim do período cretáceo. (Fique
combinado, que aqui, datas não são relevantes”. Seu fóssil foi classificado
como primata pelos biólogos e naturalistas: Leigth Van Valen, 1935-2010 e
Robert E. Sloan 1947-1983, isto se deu em 1965, o fóssil recebeu o nome de
Purgatorius, por ter sido encontrado numa região das montanhas rochosas,
chamada de colina do Purgatório, “purgatory hill”, no oeste do Estado de
Montana-USA. Segundo a mesma paleoantropologia iniciamos a pensar bem depois,
somente há 300 mil anos atrás! Antes de adquirirmos esse “pensar”, éramos
hominídeos da espécie “Cro-Magnon” descendentes do “homo erectus”, fato
ocorrido há setecentos mil anos, quando o “homo erectus” se bifurcou em duas
espécies, o Neanderthal, e a nossa espécie ancestral o Cro-Magnon, há 300 mil
anos, ao passarmos a pensar, fomos classificados como a espécie “homo sapiens”! Homens
que possuíam o dom do saber! E depois classificados como a subespécie “homo
sapiens sapiens”, isto, ao tomarmos consciência em data “incerta”, de que
possuíamos o dom de saber que sabíamos! O que alguns dizem ter sido há 125 mil
anos atrás, ou em outra data qualquer! Sempre quis saber como a
paleoantropologia datou este evento! Gostaria de saber, atrás de qual
fundamento se pauta essa afirmativa! Ora! Essas duas classificações taxonômicas
Carolus Linnaeus, as elaborou e as publicou em 1735, mas, ao publicá-las, não
datou o início de tais eventos, por ser algo extremamente difícil de fazê-lo na
época, até mesmo hoje é extremamente difícil para a paleoantropologia datar o
último evento! Vamos à fala humana! O aparelho fonador do “sapiens” não se
fossiliza por mineralização, nem por outro processo qualquer, por ser
constituído de cartilagens! O iniciar a pensar da espécie, para classificá-la
de “homo sapiens” é bem mais fácil! A paleoantropologia percebe com
mais facilidade as mudanças no comportamento dos Cro-Magnons, no início de seu
pensar! Isso fica registrado nos utensílios, nos costumes, nas mudanças na
alimentação, coisas que facilmente ficam registradas nos coprólitos, tudo isso,
fica junto com os fósseis, mas, datar quando o homem descobriu que sabia que
sabia, não passa de uma suposição. Podem criticar à vontade, mas, é assim que
entendo a coisa, salvo, se eu não estiver agindo como um “homo sapiens
sapiens”, mas, sim como um “homo stultus stultus”! Com certeza serei acusado de
nada saber! E portanto, de não merecer a classificação de “homo sapiens
sapiens”, isto é, homem que sabe que sabe! Ou como dizia o linguista e filólogo
alemão: Homem que saboreia o saber! Esta acusação não me ofende! Pois, quando
ainda muito jovem, tomei conhecimento do número de livros da maior biblioteca
do planeta, então, me senti literalmente, um “nada”, e descobri com humildade,
que só sabia que nada sabia, e assim, tive plena certeza de que Sócrates estava
certo!
A
MELHOR DEFINIÇÃO DO QUE SOMOS
12”ASS1”. Finalmente,
hoje já conseguimos definir o que somos como seres inteligente, de forma “quase
perfeita”! Como sendo: O universo tomando conhecimento de si próprio. Nesse
tomar conhecimento de si próprio! Explode diante de nós como universo que
somos, misteriosamente, um organismo chamado “vida” representado por milhões de
espécies, dentre as quais somos uma! Embora ao que nos pareça! Sejamos como
espécie, o máximo que a vida conseguiu evoluir em termos de inteligência! Mas,
será que estaríamos conceituando acertadamente este evoluir? Como universo
inteligente que somos em evolução! O grau de acerto dessa análise seria
proporcional ao próprio grau de nossa evolução! Segundo meu julgar, ainda
estamos no grau “zero”. Portanto, somente aos poucos, iríamos tomando
conhecimento do infinito potencial da inteligência deste universo de que somos
partícipes, quando iniciarmos a vislumbrar o potencial dessa inteligência do
universo, representada por sua energia inteligente, a que nomino de energia
sutil! Somente, para separá-la do eletromagnetismo. Então, veremos o quanto
somos diminutos como indivíduos possuidores de energia inteligente, o que nos
faz limitados diante dessa ilimitada energia do universo! Então, nós nos
perguntamos! Porque somos tão diminutos? Existiria alguma sabedoria ainda
oculta ao nosso entendimento, em nos fazer com tão pouca energia inteligente?
Mesmo em minha infinita pequenez e insignificância como pensante/falante, vejo
infinitas razões para acreditar que a consciência/inteligência que se predispôs
a engendrar a vida, o fez com infinita sabedoria. Nossas potencialidades
cognitivas, conforme nosso julgamento, são infinitas! Mas, quando diante de um
pálido retrato formado por nosso entendimento das infinitas potencialidades do
universo, se tivermos um grama de humildade, para fazer a leitura correta da
nossa condição como seres energético/inteligentes em sua máxima potencialidade!
Veremos, como disse, quando diante da magnitude da infinita inteligência que
engendrou o próprio universo, que somos simplesmente, nada mais, nada menos que
o “Oposto do Tudo”! Alguns tolos dirão que a vida não tem mistérios,
como se algum “sapiens” soubesse o que é ele próprio! Temos que conviver com a
realidade de que a estultícia nos acompanhará pelos milênios a fora! A ciência,
tanto quanto a filosofia, e principalmente as religiões, não sabem um til do
que seja a vida inteligente, absolutamente nada! Coisa que eu também não
sei! Podem berrar à vontade! Nada sabem, nem da origem da vida
inteligente, nem de seu propósito! A verdade é que tudo que se diz está baseado
em suposições! Cada um diz o que lhe apraz e o que quer! Nenhum dos seres
pensantes/falantes que se dedicam a analisar o universo, montando como
resultado dessa análise um pacote a que chamam de “ciência”, não possuem ainda
suficiente evolução para entender, nem humildade para confessar que sua
“ciência” ainda está no estado embrionário! A verdade é que todo o conhecimento
que o homem conseguiu criar e acumular até hoje como ciência, o afastou mais
que o aproximou da verdade. Decifrar e entender a química da vida complexa, é
um trilhão de vezes mais fácil que conceber e criar a vida mais simples que
possa existir! Nos informa a ciência conhecida como genética que: Os genomas
haploides dos seres humanos contidos nas células conhecidas como
espermatozoides masculinos e óvulos femininos, possuem em torno de três bilhões
de pares de base de DNA, isto foi determinado somente em 2012. Dizer que esta
complexidade seja uma simplicidade montada pela evolução, vai de encontro ao
que nos mostra a genômica! À medida que institutos como o GP-Write, avançam no rastreio do HGP, da sigla em
inglês, (Projeto Genoma Humano”, onde as complexidades crescem e passam a ser
menos compreendidas, pelos humanos embora determinadas por poderosos programas computacionais,
portanto, elas aumentam em complexidades, e óbvio, gerando mais
incompreensibilidades! A última reunião do grupo, embora não fosse explícita
para esse sentido e fim, foi em 2019 em NY, deixou transparecer isto. Se a
genômica entrar no mesmo compasso e caminho da MQ, terão que no futuro recorrer
a um Modelo Padrão, também incompleto com o da MQ, e a ser completado, para
tornar-se compreensível, o HGP pelo menos ao nível do entendimento humano.
O
GRÃO DE PÓLEN
13”ASS1”. As
três grandes ferramentas criadas pelos homens, até hoje, tidas como
pretensamente capazes de tentar entender e explicar o universo, são as
ferramentas chamadas de Ciência, Filosofia e Religião! Quem melhor se informou
e anda no caminho certo, seria a ciência, mesmo assim, devido ao modelo
determinístico que a ciência adotou, ela desconhece completamente como se
formou e o que é a vida, principalmente, o que é a consciência! Os avanços
conseguidos na biogenética e na neurociência, não nos dizem o que é a vida nem
como ela se formou! Com o avanço alcançado, conseguem até clonar um animal, não
tenho conhecimento se algum cientista já tenha conseguido clonar um “sapiens”,
e se esse clone possuiria consciência plena! Todas as clonagens feitas até hoje
possuem como base uma célula original preexistente! Ainda não conseguiram criar
em laboratório uma célula que possa gerar outra célula, nem mesmo um simples
grão de pólen que possa polinizar uma flor! Mais difícil é criar uma célula com
um DNA complexo e completo que gere um outro organismo completo e complexo!
Seria necessário criar primeiro trilhões de células, juntando-as ordenadamente,
para assim, conseguir clonar um animal complexo e completo, como o fazem numa
clonagem normal, mesmo na clonagem de um dos mais simples dos organismos vivos!
Ora! Despender recursos e tempo para gerar de forma incerta uma coisa
extremamente complexa e já existente, sem um absoluto e completo controle!
Sendo o controle uma coisa dificílima de se fazer! Pois, os pesquisadores não
podem viver eternamente confinados nos laboratórios! Existe o “risco”
permanente de sair dessas tentativas, algo completamente indesejável, e pôr em
“risco” a própria existência, não só dos cientistas, mas, da própria
humanidade! E no mínimo, seria uma extremada estultícia! Lembrem-se dos ebolas
da vida, e de outros vírus que varreram a África, ou um retrovírus com um RNA
replicante e mortal, temos como exemplo, os (polivirus ou picomavirus” e
outros, sem falar na Aids. Existem diversas acusações de que muitos desses
desastres tiveram origem em experiências mal controladas nos laboratórios, os
civis acusam as pesquisas militares em laboratórios de genética! E, finalmente,
para a ciência, qual seria o sentido ou o propósito da vida? Até hoje só
conseguiram dizer, que a vida não possui a priori, nem um sentido nem um
propósito específico! Como se um comedor de feijão e enchedor de latrinas
pudesse decidir “coisas” dessa magnitude! A esses é que fica
indicada a questão (10”, em (I*II)“. A principal prova da dificuldade para se criar
a vida! É subliminarmente vista no problema criado para a polinização das
extensas lavouras do centro oeste norte americano, com o desaparecimento das
abelhas, que abandonam as colmeias, provavelmente causado pelo uso dos
agrotóxicos! Os grandes laboratórios norte-americanos de genética, não
conseguiram “ainda”, criar um polinizador para substituir as abelhas. Se a
ciência com a biogenética, não conseguir criar um substituto eficaz do pólen
para a polinização, isso, impedirá no futuro, o funcionamento de uma indústria
que alimenta o mundo, e que gera trilhões de dólares! Com a produção de
2,7 bilhões de toneladas de grãos produzidos em todo o mundo. Se não
conseguirem criar um polinizador em laboratório! Então a fome grassará no
planeta. Imagine! Sintetizar um grão de pólen! E não conseguem! Com US$
trilhões em jogo.
AS
IMPLICAÇÕES RELACIONADAS À DISTRIBUIÇÃO DA INTELIGÊNCIA NO UNIVERSO HUMANO, E
UM SUCINTO ESTUDO DA ESCALA TIPOLÓGICA DOS "SAPIENS" QUE ANALISARAM A
ESSÊNCIA DOS SERES
14”ASS1”. Só
os néscios creem que a existência do universo seja fruto do acaso, é só olhar o
caso das proteínas e dos aminoácidos, se tudo fosse por acaso, no mundo da
bioquímica não haveria tanta organização, como no das proteínas, que nos fazem
viver e nos mostram como são feitas as transformações químicas presentes no
organismo humano! Por outro lado! As ações, resultantes das leis que regem a
intimidade da matéria, no microcosmos das partículas, e que chamamos de física
quântica, não se apresentaria aos humanos com aspectos tão paradoxais, tudo
fruto da diferença de escala, e do nosso parco entendimento da questão
quântica! A prova é o modelo Padrão estacionado há cinquenta anos! E a fala de
Feynman. Mas, sobretudo por impropriedades de nossos cinco sentidos, que absolutamente,
não foram feitos para analisar o mundo quântico! E o pior, o universo humano
inteligente não existiria, mesmo se existisse, e se fôssemos uns animais
adaptados para analisar o microcosmos. Se o fôssemos, com certeza não
existiríamos e nem viveríamos na nossa escala de 10¹cm, não seríamos seres que
se pudesse chamar de humanos! o mundo só seria povoado por micro seres! Tudo
tem sua razão de ser! Observem que a humanidade é formada por 99,9 % de homens
comuns, e não podia ser diferente! Se a humanidade fosse feita de 99,9 % de
sábios e gênios! Desenvolveríamos tão rapidamente, que bastaria 0,1% do erro
desses homens para destruir a humanidade. Apertando inadvertidamente o botão
vermelho! Por isso é que os homens comuns, não conseguem, com o próprio raciocínio
analisar a si próprios, e o universo circundante, e ainda evoluir! Portanto a
única função que temos como “pensante/falantes” incluindo os que se tornaram
por conta própria homens comuns, seria analisar o que somos, analisar o mundo
em que vivemos, que chamamos de universo, para assim, evoluir como seres
pensantes. Que é nossa única utilidade, e, não adianta procurar outra utilidade
para os humanos, nossa única utilidade e função é evoluir, e dentro desse
evoluir buscarmos o que somos, para mais facilmente podermos evoluir! Então,
este evoluir se torna num ciclo perpétuo, e função principal dos
"sapiens"! Porquê, os homens comuns não evoluem? Não há explicação
lógica para isso! Tem milhares de anos que estão no planeta e não evoluem! Os homens
comuns estão por todo lugar, mas, não servem pra nada, no sentido de contribuir
com a evolução da espécie! Talvez devido ao potencial numérico, a lentidão da
evolução da espécie se faz presente. Portanto a única utilidade seria para
atrasar a evolução da espécie! O que, não posso é avaliar se esse atraso é
benéfico ou não! Talvez se evoluíssemos muito rapidamente, nos destruíssemos!
Se o futuro da espécie dependesse dos homens comuns, o presente seria
igualzinho ao passado, então, não existiria evolução no futuro dessa espécie,
desde quando não haveria no passado um vigor evolutivo, talvez devido a isso,
passamos 285 mil anos como nômades! Dá o que pensar! É lógico que dá! A sua
única função é se alimentar, excretar, se divertir, reproduzir e falar
bestagens, eles não conseguem fazer nada mais que isso! Seriam eles que no
passado inventaram as guerras? Ora, é bem possível e provável! Também não
conseguem montar um paradigma, pelo menos, próximo da sua realidade
existencial. Não fizeram nada no passado, sendo sempre inertes com referência a
envidarem esforços para saírem do "mesmismo", numa eterna repetição
de procederes. não edificaram um passado evoluído que pudesse construir um
futuro em evolução! Poucos seres humanos foram os responsáveis pela evolução da
espécie "sapiens", isto, tanto na evolução tecnológica quanto na
espiritual, eles são tão poucos que seus nomes cabem num modesto caderno! Os
homens comuns nem tampouco sabem tirar proveito das lições do passado. Sendo
completamente dispensáveis! Um “sapiens” desavisado pode até tentar encontrar
ou entrever alguma utilidade na construção da evolução, para esses tipos de
humanos, que chamo de homens comuns! Que só servem para se multiplicar e, com a
explosão demográfica pôr em risco a permanência da humanidade no planeta. A
realidade é que todos os tipos de “homo Sapiens sapiens” já nascem completa e,
absolutamente inteligentes, inclusive aquele que se transformará em um futuro
homem comum, este, se deteriora ao formar sua personalidade, formando sua visão
de mundo e seu paradigma existencial distorcido, que depois de formados
errados, por mais que se eduque o dono dessa ferramenta de sobrevivência mal
formada, “chamada de personalidade”, ele será para sempre um homem comum, é o
caso dos cientistas incapazes, não há como demovê-los de seus paradigmas
existenciais truncados, e de suas crendices. Se recordem que muitos homens
comuns, na condição de seus auxiliares resolveram grandes questões para alguns
desses cientistas. Eis na atualidade um bom exemplo: Alguns humanos que
passaram por uma universidade, passam a crer na ideia da “Terra Plana”, onde
alguns se desentendem com os amigos e com os próprios filhos, quando
contestados! No entanto, tomam um avião e viajam para qualquer parte do globo
com 400 passageiros como companheiros de bordo, mesmo sabendo que a aeronave é
orientada por um sistema de navegação por satélite, o (sat-nave”, do (Global
Navigation Satellite System) – GNSS. Ocorre que este sistema de navegação
depende de N satélites em órbita a uma altitude média de 20.200 (vinte mil e
duzentos km”, 24 em funcionamento, e 8 em “stand by”. Todos estes satélites
estão em órbita estável porque a Terra possui massa e forma esférica, e não
plana como defendem os “terraplanistas”, os criadores da “teoria da terra plana”
sabem disso, o problema é a distorção da realidade do paradigma de seus
seguidores inocentes! De suas ovelhas, dia e noite tosquiadas. Mesmo se essa
teoria for motivada pelo desespero de ver as religiões perderem paulatinamente
seus adeptos, “a emenda vai sair pior que o soneto”! Ora! Povo da terra plana,
e de ideias curvas! Num corpo muito achatado, ou plano, os satélites não
entrariam em órbitas elipsóidicas, quase circulares e permanentes! Pela lei da
gravitação universal, eles necessitariam estar em uma órbita extremamente alta
para entrar em órbita circular, essa altura seria em função da massa do corpo
plano e nos meus cálculos os satélites teriam velocidades muito
lentas, inviabilizando o funcionamento de todo o sistema, se fosse em órbitas
baixas todos os satélites ficariam estacionários nos diversos apogeus de suas
respectivas órbitas extremamente alongadas! Num objeto plano os raios vetores,
e os momentos angulares, variam muito! Mesmo na Terra, a variação dos raios nos
polos e no equador são levados em consideração na matemática da transformação
das coordenadas geodésicas curvas em coordenadas planas, ali, tomamos o
elipsoide terrestre como referência, para conseguirmos alta precisão nas
transformações de coordenadas geodésicas elipsoidicas “gms” em UTMs planas.
Distintos homens comuns! O raio equatorial e o raio polar da Terra variam muito
pouco, 6.378,14 km no equador e 6.356,75 km nos polos, mesmo assim, afetam as
determinações das coordenadas da superfície desse objeto quase esférico! Como vocês
querem que a terra seja plana! Observa-se que alguns desses homens comuns ao se
tornarem cientistas se sobressaem! Um desses qualquer, mesmo que somente
raramente se sobressaia, poderá até morrer com a fama de um grande cientista,
mas, a idiotia jamais o abandonou. Eles serão sempre muito espertos, sempre
procuram ocupar as posições de destaque no meio onde vivem, “normalmente”
tentando amealhar riquezas. Observem bem! Que Sábios e Gênios podem
até já nascerem ricos, ou por herança morrerem com fortunas, algumas raras
vezes com fortunas adquiridas com seus trabalhos! Mas. nunca os encontrarão
correndo atrás de riquezas, naturalmente, são despojados da fúria do
enriquecimento. Humanos dos tipos 3 ou 4 poderão ser classificados como
homens comuns, mas, também poderão se transformar e serem classificados como
sábios! Quando um homem comum é ganancioso, desde jovem aplica seu tempo em
enriquecer a qualquer custo, embora tenha certeza absoluta de que nada levará
quando morrer! Não gastando seu tempo nem seu dinheiro na correção e no
aprimoramento de seu comportamento, que molda sua personalidade! Tendendo a
morrer como um homem comum que amealhou bens, e nada mais! Não se sintam
ofendidos nem privilegiados! Pois os homens comuns e não comuns somos nós!
Estou a falar de 99,9 % dos humanos, inclusive de mim mesmo! O problema é que
ela, a humanidade não conseguiu entender, perceber e absorver a essência real
do universo em que vive. Um homem comum com uma boa grade de ensino nas mãos,
pode até chegar a ser um excelente professor numa boa instituição de ensino,
pode até ficar rico, montando um caríssimo e grande laboratório, pagando alguns
sábios e alguns gênios desprendidos para gerar conhecimentos para seu
laboratório, mas, os prêmios que representem dinheiro, e os louros da vitória
sairão sempre em seu nome! Somente isso, ele é o único e receber os “royalties”
e as glórias! Se for analisado sobre questões simples e específicas, a idiotia
aflorará facilmente, sobretudo, em qualquer área ou profissão que conseguiu se
formar numa Universidade. Vamos aqui nesse ensaio, tentar encontrar
racionalmente uma classificação que reflita o seu comportamento para com os
humanos! Classificar tipologicamente a humanidade é muito difícil, mesmo
porque, cada área faz sua própria classificação, conforme suas necessidades e
idiossincrasias! Vejamos algumas classificações tipológicas existentes:
JUNG
Carl
Gustav Jung 1875-1961 na área da psicologia criou uma lista com 16 tipos de
pessoas, que resultaram no (MBTI”.
No
século XIX criaram a tabela de Briggs-Myers, que é o indicador
psico-tipológico conhecido como (MBTI”, das norte americanas Katharine
Cook Briggs, 1875-1968 e sua filha Isabel Briggs Myers, 1897-1980. Ambas
psicólogas, que fundamentadas nas teorias sobre os tipos psicológicos de Carl
Gustav Jung, desenvolveram o indicador tipológico Myers-Briggs, sua lista é
muito longa, e que não vem ao caso. São padrões psicológicos do comportamento
humano.
LOMBROSO
O
Dr. Ezechia Marco Lombroso, 1835-1909 mais
conhecido como Cesare Lombroso, psiquiatra e médico criminologista italiano,
famoso, que junto com Enrico Ferri criou a Escola italiana de Criminologia
Positivista, primeira vez que a “criminalidade” recebeu um tratamento
científico, Lombroso em sua classificação encontrou 5 tipos de criminosos, 1” o
Nato; 2” o por paixão; 3” o por loucura; 4” o de ocasião; e o 5” o por
epilepsia.
KRETSCHMER
O
Dr. Ernst Kretschmer
1888-1964, um também, famoso psiquiatra alemão, montou uma lista fundamentada
em 3 três tipos de aspectos corporais biotipológica; 1” o astênico ou
leptossômico, magro e pequeno; 2” o atlético, musculoso e ossos grandes; e 3” o
pícnico, gordo e atarracado. com
medidas em desequilíbrio. Conforme o Dr. Kretschmer! Cada tipo estaria
associado a certas características de personalidade, quando de forma extrema!
Seriam associados a psicopatologias diversas.
E
assim, os homens são classificados, conforme qual área da ciência os
classifica! Num outro ensaio, classifiquei a humanidade nesses seis tipos
abaixo, com suas definições potenciais:
NOSSA
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS HUMANOS
1º” Tipo: Os tolos.
2º” Tipo: Os deficientes físicos e mentais.
3º” Tipo: Os homens comuns.
4º” Tipo: Os homens não comuns.
5º” Tipo: Os sábios.
6º”
Tipo: Os gênios.
É
necessário observar que biologicamente e fisiologicamente, todos os seres
humanos, são exatamente iguais, quando houver algumas diferenças, estas serão
morfológicas, também mais observadas na estatura, na massa corporal, no rosto e
na pele, diferenças comuns e existentes nas diversas etnias.
PRIMEIRO
TIPO: Os tolos – Estes não conseguem aprender a ler ou a escrever, mas, se
relacionam bem com o meio em que vivem! Possuem alguma inteligência, claro!
Senão, não estariam classificados como humanos! Normalmente, vivem no seio de
suas famílias. Ou de outras que os adotam, depois da puberdade, pois veem sua
utilidade como serviçais! São em número reduzido, com relação a população do
planeta
SEGUNDO
TIPO: Os deficientes físicos e mentais - Estes já nascem com, ou adquirem
depois, uma deficiência física ou mental ou as duas ao mesmo tempo. São em
número reduzido, com relação a população do planeta
TERCEIRO
TIPO: Os homens comuns - Estes chegam até a cursar uma universidade, esta
terceira categoria possui o padrão médio de inteligência da humanidade, devido
a isso, deduz-se que todos os humanos são livres para escolher o caminho a
seguir na formação de sua personalidade, quando ainda na sua juventude, no
entanto, a formação do seu paradigma existencial só termina de ser montado,
quando o sapiens passa a pensar que já entendeu a vida, a humanidade e o
universo que o cerca! Este sapiens pode não se comportar como um ser
completamente inteligente, mas, isso ocorre muito mais raramente, que com a quarta
classe, alguns podem até atingir a quinta classe, chegando a ser um sábio, os
humanos comuns da terceira classe representam noventa e nove por cento, ou até
mais, da humanidade. Os homens comuns são os mais numerosos entre todas as
classes. Podendo como disse, nalguns poucos casos, se tornarem sábios.
QUARTO
TIPO: Os homens não comuns - Estes são também em número reduzido, dos quais me
considero parte, estes são homens normais, comuns, estes também
possuem o padrão médio de inteligência da humanidade, podendo adquirir pouca ou
muita cultura, sendo mais inteligentes que os homens comuns, auxiliam os sábios
e os gênios a desenvolver e guiar a humanidade, podendo nalguns poucos casos,
como os do 3º) Tipo se tornarem sábios. O 3º” Tipo; dos homens comuns, difere
completamente do 4º) Tipo; dos homens não comuns, mas, que às vezes saem do 3º)
e passam para o 4º) Tipo; como também os do 4º por conta própria passam para o
3º) Uma regressão sem uma explicação racional.
QUINTO
TIPO: Os sábios - estes nascem como os homens não comuns do 4º)
Tipo, podendo em alguns casos terem origem no 3º) Tipo; mas, estes homens do 5º)
Tipo; são extremamente humildes, desde cedo se
sobressaem, desenvolvendo tanto o intelecto, que passam a serem
vistos como luminares do saber, no entanto, possuem somente o saber adquirido
em vida, qualquer homem comum da terceira e da quarta classe, pode chegar a ser
um humano do 5º) Tipo, sendo que todos humanos que desenvolvam
grande sabedoria, podem passar para o 5º) Tipo e se tornarem sábios, à exceção
do 1º) e do 2º) Tipo.
SEXTO
TIPO: Os gênios – Estes diferentemente dos outros cinco tipos, possuem
habilidades cerebrais, sobre as quais nada podemos explicar, ou mesmo,
entender! Estas habilidades cerebrais somente são encontradas neles mesmos e
nos Savants, sua genialidade é inata. Pode até, por condições sociais, ser um
analfabeto, independentemente disso, ele se sobressairá com relação aos humanos
com quem conviver, não importa o ambiente! Ele terá sempre a visão e o
comportamento de um gênio. São completamente isentos de orgulho e vaidade. No
entanto, são teimosos e arrogantes, nunca são humildes, mas, também nunca se
envaidecem de sua genialidade, que aceitam como coisa natural.
ANTIGAS
APRECIAÇÕES SOBRE OS TIPOS DE HUMANOS E AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS PROCEDERES
15”ASS1”. Eis
algumas apreciações que fiz noutro ensaio, sobre os diversos tipos de seres
humanos, que ora, transcrevo:
[...
Observem que a sabedoria é irmã gêmea da humildade, mas, a genialidade
desconhece a humildade! Os sábios possuem o poder de analisar os diversos
“acontecimentos da existência humana”, e deles, somente deles, conforme a
“necessidade”, tirar proveito e extrair conclusões acertadas. Os gênios,
diferentemente dos sábios, somente utilizando o raciocínio, com origem em sua
genialidade, tiram conclusões que afetam a existência humana em forma de
benefícios ou malefícios. Eles chegam a conclusões inteligentes
independentemente da existência da “necessidade”, suas ações não são referentes
ou ligadas a “acontecimentos da existência humana”. Observem com atenção que
todos os gênios, por natureza são prepotentes, teimosos, chegando até a ser
arrogantes, e a humildade nem passa por perto deles, mas, não são orgulhosos
nem vaidosos por serem gênios. Quem fugir disso não é um gênio! Não são
humildes, o interessante é que todos os gênios, nunca são orgulhosos de sua
genialidade. Um paradoxo, eles não são entendidos facilmente! É que sua visão
da existência difere completamente da visão da maioria da humanidade. Observem
Galileu Galilei, na certeza da proposição de mundo de Copérnico, reforçada por
suas observações astronômicas, mas, acima de tudo, confiante na sua amizade com
o recém-eleito Papa Urbano VIII. Morreu em cana, só não usou tornozeleira porque
não havia na época. Albert Einstein, com sua teimosia contra a física quântica,
que ele mesmo abriu espaço para criar, teimosia que durou até sua morte. Sir
Isaac Newton, com sua insensibilidade e prepotência quando ocupou a direção da
Casa da Moeda da Inglaterra. Os sábios analisam os fatos e deduzem coisas e
razões sobre tais fatos, mas, não os criam! Os gênios diferentemente dos
sábios, criam os fatos mentalmente, e ainda analisam suas essências, deduzindo
coisas pertinentes às essências destes fatos abstratos! E o mais inexplicável,
é que tiram conclusões acertadas de fatos criados por suas próprias mentes!
Esta é uma conclusão sobre fatos aparentemente simples! Mas, é extremamente
complexa e lógica, observem as deduções dos gênios, a lista é imensa, em todos
setores! Só citarei alguns! Leucipo; Euclides; Eratóstenes; Copérnico; Galileo;
Newton Maxwell; Planct; Einstein; Bohr; Heisenberg; Rubble; Stanislav Grof, e tantos outros! Desafio qualquer professor de física explicar,
mesmo, que a si próprio, como Newton chegou à conclusão da lei da gravitação
universal somente com o auxílio dos conceitos das três leis de Kepler, ou com a
determinação feita por Kepler da posição dos planetas dentro de suas órbitas
elípticas, por observação e empiricamente. Newton chegou a equação da
gravitação na pura intuição! Sem a posse de um laboratório apropriado. A
gravidade como força atrativa é fácil de ser percebida! Creio que foi um ato de
pura genialidade de Newton mentalizar como agiria a gravidade entre duas
partículas, ou massas! Mesmo com o auxílio das três leis de Kepler! E imaginar
na época a inversa do quadrado das distâncias ao centro das massas! Como
ele chegou a essa conclusão? Uma mera intuição? Ou ele conhecia e já tinha
descoberto em seus estudos de ótica, já sabia lei da perda de luminosidade, na
ótica ser proporcional ao inverso do quadrado da distância? Como naquela época,
ele pode ver que havia uma relação matemática entre as desconhecidas partículas
da gravidade, os supostos grávitons, com os fótons de luz, da 3ª força
fundamental do eletromagnetismo? Bem depois Coulomb, utilizou o mesmo conceito
do inverso do quadrado da distância em sua famosa lei! As outras três leis de
Newton são de mais fácil entendimento, quanto a sua estruturação e proposição!
Para os leitores leigos em física newtoniana, seria coisa natural, não
entenderem o que foi proposto aqui! O que segue adiante será dirigido
unicamente e exclusivamente, aos meus leitores leigos, e refere-se às leis da
física clássica de Isaac Newton 1643-1727, para que entendam mais facilmente,
como funciona a mente de um humano do 6º Tipo. E o que foi proposto
aqui.
Preferi
as traduções dos enunciados contidos na obra original de Newton “Philosophiae
Naturalis Principia Mathematica”, obra publicada pela primeira vez em 1687.
1ª) Lei de Newton
A Primeira Lei de Newton é chamada
de Lei da Inércia. Seu enunciado original encontra-se
traduzido abaixo:
“Todo corpo continua em seu estado de repouso ou
de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar
aquele estado por forças aplicadas sobre ele.”
2ª) Lei de Newton
A Segunda Lei de Newton, também conhecida
como Lei da Superposição de Forças ou como Princípio Fundamental
da Dinâmica, traduzida de sua forma original, ela é apresentada abaixo:
“A mudança de movimento é proporcional à força
motora imprimida e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força é
aplicada.”
3ª”
Lei de Newton
A Terceira Lei de Newton recebe o nome de Lei
da Ação e Reação. Essa lei diz que todas as forças surgem aos pares: ao
aplicarmos uma força sobre um corpo (ação”, recebemos desse corpo a mesma força
(reação), com mesmo módulo e na mesma direção, porém com sentido oposto. O
enunciado original da Terceira Lei de Newton encontra-se traduzido abaixo:
“A toda ação há sempre uma reação oposta e de
igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre
iguais e dirigidas em sentidos opostos.”.
A LEI DA GRAVITAÇÂO UNIVERSAL
16”ASS1”. Agora vamos a lei da gravitação
universal, que não é tão universal assim! Veja o caso da rotação das galáxias,
mas, só a partir de 1924 isso tornou-se evidente quando Edwin Hubble
descobriu as galáxias, só depois descobriram o seu movimento anômalo de rotação
no espaço. Quem vê uma foto de uma galáxia espiral, de imediato nota esta
anomalia! Os braços das galáxias, conforme a lei da gravitação universal, não
deveriam existir naquelas posições, mas, eles lá estão! Portanto, contrariam
essa lei! Segundo a lei da gravitação, o inverso do quadrado das distâncias ao
centro das massas formadoras da galáxia, levaria os braços a girarem mais
lentamente que as massas mais centrais da galáxia, mudando constantemente a geometria
do conjunto, como ocorre nos sistemas Solares e, tal não ocorre! Mais
recentemente, criaram o conceito de duplo escuro para explicar tal anomalia. É
como se recriassem a constante cosmológica de Einstein, somente para suprir uma
necessidade. Ora! O inverso do quadrado não tem uma explicação lógica!
Pelo menos para minha pobre e pequena mente que eu penso que seja analítica!
Embora comprovadamente, funcione nos sistemas Solares! Ora! Huigens e Leibniz
questionaram a equação da gravitação porque acreditavam na existência do éter,
mas, o trio Einstein-Michelson-Morley acabaram de vez com o conceito de éter.
Olhem bem! Que antes eu estava me referindo ao tempo de Newton, e agora me
refiro ao tempo de Einstein! Embora, estas relações entre as visões de Newton e
de Einstein sobre a gravidade até hoje não estejam bem explicadas pelo pacote!
Refiro-me ao pacote de conhecimentos que os humanos chamam de “ciência”. Ou eu
sou burro mesmo! Coisa que eu não esperava, mas, creio que seja uma coisa
natural ser burro! Ora! Todos nós possuímos o direito universal de sermos o que
bem quisermos, inclusive burros! Ninguém é obrigado a ser
inteligente! Existe uma lei que deriva de um conceito romano que
diz: “Ad impossibilia nemo tenetur”. Ninguém é obrigado ao impossível! Muitos
se perguntarão! Por que o autor citou as leis de Einstein e de Newton em um
assunto tão específico como a vida inteligente? A resposta é simples! Elas nos
fazem sentir como se levássemos um tapa na cara e ao mesmo tempo, como se
recebêssemos um beijo de criança em nosso rosto! Coisas aparentemente
semelhantes como atos físicos, mas, complemente diferentes para nossa
consciência, na área da cognição lógica e da cognição emotiva. A verdade aqui
referida, sub-repticiamente é que nós, nada mais somos que emoções!
AINDA SOBRE A LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
17”ASS1”. O enunciado da lei da gravitação
universal nos diz que: [Dois corpos se atraem com força proporcional às
suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa
seus centros de gravidade.] Eu gosto mesmo e da versão que aprendi quando
estudante com o saudoso professor Everardo Públio de Castro: [Matéria atrai
matéria na razão direta do produto de suas massas e na razão inversa do
quadrado da distância entre elas]. Já faz quase setenta anos, mas, creio que
era assim o enunciado.
A UNIFORMIDADE NAS CLASSES HUMANAS
18”ASS1”. Tenhamos em vista que
fisiologicamente somos todos iguais, embora a sexta classe monte seus
raciocínios de forma diferenciada, eles mais parecem Savants, que outra coisa.
Por outro lado, a uniformidade é o padrão comum da humanidade, a exceção está
nos grupos 1, 2, e 6, estes, são uma fração diminuta do “todo”, eles já nascem
absolutamente diferentes do restante da humanidade. os grupos 3, 4, e 5 nascem
completamente iguais, representando o padrão comum humano. Estes três grupos se
misturam, e representam quase que a totalidade da humanidade. Na realidade
somos todos inteligentes, até mesmo os grupos 1 e 2 possuem alguma
inteligência, senão, não sobreviveriam! A ciência classifica a humanidade de
variadas formas, conforme a necessidade e o enfoque! Esta classificação
anteriormente listada, resulta do grau de inteligência demonstrada por cada
grupo! Grau de inteligência, que confere a esta análise, a lógica, o que nos dá
um razoável índice de acerto ao se classificar a humanidade nestes 6 tipos de
humanos na lista mostrada acima, e em referência. Neste ensaio a lista foi
mostrada no enfoque, ou marcador de leitura 14”ASS1”.
AS
SINGULARES DAS MENTES DOS GÊNIOS
19”ASS1”.
Nunca as mentes dos sábios ou as dos homens comuns, agem como as mentes dos
gênios. Os gênios podem questionar ao infinito, e alguns questionam até a morte
o que suas mentes não aceitam completamente! Muitas vezes, são fatos que eles
mesmos descobriram através de raciocínios que os levam a uma conclusão
“aparentemente, absurda”, os fatos em questão, (não somente os descobertos por
eles”, às vezes, são o motivo das suas não aceitações, fatos estes, que se não
forem aceitos completamente por suas mentes como fatos ou coisas possuidoras de
uma verdade absoluta, eles não os creditam como “verdades”, e essas “coisas”
passam a ser questionadas por suas próprias mentes e isto, por toda sua
existência, ou as desprezam, e não lhes dão mais valor algum! Demonstrarei
isso, fazendo uma análise adiante desses três gênios conhecidos, um inglês, um
alemão e um brasileiro! Nesses três gênios encontrei as mesmas qualidades. Um
ainda está vivo, e sei que ele vai questionar meu posicionamento no que diz
respeito a ele. Eu, como livre pensador, não dou a mínima atenção ao que ele
venha a dizer ou pensar sobre o meu pensar! O problema em questão, adviria do
fato dos gênios nascerem diferentes, e absolutamente independentes, vendo e
percebendo tudo completamente diferente de como vemos e percebemos o mundo,
eles questionam rotineiramente, até a si próprios.
UM
ANTIGO ARRAZOADO SOBRE OS SÁBIOS E OS GÈNIOS
20”ASS1”.
Repetindo um arrazoado que expus, num outro ensaio: A diferença entre sábio e
gênio é existente e indiscutível! E eu os diferencio assim! Podem questionar à
vontade! Só um tolo não o percebe! Observem que a sabedoria é irmã gêmea da
humildade. O sábio possui o poder de analisar os diversos “acontecimentos da
existência humana”, e deles, somente deles, conforme a “necessidade”, tirar
proveito e extrair conclusões acertadas. Os gênios diferentemente dos sábios,
somente utilizando o raciocínio, criam estas conclusões acertadas que afetam a
existência humana em forma de benefícios ou de malefícios, isto o fazem
independentemente da existência do acontecimento, ou de uma necessidade
específica, suas ações não são referentes ou com origem em “acontecimentos da
existência humana”. No entanto, beneficiam essa mesma existência!
COMO
ATUALMENTE COMPREENDEMOS NOSSA EXISTÊNCIA
21”ASS1”.
O Sol e os planetas se formaram a um só tempo, há 4,6 bilhões de anos. Mas a
vida na Terra só surgiu há 3,4 bilhões de anos com o aparecimento dos
estromatólitos, estruturas vivas compostas de colônias de cianobactérias. Esta
vida primitiva evoluiu, transformando-se nas células procariontes, (as datas
criadas pela ciência nessa área serão sempre duvidosas”, alguns
“paleobiólogos”, dizem que as procariontes surgiram há 2,5 bilhões de anos
atrás, evoluindo para as células eucariontes há 1,2 bilhão de anos, a união
dessas células eucariontes em organismos pluricelulares ocorreu em data
incerta, sendo admitida a data de 540 milhões de anos atrás, fim do “eon”
neoproterozóico, estas datas não são definitivas, “os métodos de datação estão em
evolução” a ciência dos homens, sempre as mudam. Os organismos pluricelulares
surgiram depois que as células eucariontes fizeram uma assembleia, e por
unanimidade de votos, resolveram trabalhar em conjunto! Para iniciar a produção
de organismos complexos! Numa espécie de sistema socialista, onde no princípio
não havia “Chefes”, mas, também só deu certo porque não havia ainda o Brasil,
nem a Petrobrás nem a Odebrecht nem o BNDES, muito menos as pessoas que se
diziam ideólogas do sistema, que montaram um tipo de “sistema”, onde somente
eles e os chefes eram beneficiados, o que levou a derrocada do sistema, os
chefes se tornaram corruptos e foram reconhecidos como tais! Simples e
contumazes ladrões do erário público! E o sistema faliu, entrando em descrédito,
a sorte é que o sistema pluricelular não tinha “Chefe”! Então! O sistema
prosperou! Não advindo a falência do sistema. Somente então! Elas, as células
eucariontes, que no princípio, viviam em ambiente exclusivamente líquido, com o
sucesso das assembleias ou sistemas de células, surgiram milhões de seres
multicelulares diferentes e complexos, uns mais, outros menos complexos, todos
desenvolvendo e conservando diversas formas de reprodução! Por mais de duzentos
milhões de anos os seres complexos só existiam nos oceanos, nos rios e lagos,
portanto, em ambientes úmidos. Quando ocorreu um evento auspicioso para uma
espécie que hoje faz mais mal que bem ao planeta, e que só surgiria
praticamente hoje, os “sapiens”. Não se sabe porquê, uns animais, talvez, em busca
de alimento, ou por simples diversão ou curiosidade, resolveram sair do mar
para a terra seca, ou continentes, isto se deu no período devoniano da era
paleozoica que está entre os 416 e os 359 milhões de anos atrás. Este fato da
espiada e do passeio pelas terras firmes e secas dos continentes, ocorreu há
cerca de 395 - trezentos e noventa e cinco milhões de anos atrás, estes animais
saíram para a terra, criaram pulmões, se desenvolveram e evoluíram para várias
espécies até o início do cretáceo há cento e vinte e cinco milhões de anos
atrás, nesse ínterim, povoaram os continentes com milhares de espécies
diferentes, nessa data, quando iniciou o cretáceo, surgiram os primeiros
mamíferos, mamíferos que evoluíram para os primatas nossos primeiros ancestrais,
nossa espécie descende dos mamíferos, na realidade somos oriundos de um
ramo dos mamíferos chamados de primatas. Estes primatas eram
descendentes dos tetrápodes, portanto, com quatro membros, ou quadrúpedes
quando utilizam as quatro extremidades dos membros ou patas para
andar! Os primatas tiveram os seus fósseis mais antigos datados em
setenta milhões de anos, o espécimen foi nominado de “purgatorius”, por dois
inteligentes primatas já “sapiens”, portanto, já bípedes, (citei a
“bipedalidade”, por que existem uns da mesma profissão que mais parecem
quadrúpedes”, olha o esfenoide! Mas, os inteligentes antropólogos, biólogos e
naturalistas citados no início do marcador de leitura 11”ASS1”. o nominou de
“purgatorius”, depois de sessenta e cinco milhões de anos, portanto há uns
cinco milhões de anos atrás os descendentes destes primatas, já bastante
evoluídos iniciaram o abandono da postura quadrúpede, adotando o bipedalismo!
Finalmente a trezentos mil anos atrás, se transformaram em animais inteligentes
e iniciaram o domínio do planeta! A pior notícia é que recentemente coisa de
300 anos atrás, em unanimidade resolveram destruir o planeta pra ver no que ia
dar! Começando a utilizar a energia fóssil, e a se multiplicar como ratos,
destruindo paulatinamente a biosfera do planeta! E hoje, ainda dizem que
ninguém sabe o por quê? O certo, é que resolveram de comum acordo destruir o
planeta onde moram! E o pior! Não possuem tecnologia para se mudar para outro
planeta que seja habitável, e mais próximo, mesmo que só esteja a quarenta
trilhões de quilômetros! Então, podemos deduzir racionalmente que se não
conseguirmos controlar a multiplicação desenfreada da humanidade, reduzindo
drasticamente seu número! A tendência é termos que procurar outra morada! Pelo
menos, o Mestre Stephen
William Hawking nos recomendou que
providenciássemos os meios, e fizéssemos esta mudança de caverna urgentemente,
em no máximo duzentos anos. Existindo “quatro” únicas “Vias” para a humanidade
seguir:
PRIMEIRA
VIA: Reduzir a população para a mesma de 1900, e simplesmente deixa-la voltar a
se multiplicar, quando o seu número alcançar o mesmo de hoje. Indo calmamente e
sossegadamente para a terceira “Via”.
SEGUNDA
VIA: Desenvolver uma tecnologia para abandonar o planeta e, alcançar as
estrelas.
TERCEIRA
VIA: Permitir que o caos, (previsto por muitas mentes perspicazes e de bom
senso”, aconteça, mesmo que, num tempo ainda incerto! E então, calmamente e sem
atropelos, sem dores, nem ais, a humanidade irá desaparecer dentro do caos,
alegre e sorridente. Aqui, pelas bandas de cá de Pindorama! Talvez até façam um
carnaval fora de época, ou pelo menos uma alegre micareta para comemorar o
evento! Espero que tenham entendido a brincadeira que fiz com o imbróglio do
sistema pseudo socialista.
QUARTA
VIA: Reduzir drasticamente seu número, e se transformar paulatinamente, numa
“Sociedade Sempro”.
ANTIGOS
VALORES TEMPORAIS NOS SÃO REVELADOS
22”ASS1”.
A ciência nos informa que o tempo de existência da Terra, representa um terço
da idade do universo, idade esta, estabelecida pela cosmologia, como sendo de
13,81 bilhões de anos. Pelo menos este é o último valor calculado e aceito pela
ciência. Ora! Por lógica, se a Terra só passou a existir a partir de 4,6
bilhões de anos atrás, e nesse espaço de tempo a vida conseguiu se estabelecer
nesse terceiro planeta! Se nós, subtrairmos da idade do universo a idade da
Terra, nos sobra 9,21 bilhões de anos num passado anterior a existência da
Terra. Que podemos considerar como um período mais que suficiente para que se desenvolvesse
a vida inteligente em bilhões de outros sistemas Solares existentes em nossa
galáxia! Ou em trilhões de outros sistemas Solares nos outros 2 trilhões de
galáxias existente no universo, estes raciocínios estão estribados no que nos
informa a maior organização de astronáutica e cosmologia do planeta, a NASA.
Ocorre! Que a formação de sistemas Solares com exoplanetas habitáveis, por
lógica seria sequencial dentro do tempo. Portanto, desde a formação das
primeiras estrelas, estas já possuíam sistemas Solares! Quando se formaram as
primeiras estrelas, 150 milhões depois da era da recombinação, que aconteceu
380 mil anos depois do Big-Bang. Ora! Hoje, segundo a mesma NASA, existem no
universo 2 trilhões de galáxias, (sempre a NASA está por trás, e a nos fornecer
esses números, que os humanos inteligentes tanto precisam para montar seus
paradigmas”, sempre a NASA, pois, não existe outros órgãos que nos forneça
frequentemente estes dados, como a NASA o faz! A confiança que
nós debitamos à NASA advém do fato, de que quando necessário e possível, a
NASA refaz estes números e nos informa. Nesses 2 trilhões de galáxias, com a
probabilidade de possuírem um número incalculável de sistemas planetários, com
um número incalculável de planetas em zonas habitáveis. E grande parte,
“presume-se”! Habitados por seres inteligentes! Portanto, quaisquer planetas
com a mesma idade que a Terra, na condição de habitável, poderia possuir uma
espécie inteligente. Vemos que a equação de Drake, mesmo modificada por Ethan Siegel
recentemente, embora tenha mudado o resultado de Drake de 2,31 para 10.000
civilizações inteligentes, mesmo assim, o que fez, foi conseguir assegurar com
esse resultado de sua equação, um número ainda muito restrito de civilizações
que pudessem se comunicar com os terrestres. O Drake calculou que a
probabilidade de existência seria somente de 2,31 civilizações inteligentes em
nossa galáxia, a correção que o astrofísico Ethan Siegel fez na equação, foi
uma tímida mudança, aumentando o resultado para a probabilidade para dez mil
civilizações, o que torna esse número algo ridículo, diante de uma galáxia com
400 bilhões de estrelas. Atualmente nossa tecnologia não nos permite estender a
busca para o universo como um todo, que possui 2 trilhões de galáxias. Mas, o
que Drake com 2,31 civilizações inteligentes e Ethan Siegel com 10.000
civilizações presumíveis em nossa galáxia, fizeram, ou nos propõe,
repito, é algo ridículo! Pode-se ler nos resultados dessas equações
que estes são fruto de uma visão de uma “philosophiae naturalis”, impregnada de
ateísmo. Eles não contam com a possibilidade de existir inteligência em todo o
universo, e principalmente com o fato do universo ser inteligente! O pacote, é
néscio e egoísta, quanto a este aspecto de se abordar o universo! Parece-me que
o pacote pensa que a inteligência é propriedade e foi criada somente para os
donos da ciência! Sei, que não podemos utilizar o empirismo nem a metafísica
para abordar um assunto dessa magnitude! Mas, a idiotia rola solta e desembesta
pelos rincões do planeta. Atenção! A citação repetida da NASA é motivada, pela
dificuldade para se obter dados de outras empresas congêneres e semelhantes à
NASA. Mesmo porque, os dados da NASA são tão confiáveis quanto os da ESA ou de
outras quaisquer! Simplesmente, a NASA disponibiliza seus dados com mais
frequência. Os dados gerados pelas outras instituições, nunca chega ao
conhecimento dos interessados!
O
ISOLAMENTO
23”ASS1”.
Se admitirmos que as distâncias descomunais desses prováveis focos de vida,
impediria a nossa transmigração para quaisquer desses focos, nossa civilização
mesmo com uma tecnologia por mais avançada que seja num futuro qualquer,
distante ou não, estaria eternamente isolada de outros tipos de seres
inteligentes! Ora! Tentar comunicação, mesmo que somente por ondas
hertzianas com outras galáxias, nem pensar! A resposta só retornaria de
Andrômeda a mais próxima galáxia daqui há 2.537.000 (dois milhões e quinhentos
e trinta e sete mil anos, com o dobro do tempo, ou seja! 5,074.000 (cinco milhões
e 74 mil anos”. Meus amigos, se não possuímos tecnologia nem para alcançar
fisicamente “alfa centauri”, ali pertinho, somente há 4,35 anos luz, onde
gastaríamos 94 mil anos para ir a esta estrela vizinha! Como alcançar a mais
próxima galáxia? A M31 (Andrômeda”, que está distante de nós, 2 milhões e 537
mil anos luz? Vou insistir! Mesmo que através das ondas de rádio! Vou repetir!
A resposta via ondas hertzianas só teríamos, depois do dobro de 2 milhões
e 537 mil anos! Ou seja! Decorridos 5 milhões e 74 mil anos! De que nos
serviria esta resposta? E o pior de tudo isso! É que nossa civilização de seres
ditos inteligentes, está destruindo o planeta, na ânsia de amealhar e juntar
dólares e riquezas materiais! Riquezas que não lhes servirão para nada, nem aos
seus descendentes, pois, depois de morto o planeta, não restará um único animal
superior vivo! Depois de morto o planeta, com certeza esta civilização não
subsistirá! (Como é que podemos considerar este punhado de tolos, imbecis,
vaidosos, velhacos e malucos que dirigem e habitam o terceiro planeta! Como uma
civilização?”. Portanto, terminantemente, este povaréu que hoje habita Gaia,
não é uma civilização! Podendo sim, acertadamente serem nominados pelos três
sábios, de idiotas. Uma sociedade que destrói o próprio planeta,
mesmo sabendo que o mais próximo sistema Solar está a 4,35 anos luz, ou seja, a
mais de 41 trilhões de km. de distância! E que mesmo a 50 mil km por hora só
chegaríamos lá depois de 94 mil anos! Eita povinho xucro! Inda se dizem!
Civilizados e evoluídos! Informamos e lembramos que a astronomia descobriu
recentemente que a estrela “alfa centauri”, é um sistema Solar com um planeta
na zona habitável e “provavelmente”, com água na forma líquida, o batizaram de
“próxima centauri b”. Todos os habitantes desse planeta Terra, políticos,
cientistas, religiosos, filósofos e até os malucos como eu, e que tem a coragem
de expor a verdade, e o restante da humanidade, não merecem outros epítetos,
senão estes anteriormente citados. E vou repetir a citação dos epítetos para
aqueles que já se esqueceram! (Como é que podemos considerar este punhado de
tolos, imbecis, vaidosos, velhacos e malucos que habitam o terceiro planeta!
Como uma civilização?”. Os poucos humanos que pensam dessa forma! São as
exceções, mas, essas exceções são tão raras e inexpressivas que não é fácil
identificá-las e separá-las, para assim, poder citá-las à parte! Para nossa
tristeza, essas raríssimas exceções nada podem fazer pelo planeta azul.
A
IDADE DA VIDA NO PLANETA E A BURRICE DOS HOMENS
QUE
SE DIZEM DONOS DO PACOTE
24”ASS1”.
O pacote nos diz que: Os estromatólitos só surgiram na Terra há 3,4 bilhões de
anos e a vida inteligente somente há 300 mil anos! Como por lógica, existe uma
infinidade de estrelas na Via Láctea com a idade pelo menos igual à da Terra,
de 4,6 bilhões de anos, então, existe a possibilidade de haver planetas
localizados em suas zonas habitáveis, requisitos básicos para a existência da
vida com base nos elementos: hidrogênio, carbono, oxigênio, fósforo,
nitrogênio, enxofre e outros, vida esta, que surgiu somente decorridos
1,2 bilhão de anos depois da formação do planeta, quando o processo
de criação da vida encontrou um ambiente adequado, portanto, somente
há 3,4 bilhões de anos, mas, a vida só muito depois tornou-se inteligente. Ora!
Depois do Big-Bang, 380 mil anos teve início a primeira
recombinação, foi nesta fase e momento que surgiram os prótons, nêutrons,
elétrons, e os bósons de calibre e mediadores, fótons, bósons W e Z, e os
glúons, formando os átomos do hidrogênio neutro e as outras partículas
elementares! Foi somente 150 milhões de anos depois do Big-Bang que surgiram as
primeiras estrelas. Tempos depois, com as estrelas já em grande número, ocorreu
o início da formação das galáxias. Portanto, a partir do período inicial do
universo de 13,81 Bilhões menos 150 milhões de anos, ou um pouco mais, portanto
há mais ou menos 13,66 bilhões surgiram as primeiras estrelas, e com elas a
possibilidade de surgir a vida. Mas, a vida na Terra só surgiu há cerca de
3,4 bilhões de anos atrás. No entanto, as estrelas que poderiam possuir
sistemas solares existem com a mesma idade do universo. portanto, depois do
Big-Bang para surgir infinitas formas de vida, inclusive inteligentes, muito
antes de nós, aqui na Terra. Isto num universo das primeiras galáxias, mesmo
que ainda sem a presença da Terra! É bom observar que a Terra se formou quando
o universo já possuía 9,21 bilhões de anos. O que seria tempo também mais que
suficiente para que a vida houvesse surgido em um número “infinito” em outros
locais ou pontos do universo, antes do surgimento da Terra! Naturalmente, em
sistemas Solares com exoplanetas que permitisse a existência de vida
semelhantes à da Terra, meus ilustres leitores! Podemos deduzir que nos outros
(2 trilhões”, de galáxias as possibilidades são infinitas. Alguém já dissera,
que seria um imenso desperdício de tempo, de espaço, sobretudo de mundos, se
não houvesse vida inteligente em boa parte deles! A metade da solução do
paradoxo de Fermi, se encontra nesses raciocínios anteriores! Sabemos que
somente na Via Láctea existe 400 bilhões de estrelas, e boa parte delas são de
quinta grandeza, muitas com massa semelhante ao do nosso Sol, que é um tipo de
estrela comum no universo. A massa dos exoplanetas é importantíssima, pois, em
gravidades muito altas o movimento torna-se quase impossível, sem poder se
locomover é impossível surgir as moléculas da vida primitiva, pois,
impossibilita qualquer tipo de seres vivos se alimentar em ambientes com
gravidade muito alta. Se houver algum tipo de vida nesses ambientes, a vida
seria completamente diferente da nossa, mas, é possível que se desenvolva a
vida nesses ambientes, sendo importante sim, a distância do planeta
à estrela, e o tipo de estrela, para que o planeta esteja numa zona habitável.
O número de estrelas na nossa galáxia não é levado em conta na equação de Drake
ou outra equação qualquer com a mesma finalidade, o que Drake levou em
consideração foi a taxa de criação de novas estrelas na galáxia! Nunca imaginei
que os astrofísicos e cosmólogos de todo o planeta fossem tão desfocados! Eles
nunca conseguiram imaginar as galáxias obedecendo outra lei de gravitação,
senão! A gravitação universal de Newton! Imagine! Meu caro leitor leigo, o
nosso insignificante sistema Solar com seus insignificantes 9 planetas, não
adianta terem desclassificado Plutão, ele continua lá em sua órbita anômala!
Embora ele pareça mais um vagabundo capturado pela gravidade do sistema solar
que outra coisa! Devido a lei da gravitação de Newton os planetas não giram
como giram as estrelas dentro das galáxias, refiro-me a todos os planetas de um
sistema Solar qualquer! Como fica a lei da relatividade geral com sua distorção
do espaço de Einstein, dentro das galáxias? Já sei! Descobriram ou inventaram o
duplo escuro e o puseram lá! como uma constante cosmológica. Nossos planetas
possuem distâncias diferentes do centro do sistema! Ou seja do centro da massa
do Sol central, isso evita os choques ocasionais, na realidade eles nunca se
chocam, mas, ao que parece, já houve um choque de dois “planetas” telúricos,
(talvez dois mundos com massas iguais), entre Marte e Júpiter, entre estes dois
planetas, existe o que chamamos Cinturão de Asteroides, isso deixa claro, que
ali houve um embate entre dois corpos planetários! Não se sabe se eram ambos do
sistema Solar, ou se um deles ou se ambos vieram de fora do sistema! Agora, meu
ilustre leitor leigo, e também meu ilustre leitor acadêmico! Imagine se as
galáxias obedecessem a lei da gravitação universal! Todas as galáxias se
despedaçariam em um curto espaço de tempo! Mas, simplesmente, as galáxias não
obedecem a lei da gravitação universal de Sir Isaac Newton, por não girarem
como os sistemas Solares, elas conseguem permanecer para sempre existindo, com
seus bilhões de sistemas Solares! Com vida ou não, por isso é que nesse
enfoque, e nesse instante e momento torna-se necessário e relevante tratar
dessas questões! Ainda me aparece uma chusma de astrofísicos e cosmólogos
ateus, dizendo e pregando que não existe uma inteligência suprema que
transcenda à inteligência do homem! E que transcenda ao próprio universo! Se o
universo não é inteligente! Peço aos donos do pacote! Que me expliquem, como as
mães presentem as mortes dos filhos no distante front? Me expliquem, como
crianças em tenra idade pintam e tocam instrumentos como se fossem adultos? Me
expliquem, como analfabetos conseguem falar diversas línguas em consultórios de
psicologia, ou em ambientes religiosos? Nenhuma resposta! Se aparecer alguma é
pura embromação. Simplesmente, porque os ramos da ciência voltados para esses
assuntos, ainda não encontraram respostas para estas singelas questões! Muito
menos conseguiram definir a essência do "Sapiens", o que seja, ou se
existe o espírito, sua essência, e o que seja seu pensamento, ou mesmo, com
qual tipo de energia o pensamento funciona? Isto é o que nos deixa entrever;
inteligências como Rupert Sheldrake, (1942), Stanislav Grof, (1931 - ) e
António Damásio, (1944 - ).
ANALISEMOS
AS EQUAÇÕES DE
DRAKE
E DE SIEGEL
25”ASS1”.
Muito recentemente o número de galáxias existentes foi recalculado com dados
fornecidos pelos telescópios espaciais da NASA, como sendo 2 trilhões. Portanto
mesmo com a modificação feita na equação de Drake por Ethan Siegel, ela não nos
daria um resultado correto. Não que a equação esteja incorreta, o resultado
obtido por Siegel não está é atualizado com os novos dados da cosmologia. Vamos
analisar a equação de Frank Drake de 1961, e a modificação inserida por Ethan
Siegel na equação mais recentemente. Sendo ambas as equações somente um
argumento probabilístico matemático, mesmo porque, a equação modificada, não
poderia fornecer um resultado real do fato procurado, em se tratando do que ela
se propõe! Não sendo um resultado que se possa cotejar com a realidade, sempre
a tratei como uma diversão do cérebro inteligente do Drake! De forma alguma o
resultado de sua equação pode ser considerado como um dado da cosmologia. Mas,
vamos à equação, do Drake que foi montada assim:
N = R* x fp x ne x
fl x fi x fc x L
Sendo
N o número de civilizações inteligentes.
· R*
– estimado em 7/ano
· fp –
estimado em 0,5
· ne
– estimado em 2
· fl –
estimado em 0,33
· fi –
estimado em 0,01
· fc –
estimado em 0,02
· L –
estimado como sendo 10.000 anos.
: N =
7x0.5x2xo,33x,0.01x0,02x10.000 = 2,31
Nos dando um resultado pífio de 2,31 civilizações
que pudessem se comunicar conosco.
Equação que em 2018 o astrofísico Ethan Siegel modificou para: N = Ns x ne x fH x
np x fl x fx x ft
As duas equações, com suas
simplificações e explicações estão disponibilizadas na net, no link abaixo.
Com esta nova equação o
astrofísico Siegel chegou a 10.000 civilizações que
poderiam interagir com os terráqueos. Embora sejam somente tentativas de se
conhecer a probabilidade matemática de um fato desconhecido, temos que nos
lembrar que a maioria dos dados em ambas as equações foram estabelecidos por
eles através de pesquisas. Portanto estão embasadas em dados sérios.
Quem desejar se aprofundar no assunto Drake! Siga o link abaixo: Temos que
entender que o cientista Frank Drake utilizou os dados que a ciência produzia
na época, mas ele além de inteligente era sobretudo honesto com seus projetos.
Eu li críticas aos trabalhos do cientista Ethan Siegel, críticas infundadas, o
Siegel também é um cientista de comportamento irrepreensível em seus trabalhos.
Estes tipos de trabalhos, devido ao desconhecimento da ciência sobre alguns
dados do universo, são trabalhos com resultados sempre duvidosos, os críticos
dos dois cientistas são uns tolos, somente isso! Que “povim” xucro este daqui
de Pindorama! Ou querem somente aparecer? Pois, a equação original e a
modificada, possuem o princípio matemático de serem somente: Um “argumento
probabilístico”. Seria melhor não comentarem! Dizem que em boca fechada não
entra mosca, nem sai asneira. Povim xucro!
AINDA
SOBRE O PARADOXO DE FERMI
16*
A outra metade da solução do paradoxo de Fermi, vai ser exposta no seguinte
raciocínio! Isso se resolve considerando que quando Fermi fez a pergunta! (Onde
estão todos eles?”, não se conhecia muito do Universo! Ele pronunciou a célebre
frase no tempo do projeto manhattan, na primeira metade da década de 1940.
Quando não se conhecia com precisão as distâncias das estrelas mais próximas ao
nosso sistema Solar. Muito menos o volume do universo, que agora é fácil
estabelecer, de posse do valor de seu raio de 13,81 bilhões de anos luz.
Leitores, portanto, mãos à obra! Amados leitores! Nem é difícil estabelecer
suas distâncias médias, e assim, conhecer a distribuição dos 2 trilhões de
galáxias existentes no universo, mesmo porque conforme a cosmologia o universo
é isotrópico e homogêneo. Na época de Fermi, não se conhecia bem, o tamanho do
universo, que conforme a radioastronomia possui o raio acima. Fermi também não
teria como imaginar que hoje, 2019 já tivéssemos descoberto só em nossa galáxia,
4.090 exoplanetas. E também, Fermi naquele momento, não se ateve do fato de que
a estrela mais próxima da Terra, a “próxima centauri” estava a 4,35 anos luz,
ou 41 a trilhões de km de distância. E que para alcançá-la um foguete viajando
a 50 mil km por hora, os humanos gastariam somente para ir 93.894 anos.
Portanto, para nós, “no momento”, a estrela mais próxima é completamente
inalcançável. Para o povo de Fermi, que são os (alienígenas), não temos como
saber se eles conseguiriam ou não, nos alcançar! Nem mesmo Enrico Fermi, se
vivo fosse, conseguiria saber. A verdade é que não sabemos nada a respeito
deles! Eles podem ser somente uma esperança de não estarmos sós na angustiante
imensidão do Cosmos.
BIBLIOGRAFIAS
ALIENÍGENAS E A RESPOSTA À FERMI
27”ASS1”.
Na verdade, não há fontes bibliográficas dos alienígenas, não encontrei nada a
respeito. Com certeza, os alienígenas deixam seus livros por aí, ao acaso, mas,
em locais de difícil acesso! Não andam dando entrevistas a qualquer repórter
por aí. Portanto, por desconhecermos o grau de sua tecnologia, não podemos
afirmar que possam nos visitar! Mas, também não podemos afirmar que
não possam! A resposta para o paradoxo de Fermi, também pode ser dada com
somente uma frase, Fermi perguntou! Onde estavam todos eles? Seria simples
responder! Estão por detrás da imensidão do universo! Parece que o
“sapiens” tem medo de enfrentar a grandiosidade do cosmos.
SABEMOS
QUE A EQUAÇÃO DE DRAKE FOI CORRIGIDA POR SIEGEL, MAS MESMO ASSIM, ANALISEMOS
ESSA CORREÇÃO
28”ASS1”.
Analisando o paradoxo sob a ótica da equação de Frank Drake, hoje corrigida por
Ethan Siegel, embora não citem o paradoxo de Fermi, ele, está ali sendo focado
sob uma nova visão, a visão da busca! Vou transcrever o que nos diz parte
do texto sobre a equação de Siegel no link: -
Em
7 [... Então, fazendo os cálculos com base na correção da Equação de
Drake sugerida por Ethan Siegel, o astrofísico chegou à estimativa de que possa
haver 10 mil mundos na Via Láctea onde é possível existir uma variedade de vida
com organismos complexos e diferentes entre si, com a evolução se encarregando
de surgir ao menos 1 espécie inteligente o suficiente para se tornar
tecnologicamente evoluída, “em cada um deles”. Sendo assim, há estimados
10% de chance de haver, no presente, uma outra civilização inteligente de
maneira científica e tecnológica além da humana em nossa galáxia. Ainda assim,
pelo fato de alguns dos parâmetros da equação reformulada ainda serem um tanto
vagos, essa estimativa pode estar bem longe da realidade que, um dia, devemos
descobrir – podendo ser maior ou menor. Mas, de qualquer maneira, a
interpretação de Siegel da equação original de Drake nos dá uma perspectiva
atualizada quanto à busca por vida inteligente fora da Terra...].
–
Quem quiser ler toda a matéria acesse-a no link acima. Não deu para “entender”
no texto! Com qual valor seria a relação da porcentagem de 10%.
AS
SOCIEDADES INTELIGENTES DE FERMI
29”ASS1”. Ora!
Se o planeta Terra em 4.599.700,000 (quatro bilhões quinhentos e noventa e nove
milhões e setecentos mil anos, após sua formação, conseguiu produzir vida
inteligente! Então, em 13,81 bilhões de anos de existência do universo, quantos
planetas mais velhos que a Terra, com condições de criar vida inteligente
existiriam desde a criação das primeiras galáxias? Galáxias estas, com seus
numerosos sistemas solares, povoando este imenso novo universo que a NASA, nos
apresenta de 2 trilhões de galáxias? Este número de mundos com vida inteligente
cresceria inimaginavelmente! Portanto, um número muito grande de sociedades com
possibilidade de já terem desenvolvido vida inteligente em seus incontáveis
sistemas Solares! Ora! Num universo com 2 trilhões de galáxias, cada uma com
uma média de 100 bilhões de sistemas Solares! Certamente existiria também incontáveis
sociedades inteligentes. Deixemos de ser pequenos! Claro que não somos os
únicos seres portadores de vida inteligente! E me aparecem com uma equação, que
mesmo corrigida, gera a proposição, mesmo que seja probabilística, de só haver
poucas sociedades inteligentes. Ora! dez mil sociedades inteligentes nada
representam diante do número de dois trilhões de galáxias existentes, quando
multiplicado por 100 bilhões de sistemas Solares existentes em cada galáxia,
então aí, o número de sistemas solares torna-se realmente, assustador! Os
astrofísicos sabem muito bem, que o processo químico da criação da vida
primária não é propriedade somente desse planeta insignificante, que diante da
grandiosidade do novo universo da NASA, torna-se realmente uma bufa de
mosquito! E que orgulhosamente chamamos de nossa Terra, como se
fôssemos donos de alguma coisa no universo! O problema é que somos animais
naturalmente “territorialistas”, com fortíssimo instinto de “propriedade”. Daí,
chamarmos o planeta Terra de “nosso”, como se fôssemos realmente donos dessa
bolota de barro! Não se espantem, quando aparecer por aqui a primeira leva de
“alienígenas”, e os governantes da época tentarem vender o planeta em troca de
qualquer bugiganga, que a eles, pareça possuir algum valor oculto! Se levarmos
em conta que somos topofílicos e adorarmos um escambo! No planeta, alguns
humanos possuem o costume de trocar até os filhos por diversas bugigangas!
Povinho xucro! Um amigo meu, passeando com a família, pelo mundo árabe, recebeu
uma proposta feita por um nativo rico! Uma imitação barata de “Sheik”, que lhes
perguntou se ele queria “escambar” a “linda” filha de meu amigo por 40 ou 60
camelos! Verdade, verdadeira!
A QUÍMICA DA VIDA
30”ASS1”. Sendo
atualmente, muito bem conhecida a química da vida e como ela funciona, vida
essa, fundamentada nos elementos enumerados atrás, não sendo este processo
muito complicado, dependendo de um número relativamente pequeno de
condicionantes físicas e eletroquímicas! Confesso que não sei, por quais caminhos
anda a lógica dos donos do pacote. Não se espantem se aparecerem por aí com uma
equação provando que não existe vida inteligente no universo! Inclusive a deles
próprios também! Ninguém assume a grandiosidade do universo, por medo de
cometer um disparate, e ser marcado para sempre dentro da história da
cosmologia como um tolo! Algo altamente compreensível! Não o medo, mas, o
reconhecimento de suas naturais qualidades. A química da vida é composta de
elementos da tabela periódica, todos com base no primitivo hidrogênio! Como o
hidrogênio é a base de todos os elementos, natural que os elementos da química
da vida! Pululem no universo, em que se baseiam os cientistas que estudam o
assunto “vida no universo”? Para julgarem que a vida seja uma raridade no universo?
Concordo com a raridade devido as distâncias descomunais entre as estrelas,
somente por isso.
MUITAS
DÚVIDAS E SOMENTE UMA CERTEZA
31”ASS1”. A
inserção do texto no marcador de leitura 18*, trata de uma abordagem do
resultado da equação de Drake já modificada, e não nos leva a uma conclusão!
Portanto, as dúvidas continuam a nos perseguir! Pode-se propor que uma resposta
definitiva para o problema da existência da vida em exoplanetas, só surgiria
quando esta mesma vida daqui da Terra evoluísse suficientemente para entender e
explicar a vida, algo extremamente óbvio! O que também nos diz que ainda somos
pouco evoluídos! Sendo esta, uma das poucas certezas que podemos ter! O
resultado dessa certeza, é somente a verdade do fato de que nós não evoluímos o
suficiente para que pudéssemos explicar nossa própria existência.
A
PANSPERMIA COMO ORIGEM DA VIDA, QUE NUM FUTURO DISTANTE TORNAR-SE-IA
INTELIGENTE
32”ASS1”. Quem
primeiro teve a ideia da panspermia foi Anaxágoras, (500-428 a.C.). A proposição
da panspermia nos diz que: A vida teria sido trazida do espaço, por meteoritos.
O que gera no mínimo três condições contrárias a essa teoria!
PRIMEIRA,
os meteoros são rochas relativamente grandes e os meteoritos são rochas mais
pequenas que vagam no sistema Solar, com órbitas mais ou menos regulares,
normalmente estes pequenos bólidos vagueiam no espaço interplanetário e
adquirem temperaturas extremamente baixas até mesmo abaixo de -150º C, para
conterem vida!
SEGUNDA,
um meteorito para apanhar elementos da vida num planeta, teria que sofrer um
choque ao passar de raspão, (dar um cascudo), no planeta de origem da vida,
submetendo-se a um superaquecimento violento, o que provocaria a morte da vida
primitiva e pescada pelo choque!
TERCEIRA,
na fase de aterrissagem ele teria que dar um mergulho em alta velocidade na
atmosfera do planeta receptor das moléculas da vida, então, o mergulho em
qualquer tipo de atmosfera existente provocaria um novo superaquecimento, que
também mataria a vida a ser entregue no planeta. “lembre-se que em planetas sem
atmosfera não há suporte para a vida com base no carbono, oxigênio e
hidrogênio”, “lembre-se que em planetas sem atmosfera não há suporte para a
vida com base no carbono, oxigênio e hidrogênio”. Daí, surge a pergunta! A vida
tão frágil no seu início! Suportaria estas condições físicas tão adversas? Sob
estas três condicionantes reais e físicas, não vejo nenhuma lógica na teoria da
panspermia. Mas, a panspermia sobre um enfoque mais tecnológico, e com o
auxílio de outra inteligência já existente no universo! Poderia sim, ser
admissível, não vejo por que não! O que aflora nessa proposição sobre a
panspermia tecnológica, seria tão somente nossa grandiosíssima pequenez. Pois,
essa teoria se defendida nos dias atuais! Nos põe na mesma condição de
Anaxágoras em sua época, não podendo conceber a existência de exoplanetas
existente no universo. E nós hoje, por não possuirmos uma tecnologia tão
avançada que nos permita visitar esses exoplanetas.
VAMOS
A UMA ABORDAGEM DA FILOSOFIA HEGELIANA
33”ASS1”. Pensei
em discorrer sobre Hegel analisando a essência do que ele propõe na
“fenomenologia do espírito”, no entanto, encontrando um trabalho muito
interessante do aluno F. C. von Kehler, da universidade F. Schiller de Jena,
Alemanha. Então, resolvi separar parte do trabalho desse aluno, para analisar a
filosofia de Hegel, pois, os alunos ainda não opinam sobre as ideias dos
mestres, somente por isso. Assim, vamos a uma análise do pensamento hegeliano
sobre a consciência, a religião e o saber absoluto. [... A passagem da
representação para o conceito da fenomenologia do espírito, na essência do ser
pensante-falante. A religião absoluta pode assim ser compreendida como
figura de retórica, na qual a essência é sabida como espírito e que reúne todas
as figuras anteriores da consciência com suas determinidades universais em um
contexto reordenado, que Hegel descreve como sendo a totalidade que se move a
si mesma, que devem ter como acontecimento. A forma de comunicação desse
acontecimento total é o mito-lógico, uma narrativa do acontecimento divino, de
uma história divina. O absoluto é tornado presente na forma objetual-intuitiva,
é re-presentado. A religião vale como a suprema e última figura da consciência
do espírito, ela fecha a série dessas figuras, mas a última figura desse tipo
“ainda não tem a forma do conceito”. A consciência de si, divina, ainda tem
como religião uma figura que ainda não é apropriada ao seu conteúdo, à verdade.
9 - A fim de expressá-lo tendo presente todo o caminho anterior: embora a
superação do paradigma da consciência esteja em curso desde o início, somente
agora pode seguir-se a última superação da estrutura da consciência, a passagem
para a última figura do espírito, em sua “figura espiritual”. 10 - Na forma do
saber conceitual. A forma da representação é o lado ainda não superado, a
partir do qual o espírito tem de passar para o conceito. Trata-se, portanto, da
tradução da forma ou da linguagem da representação para a forma ou a linguagem
do conceito. Trata-se “unicamente ainda da superação dessa mera forma”. 11 -
Somente com essa superação da forma da representação no pensamento conceitual,
somente na forma pura do conceito que o espírito ganha sua existência
originariamente própria, sua forma pura e simplesmente apropriada a ele. É
primeiramente essa forma que representa a “última figura do espírito, a figura
do conceito que conclui a série de suas configurações”. 12 - Por meio dessa
breve remissão à temática, são nomeados os problemas a serem explicitados e os
termos principais – forma da representação, fé como saber imediato,
objetualidade, acontecimento e medialidade mito-lógica. Esses componentes
apontam para um retorno necessário para o pensamento puro, para a confrontação
com uma forma que já foi conquistada anteriormente em sua unilateralidade com o
pensamento puro e livre do ceticismo. Em sua execução, na consumação do
elemento cético, a consciência experimenta a inevitabilidade de sua conversão
[Umkehrung], ela se torna in-vertida [ver-kehrte]. Ela experimenta o que se
encontra no caminho para ela mesma, para a sua essência e para o seu conceito.
Essa estrutura constante e de transformação recíproca entre a pura
subjetividade e a pura objetividade pode aqui ser apenas ilustrada com alguns
exemplos selecionados. O percurso do pensamento puro do entendimento conduz ao
mundo supra-sensível, ao mundo in-vertido [ver-kehrte]. A consciência pura,
cética, revela-se ao mesmo tempo como consciência de si não livre, destituída
de si e in-vertida [ver-kehrtes]. ...]
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Hegel,
G. W. F. Filosofia da arte ou estética. Caderno do aluno F. C. von Kehler. Editado por Annemarie
Gethmann-Siefert e Bernadette Collenberg-Plotnikov. München: 2004, Klaus
Vieweg*. *Universidade Friedrich-Schiller de Jena.
Turingia-Alemanha.
Nota:
No texto acima o aluno F. C. von Kehler, da universidade F. Schiller de
Jena, analisando as proposições de Hegel, na fenomenologia do espírito com
relação à religião, (ou à crença”, nos explicita de forma clara, mas, em
linguagem filosófica o fundamento do que chamamos de religião dos pensantes,
como sendo a relação intrínseca da consciência/espírito ou a totalidade que se
move a si mesma, com o divino inacessível. Adiante ele identifica a medialidade
mito-lógica representando o divino, com a interação entre estes dois objetos,
estando nessa interação a essências de todas as religiões ou “crenças no
divino, tornado acessível e imediato”. Objeto divino, resultante da fé, também,
como saber e entendimento imediato, como objetualidade e acontecimento da
medialidade mito-lógica, com o que conceituamos como a consciência/espírito, ou
o “eu” pensante. O que lhes proporciona “uma verdade” que lhes dá suporte em
suas dúvidas e necessidades existenciais. Movér.
ACHTUNG
34”ASS1”. Chamo
a atenção para a palavra “religião” aqui empregada, neste curto texto anterior,
isto, sobre a visão de Hegel, e não sobre a visão do aluno, mas, antes sobre a
essência do universo, no sentido de seu paradigma, visão de mundo e de crença,
acertada e absoluta, sempre com referência ao “vir-a-ser”. Nessa sua apreciação
da instituição “religião-crença”. Sempre me sentia à vontade, quando lia e
tentava penetrar na Fenomenologia do Espírito abordada e descrita por Hegel,
foi o caminho que encontrei para desenvolver o entendimento das coisas mais
complexas da razão humana. Mas, não saia de espírito leve e satisfeito, isso
demorou bastante, notava um “algo” no ar, devia ser minha tendência
“escarafunchatória”, tenho sempre a tendência de ir ao fundo das questões, por
mais que essa tendência me desassossegue o espírito! Deve ser coisa dos Correia
de Melo, herdado de meu bisavô Joaquim Correia de Melo, dos Dantas Barbosa,
herdado de minha bisavó Cecília Dantas Barbosa, e dos Santos Silva, herdado de
meu trisavô Manoel José Santos Silva, de quem! Por decisão de meu pai, Onedino
Santos Melo, assino este meu “Santos Silva”.
A
RESISTÊNCIA AO NOVO, E A MODERNA BIOLOGIA MOLECULAR
35”ASS1”. Quando
em Salvador, em 1995 ou 96 um colega de trabalho, que à noite fazia um curso de
biologia numa Faculdade da cidade, chegou depois das aulas na empresa onde
trabalhávamos, ele já chegou com algumas queixas sobre uma novidade que um
professor trouxera de volta de um doutorado feito no exterior! Cujo tema era a
Biologia Molecular! Nessa época alguns funcionários ocupavam, por uma questão
de economia, uns apartamentos que estavam desocupados no térreo do prédio onde
funcionava a empresa! Então, eu lhes disse: Se está na grade vai ter que estudar
e compreender! Foi nessa ocasião que passei a me interessar por biologia! Não
fiquei sabendo onde o professor tinha feito o doutorado, quando em 2009
descobri em minhas anotações o nome do professor, num encontro com o aluno e
amigo, perguntei sobre o professor e o doutorado em biologia molecular, ele me
disse que não sabia, mas, que ouvira algo a respeito de ter sido no Instituto
Pasteur em Paris, onde talvez ele tivesse feito seu doutorado, ai, somente em
2012 relendo um texto sobre a biologia molecular pude entender a dificuldade de
meu amigo tinha naquela época! Naqueles dias, eu estava lendo sobre a teoria
das proteínas alostéricas. Imaginei o meu amigo tomando conhecimento sobre a
conhecida e divulgada proposta da “consciência” se processar através das
proteínas alostéricas do professor Jean-Pierre Changeux, também francês, e
também do Instituto Pasteur em Paris, este meu amigo do qual, a pedido, não
declino o nome, possuía fortíssima formação religiosa, fora coroinha quando
ainda jovem, e creio eu, ele não conseguia ajustar as duas propostas, a
“relativa à biologia molecular”, aos seus conceitos religiosos da existência do
espírito, imagino se ele naquela época tomasse conhecimento da proposta
de Changeux sobre as proteínas alostéricas”, indo de encontro às
suas crenças espirituais religiosas milenares, na época pensei em mostrar para
o mesmo que o fundamento e a postura religiosa dos hebreus, tinha origem nos
antigos povos sumérios! Mas, depois desisti! O conserto poderia sair pior que o
soneto! As propostas, as teorias e os recursos da nova biologia molecular trás
os resultados para um campo, extremamente determinista, e isto não casava com
suas crenças! Somente para entendermos que a Vida Inteligente pode sofrer
outras abordagens, e não somente a religiosa e espiritual! Teremos que abordar
o caso da moderna da biologia molecular do professor Changeux, vou tratar aqui
somente dos estudos e deduções da mente desse inteligente biólogo francês o Dr.
Jean-Pierre Changeux. As deduções que se fizer sobre as proposições desse
eminente cientista ficarão por conta dos meus ilustres leitores, reservo-me o
direito de não opinar sobre a questão! Isto não exprime nem representa minha
discordância nem tampouco a minha concordância sobre o assunto, mesmo por que,
é um assunto que será longamente debatido e discutido pela própria biologia e,
por muito tempo! Assim, prefiro aguardar! Pois, a proposta da existência de uma
inteligência no Cosmos! Suplanta todas essas questiúnculas! Sei, e bem sei, que
sou chato, teimoso como um burro, e talvez até mesmo, um deles, e com orelhas
bastante compridas e “tesourantes”! Mas, prefiro aguardar! O proposto no item
(10): continua válido. Não é tão difícil entender o que seja as proteínas,
proteínas estas, que são formadas pelos aminoácidos, as proteínas são umas
artimanhas criadas pelas células para sobreviverem, são as proteínas que nos
mantem vivos.
DE
OLHO NA NEUROLOGIA E NA BIOQUÍMICA
36”ASS1”. Lembrem-se
de que os leitores leigos possuem posição de destaque nos próximos textos desses
marcadores de leitura, como em todo ensaio de minha lavra, dai, essa
explicação, embora simplória, sobre os aminoácidos. Para podermos entender
o que nos propõe o cientista francês, Dr. Jean-Pierre Changeux, torna-se
necessário que entendamos o que são as proteínas! Então vamos buscar este
entendimento na química da vida! Vamos transcrever parte de uma matéria sobre a
química da vida. A que chamamos de bioquímica. As proteínas são macromoléculas
de alto peso molecular, polímeros de compostos orgânicos simples, os
α-aminoácidos. É necessário que se saiba que o termo anterior, precedido da
letra alfa, refere-se a um grupo amino nos aminoácidos, a união de dois, ou
mais de dois α-aminoácidos formam as proteínas, estas macro-moléculas são a
base e a sustentação para qualquer organismo vivo. Nas moléculas protéicas os
aminoácidos se ligam covalentemente, formando longas cadeias não ramificadas,
através de ligações peptídicas envolvendo o radical amino (-NH2) de um
aminoácido e o radical ácido carboxílico (COOH) de um outro, havendo a
liberação de uma molécula de água durante a reação. A união entre dois
aminoácidos, forma um dipeptídeo, assim como três unem-se formando um
tripeptídeo e assim sucessivamente, sendo que a união de vários aminoácidos irá
dar origem a uma cadeia polipeptídica. São conhecidos 20 aminoácidos (Alanina,
Arginina, Aspartato, Asparagina, Cisteína, Fenilalanina, Glicina, Glutamato,
Glutamina, Histidina, Isoleucina, Leucina, Lisina, Metionina, Prolina, Serina,
Tirosina, Treonina, Triptofano e Valina), encontrados nas moléculas de
proteínas, com sua síntese controlada por mecanismos genéticos, envolvendo a
replicação do DNA e transcrição do RNA. A metade dos aminoácidos é sintetizada
pelo organismo e vai suprir as necessidades celulares; aqueles que não são
sintetizados precisam estar presentes na dieta e são chamados de aminoácidos
essenciais e os aminoácidos não-essenciais aqueles que são sintetizados no
organismo. A ligação peptídica ocorre entre o grupamento -COOH de um aminoácido
com o grupamento -NH2 de outro. O primeiro aminoácido da cadeia peptídica é
aquele que possui o grupamento amino-terminal e o último, o que possui o
grupamento carboxila-terminal. O grupamento R sempre ocupa posição oposta ao
próximo, devido ao Cα ser assimétrico, o que vai contribuir para a forma
tridimensional da proteína. Vixe! Será que entenderam? Agora, finalmente, vamos
a uma entrevista do Dr. Changeux, contida num material da FAPESP: Para
facilitar entender a entrevista do Dr. Changeux, pois, o conhecimento das
funções das proteínas, torna-se essencial para podermos compreender a teoria
proposta pelo eminente cientista e bioquímico francês, onde ele propõe, que as
proteínas alostéricas atuam no constructo de nossa consciência. Vixe! Lá vem
complexidades!
OUÇAMOS
O DR. CHANGEUX, NUMA ENTREVISTA QUE
RECOLHI
PARA QUE OS MEUS LEITORES LEIGOS
SE
IMISCUÍSSEM NO ASSUNTO EM PAUTA
37”ASS1”. [...
A entrevista a seguir foi concedida por Jean-Pierre Changeux, um senhor suave e
gentil, ainda quando relata experiências de grande vigor ou deslinda conceitos
complexos para leigos, em sua sala do Instituto Pasteur em 8 de julho passado.
Em paralelo ao Collège de France, o Pasteur é uma de suas “casas” de toda uma
vida.
O
senhor prefere que comecemos pelos fundamentos biológicos da consciência ou por
uma visão geral de seu trabalho?
- Vamos começar pela visão geral porque
isso me permitirá expor as ideias que posso ter sobre a consciência no contexto
dos trabalhos que realizei anteriormente.
-
Falemos então de sua primeira descoberta. O senhor descobriu a alosteria e
elaborou o modelo alostérico de funcionamento das proteínas com Jacques Monod e
Jeffries Wyman.
- Exatamente. Comecei em 1961. Esse
trabalho sobre as proteínas alostéricas, segundo penso, está na origem de uma
visão da vida – e, por isso, das funções do cérebro – que repousa sobre um
mecanismo molecular relativamente simples de transdução dos sinais biológicos.
O trabalho que fiz para minha tese, com Jacques Monod, buscava inicialmente
compreender como funciona uma enzima reguladora bacteriana, a L-treonina
desaminase, que estava envolvida num processo de retroalimentação, isto é, de feedback. A treonina desaminase é a primeira enzima de
uma cadeia de biossíntese na bactéria colibacilo e ela é inibida pelo produto
final da cadeia. Há, portanto, uma regulação do funcionamento da cadeia
química. Essa primeira enzima tem uma atividade catalítica – catalisa uma
reação enzimática – e, ao mesmo tempo, reconhece e é capaz de modificar sua
atividade em função de um sinal que é o produto final da cadeia de biossíntese.
É uma molécula que tem uma espécie de dupla especificidade: reconhecer e
transformar o substrato, receber e transmitir o sinal regulador. Portanto, é
uma espécie de modelo de regulação biológica elementar.
- E
como o senhor chegou a essa enzima?
-
Já havia trabalhos sobre essas enzimas, não fui eu quem as descobriu, minha
intenção era compreender o mecanismo da regulação. E a partir dos trabalhos que
eu fiz e que outros, em paralelo, fizeram, consegui dissociar a atividade
enzimática da atividade reguladora. Isto é, consegui obter uma enzima que ainda
estava ativa, mas já não era mais regulada pelo produto final da cadeia de
biossíntese, uma espécie de enzima desmontada. Isso então permitiu compreender
a mecânica da montagem, já que foi possível desmontar a enzima. Tem-se dois
sítios, duas regiões distintas, que são religadas entre si por uma mudança de
conformação. E assim temos, consequentemente, uma espécie de processador que
efetua uma regulação crítica em um nó particular do metabolismo.
-
Não é uma ligação elétrica?
-
Não! Ela é uma proteína que muda de conformação, uma espécie de mecânica
molecular que se torna evidente no nível molecular e mesmo no nível da
organização dos átomos da molécula. Podem intervir cargas elétricas ou não, mas
são ligações que intervêm na estrutura das proteínas, unicamente. Portanto,
temos aí de saída uma nova categoria de proteínas que recebeu o nome de
proteínas alostéricas. Elas têm duas regiões e, de acordo com as conclusões a
que chegamos, meu então orientador, Jacques Monod, e eu, são de certo modo
modelos de sistemas reguladores elementares. No final de minha tese eu
generalizei essa ideia para moléculas desse tipo que estariam na membrana e que
interviriam na comunicação entre células nervosas, portanto apontei a relação
entre um mecanismo elementar bacteriano e um sinal de regulação intercelular – só
que nas bactérias ele é intracelular. E ainda na tese propus essa ideia de que
os receptores de neurotransmissores no nível de uma sinapse – que é o ponto de
contato entre células nervosas – podiam ser proteínas alostéricas. E em
seguida, passei toda minha vida trabalhando sobre esse tema. Então esse estudo
da tese foi para mim um trabalho fundador de toda uma filosofia de compreensão
dos seres vivos e do sistema nervoso central e, portanto, do cérebro...].
CONSIDERAÇÕES
FINAIS SOBRE A ALOSTERIA
DO
Dr. CHANGEUX
38”ASS1”.
Como disse no começo da abordagem dos trabalhos do Dr. Jean-Pierre
Changeux, sua teoria foi acima, cuidadosamente mostrada, embora longa, mas,
sucinta ao mesmo tempo, tornando-se mais uma ideia a ser debatida, para livre
análise dos meus ilustres leitores e uma tomada de conhecimento de mais uma
proposição mecanicista, para resolver com uma ação fisiológica natural nos
humanos, como processamos nossos raciocínios. Movér
39”ASS1”. A
vida inteligente, como vimos, é vista pelos “sapiens” sob vários enfoques e
formas! Na realidade, embora não a consideremos, como disse no princípio,
um “problema ou mistério”! “Ela não deixa de nos intrigar”! Como esse,
ainda é o primeiro “prolegômenos”, ao ensaio A Sociedade Sempro, teremos
tempo e espaço suficiente para analisar a Vida Inteligente sob seus mais
variados aspectos quando estivermos tratando da Teoria Geral do Caos
Planetário. Não vamos confundir este meu “ensaio/prolegômenos” Teoria Geral do
Caos Planetário, com a Teoria matemática conhecida como “Teoria do Caos”, pois,
esta é uma teoria matemática que trata dos sistemas dinâmicos, mas,
exclusivamente deterministas, mesmo assim, Lorenz e Mandelbrot anteviram que o
caos, estaria na essência de tudo no universo, e porque não, na vida inteligente?
Se esta faz parte do próprio universo? Portanto, estou disposto a
diferençá-los, e dar outro nome ao segundo “prolegômenos” ao ensaio A
Sociedade Sempro (1), ele assim, possuirá o nome de Teoria Geral de uma Debacle
Planetária. Para não o ligarem à teoria de Lorentz e Mandelbrot.
A sociedade humana necessita urgentemente ser modificada, para não desaparecer!
E é isto que vou propor e sobretudo, propondo um processo onde isto seria
demonstrado como fazer, mas, sobretudo possível e fácil de ser executado! A
proposição geral será apresentada no ensaio: A Sociedade Sempro. (3)
Epitáfio
de Isaac Newton; por Alexander Pope.
“A
natureza e as leis da natureza estavam imersas em trevas, Deus disse “Haja
Newton” e tudo se iluminou”.
Edimilson
Santos Silva Movér
Vitória
da Conquista-Ba.
Camaçari-Ba.
10-10-2019
Escrito
partes, em cada cidade.
A SOCIEDADE SEMPRO (1) Prolegômenos (173)oks