DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Subsérie: "Prima quaestione":
O que nós seríamos realmente? Estes ínfimos objetos que observam! E o
“Universo” este imenso objeto observado? Ao que nos diz o bom senso, os objetos
que observam e o observado, ambos, com inquestionável certeza, como tudo no
universo, tiveram sua origem no mesmo Big-Bang, resultando dessa assertiva que:
(O homem é o universo tomando conhecimento de si próprio).
Seja
rápido como o trovão que retumba
antes
que se tenha podido tapar os ouvidos,
e
veloz como o relâmpago que brilha antes
de
se ter podido piscar.
Sum
Tzu, (544 a.C.-496 a.C.)
O UNIVERSO E A ESPÉCIE PENSANTE
Sapere aude.
Immanuel Kant, (1724-1804).
A
HOMENAGEM
Neste trabalho faremos uma abordagem comum, corriqueira
e sem maiores pretensões, do universo e da única “coisa” viva em Gaia, que
observa a si mesma, e ao universo do qual é parte integrante. Tanto que desde
a “Prima quaestione” acima, este ensaio será escrito, ad hoc, como
uma homenagem à mente brilhante do Professor Dr. Ubirajara Brito, pois, foi
devido a uma observação sutil que este mestre do saber fez sobre o universo na
fase inicial no Big-Bang, numa conversa sobre cosmologia, onde os eventos
transcorreram em milionésimos de segundos, foi em função de sua observação que
decidi escrever sobre o universo e sua única partícula pensante. Como disse,
esta partícula como parte ínfima desse mesmo universo é o único ser vivo
conhecido capaz de analisar a si próprio e ao universo. Nossa ligação vem de muito
tempo, para nossa surpresa, há pouco tempo, talvez uns quatro ou cinco
anos, o próprio Dr. Ubirajara, ao passar pelo beco, em tom de blague me disse:
“Movér, descobri que meus ascendentes pelo costado “Pereira” são do tronco dos
“Ignácio Pereira” da cidade de Condeúba” ao que, de imediato lhes respondi,
pois, eu sou bisneto do “Capitão Josino Ignácio Pereira”, da mesma cidade!
Depois, ao aprofundarmos a pesquisa sobre nossas árvores genealógicas,
descobrimos que realmente éramos do mesmo tronco familiar, Sempre me senti
honrado por ser amigo de um cidadão de escol, culto, inteligente e do quilate
do Dr. Ubirajara Brito! Agora a honra se amplia, por também sermos parentes.
Até aquela data, não sabíamos que éramos descendentes de um mesmo tronco
familiar!
A INTRODUÇÃO E A HEURÍSTICA
1)OUEAEP). Todo e qualquer fato só poderia, e só
deveria ser relatado referindo-se à realidade intrínseca que o acompanha desde
sua origem e que lhes é própria, senão, a descrição estaria fora da verdade de
sua ocorrência, no entanto, o modelo da abordagem deste fato quando heurística,
altera a descrição do fato sem alterar a verdade do fato, nem fugir de sua
originalidade intrínseca, sendo então, o fato descrito pela “visão particular”
daquele que o faz, mas, somente isso! A descrição nunca poderá fugir da
realidade do fato, sob pena de se referir a uma irrealidade. Para começar!
Observem que nesse ensaio, onde vai prevalecer a heurística, aparecerão muitos
“eus”, subentendidos ou não, creiam-me, não se trata absolutamente de
egocentrismo. Não sendo uma particularidade minha nem de alguém! Mas, um
costume geral do “sapiens”, quando não verdes muitos “eus” na heurística, estão
na sua maioria subentendidos. Num ensaio onde se pretende estudar o “universo e
o homem”, mesmo sendo com o auxílio da ciência, em alguns aspectos
inevitavelmente, este estudo terá que adotar uma abordagem heurística, onde
consequentemente e inevitavelmente aparecerão muitos “eus”, de forma explícita
ou subliminar! Creiam-me, como disse, não se trata absolutamente de “euismo” ou
egocentrismo! Vejamos o que provoca nas descrições heurísticas dos fatos pelos
sapiens, tantos “eus”! Na verdade, essa repetida referência à nossa
individualidade seria o resultado da pouca evolução do “sapiens”, que nessa
altura de seu desenvolvimento, por pura vaidade, isso mesmo, aquela velha
vaidade de que nos fala o livro sagrado de uma parte da humanidade. Quando me
reporto a humanidade, refiro-me aos 7,8 bilhões de tolos. Pois, a estultícia e
a vaidade os levam a se verem como seres especiais, e creem que o mundo em que
eles habitam, inclusive todo o universo foi feito ou criado exclusivamente para
deleite desses 7,8 bilhões de seres ainda sem evolução, e que a Terra foi feita
para habitat exclusivo desses malucos, digo malucos, e defendo o meu direito e
de qualquer um de chamá-los assim! Tudo em respeito à verdade que se pode
observar atualmente, pois, estão todos engajados num gigantesco complô
silencioso, sem ninguém aparecer como responsável, para destruir a
biodiversidade do planeta onde habitam, sendo a biodiversidade o único
organismo que os mantém vivos. Assim, só podem ser malucos, outra coisa é que
não são! Quem destrói a própria e única morada, sem ter outra para
onde ir, é lúcido ou maluco? Alguns homens dos três sábios vão levantar a voz e
sacudir as penas, nos quatro cantos do mundo, mas, já de olho no “quinto
canto”, contra estes meus legítimos e humildes arrazoados que tratam do modo
como a humanidade se comporta diante dessa majestosa fonte de vida que é a
biodiversidade, que eles já encontraram prontinha, quando há 300.000 (trezentos
mil) anos chegaram aqui na forma de aprendizes de pensantes! Antes que esses
mesmos homens dos três sábios me questionem, quanto ao sacudir das penas, e ao
“quinto canto” do mundo, em que estão de olho! Eu explico que: a sacudidela de
penas, seria porque a humanidade se comporta como um imenso pássaro mítico
chamado Fênix, assim, depois que ela se queimar dentro do fogaréu posto na
biodiversidade, seria só se levantar e sacudir as penas, e sair por ai, a
procura de outro planeta chamado por mim de “quinto canto”, porque estão a
destruir os quatro cantos desse belíssimo mundo! Sem dó nem piedade, portanto,
depois de completarem a destruição da biodiversidade, todos os enchedores de
latrinas de “Da Vinci”, estarão, como desde agora, em busca desse “quinto
canto”, para fazer uma nova morada, eles estão de olho no planeta “Proxima
Centauri b”, que orbita a estrela “Proxima Centauri”, ali pertinho à 41
trilhões de quilômetros de distância, para depois destruí-lo também, como
fizeram com os quatro cantos deste belo “planeta azul”, que embora com
geometria esférica, a pouca evolução de alguns os faz vê-lo plano e quadrado,
por isso, os menos evoluídos espiritualmente pregam, e querem que ele seja
plano, e com quatro cantos. Olhe, que não é falta de conhecimento científico,
pois, a maioria do povo da mesa de bilhar são doutores, como disse, deve ser
falta de evolução espiritual mesmo. Eles não creem que o seu Deus tivesse a
capacidade de fazer um mundo esférico e sem estar apoiado em nada! É a única
explicação para tanta cegueira, teimosia e burrice. Quanto à individualidade!
Claro que somos individualidades. Não estou a me referir à natural
individualidade, formada junto com a nossa personalidade egoísta, que já é
formada com essa falsa individualidade que todos nós possuímos, refiro-me sim,
ao fato do “sapiens”, em geral, se considerar o centro e referência de tudo
quanto existe, como se cada espécime fosse o motivo e a destinação final da
existência do universo! Só se explica esse sentimento de individualidade
egoísta no “sapiens” como soberbia, e como fruto de muita vaidade, muita
burrice, pouca evolução e nenhum bom senso! Fato que o leva a se ver como
um indivíduo completamente especial e superior aos outros seres vivos. Essa
individualidade é aparente, coisa que ele nunca foi. As individualidades
terminaram há 540 milhões de anos, como disse antes, a partir do surgimento dos
organismos pluricelulares adeus individualidades. Nenhum humano poderá ser uma
individualidade na acepção do termo! Desde há 300 mil anos que começamos a
montar uma personalidade que reconhece o “eu” individual, talvez a única
espécie animal que o faz! Durante toda a existência da espécie desde quando
ainda nômades que nos reconhecíamos como indivíduos, sabemos que é necessário e
natural esse reconhecimento na espécie pensante, sendo reflexo da recém
adquirida função cognitiva ou consciência, responsável por nossos pensamentos.
Mas, como disse, nunca fomos, nem nunca seremos uma individualidade na acepção
do termo. Se os organismos que convivem em nosso organismo, não interagissem
com nossa existência biológica, seríamos uma individualidade! Mas, tente fazer
um discurso numa assembleia de humanos, estando com uma forte disenteria!
Duvido que o consiga! Sua pretensa personalidade individual entra em colapso,
prevalecendo a greve decretada pela microbiota do intestino do teu organismo,
que o humano naturalmente, chama de “eu”. Chamo mais uma vez a vossa
atenção meu ilustre leitor, toda essa celeuma com nossa individualidade é
exatamente por acreditarmos que nosso organismo material seja na realidade
nosso “eu”! Principalmente os cientistas que não admitem a existência de uma
energia à parte de nosso corpo material, que forma e é responsável pela
existência de nossa consciência. Na realidade, todas as espécies vivas são
parte de um imenso organismo que chamamos de Vida, nenhum “Ser” vivo é uma
individualidade material, todos os seres vivos possuem outros tipos de seres
vivos fazendo parte de seu organismo, principalmente no órgão que processa a
digestão, isso, é o que nos ensina a biologia. A vida, ou o primeiro ser vivo,
surgiu no planeta há 3,7 bilhões de anos, 150 milhões de anos depois do início
do período arqueano. O sabemos, devido a paleobiologia ter descoberto o mais
antigo fóssil de um ser vivo encontrado, e que essa ciência nominou de
estromatólito, sendo os mais antigos fósseis contendo esses organismos, tendo
sido encontrados na Groelândia, sob o gelo. Refiro-me ao primeiro ser vivo.
Esses primeiros seres vivos, realmente eram individualidades! Possuindo a
natural propriedade de se multiplicar, se auto reproduzir por meiose ou mitose,
depois, com o passar dos tempos, há 540 milhões de anos atrás, fim da Era
proterozoica e início da paleozoica, estes seres vivos, já células
evoluídas de procariontes para células eucariontes criaram uma assembleia que
por votação “eletrônica secreta” e “segura”, por
unanimidade resolveram se agrupar e criar os organismos
pluricelulares, acabando com a individualidade nos seres vivos, e isso o
fizeram aos milhões, donde surgiu uma infinidade de espécies, e a
cada dia novas espécies se acrescentava, e até hoje são criadas novas espécies.
Aquele primeiro ser vivo de 3,7 Ga atrás, era uma cianobactéria individual, que
se reproduziu, e se multiplicou e se adaptou à vida na forma de colônias, no
que a paleobiologia nomina hoje de estromatólitos, sendo essas colônias
formadas pelas cianobactérias. Estes seres são os avôs de todos os seres vivos
que hoje estão no planeta, sendo também teu mais antigo avô, meu ilustre
leitor! Observe, que toda a flora e a fauna, são deles originárias,
simplesmente, eles são os percursores da vida no planeta. A paleobiologia
acredita que a flora marinha precedeu em uns 400 milhões de anos a fauna no planeta.
Portanto, todos os seres vivos existentes hoje no planeta, nada mais seriam que
os descendentes daquele primeiro ser vivo que surgiu, cresceu e se multiplicou,
evoluiu e virou essa multidão de espécies vivas. Nesse passado se fez a leitura
correta da frase: (Crescei e multiplicai). O certo, é que tudo tem um começo!
Hoje, o número de indivíduos descendentes daquele primeiro ser vivo é
incontável, somente no trato digestivo de cada ser humano, convive com ele 390
trilhões (3,9 x 1013), de “micro-seres-vivos”, que chamamos de
bactérias, sem falar em nossas células eucariontes, células já com um núcleo
recoberto com a carioteca, e que formam nosso corpo físico, “benditas células”!
Com as quais se forma todo o nosso organismo material, músculos, ossos, órgãos
e sangue! E nós nem o notamos! como você pode ser uma individualidade? Não me
venham falar naquilo que é proibido falar, digo, nessas “entidades” que
chamamos de: (“espírito”, “consciência” ou “intelecto”), e que a ciência, como
sempre atomista e mecanicista, crê, que essas “entidades” nos homens, sejam
partes intrínsecas, integrantes e resultantes da ação das células chamadas de
neurônios que em número de 100.000.000.000 = (Cem bilhões) moram
grudadas, isso mesmo, grudadas no nosso córtex, a ciência não costuma citar as
células gliais que são em número de 900.000.000.000 (novecentos bilhões), que
vivem hospedadas no que chamamos de nossa massa cinzenta, dizemos “nossa” como
se fôssemos donos de alguma coisa, elas as células Glias, são parceiras
dos neurônios nas interconexões entre estes, células glias que também fazem
parte de nosso corpo material, portanto, são companheiras também dos
300.000.000.000.000 (trezentos trilhões) de células eucariontes que estruturam
nosso organismo. Assim, para a ciência essa “entidade” que chamamos de
espírito, e que ele, o pacote de conhecimentos, não crê em sua existência,
pacote que a partir do ano de 1835 foi chamado de “ciência” pela primeira
vez pelo historiador inglês, filósofo, teólogo, polímata e padre anglicano
William Whewell, (1794-1866). O que chamamos de espírito e que a ciência
chama de “consciência” ou “intelecto”, e ainda considera que possui origem na
matéria. Seguramente para existirmos como pensantes e faladores de bobagens, um
mínimo de 690.000.000.000.000 (seiscentos e noventa trilhões) de outros seres
vivos são nossos parceiros dentro de nosso organismo material. Como podemos ser
individualidades? Mesmo nossa consciência sendo de origem material, como quer a
ciência! Podemos até vermo-nos como indivíduos, e de uma certa forma o somos,
mas, somente no comportamento diante de nossos semelhantes, é rematada
estultícia pensarmos que somos indivíduos únicos como seres orgânicos, pois
dentro de nós, mais de 600 trilhões de vidas ajudam-nos a existir como organismos,
a nossa consciência e o nosso conhecimento científico nos diz que nosso
organismo é multíplice de vidas, mas, esse pacote de conhecimentos deveria
reconhecer que embora sejamos os únicos pensantes conhecidos aqui no planeta,
mas, a ciência não tem como saber se somos os únicos seres vivos existentes no
universo. Se o desenvolvimento máximo do universo for a vida! E ela só existir
na Terra, foi um grande desperdício de mundos, cada galáxia possui em média 150
bilhões de Sóis, e em cada Sol existe uma média de 5 planetas, como a ciência
nos diz que temos no universo 2 trilhões de galáxias, realmente, foi num grande
desperdício de mundos, adiante trato do Carl Sagan, pois, foi ele quem disse
isso, estou somente a repetir uma sabedoria. O grande problema é que nem a
ciência sabe o que somos, desconhecendo até nossa origem. A ciência do homem na
atual fase de sua evolução, desconhece inclusive a origem do universo. Podem
falar o que quiserem, ninguém sabe de nada, todos são como “Sócrates”! Mas, sem
a coragem de reconhecer que são! Não trato aqui do nosso “Ser” consciencial,
esta proposição é feita à ciência que prega, ensina e acredita que nossa
consciência seja consequência de ações oriundas do nosso sistema neuronal,
portanto, material. Como ficam nossas angústias, ansiedades, sentimentos,
memórias, emoções, sonhos e premonições? Seriam resultados das
assembleias de neurônios? Observem, que evitarei sempre que possível a notação
exponencial, e a de engenharia, devido a existência das duas escalas, “curta e
longa”, o que provoca muito interpretação errônea.
AS ABORDAGENS PERMISSÍVEIS
2)OUEAEP). Os dois temas deste ensaio, o
universo e o homem, serão abordados seguindo os passos da ciência,
portanto, sob uma visão mecanicista materialista. Menos na área da mente, onde
adotaremos uma exceção no trato do intelecto humano que não permite tal
proceder, aí, entra a heurística, também nas apreciações gerais que se fizer
sobre os dois temas, nalguns casos, serão sob uma visão heurística, noutros
seguiremos o que nos diz a ciência. Pois, depois de trinta séculos de filosofia
com início na Hélade, e cinco de ciência com início no século XVI. Tudo que se
disser hoje, sobre o universo e o “sapiens”, ainda estará incompleto. Mesmo
assim, com todo o avanço da ciência, pedra angular da evolução tecnológica da
espécie, ainda não conhecemos completamente o que sejam estas duas entidades, o
universo e o homem! O tratamento determinístico dado ao universo e ao homem
como organismos materiais, óbvio, estará sempre, fundamentado na ciência! A
abordagem que faremos do “sapiens” com respeito ao seu “intelecto ou
consciência”, receberá um tratamento com um espectro mais amplo, será tratado
sob diversos enfoques, nalguns momentos sua consciência será abordada com uma
visão que transcenda o campo material, portanto, será tratada numa visão
“holística-espiritual”, nesses casos, o faremos sempre sob um enfoque
heurístico. Sendo impossível tratar de todas as proposições que nos fazem os
cientistas e os filósofos, a respeito do que seria a “consciência”. Qualquer
pessoa que pesquisar na área fica abismado com a disparidade de opiniões dos
cientistas, As organizações científicas se reúnem em organismos oficiais de
suas classes, e em assembleias estabelecem posições sobre diversos princípios e
questões, os cientistas não ligados a essas entidades publicam suas próprias
opiniões, na esperança de um dia serem reconhecidos como gênios, e isso, sobre
os mais diversos assuntos, como a maioria dos cidadãos não tem acesso aos
princípios e fundamentos estabelecidos nas instituições científicas, não
imagino qual a razão disso, talvez aguardando o desenvolver de novos estudos em
algumas questões mais complexas. O que se observa no mundo atual super
conectado, são as asnices dos estudiosos autônomos se difundirem como
conhecimento científico.
ANALISANDO A POSSIBILIDADE DE SE ADQUIRIR
INTELIGÊNCIA
3)OUEAEP).. As pessoas inteligentes, ou as com
menos dosagem dessa “coisa” chamada de inteligência, ou até mesmo as quase
destituídas dela, não conseguem adquiri-la através dos métodos aplicados nas
instituições de ensino, ou de quaisquer outros métodos! Na verdade, todos já
nascem com uma dosagem de inteligência estabelecida, não havendo a mínima
possibilidade de se desenvolver ou aumentar a dosagem de inteligência que
trazemos ao nascer, seja através de conhecimentos adquiridos ao longo da
existência, ou através da frequência de instituições de ensino superior
especializadas em criar inteligência, isso, eu nem sei se existe! Eu creio que
não! A inteligência não é observada somente nos animais da espécie pensante,
ela existe também nos outros animais, podemos perceber isso, nos animais quando
são treinados para o circo ou para outros afazeres. tendo sido observado nesse
caso, que alguns animais de uma mesma espécie, possuem uma aptidão natural para
aprender, outros mostram não possuir essa facilidade, tendo patente dificuldade
no aprendizado. O que nos diz que alguns animais da mesma espécie possuem mais
inteligência e outros menos, sendo a capacidade de aprender dos animais
derivada e relativa ao grau de inteligência de cada animal, isso observamos nos
humanos e nos animais. Os homens tolos e vaidosos dos três sábios chamam de
tendência para exercer esse aprendizado, e que somente o homem possui, e que
outros animais não teriam! E não adianta discutir, estão convencidos disso e,
ponto. Mas, conforme argumentos anteriores isso não é verdadeiro, antes
demonstra que a inteligência é uma qualidade inata em todos os animais, e não
somente nos seres humanos! Ao que pude observar em minha efêmera existência,
(deve ser coisa da velhice essa tal de “efêmera existência”, não me abandona),
também nos animais ela seria uma coisa que lhes é atribuída ao nascer, cada
animal, qualquer que seja a espécie, recebe uma dosagem, principalmente, nos
humanos, onde observa-se que cada qual traz ao nascer uma dosagem específica.
Sendo comum e natural entre os filhos de um mesmo casal de humanos, haver
diferenças no grau de inteligência de cada um, portanto, cada um a traz em dose
diferenciada, mas inalterável! Pude perceber isso, observando grupos de irmãos
meus parentes e de outras famílias amigas, havia aqueles em que se observava,
possuir mais inteligência, e outros com menos desenvoltura cognitiva, e que
denominamos de inteligência, todos continuaram pela vida afora com o mesmo
padrão intelectual, poder perceptivo, capacidade cognitiva, poder de dedução e
análise, e mesmo a capacidade de ler nas entrelinhas, eles já possuíam desde
quando crianças, e não se alterou, uns passaram por faculdades e
continuaram “tolos”, como já o eram antes, outros nem chegaram a concluir
o estudo secundário, mas, desde crianças já eram reconhecidos como
inteligentes, e continuaram inteligentes com ou sem curso médio ou superior.
Observe que estas são conclusões heurísticas, sujeitas a questionamentos. A
criança que não possui inteligência quando nova, ao se tornar um adulto, pode
fazer quantos doutorados quiser e puder! Seu grau de inteligência não acresce
um átimo, também não diminui, nem se altera um til, com a escolaridade e o
consequente conhecimento adquirido. Então podemos deduzir que “escola”, nos
transfere mais conhecimentos, mas não, mais inteligência! Conhecimento não pode
ser confundido com inteligência. Qualquer pessoa pode observar isso em seus
próprios filhos e parentes próximos, quando crianças ainda novas, com menos de
cinco anos, os pais se tiverem um pouco de inteligência percebem a inteligência
aflorando nesses filhos. Depois, quando já adultos, cada um desses filhos
possui o mesmo padrão de inteligência que já possuía quando criança, e que
não se altera com o tempo, o problema é que as pessoas com baixo nível de
inteligência costumam confundir o conhecimento adquirido com a inteligência. Ao
observarmos os seres pensantes com quem convivemos com mais intimidade, sejam
parentes ou não, deduziremos que a inteligência é inata, não é necessário ser
um neurologista ou um psicólogo de uma universidade famosa para perceber isto.
Aqueles que discordarem, o fazem por um único motivo! Por não serem bastante
inteligentes para poderem observar tais sutilezas no comportamento de seus
semelhantes. Não estou sendo extremista, nem injusto, pois, não é este um
proceder correto e eu nunca o faria, estou reconhecendo somente uma verdade,
simplesmente a verdade, e a verdade não pode ser negada aos homens, sejam eles,
tolos ou inteligentes, o certo é que não há como fazer um tolo perceber tais
sutilezas. Não obstante, com tudo que foi dito até aqui sobre a inteligência,
principalmente, sobre o fato dela ser inata. O fato é que eu encontrei uma
pedra no meu caminho, e sem a ajuda do Carlos Drummond de Andrade! Em meus
estudos, dei de cara com a teoria da “Modificabilidade Cognitiva Estrutural”
MCE, do psicólogo e pedagogista, Reuven Feuerstein, 1921-2014, um romeno
judeu-israelense, oriundo da Universidade de Genebra, sua teoria propõe que a
inteligência pode ser desenvolvida através de ações diversas, o trabalho do
eminente Professor Reuven Feuerstein está embasada em diversas pesquisas e
experimentos, sendo reconhecida no mundo todo, com resultados comprobatórios de
“aprendizagem” por pessoas com deficiências nessa área. Não se impressionem com
este resultado imenso de comprovações e aprovações, a humanidade passou uns
cinco mil anos acreditando que a Terra fosse o centro do universo. Não se
assustem com novidades, a gravidade está constantemente sub júdice dos próprios
cientistas, volta e meia, apresentam uma nova teoria da gravidade, só que não
acertaram ainda! Existe uma grande possibilidade do Método do Dr. Feuerstein
ter desenvolvido o processo de “aprender” de um aluno, mas, não há como saber
se fez aflorar alguma inteligência já latente desse aluno, ou se ampliou a já
aflorada. Obvio! Se ampliou a já existente, o caminho está aberto para se
produzir em série, sábios e gênios, é só aplicar o método nas pessoas que já
nasceram com um QI alto, então não demorará para conseguirmos chegar às
estrelas, vencendo as distâncias descomunais que nos separa delas, com a
invenção de novas tecnologias, por que as disponíveis no momento, são
ineficientes para nos levar até às estrelas, mesmo que somente às mais
próximas, como a Proxima Centauri, onde se encontra o planeta “Centauri b”, que
está a 41x1012 km de distância. Se o Método aumentar a
inteligência no “sapiens”, será extremamente benéfico para a humanidade, e
nossa Era, será referida como: Antes e depois de Feuerstein. A matéria que
trata do assunto não nos informa tais detalhes, se aumentou o poder de
aprendizado ou se aumentou a inteligência do aluno submetido ao Método! Não
refuto a validade, dos Métodos do Professor Reuven Feuerstein, nem seu uso na
pedagogia ou mesmo, na andragogia, nessa última os efeitos podem ser até mais
positivos, devido ao fato dos adultos atenderem melhor aos três critérios
necessários e preditos por Feuerstein: “1) Intencionalidade: por parte do
mediador e reciprocidade vinda do mediado. 2) Transcendência: da realidade
concreta imediata, do como dizem, “aqui e agora” para poder aplicar noutras
situações a “coisa” ou fenômeno aprendido. 3) Mediação de significado: com
significados incitados pelo mediador, de forma que o mediado compreenda a importância
da aprendizagem, e assim possa fazer uma auto avaliação de seu progresso”. O
que se deve levar em conta no Método do Professor Feuerstein é o ganho de
eficiência do aluno em “aprendizado”. Nesse caso, resta saber se se ampliou a
inteligência ou se se ampliou o seu natural dom de aprender, se for o último, o
método se torna irrelevante, com relação a criação ou desenvolvimento da
inteligência do “sapiens”. Mas, torna-se importante, desde quando o método
consiga aumentar o aprendizado, tudo bem, mas, se se propõe aumentar a
inteligência, seria o caso de uma avaliação nessa direção. Esse método nos diz
que todo ser humano com dificuldade de aprendizado, “em qualquer fase de sua
vida” teria condições de ampliar sua inteligência, desenvolvendo sua capacidade
de aprender, ele, o Dr. Feuerstein, numa certa altura da sua vida disse: “Se
não formos capazes de ensinar, será impossível aprender”. Esta sua frase me
deixou na dúvida! Se o método realmente melhora a inteligência ou somente
melhora o aprendizado, pode-se melhor entender essa teoria, comparando-a e a
analisando em paralelo com o Método Kumom que facilita aprender matemática,
pois, de certa maneira, ambos os métodos tem algo em comum, ao pretender
alcançar um mesmo resultado, que é desenvolver o aprendizado no “sapiens”,
portanto, podemos compará-los. Este método a que me refiro, foi
criado em 1954 por Toro Kumom, 1914-1995, para resolver a dificuldade que seu
filho tinha em aprender matemática, mas só isso, o Kumom facilita o aprendizado
de matemática, aprender é uma coisa intuitiva nos humanos, sendo uma função
natural da cognição nos “sapiens”, assim, alguns métodos aumentam a facilidade
com que se aprende, mas, não aumenta a inteligência do usuário do método.
Alguns professores de música conseguem milagres com alunos com pouca aptidão
para música, desenvolvendo o interesse do aluno pela música, o resto fica por
conta da própria inteligência do aluno. No método do professor Kumom, ocorre a
mesma coisa despertando o interesse do aluno por matemática, mas, não sua
inteligência! Se assim não o fosse, todos que fizeram o curso Kumom, na
juventude seriam sumidades em matemática, e óbvio, seriam requisitados pelos
grandes institutos de ensino de matemática e principalmente de física, pois,
quando chegassem à universidade seriam obviamente notados como portadores de
“excelência” em matemática! E tal não ocorre! Pense bem! O Kumom desperta no
aluno o tão falado raciocínio lógico abstrato ou inteligência? Enquanto as
instituições ligadas a produção e divulgação de conhecimento entre os “sapiens”
e que enriquece a episteme, não entenderem que “inteligência e
aprendizado” são coisas distintas, o ensino não deslancha, antes, fica travado
pelo fato de que a maioria desses alunos são pretensamente com QI altos, quando
na realidade são com QIs normais, eles somente “aprenderam a aprender”
matemática. A principal prova disso, é existirem pessoa que aprendem
tudo de uma área do currículo universitário e pouco nas outras, qual o motivo?
As outras áreas são mais difíceis? Nada disso, às vezes se saem melhor nas
consideradas difíceis, isso não quer dizer que só possuam inteligência para
áreas específicas, a inteligência não tem preferência por área da
episteme, antes dos homens iniciarem a estruturar com métodos “escritos” o
conhecimento ou episteme, coisa que não passa de sete mil anos, os humanos
desde trezentos mil anos atrás, que começaram a nascer já com sua cota de
inteligência, assim, a inteligência já existe a muito tempo. Já o problema de
se aprender umas, e outras áreas não! Este fato é somente um caso de escolha e
preferência do sapiens por certas áreas! Não é sua inteligência que não gosta
das outras áreas! É ele que não gosta, ou sua personalidade não se adapta, não
confundam escolhas da personalidade com inteligência. Somente isso! O resto é
empulhação dos profissionais de diversas áreas do conhecimento fornecidos aos
sapiens pelas instituições de ensino, principalmente na “área de humanas”,
pois, num mundo materialista, atomista, e principalmente capitalista como o
nosso, todo conhecimento fornecido é com a finalidade específica de se obter
sucesso econômico, disso deriva as mais diversas empulhações. Alguns podem até
não concordar sobre este ponto de vista, então, qual seria a finalidade das
instituições de ensino, me dirão que normalmente o sucesso econômico é uma
consequência inevitável e nada mais. Ora, se todos são voltados para o sucesso
econômico, o limite de seu evoluir para aí! E assim, nunca mais apareceu alguém
para desenvolver as diversas áreas do pacote de conhecimentos, que chamamos
ciência. A única área que não para de se desenvolver é a da tecnologia,
unicamente porque é a área que mais tem uma pronta resposta econômica. Observem
as universidades, suas faculdades mais lotadas são as de cursos que oferecem
maior resposta econômica. A verdade é que a maioria procura uma profissão que
ofereça um rápido sucesso financeiro. E Como dizem, a verdade dói, porque às
vezes nos faz olhar para dentro de nós mesmos! Essa olhada para dentro de si
próprio, quem mais nos obriga a fazê-lo são os pedintes, ao estenderem a mão
que suplica, em nossa direção, nos mostrando com força o quanto somos
mesquinhos. De volta ao sucesso econômico, e para encerrá-lo. Mostrar a verdade
às vezes machuca no íntimo! Daí, as reclamações. Quando uma pessoa obtém
sucesso em qualquer área a que se dedicou, esse sucesso é medido em dólares, e
não no que ele fez para o desenvolvimento da área em questão. Deixemos o
sucesso econômico à parte tratemos da inteligência. Qualquer pessoa que ao
fazer um curso superior, obtendo sucesso naquela área, isto quer dizer somente
que obteve um bom resultado no aprendizado de uma área específica, mas, não nos
diz que ele não seja capaz de obter o mesmo resultado nas outras. Se ele foi
capaz de aprender um tipo específico de conhecimento, naturalmente ele é
inteligente o suficiente para aprender as outras áreas também, sendo um caso de
falta de dedicação às outras áreas, como disse, até de gosto ou preferência.
Ele até pode ter mais facilidade pela posse do embasamento adquirido na área em
que teve sucesso. Nesse caso é que entraria o método da teoria do Dr. Reuven
Feuerstein. A inteligência de que tratamos nesse ensaio, é a sem
especificidade, é a natural nos humanos. Quando te falarem em inteligência, linguística,
musical, corporal, intrapessoal, espacial, matemática, o outras, estais
tratando com pessoas destituídas dela. Inteligência nada tem a ver com os
diversos dons que as pessoas possuem em áreas distintas, principalmente nas
artes, como música, escultura, pintura, poesia e outras. Dons, nunca
representou o grau de inteligência das pessoas, veja o caso dos autistas,
possuem vários dons, mas, estão longe de serem gênios, a maioria tem
dificuldade para se comunicar! Ou mesmo para interpretar um texto simples, ele
simplesmente não consegue fazer a interconexão entre os diversos raciocínios
que o texto contém. Vamos abrir um parêntese! Simplesmente, não concordo com o
modelo e critério para um “sapiens”, alcançar o direito de ingressar num curso
superior! Exatamente avaliando o potencial do conhecimento que lhes foi passado
por professores que não foram preparados para as matérias que serão ministradas
no curso superior! Alunos super inteligentes deixam de ingressar nesses cursos,
ditos, superiores, enquanto muitos com um grau de inteligência bem menor, que
cursaram escolas com professores mais preparados e mais dedicados ao ensino,
então ocorre que estes alunos com menos inteligência se formam, fazem um
doutorado, fazem um concurso modelo padrão e vão ser professores, esta seria
uma das inúmeras explicações para o país ter classificação 57 (cinquenta e
sete) no Pisa de 2018, vixe gente! Dons são especificidades da conexão entre a
consciência e locais específicos do cérebro, aquele que tiver problemas na área
de Broca, nunca será um grande orador, mas, isso não quer dizer que ele não
possua inteligência, se não fosse como está sendo proposto aqui, os gênios
seriam sempre grandes “Cíceros”, a história nos diz que tal coisa não acontece.
Observem bem, que defeitos em setores do cérebro, não são “coisas” ligadas à
inteligência dos “sapiens”. Dentre todos os humanos a única exceção são os
Savants, estes, são tão especiais, que não são chamados de especiais, embora
sejam em número muito pequeno, os humanos com as qualificações dos Savants, que
nem os listei nos Tipos de humanos, eles são realmente diferentes, embora
possuindo dons específicos, eles extrapolam os dons, e são geniais no que
fazem, suas qualidades cerebrais, são específicas, não são gerais, seus cérebros
até hoje não foram completamente entendidas ou explicadas pela
neurociência. Quem se interessar saber o que seja um Savant, busque pelo
ensaio (Singelo Antitratado do Cérebro), ele está postado nesse mesmo
site. A inteligência não é como uma pessoa, que tem preferência por “coisas”.
As nossas preferências são da nossa personalidade formada como nosso eu
vivencial, as preferências não são da consciência ou da inteligência. O que
quer dizer que a inteligência dos humanos não tem preferências, seu “eu” consciente
que se exterioriza como sua personalidade, esta sim, tem preferências. O resto
é empulhação de profissional, em busca de dinheiro, e com pouca percepção, ou
nenhuma do que seja nossa personalidade e nossa consciência, pode ter certeza,
nessa área ele é incompetente, se bem sucedido, com certeza é um amante de
dinheiro. Se Takeshi o filho de Kumom, não possuísse o grau de inteligência
necessário e adequado, não haveria método que o fizesse aprender matemática. O
Ser humano estará sempre condicionado ao seu potencial inato de inteligência,
se não a possuir numa dosagem mínima, estará para sempre impossibilitado de
entender e ver essa verdade. Não adianta tentar mostrar a um tolo, que ele é um
tolo, sua tolice o impede e o incapacita para entender tal coisa! A primeira
coisa que o tolo cria como defesa, é a crença de que é inteligente, e muitas
vezes se julga um sábio. Essa proposição me faz recordar de Sócrates! Com um
tolo, pode ocorrer o mesmo que aconteceu comigo! Claro, como defesa, desde cedo
criei a crença de que nada sabia, para ver se desenvolvia alguma sabedoria, e
podes crer é salutar! O problema da fala de Sócrates seria o seguinte, quando
Sócrates disse que só sabia que nada sabia! Ele estava certo, pois, na verdade
ele já sabia de tudo que na época era possível saber, então, ele não sabia de
nada que já não soubesse! Claro que estou brincando com o leitor e
confundindo-o, assim ele vai se esforçar e utilizar o poder cognitivo-analítico
do cérebro para destrinchar o raciocínio subliminar contido no arrazoado.
Claro, que agora estou parodiando a confissão de Sócrates! Voltando agora a
“res gravis”, defendo sempre que Sócrates estava certo ao dizer que só sabia
que nada sabia! Mesmo em sua época, o conhecimento acumulado durante uma
existência era parco, Sócrates se via diante da complexidade da vida e do
“mundo”, como universo existencial, que na época era o mesmo de hoje, o
universo material é que se expandiu, e que mesmo para hoje se expandiu de forma
incompreensível. Assim ele estava certo ao acreditar e dizer que nada sabia!
Naturalmente, o que ele nos disse foi que seu saber era um “nada” do todo, que
já existia como saber, mesmo naquela época! Talvez ele estivesse comparando seu
saber com a soma do saber das pessoas com quem ele convivia naquela época, que
era com as maiores mentes de Atenas. Eu, tive a “sorte” de ter convivido por
“sorte”, junto com pessoas extremamente inteligentes, do calibre de uma pessoa
muito conhecida, o Elomar Figueira Mello, passamos anos a fio morando na casa
de nossa avó, Mãe Neném. O pai de Elomar era muito inteligente. Tem uma
história interessante sobre nossos pais! O meu pai e o dele, tio Bilu, quando
rapazes, viram uma sanfona que um fazendeiro vizinho tinha mandado trazer de
Salvador, gostaram, e propuseram comprá-la, em troca de uma ou duas vacas,
viram sua oferta ser recusada, então, tomaram a sanfona emprestada, do
fazendeiro, que era muito amigo do pai deles, João Dantas Correia de Melo,
levaram a sanfona para a casa deles na fazenda, desmontaram a danada da sanfona,
analisaram e anotaram minuciosamente tudo que seria necessário para fazer outra
igual, tipos de material, inclusive dimensões e posições de tudo, foram a
Conquista, passando primeiro por Itambé, onde conseguiram parte do material
necessário, o restante conseguiram em Conquista, nessa época não tinha ainda o
“Vitória”, era só Conquista, voltaram para a fazenda, onde estava a sanfona
desmontada, construíram todas as peças da sanfona, claro, inclusive as palhetas
da área de som, botões, baixos, registros, tudinho, claro que tinha botões no
lugar de teclas, pois, conseguiram fazer outra igualzinha ao modelo, e assim,
foi uma sanfona pé de bode que fizeram, o certo é que funcionou muito bem, eles
diziam que “comeram festas” por vários anos, ambos aprenderam a tocar
facilmente, pois, já tinham dom para música, Elomar pode dar mais detalhes
sobre esse fato. Embora conviver com pessoas inteligentes não nos faça mais
inteligentes. Eu não me considero inteligente, se se analisar bem, toda pessoa
que passa a crer que é super inteligente, é um tolo, pois isso o impede de ver
o quanto a inteligência é potencialmente infinita, e ele, como tolo que é, com
essa crença própria dos tolos do 1º) Tipo, não consegue nem mesmo avaliar os
Tipos de humanos que enumerei e, de que trato no 8)UEP). Tanto, que me
considero somente um observador nato, talvez até mesmo, seja somente um
observador mediano, e não pensem que seja falsa modéstia, porque não é mesmo,
diante da inteligência dos inúmeros gênios do passado, inteligência que está
demonstrada em suas obras, as quais me habituei a ler desde novo,
diante deles me considero um bostica, não é necessário incluir os pensadores do
presente! também não sou, nem creio que alguém possa ser o dono da verdade,
mas, isto é o que tenho observado ao longo da minha vida, e creiam-me, sou um
observador no estilo cartesiano, tenho o hábito de escarafunchar, destrinchar e
esmiuçar tudo, que me chega ao conhecimento, isso é inato, não é
costume adquirido depois de adulto, pois, desde menino era chamado de “chato”,
outra hora de seu “porquê”. No próximo marcador de leitura 4(UEP), podemos
dizer! Agora, vamos chegar à análise do fator, energia da consciência! Não
sendo a primeira vez que me aprofundo nesse assunto, não seria somente nesse
momento e chegada, pois, desde muito cedo passei a ver que a energia
utilizada pela consciência dos animais em geral, não tem as mesmas
características do eletromagnetismo de Maxwell, e não me venham dizer que os
animais, fora o homem, não possuam consciência. Este é o marcador 3)UEP), onde
torna-se e se faz necessário dizer que nalguns momentos utilizarei de
expressões coloquiais brincalhonas, e até mesmo banais e rotineiras, nunca
ofensivas, para quebrar a sisudez das proposições contidas nos textos
científicos, fugindo do modelo adotado pela maioria dos escritores presos às
normas e aos modelos comuns de comunicação que utilizam ao descreverem em seus
trabalhos, os assuntos científicos. Comigo, sempre foi e será de forma comum e
coloquial. Nunca serei sisudo! As alvoradas são sempre alegres, o canto dos
pássaros nos diz isso! O entardecer é sempre belo, calmo e acolhedor! Quando na
primavera chega o desabrochar das flores, é um imenso e belo sorriso da
natureza. Pretendo morrer sorrindo...
A ENERGIA UTILIZADA PELA CONSCIÊNCIA
4)OUEAEP). Observamos que no eletromagnetismo,
ou energia de Maxwell, os opostos se atraem, enquanto no caso da energia
da consciência os opostos se repelem. A questão do tipo de energia utilizada
por nosso cérebro físico e a nossa consciência, não serem as mesmas, isso
descobri há mais de quarenta anos. Com essa descoberta eu passei a acreditar
mais ainda, que nossa consciência não está dentro de nosso cérebro! Eu já
conhecia a proposição de que nossa consciência mora fora de nosso organismo
físico, e não estou me referindo a Rupert Sheldrake nem a Stanislav Grof. Essa
foi uma descoberta em separado das visões desses dois cientistas, tive uma
experiência que me mostrou que o tipo de energia com que pensamos, não é o
eletromagnetismo de Maxwell, essa experiência eu tive ainda novo, na década de
70, na ativação de uma subestação abaixadora de alta tensão, recém instalada
numa área um pouco afastada do Polo Petroquímico, a minha equipe foi emprestada
para uma empresa montadora, somente para relocar a posição de duas ala de
instrumentos, para uma posição mais afastada no sentido do eixos ,
devido a uma alteração da posição dos equipamentos já instalados, marcamos tudo
numa manhã, passados uns dias, com a estação já em operação resolveram
remanejar a cerca metálica externa. Voltamos ao canteiro para fazer isso,
instalamos o teodolito no marco 2 com estação já ativada, a energia no ambiente
era tão forte, que todos da equipe de topografia comentaram que todos os pelos
do corpo estavam arrepiados, depois nos disseram que estava havendo forte
dissipação de energia de uma ala de equipamentos, nos assustamos e nos
afastamos até solucionarem o problema, depois pensando no que ocorrera, e o
risco que passamos, eu tive um “insight”, se a energia que faz funcionar nossos
pensamentos, e esses tivessem origem no nosso cérebro, e se fosse a mesma
eletricidade de Maxwell ou eletromagnetismo, com toda certeza todos da equipe
teriam seus pensamentos, no mínimo, embaralhados, e nada disso aconteceu. Eu
estava bem próximo dos equipamentos com o teodolito, num marco entre os dois
primeiros eixos de equipamentos mais próximos a tela antiga, e também sentia os
pelos dos braços arrepiados, quando tive necessidade de tirar o capacete, para
fazer a visada à ré numa borboleta pintada na parte alta da parede da sala de
controle, no eixo do marco 2, era um marco de concreto com o 2
pintado numa das faces, nunca mais me esqueci daquele marco, quando uma pessoa
da sala de controle chegou na porta, e gritou bem alto! Saiam da área! Saiam da
área! Deixei o teodolito no marco e sai rápido, ainda com o capacete da
mão, quando virei a cabeça me deparei com a turma, eu ainda não era careca,
meus cabelos tinham se eriçado tanto que a turma caiu na gargalhada, eles ainda
não tinham percebido o que estava ocorrendo, por estarem mais afastados. Na
época, eu já tinha certeza absoluta que meu cérebro era movido, e funcionava a
eletricidade, pouco tempo antes, eu tinha feito um eletroencefalograma, antes
de fazer o primeiro teste de QI, e outro depois de fazer o segundo, foi a
partir desse episódio que eu também passei a ter certeza absoluta que meus
pensamentos de forma alguma, funcionavam com a eletricidade de Maxwell, eu não
sei com qual energia nós pensamos, mas, com a terceira força fundamental é que
não é! Voltemos à inteligência, pessoas com baixa capacidade de poder
dedutivo/cognitivo da consciência, ou como dizem, com pouca inteligência, não
se sentem bem em ambientes onde prevalece a presença de um maior número de
pessoas inteligentes. Agora me diga que isso não é verdade! Observem que não
estou dizendo que seja possível alguém perceber a inteligência nas pessoas, o
fator que os afastam desses ambientes é o nível dos assuntos tratados, e não a
inteligência fluindo no ar, como pode entender algumas pessoas menos dotadas
dela. Os psicólogos podem até debitar o fato a outras causas, no entanto
se estes, forem inteligentes o bastante, verão que em ambientes onde os
assuntos requerem um nível de inteligência maior, os com alguma, instintivamente
nem se aproximam, os sem nenhuma, não se intimidam por não poderem avaliar o
tipo de assuntos ali tratados. Gênios e sábios, pensam muito pouco em si, isso
transparece nas reclamações de suas famílias, eles são sujeitos às separações,
mais que as pessoas comuns, o que nos processos fica evidenciado, é o descaso
de gênios e sábios com a área das finanças. A única função de sábios e gênios é
evoluir a humanidade, pois, se ela fosse evoluída pelos tolos do 1º) Tipo, ela
regrediria, e isso, não ocorre, a marcha da evolução é constante e ascendente.
Desde cedo me relacionei com muitas pessoas inteligentes, tem o primo Deusdeth
Ferraz da Silva, extremamente inteligente, primeiro observei nele há
mais de 50 anos atrás, a maneira como via uma particularidade da sua própria
família, naquele momento falávamos sobre outras famílias, ele abordou o tema
sobre a dele, havia um detalhe sobre o qual ele achava um absurdo. e assim, no
convívio com meus primos e parentes, sempre os analisava, sem expressar
opiniões, e calado, para não ferir susceptibilidades, ou talvez já ressabiado
com o “chato” e o “seu porquê”. Os analisei um a um, e foi isso que percebi,
cresceram, evoluíram, uns se formaram, outros abandonaram os estudos, mas todos
continuaram com a mesma inteligência de quando éramos meninos, trato desse
assunto quando a maioria deles já se foi, eu nunca necessitei tratar desse
assunto, simplesmente isto. Na realidade a qualidade da análise das observações
melhorou quando passei a conviver com um número maior de “pessoas” inteligentes
no dia-a-dia, em 1959 convivi no Tiro de Guerra com um amigo extremamente
inteligente, entre outros um rapaz de Anagé, ele era simples e natural, sua
inteligência aflorava nas respostas e proposições, como desde cedo eu aprendi
identificar uma pessoa inteligente, passei aprestar atenção no atirador 43 de
nome Elquisson, que o sargento chamava de “Seu” Soares, exatamente pela
qualidade das suas respostas e afirmações, o que sempre deixava o Sargento sem
direito a réplica, a turma só dava umas risadas, creio porque não alcançavam a
essência do que “Seu soares” dizia. Mas o Sargento tinha preparo, era
inteligente e entendia, estava habituado a conviver com mais de cem pessoas
diariamente. No fim de 961 me mudei para Feira de Santana para o EF-10 e de lá
acompanhei a trajetória dele, primeiro na ALBA e depois no Congresso Nacional,
em toda história do Congresso Nacional do Brasil República poucos Deputados
foram tão brilhantes como o “Seu” Soares. Mas só vim poder analisar pessoas com
mais e com menos inteligência com mais frequência, foi quando comecei a lidar
com um número maior de pessoas inteligentes num mesmo ambiente, foi logo depois
no início da década de 1960, quando passei a ser funcionário do DNER, onde
passei a conviver com um grupo onde havia muitas pessoas inteligentes, embora
já vivesse envolvido com pessoas inteligentes desde menino. Na realidade uma
boa parcela da humanidade está na classe do tipo 4), embora o grupo 3) seja o
grupo majoritário. Claro, existe mais pessoas inteligentes no planeta que outro
tipo, senão seria um horror! Na época do DNER, em Conquista, não me esqueço do
engenheiro Ney Correia Leite, ele era bom em tudo que fazia, dava para notar o
respeito que o pessoal do Paraná tinha por ele, era calado, mas, um especialista
em cálculo estrutural, no DNER sua especialidade era Pontes, e naquele tempo
não existia programas computacionais, ele foi um dos que me fizeram interessar
pelo cálculo, o procurei a pedido do José Bush porque eu havia dito a este
último, que ele era meu parente, e no cálculo das alterações das curvas em
transição já existentes nos projetos da Enarco como no da Sencol, existiam
algumas que sofreriam alterações nos Raios ou nos LCs para deslocar os SC e o
CS, deslocando o quanto necessitássemos, somente o eixo da circular dentro da
plataforma estradal, pois, nas curvas em transição com a espiral de
Cornu, entrava o cálculo diferencial e integral, que o Dr. Ney me ensinou com
prazer, às vezes viajávamos juntos para Cândido Sales, para o trecho da CAVO,
aprendi nos intervalos do trabalho, uma pequena ideia do que era momento
fletor, carga, esforço cortante, ponto de ruptura, flexibilidade, apoio,
sobrecarga, torção, distribuição de carga, coesão molecular, limite de
escoamento, e outras lagartixas, o que me chamou bem a atenção, foi a
simplicidade como ele lidava com aquilo! Um dia o motorista Lenito Nunes,
também nosso amigo e parente, comentou em tom de troça com o Mirandinha
Andrade, que caiu na gargalhada, o Lenito havia dito que agora sabia porque
diziam que os Correias eram doidos. Ele me disse, “aquele que não
dominar bem, a área de resistência dos materiais jamais será um bom “Engenheiro
Civil”, não me recordo das palavras exatas, mas, foi algo assim que ele disse.
Na época, calculista tinha que ser bom em matemática mesmo, porque naquele
tempo, todos os cálculos eram feitos na mão grande, como se dizia, e
utilizávamos as Facit para executá-los, haviam outros recursos para facilitar
os cálculos, que hoje nem se fala mais, como os logaritmos, por exemplo.
Na época, no DNER na área de engenharia, no EF-7 lá em Conquista onde estávamos
lotados, havia muita gente inteligente, como o Ney Leite, esse era lotado na
CEORB, havia três que me chamava atenção, o José Pedral, o Otto Verner Flick e
o Altamirando Andrade, que chamávamos de Mirandinha, os três no mesmo EF-7,
convivi com o pessoal do Paraná, onde sobressaía um engenheiro de nome Dalton
Condessa, e dois colegas inteligentes, o novato como eu, Edvaldo Filadelfo, o
Bico Seco, ele carregava sempre a Facit para o campo, nunca errava uma
curva, sem ninguém ensinar, ele fazia o cálculo das curvas transformando todas
as frações dos ângulos da locação em decimais, tinha uma mente ágil. Tinha o
topógrafo sênior, José Bush, era paranaense e descendente de poloneses, amigo
de todos, e nosso professor, este, foi apelidado amistosamente, por todas as
turmas de topografia, de “o chefe”, sempre que nos referíamos ao José Bush,
isso era em retaliação a um outro topógrafo paranaense mandão. Depois, ainda em
Conquista, na passagem das décadas de 1960-1970 convivi com um gênio, o mineiro
Geraldo Antunes Cacique, o mesmo da obra “Brincando com o Universo”, seus
irmãos, Wandaique e Diran o chamavam de Cacicão! Esse era engenheiro civil,
mas, conhecia de física quântica e relativista, tanto quanto um físico com
doutorado, quem ler o livro dele vê logo isso. Embora em não concorde com tudo
proposto por ele.
A CONVIVÊNCIA COM SERES INTELIGENTES
5)OUEAEP). Já em Salvador passei um período na
empresa Geotécnica SA, também na década de 1970, onde no início trabalhei
na construção da barragem do Iguape em Ilhéus, na época, as obras mais
importantes da Geotécnica era a Ponte Rio Niterói, a Hidrelétrica de Itaipu, e
parece-me que a de Xingó, e o Emissário Submarino de Salvador, onde trabalhei
durante todo o decorrer da obra, depois passei para o sistema viário do Polo
Petroquímico de Camaçari. Essa Empresa Geotécnica era um celeiro de PhDs, após
a Geotécnica, passei um bom tempo na Montreal Engenharia SA na civil e na
montagem da Petroquímica Petrofértil, fábrica de amônia e ureia,
depois de uma ampliação iniciou a produzir ácido nítrico, e na
Ultratec Engenharia e Montagens SA, na Petroquímica Ciquine, fábrica de
anidrido maleico e ftálico, no mesmo Polo Petroquímico de Camaçari, nessas
empresas conheci várias pessoas realmente notáveis, e extremamente
inteligentes. Ali, convivi com muitos craques no uso do raciocínio. Havia um
engenheiro civil italiano na Montreal, de nome Vicenzo Chezzi, ele tinha o
hábito de subir nos “pipe racks”, e gritar bem alto, com voz de tenor, para
seus auxiliares, “fulano”, vieni qui, dois “burrrros” pensam mais que um
doutoro, um dia, no restaurante cantou um trecho do Nessun Dorma de improviso e
sem acompanhamento, que parou o salão, foi palmas que não acabavam mais, cantou
em italiano, era extremamente extrovertido, somente alguns entenderam, mas
todos gostaram, um dia saiu de uma reunião e me disse, vamos inverter a ordem
da concretagem dos blocos dos fustes da fundação da casa de compressores de alta,
os equipamentos começam a chegar tal dia, eu disse por que não usam a área de
teste da montagem do Kratzer, para estocar os compressores, o Kratzer só
chega em novembro. Ele disse “mi scusi”, e saiu e voltou dizendo que minha
opinião tinha sido aprovada, somente os gênios agem assim. O Diretor da Civil
da Petrofértil era meu amigo, o engenheiro Fidelino Lopes Ribeiro casado com
uma prima de Elomar, foi ele que me convidou para ir para a Montreal, me disse
em off, que o conceito do Dr. Vicenzo Chezzi só fazia subir com a Diretoria,
pudera! Ele era tão simples, na sua maneira de ser, que só depois é que
percebi, e vi que ele era um gênio. A obra era imensa, na civil, a primeira
coisa que ele fez, foi abolir as formas de madeira nas fundações, o planejamento
do PERT/CPM avançou quase oito meses! Nas reuniões resolvia
problemas complexos rapidamente, deixando a diretoria pasma! Com a convivência
se acostumaram com ele. Eu ficava sabendo, por ser o coordenador de minha área,
assim, estávamos sempre em contato, ficamos amigos, ele era muito
extrovertido, nos dizia que para resolver problemas de difícil
solução, o melhor caminho era analisá-los pelo seu lado mais difícil,
e acrescentava, não procure resolver um problema pelo lado mais fácil! Ligeiro,
ele vira um grande problema, devendo-se dividi-lo até chegar às partes menores,
e tentar solucioná-las quando possível em conjunto, ainda acrescentava, quando
se resolve uma parte em separado, raramente se atinge uma grande soma delas,
nos conjuntos, é mais fácil chegar ao todo, eliminando-se o problema, que era
grande, mas ficou pequeno pela decomposição em suas partes, livrando-se da
complexidade, contida no todo, tornando simples um problema complexo, porque
grandes partes dos problemas estão contidas em blocos, o que era uma verdade.
Foi mais ou menos isso, que ele disse um dia numa reunião dos coordenadores de
área. Eu já conhecia o método de Descartes desde muito. Todos se acostumaram
com as tiradas dele, me refiro quando gritava! “Vieni qui, dois burrrros pensam
mais que um doutoro”! Lá em Vitória da Conquista, temos um mestre no
“raciocínio analítico”, o Dr. Ubirajara Brito, nas reuniões, quando nós
estávamos discutindo qualquer problema, e ele aparentemente, estava falando
sobre o problema, na realidade já estava apresentando a solução! Naquele
momento, ele simultaneamente falava com quatro ou mais pessoas, e ao mesmo
tempo, ditava para a estenógrafa o novo texto já com a correção no assunto ou
no raciocínio questionado. Tenho convivido durante minha vida com muitas
pessoas inteligentes, como o Elomar Figueira, Elquisson Soares, Humberto
Flores, Ruy Medeiros, Paulo Márcio Cardoso, Davi Lima de Araújo, Durval
Menezes, Altamirando Gusmão Junior, Ubirajara Brito, essas não são as únicas
pessoas inteligentes com quem convivo em Conquista, tenho muitos amigos
inteligentes, aqui e em outras cidades, com estes ainda me relaciono! No
Emissário Submarino e no Polo Petroquímico o número era muito grande, só citei
o Dr. Vicenzo, mas, havia uma quantidade imensa deles, havia um engenheiro
mecânico japonês que tinha vindo da refinaria Alberto Pasqualini, trabalhava na
montagem, moramos na mesma pensão em Camaçari, quando chegou o pessoal da
Ishikawajima do Brasil, ele se mudou para Salvador, era um mestre em Confúcio e
no Mestre Lao-tse, o filósofo do Tao Te Ching, foi o Mestre Lao-Tse que disse:
“Quanto mais falamos no universo, menos o compreendemos. O melhor é auscultá-lo
em silêncio”. O Dr. Vicenzo Chezzi eu não soube mais dele, na época ele estava
com uns 55 e eu com 35 anos, tendo trabalhado em diversos países, é provável
que não esteja mais construindo Polos Petroquímicos ao redor do mundo. Claro,
existem outros tantos amigos inteligentes, estou sempre cercado por pessoas
inteligentes, tanto que é impossível enumerá-las! Mas, conviver com pessoas
inteligentes não nos torna mais inteligentes, também conviver com tolos não nos
transfere suas asnices. Nem inteligência nem seu oposto são transferíveis, e de
forma alguma podem ser modificadas. Esse caso do “me diga com quem andas e te
direi quem és”, só funciona na área comportamental. A inteligência é inata, não
nos podem dar nem tomar, e nem roubar, ela é, e ponto. Assim, ela não é
adquirida ou montada junto com a nossa personalidade, que é adquirida no
decorrer da existência, diferentemente do que chamo de personalidade
“consciencial ou espiritual”, essa é inata, tendo sua origem em algo que
transcende o entendimento da ciência atual, e óbvio, transcende o entendimento
de qualquer dos seis tipos de humanos. Talvez, as funções cognitivas da nossa
consciência tenham interação quando necessário, eu disse, quando
necessário, com os instintos primitivos ou instintos animais, que estão
alojados nos órgãos do cérebro límbico ou zoo, este nós já possuíamos muito
antes de iniciarmos a montar o córtex, quando ainda éramos “homo habilis”, com
500 cm3 de cérebro, sendo isso, somente uma proposição, creio
que somente nos laboratórios da moderna neurociência seja possível descobrir
onde estes instintos primitivos estariam alojados, no cérebro moderno dos
humanos, os componentes associados ao sistema límbico, e que são remanescentes
do cérebro primitivo de nossos antepassados animais, são o tronco cerebral, o
hipotálamo, o tálamo, a área pré-frontal , o rinencéfalo, se no primitivo
cérebro límbico do homo habilis, esses órgãos ainda primitivos interagiam com
os neurônios que começaram a aparecer no córtex, até hoje eles ainda interagem,
e nós, devido ao nosso inocente desconhecer, debitamos todas as
ações de nossa consciência ao córtex e seus neurônios. Quando a neurociência se
aprofundar mais no estudo do intelecto humano talvez, entendamos o que seja a
inteligência, e como ela interage com o sistema neuronal de nosso córtex,
processando raciocínios inteligentes, claro, todos com origem na consciência.
Se a inteligência pudesse ser desenvolvida, as universidades seriam fábricas de
sábios e de gênios, e tal coisa não ocorre, é o grau inato de inteligência de
quem entra numa universidade, que determina o tipo de profissional de que dali
vai sair. No geral o ser humano, muito mais por vaidade que por outra coisa, é
muito refratário às coisas mais simples, que ele julga ser tolices por serem
simples. Quando tolice seria tentar resolver as mais complexas, estando estas,
fora de sua capacidade cognitiva. Quando uma pessoa é destituída de
inteligência, a coisa que ele mais insistentemente buscará fazer é resolver
coisas fora de sua capacidade intelectiva. Daí advém os desastres nas salas de
cirurgia, e nos laboratórios de pesquisas, a mais avançada tecnologia que
possuímos, está aplicada à área da astronáutica, e mesmo assim, ocorrem os
desastres! Na engenharia, pontes e edifícios ruírem é comum, chega a ser
corriqueiro, talvez por estar à vista de todos, já pensou se os laboratórios
científicos falassem! O homem quando limitado na inteligência, devido a sua
própria limitação não aceita reconhecer essas limitações. Nunca consegui
explicação do porquê dessas pessoas tentarem se superar fingindo possuir
exatamente aquilo que não possuem, que é “inteligência”. A psicologia diz que
pessoas inteligentes assumem seus erros e falhas, inclusive suas deficiências
nalgumas áreas, sendo impossível um humano ser eficiente em tudo, em todos os
sentidos e aspectos cognitivos, nem os gênios o são, sendo a atividade cognitiva
o principal pilar da teoria do conhecimento ou gnosiologia, foi o que me
prendeu em Locke, embora ele não concordasse com o conceito do inatismo. Rapaz!
Um adulto comum, tem imensa dificuldade para aprender outra língua, embora já
conheça as regras da sua! Uma criança com dois anos domina fluentemente sua
língua, e que uma mãe analfabeta numa tribo com língua gutural e assovios
ensine seu filho a falar nessa idade. Essa proposição é um contrassenso. O
problema todo consiste no desconhecimento do que seja a consciência pela
neurociência, então, as outras ciências falam em vão. Mas, foi lendo os
filósofos que descobriram falhas em seus pares, e a eles se opuseram criticando
o pensamento desses, principalmente fazendo a crítica dos pretéritos, que não podiam
mais se defender da essência das críticas! Entendi e descobri que a
discordância entre as proposições dos pensadores vem de longa data, com ou não,
exposição pública do fato, de forma aberta ou subliminar, seria coisa natural
do próprio desenvolver da filosofia. Temos que entender que a evolução da
filosofia é constante, pois, as gerações se sucedem sempre em evolução, a
filosofia pode ser definida por uma única frase: A filosofia só trata do
conhecimento de sua época e do passado, e de nada mais. Ao longo dos séculos,
podemos observar a evolução das gerações através de suas filosofias, e nessas a
evolução da episteme! Interessante, são os próprios pensantes a provocar a
evolução, e alguns não veem isso. Portanto, temos que considerar que dentro das
gerações de filósofos, os “pensares” dos filósofos também evoluem, e refletem o
conhecimento de todas as áreas da episteme. Cada filósofo dentro de sua geração
e época, está de posse e diante de uma episteme mais ampla e evoluída, no seu
presente, que as gerações de filósofos do passado tiveram, mesmo as de um
passado recente, foram elas que ajudaram a montar e a evoluir a episteme
filosófica do hoje, não há como contestar. Você vê isso nas proposições dos
astrônomos gregos, não lhes faltava inteligência, mas, eles estavam sujeitos ao
conhecimento astronômico de cada época. Não havia como fugir disso, o
conhecimento desenvolvido e existente na época de cada astrônomo, os impedia de
ver o universo corretamente, creio que a expressão acertada seria “ver o mundo”,
pois, aqui não estamos tratando de cosmologia. O problema é a “vaidade” e o
“pensar”, duas coisas das quais como espécie nunca conseguiremos escapar. Não
se espantem! A vaidade é ferramenta da inteligência. Se se deixarmos de ser
vaidosos, deixaremos de evoluir! Se deixarmos de evoluir desapareceremos, hoje,
possuímos profunda dependência do pensamento inteligente. Nessa altura de nosso
desenvolvimento, se deixarmos de sermos pensantes inteligentes, deixaremos de
existir. Sendo a vaidade inata no homem, que o leva a buscar o novo, novo que o
satisfaz e o glorifica, mas, é o novo que provoca a evolução. Não confundamos
vaidade com orgulho, possuindo diferentes significados: [Vaidade: Qualidade do
que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória]. [Orgulho: Sentimento de
prazer, de grande satisfação com o próprio valor, com a própria honra...]. O
“Orgulho” é natural nos gênios. O certo é que se deixarmos de ser essas duas
coisas, pensantes e vaidosos, deixaremos de existir.
UM GÊNIO EXTRARDINÁRIO
6)OUEAEP). Pelo menos enquanto “ainda”
existirmos como espécie, estaremos evoluindo o intelecto. É de se esperar
que o pensamento filosófico/científico sobre o universo de hoje, para o
homem que vai viver daqui a vinte mil anos, ou seja, de hoje a duzentos séculos,
portanto, no século CCXXI, como disse, o que nós pensamos sobre o que seja o
universo hoje em dia, com certeza será sem sentido, pois o conhecimento
cosmológico sobre o universo num futuro, de vinte mil anos, sem dúvida,
será muito mais avançado que o de hoje, claro, naturalmente seu paradigma
existencial não será mais o mesmo de hoje, e sua visão de mundo também será
outra. Algumas proposições podem parecer despropósitos, mas, se se fizer uma
análise apurada, encontra-se os seus propósitos. A vaidade sob a ótica de
provocar a evolução tecnológica é benéfica à humanidade. O problema da vaidade
no geral, seria somente resultado do grau de inteligência que em alguns, limita
o pensar, e permite a vaidade aflorar, e devido à pouca inteligência, a
utilizam de forma ruinosa, às vezes, em seu próprio prejuízo. Observem os
sábios, são sempre humildes, quanto mais sábio, mais humilde ele é, e via de
regra isento de vaidade. Mas, o que importa é a inteligência do “pensante”, que
não pode ser abaixo de um certo limite crítico, quando o “Ser” não alcança esse
limite e uso, não escapa da vaidade danosa, torna-se um tolo e deixa de
produzir evolução! Existe um limite mínimo de uso da
inteligência para se perder a vaidade, os que ultrapassam esse limite de tempo
de uso que normalmente só se alcança com um certo tempo, então, com a aquisição
de conhecimento existencial advém, a sabedoria! Que o transforma em um sábio.
Tempo este, de uso da inteligência, que desconheço completamente seu valor, e
não creio que a neurociência já o tenha estabelecido, coisa difícil de se
fazer, inda mais sem saber o que seja nossa consciência, para dentro dela
identificar a inteligência, e assim poder aquilatar o tempo de uso necessário
para transformar um homem comum, ou um não comum num sábio. Unicamente,
os gênios se comportam de forma diferente, quanto mais uma pessoa é genial, é
mais teimosa e mais orgulhosa com relação aos seus pontos de vista! Observem,
que de nada adianta sermos inteligentes se não utilizarmos a inteligência, isso
é uma verdade e ao mesmo tempo a base fundamental e a pedra angular da
existência da evolução dos “sapiens”. Somente por que a genialidade é inata,
eles, os gênios, percebem coisas que os homens comuns não conseguem perceber, o
melhor exemplo disso foi Einstein, discordou de algumas proposições da física
quântica logo no início, e discordou até morrer! Não estou dando razão à
Einstein, com seus pontos de vista! Também, não sei para onde caminha a física
quântica, mas, sei que o Modelo Padrão de 1973 está parado. Como disse, o
Modelo Padrão de 1973, sendo uma teoria montada para definição completa da
física quântica, está parado desde sua proposição! Talvez devido a fatos até
hoje ainda não compreendidos pelos físicos quânticos, nem do passado, nem pelos
de hoje, sendo que a MQ é o ramo da ciência que mais tem conseguido
comprovações em suas proposições básicas! Existe algo nela que nunca agradou a
Einstein! Sei que sua teoria e sua mente eram deterministas, mas também, não
sendo somente a gravidade o nó górdio, tem outros “algos” a mais. O oposto à
sabedoria existe em todos os lugares. Nunca vi ninguém tratar do assunto, sobre
o prêmio Nobel de Einstein de 1921, dado pelo trabalho publicado, sobre a
solução do efeito fotoelétrico em 1905, e não pela teoria da relatividade
especial também de 1905, seria pela ausência da gravidade na teoria restrita?
Isso sabemos que não foi, senão a relatividade geral de 1916, lhes daria outro
Nobel, hoje passados mais de um século, sabe-se que pelo seu maior trabalho, o
de 1916, nada recebeu, à exceção dos prêmios de 1925 da Royal Society, o de
1929 da Medalha Marx Planck concedida pela Deutsche Physikalische Gesellschaft,
e o de 1936 quando recebeu a Medalha Franklin, do “Franklin Institute” da
Filadélfia, Pensilvânia. É sabido que a exceção de Einstein, e de alguns
físicos seus amigos que discutiam o trabalho com ele, nenhum outro físico da
época, entendia nada da teoria da relatividade geral, pelo simples motivo dela
ainda não ter sido divulgada. Como disse Feynman, mas, depois de publicada a
teoria em novembro de 1915, um número grande de cientistas a leram e a
entenderam, mas, ninguém nunca questionou o fato da Academia Real das Ciências
da Suécia e da Noruega não terem premiado Einstein com um Nobel pela teoria da
Relatividade Geral de 1916, porque seria? Ora! É fácil deduzir, na época o
“povo” da Academia de Estocolmo nada entendia da teoria! Só isso, e nada mais,
a confirmação do desvio da luz pela massa do Sol na ilha do Príncipe em 1919 de
nada valeu, Eddington fez uma viagem e um trabalho em vão, nem tampouco a
confirmação feita também em 29 de maio de 1919 em Sobral no Ceará! Com respeito
ao “povo” da academia de Estocolmo, sobre à observação do desvio da luz, creio
que não deram crédito à confirmação de Eddington, nem a da equipe de ingleses
de Sobral. Seria este descaso ocasionado pelo fato de Einstein ser alemão? Não
é crível, o desprendimento de Sir Arthur Eddington nos diz o contrário, mesmo
ele sendo inglês, e Einstein alemão, quando foi divulgada em grande escala a teoria
da Relatividade Geral de Einstein em 1916, a primeira guerra mundial estava em
pleno curso. A ciência fora do âmbito militar, é infensa às guerras. Mesmo
assim, devemos render homenagem ao Dr. Arthur Eddington para sempre, por sua
postura com relação à Einstein. A genialidade de Einstein não foi adquirida
durante sua existência e assim, também seus pontos de vista e alguns princípios
defendidos por ele, todos tinham origem em sua genialidade. Genialidade que ele
não percebia, e a usava como se ela não existisse, nos gênios isso é natural,
pois, não lhes custou nenhum esforço para adquiri-la. Na época, entre 1900 e
1925 a comunidade científica dava pouco crédito às teorias de Einstein,
encontrei numa publicação da Universidade Federal do Rio grande do Sul, na URL
que transcrevo, desse cientista americano, uma matéria
sobre Einstein e a credibilidade sobre suas teorias: A matéria refere-se ao
físico estadunidense Robert Andrews Milikam. “[Em 1916, Millikan
publicou um extenso trabalho sobre seus resultados obtidos na Universidade de
Chicago. Ele comprovou que a equação de Einstein do efeito fotoelétrico, se
ajusta muito bem aos experimentos, sendo h = 6,57x10-27 erg.s.
onde h é a constante de Planck. Em 1949, Millikan confessou ter dedicado mais
de dez anos de trabalho testando a equação de Einstein, com absoluto ceticismo
em relação à sua validade. Todavia, contrariando todas as suas expectativas os
resultados experimentais confirmaram a teoria de Einstein sem qualquer
ambiguidade. Este comentário reflete muito bem a postura da comunidade
científica da época diante da proposta de Einstein. Entre 1905 e 1923, poucos
foram os que levaram a sério sua teoria, entre os quais podemos destacar
Planck]”. Assim, afirmo que a ausência de um Nobel para a teoria geral da
relatividade de 1916 se fundamenta no “desconhecimento” da física que Einstein
que na época, tinha sido praticamente “inventada” pela cabeça de Einstein. E o
“povo” que dirigia à época a Academia Real das Ciências da
Suécia e da Noruega na época, com medo de que a teoria sofresse um revés, e
assim eles perderiam seus empregos, o certo é que faltou-lhes coragem para
agraciar o judeu com um prêmio Nobel.
http://www.if.ufrgs.br/einstein/efeitofotoeletricoequation.html --. Já o sábio, embora sua sapiência tenha
sido fruto de esforço e muito tempo gasto em aprendizado, ele torna-se humilde
pela própria sabedoria adquirida com o conhecimento, principalmente com o
conhecimento sobre a existência dos humanos, com foco na evolução da espécie,
coisa que poucos percebem. Somente um longo aprendizado nos traz sabedoria. Em
meu humilde modo de pensar, a sabedoria é resultado do conhecimento acumulado
durante a relação de nossa existência com a de nossos semelhantes, óbvio,
sempre com foco nas relações com o mundo material que nos cerca, nada tem a ver
com conhecimento acadêmico adquirido, muito menos com cosmologia. Somente
analisando a origem, a história e o comportamento dos homens sábios, veremos
que a sabedoria é fruto do aprendizado, diferentemente da genialidade que é
inata, os gênios são vaidosos e orgulhosos, mas, não de sua genialidade, mas
sim, por saberem que estão certos, o que normalmente ninguém o percebe ou os
compreende, assim, creem que necessitam defender seus pontos de vista com unhas
e dentes, ou seja, com a mesma arma dos tolos que os cercam! Que é a teimosia,
o extremismo e o orgulho no ponto de vista que defendem, isso neles, é o que
chamamos de vaidade! Os exemplos são muitos e antigos, veja o caso de Esopo,
620-564 (a.C.), na Grécia, num período de sua vida foi escravo do filósofo
Xanto, mas, era um gênio. Analisem suas fábulas e verão isso nas entrelinhas!
Ele disse em forma de fábulas o que pensava sobre, “como deveria ser”, o
comportamento dos homens, o que serve até hoje, como lição para todos que se
comportam como alguns animais de suas fábulas. Quando passei a
conhecer a essência do pensamento, de Adler em contra ponto ao de Freud, de
imediato pude ver a lógica de seu ponto de vista, você vê que as razões que
formam a personalidade e o comportamento dos falantes, estão grandemente
relacionadas com a busca pelo sucesso como um todo, e não somente no campo
sexual! O que mais molda o comportamento humano é a batalha
pelo sucesso. Vejamos o caso de Freud e Adler! Ambos eram gênios. Os dois
tinham tanta certeza do que estavam defendendo que se afastaram um do outro.
Freud foi um pioneiro na psicanálise. Adler foi um pioneiro na psicologia, mas
não eram bastante humildes para buscar uma conciliação. Analisei a questão de
Adler e Freud, e decidi o seguinte, ora! Eu sou ousado e assim, decidi: Freud
enxergou o homem num passado nômade, ele estava certo por mais tempo que Adler,
ele estava certo de trezentos mil anos até doze mil anos atrás, quando o homem
inventou a lavoura, portanto, por duzentos e oitenta e oito mil anos, mas
somente até aí! Porque, Alfred Adler estava certo, daí pra frente, Sigmund
Freud enxergou o homem num passado remoto e nômade e ainda sem a “propriedade”,
Adler enxergou o homem num passado recente e sedentário com evolução crescente,
ele o analisou enquanto num ambiente onde o sucesso econômico, seria
representado pela “propriedade” de J.J. Rousseau. No entanto, somente nos sábios
encontramos a humildade que anula e impede essas duas idiossincrasias psico
comportamentais, a teimosia e a vaidade, que são próprias dos gênios, sem
dúvida, também são utilizadas pelos homens comuns. Freud e Adler com certeza
eram dois gênios. O problema é que a ciência da psicanálise e da psicologia
criadas pelos próprios humanos, não acreditam que a consciência seja uma
entidade que exista fora do cérebro, nenhuma delas duas, enquanto ciências, não
acreditam na consciência tendo sua origem no espírito, pregando uma existência
monista, sem a dualidade “corpo físico e espírito”, formando a estrutura do ser
humano. Fora disso, a psicanálise trabalha com o inconsciente. Considerar
também que a ciência não considera a psicanálise de Freud uma ciência. Thomas Samuel
Kuhn, estava certo, a ciência tem uma birra com a outra faceta do homem, o
espírito. (Não me deixam esquecer dos três sábios!).
O QUE SERIA A INTELIGÊNCIA?
7)OUEAEP). Com os humanos, convive a “teimosia
a vaidade e o orgulho”, isso não quer dizer que todos sejam gênios, sendo
que a primeira e a terceira tem origem na segunda, todos as três podem conviver
com qualquer um humano, e não somente com os gênios, os sábios são isentos de
todas. Quanto a separação entre gênio e sábio, torna-se facílimo de se fazer!
Um humano pode ser um gênio desde tenra idade, mas, nunca verás um homem sábio
que tenha menos de cinquenta anos, por mais precoce que ele seja, a sabedoria é
filha do tempo, se a encontrardes num jovem, ele não é um sábio, mas sim, um
gênio. Sabedoria nada tem a ver com genialidade que é inata, sendo que a
sabedoria tem origem no conhecimento adquirido através dos “tempos” de:
criança, jovem e já adulto. A questão é que o que chamamos de
“sabedoria” refere-se às relações dos homens com a existência, com a vida em
si, portanto, com coisas abstratas, e não, com coisas físicas, com assuntos
científicos, com relação ao nosso universo próximo, ou mesmo distante, observe
que os sábios podem ser grandes cientistas, mas o que os tornam sábios são os
conhecimentos adquiridos sobre a existência. Os sábios, diferentemente dos
gênios, fazem deduções através do conhecimento apreendido e guardado em seu
intelecto, na memória implícita e explícita, alguns desses conhecimentos
tornam-se padrões comportamentais, essa sabedoria o leva a deduzir “coisas” de
“coisas”, ou seja, fatos materiais ou não que resultam de acontecimentos
anteriores, aí, estão deduzindo o hoje, que no passado seria o futuro, também
deduzem “fatos” do passado através de registros que são encontrados no que
chamam de conhecimentos pretéritos, também de posse de “fatos” resultantes de
“fatos” ocorridos ontem, e que hoje de posse deles, todos nós podemos fazer
projeções de acontecimentos futuros, a isso chamamos de futurismo. Enquanto o
gênio tem “insights” que criam mentalmente estes “fatos” ou “coisas”,
independentes do tempo. Sabemos que a sabedoria nada mais seria que o
conhecimento vivencial acumulado com inteligência durante um certo período de
vida. Terminantemente, ninguém nasce sábio, leia as histórias dos sábios e
perceberás facilmente isso. Mesmo que uma pessoa seja rotulada de sábio desde
jovem, pode ter certeza, ela é um gênio e não um sábio. Quanto à inteligência,
ela seria algo completamente à parte da teoria do conhecimento humano, a gnosiologia,
lembrando, que esta é a ciência do conhecimento científico acumulado, de forma
geral, e pontual, por outro lado, a inteligência é inacessível a própria pessoa
que possui e utiliza a inteligência, quem a possui, faz somente isso,
utilizá-la! Nada, nem ninguém tem acesso à inteligência como objeto
trabalhável, claro, que analisá-la é possível, diferentemente do ter acesso,
nem a própria pessoa portadora dela tem, algumas pessoas pensam o contrário,
nós sabemos disso, porque elas quando são analisadas, se revelam do tipo 1),
sendo impossível alterar a inteligência, por ela ser, simplesmente inacessível,
se virdes alguém propondo o contrário, pode ter certeza, é um tolo ou um
trapaceiro. As avaliações feitas nesse ensaio sobre a inteligência dos pensantes,
são empíricas, e fruto de observações feitas sobre os portadores dela. Como
disse logo no início, por esse ensaio ser dirigido aos leigos, traz expressões
do tipo: “Coisas” das “coisas” e “fatos” dos “fatos”. Voltemos ao tema, o QI
humano! As diversas formas de se medir o QI que existem são muito
controversas, assim, não utilizei esse tipo de avaliação. Quem montou o
primeiro teste deste tipo foi a dupla de psicólogos franceses Alfred Binet, e
Théodore Simon em 1905, depois o psicólogo Lewis Terman, da Universidade
Stanford na Califórnia nos Estados Unidos, em 1916 o aperfeiçoou, ficando o
novo sistema de medir o quociente de inteligência conhecido como teste de “QI
Stanford-Binet. Até hoje os psicólogos se veem impedidos de criar um teste
realmente eficiente, por um motivo simples! A neurociência ainda não conseguiu
estabelecer com 100% de certeza o que seria a inteligência humana, assim, não
sabe sua origem, nem onde fica, nem de que é feita, nem o que seja, a prova
disso é o número de definições que os neuro cientistas independentes fazem da
inteligência, a neurociência, muito menos conhece sua estrutura, e o mais
grave, tampouco sabe como é feita sua relação com a consciência. E o pior de
tudo, dificilmente a neurociência vai descobrir o que seja a consciência, pois,
a ciência não é capaz de reconhecer que a consciência seja uma entidade
separada do nosso organismo material. Alguns pseudo neurocientistas vão para a
TV, talvez, em busca de fama, e revelam tudo que os grandes institutos de
estudos da consciência não conseguiram descobrir. O professor de neurociência
da Universidade do Sul da Califórnia, António Damásio, nos diz, que ainda não
foi possível estabelecer em termos científicos o que seja a consciência humana,
embora a neurociência tenha avançado bastante na área. Como podemos acreditar
em declarações de pessoas de uma instituição que está classificada em 119º
lugar no mundo, no concerto das Universidades? Embora essa classificação seja
somente da instituição e não de uma pessoa em particular, que faça parte do seu
corpo docente, mas, ele o declarante é um dos responsáveis por esta
classificação tão ruim. A partir das proposições relatadas nesse ensaio, e
outras contidas noutros, consegui fundamentar as classificações dos tipos
humanos, apresentada a seguir: Recordem-se sempre, que esse ensaio é dirigido
aos leitores leigos nas diversas ciências, que são as responsáveis pela
evolução da episteme humana, toda ciência e conhecimento no fim no
fim, é parte dessa mesma episteme, mas, não é a episteme em si! Do fato desse
ensaio ser dirigido especialmente aos leigos, advém as repetições das
proposições. Teve momentos em que tive vontade de voltar ao início desse ensaio
e escrever! “Ensaio escrito exclusivamente para pessoas leigas em ciência”. Depois
desisti, iria ofender a pretensa inteligência das pessoas que se julgam
inteligentes e cientistas, devido ao fato de terem aprendido diminuta fração da
ciência. Meus ensaios nunca serão escritos para ofender as pessoas com baixo
grau de inteligência, pois, não foi culpa delas nascerem assim, e seria um
acinte a mim mesmo. As pessoas realmente inteligentes compreenderiam facilmente
o porquê da exclusividade. Tanto, que desconhecer uma ou várias áreas da
ciência do homem, ou seja, ser leigo nelas, não desmerece ninguém, nem o faz um
tolo. Não digo proporcionalmente, senão não faria sentido propor que existam
mais leigos inteligentes, que acadêmicos inteligentes, porque proporcionalmente
os números são arrasadoramente díspares. Vixe! Senão eu estaria me contradizendo.
Mesmo porquê! As universidades são redes de pescar seres mais dotados de
inteligência, independentemente do querer da universidade, isso é provocado
pelo grande número de desistências, onde pouquíssimas o são por motivos
econômicos, doenças e imprevistos, como mudança dos pais e outros. Nesse
capítulo fiz pela primeira vez uma sucinta descrição dos ambientes e pessoas
com quem convivi, estando convencido de que com certeza, ninguém sabe de nada.
Não sabemos quem somos, muito menos o que seja o universo de que somos feitos,
e onde e quando fomos formados, os 300 mil anos é uma mera suposição com
fundamento em cacos e restos de utensílios, alguns ossos e, alguns
coprólitos petrificados, ou como dizem, mineralizados, o resto é
pura vaidade dos homens, claro, que não estou me referindo a formação dos
nossos corpos materiais, que já é outra história. O certo é que a vaidade
aumenta proporcionalmente com o aumento do conhecimento que o pensante adquire
sobre estudos inconclusos destas duas entidades, o universo e ele mesmo como
“Ser” pensante, que por mais que não pareça, são uma coisa só, nós não temos
como negar isso! Imaginem se vocês fossem uns ETs, e chegassem aqui vindos de
um universo paralelo! Vocês separariam os seres vivos do universo? E os poriam
à parte? Como se eles fossem “coisas” à parte, e separadas desse universo? Ou
pelo menos separariam os pensantes por serem esdrúxulos e esquisitos, como se
fossem visitantes e não fizessem parte desse universo onde eles se encontram! O
que me dizem? O problema poderia vir do fato da espécie humana existir em
escala distinta da escala do universo, se acostumando a olhar o universo como
uma coisa distante, e completamente à parte da própria pessoa. Isso é próprio
de nossa natureza reconhecidamente material. Essa nossa forte visão como “Ser”
material, talvez, viesse da formação de nossa personalidade, com parte
completamente exteriorizada, nosso “eu” possui a capacidade de ver o mundo de
fora do mundo, por ela ser montada focada no mundo material que nos cerca,
inclusive, nos nossos semelhantes. As pessoas por mais que digam que são
espíritos, se veem como matéria! Veja o caso das pessoas religiosos, por mais
que padres e pastores se lhes incuta na mente que eles possuem espíritos, só se
veem como corpos materiais, daí, advém o medo da morte. Sempre olharemos o
universo como uma coisa à parte. Quanto engano! Simplesmente, somos o universo
tomando conhecimento de si próprio.
CLASSIFICAÇÃO HEURÍSTICA DOS TIPOS HUMANOS
8)OUEAEP). Conforme suas inteligências, ou
capacidades cognitivas. É necessário observar que biologicamente e
fisiologicamente, todos os seres humanos, são exatamente iguais, quando houver
algumas diferenças, estas serão morfológicas, mais observadas na estatura, na
estrutura óssea, na massa corporal, no rosto e na cor da pele, dos olhos e dos
cabelos, diferenças comuns e existentes nas diversas etnias.
1º) Tipo: Os tolos.
2º) Tipo: Os deficientes físicos e mentais.
3º) Tipo: Os homens comuns.
4º) Tipo: Os homens não comuns.
5º) Tipo: Os sábios.
6º) Tipo: Os gênios.
PRIMEIRO TIPO: Os tolos – Estes não conseguem
aprender a ler ou a escrever, mas, se relacionam bem com o meio em que vivem!
Possuem alguma inteligência, claro! Senão, não sobreviveriam, e óbvio, não
poderiam ser classificados como humanos! Normalmente, vivem no seio de suas ou
de outras famílias, sendo completamente dependentes das suas ou das que os
adotam, essa adoção normalmente acontece depois da puberdade, pois, nessa
idade, conseguem enxergar sua utilidade como serviçais! São em número reduzido,
com relação a população do planeta
SEGUNDO TIPO: Os deficientes físicos e mentais -
Estes já nascem com, ou adquirem depois, uma deficiência física ou mental ou as
duas ao mesmo tempo, somente uma deficiência já as tornam dependentes como o
1º) Tipo, estes são em número reduzido, com relação a população do planeta.
Raramente são adotados.
TERCEIRO TIPO: Os homens comuns - Estes chegam até
a cursar uma universidade, esta terceira categoria possui o padrão médio de
inteligência da humanidade, devido a isso, todos os humanos são livres para
escolher o caminho a seguir na formação de sua personalidade, quando ainda na
sua juventude, no entanto, a formação do seu paradigma existencial só termina
de ser montado quando como sapiens, passa a pensar que já entendeu a
vida, a existência e o universo que o cerca! Este sapiens pode não se comportar
como um ser completamente inteligente, isso ocorre muito mais frequentemente,
que com o 4º Tipo, no entanto, alguns podem até atingir o 5º Tipo, chegando a
ser um sábio, os humanos comuns do 3º Tipo, representam 98% noventa e oito por
cento, ou até mais, da humanidade. Esse número assegura o dito acima, sobre a
escolha da personalidade pela maioria dos humanos, sendo este fato,
importantíssimo na evolução da espécie. Os homens comuns são os mais numerosos
entre todas as classes. Podendo como disse, nalguns poucos casos, se tornarem
sábios.
QUARTO TIPO: Os homens não comuns – Foi o único
modo que encontrei para chama-los! Foi de homens não comuns, por que
terminantemente, não existe humano especial. Estes são também em número
reduzido, dos quais me considero parte, estes são homens normais,
comuns, também possuem o padrão médio de inteligência da humanidade, podendo
adquirir pouca ou muita cultura, sendo com carga de inteligência ligeiramente
maior que os homens comuns do 3º Tipo, esses, auxiliam os sábios e os gênios a
desenvolver e guiar a humanidade em sua evolução tecnológica, a sua evolução
espiritual ou consciencial, possuindo e obedecendo às essências mais complexas
dos humanos, e que não serão tratadas nesse ensaio. Os humanos do 4º) Tipo,
nalguns poucos casos, como os do 3º) Tipo, podem até se tornar sábios indo para
o 5º) Tipo. Esses homens comuns, do 3º) Tipo, diferem completamente do 4º)
Tipo; dos homens não comuns, mas, às vezes eles passam para o 4º Tipo. Como,
mais raramente, os do 4º) Tipo, por conta própria passam para o 3º) Tipo. Uma
regressão na escala sem uma explicação plausível.
QUINTO TIPO: Os sábios - Estes nascem como os
homens não comuns, mas, com mais inteligência que o 4º) Tipo. A migração do 3º)
e do 4º) Tipo, adviria quando os seres desses dois tipos, já trazem em si a
inteligência necessária ao 5º) Tipo, e por alguma circunstância estão vivendo
como se fossem do 3º ou do 4º) Tipo. Os homens do 5º) Tipo; são extremamente
inteligentes e humildes, desde tenra idade se sobressaem,
desenvolvendo tanto o intelecto, que passam a serem vistos como luminares do
saber, no entanto, possuem somente o saber adquirido em vida, qualquer homem
comum do 3º) Tipo e do 4º) Tipo, pode chegar a ser um humano do 5º)
Tipo, sendo que todos os humanos que desenvolverem grande sabedoria, podem
passar para o 5º) Tipo e com o passar do tempo se tornarem sábios, à exceção do
1º) e do 2º) Tipo, por ausência de inteligência adequada. Os homens do 5º Tipo
são raros, sendo em número reduzido, com relação a população do planeta.
SEXTO TIPO: Os gênios – Estes, diferentemente dos
outros cinco tipos, possuem habilidades cerebrais, sobre as quais nada podemos
explicar, ou mesmo, entender! Estas habilidades cerebrais somente são
encontradas neles mesmos e nos Savants, sua genialidade é inata. Pode até, por
condições sociais, ser um analfabeto, independentemente disso, ele se
sobressairá com relação aos humanos com quem conviver, não importa o ambiente,
nem o grau cultural de seus convivas! Ele terá sempre a visão e o comportamento
de um gênio. São completamente isentos de vaidade por serem gênios. No entanto,
são teimosos e arrogantes e orgulhosos, nem sempre são humildes, mas, também nunca
se envaidecem de sua genialidade, que aceitam como coisa natural. Os homens do
6º) Tipo são os mais raros sendo em número reduzido, com relação a população do
planeta
ANTIGAS APRECIAÇÕES SOBRE OS TIPOS DE HUMANOS
EXISTENTES E AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS PROCEDERES
9)OUEAEP). Observem, que não costumo utilizar
“textos” já postados e publicados em ensaios anteriores e os apresentar como
novas proposições, sempre os insiro “ipsis litteris”, nos quais posso até dar
uma burilada no texto, mas sempre os apresento como uma transcrição, embora
sejam parte de meus próprios ensaios. Assim, eis algumas apreciações que fiz
noutro ensaio, sobre os diversos tipos de seres humanos, coisa, que ora
transcrevo:
[... Observem que a sabedoria é irmã gêmea da
humildade, mas, a genialidade desconhece a humildade! Os sábios possuem o poder
de analisar os diversos “acontecimentos da existência humana”, e deles, somente
deles, conforme a “necessidade”, tirar proveito e extrair conclusões que
beneficiem a própria humanidade. Os gênios, diferentemente dos sábios, somente
utilizando o raciocínio, com origem em sua genialidade, tiram conclusões que
afetam a existência humana em forma de benefícios ou malefícios. Eles chegam a
conclusões inteligentes independentemente da existência da “necessidade”, suas
ações não são referentes ou ligadas a “acontecimentos da existência humana”.
Observem com atenção que todos os gênios, por natureza são prepotentes e
teimosos, chegando até a ser arrogantes, e a humildade raramente passa por
perto deles, mas, não são orgulhosos nem vaidosos por serem gênios. Mas às
vezes são orgulhosos e vaidosos quanto aos seus pontos de vista. Quem fugir
disso não é um gênio! Eles simplesmente, não são humildes, o interessante é que
todos os gênios, nunca são orgulhosos de sua genialidade. Um paradoxo, eles não
são entendidos facilmente! É que sua visão da existência difere completamente
da visão da maioria da humanidade. Observem Galileo Galilei, na certeza da
proposição do mundo heliocêntrico de Copérnico, reforçada por suas observações
astronômicas, mas, acima de tudo, confiante na sua amizade com o recém-eleito
Papa Urbano VIII. Morreu em cana, só não usou tornozeleira porque não havia na
época. Albert Einstein, com sua teimosia contra a física quântica, que ele
mesmo abriu espaço para criar, teimosia que durou até sua morte. Sir Isaac
Newton, com sua insensibilidade e prepotência quando ocupou a direção da Casa
da Moeda da Inglaterra. Os sábios analisam os fatos e deduzem coisas e razões sobre
tais fatos, mas, não os criam! Os gênios diferentemente dos sábios, criam os
fatos mentalmente, e ainda analisam suas consequências, deduzindo coisas
pertinentes às essências destes fatos abstratos! E o mais inexplicável, é que
tiram conclusões acertadas de fatos criados por suas próprias mentes! Esta
seria, aparentemente, uma conclusão sobre fatos aparentemente simples. Mas,
sendo extremamente complexos e lógicos, observem as deduções desses gênios, a
lista é imensa, em todos setores! Só citarei alguns! Leucipo; Euclides;
Eratóstenes; Arquimedes; Copérnico; Galileo; Newton Maxwell; Planck; Einstein;
Bohr; Heisenberg; Hubble; Feynman,
Stanislav Grof, e tantos outros! Desafio qualquer professor de
física explicar, mesmo, que a si próprio, como Newton chegou à conclusão da lei
da gravitação universal somente com o auxílio dos conceitos das três leis de
Kepler, (1571-1630), a lei das órbitas elípticas, a lei das áreas e a lei dos
períodos. Estas leis foram deduzidas por observação e empiricamente. Hoje de posse
do aparato tecnológico moderno, chega-se a essa conclusão facilmente, mas,
Newton chegou à equação da gravitação na pura intuição! Sem a posse de um
laboratório apropriado. A gravidade como força atrativa é fácil de ser
percebida! Qualquer menino percebe! É só tropeçar numa pedra. Creio que foi um
ato de pura genialidade de Newton, 1643-1727, mentalizar como agiria a
gravidade entre duas partículas, ou duas massas, como o Lua e a Terra! Mesmo
com o auxílio das três leis de Kepler! E imaginar na época a inversa do
quadrado da distância ao centro das massas! Não me refiro ao conceito de
inversa do quadrado, que em ótica é fácil perceber, por ser algo facilmente
demonstrável, mas, em física e naquela época, foi na pura intuição? Como ele
chegou a essa conclusão? Como teve este “insight”? Uma mera intuição? Ou ele
conhecia ou já tinha descoberto em seus estudos de ótica, e já sabia da lei da
perda de luminosidade na ótica, ser proporcional ao inverso do quadrado da
distância até o foco emissor de luz? Como naquela época, ele pode ver que havia
uma relação matemática entre as desconhecidas partículas da gravidade, os
supostos grávitons, com os fótons de luz, da 3ª força fundamental o
eletromagnetismo? Bem depois Coulomb, 1736-1806, utilizou o mesmo conceito do inverso
do quadrado da distância em sua famosa lei da força eletrostática entre duas
cargas elétricas! As outras três leis de Newton são de mais fácil entendimento,
quanto à sua estrutura e proposição! Para os leitores leigos em física
newtoniana, seria coisa natural, não entenderem o que foi proposto e discutido
aqui! O que segue adiante será dirigido unicamente e exclusivamente, aos meus
leitores leigos, e refere-se às leis da física clássica de Sir Isaac Newton,
para que entendam mais facilmente, como funcionava a mente de Newton, um humano
do 6º) Tipo, e entenderem também o que foi proposto com relação à
inteligência. No meu humilde entendimento o “insight” da lei da gravitação
universal supera, e muito, o “insight” da invenção do cálculo diferencial e integral,
ou cálculo infinitesimal de Newton e Leibniz, o cálculo foi imaginado por
Newton na intenção de determinar em qualquer momento as diversas posições dos
planetas em suas órbitas, quando se determina as posições de um planeta dentro
da sua órbita, utiliza-se de três posições dos astros, o que resulta em três
focos, que por sua vez forma um triangulo, no qual em cada vértice se encontra,
em cada momento, um corpo celeste. A posição destes focos num sistema
coordenado, é possível determinar com o princípio contido na equação de Heron,
(10 d.C.-80 d.C.), problema que se resolve com facilidade, utilizando no
cálculo as proporcionalidades existentes entre seus lados e suas áreas, em
quaisquer triângulos, obviamente, em qualquer um dos sistemas coordenados
é possível determinar a posição de cada foco, inclusive nos triângulo com dois
lados retos e um elipsoidico, coisa que só afeta a área, como foi no caso de
Newton, onde um dos lados era um segmento de uma elipse. Ora! Os dois cálculos
de Newton e Leibniz são iguais, quando Leibniz nos diz que ∫ é a integral
definida de (a) até (b), ele ainda nos faz ver que a soma de uma integral é =
f(x) vezes dx, já no cálculo diferencial dx é um intervalo de x ou delta x que
podemos fazer pequeno até o tanto que o queiramos ou necessitemos, f(x) por sua
vez é a altura da função do x em relação ao ponto y, será que eu estou errado?
Se não estiver, então há uma íntima relação da função integral e diferencial de
Leibniz com a minha função que divide matematicamente o meu triângulo em
relação aos 3 pontos coordenados (xy1), (xy2), e (xy3), e naturalmente, permite
calcular o complemento reto gerador do segmento elipsoidico da área
procurada, sendo que o (xy4) é o vértice da incógnita procurada e,
que está no intervalo de xy1 e xy2 ou simplesmente o vértice do início da
divisão, que no caso de Newton está na elipse, e no meu caso da divisão
agrária, o xy4 está contido na reta formada por (xy1), (xy2), que é o ponto
determinado com a integral definida. Sei que atualmente as funções
integrais e diferenciais tem infinitas aplicações”. Mas, pelo menos Newton
inventou o cálculo por necessidade nos seus trabalhos de astronomia, Leibniz, o
fez para atender outras necessidades na matemática. O “cálculo” como o chamam,
atende a uma imensidão de áreas. No meu caso, faz a determinação de um ponto
coordenado entre o limite inferior e superior subentendido na reta, o que
define a área do triângulo que complementa a área faltante ou excedente para
chegar à divisão definida, e por sua vez são as coordenadas desse vértice
intermediário, que determina o ângulo azimutal da linha divisória da área em
questão, isso, com relação aos dois vértices, que no caso do cálculo dos dois
gênios seria os vértices ocupados em cada tempo pelo planeta em órbita, e que
no meu caso seria os dois vértices (xy1) e (xy2) do triângulo. No meu
caso, desprezando o fator tempo, que seria gasto pelo astro entre os dois
pontos em questão, por se tratar de uma área com os lados retos, a resolução é
mais simples. Eu particularmente não sei em que se fundamentou Leibniz para
resolver o mesmo problema. Eles viveram numa mesma época, mas, viviam
distantes, não imagino como tiveram o mesmo “insight”. Quando em 1986 criei uma
equação semelhante, para resolver o problema de um programa para as divisões
agrárias, o fiz na época a pedido de um colega, Denilson de Souza Amorim, hoje,
um engenheiro civil extremamente competente, residente em Vitória da Conquista,
conhecido como Tim. Devido ao fato das calculadoras possuírem
pouca memória, eu não pude usar as matrizes e determinantes, requereriam muitos
registradores e portanto, muita memória, nem mesmo pude usar o Solver, função
interna existente nas calculadoras para o cálculo diferencial e integral, pois
se o utilizasse, tornava os programas ininteligíveis pelos “novatos” em
programação, também dificultava e muito, a inserção dos programas nas
calculadoras, “novatos” esses, a quem os programas eram direcionados. As
calculadoras programáveis da época possuíam poucos registradores, o que equivalia
a pouca memória, então, recorri a propriedade contida nos triângulos em geral,
pois, todos, seus lados e áreas são proporcionais, como dito acima. Propriedade
esta que percebi na equação de Heron ainda no tempo do ginásio. Essa verdade da
recorrência ao conhecimento antigo, como eu fiz com o de Heron, foi
magistralmente expressa por Newton com a frase: “Se eu vi mais longe,
foi por estar sobre ombros de gigantes”. Somente isso, o resto é pura
vaidade. Creio que seja o caso citado por mim anteriormente, de que as
descobertas feitas por gerações do passado, quando adequadamente utilizadas
pelas gerações futuras, proporcionam evolução, isso, em ambos os campos:
Tecnológico e espiritual. Não importando o lapso de tempo decorrido entre uma
ocorrência e outra. No fim desse ensaio vou publicar como um adendo a esse
ensaio. As instruções dos programas de 1986 para divisões agrárias, chamado
“DIPAR”, e também em adendo os dois programas das curvas em transição, chamados
“ESPIR” e “EXPIR”. Os interessados, se os houver! Que os estudem, e os
utilizem, pois, são absolutamente free, inclusive as calculadoras virtuais
programáveis HP42S, que estão disponíveis também free na internet. Se alguém no
meu blog www.edimiilsonmover.com tiver interesse no assunto, poderá fazer o download
da calculadora, e solicitar os programas pelo e-mail abaixo, que serão
remetidas as listagens dos programas juntamente com suas respectivas
instruções. moversol@yahoo.com.br
VAMOS ÀS LEIS DE NEWTON.
10)OUEAEP). Preferi as traduções dos
enunciados contidos na obra original de Newton “Philosophiae Naturalis
Principia Mathematica”, obra publicada por ele pela primeira vez em 1687, sendo
essas traduções da edição de 1726, última publicação feita com Newton ainda
vivo.
1ª) Lei de Newton
A Primeira Lei de Newton é chamada
de Lei da Inércia. Seu enunciado original encontra-se
traduzido abaixo:
“Todo corpo continua em seu estado de repouso ou
de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar
aquele estado por forças aplicadas sobre ele”.
2ª Lei de Newton
A Segunda Lei de Newton, também conhecida
como Lei da Superposição de Forças ou como Princípio Fundamental
da Dinâmica, traduzida de sua forma original, ela é apresentada abaixo:
“A mudança de movimento é proporcional à força
motora imprimida e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força é
aplicada.”
3ª Lei de Newton
A Terceira Lei de Newton recebe o nome de Lei
da Ação e Reação. Essa lei diz que todas as forças surgem aos pares: ao
aplicarmos uma força sobre um corpo (ação), recebemos desse corpo a mesma força
(reação), com mesmo módulo e na mesma direção, porém com
sentido oposto. O enunciado original da Terceira Lei de Newton
encontra-se traduzido abaixo:
“A toda ação há sempre uma reação oposta e de
igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre
iguais e dirigidas em sentidos opostos”.
A LEI DA GRAVITAÇÂO UNIVERSAL
11)OUEAEP). Agora vamos a lei da gravitação
universal, que não é tão universal assim! Veja o caso da rotação das galáxias,
que desobedece a gravitação universal de Newton, mas, isso só a partir de 1924
tornou-se evidente, quando Edwin Hubble descobriu as galáxias, no
entanto, só depois foi que a cosmologia descobriu que o movimento das galáxias
era anômalo, na sua rotação no espaço. Quem vê uma foto de uma galáxia espiral,
de imediato nota esta anomalia! Os braços das galáxias, espirais conforme a lei
da gravitação universal, não deveriam existir naquelas posições, mas, eles lá
estão! Portanto, contrariam essa lei! Segundo a lei da gravitação, a atração da
gravidade agiria no inverso do quadrado das distâncias das estrelas dos braços
ao centro da massa da galáxia, o que levaria os braços a girarem mais
lentamente que as massas mais centrais da galáxia, mudando constantemente a
geometria do conjunto, como ocorre nos sistemas Solares e, tal não ocorre! Mais
recentemente, criaram o conceito de duplo escuro para explicar tal anomalia
gravitacional, como se recriassem a constante cosmológica de Einstein para
permitir essa estaticidade na rotação das galáxias. Esse recriar da constante
cosmológica de Einstein, insere um grande valor de massa no corpo da galáxia,
somente para suprir uma necessidade. Ora! O inverso do quadrado da
distância não funciona ou tem uma explicação lógica, no funcionamento da
rotação das galáxias! É melhor compreendido na ótica, pelo menos para minha
pobre e pequena mente que eu penso que seja analítica! Embora comprovadamente,
funcione na gravidade nos sistemas Solares! Ora! Huigens e Leibniz questionaram
a equação da gravitação porque acreditavam na existência do éter, mas, a dupla
Michelson-Morley, comprovando a constância da velocidade de “c” no vácuo,
ajudaram Einstein a acabar de vez com o conceito de éter. Olhem bem! Que antes
eu estava me referindo ao tempo de Newton, e agora me refiro ao tempo de
Einstein! Tempos diferentes, conceitos de universo diferentes! Embora, estas relações
entre a visão de Newton e a de Einstein sobre a gravidade até hoje não estejam
bem explicadas pelo pacote! Refiro-me ao pacote de conhecimentos que os humanos
chamam de “ciência”. Ou eu sou burro mesmo! Coisa que eu não esperava, mas,
creio que ser burro seja uma coisa natural nos “sapiens”! Ora! Todos nós
possuímos o direito universal de sermos o que bem quisermos, inclusive sermos
burros! Mas, em nossa essência, somos o que somos, e não o que quisermos ser!
No entanto, ninguém é obrigado a ser inteligente! Existe uma lei que
deriva de um conceito romano que diz: “Ad impossibilia nemo tenetur”. Ninguém é
obrigado ao impossível! Muitos se perguntarão! Por que o autor desse ensaio
citou as leis de Einstein e de Newton em um assunto tão específico como a vida
inteligente? A resposta é simples! A gravidade de que se ocuparam os dois
gênios, nos fazem sentir como se levássemos um tapa na cara e ao mesmo tempo,
como se recebêssemos um beijo de criança no rosto! Coisas aparentemente
distintas, mas, iguais como atos físicos, também, completamente diferentes para
nossa consciência, na área da cognição emotiva. Estou dizendo que uma ação
gravitacional forte, é um tapa, outra fraca seria um beijo. A verdade aqui
sub-repticiamente referida, é que nós, nada mais somos que emoções! Pense
nisso, a propósito da gravidade! Quando soube há tempos da artimanha dos
astrofísicos ao debitarem à força gravitacional do duplo escuro, o movimento
até então inexplicável da rotação das galáxias, não estou contestando nada,
estou somente explanando. Agora a expansão e a aceleração da expansão do
universo, estão sendo debitadas aos efeitos gravitacionais do duplo escuro. Aos
leitores com formação acadêmica, peço humildemente desculpas, pela abordagem às
vezes, extremamente simplista e chula, de fatos tão importantes que ocorrem no
universo, também, peço que se lembrem, que este ensaio propositadamente, está e
será escrito de forma que se torne mais facilmente inteligível aos leitores
leigos em ciência. Quando digo ao leitor leigo que no Sol cabe aproximadamente
333 mil Terras, isto seria o mesmo que dizer a pessoa com formação acadêmica,
“de qualquer área”, que a massa do sol é 1.989 x 1030 quilos, e
que a Terra possui uma massa de 5.972 x 1021 quilos, pois se
dividirmos o valor maior pelo menor, encontraremos em torno de 333 mil, embora
quando eu disse “cabe” me reportasse a volume, diferentemente das expressões
exponenciais que tratam das massas ou pesos, dos dois corpos, por isso, tive o
cuidado de numa delas acrescentar o “aproximadamente”, retirando a precisão, e
evitando a crítica. Voltando à gravitação universal. O enunciado da lei da
gravitação universal nos diz que: Dois corpos se atraem com força proporcional
às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa
seus centros de gravidade.
A ESPERADA UNIFORMIDADE NAS CLASSES
HUMANAS PELA DISTRIBUIÇÃO DO CONHECIMENTO, EM SE TRATANDO DE
COMPORTAMENTOS E INTELECTUAIDADE. O GRANDE PROBLEMA É QUE A FILOSOFIA SE
TORNA CADA DIA MAIS ELITIZADA, EM DETRIMENTO DE UMA GRANDE PARCELA DA
HUMANIDADE.
12)OUEAEP). Tenhamos em vista, que
biologicamente e fisiologicamente todos os humanos são iguais, as diferenças
existentes nas etnias são morfológicas e nas aparências. Embora o 6º) Tipo
monte seus raciocínios de forma diferenciada, eles mais parecem Savants, que
outra coisa, os “Tipos” 1 e 2 são dotados de pouco poder de raciocínio, sendo
os do 6º) Tipo extremamente capacitados e inteligentes. Observem que aqui não
tratamos ou nos referimos aos humanos “especiais”, com síndromes de Down,
Borderline, Asperger ou Savants, pelo simples motivo deles serem especiais, e
uma exceção. No restante da humanidade, por outro lado, a uniformidade é o
padrão comum, a exceção está nos grupos 1, 2, e 6, exatamente os “Tipos” menos
numerosos, estes, são uma fração diminuta do “todo”, estes, já nascem
absolutamente diferentes do restante da humanidade. os Tipos 3, 4, e 5 ao
contrário, nascem completamente iguais, principalmente quanto a inteligência,
representando o padrão típico comum humano. Estes três “Tipos” se misturam, e
representam quase que a totalidade da humanidade. Na realidade todos os seis
“Tipos” são inteligentes, até mesmo os grupos 1 e 2 possuem alguma
inteligência, senão, não sobreviveriam! A ciência classifica a humanidade de
variadas formas, conforme a área, a necessidade e o enfoque! Esta classificação
anteriormente listada, resulta do grau de inteligência e comportamento padrão
demonstrado por cada “Tipo” ou grupo! O grau de inteligência é bastante fácil
de avaliar, o que utilizei nesta análise, foi a lógica da observação
continuada, o que nos dá um razoável índice de acerto ao se classificar a
humanidade nestes 6 tipos contidos na lista mostrada acima, e em referência.
Neste ensaio a lista foi mostrada no marcador de leitura 8)UEP). Ao tomar
conhecimento do número de faculdades de filosofia disponíveis em cada época em
que viveu os grandes pensadores ou filósofos da humanidade, vemos que no tempo
dos pensadores pré-socráticos, eram pouquíssimas as escolas de filosofia, na Grécia
eram chamadas de Academias, no princípio nem existia. No século VI a.C., em
diante elas começaram a surgir em maior número, nas principais “Cidades
Estados” gregas, com o mesmo nome de Academias. No período da filosofia
renascentista e da iluminista que abrange os séculos XVI ao
XIX, época em que viveram Descartes, 1596-1650; John Locke,
1632-1704; David Hume, 1711-1776; Immanuel Kant, 1724-1804; Georg Hegel,
1770-1831; Friedrich Schelling, 1775-1854; Arthur Schopenhauer, 1788-1860;
Friedrich Nietzsche, 1844-1900, e outros, o número de faculdades de filosofia
nas universidades já era bem maior, e crescente, mas, o número de faculdades de
filosofia existentes naquela época, Séculos XVI ao XIX, se comparadas com o
número existente no século XXI, eram muito poucas, um quase nada! Mesmo, por
que sempre foram em números proporcionais ao desenvolvimento do Estado e ao
crescimento das populações dos países nesses séculos em apreço. Embora o número
de faculdades de filosofias nos dias de hoje, seja muito maior que no passado,
alguém poderia nos explicar porque o número de filósofos é praticamente nenhum?
Ou pelo menos nos explicar o que está ocorrendo com a filosofia?
O NÚMERO DE FACULDADES DE FILOSOFIA
AUMENTA
E O NÚMERO DE FILÓSOFOS DIMINUI,
POR QUE SERIA?
13)OUEAEP). Hoje são milhares de faculdades, e
são pouquíssimos os filósofos que realmente se possa chamar de “filósofo”. A
maioria das verdades, dizem, nem sempre devem ser ditas, embora possam e devam
ser ditas! Isto todos estão de acordo, mas, poucos põe em prática! A
concordância é geral, mas, se você analisar as obras dos grandes pensadores do
passado em apreço, com mais isenção de espírito, vai observar abismado que a
obra de Esopo beneficiou mais a humanidade na sua evolução comportamental como
sociedade, que toda a coleção das obras dos filósofos mais recentes, dos
últimos cinco séculos. Refiro-me aos renascentistas e iluministas, com
fundamento nos trabalhos tão bem elaborados dos filósofos que os antecederam,
foi que eles desenvolveram e se aprofundaram em seus questionamentos
filosóficos, ao ponto de dificilmente poderem ser entendidos pela maioria dos
humanos, e nessa área pode-se chegar ao infinito, mas, nada acrescenta à
filosofia, somente a afasta da maioria da humanidade! Agora eu vos pergunto
ilustres leitores, este “profundismo”, “detalhismo” e “complexismo” adotado
pela filosofia, traz algum benefício à humanidade? Ao que posso presumir! Se
continuarem por este caminho, daqui a cem anos poucos vão ler um livro de
filosofia, somente os próprios filósofos e seus alunos, assim, seus trabalhos
passarão a ser discutidos e analisados somente dentro das faculdades de
filosofia, tornando-se inúteis para o resto da humanidade, composta de homens
que realmente necessitam de evolução espiritual. Alguns homens dos três sábios
podem questionar, e o farão! Que a filosofia não foi criada para a evolução do
espírito do “sapiens”, como os homens dos três sábios não possuem evolução,
tudo bem, mas pelo menos os pobres dos macacos deveriam ter sido consultados,
se queriam ser beneficiados pela filosofia, e pelo comportamento deles nos
zoológicos, vemos que não foram, nem consultados nem beneficiados. Os
mestres em filosofia, doutores ou não, já conhecem os princípios e valores
pregados pela filosofia, portanto não necessitam dos arrazoados dos
renascentistas nem dos iluministas. Quem mais necessita dos conceitos que leva
à “evolução do intelecto” do humano, como quer a ciência, e que boa parte dos
humanos chamam de “evolução do espírito”, são exatamente os humanos dos Tipos 3
e do Tipo: 4, mas, estes não a absorvem pela complexidade, eu não sei quem
seria o culpado! Mas, pode-se dizer que mataram a filosofia, e que a humanidade
está filosoficamente abandonada e espiritualmente regredindo por este abandono
filosófico. É a única explicação para o ensino no planeta estar regredindo, em
nosso país virou uma lástima, hoje os filósofos vivos que se possa citar como
filósofos, são contados a dedo! Pode-se prever que dentro de um século,
desaparecerão por completo os apêndices e livros de filosofia digitais ou
impressos, por completa ausência de leitores. E que daqui a duzentos anos, nem
mesmo os filósofos existirão mais. A sociedade está regredindo! Ora! Nunca
houve no planeta uma era em que proliferasse tanta burrice, tanto mal, e tanto
crime, chega a parecer que a humanidade está se tornando bandida. Ninguém mais
se envergonha de ter sido preso como ladrão. Os políticos chegaram ao fundo do
poço! Antes era o “Eu roubo, mas eu faço”, agora é o tempo do: “Eu roubo, eu não
faço, e não é da conta de ninguém”, pois, a justiça me apoia! Os pais não se
envergonham mais de terem filhos bandidos. O terrorismo tornou-se banal, os
políticos agem como mafiosos contumazes, os governos não cumprem acordos, nem
pagam suas dívidas, pelo menos o Brasil não recebeu os empréstimos feitos pelos
últimos governos passados! Ministros e Magistrados recebem propinas normalmente
e escancaradamente, senadores transportam anormalmente dinheiros ilícitos, em
locais também ilícitos e incomuns, tribunais inteiros estão sub júdice, meu
Estado é uma vergonha, por servir como exemplo. Políticos famosos receberem
vaias e apupos nos aviões e nos restaurantes, se tornou comum. Onde está a
falha? Em meus comentários? Não creio, eu somente tenho a coragem de
tocar no assunto. Só tenho uma certeza, no geral, o cidadão está sendo mal
formado. Portanto, a humanidade está regredindo, e não venham me dizer que não
é verdade! Pois, não se trata somente do Brasil, observa-se isso no mundo
todo. Enquanto a tecnologia está progredindo, óbvio, cada dia
ficando mais distante do entendimento geral do cidadão, pode-se dizer de toda
humanidade. A tecnologia para se desenvolver em paz e ao mesmo tempo ter lucro!
Inventa uns brinquedos interessantes e os disponibilizam para a manada se
divertir, claro, em troca de muitos dólares! Abrindo caminhos, e vários,
para os opositores da democracia crescerem e se manifestarem, e o pior, com
isso conseguem arregimentar mais adeptos. E ao que posso deduzir, o barco da
liberdade, que é a democracia, ficará sob risco de fazer água!
O FILÓSOFO ALEMÃO E O PRUSSIANO
14)OUEAEP). Interessante, meu primeiro contato
foi com os filósofos gregos, e depois com alguns pensadores romanos, do século
III (a.C.) até o fim do Império do ocidente em 476 (d.C.), quando Rômulo foi
deposto por Odroaco, só mais recentemente dediquei um tempo aos fragmentos dos
pré-socráticos, onde os filósofos modernos; Hegel inicia seu estudo com
Leucipo, enquanto Nietzsche inicia com Heráclito. Creio ser salutar ler os
fragmentos para perceber como pensava a antiga sociedade grega, e assim, tirar
suas próprias conclusões, não se esquecendo que aqueles pensadores são o
retrato de uma sociedade que existiu entre três mil e duzentos, e dois mil e
quinhentos anos no passado, na Hélade. Qualquer estudante de filosofia
discorre, entende e opina facilmente sobre as proposições, argumentos
conceituais e análises existenciais, contidas nas obras dos filósofos desse
período até o século XVI. Mas, a maioria dos formandos em filosofia encontra
dificuldade ao escrever sua tese final de formatura, o famoso TCC com um tema
dos filósofos europeus do século XVI ao XIX, até já me disseram há tempos que
existiam empresas em nosso país especializadas em “fabricar” TCCs e outras
trabalhos de titulação acadêmica. Se se o aluno optar por um tema filosófico,
mesmo complexo como o de um renascentista ou de um iluminista, eles já têm os
esboços dos TCCs prontos, bastando o aluno escolher o tema. O que aconteceu com
a filosofia? Eu não creio nisso, é difícil acreditar numa ignomínia dessa! As
universidades descobririam, e lógico, processariam tais empresas. Se
conhecimento adquirido ensinasse a pensar, todos os professores de filosofia
seriam grandes e laureados filósofos, no entanto, somente poucos conseguem
posições de destaque na filosofia. Estas notícias nos levam à raciocínios que
vem comprovar que não é possível um humano aumentar seu potencial de “pensar
inteligentemente”, o que seria, aumentar sua inteligência, tentando adquiri-la
com o aprendizado! Li várias teses de alguns que pretendiam se doutorar em
filosofia, o título sei que adquiriram, mas, “Veri doctores”, nunca serão! Uma
das coisas que notei é que as teses são todas iguais, elas, diferem nos temas,
mas, obedecem a um padrão e às normatizações impostas pelas escolas de
filosofia. São cheias de citações e apreciações sobre os pensamentos e
proposições dos grandes filósofos, mas, só isso, e nada mais. Homens iletrados
podem ser mais inteligentes, que homens com diplomas, e não me venham dizer que
não! Teve um fazendeiro da região de Itambé-Ba., terra onde nasci, que era
muito inteligente! Com o Chernoviz do médico Pedro Luiz Napoleão, 1812-1882, à
sua disposição, foi um excelente médico-prático em seu tempo e morando numa
região, à época, sem nenhum recurso de saúde, nunca errou uma receita nem um
tratamento, claro, eram tratamentos de doenças comuns, pouco complicadas, de
que o Chernoviz se referia. Ao que se sabe, não cursou nenhuma
faculdade, sabemos que era culto e, habituado à leitura, mas, não era um
Hipócrates, mas, dava conta de seu recado. Nos dias de hoje você lê um trabalho
de um professor de filosofia em defesa da sua tese de doutorado, é bom nem
comentar. Todos os seres humanos podem livremente cursar uma universidade, mas,
no caso de uma pessoa com bastante disposição para estudar, sai de lá com muito
conhecimento, mas, naturalmente, com a mesma inteligência que entrou! Não
podemos confundir conhecimento com inteligência, que é a matéria prima da
sabedoria e da genialidade, ambas, são resultados da inteligência em si, mas,
não são a mesma “coisa”. Esta proposição de recebermos uma cota de inteligência
ao nascermos, é a única explicação para o porquê de sermos diferentes desde o
nascimento, embora sejamos biologicamente e fisiologicamente, exatamente
iguais. Se essa proposição estivesse errada, todos os humanos seriam iguais,
até pelo menos 15 anos de idade, depois é que apareceria as diferenças, no
entanto, os humanos demonstram possuir graus de inteligência diferenciados
desde o nascimento. Portanto, de uma coisa podemos ter certeza, a inteligência
não é adquirida durante a vida, repito! Cada um recebe uma dosagem única ao
nascer, não sei quem a dá, nem como a dá! Nem sei também, porque alguns recebem
altas dosagens, e a maioria, recebe dosagens mais ou menos iguais, ou seja, com
pequenas diferenças. A balança do padeiro que pesa a essência do bolo da
inteligência, não é muito precisa! Pois, a desenvoltura cognitiva nos “sapiens”
comprovadamente é ligeiramente diferenciada, mesmo assim, é uniformizada numa
média. Aquele que tem capacidade para analisar seus companheiros humanos
percebe isso facilmente, é isso que ocorre, cada um nasce com uma “cota”, e a
utiliza até a morte, o humano pode cursar quantas universidades quiser e puder,
que sua inteligência não é acrescida de um grama sequer! Ele adquire nas faculdades
somente mais conhecimento, coisa completamente diferente da donzela em apreço
que é a inteligência, chamo-a de donzela, pois nasce com a pessoa e não se lhe
pode alterar ou modificar um til. A grande maioria dos humanos confundem estas
duas coisas. Interessante, Charles Spearman, 1863-1945, psicólogo inglês, disse
que inteligência seria a capacidade de fazer deduções a partir de relações e
correlações. Eu sempre afirmei que inteligência é a capacidade de se discernir
as coisas ou fatos com origem no campo da abstração noumênica, ou no campo da
concretude fenomênica, separando-as para poder analisar
suas inter-relações, e que também as relações, quando as houver, nem
sempre são afetas à nossa existência, e que os humanos só as percebe através do
entendimento, ou do que nós chamamos de consciência. Ainda bem, que
Schopenhauer, 1788-1860, não está aqui para encher meu saco da mesma forma que
fez com Kant, 1724-1804, agora quem está ausente é ele. Me recordei de
Schopenhauer, quando li sua crítica a filosofia kantiana, ainda nos anos 70
notei seu temor inicial, sua reticência, vi isso logo no início da crítica, me
recordo porque chamei a atenção de um primo presente, no exórdio da crítica da
filosofia kantiana, que ocupa oito de um total de cento e vinte e duas páginas.
Schopenhauer iniciou seu exórdio assim: “É bem mais fácil demonstrar, na obra
de um grande espírito, as falhas e os erros, que dar de sua obra um
desenvolvimento claro e completo”. Essa declaração também pode ter sido feita
pelo grande respeito e admiração que Schopenhauer depois confessou ter por
Kant. Essa crítica, quando analisada por um pensador de hoje! Enobrece os dois
grandes filósofos. A crítica de Schopenhauer, antes aclara algumas questões
pertinentes aos raciocínios do prussiano Kant, questionados pelo ilustre
pensador alemão. Pelo menos no começo, o alemão tenta amenizar o sentido da
crítica feita ao trabalho do prussiano. Sob muitos aspectos a crítica é
contundente, ele deixa transparecer que Kant negligenciou em uma imensa gama de
assuntos, notadamente nos raciocínios relacionados a muitas proposições, o
alemão não deu trégua, seguiu na crítica expondo as falhas até o fim. Deixemos
os dois pensadores descansar em paz. Conforme propus antes, a filosofia segue
seu caminho e evolui com o passar das gerações de filósofos, isso é inevitável.
Não sendo raro encontrarmos pessoas extremamente dotadas de inteligência, mas
destituídas da capacidade para resolver até mesmo os pequenos problemas nas
relações entre os seres. Claro, quando estes problemas são maiores que sua
capacidade para resolvê-los, elas, as pessoas, entram em colapso. Existem
sumidades em suas áreas nas universidades, mas, que vivem um inferno em sua
vida particular. Isto se dá, porque somos exatamente iguais perante a existência.
E isso também, eu não sei porque. O certo é que conhecimento nunca foi
sabedoria! Mas, a maioria pensa que sim! Não é necessário citar nomes! Muito
foram os gênios com problemas nas relações com seus familiares, e mesmo com
seus pares. Ninguém se esquece de Xantipa. Pessoas com dificuldades para
interpretar textos e frases, possui problemas com o aprendizado na
interpretação de textos, existem profissionais em diversas atividades, nas
quais são mestres! Em eletricidade, mecânica, construção civil, ourivesaria,
programação, atividades que requerem muita inteligência, rapidez e acerto nas
decisões, no entanto, grande parte deles são incapazes de interpretar um texto
simples. todos os textos escritos são feitos com signos,
melhor toda a linguística é feita unicamente de signos, veja a semiótica de
Sanders Peirce, ela considera que qualquer fenômeno pode ser representado por
um sistema sígnico, e que produza sentido. Mas, signos isolados podem ser
simples e intuitivos, quando os signos são em bloco tornam-se complexos, o que
exige um aprendizado também mais elaborado! Lembrem-se de Locke, e de sua
tábula rasa, e da sua teoria do conhecimento, ou gnosiologia. Para John Locke a
ideia seria a percepção imediata de si mesmo que faz o espírito, o que comunga
com os princípios cartesianos. Quando a interpretação de textos, afirmo que não
saber interpretar um texto escrito, nada tem a ver com a inteligência! Seria o
caso de se aplicar o método do Professor Reuven Feuerstein, que aumenta o
aprendizado. Às vezes é somente ausência de conhecimento da semântica das
palavras contidas dos textos. Estes arrazoados são dirigidos a todos os
leitores, acadêmicos e leigos. Vejam o caso dos estudantes, no Enem, quando não
sabem interpretar um texto, às vezes, a culpa não cabe somente a eles, mas
também aos seus professores da área de linguística, que provavelmente também
não saberiam interpretar o mesmo texto. O que resulta no tão falado “exolvuntur
aeternam”. Estes alunos se tornarão professores, e os “enens” se perpetuarão como
exemplo da bajoujice, não dos alunos, mas, sim dos professores. Confirmando o
“exolvuntur aeternam” que se perpetua. A maior prova disso é o Pisa. Para quem
não sabe, o Pisa é um programa de avaliação dos estudantes com 15 anos de
idade, válido em todo mundo, Pisa vem da Sigla: (Programme for International
Student Assessment). Ele e feito de três em três anos, e teve início no ano
2000, em 2019 Brasil encontrava-se em 57º lugar na qualidade do ensino básico
no mundo, uma vergonha e uma lástima.
A MELHOR DEFINIÇÃO DO QUE SOMOS
15)OUEAEP). Eu sei que é impossível todos
possuírem essa coisa que nós chamamos de “inteligência em alto nível”, a
maioria a possui numa média suficiente para sua existência, mas, se alguns
humanos tiverem um mínimo de bom senso, talvez possam perceber que pelo menos
existe em última instância, uma razão lógica lhes abrindo o caminho do
entendimento de forma que consigam entender facilmente, que a espécie humana,
sem nenhuma sombra de dúvida, aqui se referindo a cada “individualidade” da
espécie! De que essa individualidade seria o universo tomando conhecimento de
si próprio. Cada um “per se”, toma conhecimento do universo, e de que nada mais
seríamos que essa individualidade observadora. Fora dessa individualidade
observadora, somos como seres vivos, um imenso organismo chamado “Vida”. Sendo
todos os seres vivos, o próprio universo em forma viva. Salvo, se a matéria e a
energia de que eles são constituídos! Tenha vindo de um outro universo, isso,
se por acaso existisse um outro universo ao lado desse nosso perfeito e
magnífico universo! A ciência chamada de biologia nos diz que em nosso
organismo estão presentes trinta e sete dos elementos da tabela periódica, e
alguns outros poucos que participam com frações diminutas para sua formação. E
que a energia que faz funcionar esse organismo material, onde habita outra
energia na forma de uma “individualidade”, preexistente ao seu nascimento e
montada como personalidade no decorrer de sua existência. Mas, essa energia não
é uma das quatro forças fundamentais, que Maxwell chamou de eletromagnetismo.
Não existindo na neurociência um completo conhecimento sobre qual tipo de
energia forma nossos pensamentos ou nossa consciência, no entanto, a
neurociência sabe que a energia que faz funcionar nossos organismos materiais,
é a terceira força fundamental ou eletromagnetismo, e que os átomos que formam
as células de nossos organismos, são os mesmíssimos átomos que formam a matéria
que formam as estrelas e os outros corpos que formam o universo material, donde
advém a inteligente frase de Carl Sagan, “Somos poeira das estrelas! Tendo
observado o pensamento e as proposições dos sábios e dos homens comuns como eu,
contidas em seus escritos, onde pude observar que é constante a assertiva de
que a vida é efêmera! Eu mesmo fiz referência a essa realidade há pouco! Isto,
advém da crença há muito tempo difundida de que somos nossos corpos materiais,
crença simplificadora, comum e corriqueira entre as pessoas com menos
capacidade para analisar a existência, principalmente entre os cientistas e
religiosos, lembrem-se da crença do arrebatamento. Essas análises não são
feitas somente nos humanos, mas, numa análise completa da vida em toda sua
abrangência e complexidade como um todo “aqui no planeta”, já que desconhecemos
a presença da vida fora de nosso planeta, esse desconhecer não nos diz que a
vida só exista aqui. Mas, devido a nossa pouca evolução, e por desconhecermos
outro tipo de vida fora da Terra cremos que ela só existe no modelo terráqueo,
na forma de matéria, “hádrons e férmions”. O que leva a maioria dos
sapiens” a acreditarem e defenderem que a essência do “Ser” estaria em sua
parte material. Essa crença é mais pronunciada entre os cientistas, quanto mais
se aprimoram nos estudos acadêmicos referentes à vida, mais eles se afastam da
verdade conscientemente. Todos desprezam o fato de que a consciência é formada
por energia, que como qualquer tipo de energia, transcende a própria existência
material do pensante. Ora! Essa transcendentalidade desaparece quando dizem que
sua vida é efêmera! Como se a energia de que é constituída sua consciência
e pensamentos desaparecesse com a morte do seu corpo material, quando a
própria ciência lhes ensina que a energia em todo universo não pode ser criada
nem destruída, sendo a energia indestrutível! Porque seria exatamente a
consciência dos seres que chamamos de pensantes, que é formada por energia, que
desapareceria junto com a morte do seu corpo material? Se sua base existencial
é sua consciência formada por algo indestrutível, que é a energia? Essa é uma
das inúmeras questões e serem consideradas, nas naturais e errôneas proposições
dos homens pensantes, que ao perceberem seu aparente efêmero existir, confundem
seu viver material finito, com a transcendentalidade de sua consciência, que
resulta numa existência consciencial, com fundamento no fato de que a energia é
infinita em termos temporais, fato que transcende sua própria compreensão.
Sendo essa sua existência consciencial fundamentada na energia, onde ela por si
mesma, possui duração infinita, “conforme a própria ciência nos ensina”.
Tratamos a entidade “energia”, consciencial como a mesma da física, quando, não
sabemos o que seja a energia presente em nossa consciência, eu a descarto como
sendo a terceira força fundamental, ações comuns que acontecem com os humanos
nos indicam e apontam para isso, a empatia, a atração entre os seres, e entre
outras espécies, a antipatia, no campo da psicologia temos o hipnotismo, temos
o caso muito lembrado de que as mães presentem de imediato a morte dos filhos
no “front”, às vezes, no outro lado do planeta. A energia que faz funcionar
nosso organismo, inclusive o nosso cérebro, e os outros órgãos, com certeza é o
eletromagnetismo. No entanto, tratando de nossa consciência, não temos certeza
de qual energia seria essa. Fato que nos leva a verdade de que nosso cérebro é
um organismo complexo e maravilhoso, mas, completamente à parte do que chamamos
de nossa consciência! Questionamentos desse padrão acima, sempre existirão,
enquanto a neurociência não determinar o que seja nossa consciência. Até lá, as
dúvidas persistirão. Claro, também os questionamentos. Revejam o relato da
dissipação da energia no 4)UEP)., e se possível leiam a teoria dos campos
mórficos do Dr. Rupert Sheldrake, e, também se possível, procurem se inteirar
sobre o que seja a psicologia transpessoal do Dr. Stanislav Grof.
A OBSERVAÇÃO
16)OUEAEP). Embora, como disse, este ensaio
tenha sido escrito “ad hoc” em homenagem a uma pessoa com formação acadêmica,
já o iniciamos, abandonando, “sempre que possível”, os jargões da ciência, para
torná-lo mais inteligível aos leitores leigos! Pois, é aos leigos que ele é
direcionado. Os acadêmicos, sabem de “cor e salteado”, tudo que será tratado
aqui. Sendo este critério de tornar tudo mais facilmente inteligível, o que
procuro adotar em alguns dos meus ensaios. Também sei de antemão, que este
ensaio será postado em meu Blog, e que ele, o Blog, possui alcance mundial,
pois, como um Blog do século XXI, pode ser lido em 104 idiomas, praticamente em
todos os países que possuam língua escrita no planeta. Para quem estiver lendo
este ensaio na forma impressa, ou em outros blogs, eis o link:
A CRIAÇÃO, O ACASO E AS OBVIEDADES
17)OUEAEP). O universo não surgiu
repentinamente, pronto e acabado, sem antes ter sofrido um processo físico e
ordenado de criação, etapa por etapa, parte por parte! Só é possível criar um
objeto, se preexistir alguma outra entidade para se transformar no objeto
criado, sendo este um conceito muito difundido na ciência! Sendo mais conhecido
pelos leitores leigos pela frase de Lavoisier, (1743-1794). Assim, toda criação
pressupõe uma transformação. A cosmologia nos diz que no universo primordial só
existia energia, condensada e comprimida num ponto infinitamente diminuto,
chamado de “singularidade”. O que nos diz que alguma entidade existente
anteriormente foi transformada nessa energia, que naquele momento estava
contida na singularidade. Isto nos leva ao raciocínio de que, antes da
singularidade que precedeu e gerou o universo através do Big-Bang, claro, havia
um universo que se contraiu, se transformando na energia contida nessa
singularidade, o que nos remete ao ciclo “exolvuntur aeternam”, ou eterno
retorno, tratado por Platão, Aristóteles, e ultimamente por Nietzsche, e outros
pensadores. Essa mesma temática aqui será debatida, embora sem a profundidade
que esses pensadores emprestaram ao tema, apresentaremos e utilizaremos o que a
moderna cosmologia definiu matematicamente sobre a formação do universo após o
Big-Bang. Sendo que o eterno retorno, sempre será debatido na área da
filosofia. Sem o conceito matemático da equação relativista E=mc2:
de Einstein, não haveria como propor uma singularidade. Esta equação
relativista é a base e razão, que dá sustentação para a teoria do Big-Bang. No
final do século XX, quando a astrofísica conseguiu elucidar e confirmar a
mecânica dos buracos negro, a teoria do Big-Bang recebeu novo reforço! Pois,
nada surge do nada: “ex nihilo nihil fit”. O ato de surgir, por si mesmo
pressupõe um ato de criação que o anteceda. O ato da criação do universo e tudo
que nele existe, quer tenha sido ou não, feito ou decidido por uma
inteligência! Embora! Não exista a mínima possibilidade de ter sido feito ou
decidido por uma coisa sem inteligência, como o acaso! O acaso,
sendo um acontecimento completamente fortuito e aleatório, por si mesmo abriga
conceitualmente o fato de ser destituído de um poder de decisão, ou de qualquer
resquício comprobatório de inteligência! Senão! Seria ordenado e lógico, e não
um acaso! O “acaso” é como um tipo “doidivana de entropia”, agindo no sentido
“endo” ou “exo”, aleatoriamente e independentemente de ser um sistema fechado
ou aberto. Os pensantes, somente por serem pensantes, sua entropia tende sempre
a diminuir, aumentando seu ordenamento, pois, o “pensar” nos seres os levam a
evoluir, portanto, a se tornarem mais complexos e, mais ordenados, tudo de
acordo com a mecânica estatística de Boltzmann, que inteligentemente já no
século XIX previa isso. Considerando o homem como um macro sistema formado por
moléculas, que à medida que evoluem, tornam-se mais numerosas e mais complexas.
Assim, não podemos debitar ao “acaso” a criação de um objeto tão inteligente,
quanto o universo e seus componentes, nesses componentes, refiro-me
especialmente, e estando incluso o homem pensante como um sistema, sendo um dos
mais complexos e conhecidos sistemas! Assim como as leis físicas que moldaram a
singularidade, o Big-Bang e depois o próprio universo! Nessas Leis, observa-se
inteligência por serem “suficientes” e não aleatórias, pois, elas ordenaram
inteligentemente o próprio Cosmos, e também nosso organismo, que lógico! É
parte do próprio universo. O acaso é uma espécie de ação semelhante à da
entropia, que desorganiza o organizado, e não o contrário, aquilo que não
organiza o desorganizado não pode possuir lógica, razão, ou ser um princípio
inteligente! Pois, a ordenação da organização, só é possível através de uma
ação comandada por uma inteligência! A melhor prova de que o universo seja
inteligente, é o fato de existirmos e, sermos partes do próprio universo,
existindo algo em nós, que nem mesmo os homens dos três sábios podem
contestar! De que somos inquestionavelmente inteligentes! Mesmo
porque, a única diferença existente entre os “sapiens” seria os diversos graus
de inteligência que cada um “per se” possui desde o nascimento! Já são passados
alguns milênios do início da sociedade moderna humana, não me refiro à
sociedade de agricultores de onze ou doze mil anos atrás, mas sim, aos povos
que viviam há 6 (seis) mil anos atrás e que iniciaram a utilizar os registros
escritos, como: Assírios, babilônios, egípcios e chineses, e outros, que
fizeram os primeiros registros astronômicos num passado mais recente, algo em
torno de 4500 (quatro mil e quinhentos anos) atrás, feitos por estes mesmos
povos, chineses, assírios, babilônios e egípcios, para controlar o
tempo do plantio, das chuvas e das enchentes dos rios. Os primeiros
caracteres de escrita surgiram no chamado oriente próximo, no Crescente Fértil,
há cinco mil e trezentos anos na suméria, e que na realidade não foram
utilizados, no princípio, nos registros da fala, mas sim, nos registros dos
estoques da produção da lavoura, pelo menos nessa sociedade de agricultores,
uma sociedade chamada de suméria, entre o Tigre e o Eufrates. Mais recentemente
no Império Egípcio 1500 (a.C.), já no Império do baixo Nilo na capital Mênfis,
já se fazia estudos ordenados de astronomia, quando se diz que a sociedade
ocidental foi formada pelos gregos, a afirmativa é acertada e plena de valor, não
somente no campo do pensamento filosófico! Veja o que os gregos fizeram no
campo da matemática e da astronomia: 1). Tales
de Mileto, (624-546 a.C.), foi o primeiro
grego a trazer para a Grécia a base da geometria e os conhecimentos astronômicos
dos egípcios, desenvolvendo-os e ampliando-os. 2). Pitágoras de Samos, (572-497 a.C.), defendia que a Terra fosse esférica, foi o
primeiro astrônomo a chamar o céu de Cosmos. 3). Aristóteles de Estagira, (384-322 a. C.), foi aluno de Platão, explicou as fases da lua
e os eclípses, defendia também que a terra era esférica, com base no fato da
sombra da Terra na lua ser curva, tendo sido o preceptor de Alexandre o
Grande. 4). Euclides de Alexandria, (+-323-283a.C.), foi professor, matemático e escritor grego,
mais conhecido pelo “espaço euclidiano” e pela geometria euclidiana, sua obra
mais importante foi “Os Elementos”, A geometria euclidiana postula um espaço
imutável, geométrico e simétrico, foi o modelo de espaço que vigorou até os
tempos modernos, foi um grande matemático desenvolveu as seções cônicas, a
geometria esférica, a teoria dos números, tendo desenvolvido estudos das
perspectivas. Os modelos de espaços curvos, não euclidianos só foram propostos
mais recentemente. 5). Heráclides
de Pontus, (388-315 a.C.), propôs que a Terra possuía o movimento de
rotação, e que Mercúrio e Vênus orbitavam o Sol. 6). Aristarco de Samos, (310-230 a.C.), foi o primeiro astrônomo a propor que a Terra
se movia em volta do Sol, antecipando a ideia de Nicolau Copérnico em 18
séculos, mesmo naquela época, com pouca tecnologia, nem telescópios existia
ainda, determinou com acerto as distâncias relativas da Lua e do Sol à Terra,
também mediu os tamanhos relativos da Lua, da Terra e do Sol. 7). Eratóstenes de Cirene, (276-194 a.C.), foi bibliotecário e Diretor da famosa
Biblioteca de Alexandria, do ano 240 a.C. até sua morte, sendo o primeiro
astrônomo a determinar através de cálculo a circunferência e óbvio, o diâmetro
da Terra. Em Siena no solstício de verão, verificava-se a verticalidade da luz
do Sol em um poço, e no mesmo dia em Alexandria a sombra do Sol era de 7,2
graus, ou seja 1/50 avos da circunferência de 360 graus, então multiplicou a
distância de 800 km. entre as duas cidades pela quantidade de frações da sombra
projetada pelo sol em Alexandria, (360/7,2x800) = 40.000 km. na realidade a
circunferência do equador terrestre é igual a 40.074 km, fez isso há 2200 anos.
Dividindo a circunferência de Eratóstenes por pi= 3.1416 temos 12.732 km. sendo
o diâmetro da Terra exato, igual a 12.756 km. 8). Hiparco de Nicéia, (190-120 a.C.) Um dos maiores astrônomos gregos, nascido em
Niceia na Bitínia, hoje Turquia. Construiu um observatório na ilha de Rodes em
147 a.C. onde trabalhou por 20 anos, nesse período fez um catálogo de 850
estrelas, determinando suas magnitudes aparentes, os polos celestes foram
deduzidos corretamente por Hiparco há 2135 anos, um feito e tanto! Foi o
primeiro astrônomo a tratar da precessão, descoberta impressionante para a
época, que é a variação do eixo de rotação da Terra, que completa um ciclo em
26 mil anos. Para isso utilizou o catálogo de Timocharis e Aristyllus feito 150
anos antes, na época, (283 a 260 a.C.), estes eram membros da Escola de
Alexandria. Que na época se chamava Museu de Alexandria, tendo sido fundado
talvez, em 305 a.C. pelo Rei egípcio Ptolomeu Sóter, (366-283 a.C.). Hiparco há
2150 anos atrás, determinou a duração do ano solar com um erro de 6 minutos e
30 segundos. 9). Ptolomeu, (85 d.C.-165 d.C.), era de origem grego-egípcia, era cidadão
romano, sendo o último astrônomo importante da antiguidade, foi ele que
compilou o Almagesto, treze volumes sobre astronomia, a maior obra sobre
conhecimentos astronômicos da Grécia, em sua época. Fora do campo da
astronomia o homem deu início aos estudos ordenados do universo, há muito mais
tempo, assim, o homem desde o tempo da Hélade, isto, muito antes da
dominação romana, que os gregos já observavam o universo e a vida, e o faziam
com uma ferramenta que chamavam de “physis”, e que somente recentemente
passamos a chamar de “ciência”, com todo esse tempo decorrido, o homem ainda
não conseguiu decifrar todas as leis que regem o universo! As duas melhores
evidências disso estão no “Duplo Escuro” e no “Modelo Padrão” da física de
partículas. Seria então! A diferença de potencial energético a melhor
medida e comparação entre o universo e o homem? Ou a sua diferença dimensional
escalar? A complexidade do universo desafia a capacidade da inteligência do
homem, no sentido de entendê-lo, e assim, poder decifrá-lo completamente. Em
meu humilde entendimento! A criação, do universo e dos seres inteligentes,
representa sob um enfoque holista e abrangente, uma tríade com seus reflexos no
“uno” universal, que de forma geral e mecanicista, seria a “trindade”
universal, resultando no quark down, o quark up, e o elétron, que representam a
trindade da essência do que chamamos de matéria, que nada mais seria que
energia, condensada, vista já na forma de hádrons, e que chamamos de
matéria, e de que são feitos os dois objetos, o “universo e o homem”, duas
realidades com origem na criação! Ambas, temas desse ensaio! E que se
fundamentam nessas duas verdades, o “uno” e a “trindade” universal. Por mais
que tentemos, não temos como escapar dessa dupla realidade! Por esse ensaio ser
dirigido aos leitores leigos nos imbróglios dessa nascente e singela arte, que
representa o potencial em evolução do desenvolvimento “intelectual-cognitivo”
do homem, arte essa que nós chamamos de ciência. O desenvolvimento
alcançado pela episteme até a data em que se fizer a leitura desse texto, terá
nesse momento da leitura, um valor, que automaticamente foi somado ao valor de
ontem, assim, como o valor de amanhã será somado ao valor de hoje, e assim,
sucessivamente. Dentro dessa realidade de somas. Nessa arte dos homens, o
conhecimento cresce e evolui constantemente! Sendo essa arte, como disse, o que
nós chamamos de Ciência! Entendamos que isso não nos diz, que o aparecimento da
ciência a partir do século XVI tenha contribuído para a evolução espiritual do
“sapiens”.
O UNIVERSO, O HOMEM, A CONSCIÊNCIA E A INTELIGÊNCIA
18)OUEAEP). Sei que a inteligência é uma
entidade controversa e, pouco entendida pelos seus próprios portadores e
usuários. Já o que chamamos de “intelligentsia”, refere-se usualmente a um
grupo de pessoas que estão envolvidas com trabalhos intelectuais profundos e
complexos, envolvendo sumidades na área em questão. Já, o verbete
“inteligência” em si, pode ser definido com poucas palavras, mas, no entanto,
nós podemos escrever um milhão de livros sobre a inteligência e não teremos
discorrido tudo sobre o tema. Unicamente porque a ciência do homem ainda não
sabe o que seja nossa consciência, os grandes institutos de neurociência das
maiores universidades do planeta nos dizem isso! Algum pseudocientista vaidoso
e mais idiota que cientista, pode até pensar que sabe o que seja a consciência
e, escrever vários livros cheios de parvoíces sobre o tema, mas, nada de
concreto ele pode escrever! Simplesmente, os grandes institutos das grandes
universidades, já citadas, congregando e utilizando as maiores mentes da área,
gastam fortunas, bilhões de dólares, e tempo, possuindo laboratórios com
tecnologia avançada, mesmo assim, estes cientistas dos institutos que lidam com
a neurociência, estudando a consciência do “sapiens”, confessam com
sinceridade, mas, não desanimados, que “ainda” não sabem o que seja a
consciência humana nem a de outros tipos de animais existentes no planeta. A
honestidade dos cientistas da espécie, que montou o pacote de conhecimentos de
todas as áreas, e que chamamos de ciência, representada pela nata dos
cientistas de hoje, confessam que desconhecem o que seja, como funciona, nem
mesmo sabem onde fica o que chamamos de consciência. Mas, como a vaidade é
companheira inseparável da burrice! De vez em quando aparece alguém nuns
programas mal dirigidos de TV em busca de fama e ibope, dizendo que descobriu
tudo sobre a consciência! Pura picaretagem! Felizmente as religiões não se
preocupam com o assunto, e assim nos vemos livres de mais parvoíces. Sendo a
consciência a ferramenta que possuímos para utilizarmos nossa inteligência, não
devemos confundi-las, pois, elas são entidades separadas, mas, não excludentes,
uma é o reverso da outra, são como a energia e a matéria expressas na equação
E=mc2 assim, não podemos confundir inteligência com
consciência! Com a consciência tomamos conhecimento da nossa existência, com a
inteligência a conduzimos. Vejamos! A meu ver, tudo a meu ver, detesto repetir
ideias que tenha lido dos filósofos, descobri que eles não sabem de nada, são
piores que Sócrates, Claro, que estou brincando com meus leitores! Quando
pensei nisso, ainda não tinha lido o Crepúsculo dos Ídolos de Nietzsche, na
época já conhecia e tinha lido Schopenhauer, na sua crítica a Kant, no apêndice
de “O Mundo como Vontade e Representação”, foi as proposições de Schopenhauer
que me despertaram a atenção para a sabedoria dos filósofos, que em todos os
tempos serão sempre limitados pelo seu tempo, isto, devido à evolução da
ciência dentro do tempo! O filósofo de amanhã, terá uma episteme muito mais
ampla e evoluída que o filósofo de hoje! Assim, todos os filósofos dentro do
tempo sempre estarão sujeitos a impropriedades. Principalmente pelo fato de
serem falíveis, por serem humanos. A filosofia avança dentro do “espaço-tempo”
humano, isto é, no espaço tecnológico que o humano constrói dentro desse tempo.
Assim, como toda obra humana, só é feita dentro de um tempo específico, isso,
limita seu conhecimento dentro desse tempo em que labora sua obra, ficando o
que advir, completamente fora de seu alcance. Ora! Se o mais laureado filósofo
desconhece o universo e o homem! Pois até hoje, a ciência o desconhece! Como
pode discorrer com acerto sobre essas duas entidades? Essa é uma verdade
irrefutável! Senão, não haveria tanta discordância entre suas proposições e
seus pensares filosóficos! No princípio pensei que as discordâncias surgissem
mais por vaidade, quando aprimorei a análise pude ver de outra forma! Vemos
que, enquanto a ciência não conhecer e definir exatamente o que seja o universo
e o homem! Deixa afastados os filósofos de tudo de que se referir a esses dois
objetos, pois, serão sempre meras opiniões e elucubrações metafísicas desses
“homens filósofos”, e ninguém escapa disso. Voltemos à consciência e a
inteligência. Como disse, a meu ver, e de forma bem simplificada, ficou
acertado que ninguém sabe o que seja estas duas entidades: “Consciência e
Inteligência”, que nos definem como seres superiores aos outros seres
conhecidos, e nada mais que isso, ora! Essas duas potencialidades, a
consciência e a inteligência, nos dizem que somos superiores às outras
formas de vidas evoluídas ao nosso redor! Embora! No íntimo, no íntimo, não
tenhamos certeza disso. Temos doze mil anos que plantamos o primeiro pé de cebola,
mas, também temos doze mil anos de maldades, destruições e guerras, que
evolução e superioridade seria essa? Não sei se vocês observaram, logo no
início do ensaio citei um pensamento de um ser humano genial, o General chinês
Sum Tzu, um Mestre na arte do uso do raciocínio, até hoje, passados 2500 anos,
os Generais atuais, que querem realmente ganhar as guerras, digo, Generais de
todos os exércitos do mundo, ainda consultam suas ideias sobre as estratégias
aplicadas nos campos de batalha, ideias, gravadas no seu livro “A Arte da
Guerra”. No entanto, as ideias de Sum Tzu, não foram criadas por ele com o que
chamamos de maldade, maldade, que sempre será vista de duas formas, por quem a
pratica e por quem recebe o resultado dessa prática. Sum Tzu as criou para
defesa de sua pátria, portanto, de seus familiares. Independente disso, tudo no
mundo possui duas faces. De tudo, absolutamente tudo que num momento se
apresente como verso, sempre existirá o seu reverso. Agora, vamos fazer uma
digressão sobre essas entidades em debate, onde vamos inverter a ordem para
simplificar o entendimento, pois, a segunda entidade, nesse caso, a
inteligência vai preceder a primeira, que é a consciência! A inteligência
é a capacidade de se “fazer” de forma “consciente”, pontual, intrínseca e
correta a “leitura” do próprio “eu” dentro do mundo, e óbvio, também a leitura
do mundo, que por sua vez, o cerca! Sendo a consciência a capacidade de se
“tomar” conhecimento de forma “inteligente”, geral e extrínseca, mas, também
correta dessas duas “leituras”! Estas definições podem não ser úteis para
se definir os dois conceitos de forma precisa no âmbito científico,
principalmente no campo da neurociência. Mas, melhora o nosso entendimento
sobre essas duas entidades e realidades abstratas, portanto, “noumênicas”, que
são a “Consciência e a Inteligência” que só existem e são perceptíveis
no campo das ideias. Novamente a presença de Platão e, sempre com razão.
A INTRODUÇÃO, COMO SEMPRE UM
POUCO ATRASADA
19)OUEAEP). “Vixe”! É típico nos meus ensaios,
aqui, já passei da quinquagésima página e ainda estou falando em início! Que
fique esclarecido nesse ensaio, que a maneira como o tema universo/homem está
sendo tratado, seria tão somente para uma facilitação do entendimento do que
seja o universo e o homem, e suas inter-relações dentro do tempo,
isto, numa abordagem mecanicista, como organismos materiais, suas essências não
poderão receber tratamento holístico, onde o todo transcende a soma de seus
componentes, com a evolução da episteme dos pensantes, isso será naturalmente
aceito e compreendido. Já desenvolvemos quinhentos anos de
ciência, mas, vemos que os homens ficaram embevecidos com os avanços
gerados pela evolução da própria ciência, e assim, consideram o holismo uma
“filosofia” ou princípio não crível nem permissível, na abordagem
científica da questão humana, onde o homem é visto unicamente como matéria, sem
a essência do espírito! Que a ciência chama de intelecto ou consciência. A
ciência da neurologia, ou como dizem, neurociência, crê somente numa
consciência emanada dos neurônios. Não estou me referindo ao que chamo de
“alosterísmo” do professor Jean-Pierre Changeux, pois, essa teoria ainda está
“sub júdice”. Sendo a ciência atomista e mecanicista, portanto determinista,
daí advém o embate com o espiritualismo! A questão sempre esteve em aberto, e
assim permanecerá por muito tempo. Isto, na área da neurociência! Dentro da
cosmologia isso é irrelevante. Sendo que estas singelas apreciações são
dirigidas, “exclusivamente”, à grande maioria dos humanos sem conhecimentos
básicos acadêmicos, nem mesmo, sobre questões primárias científicas, muito
menos sobre as profundas questões filosóficas que nos levaram a criar o que
chamamos de ciência. Se por ventura algum acadêmico necessitar desses dados, em
bases formais e com precisão científica, digo, sobre o universo e o homem,
claro! Ele deverá se dirigir a, ou buscar em publicações científicas tipo: da
inglesa Nature de 1869, e da americana Science de 1880, embora alguns
cientistas estejam às turras com a “Nature”, por questões pecuniárias! “Coisas
dos homens dos três sábios”! Refiro-me ao povo da “Nature” e não aos
“cientistas” reclamantes. Existindo um vasto número de publicações dessa
natureza, que podem ser buscadas, se somadas às publicações científicas das
universidades, e de outros organismos ligados à episteme humana,
principalmente, à ciência, o seu número é imenso, são obras que podem e devem
ser consultadas nos modelos físicos, impressos. Também nos modelos virtuais,
acessa-se nos sites desses organismos na maior ferramenta criada pela própria
ciência, e que chamamos de Web, Rede, ou Internet, também ali o número é
imenso! Na realidade! Como foi dito atrás, nós somos o universo tomando
conhecimento de si próprio. Não sei de quem é essa definição do homem! Mas, é a
mais acertada que encontrei até hoje. Ou os átomos e moléculas que formam
nossos corpos materiais, vieram de fora? De paragens inimaginavelmente
distantes! De algum universo paralelo? Meus amados irmãos, ao darmos início a
este ensaio, rapaz! Vão dizer que meus ensaios terminam começando. Já estamos
depois da quinquagésima página, e somente agora estamos iniciando! Torna-se
necessário que fique bem claro o seguinte: Este ensaio não tem caráter
didático, sendo antes, singelos estudos e apreciações sobre o Cosmos e o homem,
dirigidos aos meus antigos e novos leitores leigos em ciência! Também, esses
estudos não serão fundamentados em princípios filosóficos ou em crenças
religiosas, nem terá caráter metafísico, ou em quaisquer outras elucubrações
das mentes dos homens. Nem mesmo da minha! Pois não emitirei nenhuma opinião,
junto à ciência, por mais concludente que seja a respeito dos dados sobre o
universo e o homem, dados estes, reconhecidamente descobertos, elaborados ou
propostos pela própria ciência, e que aqui serão somente expostos! Nunca serão
questionados. Tudo que aqui será dito, afirmado ou demonstrado terá como base o
conhecimento que o próprio homem conseguiu acumular até a data de hoje! Tudo
absolutamente tudo, estará fundamentado no pacote de conhecimentos adquiridos
pelos homens ao longo dos 120 séculos, que se iniciou a partir do primeiro pé
de cebola plantado no Crescente Fértil. Fundamentado nesse pacote de
conhecimentos adredemente acumulado ao longo dos tempos e que hoje chamamos de
ciência. Salvo, naturalmente, as observações comuns e corriqueiras,
elucubrações filosóficas do dia-a-dia sobre o universo, elaboradas e
questionadas pelo próprio homem comum, e que alguns mais críticos nominam de
filosofias de botequim! Mas, tudo começou com nossos avôs da pedra lascada!
Onde nem botequim existia! Havia sim, precipícios para serem saltados. Vamos a
uma historieta! Um dia, dois “pedras lascadas” discutiram quem pulava
mais distante, e resolveram tirar a dúvida pulando sobre um precipício,
combinaram que saltariam juntos para nenhum enganar o outro, pularam, e ninguém
ganhou a discussão, que se encerrou naquele momento! Nunca mais discutiram quem
pulava mais distante. Um direito que todo pensante possui, é questionar, alguns
o fazem com inteligência, outros nem tanto, como os dois, “pedras lascadas”.
Senão o planeta seria habitado por uma imensa sociedade de sábios! Onde os
tolos seriam remunerados a peso de ouro para falar bestagens, somente para
relembrar antigos costumes dos sábios, quando ainda tolos. Os fatos
que por ventura vierem a ser expostos aqui, terão seus questionamentos com
origem na sede de conhecimento, própria da natureza humana, nunca se referirão
sobre questões científicas, estas não serão discutidas aqui, mas, somente
expostas. Embora, o nome ciência seja uma novidade! A ação de inquirir
racionalmente a natureza, seja coisa natural nos “homens” antigos e modernos!
Essa natureza de buscar a essência das coisas, em si, é bastante velha! Leucipo
de Abdera, (primeira metade do século (???a.C.-370a.C.) e Demócrito,
(460a.C.-370a.C.), portanto, há 2400 anos já praticavam ciência! Ciência esta,
que no tempo desses filósofos gregos 400 (a.C.) era empírica e chamada de
“Physis”, só muito tempo depois passou a ser conhecida como “Philosophiae
naturalis”. Observe que o homem levou vinte e quatro séculos para
responder as perquirições de Leucipo e de Demócrito, mesmo assim, hoje, no
século XXI, a resposta dada a essa perquirição, ainda é dada de forma
incompleta! Pois, o Modelo Padrão está parado há meio século! Costumo dizer
brincando que foi Leucipo e Demócrito que inventaram a física quântica. A
vaidade do homem é infinita! Mas, é com ela que a ciência avança! Projetaram um
acelerador de partículas com 27 km de circunferência, o LHC do CERN, que foi
inaugurado em 2010, tendo capacidade de acelerar as partículas com energia de
até 7 Tev, (Tera elétron Volts), os cientistas se empenharam, gastaram uma
fortuna para construi-lo e tentar elucidar as questões pendentes no Modelo Padrão,
mas, a energia do LHC não foi insuficiente para se obter tais respostas. Agora
estão construindo outro ao lado do LHC, com 100 km de circunferência, portando
com diâmetro de 31,83km e com energia de 100 Tev, ele tem o nome de FCC,
“Future Circular Colisor”, irá custar quase 20 bilhões de dólares, espera-se
que este resolva os problemas pendentes no Modelo Padrão, fora o problema das
partículas supersimétricas propostas, que não resolveu ainda o problema da
ausência de massa dos neutrinos, e que até hoje está sem uma solução, a
proposição da supersimetria não levou os físicos a nenhuma conclusão, mas, se a
supersimetria realmente existir, o novo FCC com energia em torno do
100 Tev, vai permitir uma solução para o problema da hierarquia existente no Modelo
Padrão, segundo os físicos quânticos a massa dos bósons de Higgs então estaria
sujeita a correções quânticas o que os tornariam tão grandes que resultaria
numa inconsistência interna da teoria das partículas supersimétricas. O grande
problema do modelo Padrão seria a gravidade que está fora das GUTs, “Grand
Unification Theory”, onde somente a física quântica e a relatividade especial
estão presentes e se entrelaçam. Vou dar aqui uma singela opinião, dirigida
somente aos meus leitores leigos, os acadêmicos podem passar ao largo. O
problema todo é a ciência considerar a gravidade como uma força fundamental,
quando na realidade a gravidade seria uma propriedade intrínseca das partículas
sujeitas a interação com os bósons de Higgs que se tornam partículas pesadas ou
hadrons, e que no linguajar comum chamamos de matéria, a atração entre as
partículas que chamamos de hádrons, poderia ser provocada pela deformação das
esferas das sete dimensões propostas como existentes na escala de Calabi-Yau,
claro, existentes entre os corpos compostos de hádrons, e que chamamos de
matéria, portanto, não existiriam os grávitons! Já os glúons intermediando e
unindo os três quarks, fazendo existir os átomos com os prótons e nêutrons nos
núcleos, e assim, grandes quantidades desses átomos formam as moléculas,
grandes quantidades de moléculas formam a matéria, da matéria surge o efeito
gravitacional ao deformar, como disse, as esferas das sete dimensões no espaço
de Calabi-Yau, sendo que cada uma esfera deforma a mais próxima, e assim, sucessivamente,
como uma ola! Ou um efeito dominó. Sendo que a soma do efeito das deformação
das esferas do espaço de Calabi-Yau, seria o que substitui os supostos e
inexistentes grávitons, como proposto na gravitação, onde dois corpos se atraem
com uma força proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao
quadrado da distância que separa os centros dessas massas. Só que na realidade
o efeito é o mesmo proposto pela gravitação universal de Newton. Sendo assim a
gravidade a mais fraca das quatro forças fundamentais consideradas, por estar
distribuída nas infinitas esferas existentes entre as massas. Aqui encerro a
proposta feita aos meus eleitores leigos. Voltemos ao pacote de conhecimento
chamado de “ciência”. Como se estivéssemos falando de outra coisa! O nome
ciência foi utilizado pela primeira vez no século XIX pelo historiador inglês,
filósofo, teólogo, polímata e padre anglicano William Whewell, (1794-1866), já
reportado antes. Também seria necessário que ficasse bem esclarecido qual é o grau
de conhecimento que a ciência na atualidade conseguiu alcançar sobre os dois
temas desse ensaio, (o universo e o homem), temas, aos quais daremos
um tratamento superficial nesse texto! Aqui será exposto um pálido retrato
do universo e do homem, e não um estudo aprofundado, detalhado e completo. Os
homens com formação acadêmica têm obrigação de conhecer e saber o que aqui será
dito, sobre o universo e o homem! Portanto! Aos leigos será oferecida somente
uma superficial ideia do que seja estas duas entidades, assim, este ensaio não
terá caráter didático, sendo mais um “resumo” de uma explanação do que a
ciência, prega e pensa sobre o universo e o homem atualmente! Como a verdade é
o pilar principal e apedra angular da ciência, pois, esse pilar prevalece em
todas as obras da ciência! Também, estamos impossibilitados de fugir disso!
Assim, sempre seguiremos a verdade da ciência! Nunca a contestaremos! Sempre
surgirão “novos conhecimentos”, resultado das novas descobertas feitas através
dos “velhos conhecimentos” adquiridos pelos homens, e que formam a própria
ciência! Isto, nos diz que a ciência do “sapiens” sempre evoluirá! Como
nossa espécie só tem 500 anos de ciência, considerando “por baixo”, que nossa
sociedade ainda vai existir por mais 2 milhões de anos, assim, nesse tempo de
500 anos, só evoluímos cientificamente 0,025 % do total que evoluiríamos em 2
milhões de anos, um “nadica” de nada! Tendo-se que não esquecer, que a teoria
copernicana do cientista Richard Gott prevê uma duração de sete milhões e oitocentos
mil anos para essa humanidade composta por comedores de feijão, centopeias e
morcegos e de quebra mais alguns, etc. e etceteras. Ainda tem uns humanos que
se julgam o suprassumo do conhecimento científico. Pobres homens dos três
sábios! Isto, considerando que a ciência seja a razão primeira da evolução
tecnológica dos “sapiens”! Senão, a evolução não seria causada pela ciência,
mas sim, por crenças, achismos, festanças e “pagelanças”! Embora, a ciência não
tenha ainda atingido o ápice do conhecimento sobre nenhum dos dois temas, o
“universo e o homem”. Mas, trabalha celeremente nessa direção! As grandes
instituições científicas de todo o planeta gastam bilhões de dólares em busca
da compreensão última, sobre o universo e o homem. No entanto convivemos com a
verdade de que sobre o universo, ainda existem muitas dúvidas na área da
ciência cosmológica, ciência que se dedica a estudar esse mesmo universo, que
em grande parte ainda continua desconhecido. A moderna cosmologia teve início
realmente no século XX com a invenção dos grandes telescópios refletores com
espelhos com mais de 5 metros, antes nem as galáxias sabíamos que existiam.
Elas só foram descobertas em 1924, por Hubble. Existindo também, ainda muitas
dúvidas na área da física quântica e da relativista, vemos isso, no Modelo
Padrão da MQ, e na gravidade da relatividade geral, a física desconhece quais
partículas transportam a gravidade, supõe-se que sejam as tais partículas
chamadas de grávitons, portanto, ainda desconhecidas. Sendo a gravidade somente
um dos nós górdios dessas duas físicas. A matéria escura e a energia escura, ou
o que chamam de “duplo escuro”, compõem mais de 95% do universo, e permanecem
indecifráveis! Também existem muitas dúvidas e sobretudo, muito
“desconhecimento” sobre o homem, especialmente, quanto a sua faceta imaterial,
onde o avanço é “0” zero. Em especial, na correlação de seu cérebro físico com
o que chamamos de sua consciência ou intelecto, principalmente, na
inter-relação dessa consciência com o cérebro material, e o universo que o
cerca! Houve algum avanço na área que a ciência chama de endocrinologia, A
neurociência mesmo com o auxílio da psicologia ainda não sabe como se processa
essa correlação em sua forma intrínseca, da consciência com o cérebro físico, a
psicologia sabe através de pesquisas de laboratório, que existe o processo,
mas, não sabe como se processa os eventos e interações que se dá com o que a
psicologia classifica como “consciente”. Já a relação do cérebro com o
“inconsciente” é um completo mistério para a psicologia. Nos referimos, óbvio,
à existência da consciência do “sapiens”, como um “Ser” que pensa, e sobretudo,
questiona e analisa. Mesmo sobre nosso lado material, ou seja, sobre nosso
organismo físico, nosso conhecimento não é completo, a neurociência se debate
para entender as funções neuronais, principalmente sobre
suas inter-relações com o consciente, que são as mais ativas e facilmente
notáveis, e ainda possui pouco entendimento sobre as relações do cérebro com as
funções do nosso sistema endócrino, o avanço na área da endocrinologia é mais
significativo, mas, ainda não é completo. As glândulas principais do sistema
endocrinológico, são: no cérebro, o hipotálamo, a glândula pineal e a
hipófise, na área do pescoço a tireoide, entre os pulmões, o timo, junto aos
rins, as supra renais e o pâncreas, sendo que nas fêmeas existe o ovário e nos
machos os testículos, todo esses sistemas são comandados pelo cérebro, existe o
sistema nervoso autônomo, mas isso já é outra história. Quanto às funções neuronais,
estamos somente iniciando a entendê-las! A melhor prova disso é o que a
neurociência já conseguiu descobriu sobre o funcionamento do cérebro dos
Savants. Nada descobriram! Absolutamente nada! Os cérebros dos Savants possuem
potencialidades completamente inexplicáveis, como os Savants utilizam essas
potencialidades existentes em seus “cérebros”! É o que continua a desafiar os
“cérebros” dos neurocientistas. A área em cm² do córtex dos cérebros de
cientistas e de Savants são exatamente iguais! Obviamente o número de
neurônios são iguais também! Portanto, as diferenças seriam de uso das funções,
e não de diferenças potenciais, estruturais ou numéricas de neurônios! Quanto
as funções neuronais da espécie em geral e no particular as dos Savants, aqui não
serão discutidos esses conhecimentos adquiridos pela neurociência, nem sobre o
comportamento do cérebro de alguns humanos que são classificados como Savants,
nem sobre a função neuronal enquanto “teoria” da ciência. Mas, somente serão
explanados os fatos sobre essas duas maravilhas que ocorrem como funções
neuronais dos cérebros dos Savants e dos homens comuns.
A CRONOLOGIA
20)OUEAEP). Eu concordo que história sem
cronologia, torna-se estória! Embora essa afirmação não seja minha, concordo
com ela plenamente. Sem uma cronologia para descrever os eventos ocorridos em
acontecimentos complexos, como a criação do universo e do homem! Tudo fica sem
sentido, tornando-se ininteligível o que se propuser ou tentar relatar. Ambas
entidades foram montadas ou criadas, mas, isso, decorreu num tempo
assustadoramente distante. No início, no caso do universo, no pós- Big-Bang,
algumas fases ocorreram em lapsos de tempo extremamente diminutas e,
aparentemente, elas tornam-se incompreensíveis para o homem comum. Nos
diz a cosmologia que o universo surgiu, apareceu, ou foi criado, (podemos nos
servir de qualquer um destes verbetes que nada muda). Há 13.810.000.000 “treze
bilhões e oitocentos e dez milhões de anos”. Enquanto, os fósseis do nosso mais
antigo avô ancestral Primata, nos “dizem” que os seus fósseis através da
datação radiométrica, que ele só apareceu no planeta há
70.000.000 “setenta milhões de anos” atrás. Como descrever estes eventos
ocorridos com o universo e com o caminhar do homem através dos milênios pelo planeta,
sem uma cronologia? A descrição fica sem sentido, assim, quando não houver
datação, utilizaremos pelo menos uma cronologia aproximada fornecida pela
ciência cosmológica.
PRIMEIRO DAREMOS UMA OLHADA NA TEORIA DO
BIG-BANG
21)OUEAEP). (Alexander Friedmann; 1888-1925),
(Edwin Powell Hubble; 1889-1953), (Georges Lemaître; 1894-1966), (George Gamow;
1904-1968), são os principais responsáveis pelas ideias que deram forma a
teoria do Big-Bang. Essa teoria se fundamenta em várias descobertas, entre as primeiras,
a feita em 1929 por Edwin Powell Hubble que o universo estava em expansão, que
hoje sabemos ser radial, ora! Se ele se expande nessa geometria! Lógico, então,
ele teve sua origem em um único ponto. Daí, advindo a teoria com a famosa
singularidade em seu foco inicial! George Gamow e Georges Lamaître anunciaram
esta teoria em 1948, posteriormente outros físicos teóricos a estruturaram
matematicamente. A cosmologia com essa teoria, simplesmente nos diz, que o
universo surgiu do pai de todos os buracos negros. Só que a ciência nunca se
refere à teoria do Big-Bang sob esse enfoque! Temendo o ridículo da proposição!
A singularidade nada mais seria que o maior de todos os buracos negros, por
conter num ponto infinitesimalmente diminuto, toda a massa do universo
conhecido e ainda por conhecer. Mesmo porquê! Se se conhece somente parte de um
objeto? Torna-se impossível conhecer o porcentual da sua parte
desconhecida.
A SINGULARIDADE FOI O ESTADO INICIAL DESSE UNIVERSO
22)OUEAEP). Como e porquê, a cosmologia
denominou o início de tudo como uma singularidade? A cosmologia, ao adquirir o
conceito de expansão do universo, retroagindo esta expansão ao ponto inicial, chegou-se
à ideia da singularidade! Após o que tudo se confirmou através de cálculos
matemáticos, foi então, que se chegou ao consenso que onde tudo começou, o
espaço era “0” zero, portanto, era nulo, assim, uma singularidade! Ora! Se o
espaço era nulo, não havia espaço, óbvio, também, não havia movimento, óbvio,
sem movimento, não havia tempo. Portanto, ao se reduzir um objeto, para uma
dimensão infinitamente diminuta, ou zero! Seria então, este objeto uma
singularidade. No entanto, possuía energia infinita, presente anteriormente na
matéria bariônica que formava o universo que entrou em colapso ao se
transformar em energia dentro dessa singularidade! Coisa meio difícil de
conceituar, mas, é isso que a matemática nos transfere a respeito do início de
tudo! A matéria do universo visível foi recentemente recalculada, pela NASA,
observe que isso em se tratando da parte visível, nos dizendo os cientistas da
NASA que existe no universo 2 dois, trilhões de galáxias! O que representa 4,9%
da massa do universo, os outros 95,1% são representados pela matéria escura e
pela energia escura e, nuvens de gases do hidrogênio primitivo entre os
aglomerados. Conforme a relatividade geral, energia é igual a matéria
multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado. Portanto, são duas faces de
uma mesma entidade, conforme a equação: E=mc². A verdade, ilustres leitores
leigos na ciência do Cosmos, é que a cosmologia nada sabe a respeito desse
famoso duplo escuro, conhecendo apenas suas interações gravitacionais. Algo só
percebido muito recentemente.
O PRIMEIRO AVÔ ANCESTRAL DO HOMEM,
O PRIMATA PURGATORIUS
23)OUEAEP). Aqui vou transcrever fatos já
discorridos noutro ensaio. Em 1965 dois naturalistas e antropólogos americanos
analisando os fósseis descobertos na colina do purgatório em Montana nos EEUU,
os classificam como o mais antigo exemplar de um Primata, vejamos a
transcrição do contido em meu outro ensaio: “[Conforme a paleoantropologia, o
registro do mais antigo fóssil de um primata, foi datado com a idade de setenta
milhões de anos atrás, portanto, cinco milhões de anos antes do fim do período
cretáceo. (Fique combinado, que aqui, datas não são relevantes). Seu fóssil foi
classificado como primata pelos biólogos e naturalistas: Leigth Van Valen,
1935-2010 e Robert E. Sloan 1947-1983, isto se deu em 1965, o fóssil recebeu o
nome de Purgatorius, por ter sido encontrado numa região das montanhas
rochosas, chamada de colina do Purgatório, “purgatory hill”, no oeste do Estado
de Montana-USA. Segundo a mesma paleoantropologia iniciamos a pensar bem
depois, somente há 300 mil anos atrás! Antes de adquirirmos esse “pensar”,
éramos hominídeos da espécie “Cro-Magnon” descendentes do “Homo erectus”, fato
ocorrido há setecentos mil anos, quando o “Homo erectus” se bifurcou em duas
espécies, o Neanderthal, e a nossa espécie ancestral o Cro-Magnon.
Interessante, ultimamente a antropologia tirou o Cro-Magnon de cena, sumiu
perdeu o status de nosso ancestral, agora só falam em “homo erectus, e antes
dos 300 mil anos! Como fica? Pois somente há 300 mil anos, ao iniciarmos a
pensar, fomos classificados como a espécie “Homo sapiens”! Homens
que possuíam o dom do saber! E depois classificados como a subespécie “Homo sapiens
sapiens”, isto, ao tomarmos consciência em data “incerta”, de que já possuíamos
o dom de saber que sabíamos! O que alguns dizem ter sido há 125 mil anos atrás,
ou em outra data qualquer! Sempre quis saber como a paleoantropologia datou
este evento! Gostaria de saber, atrás de qual fundamento se pauta essa
afirmativa! Ora! Essas duas classificações taxonômicas Carolus Linnaeus, as
elaborou e as publicou em 1735, mas, ao publicá-las, não datou o início de tais
eventos, por ser algo extremamente difícil de fazê-lo na época, até mesmo hoje
é extremamente difícil para a paleoantropologia datar o último evento! O que
define o ser pensante como o “homo sapiens sapiens”, naturalmente, que é a
fala, nada difere mais a espécie da subespécie que a fala. Vejamos então
como se processa a fala humana! O aparelho fonador do “sapiens” não se
fossiliza por mineralização, nem por outro processo qualquer, por ser
constituído de cartilagens! O iniciar a pensar da espécie, para classificá-la
de “Homo sapiens” é bem mais fácil! A paleoantropologia percebe com
mais facilidade as mudanças no comportamento dos Cro-Magnons, no início de seu
pensar! Isso fica registrado nos utensílios, nos costumes, nas mudanças na
alimentação, coisas que facilmente ficam registradas nos coprólitos, tudo isso,
fica junto com os fósseis, mas, datar quando o homem descobriu que sabia que
sabia, não passa de uma suposição. Podem criticar à vontade, mas, é assim que
entendo a coisa, salvo, se eu não estiver agindo como um “Homo sapiens
sapiens”, mas, sim como um “Homo stultus stultus”! Com certeza serei acusado de
nada saber! E portanto, de não merecer a classificação de “Homo sapiens
sapiens”, isto é, homem que sabe que sabe! Ou como dizia o linguista e filólogo
alemão: Homem que saboreia o saber! Esta acusação não me ofende! Antes, me põe
no meu devido lugar! Pois, quando ainda muito jovem, tomei conhecimento do
número de livros da maior biblioteca do planeta, então, me senti literalmente,
um “nada”, e descobri com humildade, que só sabia que nada sabia, e assim, tive
plena certeza de que Sócrates estava certo! Vamos discorrer adiante mais
detalhadamente sobre a linhagem dos Primatas. Vejamos: O nosso mais antigo
ancestral, o nosso já conhecido “Purgatorius” que viveu há 70 milhões de anos.
Como descendente desse primata, o “Purgatorius”, ou de outro qualquer, desde
bem jovem enxerguei sem o auxílio das ideias dos homens! Homens comuns, ou
filósofos e pensadores! Descobri o que era a vida, no seu mais amplo e mais
profundo significado. Descobri meio assustado que na busca para compreender o
sentido da vida e sua essência! A “verdade” que eu buscava estava na realidade
na soma de todas as ideias e crenças dos homens! Nessa época, eu já possuía,
não digo um entendimento amplo e profundo do que era o conhecimento acumulado
pelo humano, em toda sua abrangência epistemológica! Mas, já tinha lido o
pensamento dos gregos, tive a sorte de ler os fragmentos que os pensadores
pré-socráticos nos deixaram, alguns surpreendentemente acertaram em cheio! O
melhor exemplo é Leucipo, tomei conhecimento de como alguns pensadores latinos,
viam a vida, principalmente Cícero, consegui fazer a leitura da alma de Cícero
que viveu um século I a.C, lendo “Sobre a natureza dos Deuses”, nesse diálogo,
Cícero ao abordar a teologia de outros filósofos gregos e romanos, como
estoicos e epicuristas, se revela como “Ser”. Em 1959, li a obra de Pietro
Ubaldi, “A Grande Síntese”. O que completou o ciclo e abriu minha mente, foi,
podem até não acreditar, a obra de 1864 O “Evangelho Conforme o Espiritismo”,
de Hippolyte Rivail, ou Allan Kardec, mas, só tive uma leve
percepção do que hoje penso ser a verdade, eu não estou dizendo que sou o dono
da verdade, nem que conheça a verdade, não creio que um humano possa perceber
toda verdade contida na magnitude da essência da existência, mas, foi ali que
percebi que a verdade estava contida em todas as crenças dos homens, incrível!
Parece que cada pessoa pega pequena parte e se agarra a ela como se fosse a
“verdade basilar”! Antes eu já conhecia um pouco do pensamento do Mestre
Confúcio e de Lao-Tse, nessa altura, completei a leitura sobre Confúcio e
Lao-Tse que havia iniciado antes, no Polo Petroquímico, na época, com mais de
30 anos de idade, eu já tinha dado uma penetrada na maneira como o povo da Índia
via a vida! Lendo o Mahabhárata, onde parei e analisei o Bhagavad-Gita, como já
conhecia Krishna, pois antes, eu já tinha lido o Bhagavad-Gita, na tradução de
Abhav Charanaravinda Bhaktivedanta Swami Prabhupada, nessa edição, eu entendi o
profundo significado de Kurukshetra, como a eterna batalha pela existência,
existimos como pensantes desde há 300 mil anos, isto, segundo a
paleoantropologia, e até hoje vivemos numa constante batalha para viver, e
sobretudo para entender essa mesma existência, coisa que somente pequeníssima
fração dos “sapiens” o faz, ou o tentam fazer, mas, assim mesmo de forma
imperfeita! Desde menino já conhecia o pensamento do povo cristão, o termo
ideologia, está tão desgastado, que ´prefiro “pensamento”! Não me refiro ao que
o pastor pregava na igreja! Ainda na época da Igreja batista, passei os olhos,
no princípio a contragosto, no pensamento de Santo Agostinho, (354-430 d.C.),
vi que ele teve mais importância na formação do cristianismo que Constantino
com o Concílio de Nicéia, sendo um brilhante pensador, Quando nasceu encontrou
a Igreja de Roma ainda em formação! Isso, vemos na “Cidade de Deus”,
tendo ele vindo ao mundo 30 anos depois do famoso concílio de Nicéia!
Constantino montou a estrutura da igreja Católica como “Estado” Eclesial,
enquanto, Agostinho de Hipona montou a essência da Igreja como uma crença
filosófica/teológica. Dando nova estrutura à fé da Igreja numa só direção!
Principalmente, nos exemplos em que se fundamenta a vida de Jesus Cristo: Um
gênio, suas ideias prevalecem até hoje no mundo cristão. Suas ideias estão
fundamentadas nos conceitos contidos na “Cidade de Deus” e nas “Confissões”.
Ele mudou o dogma cristão dessa Igreja! Com o passar dos anos, li a obra
de Hippolyte Rivail, ainda jovem, li a obra
toda, e dentro da obra “O Evangelho segundo o Espiritismo” de abril de 1864,
foi ali que encontrei a dica do que seria a essência da verdade procurada sobre
a vida. Lê, eu li, alguma coisa antes, mas, só me aprofundei na busca pelo
entendimento da razão da existência da vida, depois que um Amigo de nome Caio
Ferraz, me emprestou a Grande Síntese, obra do grande pensador italiano Pietro
Ubaldi, coisa que no princípio eu recusei, era mais de 400 páginas! Achei o
livro muito volumoso, e ele tinha pressa, porque o livro havia sido emprestado
a ele por um amigo comum, mas, o Caio me disse que o amigo comum, havia dito a
ele que pudesse me emprestar também! Isso quando eu tinha dezenove anos de
idade, sei porque na época eu fazia o serviço militar. No momento eu estava
fardado, e ele disse brincando, leia! Você vai se tornar um grande General, ou
algo assim! Não me esqueci mais! Só me esqueci dos detalhes. A única “coisa”
que tenho para vos falar é o seguinte: A vida no planeta é um único e imenso
organismo, e todos os seres pensantes, enquanto vivos, creem que são, e de uma
certa forma, são individualidades! Salvo nalgumas espécies, quando formam
cardumes ou bandos, ali, perdem temporariamente suas individualidades, mas,
quando morrem! Da sequoia de 115 metros de altura ao musgo rasteiro na calçada,
da bactéria “escherichia coli” que convive conosco, no nosso trato
gastrointestinal inferior, pesando 7×10−16 kg., à Baleia azul com mais de 33 metros de
comprimento e mais de 200 toneladas de peso! Absolutamente, todos os seres
vivos! Todo mundo, todo “ser vivo”, da “fauna e da flora”, ao morrer volta para
esse organismo que existe distribuído por todo o planeta, em forma de energia!
Nos céus, nas entranhas da Terra e nos fundos dos mares. Só posso adiantar que
esta energia não está no grupo das quatro forças fundamentais, independendo dos
hádrons, dos elétrons ou dos fótons para existir, o que torna essa energia
imune às leis da física. Somente isso! Na verdade, nada mais tenho para vos
adiantar, não se tratando de não poder adiantar, mas sim, de não possuir para
adiantar!]”. Sei que é
meio difícil de acreditar, mas, é isso mesmo. Depois que descobri, passei
décadas sem acreditar. Olhe que estou falando de fatos ocorridos há 60 e 50
anos atrás. A marcha da vida não para, não seria bom conhecermos a verdade,
isso eu posso afirmar! Não seria! Nosso grau evolutivo não o
permite.
HÁ 300 MIL ANOS, SURGIU O “HOMO SAPIENS”
24)OUEAEP). As primeiras e mais antigas
sociedades humanas modernas, até mesmo as mais recentes que precederam a
ciência! Indo de (3500 anos a.C. até 1500 anos d.C.), portanto, nesses 5 cinco
mil anos essas sociedades criaram e inventaram as mais diversas explicações
para o surgimento e a existência do homem e do universo, explicações, que em
cada época e povo foram criadas e vistas de formas diferentes. Analisando as
histórias desses diversos povos, vemos assombrados que alguns povos andaram bem
perto, do que hoje acreditamos que seja a verdade. Interessante! Não foram os
gregos, pensantes e filósofos, mas sim, os indianos espiritualistas e
religiosos que mais perto chegaram da verdade. Aí, me perguntam, da verdade de
quem? Claro que eu não sei, e se o soubesse, eu não declinaria. Embora hoje,
ainda desconheçamos a história do universo e do homem em sua totalidade. Pois,
o universo devido à sua expansão acelerada tornou-se reconhecidamente
imensurável, e devido a isso, torna-se impossível analisá-lo, ou conhecê-lo “in
totum”. Absolutamente, a vida animal em toda sua abrangência, ainda não está
inteiramente compreendida! Principalmente o homem, devido a sua dualidade,
corpo material e consciência, tornando-se impossível analisá-lo como um
organismo “uno”. Ao tentar analisar essa dualidade separadamente, e mesmo de
forma una, ainda não o compreendemos completamente! Vamos exemplificar fatos
que ocorrem com as mais diversas espécies de animais, sendo todas as espécies,
plenas de idiossincrasias! E não somente o homem. Assim, vamos enumerar algumas
destas questões ainda não explicadas, para torna-las mais facilmente
inteligíveis! Como um pequeno exemplo: 1). Como explicar, quais os meios as
mães utilizam para pressentirem imediatamente, que seus filhos morreram no
front, às vezes do outro lado do planeta! 2). Existem várias explicações para o
efeito placebo! Mas, nenhuma atende completamente a ciência médica! 3). Ocorre
com os animais fatos inexplicáveis, como a orientação nas migrações! 4). Ou
mesmo, como é possível o movimento ordenado e em forma de um balé! Nos cardumes
de peixes, alguns cardumes bailam nas zonas fóticas de baixa luminosidade, e
não se desordenam! E nas revoadas dos bandos de pássaros, que às vezes contém
um número de pássaros imensos, onde a dimensão do bando ultrapassa o
quilômetro, e também os pássaros em suas imensas revoadas, não se desordenam!
5). Vi a explicação dos sete pássaros adjacentes, como princípio, de que
seguindo os sete mais próximos o bando todo adquire um ordenamento perfeito,
ocorre que o movimento muda instantaneamente em um grande número de pássaros ou
peixes, até com 1 km de afastamento entre as bordas do bando
de pássaros, e igual tamanho no cardume, como explicar a
instantaneidade da mudança de rumo e velocidade, transferida de animal para
animal! 6). Pode vir com outra, ora! Se esta mudança é feita de animal a
animal! Cada um seguindo os sete adjacentes! O que demanda alguma fração de
tempo! Esta explicação é ilógica! É coisa do povo dos três sábios. Como cada
pássaro perceberia simultaneamente, o que ocorre com: A). 0º à sua
frente? A visão a sua traseira! foi eliminada já que ele não possui
visão a “derriére”! B). 45º à sua direita! C). 90º à sua direita! D). 315º à
sua esquerda! E). 270º à sua esquerda! F). 90º acima no zênite! G). 270º abaixo
no nadir! (Considerando o horizonte do pássaro com 0º na sua
frente). O que soma sete posições impossíveis de serem observadas
simultaneamente pelos pássaros em voo! E mesmo assim, não há como um pássaro em
pleno voo observar e perceber tudo num relance! Mesmo se tal fosse verdade,
haveria um retardo perceptível e observável, como se fosse uma
ola ou onda! Gente! Volto a afirmar! Com certeza! Esta proposta é coisa do povo
dos três sábios.
CRONOLOGIA DOS EVENTOS OCORRIDOS NA FORMAÇÃO DO
UNIVERSO DENTRO DA SINGULARIDADE, APÓS O BIG-BANG
25)OUEAEP). Lembrem-se que a singularidade era
pontual com dimensão menor que a de um átomo. E de que, portanto, todos os
eventos ocorridos após o Big-Bang, possuíam geometria esférica, e ainda
possuem, como a expansão atual.
QUADRO CRONOLÓGICO DE EVENTOS
UEPs |
EVENTOS |
INÍCIO |
TÉRMINO |
25)UEP |
CRONOLOGIA DOS EVENTOS NA FORMAÇÃO DO UNIVERSO |
|
|
26)UEP |
OS EVENTOS E OS DESDOBRAMENTOS INICIAIS, APÓS O BIG-BANG |
|
|
27)UEP |
ERA DE PLANCK |
|
10-43 segundos |
28)UEP |
ERA DA GRANDE UNIFICAÇÃO |
10-43 segundos |
10-36 segundos |
29)UEP |
ERA ELETROFRACA |
10-36 segundos |
10-32 segundos |
30)UEP |
ERA INFLACIONÁRIA |
10-32 segundos |
10-?? segundos |
31)UEP |
REAQUECIMENTO |
- |
- |
32)UEP |
BARIOGÊNESE |
- |
- |
|
Universo Primitivo |
|
|
33)UEP |
RUPTURA DA SUPERSIMETRIA |
- |
- |
34)UEP |
ERA QUARK |
10-12 |
10-6 |
35)UEP |
ERA DOS HÁDRONS |
10-6 |
1 segundo |
36)UEP |
ERA DOS LÉPTONS |
1 segundo |
10 segundos |
37)UEP |
ERA DOS FÓTONS |
10 segundos |
20 minutos |
38)UEP |
NUCLEOSSÍNTESE PRIMORDIAL |
100 segundos |
300 segundos |
39)UEP |
DOMINAÇÃO DA MATÉRIA |
70.000 anos |
13,81 bilhões de anos |
40)UEP |
PRIMEIRA RECOMBINAÇÃO |
380.000 anos |
- |
|
IDADE DAS TREVAS |
- |
- |
|
ERA HABITÁVEL |
- |
- |
|
Formação de Estruturas no universo |
|
|
41)UEP |
A REIONIZAÇÃO |
400 milhões de anos |
Final do 1º bilhão de anos |
42)UEP |
A FORMAÇÃO DAS ESTRELAS |
150
milhões de anos |
Época atual |
43)UEP |
A FORMAÇÃO DAS GALÁXIAS |
600 milhões de anos após o Big-Bang |
Continua formando |
44)UEP |
AGLOMERADOS DE GALÁXIAS E SUPER AGLOMERADOS DE GALÁXIAS |
|
|
45)UEP |
FORMAÇÃO DO SIST. SOLAR |
9 bilhões de anos |
9,1 bilhões de nos |
46)UEP |
SOBRE A
HISTÓRIA DO UNIVERSO |
|
|
47)UEP |
AS PRIMEIRAS GALÁXIAS |
600 milhões de anos |
Continua se formando |
48)UEP |
A FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR |
9 bilhões após o Big-Bang |
5 bilhões após hoje |
49)UEP |
FORMAÇÃO E DADOS FÍSICOS DO SOL |
- |
- |
50)UEP |
A FORMAÇÃO DA LUA |
3,7 bilhões de anos atrás |
- |
51)UEP |
OS DADOS FÍSICOS DA LUA |
- |
- |
52)UEP |
FORMAÇÃO E DADOS FÍSICOS DA TERRA |
- |
- |
53)UEP |
MORTE TÉRMICA DO UNIVERSO |
1 trilhão de anos |
100 trilhões de anos |
54)UEP |
BIG-CRUNCH |
1 bilhão |
100 bilhões de anos |
55)UEP |
BIG-RIP |
|
|
56)UEP |
DESTINO FINAL DO UNIVERSO NOVA VERSÃO |
indeterminado |
indeterminado |
OS EVENTOS E OS DESDOBRAMENTOS INICIAIS APÓS O
BIG-BANG, PROPOSTOS SEMPRE NUMA GEOMETRIA ESFÉRICA
26)OUEAEP). Através de cálculos matemáticos, a
física cosmológica consegue deduzir os eventos ocorridos durante o processo do
Big-Bang. Indo da era de Planck até a formação das galáxias. 150 milhões de
anos ou mais, depois do Big-Bang. Adiante apresentamos de forma simplificada, e
a mais sucinta possível, uma descrição desses eventos. Adianto! Que não vejo
como sendo possível a existência do “tempo”, num ambiente onde não há espaço
nem movimento. Salvo, se existisse um universo temporal externo à singularidade,
portanto, ao universo do Big-Bang. O que seria uma incoerência do postulado.
Portanto, o tempo como nós o percebemos, como resultado do movimento entre as
partículas! Teve início no segundo “zero” da Era de Planck. Vamos apresentar
estes eventos ordenadamente num quadro com as suas cronologias, facilitando aos
leigos o entendimento desses eventos. Para facilitar mentalizar estes eventos,
lembrem-se que a singularidade é proposta, como um ponto no espaço. Assim, todo
evento que ocorre no espaço que a física chama de “dentro” da singularidade na
realidade, ocorre fora da singularidade, pois, a singularidade. E óbvio, o
universo possui uma geometria esférica, mentalizem todos os eventos no
universo, como ocorrendo numa geometria esférica, claro! Inclusive a expansão.
A ERA DE PLANCK
27)OUEAEP). Foi um período de tempo
em que somente três forças fundamentais estavam unificadas, a gravidade não
estava unificada, mas, estava presente na era de Planck, a gravidade só
apareceria com toda sua potência com o surgimento dos hádrons, partículas que
viriam formar a matéria, isto, somente 380 mil anos depois, na fase que a
cosmologia denominou de Primeira Recombinação. Primeiro ocorreu a era de Planck
entre o segundo “0” zero e o tempo 10-43 que é a medida do
tempo de Planck. Foi durante o decorrer desse tempo, que as três forças
fundamentais se movimentaram para se unificar, senão, não teria sentido falar
em um tempo de Planck.
A ERA DA GRANDE UNIFICAÇÃO
28)OUEAEP). A Era da Grande Unificação:
Período de tempo de decorrido entre 10-43 e 10-36 segundos,
tempo em que matéria não bariônica e energia, eram completamente
intercambiáveis, e as três forças fundamentais já estavam unificadas, o
eletromagnetismo, a força nuclear forte e a força nuclear fraca, desde a Era
anterior de Planck. A grande energia da unificação era de 1015 GeV, tendo
a gravidade se separado das forças unificadas no final da Era de Planck, início
da grande Unificação, durante essa época características físicas como massas,
carga, sabor e carga de cor, não tinham sentido. A Grande Unificação ocorreu
após a Era de Planck.
A ERA ELETROFRACA
29)OUEAEP). A Era
Eletrofraca: Ocorreu após a Era da Grande Unificação, entre 10-36 e
10-32 segundos. Durante esse período de tempo,
essas duas forças fundamentais, o eletromagnetismo e a interação ou força
fraca, estavam unificadas., esta Era Eletrofraca, foi precedida pela
Grande Unificação e seguida pela Era Inflacionária.
A ERA INFLACIONÁRIA
30)OUEAEP). A
Era Inflacionária: Também conhecida como Era da Inflação, e se deu
entre 10-32 segundos ate 10-?, essa era possui uma
característica interessante! A inflação no universo não ocorreu uniformemente,
houve um período no início com uma inflação exponencial e extremamente rápida!
Este período segundo as inferências matemáticas da cosmologia, possui um fator
de expansão, de 1078 isto nos fala de um índice de expansão
dificilmente compreendido pela mente humana, observe que: O que exporemos
adiante seria somente para facilitar o entendimento aos leigos em matemática!
Uma velocidade de expansão quando aumenta exponencialmente, nos diz que:
(Quando o índice é de 10² = 10 x 10 igual a um aumento de n
para 100, quando é de 10³ = 10x10x10, = aumenta de n para
1000, quando o índice é 104 = 10x10x10x10, ou seja: = 10
x 10 = 100 x 10 = 1000 x 10 = 10.000, então, aumenta de n para 10.000. Fiquem
atentos como as calculadoras da linha HP, pois elas apresentam essa
notação: em notação E ou de engenharia, verás no display assim, 1E3 ali está
representado o número 1000, e no display 1E4 como o número 10.000 -. As
notações exponenciais possuem duas escalas, a curta e a longa, ao que se deve
estar atento, pois elas alteram a apresentação numérica. No período de expansão
o índice foi de 1078 . (Nas funções exponenciais a base será
sempre maior que 0 “zero”, e diferente de 1), também, a base conforme a
necessidade pode ser expressa em cm, m, km, Pc, Mpc, etc.. Nessa era
inflacionária o universo cresceu de tamanho um “decilhão” de vezes, mas, felizmente,
parou de se expandir! Comentei isso com um físico meu amigo, onde acreditamos
que o freio da expansão ocorreu com a primeira recombinação, quando a energia
transformou-se em partículas bariônicas. Pois, somente uma grande e acelerada
perda de energia faria cessar a expansão exponencial, essa produção de grande
massa gravitacional na recombinação foi o que fez cessar a expansão! Não há
outra explicação! Se essa expansão continuasse em toda a matéria já existente
depois da recombinação, o Sol estaria um decilhão de vezes mais distante da
terra, que os 150 milhões de km de hoje. A cosmologia foi apanhada de surpresa
com a existência do duplo escuro, ainda bem, que ele só tem interação e só
afasta ou expande os grupos de galáxias entre si, pois, se tivesse ação nos
sistemas solares, já teríamos morrido todos congelados. Isto, se a
expansão tivesse influencia nos sistema solares, coisa que não ocorre. Ou entre
as estrelas, que já estariam um decilhão de vezes mais distantes umas das
outras, ou as galáxias estariam um decilhão de vezes maiores e mais distantes
umas das outras, o que realmente também não ocorreu, nem ocorre, ainda tem uma
proposição final na questão da expansão do Cosmos que deve ficar bem
compreendida pelos leitores agora, já mais versados em cosmologia! Na expansão
são somente os grupos de galáxias que se distanciam entre si, então, os grupos
de galáxias já estiveram um decilhão de vezes mais pertos uns dos outros, isto,
antes da expansão acelerada, do que estão agora. Como o universo está hoje! É
que ele não estaria no passado! O “decilhão” é um número aleatório qualquer
tomado como exemplo, o número correto não pode ser expresso em linguagem
trivial e notação comum, ele teria 78 zeros, portanto só pode ser expresso em
notação de engenharia, onde o expoente é sempre um múltiplo de 3 ou
em notação exponencial = 1078 onde o expoente é um número
inteiro qualquer, maior que 1. Relembro que estas explicações são dirigidas aos
leitores leigos, nunca, às sumidades em matemática. O jogo com as diversas
expansões propostas e não efetivas, foi para ficar marcado na mente do leitor
leigo e aprendiz de cosmólogo, quais estruturas no cosmos sofrem a expansão que
faz o universo crescer constantemente, expansão essa, descoberta por Edwin
Hubble em 1929. Em 2011 o prêmio Nobel de física foi
concedido a três expoentes da cosmologia, Saul Perlmutter, Brian Schmidit e a
Adam Riess, pela descoberta e comprovação de que o universo está se expandindo
em aceleração, a cada tempo que passa cresce a velocidade da expansão,
descobriram esta aceleração mediante observações de supernovas distantes no ano
de 1998. Antes a cosmologia acreditava que a expansão estava diminuindo devido
a atração gravitacional. Sete importantes verdades ficarão explícitas nesse
marcador de leitura 29)UEP). A)). No universo somente os grupos de galáxias,
pequenos ou grandes, sofrem em bloco o efeito da expansão: B)). A expansão não
afeta os objetos com as dimensões dos sistemas solares, e internos às galáxias:
C)). Assim, também não altera as dimensões das galáxias: D)). Os grupos de
galáxias não aumentam de tamanho, ou seja, os grupos não se expandem
internamente: E)). Então somente os grupos de galáxias sofrem o efeito da
expansão, aumentando a distância entre os grupos: F)). Tem alguma coisa mal
explicada na expansão do universo: G)). Enquanto a ciência cosmológica não
descobrir o que seja a matéria escura e a energia escura, a expansão continuará
uma incógnita, um mistério não explicado, portanto, incompreensível. Pelo menos
para as pessoas com pouco conhecimento de cosmologia, isto seria pouco
relevante! Ainda bem! E o pior, é que para os cosmólogos também, pois, isso
levanta dúvidas sobre resoluções cosmológicas feitas no passado, que afetaria
muitas ocorrências no cosmos, do tipo: Quando iniciou a aceleração da
expansão! Portanto, as questões e explicações contidas em A)). Até
G)). São dirigidas aos leitores leigos nessa ciência, mesmo porque, eu não vejo
como explicar para eles, o que seja sistema e distância comóvel, como vou poder
explicar para um leigo um sistema de coordenadas esféricas, inda se este
sistema cresce constantemente, ou o princípio de luminosidade de vela padrão,
ou como se mede as distâncias entre as estrelas ou entre as galáxias em
expansão, utilizando por exemplo: Alguns métodos que a cosmologia utiliza, com
base no espaço tempo, como o modelo Lambda-CDM, ou Lambda Cold Dark
Matter, ou, matéria escura fria, isso eu nem vou tentar, são proposições da
cosmologia muito complexas. Lembrem-se que este ensaio é formatado com
proposições e linguagem, o mais simplificada possível, por estas proposições e
linguagens serem dirigidas aos leitores leigos exatamente em questões
científicas, principalmente na área da moderna cosmologia.
O REAQUECIMENTO
31)OUEAEP). O Reaquecimento: O tempo
do reaquecimento não foi determinado pela cosmologia. Alan Harvey Gutt, 1947- )
deduziu que: durante o reaquecimento, ao cessar a inflação, também cessa a
energia do campo “inflaton”, que decai para um plasma quente de partículas
relativistas. A grande unificação é própria do universo inicial, então a
inflação ocorre após a unificação quando é quebrada a simetria CP, o que
resulta num universo onde prevalece mais partículas de matéria que partículas
de antimatéria, matéria formada por quarks, elétrons, neutrinos e outras
partículas primárias, senão veríamos monopolos magnéticos no universo visível,
que em termos cosmológicos abrangeria toda a escala, inclusive o universo
profundo, e além. Vejamos o que seria na física de partículas uma quebra de simetria,
que a física quântica denomina de CP. O “C” refere-se a inversão de carga, e o
“P” refere-se a inversão de paridade da partícula, tudo foi proposto e teve
início em 1964 quando se descobriu que a interação da força fraca alterava a
simetria das partículas, transformando-as em anti-partículas. Isto, foi
denominado de violação da simetria CP e se fundamentou na descoberta do
decaimento do mésons-K neutro, os físicos James Watson Cronin e Val Logston
Fich por essa descoberta receberam o prêmio Nobel de física de 1980.
Estas descobertas não resolveram todas as questões, pois, a física quântica e a
cosmologia até hoje, não sabe porque existe mais partículas de matéria do que
partículas de anti-matéria, mesmo assim, conforme vamos ver na bariogênese, a cosmologia
nos diz que só existe no universo 4,9% de matéria, o restante é energia escura
e matéria escura.
A ERA DA BARIOGÊNESE
32)OUEAEP). A Bariongênese: A Era da
Bariogênese representa o surgimento das primeiras partículas de matéria, as partículas
pesadas ou Bárions, nos núcleos dos átomos, são os prótons, nêutrons e elétrons
que também são chamados bárions, a física não consegue explicar porque existe
mais partículas de matéria que de anti-matéria, isto quebra a lei de
conservação. Nos diz o pessoal do CERN que o universo conhecido é feito de 4,9%
de matéria comum, 26,8% de matéria escura, e 69,3% de energia escura. As
partículas que possuem estruturas internas são chamadas de Hádrons, (que em
grego é robusto, maciço), essa estrutura interna sendo constituída por quarks,
existe dois tipos de hádrons, os Bárions formados por três quarks, e os Mésons
formados por um quark e um antiquark.
A ERA DA RUPTURA DA
SUPERSIMETRIA
33)OUEAEP). A Era da Ruptura da
Supersimetria: A supersimetria é uma provável propriedade do universo, só
existem evidências indiretas de sua existência, nunca foi observada! Os
parceiros supersimétricos das partículas do Modelo Padrão de 73, mesmo tendo
uma improvável existência, a comprovação de sua existência resolveria alguns
dos “nós górdios” do Modelo Padrão. Para a MQ seria de grande valor comprovar
sua existência, assim, entenderíamos melhor as fases topológicas, assim como, o
efeito quântico fracionário Hall, de (Edwin Hebert Hall, 1855-1938, poderíamos
entender também como o efeito Ahronov-Bohm, age sobre uma partícula
eletricamente carregada e o selenoide. (Yakir Ahronov, (1932- ), (David Bohm,
1917-1992). Bohm foi o primeiro físico a defender a existência da interação da
mente com o mundo quântico de forma implícita e explícita. O que também podemos
ver na fase de Michael Victor Berry, Berry, que é o precursor da topologia
chamada de física assintótica, isso, referindo-se a uma partícula
sob a ação de campos magnéticos pulsantes. A área da topologia é de difícil compreensão,
exatamente por tratar das formas geométricas das partículas quânticas.
A ERA DOS QUARKS
34)OUEAEP). A Era Quark: Essa era
decorreu no período entre 10-12 e 10-6 segundos,
nesse estágio o universo primordial teve suas quatro forças fundamentais
estruturadas como elas são hoje! A força nuclear fraca age com os bósons W e Z.
A força nuclear forte age com os glúons, mantendo unidos os três quarks dentro
dos prótons e nêutrons, e os dois dentro dos átomos, os prótons e os nêutrons
formam quase toda a matéria existente no universo visível. A força
eletromagnética age com os elétrons, que circulam os núcleos dos átomos. Sendo
a força de gravidade que provoca a atração positiva entre as massas, ela age
com os supostos “grávitons”, que ainda não foram identificados. O universo na
Era dos Quarks, possuía temperatura muito alta, não permitindo a existência dos
hádrons, como os bárions com um spin semi-inteiro, e os mésons com os spins
inteiros, tanto, que os átomos que são as partículas que formam a matéria,
formados por elétrons, prótons e nêutrons, estes dois últimos, como
disse, cada um formado por três quarks, só surgiram 380 mil anos depois do
Big-Bang, na fase que foi denominada como, da Primeira Recombinação. À primeira
vista, em física quântica, quem não tem vivência na área, ao ouvir falar nos
spins, citados antes, se se conhecer um pouco de inglês, cria na mente a ideia
de giro, quando na realidade a palavra spin significa algumas possíveis
orientações que as partículas tomam quando eletricamente carregadas, mas, o
termo spin surgiu no princípio com a ideia de que os elétrons giravam em torno
de seus eixos, essa expressão “spin” na mecânica quântica refere-se na
realidade ao momento angular intrínseco da partícula e suas diferentes
orientações quânticas no espaço. Mas, incorretamente, refere-se comumente ao
momento magnético das partículas, nos experimentos de laboratório, mas, somente
nesses casos.
A ERA DOS HÁDRONS
35)OUEAEP). A Era Hádron: Durou de
10-6 segundos e 1 segundo após o Big-Bang. Os hádrons aqui
referidos são as partículas que formam os núcleos dos átomos, sendo compostas
por três quarks, como os nêutrons e prótons. Partículas chamadas de bárions.
Como também os mésons mesoescalares de spin 0 zero, e os vetoriais de spin 1 de
giro de 360 graus, estas partículas são compostas por um quark e um antiquark
de carga de cor oposta. Como tudo aqui, foi determinado matematicamente através
de cálculos, foi previsto, o aniquilamento de hádrons e antihádrons no fim da
era Hádron. O tempo da era hádron, como dito acima, durou um curtíssimo
período, de 10-6 a 1 segundo após o Big-Bang. Um Flash.
A ERA DOS LÉPTONS
36)OUEAEP). A Era Lépton: durou de 1
e 10 segundos após o Big-Bang. Pois, tudo começou no segundo 1 depois que a
maioria dos hádrons e seus opostos, os anti-hádrons se aniquilaram no término
da Era Hádron. Na Era Lépton a temperatura do universo, segundo os físicos,
ainda era suficientemente alta para criar pares de Léptons e anti-Léptons, tudo
porque as partículas leves como os Léptons, estavam em equilíbrio térmico, mas,
esse equilíbrio só durou até 10 segundos após o início do
Big-Bang. Então a temperatura do universo caiu até não permitir mais
a criação de Léptons e anti-Léptons, foi quando a maioria dos Léptons e
anti-Léptons foram eliminados durante as reações de aniquilamento, restando no
universo um pequeno número de Léptons. Nessa fase, na massa do universo ficou
prevalecendo os fótons, entrando na fase seguinte: que foi a fase Fóton. Rapaz!
Se esses cientistas morassem em Conquista, seriam todos chamados de “Correias”.
A ERA DOS FÓTONS
37)OUEAEP). A Era Fóton: Ao terminar
a Era do Lépton e o aniquilamento dos hádrons e anti hádrons, o universo é
dominado pelos fótons até 380 mil anos após, o Big-Bang, quando a primeira
recombinação domina o universo. Na Era da Recombinação foram formados o que
chamamos de “núcleions”, que são as partículas que formam os átomos, como
prótons e nêutrons, e estes formados por três quarks, nessa mesma Era foram
formados, também os elétrons que circundam os núcleos dos átomos, claro que
estes tipos de enfoques e definições, só o são feitas dessa maneira porque
estes textos, mesmo que sobre um assunto tão polêmico e complexo, são dirigidos
aos meus leitores leigos em cosmologia e também noutras lagartixas
existentes no pacote de conhecimentos que chamamos de ciência. Os cientistas
que me perdoem! Bom! Também outras partículas foram formadas nessa Era Fóton,
como as partículas chamadas glúons, sem elas a força forte não confinaria os
quarks para formar nêutrons e prótons, o que a física chama de glúons, são uma
espécie de cola unindo os quarks, formando os núcleions eletricamente
carregados e não! Em conversa de físicos, eles os glúons, são chamados também
de “bósons de calibre”, em termos quânticos, diz-se também, que os glúons são
bósons vetoriais que agem entre os quarks como a força forte na QCD, isto é,
Quantum ChromoDinamics, ou seja, na cromodinâmica quântica. Mas, aí, já estamos
abandonando os leitores leigos ao léu. A Era Fóton a meu ver é a mais
importante de todas as Eras preliminares da formação do universo, 1) ela durou
380 mil anos, 2) o mais importante, foi que nessa Era começou a existência dos
fótons, e aconteceu a famosa “Fiat Lux”, 3) que haja luz, isso, com a sabedoria
eu não sei de quem, minha é que não foi! Nem tua amigo leitor. Tudo que ocorreu
nessa Era ficou registrado na radiação de fundo em microondas, descoberta em
1965 por Arno Penzias e Robert Wilson, 4) no fim da Era Fóton, e com o início
da primeira recombinação quando iniciou a formação das partículas bariônicas,
tornou possível a criação das estrelas primordiais, e a formação das
protogaláxias, que ao desobedeceram a lei da gravitação universal, praticamente
perpetuam a existência de estrelas de todos os tipos inclusive o nosso Sol, que
só apareceu num futuro de mais de 9 Ga depois. O que possibilitou a existência
de meus ilustres leitores leigos! E a existência dos cientistas também, “eu tô
fora disso”, eu vim de um universo paralelo! Claro, que estou brincando com
meus ilustres leitores leigos, mas, não, com os cientista!
A ERA DA NUCLEOSSÍNTESE
PRIMORDIAL
38)OUEAEP). A Era
da Nucleossíntese Primordial, Essa Era não se refere a formação dos núcleions!
Mas sim, ao período em que se formaram alguns elementos químicos leves e
abundantes. Essa Era Ocorreu entre 100 e 300 segundos após o Big-Bang.
Observa-se com essa proposição, que a escala temporal, em algumas Eras se
interconectam e são concomitantes! Nesse tempo entre 100 e 300 segundos, os
elementos formados ocupariam os primeiros lugares da tabela periódica de
Mendeleiev, “Dmitri Ivanovich Mendeleiev”, 1834-1907, um gênio russo, nesse
período foram criados o H-1 ou “hidrogênio leve” e seu isótopo o deutério “H-2
ou D”, também foram criados os isótopos de hélio He-3 e o He-4, o isótopo do
lítio Li-7 e o de berilio Be-10. Estas previsões da física cosmológica são
atestadas pelos valores encontrados no universo por observações posteriores, e
que vieram confirmar o acerto da teoria do Big-Bang. No entanto, meus leitores
leigos, não há como a ciência comprovar todas as “determinações e suposições”
criadas sobre o Big-Bang, continuando “aeternum” como uma teoria.
A DOMINAÇÃO DA MATÉRIA
39)OUEAEP). A
Dominação da matéria: Teve início aos quarenta mil anos e se finda aos cem mil
anos após o Big-Bang. Quando os núcleos atômicos não relativistas, isto é,
(núcleos com alguma massa e por isso não podem se mover na velocidade da luz,
igual a ”c”, já as radiações relativistas “fótons”, são sempre com
velocidades equivalentes a “c”, não há um tipo de fóton com velocidade
diferenciada, somente o meio altera sua velocidade. Nesse ponto, o
comprimento de James Hopwood Jeans é que determina qual o raio crítico que uma
nuvem interestelar deve ter, mas, tudo depende da massa e da densidade para se
colapsar numa estrela, se a nuvem tiver um raio menor que o cumprimento de
Jeans não terá gravidade suficiente para superar as forças exógenas dos gases,
quando o raio for maior, ela se colapsará numa estrela. Como aconteceu com o
nosso Sol, e com todas as outras estrelas do universo. Quando as menores
estruturas que podem formar partículas de matéria, começaram a surgir, em vez
de serem dizimadas por radiação livre-transmissão, elas começam a crescer em
amplitude, prevalecendo as partículas bariônicas, como prótons e nêutrons,
então a matéria passa a ser dominante. Ficando garantida a existência das
estrelas, das galáxias e do universo e óbvio, dos comedores de feijão aqui em
Conquista, hamburgers, morcegos e outras lagartixas no planeta Terra, que
num futuro distante de 13,81 bilhões de anos, a entidade maior já consolidada e
existente, e também as menores já pensantes, falantes, sedentárias e moradoras
em Gaia e nesse imenso universo! E que nós acostumaríamos a chamar estas duas
entidades, de “universo” e de “pensantes”, mas, que na realidade é uma só
entidade, como os apresento nesse ensaio, mas, chamando-os por hábito, de:
(Universo e a Espécie Pensante), UEP.
PRIMEIRA RECOMBINAÇÃO
380 MIL ANOS APÓS O BIG-BANG
40)OUEAEP). A
Recombinação teve início 380 mil anos após o Big-Bang: Nesse tempo os átomos
leves de hidrogênio H e do hélio He, começaram a se formar, assim como, o
hidrogênio neutro, que é neutro por ter somente um próton e um elétron, com
cargas de sinais iguais. Na recombinação surgiram as primeiras partículas
bariônicas com as quais as formariam as estrelas, a quantidade dessas
partículas, realmente é inimaginável, pois somente em nossa galáxia segundo a
cosmologia existem 400 bilhões de estrelas, algo por si, já inimaginável, mas,
o inimaginável mesmo, é que recentemente a NASA com a ajuda de seus telescópios
espaciais e terrestres, e poderosos computadores, recalcularam o número das
galáxias, e pelos novos cálculos o número é de dois trilhões. Agora para o
leitor leigo, tornou-se mais fácil imaginar a quantidade de partículas que
foram produzidas na recombinação, e o número de estrelas produzidas com estas
partículas bariônicas, será que ficou? Estou brincando, claro! Mesmo, com os
átomos de hidrogênio e hélio aumentando de forma hiper exponencial, a expansão
supera a relação matéria/produzida/espaço, e faz a densidade do universo cair,
onde os fótons tornam-se livres dos bárions e como disse no marcador de
número 37)UEP) da Era dos Fótons, o universo se ilumina no que chamei de “Fiat Lux”,
que haja luz, essa primeira radiação seria hoje, o que compreendemos como
radiação cósmica de fundo, descoberta por Penzias e Wilson. Sendo essa radiação
o retrato mais primitivo do universo material que se iniciava entre 150 e 300
milhões de anos depois do Big-Bang, foi nesse período que ocorreu o início e a
formação das primeiras estrelas, com a gravidade agrupando-as no que vemos hoje
como gigantesco aglomerados de estrelas que chamamos de galáxias. A cosmologia
trata de mais dois períodos, sobre os quais, não tecerei comentários por serem
especulativas. A Era das Trevas e a Era Habitável.
A REIONIZAÇÃO
41)OUEAEP). A
Reionização: Na cosmologia o processo de reionização refere-se ao início da
produção da matéria bariônica existente na forma de átomos do gás de
hidrogênio, e não à nossa conhecida matéria sólida, ou hádrons e bárions, em
si, feita de átomos e nestes os prótons e nêutrons, e dentro desses os quarks
Ups e Downs, e fora os elétrons orbitando os núcleos. Da mesma forma, a
reionização refere-se ao gás hélio primordial, embora tendo ocorrido noutra
fase, e que é chamada de fase de reionização do hélio He.
A FORMAÇÃO DAS ESTRELAS
42)OUEAEP). A
formação das estrelas: Todas as estrelas, primitivas e atuais, tiveram sua
origem em imensas nuvens de hidrogênio, contendo pequenas partes de hélio,
essas nuvens são aglutinadas e postas em rotação pela gravidade, terminando
sempre em um imenso sol central e alguns planetas com pequena massa
em relação à massa de sua estrela central, no nosso sistema solar, por exemplo:
o Sol representa 99,85% da massa total do sistema, quase que a totalidade desse
sistema, ficando os planetas com somente 0,15 % da massa total do sistema.
Quanto à distribuição da energia, no nosso, assim como em todos os sistemas
planetários existentes em nossa galáxia, a energia que chega aos planetas, é
uma ínfima parcela da energia irradiada pela estrela central. Isto devido ao
fato, das estrelas emitirem energia de forma radial, portanto, em todas as
direções e, em diversas formas de radiações, sendo a proporção dessa
distribuição relativa às massas dos sóis centrais e às distâncias dos planetas,
sempre numa proporção obedecendo ao princípio da inversa do quadrado das
respectivas distâncias. Em função desse princípio, existe em todos os sistemas
solares uma zona chamada de “habitável”, esse habitável refere-se ao nosso
modelo de vida, fundamentado no carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio,
fósforo, enxofre e outros elementos, modelo que também necessita de gravidade
apropriada. Portanto, a massa dos planetas na zona chamada “habitável”, deve proporcionar
uma gravidade tal, que permita a locomoção dos seres vivos, e permita a
existência de água na forma líquida. Esse nosso modelo de vida requer uma
distância do sol central que lhe proporcione temperatura adequada! Se houver no
universo outras formas de vida com base em outros elementos, nós desconhecemos
quais as necessidades desses diferentes modelos de vida, mas, não é difícil
calcular esses parâmetros. Em qualquer sistema solar só existe vida na zona
habitável. Devido ao grande número de estrelas com sistemas planetários em
nossa galáxia, que chamamos de Via Láctea, a cosmologia deduz que o número de
planetas em zonas habitáveis nos inumeráveis sistemas solares desses dois
trilhões de galáxias existentes no universo, segundo a NASA, sejam obviamente,
também inumeráveis. Um cidadão estadunidense, cosmólogo, cientista planetário,
professor universitário, cientista, astrônomo, físico, naturalista, escritor de
não ficção, apresentador de televisão, e mais um bocado de “coisas”, sendo uma
das maiores personalidades do século XX, de nome, Carl Sagan, 1934-1996, disse
que: “Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande
desperdício de espaço”. Ele estava absolutamente certo! O problema da
sociedade que habita este planeta, é a grande diferença existente entre o
número de pessoas inteligentes e o número de tolos, os últimos, chegam a 99,75%
de um total de 7.800.000.000 (sete bilhões e oitocentos milhões),
ultrapassando, e muito os primeiros, que representa somente 0,25%, eu não creio
que exista mais de 39.000.000 (trinta e nove milhões de pessoas inteligentes no
planeta Terra, senão! Não estariam engajados num gigantesco complô
silencioso, sem ninguém aparecer como responsável, para destruir a
biodiversidade do planeta onde habitam. Carl Edward Sagan como sempre, esbanjando lucidez, disse que:
“Nós vivemos em uma sociedade extremamente dependente da ciência e da
tecnologia, na qual pouquíssimos sabem alguma coisa sobre ciência e
tecnologia”. Talvez eu tenha exagerado nos 39 milhões e na realidade seja muito
menos gente.
A FORMAÇÃO DAS GALÁXIAS
43)OUEAEP). A
formação das galáxias: Como sabemos, as galáxias são imensos aglomerados de
estrelas e outros tipos de corpos, incluindo nuvens de gases e
partículas de matéria resultado das explosões de supernovas, buracos negros,
quasars, estrelas colapsadas e outras lagartixas, e ao que se supõe muita
energia escura e matéria escura, elas possuem formas definidas em três tipos
básicos, a nossa Via Láctea é do tipo Espiral, e que nós vemos no céu e
chamamos de caminho de Santiago, sendo bastante numeroso, os outros dois tipos
são, as elípticas as mais numerosas, e a as barradas. A maioria delas se aglomeram
em grandes ou pequenos grupos de galáxias. Nosso grupo local é um grupo
pequeno, possui em torno de 54 galáxias, a maioria pequenas galáxias a orbitar
como satélites as duas maiores, Andrômeda M31 e a nossa Via Láctea M30, estas
são as duas principais galáxias do grupo estando distantes uma da outra,
2.537.000 (dois milhões e quinhentos e trinta e sete mil anos luz), embora o
nosso grupo local só possua 54 galáxias, existe no universo, o que a cosmologia
chama de hiper aglomerados com milhões de galáxias. A ciência,
(leia-se, a NASA), determinou recentemente que este organismo que chamamos de
“universo”, possui 2.000.000.000.000 (dois trilhões de galáxias), também
determinou que o universo possui um raio de 13,81 bilhões de anos luz, o
problema é que, isto nos diz que ele possui um diâmetro de 27,62 bilhões de
anos luz, mas, isso não nos diz que esse seja o tamanho do organismo que
chamamos de universo observável. Porque o diâmetro real do universo observável
é de 91,32 bilhões de anos luz, esse diâmetro representa a distância da falada
radiação de fundo em micro-ondas. Portanto, o universo observável tem um raio
de 45,660.000.000 Ga (quarenta e cinco bilhões e seiscentos e sessenta milhões)
de anos luz. Portanto 3,3 vezes a distância das galáxias observáveis no limite
exterior do Campo Profundo. Sendo estas galáxias as mais distantes que podemos
observar.
A FORMAÇÃO DOS AGLOMERADOS E SUPER
AGLOMERADOS
44)OUEAEP). As galáxias, como todos objetos massivos no Cosmos estão diante e sujeitas as forças gravitacionais delas próprias, principalmente das outras ao redor, e assim se aglomeram em pequenos e imensos grupos, que nominamos simplesmente, de Aglomerados e de Super Aglomerados, conforme o número de galáxias contidas em cada um. As galáxias e grupos de galáxias, também os Aglomerados e os Super Aglomerados se dispõem em teia no universo criando imensos vazios de matéria, isso só foi descoberto a partir dos anos 80. Vejam esta imagem abaixo, montada pela NASA, que a disponibiliza na net, nela, você pode observar um sistema de filamentos, e de seus imensos vazios. Com minha cabeça de Correia consegui visualizar os filamentos como uma teia de aranha em três dimensões, o que estou a dizer é que a macro estrutura do universo sendo formada por filamentos de galáxias que se estendem por todos os sentidos, e em torno de imensos vazios pelo universo a fora. Disso, resulta que o universo é um imenso complexo de teias, formados por galáxias, grupos de galáxias, por Aglomerados e Super Aglomerados, e entre as teias os imensos vazios! Deu para entender? Os filamentos são como paredes, que na imagem são chamadas de “muralhas”, criando os imensos vazios. Analisem a imagem abaixo e compreenderão meu raciocínio. A característica principal dos Aglomerados e das galáxias é o seu interior ser preenchido por gás aquecido ou ICM que consiste de gás hidrogênio aquecido a 9-7 KeV. Sendo que também no interior das galáxias e no meio dos aglomerados existe seis vezes mais massa de duplo escuro, que a massa da própria galáxia, essa massa do duplo escuro, é que altera com sua imensa massa e gravidade o comportamento gravitacional das galáxias. Essa observação é para os cosmólogos! Sem a massa do duplo escuro os braços das galáxias espirais, conforme a classificação de Hubble elas seriam sempre do tipo: Sb, Sc, e até mesmo do tipo SBb, mas, nunca do tipo Sa. A meu ver, o tipo Sa, só existe devido a massa do duplo escuro ser o mais alto possível. Pois, também a meu ver, uma galáxia com mais duplo escuro que uma do tipo Sa, entra em colapso, pela imensa gravidade da massa central decaindo num black hole. Devido a existência das teias estruturando o universo! Nosso bendito universo se comporta como um organismo equilibrado, homogêneo e isotrópico, sem a existência dessas teias ou filamentos, os choques entre as galáxias e entre os aglomerados seria a regra geral, no entanto, são as exceções!
Acima, o universo, numa foto-montagem da NASA, num
raio de 500 milhões de anos-luz da Terra, mostrando as muralhas mais próximas,
a que eu chamo de teias ou paredes, a separar os imensos vazios.
Movér, 03/11/2020
A FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR
45)OUEAEP). Até
hoje a formação do sistema solar é motivo de estudos. E continuará sendo! O que
a cosmologia nos diz é que existem diversas teorias a respeito do tema. Sendo a
mais aceita a teoria, (isto, para questões didáticas), que é descrita e
conhecida modernamente como: Teoria do Período Hadeano cosmológico.
FIZEMOS UM RESUMO DA HISTÓRIA DO
UNIVERSO
46)OUEAEP). Hoje,
o que a ciência sabe sobre a história do universo seria o que foi relatado até
aqui, e mais alguns conceitos recentemente incorporados e tidos como “novas
ideias”, sobre o Cosmos. Tendo sido propostas pela moderna ciência cosmológica,
mormente já dentro do século XXI. Embora de forma simplificada e a mais sucinta
possível, sendo isto, o que conseguimos transferir tentando simplificar para
facilitar a compreensão dos leitores leigos no pacote de conhecimentos que nós
chamamos de ciência cosmológica, importante área da episteme do homem moderno,
embora não seja parte do paradigma de todos.
AS PRIMEIRAS GALÁXIAS, A IDADE DA VIA LÁCTEA, E O
NÚMERO DE GALÁXIAS EXISTENTES
47)OUEAEP). A idade da nossa galáxia, como
tudo no universo, segundo cálculos da NASA, tem 13,81 bilhões de anos, a contar
do Big-Bang, naturalmente, incluso os 150 ou 300 milhões de anos, tempo quando
iniciou primeiro a formação das estrelas e. óbvio, só depois as galáxias
apareceram. Sendo que a NASA determinou através de seus telescópios espaciais,
que atualmente o universo possui 2 (dois) trilhões de galáxias. Quando antes, o
número de galáxias tido como existentes, conforme a própria NASA era de 200
bilhões, portanto, o número de galáxias foi multiplicado por dez, essa nova
contagem foi conseguida com as novas tecnologias empregadas nos novos
telescópios espaciais, e terrestres! Nesse ensaio como podem ver desde o
início, há muitas repetições, motivadas pela variada gama de enfoques.
A FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR
48)OUEAEP). A formação do sistema solar como
um todo, se consolidou há no mínimo 4,6 bilhões de anos, portanto esta é a
idade geológica da Terra após sua formação, este é o Éon Hadeano
geológico, que se refere inclusive à fase da consolidação da crosta da Terra.
Existe o conceito de um Éon mais abrangente, que inclui um período em que a
nuvem de gases ainda estava em rotação formando todo o sistema solar, esta fase
seria o Éon Hadeano cosmológico, que abrange a formação do Sol e todos os
planetas! Desta fase não trataremos nesse ensaio. Esta fase possui a
característica de nela ter sido formado todo o Sistema Solar. Já com relação ao
Éon da Terra denominado de geológico, esse refere-se ao período da formação e
solidificação da massa externa do planeta Terra, que ocorreu há 4,6 bilhões de
anos, até +- 3,92 bilhões de anos atrás! Quando se solidificaram os
continentes, talvez na forma de um único continente. Mas, temos que ter em
conta que o Éon do período nominado de cosmológico não é formalizado pela
ICS. The International Commission on
Stratigraphy. Eu vejo mais lógica no aparecimento desse primeiro e super
continente após a colisão de Theia com a Terra quando se formou a Lua, mas, não
tenho como discutir com os homens da cosmologia, que erram numa proposição, e
morrem ancorados nela, que fazer! É a única possibilidade de se formar um
continente numa esfera semilíquida com alta temperatura e em rotação tal, que
chegasse a achatar os polos e aumentar o diâmetro de seu equador. A teoria da
formação do sistema solar é muito antiga, mas, é a única aceita pela ciência:
se refere a ideia que teve a participação de dois grandes cérebros: Immanuel
Kant 1724-1804,
e Pierre Simon Laplace 1749-1827. Tudo se fundamenta na concepção de
que a evolução e formação do sistema solar teve início com o colapso
gravitacional provocado pela rotação de pequena parte central de uma imensa
nuvem de gases ou moléculas, onde a maior parte da massa que se colapsou ficou
no centro gravitacional em rotação formando o sol, pequena parte da massa mais
externa ao centro formaram os planetas e seus satélites, segundo a cosmologia
moderna isso ocorreu há 4,568 x 109 anos. A massa dos planetas
e seus satélites representa somente 0,15% da massa total do sistema, ficando o
Sol central com 99,85%. Como dito atrás, a formação e a
evolução do Sistema Solar, teve início há cerca de (4,568 x 109 anos),
ou 4 bilhões e 568 milhões de anos. Nosso sistema solar portanto, tem bastante
tempo de formado, segundo a cosmologia ele está em sua meia vida, já existe há
cinco bilhões de anos, tendo outros cinco bilhões de existência futura.
FORMAÇÃO E DADOS FÍSICOS DO
SOL
49)OUEAEP). Vamos aos dados de nosso Sol,
fonte de toda a vida no nosso planeta azul, tudo de forma bem simples e resumida,
o nosso sol está em média 150 milhões de km distante da Terra, sua luz gasta em
torno de 8 minutos e 20 segundos para chegar até a Terra, seu diâmetro é de
1.391.000 km (um milhão e trezentos e noventa e um mil kms.), se puséssemos uma
coleção de Terras para cobrir o comprimento desse diâmetro, teríamos que ter
109 planetas Terra. Seu volume terá que ser expresso em notação científica,
1,4x1027 metros cúbicos, aproximadamente cerca de 1,3 milhões
de Terras caberiam dentro do Sol. Toda a energia que chega à Terra vem do Sol
em forma de Luz, mas, em diversas frequências, parte dela, sendo armazenada em
forma de glicose por organismos vivos, principalmente da flora, através da
fotossíntese, processo do qual de forma direta ou indireta dependem todos os seres
vivos do planeta. A energia solar que nos chega na forma de luz, é responsável
por todos os fenômenos meteorológicos, como, chuvas, neves, secas, tufões,
ciclones, tempestades, ventanias, tudo que ocorrer com o clima o responsável é
o astro Rei. Tem uma coisa curiosa que poucos percebem, toda chuva que cai nos
continentes e nos mares, estão sob o controle do sol, todos os rios do planeta
só correm por causa do Sol, todas as hidrelétricas do mundo só funcionam por
causa da energia do Sol. O problema é que toda água doce do planeta, de
superfície, incluindo as subterrâneas, são produzidas pela energia do Sol, que
em forma de calor provoca a evaporação das águas dos oceanos transformando-as
em nuvens que precipitam sobre todo o planeta. O Sol é o guardião da vida, se o
Sol fizer uma greve e resolver queimar uns pneus velhos, já era! Se ele não
mais nos mandar sua luz em forma de radiação eletromagnética, os famosos raios
infravermelhos e ultravioletas, que evaporam os oceanos, evaporação que se
transforma em nuvens que se precipitam em chuvas. A luz do sol provoca a
fotossíntese, mantendo a vida! Vida que sem a luz do Sol desaparece da face do
planeta Terra. Interessante, o Sol detém 99,85% da massa do sistema solar,
ficando o restante 0,15%, com os 8 planetas e seus 214 satélites, uma ninharia
de massa. O Sol foi muito guloso, na repartição! Outra coisa interessante, o
Sol é um cara sem muitas exigências, é sem vaidades, pode-se dizer, um
simplório, feito de poucas coisas, basicamente é feito com átomos de hidrogênio,
74% de sua massa ou 92% de seu volume, com átomos de hélio, 24% da massa ou 7%
do seu volume. Portanto, tem uma densidade média de 1,408 x 103 kg/m3. Vixe!
Vai ser sem vaidade assim, lá adiante...
A FORMAÇÃO DA LUA
50)OUEAEP). A Lua, como qualquer outro objeto que não tenha sido formado em nossa presença, por sermos inteligentes, nós criamos uma conjectura da sua criação, às vezes difícil, por ser inapropriada ao nosso senso lógico. Salvo se alguém que presenciou sua formação nos descreva as diversas fases desse evento! O homem por natureza é um animal que observa, sendo próprio desse animal, mesmo que não tenha presenciado essas criações com acuradas observações, ele pode chegar às mais complexas conjecturas e conclusões de como foram criados esses objetos! Isto é o que o homem vem fazendo com o auxílio de seu poder cognitivo-dedutivo-criativo, principalmente com a ajuda da moderna computação, e o fazemos com os mais diversos objetos que surgiram antes da existência dos homens. Isto nos diz que somos dotados de grande poder de criatividade, resultante de nossa inteligência! Mas, não nos diz que o homem tenha acertado sempre em suas deduções. A origem da Lua sempre foi motivo de especulação das mentes analíticas dos homens. Vejamos a Hipótese do Grande Impacto, que por ser a única teoria aceita pela cosmologia, só cuidaremos dessa teoria. A origem da Lua, portanto, tem como mais provável a “Hipótese do Grande Impacto”. Esta hipótese teve origem em estudos encetados em 1975 por investigadores do Instituto de Ciências da cidade de Tucson no Arizona e do Instituto Harvard Smithsoniano de Astrofísica da cidade de Cambridge no Massachusetts nos Estados Unidos. Esta hipótese do grande impacto, em inglês: “Giant Impact Hypothesis”, ou “Big Splash”, é uma hipótese formulada por estes astrofísicos de Tucson que postulam que a formação da Lua! Foi consequência de um impacto de um planeta com a Terra, com aproximadamente o tamanho e a massa de Marte, este planeta hipotético é conhecido pelo nome de Theia, “Deusa grega, filha de Urano e Gaia”. A teoria foi proposta pela primeira vez no ano de 1975 por cientistas do Instituto de Ciências Planetárias de Tucson e do referido Instituto “Harvard-Smithsonian” de astrofísica. Partindo dessa hipótese foram processados diversos modelos computacionais, o que deu validade a hipótese, levando-a a ser considerada, “consensual”, dentro da comunidade científica e astronômica em geral.
Os
pontos a favor da Hipótese do Grande Impacto:
1). A Lua possui várias características, algumas
comuns e similares e outras contrárias ao nosso planeta, que só apareceram
depois que as missões Apollo trouxeram amostra da crosta
lunar.
2). Nesse campo, o Dr. Ubirajara Brito trabalhou na
análise dessas rochas, na França. A composição dos isótopos estáveis
de oxigênio das rochas lunares, possuem características idênticas as da Terra e
bem diferentes de outros objetos siderais.
3). Isto sugere que a Lua ou o seu precursor,
Theia, tiveram origem na mesma distância do Sol que a Terra, na data da
formação do sistema solar. Então, não veio de fora!
4). Tais descobertas, invalidaram antigas teorias,
que sugeriam que a Lua fosse um objeto capturado pela gravidade da Terra e
posto em sua órbita, se esse fosse o caso, a Lua teria composições isotópicas
diferentes da Terra. O que não é o
caso!
5). A Terra possui um núcleo de ferro e níquel e um
manto composto por silicatos, e a crosta terrestre é constituída essencialmente
de granito e basalto, o seu núcleo ferroso representa cerca de 30% da massa da
Terra. Ocorre a mesma coisa com a Lua, que é composta essencialmente por rochas
de silicatos, equivalente ao manto da Terra. Por outro lado, a Lua tem núcleo
ferroso com somente 8% de sua massa. Esta diferença impede que a Lua tenha sido
formada por acreção, como a Terra, se tal houvesse ocorrido, a proporção de
ferro nos dois astros seria semelhante. Vamos aos valores dos dados
dimensionais da Lua:
OS DADOS FÍSICOS DA LUA
51)OUEAEP). Os efeitos benéficos que a Lua
proporciona a existência da vida na Terra, e consequentemente, à espécie
humana. A órbita da Lua, como todas as órbitas dos corpos do sistema solar,
também é elíptica. A Lua está distante da Terra no apogeu 405.696 km e no
perigeu 363.104 km ** resultando numa distância média de 384,400 km ** o seu
diâmetro no equador é igual a 3.474,8 km ** sua circunferência equatorial
10.916,406 m ** sendo a circunferência equatorial da Terra 40,074 km,
assim, podemos avaliar a diferença de tamanho dos dois astros,
interessante é que há 2400 anos em Alexandria no Egito, o astrônomo
grego Eratóstenes mediu a circunferência do equador da Terra com
acerto, com somente 0,185% de erro. A lua possui uma velocidade orbital média =
1,022km/s ** a sua inclinação com relação a eclíptica é de 5º08’42’’ ** com
relação ao equador da Terra a inclinação fica entre 18º17’24’’ e 28º34’48’’ **
esta inclinação segundo a ciência do clima, é que provoca a inclinação
permanente de Terra em 23º26’ o que vem a provocar as 4 estações climáticas na
Terra, adiante veremos isso. A temperatura máxima na superfície da Lua é de
116,9 graus Célsius, e a mínima é de -173,1 graus Célsius. A
inclinação do eixo da Terra com relação ao plano da eclíptica é de 23º26’ que é
a causa das estações do ano no planeta. Esta inclinação da Terra é mantida pela
Lua desde a sua formação há 4,45 bilhões de anos, a maior evidência desse fato,
encontramos na seguinte propriedade da Lua. A soma da inclinação de sua rotação
com relação ao equador terrestre em graus decimais varia de 28º,5800 graus a
18º,2900, tendo como média 23º,4350, que é o grau de inclinação do eixo do
planeta com relação a eclíptica, o que provoca as quatro estações do ano. Sendo
por isso que o povo do clima, os climatologistas afirmam, que é a Lua que provoca
as estações. E estão certos...
FORMAÇÃO E DADOS FÍSICOS DA TERRA
52)OUEAEP). Nosso planeta Terra, conhecido
também pelo nome de Gaia, se formou junto com o Sol e os outros planetas do
sistema solar, sofrendo naturalmente o mesmo processo de acreção. Isto ocorreu
há 4, 568 (quatro bilhões e quinhentos e sessenta e oito milhões). de anos, no
período que os cosmólogos chamam de hadeano cosmológico, a partir de quando a
terra se fixou na órbita, tomando a forma esférica e começou a se solidificar,
os geólogos denominam esta fase como o início do período hadeano geológico.
Sendo extremamente difícil de se fazer a separação desses dois períodos. Quando
a Terra foi formada o universo já existia há 9,242 Ga (nove bilhões e duzentos
e quarenta e dois milhões de anos). A Terra dentro do sistema solar
é o único planeta que está dentro da zona habitável. Possui uma superfície de
510.072.000 km2, (quinhentos e dez milhões e setenta e dois mil
quilômetros quadrados), diâmetro equatorial de 12.756 km., (doze mil e
setecentos e cinquenta e seis quilômetros). Tem parte de sua superfície coberta
por água, em torno de 71% portanto, (362.151.000) (trezentos e sessenta e dois
milhões cento e cinquenta e um mil quilômetros quadrados). Tendo um volume de
1.332.000.000 km³ (um bilhão trezentos e trinta e dois milhões de quilômetros
cúbicos). sendo que cerca de 97,4% dessa água está nos oceanos em forma
líquida, os 2,6% restantes são as águas doces, dos rios, represas,
reservatórios naturais, e as águas subterrâneas que representam 0,96% dos 2,6%
das águas doces, o 1,64% restante estão nas águas contidas no gelos dos polos
do planeta que são 21.312.000 (vinte e um milhões trezentos e doze mil
quilômetros cúbicos). Nosso planeta possui um período orbital ou translação,
que chamamos de ano, tem uma duração de 365 dias, 6 horas 9 minutos 4
segundos. Sua distância média do Sol é de 150 milhões de
quilômetros. A luz do Sol gasta 8 minutos e 26 segundos para atingir a Terra. A
Terra viaja pelo espaço em torno do Sol a uma velocidade de 107.200 km/h, o
movimento de rotação no equador é de mais 1.669 (um mil seiscentos e sessenta e
nove) km p/h. É interessante observar que a Terra acompanha o Sol
em sua viagem pelo espaço, e que dentro do braço de Órion o Sol viaja em torno
do centro da galáxia Via Láctea a uma velocidade de 903.600 km/h (novecentos e
três mil e seiscentos quilômetros por hora). Todas estas velocidades somadas
perfazem 1.012.469 (um milhão e doze mil quatrocentos e sessenta e nove
quilômetros por hora). E ainda falamos inocentemente para os amigos, passei
este fim de semana sem sair do lugar, sem ir para lugar nenhum! Simplesmente
nós somos realmente astronautas viajando constantemente pelo espaço, a mais de
um milhão de km por hora, e nem o notamos! Há! Já ia me esquecendo! Tem mais! A
velocidade de aproximação de Andrômeda com a Via Láctea é de 1.080.000 km p/h
por atração gravitacional entre os dois objetos cósmicos, portanto, possuímos
uma velocidade de mais 540.000 (quinhentos e quarenta mil quilômetros por hora.
Assim, nossa velocidade total é de 1.552.469 (um milhão quinhentos e cinquenta
e dois mil quatrocentos e sessenta e nove quilômetros), por hora, viu, o quanto
somos velozes! A gravidade e a natureza nos protegeram! Não permitindo a
existência de sentidos para percepção desses movimentos, assim nossos
organismos não desenvolveram sentidos apropriados para perceber estes
movimentos. A gravidade do planeta não permite que percebamos esses movimentos,
nem mesmo a rotação do planeta a 1669 km p/h! Somente isso, e nada mais! Na
realidade todos os seres sencientes são uns “Fittipaldis” da vida.
MORTE TÉRMICA DO UNIVERSO
53)OUEAEP). Conforme foi abordado no marcador
57)UEP)., no final do apêndice 4º veremos que o homem instintivamente, possui
uma forte e instintiva queda pelo “macabro” e pelo “desastre”. Em função de
que, existe a prevalência das teorias que preveem um fim catastrófico para o
universo. Esta proposição do “macabrismo” existente no homem é minha, é
unilateral e pessoal, assim, ponho-a à disposição da sanha instintiva dos
homens dos três sábios, que adoram um noticiário policial, quanto mais tinto de
“hemo”, melhor! Vamos a teoria da Morte Térmica do Universo. A ideia não
é nova, mas, é uma prova de que o homem mesmo quando ainda desconhecia a
estrutura do universo, nem tampouco seus mecanismos de perpetuação da
existência. Instintivamente já previam um desfecho macabro para o fim do
universo! A primeira teoria da morte térmica foi proposta ainda em 1850, quando
nada se sabia sobre o universo, sendo esta teoria aventada por uma das maiores
mentes da época, foi o Dr. William Thomson, o Lord Kelvim, que a preconizou! Em
vagos termos, é verdade! Não chegou a criar uma teoria completa. Claro, tudo
com fundamento no instinto primitivo do “sapiens”, de que trato no marcador
57)UEP)., no final do apêndice 4º. A proposição é a seguinte: A previsão de uma
morte térmica para o universo se fundamenta na segunda lei da termodinâmica que
estabelece que, a entropia de um sistema isolado tende a aumentar. Assim, se o
universo tiver uma longa duração, a energia do universo será uniformemente
distribuída. O que levará o sistema a uma dissipação de energia, que com o
tempo virá a tornar-se um universo congelado. Conforme o proposto por mm,
também no mesmo marcador de leituras 57)UEP). O universo, diferentemente, do
que pensava os cosmólogos do século XX, e anteriores, o universo possui a massa
crítica mínima necessária, calculada por Einstein, para o universo voltar à
contração, provocando um novo Big-Bang, estando essa massa contida no duplo
escuro, algo desconhecido na época de Einstein. Assim o universo, no final vai
se contrair provocando uma nova singularidade e um novo Big-Bang.
O BIG-CRUNCH
54)OUEAEP). A teoria do Big-Crunch ou Grande
Colapso foi abandonada pelos cosmólogos devido a descoberta em 1998 feita
através de estudos em supernovas distantes, de que elas se afastavam entre si,
portanto, também comprovando que a aceleração da expansão era real, segundo a
própria cosmologia, a aceleração era positiva, isto, devido a presença da massa
do duplo escuro que acelerava as galáxias, assim, a teoria do Big-Crunch deixou
de ter interesse para a cosmologia, no entanto alguns cosmólogos conhecedores
da matemática que dava suporte a teoria do Big-Crunch, enxergaram exatamente na
massa do “duplo escuro” que acelerava e distanciava as galáxias e os
aglomerados de galáxias entre si, o suporte matemático para a validade na
teoria do Big-Crunch, com essa massa extra do duplo escuro, atende-se a equação
da massa crítica de Einstein, e assim, retorna toda a massa do universo para um
novo Big-Bang, devido ao fato dessa antes, desconhecida massa do duplo escura
completar e ultrapassar a massa crítica prevista pela famosa e já falada
equação de Einstein, para ser possível uma nova contração, e um novo Big-Bang.
No momento, não tive notícias sobre os estudos desses cientistas. No início do século
XXI ainda em Itacaré, enxerguei nessa massa do duplo escuro prevista, a massa
que faltava para atender a equação da massa crítica de Einstein, e assim, o
universo passaria a ser um sistema fechado, ocorrendo uma nova contração e
portanto, também um novo Big-Bang.
O BIG-RIP
55)OUEAEP). Começo as apreciações sobre essa
hipótese de um fim para o universo, lembrando aos leitores leigos sobre
cosmogonia, que esta é a mais cabal prova da proposição do instinto
catastrofista do “sapiens”, contida no marcador de leituras 58)UEP. A teoria do
Big-Rip prevê um fim catastrófico para o universo, com uma desagregação dos
aglomerados, das galáxias, das estrelas, dos sistemas solares com seus
planetas, da matéria, dos átomos, das partículas subatômicas, finalmente tudo
que existe no universo sofreria uma ruptura, e desagregaria, fazendo com que
desaparecesse tudo que existe e que chamamos de universo. Essa teoria está
fundamentada na hipótese de que se a quantidade de energia escura, ultrapassar
um fator “x”, chamado de “w”, que seria representado pela diferença entre o
valor da pressão da energia escura e a sua densidade energética, que é a
variável fundamental nas “equações do estado” do universo e seu comportamento
futuro. Esta teoria do Big-Rip foi proposta em 2003, e recebida com frieza pela
cosmologia. A chave da teoria seria a diferença entre o valor da pressão e a
sua densidade energética, levar a matéria a ultrapassar a velocidade crítica
permissível. Um dos proponentes dessa hipótese foi Robert Caldwell da Faculdade
Dartmouth, da Cidade de Hanover, no Estado de New Hampshire, nos Estados
Unidos.
O PORQUÊ DA PREVISÃO DE UM FINAL CATASTRÓFICO PARA
O UNIVERSO
56)OUEAEP). No início desse arrazoado, ficou
explícito que as apreciações que se fizesse sobre os dois temas, ora abordados
nesse ensaio seriam heurísticas, salvo as explanações sobre a formação do
universo e do homem, que seriam, óbvio, com bases científicas. Em função do
que: Agora, me referindo à George Pólya, 1887-1985, esse húngaro simplesmente
foi um gênio. Quando em sua visão sobre os problemas, ele criou um método para
resolvê-los, sejam eles, quais forem. Ele de forma simples propôs o seguinte:
1) Compreenda o problema, 2) trace um plano, 3) coloque-o em prática e 4)
comprove os resultados, eu acrescentei! Se não puder compreender um problema
como ele se apresenta, monte um esquema para fazê-lo; se não conseguir chegar a
uma solução, busque uma forma inversa, a que chamam modernamente de engenharia
reversa, se a dificuldade vier da abstração do problema, monte outro problema,
paralelo e de forma concreta, se o problema persistir, aborde-o de forma ampla
e geral, expandindo-o, assim, mais facilmente chega-se a causa pontual e
específica do problema, facilitando sua solução, encontrando a alma do problema,
causa, comumente chamada de “x”. Então, tudo fica mais fácil. Quando ainda em
Itacaré, no início desse século, ao me fundamentar na ideia da recém
confirmação da aceleração da expansão do universo em 1998, mas, somente em 2002
foi que montei a proposição abaixo, desde a primeira vez que vi o conceito de
que a aceleração era provocada pelo duplo escuro, que eu tive algumas dúvidas a
respeito da ideia do efeito de uma força repulsiva com origem no duplo escuro,
na minha mente, ela se apresentava incoerente, e também não casava com o
conceito contido na terceira lei de Newton. Segundo a cosmologia, no duplo
escuro a repulsão seria somente na direção oposta ao centro do universo, na
minha concepção, a gravidade repulsiva é somente uma saída da física, por não
saber o que seja o duplo escuro, e principalmente por desconhecer o “por quê”
da aceleração da expansão. Meu singelo entendimento me diz que a velocidade
adquirida pelos corpos massivos do universo em expansão já em estado acelerado
está deixando o duplo escuro para trás, portanto, quando os 95,1% da
massa do universo, existente como duplo escuro ficar completamente para trás,
por atração gravitacional recíproca todo esse duplo escuro irá se aglutinar na
direção do centro onde surgiu o universo no último Big-Bang, há 13,81 Ga. Os
4,9% de matéria contida nas galáxias em expansão acelerada, tenderão a
desacelerar e a retornar atraída pela gravidade do duplo escuro, nessa altura,
já próximo ao ponto onde ocorreu o último Big-Bang. O que resultará no conhecido
“exolvuntur aeternam”. Então haverá mais um Big-Bang, mais um, mais um, mais
um, “aeternum”.
DESTINO FINAL DO UNIVERSO EM NOVA VERSÃO
57)OUEAEP). Interessante são as visões dos
homens, que seriam bem definidas pela história dos dois vendedores desempregados!
A história é a seguinte: Numa época de crise de empregos, um anuncio num jornal
oferecendo uma vaga para vendedor em uma empresa, isto, chama a atenção de dois
vendedores desempregados, que se dirigem coincidentemente para a empresa, ao
chegarem ao mesmo tempo, encontram na entrada da empresa o seguinte quadro
dizendo: Vaga para um vendedor. Local África. Produto para ser vendido Sapatos:
Um dos vendedores desempregados, olhou para o quadro, e pensou! Estou de azar,
na África ninguém usa sapato! Desisto! Voltou e saiu, entristecido! O outro,
olhou o quadro demoradamente, nem viu o outro sair! Pensou e disse em voz alta!
Estou com sorte! Na África não tem sapato, vou vender adoidado! Entrou na
empresa e conseguiu o emprego. Assim, são as cabeças dos homens! Essa
nova versão de um universo cíclico foi proposta por mim, Movér, no
início do século XXI, nessa versão de hoje, já utilizando o princípio de:
George Pólya. Primeiro analisaremos a proposição de George Pólya
para que entendamos essa minha novíssima proposição do futuro do universo, isto
numa larga escala de tempo. Talvez, mais uns 13 bilhões de anos, tudo no
talvez! Qual seria o porque de todo cosmólogo atual propor e acreditar que o
futuro do universo seja o desaparecimento por perda de energia, perda essa
provocada pela expansão, perda de energia qe no fim nos leva a um universo
congelado. Pura estultícia, tendo como fonte os instintos primitivos do “ homo
sapiens”, isto será analisado mais adiante nesse 56)UEP)., vamos analisar
assim, esta questão, do desejo mórbido pelo desastre presente instintivamente
no “sapiens”. Antes vamos à proposição de Pólya.
1º) Compreender o problema:
Ao analisarmos o porquê dessa
expansão acelerada do universo, e qual a sua consequência! Compreenderemos que
um plano de ciclo eterno já existia, e naturalmente já incluía a bendita expansão acelerada no
universo, observe que ela já era acelerada, quando foi descoberta por Hubble em
1929, porque não? Mas, essa expansão seria anulada pela sua própria aceleração,
esta descoberta só foi possível recentemente em 1996, com o advento do
instrumental moderno adicionado aos modernos telescópios terrestres e
espaciais, que descobriram a aceleração! Então passei a compreender que é esta
aceleração que provocará uma nova fase de singularidade no universo repetindo o
ciclo do eterno retorno.
2º) Traçar um plano:
Conforme o que deduzimos, o
plano foi traçado desde a eternidade, a massa que se expande
acelerada, o faz sozinha, deixando para traz o duplo escuro, deste fenômeno da
aceleração advém a proposição da física que o duplo escuro está aumentando, (na
verdade, a energia, portanto também a matéria do universo é constante, nada
aumenta nem diminui, e a física sabe disso), quando na realidade, o duplo
escuro estando ficando pra trás, a massa sujeita a força da aceleração se
expande sozinha, mas, o duplo escuro não acompanha os grupos de galáxias em
expansão, a gravidade do próprio duplo escuro o faz se aglutinar na
direção do ponto onde ocorreu o último Big-Bang.
3º) Colocar o plano em prática:
Ao colocarmos o plano em prática,
veremos que o efeito da aceleração da massa sem incluir o duplo
escuro, provocará
uma desaceleração na massa que está em expansão, se analisarmos a rotação das
galáxias distantes, veremos que elas se alteram, começando a obedecer a
gravitação universal. Prova de que o duplo escuro que estava contido nas
galáxias está ficando para trás! Haverá um momento no futuro em que a massa que
escapou do duplo escuro, passará a ser atraída pela gravidade do próprio duplo
escuro que está ficando à retaguarda, desacelerando-a até “0” zero, o que a
fará retornar ao ponto de origem pela atração descomunal do duplo escuro,
lembrem-se que no universo 95,1% é de duplo escuro, e que a matéria das
galáxias e que os outros corpos possuem somente 4,9% do total. E que ao final o
duplo escuro já estará se aproximando em estado concentrado ao ponto de origem
do Big-Bang anterior, o erro da física seria admitir uma força repulsiva no
duplo escuro sem uma reação da terceira lei da física clássica. Ora! Se o duplo
escuro acelera a matéria para o limite externo do universo, o duplo escuro por
reação se dirige para o ponto onde ocorreu o último Big-Bang. Então torna-se
fácil deduzir que o duplo escuro quando deixado para traz pelos grupos de
galáxias tende a se dirigir concentrando-se na direção do foco da singularidade
anterior, essa concentração atrairá a os 4,9% da massa em expansão, nesse
momento, já em desaceleração.
4º) Comprovar os resultados:
Então, comprovaremos com o
plano traçado e posto em prática pela própria natureza, e veremos que o
universo reiniciará um novo ciclo, provocado pela trindade ainda desconhecida
do universo. 1). A aceleração da expansão, 2). A matéria escura. 3). A energia
escura. Essa trindade manterá eterno um universo que desde a eternidade sempre
será eterno. Como esse plano naturalmente, independe de uma ação humana, fiz
uma adaptação da proposição do mestre George Pólya, como uma justa homenagem a
esse gênio húngaro. Essa ideia me veio numa noite viajando de Itacaré para
Conquista. Mas, só se consolidou quando tomei conhecimento da proposição
aceleração da expansão, Creio que no ano de 2001, mas não me recordo bem, da
data, quando ainda morava em Itacaré. encontrei essa ideia que foi posta no
papel na época, mas, gravada num cd, e não com o formato atual um ano
depois. Vitória da Conquista, Bahia, Brasil, 17/02/2002 -. Há uns meses, no
início de março, antes de vir para Santo Estevão, revendo o conteúdo
de velhos CDs, com dados gravados e salvos de antigas formatações feitas nos
meus, também antigos computadores, encontrei o texto, que dei uma melhorada,
acrescentei alguma coisa e assim, o apresentei acima.
ANALISANDO COMO O HOMEM
ADQUIRIU O GOSTO PELO MACABRO E PELO DESASTRE
58)OUEAEP). Todos os cosmólogos que
se dedicaram e se dedicam a estudar o destino final do universo num futuro
distante, ou pelo menos a maioria, só preveem um futuro apocalítico como destino
final do universo, sendo que a maioria prevê a morte do universo por perda de
energia e óbvio, o consequente congelamento. Qual o motivo dessa desastrosa
concordância desastrosa? Seria porque o “homo sapiens sapiens” atual já possui
dentro de sua memória implícita, a tendência de desejar instintivamente como um
“deja-vu”, sempre o desastre para o seu semelhante e nunca para si próprio! Ele
está hoje aqui! E o desastre vai ocorrer “talvez”, com os homens do futuro.
Coisa que nós fazemos, pode-se dizer, instintivamente, sempre desejamos que o
desastre ocorra com nosso próximo, como uma espécie de defesa! Qual o motivo
disso? O problema é que todos os descendentes do “Cro-Magnon”, a partir
de quando adquiriram o dom de pensar e a consciência, também adquiriram os dois
tipo de memórias, que nós possuimos hoje, a explícita e a implícita. Sendo que
a memória explicita é utilizada nas coisas corriqueiras, nas lembranças do dia
a dia, isto pelo consciente, e a memória implícita é utilizada para guardar os
fatos menos recorrentes, sendo a memória implícita utilizada pelo inconsciente.
Com a memória explícita você se recorda dos números dos telefones e de seus
documentos, dos nomes das pessoas e outros bagulhos, e com a memória implícita
você se recorda dos rostos das pessoas, passa a marcha nos carros sem perceber,
e recorda das memórias da infância, e que você julgava já esquecidas. Sendo com
a memória inplícita que instintivamente desejamos os desastres sempre para os
nossos semelhantes! A maioria dos “sapiens” sentem um prazer mórbido em matar a
esperança dos seus semelhantes, por que seria? Podemos observar que o maior
sucesso dos noticiários nas mídias, estão nos programas policiais.
Não por culpa da mídia, o macabro sempre foi preferência do “sapiens”, E deduzo
e creio, que foi por ter vivido durante 290 mil anos, já com consciência,
portanto, já pensando, viveu coletando e caçando nas selvas entre os mais
terríveis predadores, que lhes ofereciam cenas dantescas, onde
presenciavam atos macabros dos predadores praticados contra seus
semelhantes, o sapiens guardava aquelas cenas instintivamente na memórioa
implícita menos recorrente, tentando esquecer tais cenas, então passou a
desejar que aquilo nunca ocorresse com ele, mas, sim com os outros, daí,
advindo este prazer mórbido de ver notícias das misérias do próximo. Atualmente
este instinto remanescente, e ainda forte e presente no homem, faz ele nascer e
crescer desejando o “macabro” e o “desastre” para as outras pessoas. Sendo
esse, instinto de “matar a esperança”, uma coisa ainda presente de forma
natural e crescente no proceder, principalmente nos homens dos três sábios,
pois, são os que mais utilizam os instintos primitivos. Daí, advem o
sucesso dos programas policiais. Quando mais sem evolução é um “sapiens”, mais
esses instintos afloram nele e ele os utiliza. Se tiverem dúvidas dessa
assertiva, de que quem mais utiliza os instintos primitivos, são os menos
evoluídos! Se possível, observem ou imaginem um homem moderno e um aborígene,
estando os dois, nas mesmas condições, em recursos, ferramentas, vestimentas,
etc., sem buscar ou aceitar ajuda dos seus semelhantes, estando os dois em uma
selva, desconhecida de ambos, e também quando numa grande metrópole onde ambos
nunca estiveram, o aborígene se sairá melhor em ambas as situações, o problema
é que ele utilizará melhor os instintos de orientação, defesa e sobrevivência,
pois, fazem mais parte de sua existência, sendo o homem que chamamos de
civilizado desprovido desses instintos, este “Ser” que chamamos de homem
civilizado, e que ficará em pior em ambas as situações, e se sairá pior que o
aborígene, pois o aborígene instintivamente evitará as piores situações, coisa
que no “civilizado”, de todos os instintos primitivos, o mais ativo é de
desejar, que o pior ocorra com o aborígene. Enquanto, o aborígene utilizará
mais facilmente não somente este instinto, mas, também o mais primitivo ainda
que é o de sobrevivência, que ele usa no dia-a-dia na selva. Se saindo melhor
que o civilizada em ambas as situações. Com esta explanação podemos entender
porque o “homo sapiens sapiens” deseja instintivamente um final desastroso para
o universo. Isto independe do conhecimento, da vontade e da lógica do homem
cientista, por se tratar de um ato instintivo.
DESTE MARCADOR 59)UEP) AO 62)UEP), TRATAREMOS DA
ANTROPOGÊNESE DA ESPÉCIE HUMANA, INICIADA COM O PRIMATA PURGATORIUS HÁ 70
MILHÕES DE ANOS ATRÁS, INDO ATÉ O HOMEM TECNOLÓGICO DO SÉCULO XXI.
59)OUEAEP). A respeito desse ensaio! Estamos
encerrando a mais espetacular viagem que um ser humano possa fazer mentalmente,
“coisa”, que agora estamos fazendo, tendo como destino e principal tema, os
confins do início do universo e seu provável fim, conforme o princípio de que
tudo que foi criado, um dia terá um fim! Aqui, incluso o aparecimento da
espécie humana, e seu também provável fim, junto a esse mesmo universo. Vamos
nesse, e nos próximos marcadores de leitura, como gosto de chamar os capítulos,
fazer uma síntese da história do animal primata que evoluiu, e que hoje, nós o
chamamos de “gente”. Denominação ou coisa que sempre me leva a ter minhas
dúvidas, depois que vejo os noticiários da imprensa! Como já decidimos que o
homem é o universo, tomando conhecimento de si próprio, portanto, sua história
tem início junto com a história desse mesmo universo. Vamos aos fatos! Há 13,81
bilhões de anos ocorreu o Big-Bang, portanto, nessa mesma data ocorreu também o
início da nossa história, isto, como objetos materiais, o que prova que
somos matusaléns, tanto quanto, o universo. Decorridos 380 mil anos após o
Big-Bang, surgiram os primeiros átomos de hidrogênio que se transformariam nos
átomos dos elementos pesados, que depois formariam o que chamamos de matéria,
essa “Era” é o que chamamos de “Primeira Recombinação”. Com estes primeiros elementos
da tabela, somente duzentos e cinquenta milhões de anos depois, é que foram
formadas as primeiras estrelas, que formariam as galáxias e suas nuvens de
gás hidrogênio, que no futuro se transformariam em estrelas, com o
decorrer do tempo essas estrelas se colapsariam em supernovas,
gerando novas nuvens de gás e detritos estelares, que obedecendo o comprimento
de Jean, entraria em rotação colapsando uma pequena parte central de uma dessas
nuvens formando uma estrela, que com o tempo colapsaria numa supernova que
formaria uma nova nuvem de gases e alguns elementos mais pesados, essa nuvem
tornaria a entrar em rotação formando o nosso Sol estrela de segunda ou de
terceira geração e seus oito planetas, isto ocorreu há (4,568 x 109) anos,
ou 4 bilhões e 568 milhões de anos. Portanto,
nós, na forma de átomos de hidrogênio já existíamos desde a primeira
Recombinação, e como átomos de outros elementos de que somos constituídos,
desde a formação do terceiro planeta do sistema solar que estes elementos já
estavam aqui, portanto, com os quais nos formaríamos. No planeta que pusemos o
bonito nome de Terra, há 3 bilhões e setecentos milhões de anos atrás, surgiu
nos mares o primeiro organismo vivo, os paleobiólogos, com a ajuda dos
laboratórios de física nuclear estabeleceram essa idade por medição do
decaimento da meia vida da radiação de alguns elementos radioativos, ou como
dizem por datação radiométrica”, denominando este primeiro organismo vivo de
cianobactéria, estas, foram encontradas em forma de colônias terrosas, a
que nominaram de estromatólitos, estes seres vivos decorridos um bilhão e
duzentos milhões de anos, portanto, há dois bilhões e quinhentos milhões de
anos atrás, podendo-se dizer recentemente, foram encontrados os seus fósseis já
evoluídos na forma de células procariontes, decorridos mais um bilhão de anos,
portanto, há um bilhão e quinhentos milhões de anos atrás, estas células
procariontes já aparecem evoluídas como células eucariontes, com o núcleo já
separado do organismo da célula e protegido pela dupla membrana chamada de
carioteca, estas células eucariontes são as mesmas que formam os diversos
órgãos do nosso organismo físico de hoje. A história continua! As células
eucariontes continuaram se desenvolvendo e se multiplicando por meiose e mitose. Já
cansadas de fazer isso, há 540 (quinhentos e quarenta milhões) de anos atrás,
ou seja, no fim da Era Proterozoica e início da Paleozoica, como
relatei no marcador de leitura 1)UEP) logo no início desse arrazoado, podem
acreditar, elas, as eucariontes, simplesmente, se reuniram numa gigantesca
assembleia, e por unanimidade, como disse noutro ensaio, em uma votação
“eletrônica secreta e segura”, vixe! A mentira é mais velha do que imagina
nossa vã filosofia! E creiam! Por unanimidade de votos, tudo conforme foi
noticiado por um muito conhecido jornaleco de TV das 8 horas, então, resolveram
trabalhar unidas, criando os organismos pluricelulares, dando início a Era
Paleozoica, isto é, a Era dos animais, e interessante, ninguém fala nisso,
fauna e flora não surgiram juntas, a flora surgiu antes, pois os primeiros
animais claro, se alimentava das plantas que surgiram na zona fótica dos mares,
a fotossíntese primeiro se processou nas orlas rasas dos oceanos, assim,
animais e plantas sempre foram parceiros, a simbiose sempre existiu nos mares,
da mesma forma que os animais se adubam comendo as plantas que os alimenta,
eles ao morrerem adubam as plantas, também ninguém fala nisso! Esses organismos
zoo pluricelulares adoravam o mar, onde as plantas primeiro fixaram residência,
mas elas, as plantas, preferiram mesmo foi as terras firmes, e enverdeceram os
continentes, já os animais, se multiplicaram nas mais diversas formas de vida
animal, os primeiros seres complexos não possuíam esqueletos, depois começaram
a se cobrir com um “exo” esqueleto, ou esqueleto externo, depois evoluíram
para seres com “endo” esqueletos ou seja com
esqueletos internos, mas, sempre no mar, até que no início do período mesozoico
há 240 milhões de anos atrás, alguns animais, não sei se, talvez porque
enjoaram de tanto nadar no mar, ou simplesmente por curiosidade, ou pode ter
sido por terem sentido o cheiro do capim, que já estava soltando pendões, o
certo é que saíram do mar e vieram morar em terra firme, quarenta milhões de
anos depois dessa saída, surgiram os primeiros mamíferos, portanto há 200
milhões de anos atrás, quando no intervalo entre os 200 e os 65 milhões de
anos, chamado de Período Cretáceo, quase no fim desse período surgiram os
primeiros primatas, há 70 milhões de anos, como dizem, deu as caras, o nosso
mais antigo ancestral, seu primeiro fóssil foi encontrado em 1965 por dois
biólogos e naturalistas americanos, os doutores Dr. Leigh Van Valen e R. E.
Sloan, esse fóssil foi classificado como primata, e devido ao local onde foi
encontrado na colina do purgatório nas Montanhas Rochosas em Montana nos EEUU,
e para ficar mais chique, pois ele é meu primeiro avô, logo, dir-se-ia,
“purgatory hill”. Estes dois cientistas denominaram este primeiro “Primata”, de
“Purgatorius”, tendo sido este o nosso mais antigo ancestral primata conhecido.
Seu fóssil foi datado como existente desde 70 milhões de anos. Ele evoluiu até
chegar ao “Homo sapiens” de 300 mil anos atrás, os primatas passaram por
diversas fases evolutivas. Vamos ver essas diversas espécies que descenderam do
Purgatorius, portanto, todos com origem nesse ancestral primata comum. Dentro
do possível, todos vão ser listados nesse arrazoado. Creio ser melhor irmos até
chegar ao homem do século XXI, mas, de forma bem simplificada.
EVOLUÇAO DO PRIMATA PURGATORIUS, ATÉ CHEGAR A
ESPÉCIE QUE ADOTOU O BIPEDALISMO, O AUSTRALOPITHECUS ANAMENSIS
60)OUEAEP). O mais próximo descendente do
Purgatorius, 1))* foi o Plesiadapis, que viveu há 50 milhões de anos, na
transição do paleoceno com o eoceno, seu fóssil foi encontrado
no Colorado, em Montana, no Wyoming e Utah (EUA) e na Europa Ocidental
(Paris, Reims). 2))*. Os Adapídeos e Omomídeos, viveram entre 56 e 33,9 milhões
de anos, portanto, aparecem em todo o eoceno, na América do Norte, Europa e
Ásia. 3))*. Os Prossímios, são os primeiros antropoides, os Símios são os
primatas sem rabos, vixe! É melhor dizer caudas, está existindo acusações
seríssimas sobre o uso desses apêndices. Esses animais são chamados de
antropoides por possuírem morfologia já com algumas características semelhantes
às dos humanos, eles viveram em torno de 40 milhões de anos em pleno eoceno na
Europa central. 4))*. Depois surgiu o Oligopiteco, primeiro catarríneo a
aparecer, saibam que os catarríneos são os primatas com narinas bem próximas,
juntas voltadas para baixo, como os humanos, o Oligopiteco viveu do pleno
eoceno e início do Oligoceno, entre 40 e 30 milhões de anos, em Fayum no Egito,
possuíam dentição semelhante a humana. 5))*. O Propliopiteco, também
é um catarríneo, viveu entre 36 e 25 milhões de anos, seus fósseis foram
encontrados na Europa, em vários locais. Entendam, que quando se encontra os
fósseis de uma espécie somente numa região, isso não indica que ele existiu
somente naquela região, ou que surgiu alí! Mas, indica tão somente, que ainda
não foi encontrado em outras regiões ou países, ou mesmo, em outros
continentes, desde quando, lógico, ele tenha imigrado de outras regiões. 6))*.
O Egiptopiteco viveu entre 30 e 25 milhões de anos atrás em Fayum, perto do
Cairo no Egito. 7))*. O Driopiteco ou Procônsul foi um antepassado dos
pongídeos e dos hominoides, viveu de 22 a 17 milhões de anos atrás, no mioceno
médio, na África. 8))*. O Pliopiteco é um hominoide importante, por
possuir características antropomorfas marcantes, seu fóssil foi datado como de
7 milhões de anos atrás, em termo de tempo geológicos, estando bem próximo dos
Australophitecus. Vamos agora dar uma olhada nos nossos antepassados chamados
de Australopithecus, essa palavra é de origem grega, onde Austral é sul, e
pithecus é macaco, portanto, macaco do sul, esse Sul, refere-se abaixo do
equador, sendo interessante observar que de 5 tipos de Austrolaphitecus somente
o Africanus foi encontrado em Taung na Áfríca do Sul, os outros 4 tipos,
seus fósseis foram encontrados acima do equador, como o Anamensis no vale
Turkana, 280 km acima do equador. O afarensis em Hadar na Etiópia 1235 km acima
do equador. O Bahreigazail também no desfiladeiro de Afar na Etiópia. Suponho
que esse nome: “Australophitecus” tenha sido posto em todos porque o Africanus
foi o primeiro a ser encontrado, isto em 1924 por Raymond Dart na África do Sul
em Taung. Como é um detalhe irrelevante, o nome Australophitecus
prevaleceu. Pois, os Australophitecus, mais apareceram foi no Vale
Turkana 280 km acima do equador. Mas, vamos nos referir agora a uma espécie, o
Australopithecus anamensis, que viveu há mais de 4 milhões de anos atrás, este
foi o primeiro animal primata a iniciar a postura vertical, a ficar de pé, isto
é, a praticar o bipedalismo, as outras espécies que se seguiram, aprimoraram o
deambular bípede. O fóssil do primeiro anamensis foi encontrado na região do
Lago Turkana, no noroeste do Quênia na África, seu nome é um toponímico, deriva
de Anan, isto é, Lago na língua turkana local. Meus amigos leigos, essa espécie
de pithecus do lago Turkana, devido ao fato de ter sido ela a primeira das
espécies primatas a adotar o bipedalismo, esta bendita espécie,
“Australophitecus Anamensis”, teve mais importância no surgimento do Homo
sapiens, do que podemos imaginar! Se essa espécie não tivesse abandonado a
postura quadrúpede e adotado a bípede, nunca surgiria o homem! Vamos
raciocinar! Sem ter sido adotado somente os dois membros posteriores para a
deambulação ou andadura, jamais teríamos mão livres e preênseis, sem a
necessidade do uso das extremidades dos membros anteriores que antes eram
patas, e que se transformaram em mãos, onde, sem o ato de tornar o polegar
oposto aos outros dedos, nunca aprenderíamos a utilizar as mãos como
ferramentas eficientes, obviamente não passaríamos pela fase “Homo habilis”,
portanto nunca fabricaríamos uma ferramenta, como o fez o habilis, pois, ele
surgiu em torno de dois milhões e quatrocentos mil anos atrás, foi naquela
época, que fizemos o machado biface acheulense, nosso primeiro ato
de engenharia. Já com os membros anteriores, não mais sendo utilizados para
caminhar, as patas se transformaram em mãos, que ficaram livres, e com elas,
primeiro aprendemos a colher os frutos e outros alimentos vegetais de mais
qualidade, e com mais facilidade, melhorando nossa alimentação e a de nossos
descendentes, diminuindo o número de mortes na primeira infância. Com as mãos
livres aprendemos a apontar a direção de onde vinha o perigo representado pelos
predadores, é possível que antes de inventarmos a fala, falássemos com as mãos,
embora de forma rudimentar, mas, falávamos por gestos e sinais manuais, depois
da invenção da linguagem sígnico-gestual de “Libras” e outras, por praticamente
todas os povos do planeta, se antes da invenção da linguagem sígnica das mãos
aqui chamada de Libras, se alguém antes de mim, fizesse esta proposição de que
iniciamos primeiramente a comunicação com as mãos, seria motivo de riso, no
entanto, agora torna-se mais compreensível e crível, essa proposição, essa
teoria se fortalece mais ainda, quando analisamos a semiótica de Peirce! O que
diminuiria os questionamentos sobre essa minha afirmação. Numa visão
mecanicista! Foi com o auxílio das mãos que aprendemos a falar, e sem o bipedalismo
isso seria impossível! Benditos Australopitheus anamensis que adotaram, o
bipedalismo, pois, “não se pode dizer “inventaram”, foi um ato que demorou
milhares de anos para se consolidar, abandonando finalmente a postura
quadrúpede! Quanto ao motivo da aquisição dessa postura vertical no deambular,
ou andar! Existe duas ideias ou propostas, do porquê, que isso ocorreu nos
primatas. A primeira hipótese, e a mais conhecida, seria
a proposição de que devido ao clima seco que ocorria na época na África,
numa região equatorial, onde estava o Lago Turkana, lembrem-se que o
equador passa no meio do continente africano, e que o extremo sul do Lago
Turkana está somente a 280 km ao norte do equador terrestre. Então, os entornos
das selvas, sempre eram sujeitos a verões com incêndios naturais, que criaram
as savanas "zonas de vegetação baixa", o que as tornaram comuns nas
bordas das florestas, com uma vegetação rasteira, que se tornava moradas dos
pequenos animais e presas naturais dos predadores de maior porte inclusive os
primatas, eventuais e costumeiros frequentadores das savanas nas épocas das
safras de frutas, embora fossem naturais moradores das selvas, saiam das matas
para coletar frutos das árvores da savana, que devido a intensa insolação eram
muito mais produtivas que as árvores das matas. Nessas regiões de vegetação
baixa, os predadores ficavam à espreita na espera dos animais moradores da mata
alta, que vinham se alimentar, fato que não ocorria no interior das matas, pela
proteção oferecida pelo fácil alcance de árvores altas, onde se viam livres dos
predadores. Assim, os primatas ao tomarem a postura vertical na vigilância, com
o passar dos milhares de anos adotaram o bipedalismo. A segunda
hipótese, que julgo a mais provável, viável e crível, seria o fato dos
primatas, já com a oposição do polegar, portanto já com mãos preênseis, quando
com as frutas já coletadas, portanto, com as mãos ocupadas, pois, eles ainda
não haviam inventado, nem utilizavam mochilas, nem mesmo uma pochete com zip,
pois eles ainda não sabiam fazer, mas, chegariam lá! Quando detectavam o perigo
vindo dos predadores ainda distantes, desajeitadamente, no princípio, adotavam
o caminhar somente com os membros traseiros para alcançar a mata próxima, sem
perder o fruto da "coleta de frutas”, que carregavam nas mãos! Quando o
perigo fosse iminente, o instinto de sobrevivência falava mais alto, e largavam
tudo que tivessem nas mãos, e corriam de quatro patas, mesmo, pois, era no
princípio a maneira mais rápida e segura, para se escapar do perigo. Tudo, era
comandado pelo instinto de sobrevivência. Dentro dos milênios o primata
terminou por adotar o bipedalismo, nunca enxerguei a lógica, no fato de um
simples levantar para verificar se havia predadores nos arredores e de qual
direção vinham, e esse simples “levantar” contribuísse para provocar a adoção
da postura bípede, é pouco crível. Mas, o continuado ato de colher frutas com
as mãos e carregá-las para a proteção das matas, mesmo quando se afastando dos
predadores, possui mais lógica que a primeira hipótese. Não podemos nos
esquecer que desde dois milhões de anos, quando ainda homo erectus,
carregávamos com as mãos, e não com a boca, nossa primeira ferramenta e arma de
defesa, o machado acheulense. O certo meus ilustres leitores leigos, é que o
homem como nós o conhecemos hoje! Nunca existiria sem que nossos antepassados
Pithecanthropus anamensis tivessem adotado a permanente postura bipedalista.
Benditos Anamensis.
DO AUSTRALOPHITECUS ANAMENSIS AO
“HOMO SAPIENS SAPIENS”
61)OUEAEP). As espécies que no decorrer de
quatro milhões de anos por pura evolução, se transformaram de espécie em
espécie, até chegar há trezentos mil anos atrás na espécie “homo
sapiens”, e há cento e vinte e cinco mil anos na subespécie “homo sapiens
sapiens”, então já falante! Mas, como adquirimos a fala? Sendo extremamente
difícil para a paleoantropologia, determinar como ocorreu a adoção da fala pelo
homo sapiens, mesmo com o auxílio da linguística. Mas, não custa
tentarmos! A semiótica do cientista, filósofo, pedagogista e matemático
americano Charles Sanders Peirce foi abordada por dois inteligentes brasileiros
estudiosos da linguagem de Libras: Embora Sanders seja muito citado por mim em
meus ensaios. Os ilustres potiguares, Emílio Soares Ribeiro (UERN) e Erica Santana
de Sousa (UERN) “Universidade Estadual do Rio Grande do Norte”, os estou
citando porque o seu trabalho é muito original, inteligente e interessante: (A
Constituição Sígnica da Libras: Uma proposta Intersemiótica). O texto deles nos
diz e nos faz ver que: “[A palavra semiótica vem da raiz grega semeion, que
significa signo. Assim a Semiótica é a ciência dos signos, a ciência geral de
toda e qualquer linguagem verbal (oral ou escrita) e não-verbal].” Também na
Introdução de seu trabalho, dizem que: “[A semiótica do filósofo Charles
Sanders Peirce (1839–1914) fornece elementos que nos capacita a adentrar
em toda e qualquer linguagem e analisarmos seus modos de constituição. Sua
lógica estabelece categorias fenomenológicas e classificações quanto às relações
estabelecidas entre o signo consigo mesmo, o signo e seu objeto (foco da nossa
pesquisa) e o signo com seu interpretante. Nossa análise da LIngua BRASileira
de Sinais, (LIBRAS), numa perspectiva intersemiótica busca identificar os
aspectos linguísticos da LIBRAS, descrever a natureza e referencialidade dos
sinais e analisar os aspectos que permitem a “tradução de significados.]”. A
inserção deste trecho do Emílio Soares e da Érica Santana, confirma o que eu
disse anteriormente, que uma linguagem falada pode ser uma evolução e tradução
de uma linguagem de signos gestuais, anteriormente utilizada, e isto, bem antes
do desenvolvimento da fala pelo primitivo “Homo sapiens”.
AS ESPÉCIES DESCENDENTES DO GÊNERO AUSTRALOPHITECUS
62)OUEAEP). Agora vamos tratar das outras
espécies descendentes do gênero Australophitecus, este, derivou em várias
espécies o anamensis, o afarensis, o Ghari, o africanus e outros, os
sobrenomes deles tem sempre uma origem toponímica, referindo-se sempre à região
onde foram encontrados os fósseis. A famosa Lucy, que é da espécie afarensis,
foi datada em 3,4 milhões da anos, sendo encontrada e estudada pelo
paleontólogo Dr. Donald Johanson, e do estudante Tom Gray em 1974, também no
deserto de Afar. Descendente da espécie afarensis, o africanus, viveu por
um longo período de 3,7 a 2 milhões de anos no pleistoceno, foi
descrito pelo paleoantropólogo Raymond Dart em 1924, o fóssil foi encontrado na
região de Taung -27º34’00’’S 24º45’00’’L na África do Sul, na paleoantropologia
aparece mais outra espécie, que alguns confundem com o gênero Australopithecus,
e com as espécies anamensis, afarensis e o africanus, citados atrás, são os
Parantropus, gênero que derivou nas espécies aethiopicus, boisei e
robustus, estes, não são ancestrais, dos quais descende o homem, essas
outras espécies, do gênero Parantropus da qual foram encontrados as
três espécies acima, o Aethiopicus, 2,8 milhões de anos, o Robustus, 2,6
milhões de anos e o Boisei, 2 milhões de anos, este gênero Parantropus é uma espécie de
hominóides, o nome Paranthropus de raiz grega, quer dizer “paralela ao homem”,
e portanto, também paralela ao Australopithecus de quem descendemos, mas não é
ancestral do gênero "Homo”. Sendo da linhagem, “Homo” as espécies que vem
a seguir: Embora haja o registro de outros Australopithecus a exemplo do
Gardhi, a classificação desses fósseis tão antigos, geram pouco consenso entre
os paleoantropólogos, vamos resumir ao essencial o enfoque sobre as espécies
ancestrais do homem. Não saltarei etapas, pois, seria ir de encontro à essência
da ciência, que não pula etapas, mesmo porque, os antropólogos lutam com muita
dificuldade, valorizemo-los, pois eles, em alguns momentos de suas pesquisas
vivem em ambientes extremamente inóspitos, para montar a história das diversas
espécies que nos antecederam! Mas, buscarei simplificar para facilitar o
entendimento dos leitores leigos, e assim tenham uma simplificada, mas correta,
ideia sobre a longa história do homem no planeta Terra, mas, piores foram as
adversidades que nossos ancestrais “pithecanthropus” e “Homo” enfrentaram para
permanecerem vivos, estas dificuldades são inumeráveis, mas só assim,
perpetuariam a linhagem do homem. Nós nunca prestamos nem mesmo uma singela
homenagem a estes heróis que vêm lutando para sobreviver desde o “Purgatorius”,
nunca lhes pregamos nem um broche na lapela! Podia ter o dia do
Pithecanthropus! Porque não? O dia do "Purgatorius", e de outros
antepassados do homem, creio que o problema, prende-se ao orgulho e a vaidade
do homem, observem as suas fotos montagens. A beleza, todos sabemos, é algo
subjetivo, uma esposa de um Homo erectus devia achá-lo lindo, e o tratava a pão
de Ló, o certo é que com isso, o prendia, advindo proteção e segurança para ela
e sua prole, os idiotas de hoje, vão dizer, tinha um interesse! Pobres homens
sem percepção, terminei de falar que a beleza é subjetiva, ela o via bonito
mesmo, e para ela, ele o era! E o disputava aos tapas e tacapes! Vamos ao
gênero “Homo”, há 2,6 milhões de anos, quando existiu o primeiro “Ser”
que foi classificado como pertencente ao gênero “Homo”, a espécie Homo habilis,
mais parecido com um pithecanthropus que com o “Homo sapiens”, foi descoberto
em 1964 por Louis Leakey no desfiladeiro de Olduvai na Tanzânia no leste da
África, 300 km abaixo do equador, o “homo habilis” tinha braços longos, e caixa
craniana pequena, 700 cm3, seu nome vem da sua habilidade no uso de
ferramentas, embora rudimentares. O Homo rudolfensis, é
datado de 1,9 milhão de anos, seu fóssil foi descoberto em 1972 pelo
antropólogo Bernard Ngeneo da equipe de Richard Leakey no Vale Turkana no
Quênia, acima do equador. A seguir aparece o Homo erectus, ele surgiu na
África, devido as grandes migrações posteriores viveu por todo o planeta, sua
caixa craniana possuía até 1250 cm3, sendo o mais provável
antepassado do Neanderthal e do Cro-Magnon que é o nosso antepassado direto. Do
Cro-Magnon herdamos 97% de nosso DNA, os outros 3% herdamos do Neanderthal. Há
300 mil anos o Cro-Magnon ao passar a pensar, foi classificado por
Carollus Linnaeus em 1735 de “Homo sapiens”. E ao homem falante ele deu a
classificação de “Homo sapiens sapiens”, isto é, homem que sabia que sabia. No
entanto, tem alguns humanos que pensam que sabem, mas, não sabem, de “nadíca de
nada”. A paleoantropologia nos mostra que a evolução das espécies não ocorre,
ou se dá de forma linear, nem em todos os grupos, nem ao mesmo tempo, nem em
toda as etnias simultaneamente, isso é debitado ao fato da maioria das espécies
migrarem para todo o globo, se miscigenarem com outras espécies, e migrarem
para climas diferentes, sendo muito complexo o estudos desses fatores, ocorre
as vezes, que uma espécie evolui numa região enquanto noutra região a evolução
ainda não ocorreu, ou demora mais para ocorrer, e às vezes evolui para uma
espécie ligeiramente diferente da evolução ocorrida noutro grupo. Às
vezes encontra-se os fósseis de uma nova espécie numa região e data, quando a
espécie da qual aquela nova espécie derivou, continua existindo como espécie
matriz noutras regiões, ou senão a paleoantropologia seria muito bagunçada,
coisa que não ocorre, as discordâncias que surgem têm origem na vaidade dos
homens, mas não na antropologia. Muitas espécies, propositadamente não foram
citadas, nesse longo caminho percorrido nesses 70 milhões de anos, em que se
desenvolveram as diversas espécies dos Primatas, nas quais somente uma espécie há 300 mil anos começou a
pensar. E que hoje, tornaram-se especialistas em fazer guerras. Tem em torno de
doze mil anos que inventaram a lavoura no crescente fértil, e deixaram de ser caçadores
nômades e coletores, tornando-se pela primeira vez, sedentários, para tristeza
dos homens que realmente sabem pensar! Foram doze mil anos, sem um único ano
sem uma guerra. Deviam ter sido nomeados, não de sedentários, mas sim, de:
“Sedenguerrários”. Ou seja, sedentos de guerra. Pobres humanos!
A SUBESPÉCIE “HOMO SAPIENS
SAPIENS” SIMPLESMENTE, NÃO PODE VIVER SEM UM DEUS
63)OUEAEP). Nesse singelo e sucinto
ensaio, meu propósito era descrever o universo com os olhos da ciência, e a
história do “Ser” pensante, sendo descrita, mais como a história de sua
“consciência ou espírito”, que a história do animal material que evoluiu, pensa
e fala. Creio que quase o consegui! Depois, fazendo uma retroanálise mais
detalhada no texto em questão, vi, que nem tudo acontece como prevemos,
observei que ocorreu o que quase sempre ocorre com os projetos dos homens, nem
sempre saem conforme a intenção inicial! Mas, há uma ressalva, pois, como foi
dito quase no final do marcador 7)OUEAEP). “Esse nosso costume de nos ver como “Seres”
materiais, talvez, venha da formação de nossa personalidade, completamente
exteriorizada, isto é, por ser focada em nosso mundo exterior material, e
numa ampla visão de nossa vivência com os nossos semelhantes, principalmente na
convivência no dia-a-dia com os nossos familiares, talvez devido à pouca idade
com que formamos a nossa personalidade, não consigamos formá-la com fundamento
em nosso “eu” interior, em nosso espírito. Formando-a com forte foco e base
materialista. E assim, terminei gastando mais tempo, com o “Ser”
material, que com a nossa essência que chamamos de nosso “espírito”, que é
chamado de “consciência e intelecto” pelo pacote de conhecimentos que chamamos
de ciência. Ao analisar o “sapiens”, encontro sempre a verdade aflorando de que
animal pensante nada mais seria que um exímio “nomeador” de tudo! Até o que não
existe ele pôs o nome de “nada”, isso é uma verdade tão cabal, que até eu mesmo
escrevi um “Tratado do Nada” Assim, eu digo sem medo de errar! Que embora sem a
nominar de Deus! O “sapiens está tornando a ciência em um novo Deus, Deus este,
que a sociedade tecnológica está criando para si. Analisando a sociedade do
século XXI. E relembrando de uma minha antiga proposição, de que o homem não
podia viver sem um Deus! Vi que ela estava se confirmando, Antes de terminar de
matar um Deus, ele já está cuidando de criar outro, que é a ciência. Pobres
humanos, até onde irão com tanta parvoíce? O pior é que todos estão convencidos
de que são uns gênios. Continuo com Sócrates.
Edimilson Santos Silva Movér
Santo Estevão-Ba.
Camaçari-Ba.
Arembepe.
10/09/2020
77 99197 9768
O UNIVERSO E A ESPÉCIE PENSANTE - ENSAIO (174)