DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A
PENSAR
Subsérie:
"Prima quaestione": O que nós seríamos realmente? Estes ínfimos
objetos que observam! E o “Universo” este imenso objeto observado? Ao que nos
diz o bom senso, os objetos que observam e o observado, ambos, com
inquestionável certeza, como tudo no universo, tiveram sua origem no mesmo
Big-Bang, resultando dessa assertiva que: (O homem é o universo tomando
conhecimento de si próprio).
Seja rápido como o trovão que retumba
antes que se tenha podido tapar os
ouvidos,
e veloz como o relâmpago que brilha
antes
de se ter podido piscar.
Sum Tzu, (544 a.C.-496 a.C.)
O
UNIVERSO E A ESPÉCIE PENSANTE
Sapere
aude.
Immanuel
Kant, (1724-1804).
A HOMENAGEM
Neste
trabalho faremos uma abordagem comum, corriqueira e sem maiores pretensões, do
universo e da única “coisa” viva em Gaia, que observa a si mesma, e ao universo
do qual é parte integrante. Tanto que desde a “Prima quaestione”
acima, este ensaio será escrito, ad hoc, como uma homenagem à mente brilhante
do Professor Dr. Ubirajara Brito, pois, foi devido a uma observação sutil que
este mestre do saber fez sobre o universo na fase inicial no Big-Bang, isso, numa
conversa sobre cosmologia, onde os eventos transcorreram em picossegundos, foi
em função de sua observação que decidi escrever sobre o universo e sua única
partícula pensante conhecida. Como disse, esta partícula como parte ínfima
desse mesmo universo é o único ser vivo conhecido capaz de analisar a si
próprio e ao universo. Nossa ligação vem de muito tempo, para nossa surpresa,
há pouco tempo, talvez uns quatro ou cinco anos, o próprio Dr. Ubirajara,
ao passar pelo beco, em tom de blague me disse: “Movér, descobri que meus
ascendentes pelo costado “Pereira” são do tronco dos “Ignácio Pereira” da
cidade de Condeúba” ao que, de imediato lhes respondi, pois, eu sou bisneto do
“Capitão Josino Ignácio Pereira”, da mesma cidade! Depois, ao aprofundarmos a
pesquisa sobre nossas árvores genealógicas, descobrimos que realmente éramos do
mesmo tronco familiar, Sempre me senti honrado por ser amigo de um cidadão de
escol, culto, inteligente e do quilate do Dr. Ubirajara Brito! Agora a honra se
amplia, por também sermos parentes. Até aquela data, não sabíamos que éramos
descendentes de um mesmo tronco familiar!
A
INTRODUÇÃO E A HEURÍSTICA
1”OUEAEP”.
Todo e qualquer fato só poderia, e só deveria ser relatado referindo-se à
realidade intrínseca que o acompanha desde sua origem e que lhes é própria,
senão, a descrição estaria fora da verdade de sua ocorrência, no entanto, o
modelo da abordagem deste fato quando heurística, altera a descrição do fato
sem alterar a verdade do fato, nem fugir de sua originalidade intrínseca, sendo
então, o fato descrito pela “visão particular” daquele que o faz, mas, somente
isso! A descrição nunca poderá fugir da realidade do fato, sob pena de se
referir a uma irrealidade. Para começar! Observem que nesse ensaio, onde vai
prevalecer a heurística, aparecerão muitos “eus”, subentendidos ou não,
creiam-me, não se trata absolutamente de egocentrismo. Não sendo uma
particularidade minha nem de alguém! Mas, um costume geral do “sapiens”, quando
não verdes muitos “eus” na heurística, estão na sua maioria subentendidos. Num
ensaio onde se pretende estudar o “universo e o homem”, mesmo sendo com o
auxílio da ciência, em alguns aspectos inevitavelmente, este estudo terá que
adotar uma abordagem heurística, onde consequentemente e inevitavelmente
aparecerão muitos “eus”, de forma explícita ou subliminar! Creiam-me, como
disse, não se trata absolutamente de “euismo” ou egocentrismo! Vejamos o que
provoca nas descrições heurísticas dos fatos pelos sapiens, tantos “eus”! Na
verdade, essa repetida referência à nossa individualidade seria o resultado da
pouca evolução do “sapiens”, que nessa altura de seu desenvolvimento, por pura
vaidade, isso mesmo, aquela velha vaidade de que nos fala o livro sagrado de
uma parte da humanidade. Quando me reporto a humanidade, refiro-me aos 7,8
bilhões de tolos. Pois, a estultícia e a vaidade os levam a se verem como seres
especiais, e creem que o mundo em que eles habitam, inclusive todo o universo
foi feito ou criado exclusivamente para deleite desses 7,8 bilhões de seres
ainda sem evolução, e que a Terra foi feita para habitat exclusivo desses
malucos, digo malucos, e defendo o meu direito e de qualquer um de chamá-los
assim! Tudo em respeito à verdade que se pode observar atualmente, pois, estão
todos engajados num gigantesco complô silencioso, sem ninguém aparecer como
responsável, para destruir a biodiversidade do planeta onde habitam, sendo a
biodiversidade o único organismo que os mantém vivos. Assim, só podem ser
malucos, outra coisa é que não são! Quem destrói a própria e única
morada, sem ter outra para onde ir, é lúcido ou maluco? Alguns homens dos três
sábios vão levantar a voz e sacudir as penas, nos quatro cantos do mundo, mas,
já de olho no “quinto canto”, contra estes meus legítimos e humildes arrazoados
que tratam do modo como a humanidade se comporta diante dessa majestosa fonte
de vida que é a biodiversidade, que eles já encontraram prontinha, quando há
300.000 (trezentos mil) anos chegaram aqui na forma de aprendizes de pensantes!
Antes que esses mesmos homens dos três sábios me questionem, quanto ao sacudir
das penas, e ao “quinto canto” do mundo, em que estão de olho! Eu explico que:
a sacudidela de penas, seria porque a humanidade se comporta como um imenso
pássaro mítico chamado Fênix, assim, depois que ela se queimar dentro do
fogaréu posto na biodiversidade, seria só se levantar e sacudir as penas, e
sair por ai a procura de outro planeta chamado por mim de “quinto canto”,
porque estão a destruir os quatro cantos desse belíssimo mundo! Sem dó nem
piedade, portanto, depois de completarem a destruição da biodiversidade, todos
os enchedores de latrinas de “Da Vinci”, estarão, como desde agora, em busca
desse “quinto canto”, para fazer uma nova morada, eles estão de olho no planeta
“Proxima Centauri b”, que orbita a estrela “Proxima Centauri”, ali pertinho à
41 trilhões de quilômetros de distância, para depois destruí-lo também, como
fizeram com os quatro cantos deste belo “planeta azul”, que embora com
geometria esférica, a pouca evolução de alguns os faz vê-lo plano e quadrado,
por isso, os menos evoluídos espiritualmente pregam, e querem que ele seja
plano, e com quatro cantos. Olhe, que não é falta de conhecimento científico,
pois, a maioria do povo da mesa de bilhar são doutores, como disse, deve ser
falta de evolução espiritual mesmo. Eles não creem que o seu Deus tivesse a
capacidade de fazer um mundo esférico e sem estar apoiado em nada! É a única
explicação para tanta cegueira, teimosia e burrice. Quanto à individualidade!
Claro que somos individualidades. Não estou a me referir à natural
individualidade, formada junto com a nossa personalidade egoísta, que já é
formada com essa falsa individualidade que todos nós possuímos, refiro-me sim,
ao fato do “sapiens”, em geral, se considerar o centro e referência de tudo
quanto existe, como se cada espécime fosse o motivo e a destinação final da
existência do universo! Só se explica esse sentimento de individualidade
egoísta no “sapiens” como soberbia, e como fruto de muita vaidade, muita
burrice, pouca evolução e nenhum bom senso! Fato que o leva a se ver como
um indivíduo completamente especial e superior aos outros seres vivos. Essa
individualidade é aparente, coisa que ele nunca foi. As individualidades
terminaram há 540 milhões de anos, como disse antes, a partir do surgimento dos
organismos pluricelulares adeus individualidades. Nenhum humano poderá ser uma
individualidade na acepção do termo! Desde há 300 mil anos que começamos a
montar uma personalidade que reconhece o “eu” individual, talvez a única
espécie animal que o faz! Durante toda a existência da espécie desde quando
ainda nômades que nos reconhecíamos como indivíduos, sabemos que é necessário e
natural esse reconhecimento na espécie pensante, sendo reflexo da recém
adquirida função cognitiva ou consciência, responsável por nossos pensamentos.
Mas, como disse, nunca fomos, nem nunca seremos uma individualidade na acepção
do termo. Se os organismos que convivem em nosso organismo, não interagissem
com nossa existência biológica, seríamos uma individualidade! Mas, tente fazer
um discurso numa assembleia de humanos, estando com uma forte disenteria!
Duvido que o consiga! Sua pretensa personalidade individual entra em colapso,
prevalecendo a greve decretada pela microbiota do intestino do teu organismo,
que o humano naturalmente, chama de “eu”. Chamo mais uma vez a vossa
atenção meu ilustre leitor, toda essa celeuma com nossa individualidade é
exatamente por acreditarmos que nosso organismo material seja na realidade
nosso “eu”! Principalmente os cientistas que não admitem a existência de uma
energia à parte de nosso corpo material, que forma e é responsável pela
existência de nossa consciência. Na realidade, todas as espécies vivas são
parte de um imenso organismo que chamamos de Vida, nenhum “Ser” vivo é uma
individualidade material, todos os seres vivos possuem outros tipos de seres vivos
fazendo parte de seu organismo, principalmente no órgão que processa a
digestão, isso, é o que nos ensina a biologia. A vida, ou o primeiro ser vivo,
surgiu no planeta há 3,7 bilhões de anos, 150 milhões de anos depois do início
do período arqueano. O sabemos, devido a paleobiologia ter descoberto o mais
antigo fóssil de um ser vivo encontrado, e que essa ciência nominou de
estromatólito, sendo os mais antigos fósseis contendo esses organismos, tendo
sido encontrados na Groelândia, sob o gelo. Refiro-me ao primeiro ser vivo.
Esses primeiros seres vivos, realmente eram individualidades! Possuindo a
natural propriedade de se multiplicar, se auto reproduzir por meiose ou mitose,
depois, com o passar dos tempos, há 540 milhões de anos atrás, fim da Era
proterozoica e início da paleozoica, estes seres vivos, já células
evoluídas de procariontes para células eucariontes criaram uma assembleia que
por votação “eletrônica secreta” e “segura”, por
unanimidade resolveram se agrupar e criar os organismos pluricelulares,
acabando com a individualidade nos seres vivos, e isso o fizeram aos
milhões, donde surgiu uma infinidade de espécies, e a cada dia novas espécies
se acrescentava, e até hoje são criadas novas espécies. Aquele primeiro ser
vivo de 3,7 Ga atrás, era uma cianobactéria individual, que se reproduziu, e se
multiplicou e se adaptou à vida na forma de colônias, no que a paleobiologia
nomina hoje de estromatólitos, sendo essas colônias formadas pelas
cianobactérias. Estes seres são os avôs de todos os seres vivos que hoje estão
no planeta, sendo também teu mais antigo avô, meu ilustre leitor! Observe, que
toda a flora e a fauna, são deles originárias, simplesmente, eles são os
percursores da vida no planeta. A paleobiologia acredita que a flora marinha
precedeu nuns 400 milhões de anos a fauna no planeta. Portanto, todos os seres
vivos existentes hoje no planeta, nada mais seriam que os descendentes daquele
primeiro ser vivo que surgiu, cresceu e se multiplicou, evoluiu e virou essa
multidão de espécies vivas. Nesse passado se fez a leitura correta da frase:
(Crescei e multiplicai). O certo, é que tudo tem um começo! Hoje, o número de
indivíduos descendentes daquele primeiro ser vivo é incontável, somente no
trato digestivo de cada ser humano, convive com ele 390 trilhões (3,9 x 1013),
de “micro-seres-vivos”, que chamamos de bactérias, sem falar em nossas células
eucariontes, células já com um núcleo recoberto com a carioteca, e que formam
nosso corpo físico, “benditas células”! Com as quais se forma todo o nosso
organismo material, músculos, ossos, órgãos e sangue! E nós nem o notamos! como
você pode ser uma individualidade? Não me venham falar naquilo que é proibido
falar, digo, nessas “entidades” que chamamos de: (“espírito”, “consciência” ou
“intelecto”), e que a ciência, como sempre atomista e mecanicista, crê, que
essas “entidades” nos homens, sejam partes intrínsecas, integrantes e
resultantes da ação das células chamadas de neurônios que em número de
100.000.000.000 = (Cem bilhões) moram grudadas, isso mesmo, grudadas no
nosso córtex, a ciência não costuma citar as células gliais que são em número
de 900.000.000.000 (novecentos bilhões), que vivem hospedadas no que chamamos
de nossa massa cinzenta, dizemos “nossa” como se fôssemos donos de alguma
coisa, elas as células Glias, são parceiras dos neurônios nas
interconexões entre estes, células glias que também fazem parte de nosso corpo
material, portanto, são companheiras também dos 300.000.000.000.000 (trezentos
trilhões) de células eucariontes que estruturam nosso organismo. Assim, para a
ciência essa “entidade” que chamamos de espírito, e que ele, o pacote de
conhecimentos, não crê em sua existência, pacote que a partir do ano de 1835
foi chamado de “ciência” pela primeira vez pelo historiador inglês, filósofo,
teólogo, polímata e padre anglicano William Whewell, (1794-1866). O que
chamamos de espírito e que a ciência chama de “consciência” ou
“intelecto”, e ainda considera que possui origem na matéria. Seguramente para
existirmos como pensantes e faladores de bobagens, um mínimo de
690.000.000.000.000 (seiscentos e noventa trilhões) de outros seres vivos são
nossos parceiros dentro de nosso organismo material. Como podemos ser
individualidades? Mesmo nossa consciência sendo de origem material, como quer a
ciência! Podemos até vermo-nos como indivíduos, e de uma certa forma o somos,
mas, somente no comportamento diante de nossos semelhantes, é rematada
estultícia pensarmos que somos indivíduos únicos como seres orgânicos, pois
dentro de nós, mais de 600 trilhões de vidas ajudam-nos a existir como
organismos, a nossa consciência e o nosso conhecimento científico nos diz que
nosso organismo é multíplice de vidas, mas, esse pacote de conhecimentos
deveria reconhecer que embora sejamos os únicos pensantes conhecidos aqui no
planeta, mas, a ciência não tem como saber se somos os únicos seres vivos
existentes no universo. Se o desenvolvimento máximo do universo for a vida! E
ela só existir na Terra, foi um grande desperdício de mundos, cada galáxia
possui em média 150 bilhões de Sóis, e em cada Sol existe uma média de 5
planetas, como a ciência nos diz que temos no universo 2 trilhões de galáxias,
realmente, foi num grande desperdício de mundos, adiante trato do Carl Sagan,
pois, foi ele quem disse isso, estou somente a repetir uma sabedoria. O grande
problema é que nem a ciência sabe o que somos, desconhecendo até nossa origem.
A ciência do homem na atual fase de sua evolução, desconhece inclusive a origem
do universo. Podem falar o que quiserem, ninguém sabe de nada, todos são como
“Sócrates”! Mas, sem a coragem de reconhecer que são! Não trato aqui do nosso
“Ser” consciencial, esta proposição é feita à ciência que prega, ensina e
acredita que nossa consciência seja consequência de ações oriundas do nosso
sistema neuronal, portanto, material. Como ficam nossas angústias, ansiedades,
sentimentos, memórias, emoções, sonhos e premonições? Seriam
resultados das assembleias de neurônios? Observem, que evitarei sempre que
possível a notação exponencial, e a de engenharia, devido a existência das duas
escalas, “curta e longa”, o que provoca muito interpretação errônea.
AS
ABORDAGENS PERMISSÍVEIS
2”OUEAEP”.
Os dois temas deste ensaio, o universo e o homem, serão abordados seguindo
os passos da ciência, portanto, sob uma visão mecanicista materialista. Menos
na área da mente, onde adotaremos uma exceção no trato do intelecto humano que
não permite tal proceder, aí, entra a heurística, também nas apreciações gerais
que se fizer sobre os dois temas, nalguns casos, serão sob uma visão
heurística, noutros seguiremos o que nos diz a ciência. Pois, depois de trinta
séculos de filosofia com início na Hélade, e cinco de ciência com início no
século XVI. Tudo que se disser hoje, sobre o universo e o “sapiens”, ainda
estará incompleto. Mesmo assim, com todo o avanço da ciência, pedra angular da
evolução tecnológica da espécie, ainda não conhecemos completamente o que sejam
estas duas entidades, o universo e o homem! O tratamento determinístico dado ao
universo e ao homem como organismos materiais, óbvio, estará sempre,
fundamentado na ciência! A abordagem que faremos do “sapiens” com respeito ao
seu “intelecto ou consciência”, receberá um tratamento com um espectro mais
amplo, será tratado sob diversos enfoques, nalguns momentos sua consciência
será abordada com uma visão que transcenda o campo material, portanto, será
tratada numa visão “holística-espiritual”, nesses casos, o faremos sempre sob
um enfoque heurístico. Sendo impossível tratar de todas as proposições que nos
fazem os cientistas e os filósofos, a respeito do que seria a “consciência”.
Qualquer pessoa que pesquisar na área fica abismado com a disparidade de opiniões
dos cientistas, As organizações científicas se reúnem em organismos oficiais de
suas classes, e em assembleias estabelecem posições sobre diversos princípios e
questões, os cientistas não ligados a essas entidades publicam suas próprias
opiniões, na esperança de um dia serem reconhecidos como gênios, e isso, sobre
os mais diversos assuntos, como a maioria dos cidadãos não tem acesso aos
princípios e fundamentos estabelecidos nas instituições científicas, não
imagino qual a razão disso, talvez aguardando o desenvolver de novos estudos em
algumas questões mais complexas. O que se observa no mundo atual super
conectado, são as asnices dos estudiosos autônomos se difundirem como
conhecimento científico.
ANALISANDO
A POSSIBILIDADE DE SE ADQUIRIR INTELIGÊNCIA
3”OUEAEP”.
As pessoas inteligentes, ou as com menos dosagem dessa “coisa” chamada de
inteligência, ou até mesmo as quase destituídas dela, não conseguem adquiri-la
através dos métodos aplicados nas instituições de ensino, ou de quaisquer outros
métodos! Na verdade, todos já nascem com uma dosagem de inteligência
estabelecida, não havendo a mínima possibilidade de se desenvolver ou aumentar
a dosagem de inteligência que trazemos ao nascer, seja através de conhecimentos
adquiridos ao longo da existência, ou através da frequência de instituições de
ensino superior especializadas em criar inteligência, isso, eu nem sei se
existe! Eu creio que não! A inteligência não é observada somente nos animais da
espécie pensante, ela existe também nos outros animais, podemos perceber isso,
nos animais quando são treinados para o circo ou para outros afazeres. tendo
sido observado nesse caso, que alguns animais de uma mesma espécie, possuem uma
aptidão natural para aprender, outros mostram não possuir essa facilidade,
tendo patente dificuldade no aprendizado. O que nos diz que alguns animais da
mesma espécie possuem mais inteligência e outros menos, sendo a capacidade de
aprender dos animais derivada e relativa ao grau de inteligência de cada
animal, isso observamos nos humanos e nos animais. Os homens tolos e vaidosos
dos três sábios chamam de tendência para exercer esse aprendizado, e que
somente o homem possui, e que outros animais não teriam! E não adianta
discutir, estão convencidos disso e, ponto. Mas, conforme argumentos anteriores
isso não é verdadeiro, antes demonstra que a inteligência é uma qualidade inata
em todos os animais, e não somente nos seres humanos! Ao que pude observar em
minha efêmera existência, (deve ser coisa da velhice essa tal de “efêmera
existência”, não me abandona), também nos animais ela seria uma coisa que lhes
é atribuída ao nascer, cada animal, qualquer que seja a espécie, recebe uma
dosagem, principalmente, nos humanos, onde observa-se que cada qual traz ao
nascer uma dosagem específica. Sendo comum e natural entre os filhos de um
mesmo casal de humanos, haver diferenças no grau de inteligência de cada um,
portanto, cada um a traz em dose diferenciada, mas inalterável! Pude perceber
isso, observando grupos de irmãos meus parentes e de outras famílias amigas,
havia aqueles em que se observava, possuir mais inteligência, e outros com
menos desenvoltura cognitiva, e que denominamos de inteligência, todos
continuaram pela vida afora com o mesmo padrão intelectual, poder perceptivo,
capacidade cognitiva, poder de dedução e análise, e mesmo a capacidade de ler
nas entrelinhas, eles já possuíam desde quando crianças, e não se alterou, uns
passaram por faculdades e continuaram “tolos”, como já o eram antes,
outros nem chegaram a concluir o estudo secundário, mas, desde
crianças já eram reconhecidos como inteligentes, e continuaram inteligentes com
ou sem curso médio ou superior. Observe que estas são conclusões heurísticas,
sujeitas a questionamentos. A criança que não possui inteligência quando nova,
ao se tornar um adulto, pode fazer quantos doutorados quiser e puder! Seu grau
de inteligência não acresce um átimo, também não diminui, nem se altera um til,
com a escolaridade e o consequente conhecimento adquirido. Então podemos
deduzir que “escola”, nos transfere mais conhecimentos, mas não, mais
inteligência! Conhecimento não pode ser confundido com inteligência. Qualquer
pessoa pode observar isso em seus próprios filhos e parentes próximos, quando
crianças ainda novas, com menos de cinco anos, os pais se tiverem um pouco de
inteligência percebem a inteligência aflorando nesses filhos. Depois,
quando já adultos, cada um desses filhos possui o mesmo padrão de
inteligência que já possuía quando criança, e que não se altera com o tempo, o
problema é que as pessoas com baixo nível de inteligência costumam confundir o
conhecimento adquirido com a inteligência. Ao observarmos os seres pensantes
com quem convivemos com mais intimidade, sejam parentes ou não, deduziremos que
a inteligência é inata, não é necessário ser um neurologista ou um psicólogo de
uma universidade famosa para perceber isto. Aqueles que discordarem, o fazem
por um único motivo! Por não serem bastante inteligentes para poderem observar
tais sutilezas no comportamento de seus semelhantes. Não estou sendo
extremista, nem injusto, pois, não é este um proceder correto e eu nunca o
faria, estou reconhecendo somente uma verdade, simplesmente a verdade, e a
verdade não pode ser negada aos homens, sejam eles, tolos ou inteligentes, o
certo é que não há como fazer um tolo perceber tais sutilezas. Não obstante,
com tudo que foi dito até aqui sobre a inteligência, principalmente, sobre o
fato dela ser inata. O fato é que eu encontrei uma pedra no meu caminho, e sem
a ajuda do Carlos Drummond de Andrade! Em meus estudos, dei de cara com a
teoria da “Modificabilidade Cognitiva Estrutural” MCE, do psicólogo e
pedagogista, Reuven Feuerstein, 1921-2014, um romeno judeu-israelense, oriundo
da Universidade de Genebra, sua teoria propõe que a inteligência pode ser
desenvolvida através de ações diversas, o trabalho do eminente Professor Reuven
Feuerstein está embasada em diversas pesquisas e experimentos, sendo
reconhecida no mundo todo, com resultados comprobatórios de “aprendizagem” por
pessoas com deficiências nessa área. Não se impressionem com este resultado
imenso de comprovações e aprovações, a humanidade passou uns cinco mil anos
acreditando que a Terra fosse o centro do universo. Não se assustem com
novidades, a gravidade está constantemente sub júdice dos próprios cientistas,
volta e meia, apresentam uma nova teoria da gravidade, só que não acertaram
ainda! Existe uma grande possibilidade do Método do Dr. Feuerstein ter
desenvolvido o processo de “aprender” de um aluno, mas, não há como saber se fez
aflorar alguma inteligência já latente desse aluno, ou se ampliou a já
aflorada. Obvio! Se ampliou a já existente, o caminho está aberto para se
produzir em série, sábios e gênios, é só aplicar o método nas pessoas que já
nasceram com um QI alto, então não demorará para conseguirmos chegar às
estrelas, vencendo as distâncias descomunais que nos separa delas, com a
invenção de novas tecnologias, por que as disponíveis no momento, são
ineficientes para nos levar até às estrelas, mesmo que somente às mais próximas,
como a Proxima Centauri, onde se encontra o planeta “Centauri b”, que está a
41x1012 km de distância. Se o Método aumentar a inteligência no
“sapiens”, será extremamente benéfico para a humanidade, e nossa Era, será
referida como: Antes e depois de Feuerstein. A matéria que trata do assunto não
nos informa tais detalhes, se aumentou o poder de aprendizado ou se aumentou a
inteligência do aluno submetido ao Método! Não refuto a validade, dos Métodos
do Professor Reuven Feuerstein, nem seu uso na pedagogia ou mesmo, na
andragogia, nessa última os efeitos podem ser até mais positivos, devido ao
fato dos adultos atenderem melhor aos três critérios necessários e preditos por
Feuerstein: “1) Intencionalidade: por parte do mediador e reciprocidade vinda do
mediado. 2) Transcendência: da realidade concreta imediata, do como dizem,
“aqui e agora” para poder aplicar noutras situações a “coisa” ou fenômeno
aprendido. 3) Mediação de significado: com significados incitados pelo
mediador, de forma que o mediado compreenda a importância da aprendizagem, e
assim possa fazer uma auto avaliação de seu progresso”. O que se deve levar em
conta no Método do Professor Feuerstein é o ganho de eficiência do aluno em
“aprendizado”. Nesse caso, resta saber se se ampliou a inteligência ou se se
ampliou o seu natural dom de aprender, se for o último, o método se torna
irrelevante, com relação a criação ou desenvolvimento da inteligência do
“sapiens”. Mas, torna-se importante, desde quando o método consiga aumentar o
aprendizado, tudo bem, mas, se se propõe aumentar a inteligência, seria o caso
de uma avaliação nessa direção. Esse método nos diz que todo ser humano com
dificuldade de aprendizado, “em qualquer fase de sua vida” teria condições de
ampliar sua inteligência, desenvolvendo sua capacidade de aprender, ele, o Dr.
Feuerstein, numa certa altura da sua vida disse: “Se não formos capazes de
ensinar, será impossível aprender”. Esta sua frase me deixou na dúvida! Se o
método realmente melhora a inteligência ou somente melhora o aprendizado,
pode-se melhor entender essa teoria, comparando-a e a analisando em paralelo
com o Método Kumom que facilita aprender matemática, pois, de certa maneira,
ambos os métodos tem algo em comum, ao pretender alcançar um mesmo resultado,
que é desenvolver o aprendizado no “sapiens”, portanto, podemos
compará-los. Este método a que me refiro, foi criado em 1954 por
Toro Kumom, 1914-1995, para resolver a dificuldade que seu filho tinha em
aprender matemática, mas só isso, o Kumom facilita o aprendizado de matemática,
aprender é uma coisa intuitiva nos humanos, sendo uma função natural da
cognição nos “sapiens”, assim, alguns métodos aumentam a facilidade com que se
aprende, mas, não aumenta a inteligência do usuário do método. Alguns
professores de música conseguem milagres com alunos com pouca aptidão para
música, desenvolvendo o interesse do aluno pela música, o resto fica por conta
da própria inteligência do aluno. No método do professor Kumom, ocorre a mesma
coisa despertando o interesse do aluno por matemática, mas, não sua
inteligência! Se assim não o fosse, todos que fizeram o curso Kumom, na
juventude seriam sumidades em matemática, e óbvio, seriam requisitados pelos
grandes institutos de ensino de matemática e principalmente de física, pois, quando
chegassem à universidade seriam obviamente notados como portadores de
“excelência” em matemática! E tal não ocorre! Pense bem! O Kumom desperta no
aluno o tão falado raciocínio lógico abstrato ou inteligência? Enquanto as
instituições ligadas a produção e divulgação de conhecimento entre os “sapiens”
e que enriquece a episteme, não entenderem que “inteligência e
aprendizado” são coisas distintas, o ensino não deslancha, antes, fica travado
pelo fato de que a maioria desses alunos são pretensamente com QI altos, quando
na realidade são com QIs normais, eles somente “aprenderam a aprender”
matemática. A principal prova disso, é existirem pessoa que aprendem
tudo de uma área do currículo universitário e pouco nas outras, qual o motivo?
As outras áreas são mais difíceis? Nada disso, às vezes se saem melhor nas
consideradas difíceis, isso não quer dizer que só possuam inteligência para
áreas específicas, a inteligência não tem preferência por área da
episteme, antes dos homens iniciarem a estruturar com métodos “escritos” o
conhecimento ou episteme, coisa que não passa de sete mil anos, os humanos
desde trezentos mil anos atrás, que começaram a nascer já com sua cota de
inteligência, assim, a inteligência já existe a muito tempo. Já o problema de
se aprender umas, e outras áreas não! Este fato é somente um caso de escolha e
preferência do sapiens por certas áreas! Não é sua inteligência que não gosta
das outras áreas! É ele que não gosta, ou sua personalidade não se adapta, não
confundam escolhas da personalidade com inteligência. Somente isso! O resto é
empulhação dos profissionais de diversas áreas do conhecimento fornecidos aos
sapiens pelas instituições de ensino, principalmente na “área de humanas”,
pois, num mundo materialista, atomista, e principalmente capitalista como o
nosso, todo conhecimento fornecido é com a finalidade específica de se obter
sucesso econômico, disso deriva as mais diversas empulhações. Alguns podem até
não concordar sobre este ponto de vista, então, qual seria a finalidade das instituições
de ensino, me dirão que normalmente o sucesso econômico é uma consequência
inevitável e nada mais. Ora, se todos são voltados para o sucesso econômico, o
limite de seu evoluir para aí! E assim, nunca mais apareceu alguém para
desenvolver as diversas áreas do pacote de conhecimentos, que chamamos ciência.
A única área que não para de se desenvolver é a da tecnologia, unicamente
porque é a área que mais tem uma pronta resposta econômica. Observem as
universidades, suas faculdades mais lotadas são as de cursos que oferecem maior
resposta econômica. A verdade é que a maioria procura uma profissão que ofereça
um rápido sucesso financeiro. E Como dizem, a verdade dói, porque às vezes nos
faz olhar para dentro de nós mesmos! Essa olhada para dentro de si próprio,
quem mais nos obriga a fazê-lo são os pedintes, ao estenderem a mão que
suplica, em nossa direção, nos mostrando com força o quanto somos mesquinhos.
De volta ao sucesso econômico, e para encerrá-lo. Mostrar a verdade às vezes
machuca no íntimo! Daí, as reclamações. Quando uma pessoa obtém sucesso em
qualquer área a que se dedicou, esse sucesso é medido em dólares, e não no que
ele fez para o desenvolvimento da área em questão. Deixemos o sucesso econômico
à parte tratemos da inteligência. Qualquer pessoa que ao fazer um curso
superior, obtendo sucesso naquela área, isto quer dizer somente que obteve um
bom resultado no aprendizado de uma área específica, mas, não nos diz que ele
não seja capaz de obter o mesmo resultado nas outras. Se ele foi capaz de
aprender um tipo específico de conhecimento, naturalmente ele é inteligente o
suficiente para aprender as outras áreas também, sendo um caso de falta de
dedicação às outras áreas, como disse, até de gosto ou preferência. Ele até
pode ter mais facilidade pela posse do embasamento adquirido na área em que
teve sucesso. Nesse caso é que entraria o método da teoria do Dr. Reuven
Feuerstein. A inteligência de que tratamos nesse ensaio, é a sem
especificidade, é a natural nos humanos. Quando te falarem em inteligência,
linguística, musical, corporal, intrapessoal, espacial, matemática, o outras,
estais tratando com pessoas destituídas dela. Inteligência nada tem a ver com
os diversos dons que as pessoas possuem em áreas distintas, principalmente nas
artes, como música, escultura, pintura, poesia e outras. Dons, nunca
representou o grau de inteligência das pessoas, veja o caso dos autistas,
possuem vários dons, mas, estão longe de serem gênios, a maioria tem
dificuldade para se comunicar! Ou mesmo para interpretar um texto simples, ele
simplesmente não consegue fazer a interconexão entre os diversos raciocínios
que o texto contém. Vamos abrir um parêntese! Simplesmente, não concordo com o
modelo e critério para um “sapiens”, alcançar o direito de ingressar num curso
superior! Exatamente avaliando o potencial do conhecimento que lhes foi passado
por professores que não foram preparados para as matérias que serão ministradas
no curso superior! Alunos super inteligentes deixam de ingressar nesses cursos,
ditos, superiores, enquanto muitos com um grau de inteligência bem menor, que
cursaram escolas com professores mais preparados e mais dedicados ao ensino,
então ocorre que estes alunos com menos inteligência se formam, fazem um
doutorado, fazem um concurso modelo padrão e vão ser professores, esta seria
uma das inúmeras explicações para o país ter classificação 57 (cinquenta e
sete) no Pisa de 2018, vixe gente! Dons são especificidades da conexão entre a
consciência e locais específicos do cérebro, aquele que tiver problemas na área
de Broca, nunca será um grande orador, mas, isso não quer dizer que ele não
possua inteligência, se não fosse como está sendo proposto aqui, os gênios
seriam sempre grandes “Cíceros”, a história nos diz que tal coisa não acontece.
Observem bem, que defeitos em setores do cérebro, não são “coisas” ligadas à
inteligência dos “sapiens”. Dentre todos os humanos a única exceção são os
Savants, estes, são tão especiais, que não são chamados de especiais, embora
sejam em número muito pequeno, os humanos com as qualificações dos Savants, que
nem os listei nos Tipos de humanos, eles são realmente diferentes, embora
possuindo dons específicos, eles extrapolam os dons, e são geniais no que
fazem, suas qualidades cerebrais, são específicas, não são gerais, seus
cérebros até hoje não foram completamente entendidas ou explicadas pela
neurociência. Quem se interessar saber o que seja um Savant, busque pelo
ensaio (Singelo Antitratado do Cérebro), ele está postado nesse mesmo
site. A inteligência não é como uma pessoa, que tem preferência por “coisas”.
As nossas preferências são da nossa personalidade formada como nosso eu
vivencial, as preferências não são da consciência ou da inteligência. O que
quer dizer que a inteligência dos humanos não tem preferências, seu “eu”
consciente que se exterioriza como sua personalidade, esta sim, tem
preferências. O resto é empulhação de profissional, em busca de dinheiro, e com
pouca percepção, ou nenhuma do que seja nossa personalidade e nossa
consciência, pode ter certeza, nessa área ele é incompetente, se bem sucedido,
com certeza é um amante de dinheiro. Se Takeshi o filho de Kumom, não possuísse
o grau de inteligência necessário e adequado, não haveria método que o fizesse
aprender matemática. O Ser humano estará sempre condicionado ao seu potencial
inato de inteligência, se não a possuir numa dosagem mínima, estará para sempre
impossibilitado de entender e ver essa verdade. Não adianta tentar mostrar a um
tolo, que ele é um tolo, sua tolice o impede e o incapacita para entender tal
coisa! A primeira coisa que o tolo cria como defesa, é a crença de que é
inteligente, e muitas vezes se julga um sábio. Essa proposição me faz recordar
de Sócrates! Com um tolo, pode ocorrer o mesmo que aconteceu comigo! Claro,
como defesa, desde cedo criei a crença de que nada sabia, para ver se
desenvolvia alguma sabedoria, e podes crer é salutar! O problema da fala de
Sócrates seria o seguinte, quando Sócrates disse que só sabia que nada sabia!
Ele estava certo, pois, na verdade ele já sabia de tudo que na época era
possível saber, então, ele não sabia de nada que já não soubesse! Claro que
estou brincando com o leitor e confundindo-o, assim ele vai se esforçar e
utilizar o poder cognitivo-analítico do cérebro para destrinchar o raciocínio
subliminar contido no arrazoado. Claro, que agora estou parodiando a confissão
de Sócrates! Voltando agora a “res gravis”, defendo sempre que Sócrates estava
certo ao dizer que só sabia que nada sabia! Mesmo em sua época, o conhecimento
acumulado durante uma existência era parco, Sócrates se via diante da
complexidade da vida e do “mundo”, como universo existencial, que na época era
o mesmo de hoje, o universo material é que se expandiu, e que mesmo para hoje
se expandiu de forma incompreensível. Assim ele estava certo ao acreditar e
dizer que nada sabia! Naturalmente, o que ele nos disse foi que seu saber era
um “nada” do todo, que já existia como saber, mesmo naquela época! Talvez ele
estivesse comparando seu saber com a soma do saber das pessoas com quem ele convivia
naquela época, que era com as maiores mentes de Atenas. Eu, tive a “sorte” de
ter convivido por “sorte”, junto com pessoas extremamente inteligentes, do
calibre de uma pessoa muito conhecida, o Elomar Figueira Mello, passamos anos a
fio morando na casa de nossa avó, Mãe Neném. O pai de Elomar era muito
inteligente. Tem uma história interessante sobre nossos pais! O meu pai e o
dele, tio Bilu, quando rapazes, viram uma sanfona que um fazendeiro vizinho
tinha mandado trazer de Salvador, gostaram, e propuseram comprá-la, em troca de
uma ou duas vacas, viram sua oferta ser recusada, então, tomaram a sanfona
emprestada, do fazendeiro, que era muito amigo do pai deles, João Dantas
Correia de Melo, levaram a sanfona para a casa deles na fazenda, desmontaram a
danada da sanfona, analisaram e anotaram minuciosamente tudo que seria
necessário para fazer outra igual, tipos de material, inclusive dimensões e
posições de tudo, foram a Conquista, passando primeiro por Itambé, onde
conseguiram parte do material necessário, o restante conseguiram em Conquista,
nessa época não tinha ainda o “Vitória”, era só Conquista, voltaram para a
fazenda, onde estava a sanfona desmontada, construíram todas as peças da
sanfona, claro, inclusive as palhetas da área de som, botões, baixos,
registros, tudinho, claro que tinha botões no lugar de teclas, pois,
conseguiram fazer outra igualzinha ao modelo, e assim, foi uma sanfona pé de
bode que fizeram, o certo é que funcionou muito bem, eles diziam que “comeram
festas” por vários anos, ambos aprenderam a tocar facilmente, pois, já tinham
dom para música, Elomar pode dar mais detalhes sobre esse fato. Embora conviver
com pessoas inteligentes não nos faça mais inteligentes. Eu não me considero
inteligente, se se analisar bem, toda pessoa que passa a crer que é super
inteligente, é um tolo, pois isso o impede de ver o quanto a inteligência é
potencialmente infinita, e ele, como tolo que é, com essa crença própria dos
tolos do 1º) Tipo, não consegue nem mesmo avaliar os Tipos de humanos que enumerei
e, de que trato no 8”OUEAEP”. Tanto, que me considero somente um observador
nato, talvez até mesmo, seja somente um observador mediano, e não pensem que
seja falsa modéstia, porque não é mesmo, diante da inteligência dos inúmeros
gênios do passado, inteligência que está demonstrada em suas obras, as
quais me habituei a ler desde novo, diante deles me considero um
bostica, não é necessário incluir os pensadores do presente! também não sou,
nem creio que alguém possa ser o dono da verdade, mas, isto é o que tenho
observado ao longo da minha vida, e creiam-me, sou um observador no estilo
cartesiano, tenho o hábito de escarafunchar, destrinchar e esmiuçar tudo, que
me chega ao conhecimento, isso é inato, não é costume adquirido
depois de adulto, pois, desde menino era chamado de “chato”, outra hora de seu
“porquê”. No próximo marcador de leitura 4”OUEAEP”, podemos dizer! Agora, vamos
chegar à análise do fator, energia da consciência! Não sendo a primeira vez que
me aprofundo nesse assunto, não seria somente nesse momento
e chegada, pois, desde muito cedo passei a ver que a energia
utilizada pela consciência dos animais em geral, não tem as mesmas
características do eletromagnetismo de Maxwell, e não me venham dizer que os
animais, fora o homem, não possuam consciência. Este é o marcador 3”OUEAEP”,
onde torna-se e se faz necessário dizer que nalguns momentos utilizarei de
expressões coloquiais brincalhonas, e até mesmo banais e rotineiras, nunca
ofensivas, para quebrar a sisudez das proposições contidas nos textos científicos,
fugindo do modelo adotado pela maioria dos escritores presos às normas e aos
modelos comuns de comunicação que utilizam ao descreverem em seus trabalhos, os
assuntos científicos. Comigo, sempre foi e será de forma comum e coloquial.
Nunca serei sisudo! As alvoradas são sempre alegres, o canto dos pássaros nos
diz isso! O entardecer é sempre belo, calmo e acolhedor! Quando na primavera
chega o desabrochar das flores, é um imenso e belo sorriso da natureza.
Pretendo morrer sorrindo...
A
ENERGIA UTILIZADA PELA CONSCIÊNCIA
4”OUEAEP”.
Observamos que no eletromagnetismo, ou energia de Maxwell, os opostos
se atraem, enquanto no caso da energia da consciência os opostos se
repelem. A questão do tipo de energia utilizada por nosso cérebro físico e a nossa
consciência, não serem as mesmas, isso descobri há mais de quarenta anos. Com
essa descoberta eu passei a acreditar mais ainda, que nossa consciência não
está dentro de nosso cérebro! Eu já conhecia a proposição de que nossa
consciência mora fora de nosso organismo físico, e não estou me referindo a
Rupert Sheldrake nem a Stanislav Grof. Essa foi uma descoberta em separado das
visões desses dois cientistas, tive uma experiência que me mostrou que o tipo
de energia com que pensamos, não é o eletromagnetismo de Maxwell, essa
experiência eu tive ainda novo, na década de 70, na ativação de uma subestação
abaixadora de alta tensão, recém instalada numa área um pouco afastada do Polo
Petroquímico, a minha equipe foi emprestada para uma empresa montadora, somente
para relocar a posição de duas ala de instrumentos, para uma posição
mais afastada no sentido do eixos , devido a uma alteração da posição dos
equipamentos já instalados, marcamos tudo numa manhã, passados uns dias,
com a estação já em operação resolveram remanejar a cerca metálica externa.
Voltamos ao canteiro para fazer isso, instalamos o teodolito no marco 2 com
estação já ativada, a energia no ambiente era tão forte, que todos da equipe de
topografia comentaram que todos os pelos do corpo estavam arrepiados, depois
nos disseram que estava havendo forte dissipação de energia de uma ala de
equipamentos, nos assustamos e nos afastamos até solucionarem o problema,
depois pensando no que ocorrera, e o risco que passamos, eu tive um “insight”,
se a energia que faz funcionar nossos pensamentos, e esses tivessem origem no
nosso cérebro, e se fosse a mesma eletricidade de Maxwell ou eletromagnetismo,
com toda certeza todos da equipe teriam seus pensamentos, no mínimo,
embaralhados, e nada disso aconteceu. Eu estava bem próximo dos equipamentos
com o teodolito, num marco entre os dois primeiros eixos de equipamentos mais
próximos a tela antiga, e também sentia os pelos dos braços arrepiados, quando
tive necessidade de tirar o capacete, para fazer a visada à ré numa borboleta
pintada na parte alta da parede da sala de controle, no eixo do
marco 2, era um marco de concreto com o 2 pintado numa das faces,
nunca mais me esqueci daquele marco, quando uma pessoa da sala de controle
chegou na porta, e gritou bem alto! Saiam da área! Saiam da área! Deixei
o teodolito no marco e sai rápido, ainda com o capacete da mão, quando virei a
cabeça me deparei com a turma, eu ainda não era careca, meus cabelos tinham se
eriçado tanto que a turma caiu na gargalhada, eles ainda não tinham percebido o
que estava ocorrendo, por estarem mais afastados. Na época, eu já tinha certeza
absoluta que meu cérebro era movido, e funcionava a eletricidade, pouco tempo
antes, eu tinha feito um eletroencefalograma, antes de fazer o primeiro teste
de QI, e outro depois de fazer o segundo, foi a partir desse episódio que eu
também passei a ter certeza absoluta que meus pensamentos de forma alguma,
funcionavam com a eletricidade de Maxwell, eu não sei com qual energia nós
pensamos, mas, com a terceira força fundamental é que não é! Voltemos à
inteligência, pessoas com baixa capacidade de poder dedutivo/cognitivo da
consciência, ou como dizem, com pouca inteligência, não se sentem bem em
ambientes onde prevalece a presença de um maior número de pessoas inteligentes.
Agora me diga que isso não é verdade! Observem que não estou dizendo que seja
possível alguém perceber a inteligência nas pessoas, o fator que os afastam
desses ambientes é o nível dos assuntos tratados, e não a inteligência fluindo
no ar, como pode entender algumas pessoas menos dotadas dela. Os
psicólogos podem até debitar o fato a outras causas, no entanto se estes, forem
inteligentes o bastante, verão que em ambientes onde os assuntos requerem um
nível de inteligência maior, os com alguma, instintivamente nem se aproximam,
os sem nenhuma, não se intimidam por não poderem avaliar o tipo de assuntos ali
tratados. Gênios e sábios, pensam muito pouco em si, isso transparece nas
reclamações de suas famílias, eles são sujeitos às separações, mais que as
pessoas comuns, o que nos processos fica evidenciado, é o descaso de gênios e
sábios com a área das finanças. A única função de sábios e gênios é evoluir a
humanidade, pois, se ela fosse evoluída pelos tolos do 1º) Tipo, ela
regrediria, e isso, não ocorre, a marcha da evolução é constante e ascendente.
Desde cedo me relacionei com muitas pessoas inteligentes, tem o primo Deusdeth
Ferraz da Silva, extremamente inteligente, primeiro observei nele há
mais de 50 anos atrás, a maneira como via uma particularidade da sua própria
família, naquele momento falávamos sobre outras famílias, ele abordou o tema
sobre a dele, havia um detalhe sobre o qual ele achava um absurdo. e assim, no
convívio com meus primos e parentes, sempre os analisava, sem expressar opiniões,
e calado, para não ferir susceptibilidades, ou talvez já ressabiado com o
“chato” e o “seu porquê”. Os analisei um a um, e foi isso que percebi,
cresceram, evoluíram, uns se formaram, outros abandonaram os estudos, mas todos
continuaram com a mesma inteligência de quando éramos meninos, trato desse
assunto quando a maioria deles já se foi, eu nunca necessitei tratar desse
assunto, simplesmente isto. Na realidade a qualidade da análise das observações
melhorou quando passei a conviver com um número maior de “pessoas” inteligentes
no dia-a-dia, em 1959 convivi no Tiro de Guerra com um amigo extremamente
inteligente, entre outros um rapaz de Anagé, ele era simples e natural, sua
inteligência aflorava nas respostas e proposições, como desde cedo eu aprendi
identificar uma pessoa inteligente, passei aprestar atenção no atirador 43 de
nome Elquisson, que o sargento chamava de “Seu” Soares, exatamente pela
qualidade das suas respostas e afirmações, o que sempre deixava o Sargento sem
direito a réplica, a turma só dava umas risadas, creio porque não alcançavam a
essência do que “Seu soares” dizia. Mas o Sargento tinha preparo, era
inteligente e entendia, estava habituado a conviver com mais de cem pessoas
diariamente. No fim de 961 me mudei para Feira de Santana para o EF-10 e de lá
acompanhei a trajetória dele, primeiro na ALBA e depois no Congresso Nacional,
em toda história do Congresso Nacional do Brasil República poucos Deputados
foram tão brilhantes como o “Seu” Soares. Mas só vim poder analisar pessoas com
mais e com menos inteligência com mais frequência, foi quando comecei a lidar
com um número maior de pessoas inteligentes num mesmo ambiente, foi logo depois
no início da década de 1960, quando passei a ser funcionário do DNER, onde
passei a conviver com um grupo onde havia muitas pessoas inteligentes, embora
já vivesse envolvido com pessoas inteligentes desde menino. Na realidade uma
boa parcela da humanidade está na classe do tipo 4), embora o grupo 3) seja o
grupo majoritário. Claro, existe mais pessoas inteligentes no planeta que outro
tipo, senão seria um horror! Na época do DNER, em Conquista, não me esqueço do
engenheiro Ney Correia Leite, ele era bom em tudo que fazia, dava para notar o
respeito que o pessoal do Paraná tinha por ele, era calado, mas, um
especialista em cálculo estrutural, no DNER sua especialidade era Pontes, e
naquele tempo não existia programas computacionais, ele foi um dos que me
fizeram interessar pelo cálculo, o procurei a pedido do José Bush porque eu
havia dito a este último, que ele era meu parente, e no cálculo das alterações
das curvas em transição já existentes nos projetos da Enarco como no da Sencol,
existiam algumas que sofreriam alterações nos Raios ou nos LCs para deslocar os
SC e o CS, deslocando o quanto necessitássemos, somente o eixo da circular
dentro da plataforma estradal, pois, nas curvas em transição com a
espiral de Cornu, entrava o cálculo diferencial e integral, que o Dr. Ney me
ensinou com prazer, às vezes viajávamos juntos para Cândido Sales, para o trecho
da CAVO, aprendi nos intervalos do trabalho, uma pequena ideia do que era
momento fletor, carga, esforço cortante, ponto de ruptura, flexibilidade,
apoio, sobrecarga, torção, distribuição de carga, coesão molecular, limite de
escoamento, e outras lagartixas, o que me chamou bem a atenção, foi a
simplicidade como ele lidava com aquilo! Um dia o motorista Lenito Nunes,
também nosso amigo e parente, comentou em tom de troça com o Mirandinha
Andrade, que caiu na gargalhada, o Lenito havia dito que agora sabia porque
diziam que os Correias eram doidos. Ele me disse, “aquele que não
dominar bem, a área de resistência dos materiais jamais será um bom “Engenheiro
Civil”, não me recordo das palavras exatas, mas, foi algo assim que ele disse.
Na época, calculista tinha que ser bom em matemática mesmo, porque naquele
tempo, todos os cálculos eram feitos na mão grande, como se dizia, e
utilizávamos as Facit para executá-los, haviam outros recursos para facilitar
os cálculos, que hoje nem se fala mais, como os logaritmos, por exemplo.
Na época, no DNER na área de engenharia, no EF-7 lá em Conquista onde estávamos
lotados, havia muita gente inteligente, como o Ney Leite, esse era lotado na
CEORB, havia três que me chamava atenção, o José Pedral, o Otto Verner Flick e
o Altamirando Andrade, que chamávamos de Mirandinha, os três no mesmo EF-7,
convivi com o pessoal do Paraná, onde sobressaía um engenheiro de nome Dalton
Condessa, e dois colegas inteligentes, o novato como eu, Edvaldo Filadelfo, o
Bico Seco, ele carregava sempre a Facit para o campo, nunca errava uma
curva, sem ninguém ensinar, ele fazia o cálculo das curvas transformando todas
as frações dos ângulos da locação em decimais, tinha uma mente ágil. Tinha o
topógrafo sênior, José Bush, era paranaense e descendente de poloneses, amigo
de todos, e nosso professor, este, foi apelidado amistosamente, por todas as
turmas de topografia, de “o chefe”, sempre que nos referíamos ao José Bush,
isso era em retaliação a um outro topógrafo paranaense mandão. Depois, ainda em
Conquista, na passagem das décadas de 1960-1970 convivi com um gênio, o mineiro
Geraldo Antunes Cacique, o mesmo da obra “Brincando com o Universo”, seus
irmãos, Wandaique e Diran o chamavam de Cacicão! Esse era engenheiro civil,
mas, conhecia de física quântica e relativista, tanto quanto um físico com
doutorado, quem ler o livro dele vê logo isso. Embora em não concorde com tudo
proposto por ele.
A
CONVIVÊNCIA COM SERES INTELIGENTES
5”OUEAEP”.
Já em Salvador passei um período na empresa Geotécnica SA, também na
década de 1970, onde no início trabalhei na construção da barragem do Iguape em
Ilhéus, na época, as obras mais importantes da Geotécnica era a Ponte Rio
Niterói, a Hidrelétrica de Itaipu, e parece-me que a de Xingó, e o Emissário
Submarino de Salvador, onde trabalhei durante todo o decorrer da obra, depois
passei para o sistema viário do Polo Petroquímico de Camaçari. Essa Empresa
Geotécnica era um celeiro de PhDs, após a Geotécnica, passei um bom tempo na
Montreal Engenharia SA na civil e na montagem da Petroquímica Petrofértil,
fábrica de amônia e ureia, depois de uma ampliação iniciou a
produzir ácido nítrico, e na Ultratec Engenharia e Montagens SA, na
Petroquímica Ciquine, fábrica de anidrido maleico e ftálico, no mesmo Polo
Petroquímico de Camaçari, nessas empresas conheci várias pessoas realmente
notáveis, e extremamente inteligentes. Ali, convivi com muitos craques no uso
do raciocínio. Havia um engenheiro civil italiano na Montreal, de nome Vicenzo
Chezzi, ele tinha o hábito de subir nos “pipe racks”, e gritar bem alto, com
voz de tenor, para seus auxiliares, “fulano”, vieni qui, dois “burrrros” pensam
mais que um doutoro, um dia, no restaurante cantou um trecho do Nessun Dorma de
improviso e sem acompanhamento, que parou o salão, foi palmas que não acabavam
mais, cantou em italiano, era extremamente extrovertido, somente alguns
entenderam, mas todos gostaram, um dia saiu de uma reunião e me disse, vamos
inverter a ordem da concretagem dos blocos dos fustes da fundação da casa de
compressores de alta, os equipamentos começam a chegar tal dia, eu disse por
que não usam a área de teste da montagem do Kratzer, para estocar os
compressores, o Kratzer só chega em novembro. Ele disse “mi scusi”, e
saiu e voltou dizendo que minha opinião tinha sido aprovada, somente os gênios
agem assim. O Diretor da Civil da Petrofértil era meu amigo, o engenheiro
Fidelino Lopes Ribeiro casado com uma prima de Elomar, foi ele que me convidou
para ir para a Montreal, me disse em off, que o conceito do Dr. Vicenzo Chezzi
só fazia subir com a Diretoria, pudera! Ele era tão simples, na sua maneira de
ser, que só depois é que percebi, e vi que ele era um gênio. A obra era imensa,
na civil, a primeira coisa que ele fez, foi abolir as formas de madeira nas
fundações, o planejamento do PERT/CPM avançou quase oito meses! Nas
reuniões resolvia problemas complexos rapidamente, deixando a diretoria pasma!
Com a convivência se acostumaram com ele. Eu ficava sabendo, por ser o
coordenador de minha área, assim, estávamos sempre em contato, ficamos amigos,
ele era muito extrovertido, nos dizia que para resolver problemas de
difícil solução, o melhor caminho era analisá-los pelo seu lado mais difícil,
e acrescentava, não procure resolver um problema pelo lado mais fácil!
Ligeiro, ele vira um grande problema, devendo-se dividi-lo até chegar às partes
menores, e tentar solucioná-las quando possível em conjunto, ainda
acrescentava, quando se resolve uma parte em separado, raramente se atinge uma
grande soma delas, nos conjuntos, é mais fácil chegar ao todo, eliminando-se o
problema, que era grande, mas ficou pequeno pela decomposição em suas partes,
livrando-se da complexidade, contida no todo, tornando simples um problema
complexo, porque grandes partes dos problemas estão contidas em blocos, o que
era uma verdade. Foi mais ou menos isso, que ele disse um dia numa reunião dos
coordenadores de área. Eu já conhecia o método de Descartes desde muito. Todos
se acostumaram com as tiradas dele, me refiro quando gritava! “Vieni qui, dois burrrros
pensam mais que um doutoro”! Lá em Vitória da Conquista, temos um mestre no
“raciocínio analítico”, o Dr. Ubirajara Brito, nas reuniões, quando nós
estávamos discutindo qualquer problema, e ele aparentemente, estava falando
sobre o problema, na realidade já estava apresentando a solução! Naquele
momento, ele simultaneamente falava com quatro ou mais pessoas, e ao mesmo
tempo, ditava para a estenógrafa o novo texto já com a correção no assunto ou
no raciocínio questionado. Tenho convivido durante minha vida com muitas
pessoas inteligentes, como o Elomar Figueira, Elquisson Soares, Humberto
Flores, Ruy Medeiros, Paulo Márcio Cardoso, Davi Lima de Araújo, Durval
Menezes, Altamirando Gusmão Junior, Ubirajara Brito, essas não são as únicas
pessoas inteligentes com quem convivo em Conquista, tenho muitos amigos
inteligentes, aqui e em outras cidades, com estes ainda me relaciono! No
Emissário Submarino e no Polo Petroquímico o número era muito grande, só citei
o Dr. Vicenzo, mas, havia uma quantidade imensa deles, havia um engenheiro
mecânico japonês que tinha vindo da refinaria Alberto Pasqualini, trabalhava na
montagem, moramos na mesma pensão em Camaçari, quando chegou o pessoal da
Ishikawajima do Brasil, ele se mudou para Salvador, era um mestre em Confúcio e
no Mestre Lao-tse, o filósofo do Tao Te Ching, foi o Mestre Lao-Tse que disse:
“Quanto mais falamos no universo, menos o compreendemos. O melhor é auscultá-lo
em silêncio”. O Dr. Vicenzo Chezzi eu não soube mais dele, na época ele estava
com uns 55 e eu com 35 anos, tendo trabalhado em diversos países, é provável
que não esteja mais construindo Polos Petroquímicos ao redor do mundo. Claro,
existem outros tantos amigos inteligentes, estou sempre cercado por pessoas
inteligentes, tanto que é impossível enumerá-las! Mas, conviver com pessoas
inteligentes não nos torna mais inteligentes, também conviver com tolos não nos
transfere suas asnices. Nem inteligência nem seu oposto são transferíveis, e de
forma alguma podem ser modificadas. Esse caso do “me diga com quem andas e te
direi quem és”, só funciona na área comportamental. A inteligência é inata, não
nos podem dar nem tomar, e nem roubar, ela é, e ponto. Assim, ela não é
adquirida ou montada junto com a nossa personalidade, que é adquirida no
decorrer da existência, diferentemente do que chamo de personalidade
“consciencial ou espiritual”, essa é inata, tendo sua origem em algo que
transcende o entendimento da ciência atual, e óbvio, transcende o entendimento
de qualquer dos seis tipos de humanos. Talvez, as funções cognitivas da nossa
consciência tenham interação quando necessário, eu disse, quando
necessário, com os instintos primitivos ou instintos animais, que estão
alojados nos órgãos do cérebro límbico ou zoo, este nós já possuíamos muito
antes de iniciarmos a montar o córtex, quando ainda éramos “homo habilis”, com
500 cm3 de cérebro, sendo isso, somente uma proposição, creio
que somente nos laboratórios da moderna neurociência seja possível descobrir
onde estes instintos primitivos estariam alojados, no cérebro moderno dos
humanos, os componentes associados ao sistema límbico, e que são remanescentes
do cérebro primitivo de nossos antepassados animais, são o tronco cerebral, o
hipotálamo, o tálamo, a área pré-frontal , o rinencéfalo, se no primitivo
cérebro límbico do homo habilis, esses órgãos ainda primitivos interagiam com
os neurônios que começaram a aparecer no córtex, até hoje eles ainda interagem,
e nós, devido ao nosso inocente desconhecer, debitamos todas as
ações de nossa consciência ao córtex e seus neurônios. Quando a neurociência se
aprofundar mais no estudo do intelecto humano talvez, entendamos o que seja a
inteligência, e como ela interage com o sistema neuronal de nosso córtex,
processando raciocínios inteligentes, claro, todos com origem na consciência.
Se a inteligência pudesse ser desenvolvida, as universidades seriam fábricas de
sábios e de gênios, e tal coisa não ocorre, é o grau inato de inteligência de
quem entra numa universidade, que determina o tipo de profissional de que dali
vai sair. No geral o ser humano, muito mais por vaidade que por outra coisa, é
muito refratário às coisas mais simples, que ele julga ser tolices por serem
simples. Quando tolice seria tentar resolver as mais complexas, estando estas,
fora de sua capacidade cognitiva. Quando uma pessoa é destituída de
inteligência, a coisa que ele mais insistentemente buscará fazer é resolver
coisas fora de sua capacidade intelectiva. Daí advém os desastres nas salas de
cirurgia, e nos laboratórios de pesquisas, a mais avançada tecnologia que
possuímos, está aplicada à área da astronáutica, e mesmo assim, ocorrem os
desastres! Na engenharia, pontes e edifícios ruírem é comum, chega a ser
corriqueiro, talvez por estar à vista de todos, já pensou se os laboratórios
científicos falassem! O homem quando limitado na inteligência, devido a sua
própria limitação não aceita reconhecer essas limitações. Nunca consegui
explicação do porquê dessas pessoas tentarem se superar fingindo possuir
exatamente aquilo que não possuem, que é “inteligência”. A psicologia diz que
pessoas inteligentes assumem seus erros e falhas, inclusive suas deficiências
nalgumas áreas, sendo impossível um humano ser eficiente em tudo, em todos os
sentidos e aspectos cognitivos, nem os gênios o são, sendo a atividade
cognitiva o principal pilar da teoria do conhecimento ou gnosiologia, foi o que
me prendeu em Locke, embora ele não concordasse com o conceito do inatismo.
Rapaz! Um adulto comum, tem imensa dificuldade para aprender outra língua,
embora já conheça as regras da sua! Uma criança com dois anos domina
fluentemente sua língua, e que uma mãe analfabeta numa tribo com língua gutural
e assovios ensine seu filho a falar nessa idade. Essa proposição é um
contrassenso. O problema todo consiste no desconhecimento do que seja a
consciência pela neurociência, então, as outras ciências falam em vão. Mas, foi
lendo os filósofos que descobriram falhas em seus pares, e a eles se opuseram
criticando o pensamento desses, principalmente fazendo a crítica dos pretéritos,
que não podiam mais se defender da essência das críticas! Entendi e descobri
que a discordância entre as proposições dos pensadores vem de longa data, com
ou não, exposição pública do fato, de forma aberta ou subliminar, seria coisa
natural do próprio desenvolver da filosofia. Temos que entender que a evolução
da filosofia é constante, pois, as gerações se sucedem sempre em evolução, a
filosofia pode ser definida por uma única frase: A filosofia só trata do
conhecimento de sua época e do passado, e de nada mais. Ao longo dos séculos,
podemos observar a evolução das gerações através de suas filosofias, e nessas a
evolução do espírito e da razão humana. Interessante, é que são os próprios
pensantes a provocar a evolução, e alguns não veem isso. Portanto, temos que
considerar que dentro das gerações de filósofos, os “pensares” dos filósofos
também evoluem, e se refletem no avanço do entendimento de todas as áreas do
conhecimento. Cada filósofo dentro de sua geração e época está de posse e
diante de uma episteme diferente, muito mais ampla e evoluída, que as gerações
de filósofos do passado tiveram, mesmo as de um passado recente, foram elas que
ajudaram a montar e a evoluir a episteme filosófica do hoje, não há como
contestar. Você vê isso nas proposições dos astrônomos gregos, não lhes faltava
inteligência, mas, eles estavam sujeitos ao conhecimento astronômico de cada
época. Não havia como fugir disso, o conhecimento desenvolvido e existente na
época de cada astrônomo, os impedia de ver o universo corretamente, creio que a
expressão acertada seria “ver o mundo das estrelas e dos planetas”, pois, aqui
não estamos tratando de cosmologia. O problema é a “vaidade” e o “pensar”, duas
coisas das quais como espécie nunca conseguiremos escapar. Não se espantem! A
vaidade é ferramenta da inteligência. Se se deixarmos de ser vaidosos,
deixaremos de evoluir! “Vaidade” na sua essência reflete a autoestima de cada
indivíduo! O que nos leva a evoluir e progredir! Se deixarmos de evoluir
desapareceremos, hoje, possuímos profunda dependência do pensamento
inteligente. Nessa altura de nosso desenvolvimento, se deixarmos de sermos
pensantes inteligentes, deixaremos de existir. Sendo a vaidade inata no homem, e
que o leva a buscar o novo, novo que o satisfaz e o glorifica, mas, é o novo
que provoca a evolução. Temos que entender que a vaidade é o que gera o
orgulho! Mas, não confundamos vaidade com orgulho, possuindo diferentes
significados: [Vaidade: Qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência
ilusória]. [Orgulho: Sentimento de prazer, de grande satisfação com o próprio
valor, com a própria honra...]. O “Orgulho” é natural nos gênios. O certo é que
se deixarmos de ser essas três coisas, pensantes, vaidosos e orgulhosos,
deixaremos de existir.
UM
GÊNIO EXTRARDINÁRIO
6”OUEAEP”.
Pelo menos enquanto “ainda” existirmos como espécie, estaremos evoluindo o
intelecto. É de se esperar que o pensamento filosófico/científico sobre o
universo de hoje, para o homem que vai viver daqui a vinte mil anos, ou seja,
de hoje a duzentos séculos, portanto, no século CCXXI, como disse, o que nós
pensamos sobre o que seja o universo hoje em dia, com certeza será sem sentido,
pois o conhecimento cosmológico sobre o universo num futuro, de vinte mil
anos, sem dúvida, será muito mais avançado que o de hoje, claro, naturalmente
seu paradigma existencial não será mais o mesmo de hoje, e sua visão de mundo
também será outra. Algumas proposições podem parecer despropósitos, mas, se se
fizer uma análise apurada, encontra-se os seus propósitos. A vaidade sob a
ótica de provocar a evolução tecnológica é benéfica à humanidade. O problema da
vaidade no geral, seria somente resultado do grau de inteligência que em
alguns, limita o pensar, e permite a vaidade aflorar, e devido à pouca
inteligência, a utilizam de forma ruinosa, às vezes, em seu próprio prejuízo.
Observem os sábios, são sempre humildes, quanto mais sábio, mais humilde ele é,
e via de regra isento de vaidade. Mas, o que importa é a inteligência do
“pensante”, que não pode ser abaixo de um certo limite crítico, quando o “Ser”
não alcança esse limite e uso, não escapa da vaidade danosa, torna-se um tolo e
deixa de produzir evolução! Existe um limite mínimo de uso da
inteligência para se perder a vaidade, os que ultrapassam esse limite de tempo
de uso que normalmente só se alcança com um certo tempo, então, com a aquisição
de conhecimento existencial advém, a sabedoria! Que o transforma em um sábio.
Tempo este, de uso da inteligência, que desconheço completamente seu valor, e
não creio que a neurociência já o tenha estabelecido, coisa difícil de se
fazer, inda mais sem saber o que seja nossa consciência, para dentro dela
identificar a inteligência, e assim poder aquilatar o tempo de uso necessário
para transformar um homem comum, ou um não comum num sábio. Unicamente,
os gênios se comportam de forma diferente, quanto mais uma pessoa é genial, é
mais teimosa e mais orgulhosa com relação aos seus pontos de vista! Observem,
que de nada adianta sermos inteligentes se não utilizarmos a inteligência, isso
é uma verdade e ao mesmo tempo a base fundamental e a pedra angular da
existência da evolução dos “sapiens”. Somente por que a genialidade é inata, eles,
os gênios, percebem coisas que os homens comuns não conseguem perceber, o
melhor exemplo disso foi Einstein, discordou de algumas proposições da física
quântica logo no início, e discordou até morrer! Não estou dando razão à
Einstein, com seus pontos de vista! Também, não sei para onde caminha a física
quântica, mas, sei que o Modelo Padrão de 1973 está parado. Como disse, o
Modelo Padrão de 1973, sendo uma teoria montada para definição completa da
física quântica, está parado desde sua proposição! Talvez devido a fatos até
hoje ainda não compreendidos pelos físicos quânticos, nem do passado, nem pelos
de hoje, sendo que a MQ é o ramo da ciência que mais tem conseguido
comprovações em suas proposições básicas! Existe algo nela que nunca agradou a
Einstein! Sei que sua teoria e sua mente eram deterministas, mas também, não
sendo somente a gravidade o nó górdio, tem outros “algos” a mais. O oposto à
sabedoria existe em todos os lugares. Nunca vi ninguém tratar do assunto, sobre
o prêmio Nobel de Einstein de 1921, dado pelo trabalho publicado, sobre a
solução do efeito fotoelétrico em 1905, e não pela teoria da relatividade
especial também de 1905, seria pela ausência da gravidade na teoria restrita?
Isso sabemos que não foi, senão a relatividade geral de 1916, lhes daria outro
Nobel, hoje passados mais de um século, sabe-se que pelo seu maior trabalho, o
de 1916, nada recebeu, à exceção dos prêmios de 1925 da Royal Society, o de
1929 da Medalha Marx Planck concedida pela Deutsche Physikalische Gesellschaft,
e o de 1936 quando recebeu a Medalha Franklin, do “Franklin Institute” da
Filadélfia, Pensilvânia. É sabido que a exceção de Einstein, e de alguns
físicos seus amigos que discutiam o trabalho com ele, nenhum outro físico da
época, entendia nada da teoria da relatividade geral, pelo simples motivo dela
ainda não ter sido divulgada. Como disse Feynman, mas, depois de publicada a
teoria em novembro de 1915, um número grande de cientistas a leram e a
entenderam, mas, ninguém nunca questionou o fato da Academia Real das Ciências
da Suécia e da Noruega não terem premiado Einstein com um Nobel pela teoria da
Relatividade Geral de 1916, porque seria? Ora! É fácil deduzir, na época o
“povo” da Academia de Estocolmo nada entendia da teoria! Só isso, e nada mais,
a confirmação do desvio da luz pela massa do Sol na ilha do Príncipe em 1919 de
nada valeu, Eddington fez uma viagem e um trabalho em vão, nem tampouco a
confirmação feita também em 29 de maio de 1919 em Sobral no Ceará! Com respeito
ao “povo” da academia de Estocolmo, sobre à observação do desvio da luz, creio
que não deram crédito à confirmação de Eddington, nem a da equipe de ingleses
de Sobral. Seria este descaso ocasionado pelo fato de Einstein ser alemão? Não
é crível, o desprendimento de Sir Arthur Eddington nos diz o contrário, mesmo
ele sendo inglês, e Einstein alemão, quando foi divulgada em grande escala a
teoria da Relatividade Geral de Einstein em 1916, a primeira guerra mundial
estava em pleno curso. A ciência fora do âmbito militar, é infensa às guerras.
Mesmo assim, devemos render homenagem ao Dr. Arthur Eddington para sempre, por
sua postura com relação à Einstein. A genialidade de Einstein não foi adquirida
durante sua existência e assim, também seus pontos de vista e alguns princípios
defendidos por ele, todos tinham origem em sua genialidade. Genialidade que ele
não percebia, e a usava como se ela não existisse, nos gênios isso é natural,
pois, não lhes custou nenhum esforço para adquiri-la. Na época, entre 1900 e
1925 a comunidade científica dava pouco crédito às teorias de Einstein,
encontrei numa publicação da Universidade Federal do Rio grande do Sul, na URL
que transcrevo, desse cientista americano, uma matéria
sobre Einstein e a credibilidade sobre suas teorias: A matéria refere-se ao
físico estadunidense Robert Andrews Milikam. “[Em 1916, Millikan
publicou um extenso trabalho sobre seus resultados obtidos na Universidade de
Chicago. Ele comprovou que a equação de Einstein do efeito fotoelétrico, se
ajusta muito bem aos experimentos, sendo h = 6,57x10-27 erg.s.
onde h é a constante de Planck. Em 1949, Millikan confessou ter dedicado mais
de dez anos de trabalho testando a equação de Einstein, com absoluto ceticismo
em relação à sua validade. Todavia, contrariando todas as suas expectativas os
resultados experimentais confirmaram a teoria de Einstein sem qualquer
ambiguidade. Este comentário reflete muito bem a postura da comunidade
científica da época diante da proposta de Einstein. Entre 1905 e 1923, poucos
foram os que levaram a sério sua teoria, entre os quais podemos destacar
Planck]”. Assim, afirmo que a ausência de um Nobel para a teoria geral da
relatividade de 1916 se fundamenta no “desconhecimento” da física que Einstein
que na época, tinha sido praticamente “inventada” pela cabeça de Einstein. E o
“povo” que dirigia à época a Academia Real das Ciências da
Suécia e da Noruega na época, com medo de que a teoria sofresse um revés, e
assim eles perderiam seus empregos, o certo é que faltou-lhes coragem para
agraciar o judeu com um prêmio Nobel.
http://www.if.ufrgs.br/einstein/efeitofotoeletricoequation.html --. Já o sábio, embora sua sapiência tenha
sido fruto de esforço e muito tempo gasto em aprendizado, ele torna-se humilde
pela própria sabedoria adquirida com o conhecimento, principalmente com o
conhecimento sobre a existência dos humanos, com foco na evolução da espécie,
coisa que poucos percebem. Somente um longo aprendizado nos traz sabedoria. Em
meu humilde modo de pensar, a sabedoria é resultado do conhecimento acumulado
durante a relação de nossa existência com a de nossos semelhantes, óbvio, sempre
com foco nas relações com o mundo material que nos cerca, nada tem a ver com
conhecimento acadêmico adquirido, muito menos com cosmologia. Somente
analisando a origem, a história e o comportamento dos homens sábios, veremos
que a sabedoria é fruto do aprendizado, diferentemente da genialidade que é
inata, os gênios são vaidosos e orgulhosos, mas, não de sua genialidade, mas
sim, por saberem que estão certos, o que normalmente ninguém o percebe ou os
compreende, assim, creem que necessitam defender seus pontos de vista com unhas
e dentes, ou seja, com a mesma arma dos tolos que os cercam! Que é a teimosia,
o extremismo e o orgulho no ponto de vista que defendem, isso neles, é o que
chamamos de vaidade! Os exemplos são muitos e antigos, veja o caso de Esopo,
620-564 (a.C.), na Grécia, num período de sua vida foi escravo do filósofo
Xanto, mas, era um gênio. Analisem suas fábulas e verão isso nas entrelinhas!
Ele disse em forma de fábulas o que pensava sobre, “como deveria ser”, o
comportamento dos homens, o que serve até hoje, como lição para todos que se
comportam como alguns animais de suas fábulas. Quando passei a
conhecer a essência do pensamento, de Adler em contra ponto ao de Freud, de
imediato pude ver a lógica de seu ponto de vista, você vê que as razões que
formam a personalidade e o comportamento dos falantes, estão grandemente
relacionadas com a busca pelo sucesso como um todo, e não somente no campo
sexual! O que mais molda o comportamento humano é a batalha
pelo sucesso. Vejamos o caso de Freud e Adler! Ambos eram gênios. Os dois
tinham tanta certeza do que estavam defendendo que se afastaram um do outro.
Freud foi um pioneiro na psicanálise. Adler foi um pioneiro na psicologia, mas
não eram bastante humildes para buscar uma conciliação. Analisei a questão de
Adler e Freud, e decidi o seguinte, ora! Eu sou ousado e assim, decidi: Freud
enxergou o homem num passado nômade, ele estava certo por mais tempo que Adler,
ele estava certo de trezentos mil anos até doze mil anos atrás, quando o homem
inventou a lavoura, portanto, por duzentos e oitenta e oito mil anos, mas
somente até aí! Porque, Alfred Adler estava certo, daí pra frente, Sigmund
Freud enxergou o homem num passado remoto e nômade e ainda sem a “propriedade”,
Adler enxergou o homem num passado recente e sedentário com evolução crescente,
ele o analisou enquanto num ambiente onde o sucesso econômico, seria
representado pela “propriedade” de J.J. Rousseau. No entanto, somente nos
sábios encontramos a humildade que anula e impede essas duas idiossincrasias
psico comportamentais, a teimosia e a vaidade, que são próprias dos gênios, sem
dúvida, também são utilizadas pelos homens comuns. Freud e Adler com certeza
eram dois gênios. O problema é que a ciência da psicanálise e da psicologia
criadas pelos próprios humanos, não acreditam que a consciência seja uma
entidade que exista fora do cérebro, nenhuma delas duas, enquanto ciências, não
acreditam na consciência tendo sua origem no espírito, pregando uma existência
monista, sem a dualidade “corpo físico e espírito”, formando a estrutura do ser
humano. Fora disso, a psicanálise trabalha com o inconsciente. Considerar
também que a ciência não considera a psicanálise de Freud uma ciência. Thomas
Samuel Kuhn, estava certo, a ciência tem uma birra com a outra faceta do homem,
o espírito. (Não me deixam esquecer dos três sábios!).
O
QUE SERIA A INTELIGÊNCIA?
7”OUEAEP”.
Com os humanos, convive a “teimosia a vaidade e o orgulho”, isso não quer
dizer que todos sejam gênios, sendo que a primeira e a terceira tem origem na
segunda, todos as três podem conviver com qualquer um humano, e não somente com
os gênios, os sábios são isentos de todas. Quanto a separação entre gênio e
sábio, torna-se facílimo de se fazer! Um humano pode ser um gênio desde tenra
idade, mas, nunca verás um homem sábio que tenha menos de cinquenta anos, por
mais precoce que ele seja, a sabedoria é filha do tempo, se a encontrardes num
jovem, ele não é um sábio, mas sim, um gênio. Sabedoria nada tem a ver com
genialidade que é inata, sendo que a sabedoria tem origem no conhecimento
adquirido através dos “tempos” de: criança, jovem e já adulto. A
questão é que o que chamamos de “sabedoria” refere-se às relações dos homens
com a existência, com a vida em si, portanto, com coisas abstratas, e não, com
coisas físicas, com assuntos científicos, com relação ao nosso universo
próximo, ou mesmo distante, observe que os sábios podem ser grandes cientistas,
mas o que os tornam sábios são os conhecimentos adquiridos sobre a existência.
Os sábios, diferentemente dos gênios, fazem deduções através do conhecimento
apreendido e guardado em seu intelecto, na memória implícita e explícita,
alguns desses conhecimentos tornam-se padrões comportamentais, essa sabedoria o
leva a deduzir “coisas” de “coisas”, ou seja, fatos materiais ou não que
resultam de acontecimentos anteriores, aí, estão deduzindo o hoje, que no
passado seria o futuro, também deduzem “fatos” do passado através de registros
que são encontrados no que chamam de conhecimentos pretéritos, também de posse
de “fatos” resultantes de “fatos” ocorridos ontem, e que hoje de posse deles,
todos nós podemos fazer projeções de acontecimentos futuros, a isso chamamos de
futurismo. Enquanto o gênio tem “insights” que criam mentalmente estes “fatos”
ou “coisas”, independentes do tempo. Sabemos que a sabedoria nada mais seria
que o conhecimento vivencial acumulado com inteligência durante um certo
período de vida. Terminantemente, ninguém nasce sábio, leia as histórias dos
sábios e perceberás facilmente isso. Mesmo que uma pessoa seja rotulada de
sábio desde jovem, pode ter certeza, ela é um gênio e não um sábio. Quanto à
inteligência, ela seria algo completamente à parte da teoria do conhecimento
humano, a gnosiologia, lembrando, que esta é a ciência do conhecimento
científico acumulado, de forma geral, e pontual, por outro lado, a inteligência
é inacessível a própria pessoa que possui e utiliza a inteligência, quem a
possui, faz somente isso, utilizá-la! Nada, nem ninguém tem acesso à
inteligência como objeto trabalhável, claro, que analisá-la é possível,
diferentemente do ter acesso, nem a própria pessoa portadora dela tem, algumas
pessoas pensam o contrário, nós sabemos disso, porque elas quando são
analisadas, se revelam do tipo 1), sendo impossível alterar a inteligência, por
ela ser, simplesmente inacessível, se virdes alguém propondo o contrário, pode
ter certeza, é um tolo ou um trapaceiro. As avaliações feitas nesse ensaio
sobre a inteligência dos pensantes, são empíricas, e fruto de observações
feitas sobre os portadores dela. Como disse logo no início, por esse ensaio ser
dirigido aos leigos, traz expressões do tipo: “Coisas” das “coisas” e “fatos”
dos “fatos”. Voltemos ao tema, o QI humano! As diversas formas de se
medir o QI que existem são muito controversas, assim, não utilizei esse tipo de
avaliação. Quem montou o primeiro teste deste tipo foi a dupla de psicólogos
franceses Alfred Binet, e Théodore Simon em 1905, depois o psicólogo Lewis
Terman, da Universidade Stanford na Califórnia nos Estados Unidos, em 1916 o
aperfeiçoou, ficando o novo sistema de medir o quociente de inteligência
conhecido como teste de “QI Stanford-Binet. Até hoje os psicólogos se veem
impedidos de criar um teste realmente eficiente, por um motivo simples! A
neurociência ainda não conseguiu estabelecer com 100% de certeza o que seria a
inteligência humana, assim, não sabe sua origem, nem onde fica, nem de que é
feita, nem o que seja, a prova disso é o número de definições que os neuro
cientistas independentes fazem da inteligência, a neurociência, muito menos
conhece sua estrutura, e o mais grave, tampouco sabe como é feita sua relação
com a consciência. E o pior de tudo, dificilmente a neurociência vai descobrir
o que seja a consciência, pois, a ciência não é capaz de reconhecer que a
consciência seja uma entidade separada do nosso organismo material. Alguns
pseudo neurocientistas vão para a TV, talvez, em busca de fama, e revelam tudo
que os grandes institutos de estudos da consciência não conseguiram descobrir.
O professor de neurociência da Universidade do Sul da Califórnia, António
Damásio, nos diz, que ainda não foi possível estabelecer em termos científicos
o que seja a consciência humana, embora a neurociência tenha avançado bastante
na área. Como podemos acreditar em declarações de pessoas de uma instituição
que está classificada em 119º lugar no mundo, no concerto das Universidades?
Embora essa classificação seja somente da instituição e não de uma pessoa em
particular, que faça parte do seu corpo docente, mas, ele o declarante é um dos
responsáveis por esta classificação tão ruim. A partir das proposições
relatadas nesse ensaio, e outras contidas noutros, consegui fundamentar as
classificações dos tipos humanos, apresentada a seguir: Recordem-se sempre, que
esse ensaio é dirigido aos leitores leigos nas diversas ciências, que são as
responsáveis pela evolução da episteme humana, toda ciência e
conhecimento no fim no fim, é parte dessa mesma episteme, mas, não é a episteme
em si! Do fato desse ensaio ser dirigido especialmente aos leigos, advém as
repetições das proposições. Teve momentos em que tive vontade de voltar ao
início desse ensaio e escrever! “Ensaio escrito exclusivamente para pessoas
leigas em ciência”. Depois desisti, iria ofender a pretensa inteligência das
pessoas que se julgam inteligentes e cientistas, devido ao fato de terem
aprendido diminuta fração da ciência. Meus ensaios nunca serão escritos para
ofender as pessoas com baixo grau de inteligência, pois, não foi culpa delas
nascerem assim, e seria um acinte a mim mesmo. As pessoas realmente
inteligentes compreenderiam facilmente o porquê da exclusividade. Tanto, que
desconhecer uma ou várias áreas da ciência do homem, ou seja, ser leigo nelas,
não desmerece ninguém, nem o faz um tolo. Não digo proporcionalmente, senão não
faria sentido propor que existam mais leigos inteligentes, que acadêmicos
inteligentes, porque proporcionalmente os números são arrasadoramente díspares.
Vixe! Senão eu estaria me contradizendo. Mesmo porquê! As universidades são
redes de pescar seres mais dotados de inteligência, independentemente do querer
da universidade, isso é provocado pelo grande número de desistências, onde
pouquíssimas o são por motivos econômicos, doenças e imprevistos, como mudança
dos pais e outros. Nesse capítulo fiz pela primeira vez uma sucinta descrição
dos ambientes e pessoas com quem convivi, estando convencido de que com
certeza, ninguém sabe de nada. Não sabemos quem somos, muito menos o que seja o
universo de que somos feitos, e onde e quando fomos formados, os 300 mil anos é
uma mera suposição com fundamento em cacos e restos de utensílios, alguns ossos
e, alguns coprólitos petrificados, ou como dizem, mineralizados, o
resto é pura vaidade dos homens, claro, que não estou me referindo a formação dos
nossos corpos materiais, que já é outra história. O certo é que a vaidade
aumenta proporcionalmente com o aumento do conhecimento que o pensante adquire
sobre estudos inconclusos destas duas entidades, o universo e ele mesmo como
“Ser” pensante, que por mais que não pareça, são uma coisa só, nós não temos
como negar isso! Imaginem se vocês fossem uns ETs, e chegassem aqui vindos de
um universo paralelo! Vocês separariam os seres vivos do universo? E os poriam
à parte? Como se eles fossem “coisas” à parte, e separadas desse universo? Ou
pelo menos separariam os pensantes por serem esdrúxulos e esquisitos, como se
fossem visitantes e não fizessem parte desse universo onde eles se encontram! O
que me dizem? O problema poderia vir do fato da espécie humana existir em escala
distinta da escala do universo, se acostumando a olhar o universo como uma
coisa distante, e completamente à parte da própria pessoa. Isso é próprio de
nossa natureza reconhecidamente material. Essa nossa forte visão como “Ser”
material, talvez, viesse da formação de nossa personalidade, com parte
completamente exteriorizada, nosso “eu” possui a capacidade de ver o mundo de
fora do mundo, por ela ser montada focada no mundo material que nos cerca,
inclusive, nos nossos semelhantes. As pessoas por mais que digam que são
espíritos, se veem como matéria! Veja o caso das pessoas religiosos, por mais
que padres e pastores se lhes incuta na mente que eles possuem espíritos, só se
veem como corpos materiais, daí, advém o medo da morte. Sempre olharemos o universo
como uma coisa à parte. Quanto engano! Simplesmente, somos o universo tomando
conhecimento de si próprio.
CLASSIFICAÇÃO HEURÍSTICA DOS TIPOS HUMANOS
8”OUEAEP”.
Conforme suas inteligências, ou capacidades cognitivas. É necessário
observar que biologicamente e fisiologicamente, todos os seres humanos, são
exatamente iguais, quando houver algumas diferenças, estas serão morfológicas,
mais observadas na estatura, na estrutura óssea, na massa corporal, no rosto e
na cor da pele, dos olhos e dos cabelos, diferenças comuns e existentes nas
diversas etnias.
1º) Tipo: Os tolos.
2º) Tipo: Os deficientes físicos e mentais.
3º) Tipo: Os homens comuns.
4º) Tipo: Os homens não comuns.
5º) Tipo: Os sábios.
6º)
Tipo: Os gênios.
PRIMEIRO
TIPO: Os tolos – Estes não conseguem aprender a ler ou a escrever, mas, se
relacionam bem com o meio em que vivem! Possuem alguma inteligência, claro!
Senão, não sobreviveriam, e óbvio, não poderiam ser classificados como humanos!
Normalmente, vivem no seio de suas ou de outras famílias, sendo completamente
dependentes das suas ou das que os adotam, essa adoção normalmente acontece
depois da puberdade, pois, nessa idade, conseguem enxergar sua utilidade como
serviçais! São em número reduzido, com relação a população do planeta
SEGUNDO
TIPO: Os deficientes físicos e mentais. Estes, já nascem com ou adquirem depois
uma deficiência física ou mental, ou as duas ao mesmo tempo, somente uma
deficiência já os tornam dependentes como o 1º) Tipo, estes do 2º Tipo são em
número reduzido, com relação a população do planeta. Raramente são adotados.
TERCEIRO
TIPO: Os homens comuns - Estes chegam até a cursar uma universidade, esta
terceira categoria possui o padrão médio de inteligência da humanidade, devido
a isso, todos os humanos são livres para escolher o caminho a seguir na
formação de sua personalidade, quando ainda na sua juventude, no entanto, a
formação do seu paradigma existencial só termina de ser montado quando como
sapiens, passa a pensar que já entendeu a vida, a existência e o
universo que o cerca! Este sapiens pode não se comportar como um ser completamente
inteligente, isso ocorre muito mais frequentemente, que com o 4º Tipo, no
entanto, alguns podem até atingir o 5º Tipo, chegando a ser um sábio, os
humanos comuns do 3º Tipo, representam 98% noventa e oito por cento, ou até
mais, da humanidade. Esse número assegura o dito acima, sobre a escolha da
personalidade pela maioria dos humanos, sendo este fato, importantíssimo na
evolução da espécie. Os homens comuns são os mais numerosos entre todas as
classes. Podendo como disse, nalguns poucos casos, se tornarem sábios.
QUARTO
TIPO: Os homens não comuns – Foi o único modo que encontrei para chama-los! Foi
de homens não comuns, por que terminantemente, não existe humano especial.
Estes são também em número reduzido, dos quais me considero parte, estes são homens
normais, comuns, também possuem o padrão médio de inteligência da humanidade,
podendo adquirir pouca ou muita cultura, sendo com carga de inteligência
ligeiramente maior que os homens comuns do 3º Tipo, esses, auxiliam os sábios e
os gênios a desenvolver e guiar a humanidade em sua evolução tecnológica, a sua
evolução espiritual ou consciencial, possuindo e obedecendo às essências mais
complexas dos humanos, e que não serão tratadas nesse ensaio. Os humanos do 4º)
Tipo, nalguns poucos casos, como os do 3º) Tipo, podem até se tornar sábios
indo para o 5º) Tipo. Esses homens comuns, do 3º) Tipo, diferem completamente
do 4º) Tipo; dos homens não comuns, mas, às vezes eles passam para o 4º Tipo.
Como, mais raramente, os do 4º) Tipo, por conta própria passam para o 3º) Tipo.
Uma regressão na escala sem uma explicação plausível.
QUINTO
TIPO: Os sábios - Estes nascem como os homens não comuns, mas, com mais
inteligência que o 4º) Tipo. A migração do 3º) e do 4º) Tipo, adviria quando os
seres desses dois tipos, já trazem em si a inteligência necessária ao 5º) Tipo,
e por alguma circunstância estão vivendo como se fossem do 3º ou do 4º) Tipo.
Os homens do 5º) Tipo; são extremamente inteligentes e humildes,
desde tenra idade se sobressaem, desenvolvendo tanto o intelecto,
que passam a serem vistos como luminares do saber, no entanto, possuem somente
o saber adquirido em vida, qualquer homem comum do 3º) Tipo e do 4º) Tipo, pode
chegar a ser um humano do 5º) Tipo, sendo que todos os humanos que
desenvolverem grande sabedoria, podem passar para o 5º) Tipo e com o passar do
tempo se tornarem sábios, à exceção do 1º) e do 2º) Tipo, por ausência de
inteligência adequada. Os homens do 5º Tipo são raros, sendo em número
reduzido, com relação a população do planeta.
SEXTO
TIPO: Os gênios – Estes, diferentemente dos outros cinco tipos, possuem
habilidades cerebrais, sobre as quais nada podemos explicar, ou mesmo,
entender! Estas habilidades cerebrais somente são encontradas neles mesmos e
nos Savants, sua genialidade é inata. Pode até, por condições sociais, ser um
analfabeto, independentemente disso, ele se sobressairá com relação aos humanos
com quem conviver, não importa o ambiente, nem o grau cultural de seus convivas!
Ele terá sempre a visão e o comportamento de um gênio. São completamente
isentos de vaidade por serem gênios. No entanto, são teimosos e arrogantes e
orgulhosos, nem sempre são humildes, mas, também nunca se envaidecem de sua
genialidade, que aceitam como coisa natural. Os homens do 6º) Tipo são os mais
raros sendo em número reduzido, com relação a população do planeta
ANTIGAS
APRECIAÇÕES SOBRE OS TIPOS DE HUMANOS EXISTENTES E AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS
PROCEDERES
9”OUEAEP”. Observem,
que não costumo utilizar “textos” já postados e publicados em ensaios
anteriores e os apresentar como novas proposições, sempre os insiro “ipsis
litteris”, nos quais posso até dar uma burilada no texto, mas sempre os
apresento como uma transcrição, embora sejam parte de meus próprios ensaios.
Assim, eis algumas apreciações que fiz noutro ensaio, sobre os diversos tipos
de seres humanos, coisa, que ora transcrevo:
[...
Observem que a sabedoria é irmã gêmea da humildade, mas, a genialidade
desconhece a humildade! Os sábios possuem o poder de analisar os diversos
“acontecimentos da existência humana”, e deles, somente deles, conforme a
“necessidade”, tirar proveito e extrair conclusões que beneficiem a própria
humanidade. Os gênios, diferentemente dos sábios, somente utilizando o
raciocínio, com origem em sua genialidade, tiram conclusões que afetam a
existência humana em forma de benefícios ou malefícios. Eles chegam a
conclusões inteligentes independentemente da existência da “necessidade”, suas
ações não são referentes ou ligadas a “acontecimentos da existência humana”.
Observem com atenção que todos os gênios, por natureza são prepotentes e
teimosos, chegando até a ser arrogantes, e a humildade raramente passa por
perto deles, mas, não são orgulhosos nem vaidosos por serem gênios. Mas às
vezes são orgulhosos e vaidosos quanto aos seus pontos de vista. Quem fugir
disso não é um gênio! Eles simplesmente, não são humildes, o interessante é que
todos os gênios, nunca são orgulhosos de sua genialidade. Um paradoxo, eles não
são entendidos facilmente! É que sua visão da existência difere completamente
da visão da maioria da humanidade. Observem Galileo Galilei, na certeza da
proposição do mundo heliocêntrico de Copérnico, reforçada por suas observações
astronômicas, mas, acima de tudo, confiante na sua amizade com o recém-eleito
Papa Urbano VIII. Morreu em cana, só não usou tornozeleira porque não havia na
época. Albert Einstein, com sua teimosia contra a física quântica, que ele
mesmo abriu espaço para criar, teimosia que durou até sua morte. Sir Isaac
Newton, com sua insensibilidade e prepotência quando ocupou a direção da Casa
da Moeda da Inglaterra. Os sábios analisam os fatos e deduzem coisas e razões
sobre tais fatos, mas, não os criam! Os gênios diferentemente dos sábios, criam
os fatos mentalmente, e ainda analisam suas consequências, deduzindo coisas
pertinentes às essências destes fatos abstratos! E o mais inexplicável, é que
tiram conclusões acertadas de fatos criados por suas próprias mentes! Esta
seria, aparentemente, uma conclusão sobre fatos aparentemente simples. Mas,
sendo extremamente complexos e lógicos, observem as deduções desses gênios, a
lista é imensa, em todos setores! Só citarei alguns! Leucipo; Euclides;
Eratóstenes; Arquimedes; Copérnico; Galileo; Newton Maxwell; Planck; Einstein;
Bohr; Heisenberg; Hubble; Feynman,
Stanislav Grof, e tantos outros! Desafio qualquer professor de
física explicar, mesmo, que a si próprio, como Newton chegou à conclusão da lei
da gravitação universal somente com o auxílio dos conceitos das três leis de
Kepler, (1571-1630), a lei das órbitas elípticas, a lei das áreas e a lei dos
períodos. Estas leis foram deduzidas por observação e empiricamente. Hoje de
posse do aparato tecnológico moderno, chega-se a essa conclusão facilmente,
mas, Newton chegou à equação da gravitação na pura intuição! Sem a posse de um
laboratório apropriado. A gravidade como força atrativa é fácil de ser
percebida! Qualquer menino percebe! É só tropeçar numa pedra. Creio que foi um
ato de pura genialidade de Newton, 1643-1727, mentalizar como agiria a
gravidade entre duas partículas, ou duas massas, como o Lua e a Terra! Mesmo
com o auxílio das três leis de Kepler! E imaginar na época a inversa do
quadrado da distância ao centro das massas! Não me refiro ao conceito de
inversa do quadrado, que em ótica é fácil perceber, por ser algo facilmente
demonstrável, mas, em física e naquela época, foi na pura intuição? Como ele
chegou a essa conclusão? Como teve este “insight”? Uma mera intuição? Ou ele
conhecia ou já tinha descoberto em seus estudos de ótica, e já sabia da lei da
perda de luminosidade na ótica, ser proporcional ao inverso do quadrado da
distância até o foco emissor de luz? Como naquela época, ele pode ver que havia
uma relação matemática entre as desconhecidas partículas da gravidade, os
supostos grávitons, com os fótons de luz, da 3ª força fundamental o
eletromagnetismo? Bem depois Coulomb, 1736-1806, utilizou o mesmo conceito do
inverso do quadrado da distância em sua famosa lei da força eletrostática entre
duas cargas elétricas! As outras três leis de Newton são de mais fácil
entendimento, quanto à sua estrutura e proposição! Para os leitores leigos em
física newtoniana, seria coisa natural, não entenderem o que foi proposto e
discutido aqui! O que segue adiante será dirigido unicamente e exclusivamente,
aos meus leitores leigos, e refere-se às leis da física clássica de Sir Isaac
Newton. Para que entendam mais facilmente, como funcionava a mente de Newton um
humano do 6º) Tipo, e entenderem também o que foi proposto com relação à
inteligência. No meu humilde entendimento o “insight” da lei da gravitação
universal supera, e muito, o “insight” da invenção do cálculo diferencial e
integral, ou cálculo infinitesimal de Newton e Leibniz, o cálculo foi imaginado
por Newton na intenção de determinar em qualquer momento as diversas posições
dos planetas em suas órbitas, quando se determina as posições de um planeta
dentro da sua órbita, utiliza-se de três posições dos astros, o que resulta em
três focos, que por sua vez forma um triangulo, no qual em cada vértice se
encontra, em cada momento, um corpo celeste. A posição destes focos num sistema
coordenado, é possível determinar com o princípio contido na equação de Heron,
(10 d.C.-80 d.C.), problema que se resolve com facilidade, utilizando no
cálculo as proporcionalidades existentes entre seus lados e suas áreas, em
quaisquer triângulos, obviamente, em qualquer um dos sistemas
coordenados é possível determinar a posição de cada foco, inclusive nos
triângulo com dois lados retos e um elipsoidico, coisa que só afeta a área,
como foi no caso de Newton, onde um dos lados era um segmento de uma elipse.
Ora! Os dois cálculos de Newton e Leibniz são iguais, quando Leibniz
nos diz que ∫ é a integral definida de (a) até (b), ele ainda nos faz ver
que a soma de uma integral é = f(x) vezes dx, já no cálculo diferencial dx é um
intervalo de x ou delta x que podemos fazer pequeno até o tanto que o queiramos
ou necessitemos, f(x) por sua vez é a altura da função do x em relação ao ponto
y, será que eu estou errado? Se não estiver, então há uma íntima relação da
função integral e diferencial de Leibniz com a minha função que divide
matematicamente o meu triângulo em relação aos 3 pontos coordenados (xy1),
(xy2), e (xy3), e naturalmente, permite calcular o complemento reto gerador do
segmento elipsoidico da área procurada, sendo que o (xy4) é o
vértice da incógnita procurada e, que está no intervalo de xy1 e xy2 ou
simplesmente o vértice do início da divisão, que no caso de Newton está na
elipse, e no meu caso da divisão agrária, o xy4 está contido na reta formada
por (xy1), (xy2), que é o ponto determinado com a integral
definida. Sei que atualmente as funções integrais e diferenciais tem
infinitas aplicações”. Mas, pelo menos Newton inventou o cálculo por
necessidade nos seus trabalhos de astronomia, Leibniz, o fez para atender
outras necessidades na matemática. O “cálculo” como o chamam, atende a uma
imensidão de áreas. No meu caso, faz a determinação de um ponto coordenado
entre o limite inferior e superior subentendido na reta, o que define a
área do triângulo que complementa a área faltante ou excedente para chegar à
divisão definida, e por sua vez são as coordenadas desse vértice intermediário,
que determina o ângulo azimutal da linha divisória da área em questão, isso,
com relação aos dois vértices, que no caso do cálculo dos dois gênios seria os
vértices ocupados em cada tempo pelo planeta em órbita, e que no meu caso seria
os dois vértices (xy1) e (xy2) do triângulo. No meu caso, desprezando
o fator tempo, que seria gasto pelo astro entre os dois pontos em questão, por
se tratar de uma figura com os lados retos, a resolução é mais simples. Eu
particularmente não sei em que se fundamentou Leibniz para resolver o mesmo problema.
Eles viveram numa mesma época, mas, viviam distantes, não imagino como tiveram
o mesmo “insight”. Quando em 1986 criei uma equação semelhante, para resolver o
problema de um programa para as divisões agrárias, o fiz na época a pedido de
um colega, Denilson de Souza Amorim, hoje, um engenheiro civil extremamente
competente, residente em Vitória da Conquista, conhecido como
Tim. Na época, devido ao fato das calculadoras possuírem pouca
memória, eu não pude usar as matrizes e determinantes, requereriam muitos
registradores e portanto, muita memória, nem mesmo pude usar o Solver, função
interna existente nas calculadoras para o cálculo diferencial e integral, pois
se o utilizasse, seria bem mais fácil o fluxograma do programa, tornava os
programas ininteligíveis pelos “novatos” em programação, também dificultava e
muito, a inserção dos programas nas calculadoras, “novatos” esses, a quem os
programas eram direcionados. As calculadoras programáveis da época possuíam
poucos registradores, o que equivalia a pouca memória, então, recorri a
propriedade contida nos triângulos em geral, pois, todos, seus lados e áreas
são proporcionais, como dito acima. Propriedade esta que percebi na equação de
Heron ainda no tempo do ginásio. Essa verdade da recorrência ao conhecimento
antigo, como eu fiz com o de Heron, foi magistralmente expressa por Newton com
a frase: “Se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes”.
Somente isso, o resto é pura vaidade. Creio que seja o caso citado por mim anteriormente,
de que as descobertas feitas por gerações do passado, quando adequadamente
utilizadas pelas gerações futuras, proporcionam evolução, isso, em ambos os
campos: Tecnológico e espiritual. Não importando o lapso de tempo decorrido
entre uma ocorrência e outra. No fim desse ensaio vou publicar como um adendo a
esse ensaio. As instruções dos programas de 1986 para divisões agrárias,
chamado “DIPAR”, e também em adendo os dois programas das curvas em transição,
chamados “ESPIR” e “EXPIR”. Os interessados, se os houver! Que os estudem, e os
utilizem, pois, são absolutamente free, inclusive as calculadoras virtuais
programáveis HP42S, que estão disponíveis também free na internet. Se alguém no
meu blog www.edimiilsonmover.com
tiver
interesse no assunto, poderá fazer o download da calculadora, e solicitar os
programas pelo e-mail abaixo, que serão remetidas as listagens dos
programas juntamente com suas respectivas instruções. moversol@yahoo.com.br
VAMOS ÀS LEIS DE NEWTON.
10”OUEAEP”. Preferi
as traduções dos enunciados contidos na obra original de Newton “Philosophiae
Naturalis Principia Mathematica”, obra publicada por ele pela primeira vez em
1687, sendo essas traduções da edição de 1726, última publicação feita com
Newton ainda vivo.
1ª)
Lei de Newton
A Primeira Lei de Newton é chamada
de Lei da Inércia. Seu enunciado original encontra-se
traduzido a seguir: “Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de
movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele
estado por forças aplicadas sobre ele”.
2ª Lei de Newton
A Segunda Lei de Newton, também conhecida
como Lei da Superposição de Forças ou como Princípio Fundamental
da Dinâmica, traduzida de sua forma original, ela é apresentada a seguir: “A
mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida e é produzida na
direção da linha reta na qual aquela força é aplicada.”
3ª Lei de Newton
A Terceira Lei de Newton recebe o nome de Lei
da Ação e Reação. Essa lei diz que todas as forças surgem aos pares: ao
aplicarmos uma força sobre um corpo (ação), recebemos desse corpo a mesma força
(reação), com mesmo módulo e na mesma direção, porém com
sentido oposto. O enunciado original da Terceira Lei de Newton
encontra-se traduzido e a seguir: “A toda ação há sempre uma reação oposta e
de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são
sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos”.
A LEI DA GRAVITAÇÂO UNIVERSAL
11”OUEAEP”. Agora vamos a lei da gravitação
universal, que não é tão universal assim! Veja o caso da rotação das galáxias,
que desobedece a gravitação universal de Newton, mas, isso só a partir de 1924
tornou-se evidente, quando Edwin Hubble descobriu as galáxias, no entanto,
só depois foi que a cosmologia descobriu que o movimento das galáxias era
anômalo, na sua rotação no espaço. Quem vê uma foto de uma galáxia espiral, de
imediato nota-se esta anomalia! Os braços das galáxias espirais conforme a lei
da gravitação universal, não deveriam existir naquelas posições, mas, eles lá
estão! Portanto, contrariam essa lei! Segundo a lei da gravitação, a atração da
gravidade agiria no inverso do quadrado das distâncias das estrelas dos braços
ao centro da massa da galáxia, o que levaria os braços a girarem mais
lentamente que a massa mais central da galáxia, mudando constantemente a
geometria do conjunto, como ocorre nos sistemas Solares, e tal não ocorre! Mais
recentemente, criaram o conceito de duplo escuro para explicar tal anomalia
gravitacional, como se recriassem a constante cosmológica de Einstein para
permitir essa estaticidade na rotação das galáxias. Esse recriar da constante
cosmológica de Einstein, insere um grande valor de massa no corpo da galáxia,
somente para suprir uma necessidade. Ora! O inverso do quadrado da
distância não funciona ou tem uma explicação lógica, no funcionamento da
rotação das galáxias! É melhor compreendido na ótica, pelo menos para minha
pobre e pequena mente que eu penso que seja analítica! Embora comprovadamente,
funcione na gravidade nos sistemas Solares! Ora! Huigens e Leibniz questionaram
a equação da gravitação porque acreditavam na existência do éter, mas, a dupla
Michelson-Morley, comprovando a constância da velocidade de “c” no vácuo,
ajudaram Einstein a acabar de vez com o conceito de éter. Olhem bem! Que antes
eu estava me referindo ao tempo de Newton, e agora me refiro ao tempo de
Einstein! Tempos diferentes, conceitos de universo diferentes! Embora, estas
relações entre a visão de Newton e a de Einstein sobre a gravidade até hoje não
estejam bem explicadas pelo pacote! Refiro-me ao pacote de conhecimentos que os
humanos chamam de “ciência”. Ou eu sou burro mesmo! Coisa que eu não esperava,
mas, creio que ser burro seja uma coisa natural nos “sapiens”! Ora! Todos nós
possuímos o direito universal de sermos o que bem quisermos, inclusive sermos
burros! Mas, em nossa essência, somos o que somos, e não o que quisermos ser!
No entanto, ninguém é obrigado a ser inteligente! Existe uma lei que
deriva de um conceito romano que diz: “Ad impossibilia nemo tenetur”. Ninguém é
obrigado ao impossível! Muitos se perguntarão! Por que o autor desse ensaio
citou as leis de Einstein e de Newton em um assunto tão específico como a vida
inteligente? A resposta é simples! A gravidade de que se ocuparam os dois
gênios, nos fazem sentir como se levássemos um tapa na cara e ao mesmo tempo,
como se recebêssemos um beijo de criança no rosto! Coisas aparentemente
distintas, mas, iguais como atos físicos, também, completamente diferentes para
nossa consciência, na área da cognição emotiva. Estou dizendo que uma ação
gravitacional forte, é um tapa, outra fraca seria um beijo. A verdade aqui
sub-repticiamente referida, é que nós, nada mais somos que emoções! Pense
nisso, a propósito da gravidade! Quando soube há tempos da artimanha dos
astrofísicos ao debitarem à força gravitacional do duplo escuro, o movimento
até então inexplicável da rotação das galáxias, não estou contestando nada,
estou somente explanando. Agora a expansão e a aceleração da expansão do
universo, estão sendo debitadas aos efeitos gravitacionais do duplo escuro. Aos
leitores com formação acadêmica, peço humildemente desculpas, pela abordagem às
vezes, extremamente simplista e chula, de fatos tão importantes que ocorrem no
universo, também, peço que se lembrem, que este ensaio propositadamente, está e
será escrito de forma que se torne mais facilmente inteligível aos leitores
leigos em ciência. Quando digo ao leitor leigo que no Sol cabe aproximadamente
333 mil Terras, isto seria o mesmo que dizer a pessoa com formação acadêmica,
“de qualquer área”, que a massa do sol é 1.989 x 1030 quilos, e
que a Terra possui uma massa de 5.972 x 1021 quilos, pois se
dividirmos o valor maior pelo menor, encontraremos em torno de 333 mil, embora
quando eu disse “cabe” me reportasse a volume, diferentemente das expressões
exponenciais que tratam das massas ou pesos, dos dois corpos, por isso, tive o
cuidado de numa delas acrescentar o “aproximadamente”, retirando a precisão, e
evitando a crítica. Voltando à gravitação universal. O enunciado da lei da
gravitação universal nos diz que: Dois corpos se atraem com força proporcional
às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa
seus centros de gravidade.
A ESPERADA UNIFORMIDADE NAS CLASSES
HUMANAS PELA DISTRIBUIÇÃO DO CONHECIMENTO, EM SE TRATANDO DE
COMPORTAMENTOS E INTELECTUAIDADE. O GRANDE PROBLEMA É QUE A FILOSOFIA SE
TORNA CADA DIA MAIS ELITIZADA, EM DETRIMENTO DE UMA GRANDE PARCELA DA HUMANIDADE.
12”OUEAEP”. Tenhamos em vista, que
biologicamente e fisiologicamente todos os humanos são iguais, as diferenças
existentes nas etnias são morfológicas e nas aparências. Embora o 6º) Tipo
monte seus raciocínios de forma diferenciada, eles mais parecem Savants, que outra
coisa, os “Tipos” 1 e 2 são dotados de pouco poder de raciocínio, sendo os do
6º) Tipo extremamente capacitados e inteligentes. Observem que aqui não
tratamos ou nos referimos aos humanos “especiais”, com síndromes de Down,
Borderline, Asperger ou Savants, pelo simples motivo deles serem especiais, e
uma exceção. No restante da humanidade, por outro lado, a uniformidade é o
padrão comum, a exceção está nos grupos 1, 2, e 6, exatamente os “Tipos” menos
numerosos, estes, são uma fração diminuta do “todo”, estes, já nascem
absolutamente diferentes do restante da humanidade. os Tipos 3, 4, e 5 ao
contrário, nascem completamente iguais, principalmente quanto a inteligência,
representando o padrão típico comum humano. Estes três “Tipos” se misturam, e
representam quase que a totalidade da humanidade. Na realidade todos os seis
“Tipos” são inteligentes, até mesmo os grupos 1 e 2 possuem alguma
inteligência, senão, não sobreviveriam! A ciência classifica a humanidade de
variadas formas, conforme a área, a necessidade e o enfoque! Esta classificação
anteriormente listada, resulta do grau de inteligência e comportamento padrão
demonstrado por cada “Tipo” ou grupo! O grau de inteligência é bastante fácil
de avaliar, o que utilizei nesta análise, foi a lógica da observação
continuada, o que nos dá um razoável índice de acerto ao se classificar a
humanidade nestes 6 tipos contidos na lista mostrada acima, e em referência.
Neste ensaio a lista foi mostrada no marcador de leitura 8”OEAUEP”. Ao
tomar conhecimento do número de faculdades de filosofia disponíveis em cada
época em que viveu os grandes pensadores ou filósofos da humanidade, vemos que
no tempo dos pensadores pré-socráticos, eram pouquíssimas as escolas de
filosofia, na Grécia eram chamadas de Academias, no princípio nem existia. No
século VI a.C., em diante elas começaram a surgir em maior número, nas
principais “Cidades Estados” gregas, com o mesmo nome de Academias. No período
da filosofia renascentista e da iluminista que abrange os séculos XVI ao
XIX, época em que viveram Descartes, 1596-1650; John Locke,
1632-1704; David Hume, 1711-1776; Immanuel Kant, 1724-1804; Georg Hegel,
1770-1831; Friedrich Schelling, 1775-1854; Arthur Schopenhauer, 1788-1860;
Friedrich Nietzsche, 1844-1900, e outros, o número de faculdades de filosofia
nas universidades já era bem maior, e crescente, mas, o número de faculdades de
filosofia existentes naquela época, Séculos XVI ao XIX, se comparadas com o
número existente no século XXI, eram muito poucas, um quase nada! Mesmo, por
que sempre foram em números proporcionais ao desenvolvimento do Estado e ao
crescimento das populações dos países nesses séculos em apreço. Embora o número
de faculdades de filosofias nos dias de hoje, seja muito maior que no passado,
alguém poderia nos explicar porque o número de filósofos é praticamente nenhum?
Ou pelo menos nos explicar o que está ocorrendo com a filosofia?
O NÚMERO DE FACULDADES DE FILOSOFIA AUMENTA
E O NÚMERO DE FILÓSOFOS DIMINUI, POR QUE
SERIA?
13”OUEAEP”. Hoje são milhares de faculdades, e
são pouquíssimos os filósofos que realmente se possa chamar de “filósofo”. A
maioria das verdades, dizem, nem sempre devem ser ditas, embora possam e devam
ser ditas! Isto todos estão de acordo, mas, poucos põe em prática! A
concordância é geral, mas, se você analisar as obras dos grandes pensadores do
passado em apreço, com mais isenção de espírito, vai observar abismado que a
obra de Esopo beneficiou mais a humanidade na sua evolução comportamental como
sociedade, que toda a coleção das obras dos filósofos mais recentes, dos
últimos cinco séculos. Refiro-me aos renascentistas e iluministas, com
fundamento nos trabalhos tão bem elaborados dos filósofos que os antecederam,
foi que eles desenvolveram e se aprofundaram em seus questionamentos
filosóficos, ao ponto de dificilmente poderem ser entendidos pela maioria dos
humanos, e nessa área pode-se chegar ao infinito, mas, nada acrescenta à
filosofia, somente a afasta da maioria da humanidade! Agora eu vos pergunto
ilustres leitores, este “profundismo”, “detalhismo” e “complexismo” adotado
pela filosofia, traz algum benefício à humanidade? Ao que posso presumir! Se
continuarem por este caminho, daqui a cem anos poucos vão ler um livro de
filosofia, somente os próprios filósofos e seus alunos, assim, seus trabalhos
passarão a ser discutidos e analisados somente dentro das faculdades de
filosofia, tornando-se inúteis para o resto da humanidade composta de homens
que realmente necessitam de evolução espiritual. Alguns homens dos três sábios
podem questionar, e o farão! Que a filosofia não foi criada para a evolução do
espírito do “sapiens”, como os homens dos três sábios não possuem evolução,
tudo bem, mas pelo menos os pobres dos macacos deveriam ter sido consultados,
se queriam ser beneficiados pela filosofia, e pelo comportamento deles nos
zoológicos, vemos que não foram, nem consultados nem beneficiados. Os
mestres em filosofia, doutores ou não, já conhecem os princípios e valores
pregados pela filosofia, portanto não necessitam dos arrazoados dos renascentistas
nem dos iluministas. Quem mais necessita dos conceitos que leva à “evolução do
intelecto” do humano, como quer a ciência, e que boa parte dos humanos chamam
de “evolução do espírito”, são exatamente os humanos dos Tipos 3 e do Tipo: 4,
mas, estes não a absorvem pela complexidade, eu não sei quem seria o culpado!
Mas, pode-se dizer que mataram a filosofia, e que a humanidade está
filosoficamente abandonada e espiritualmente regredindo por este abandono
filosófico. É a única explicação para o ensino no planeta estar regredindo, em
nosso país virou uma lástima, hoje os filósofos vivos que se possa citar como
filósofos, são contados a dedo! Pode-se prever que dentro de um século,
desaparecerão por completo os apêndices e livros de filosofia digitais ou impressos,
por completa ausência de leitores. E que daqui a duzentos anos, nem mesmo os
filósofos existirão mais. A sociedade está regredindo! Ora! Nunca houve no
planeta uma era em que proliferasse tanta burrice, tanto mal, e tanto crime,
chega a parecer que a humanidade está se tornando bandida. Ninguém mais se
envergonha de ter sido preso como ladrão. Os políticos chegaram ao fundo do
poço! Antes era o “Eu roubo, mas eu faço”, agora é o tempo do: “Eu roubo, eu
não faço, e não é da conta de ninguém”, pois, a justiça me apoia! Os pais não
se envergonham mais de terem filhos bandidos. O terrorismo tornou-se banal, os
políticos agem como mafiosos contumazes, os governos não cumprem acordos, nem
pagam suas dívidas, pelo menos o Brasil não recebeu os empréstimos feitos pelos
últimos governos passados! Ministros e Magistrados recebem propinas normalmente
e escancaradamente, senadores transportam anormalmente dinheiros ilícitos, em
locais também ilícitos e incomuns, tribunais inteiros estão sub júdice, meu
Estado é uma vergonha, por servir como exemplo. Políticos famosos receberem
vaias e apupos nos aviões e nos restaurantes, se tornou comum. Onde está a
falha? Em meus comentários? Não creio, eu somente tenho a coragem de
tocar no assunto. Só tenho uma certeza, no geral, o cidadão está sendo mal
formado. Portanto, a humanidade está regredindo, e não venham me dizer que não
é verdade! Pois, não se trata somente do Brasil, observa-se isso no mundo
todo. Enquanto a tecnologia está progredindo, óbvio, cada dia
ficando mais distante do entendimento geral do cidadão, pode-se dizer de toda
humanidade. A tecnologia para se desenvolver em paz e ao mesmo tempo ter lucro!
Inventa uns brinquedos interessantes e os disponibilizam para a manada se
divertir, claro, em troca de muitos dólares! Abrindo caminhos, e vários,
para os opositores da democracia crescerem e se manifestarem, e o pior, com
isso conseguem arregimentar mais adeptos. E ao que posso deduzir, o barco da
liberdade, que é a democracia, ficará sob risco de fazer água!
O
FILÓSOFO ALEMÃO E O PRUSSIANO
14”OUEAEP”. Interessante,
meu primeiro contato foi com os filósofos gregos, e depois com alguns
pensadores romanos, do século III (a.C.) até o fim do Império do ocidente em
476 (d.C.), quando Rômulo foi deposto por Odroaco, só mais recentemente
dediquei um tempo aos fragmentos dos pré-socráticos, onde os filósofos
modernos; Hegel inicia seu estudo com Leucipo, enquanto Nietzsche inicia com
Heráclito. Creio ser salutar ler os fragmentos para perceber como pensava
a antiga sociedade grega, e assim, tirar suas próprias conclusões, não se
esquecendo que aqueles pensadores são o retrato de uma sociedade que existiu
entre três mil e duzentos, e dois mil e quinhentos anos no passado, na
Hélade. Qualquer estudante de filosofia discorre, entende e opina
facilmente sobre as proposições, argumentos conceituais e análises
existenciais, contidas nas obras dos filósofos desse período até o século XVI.
Mas, a maioria dos formandos em filosofia encontra dificuldade ao escrever sua
tese final de formatura, o famoso TCC com um tema dos filósofos europeus do
século XVI ao XIX, até já me disseram há tempos que existiam empresas em nosso
país especializadas em “fabricar” TCCs e outras trabalhos de titulação
acadêmica. Se se o aluno optar por um tema filosófico, mesmo complexo como o de
um renascentista ou de um iluminista, eles já têm os esboços dos TCCs prontos,
bastando o aluno escolher o tema. O que aconteceu com a filosofia? Eu não creio
nisso, é difícil acreditar numa ignomínia dessa! As universidades descobririam,
e lógico, processariam tais empresas. Se conhecimento adquirido ensinasse a
pensar, todos os professores de filosofia seriam grandes e laureados filósofos,
no entanto, somente poucos conseguem posições de destaque na filosofia. Estas
notícias nos levam à raciocínios que vem comprovar que não é possível um humano
aumentar seu potencial de “pensar inteligentemente”, o que seria, aumentar sua
inteligência, tentando adquiri-la com o aprendizado! Li várias teses de alguns
que pretendiam se doutorar em filosofia, o título sei que adquiriram, mas,
“Veri doctores”, nunca serão! Uma das coisas que notei é que as teses são todas
iguais, elas, diferem nos temas, mas, obedecem a um padrão e às normatizações
impostas pelas escolas de filosofia. São cheias de citações e apreciações sobre
os pensamentos e proposições dos grandes filósofos, mas, só isso, e nada mais.
Homens iletrados podem ser mais inteligentes, que homens com diplomas, e não me
venham dizer que não! Teve um fazendeiro da região de Itambé-Ba., terra onde
nasci, que era muito inteligente! Com o Chernoviz do médico Pedro Luiz
Napoleão, 1812-1882, à sua disposição, foi um excelente médico-prático em seu
tempo e morando numa região, à época, sem nenhum recurso de saúde, nunca errou
uma receita nem um tratamento, claro, eram tratamentos de doenças comuns, pouco
complicadas, de que o Chernoviz se referia. Ao que se sabe, não
cursou nenhuma faculdade, sabemos que era culto e, habituado à leitura, mas,
não era um Hipócrates, mas, dava conta de seu recado. Nos dias de hoje você lê
um trabalho de um professor de filosofia em defesa da sua tese de doutorado, é
bom nem comentar. Todos os seres humanos podem livremente cursar uma
universidade, mas, no caso de uma pessoa com bastante disposição para estudar,
sai de lá com muito conhecimento, mas, naturalmente, com a mesma inteligência
que entrou! Não podemos confundir conhecimento com inteligência, que é a
matéria prima da sabedoria e da genialidade, ambas, são resultados da
inteligência em si, mas, não são a mesma “coisa”. Esta proposição de recebermos
uma cota de inteligência ao nascermos, é a única explicação para o porquê de
sermos diferentes desde o nascimento, embora sejamos biologicamente e
fisiologicamente, exatamente iguais. Se essa proposição estivesse errada, todos
os humanos seriam iguais, até pelo menos 15 anos de idade, depois é que
apareceria as diferenças, no entanto, os humanos demonstram possuir graus de
inteligência diferenciados desde o nascimento. Portanto, de uma coisa podemos
ter certeza, a inteligência não é adquirida durante a vida, repito! Cada um
recebe uma dosagem única ao nascer, não sei quem a dá, nem como a dá! Nem sei
também, porque alguns recebem altas dosagens, e a maioria, recebe dosagens mais
ou menos iguais, ou seja, com pequenas diferenças. A balança do padeiro que
pesa a essência do bolo da inteligência, não é muito precisa! Pois, a
desenvoltura cognitiva nos “sapiens” comprovadamente é ligeiramente
diferenciada, mesmo assim, é uniformizada numa média. Aquele que tem capacidade
para analisar seus companheiros humanos percebe isso facilmente, é isso que
ocorre, cada um nasce com uma “cota”, e a utiliza até a morte, o humano pode
cursar quantas universidades quiser e puder, que sua inteligência não é
acrescida de um grama sequer! Ele adquire nas faculdades somente mais
conhecimento, coisa completamente diferente da donzela em apreço que é a
inteligência, chamo-a de donzela, pois nasce com a pessoa e não se lhe pode
alterar ou modificar um til. A grande maioria dos humanos confundem estas duas
coisas. Interessante, Charles Spearman, 1863-1945, psicólogo inglês, disse que
inteligência seria a capacidade de fazer deduções a partir de relações e
correlações. Eu sempre afirmei que inteligência é a capacidade de se discernir
as coisas ou fatos com origem no campo da abstração noumênica, ou no campo da
concretude fenomênica, separando-as para poder analisar
suas inter-relações, e que também as relações, quando as houver, nem
sempre são afetas à nossa existência, e que os humanos só as percebe através do
entendimento, ou do que nós chamamos de consciência. Ainda bem, que
Schopenhauer, 1788-1860, não está aqui para encher meu saco da mesma forma que
fez com Kant, 1724-1804, agora quem está ausente é ele. Me recordei de Schopenhauer,
quando li sua crítica a filosofia kantiana, ainda nos anos 70 notei seu temor
inicial, sua reticência, vi isso logo no início da crítica, me recordo porque
chamei a atenção de um primo presente, no exórdio da crítica da filosofia
kantiana, que ocupa oito de um total de cento e vinte e duas páginas.
Schopenhauer iniciou seu exórdio assim: “É bem mais fácil demonstrar, na obra
de um grande espírito, as falhas e os erros, que dar de sua obra um
desenvolvimento claro e completo”. Essa declaração também pode ter sido feita
pelo grande respeito e admiração que Schopenhauer depois confessou ter por
Kant. Essa crítica, quando analisada por um pensador de hoje! Enobrece os dois
grandes filósofos. A crítica de Schopenhauer, antes aclara algumas questões
pertinentes aos raciocínios do prussiano Kant, questionados pelo ilustre
pensador alemão. Pelo menos no começo, o alemão tenta amenizar o sentido da
crítica feita ao trabalho do prussiano. Sob muitos aspectos a crítica é
contundente, ele deixa transparecer que Kant negligenciou em uma imensa gama de
assuntos, notadamente nos raciocínios relacionados a muitas proposições, o
alemão não deu trégua, seguiu na crítica expondo as falhas até o fim. Deixemos
os dois pensadores descansar em paz. Conforme propus antes, a filosofia segue
seu caminho e evolui com o passar das gerações de filósofos, isso é inevitável.
Não sendo raro encontrarmos pessoas extremamente dotadas de inteligência, mas
destituídas da capacidade para resolver até mesmo os pequenos problemas nas
relações entre os seres. Claro, quando estes problemas são maiores que sua
capacidade para resolvê-los, elas, as pessoas, entram em colapso. Existem
sumidades em suas áreas nas universidades, mas, que vivem um inferno em sua
vida particular. Isto se dá, porque somos exatamente iguais perante a
existência. E isso também, eu não sei porque. O certo é que conhecimento nunca
foi sabedoria! Mas, a maioria pensa que sim! Não é necessário citar nomes!
Muito foram os gênios com problemas nas relações com seus familiares, e mesmo com
seus pares. Ninguém se esquece de Xantipa. Pessoas com dificuldades para
interpretar textos e frases, possui problemas com o aprendizado na
interpretação de textos, existem profissionais em diversas atividades, nas
quais são mestres! Em eletricidade, mecânica, construção civil, ourivesaria,
programação, atividades que requerem muita inteligência, rapidez e acerto nas
decisões, no entanto, grande parte deles são incapazes de interpretar um texto
simples. todos os textos escritos são feitos com signos, melhor
toda a linguística é feita unicamente de signos, veja a semiótica de Sanders
Peirce, ela considera que qualquer fenômeno pode ser representado por um
sistema sígnico, e que produza sentido. Mas, signos isolados podem ser simples
e intuitivos, quando os signos são em bloco tornam-se complexos, o que exige um
aprendizado também mais elaborado! Lembrem-se de Locke, e de sua tábula rasa, e
da sua teoria do conhecimento, ou gnosiologia. Para John Locke a ideia seria a
percepção imediata de si mesmo que faz o espírito, o que comunga com os
princípios cartesianos. Quando a interpretação de textos, afirmo que não saber
interpretar um texto escrito, nada tem a ver com a inteligência! Seria o caso
de se aplicar o método do Professor Reuven Feuerstein, que aumenta o
aprendizado. Às vezes é somente ausência de conhecimento da semântica das
palavras contidas dos textos. Estes arrazoados são dirigidos a todos os
leitores, acadêmicos e leigos. Vejam o caso dos estudantes, no Enem, quando não
sabem interpretar um texto, às vezes, a culpa não cabe somente a eles, mas
também aos seus professores da área de linguística, que provavelmente também
não saberiam interpretar o mesmo texto. O que resulta no tão falado “exolvuntur
aeternam”. Estes alunos se tornarão professores, e os “enens” se perpetuarão
como exemplo da bajoujice, não dos alunos, mas, sim dos professores.
Confirmando o “exolvuntur aeternam” que se perpetua. A maior prova disso é o
Pisa. Para quem não sabe, o Pisa é um programa de avaliação dos estudantes com
15 anos de idade, válido em todo mundo, Pisa vem da Sigla: (Programme for
International Student Assessment). Ele e feito de três em três anos, e teve
início no ano 2000, em 2019 Brasil encontrava-se em 57º lugar na qualidade do
ensino básico no mundo, uma vergonha e uma lástima.
A
MELHOR DEFINIÇÃO DO QUE SOMOS
15”OUEAEP”. Eu
sei que é impossível todos possuírem essa coisa que nós chamamos de
“inteligência em alto nível”, a maioria a possui numa média suficiente para sua
existência, mas, se alguns humanos tiverem um mínimo de bom senso, talvez
possam perceber que pelo menos existe em última instância, uma razão lógica
lhes abrindo o caminho do entendimento de forma que consigam entender
facilmente, que a espécie humana, sem nenhuma sombra de dúvida, aqui se
referindo a cada “individualidade” da espécie! De que essa individualidade
seria o universo tomando conhecimento de si próprio. Cada um “per se”, toma
conhecimento do universo, e de que nada mais seríamos que essa individualidade
observadora. Fora dessa individualidade observadora, somos como seres vivos, um
imenso organismo chamado “Vida”. Sendo todos os seres vivos, o próprio universo
em forma viva. Salvo, se a matéria e a energia de que eles são constituídos!
Tenha vindo de um outro universo, isso, se por acaso existisse um outro
universo ao lado desse nosso perfeito e magnífico universo! A ciência chamada
de biologia nos diz que em nosso organismo estão presentes trinta e sete dos
elementos da tabela periódica, e alguns outros poucos que participam com
frações diminutas para sua formação. E que a energia que faz funcionar esse
organismo material, onde habita outra energia na forma de uma
“individualidade”, preexistente ao seu nascimento e montada como personalidade
no decorrer de sua existência. Mas, essa energia não é uma das quatro forças
fundamentais, que Maxwell chamou de eletromagnetismo. Não existindo na
neurociência um completo conhecimento sobre qual tipo de energia forma nossos
pensamentos ou nossa consciência, no entanto, a neurociência sabe que a energia
que faz funcionar nossos organismos materiais, é a terceira força fundamental
ou eletromagnetismo, e que os átomos que formam as células de nossos
organismos, são os mesmíssimos átomos que formam a matéria que formam as
estrelas e os outros corpos que formam o universo material, donde advém a
inteligente frase de Carl Sagan, “Somos poeira das estrelas! Tendo observado o
pensamento e as proposições dos sábios e dos homens comuns como eu, contidas em
seus escritos, onde pude observar que é constante a assertiva de que a vida é
efêmera! Eu mesmo fiz referência a essa realidade há pouco! Isto, advém da
crença há muito tempo difundida de que somos nossos corpos materiais, crença
simplificadora, comum e corriqueira entre as pessoas com menos capacidade para
analisar a existência, principalmente entre os cientistas e religiosos,
lembrem-se da crença do arrebatamento. Essas análises não são feitas somente
nos humanos, mas, numa análise completa da vida em toda sua abrangência e
complexidade como um todo “aqui no planeta”, já que desconhecemos a presença da
vida fora de nosso planeta, esse desconhecer não nos diz que a vida só exista
aqui. Mas, devido a nossa pouca evolução, e por desconhecermos outro tipo de
vida fora da Terra cremos que ela só existe no modelo terráqueo, na forma de
matéria, “hádrons e férmions”. O que leva a maioria dos sapiens” a
acreditarem e defenderem que a essência do “Ser” estaria em sua parte material.
Essa crença é mais pronunciada entre os cientistas, quanto mais se aprimoram
nos estudos acadêmicos referentes à vida, mais eles se afastam da verdade
conscientemente. Todos desprezam o fato de que a consciência é formada por
energia, que como qualquer tipo de energia, transcende a própria existência
material do pensante. Ora! Essa transcendentalidade desaparece quando dizem que
sua vida é efêmera! Como se a energia de que é constituída sua consciência
e pensamentos desaparecesse com a morte do seu corpo material, quando a
própria ciência lhes ensina que a energia em todo universo não pode ser criada
nem destruída, sendo a energia indestrutível! Porque seria exatamente a
consciência dos seres que chamamos de pensantes, que é formada por energia, que
desapareceria junto com a morte do seu corpo material? Se sua base existencial
é sua consciência formada por algo indestrutível, que é a energia? Essa é uma das
inúmeras questões e serem consideradas, nas naturais e errôneas proposições dos
homens pensantes, que ao perceberem seu aparente efêmero existir, confundem seu
viver material finito, com a transcendentalidade de sua consciência, que
resulta numa existência consciencial, com fundamento no fato de que a energia é
infinita em termos temporais, fato que transcende sua própria compreensão.
Sendo essa sua existência consciencial fundamentada na energia, onde ela por si
mesma, possui duração infinita, “conforme a própria ciência nos ensina”.
Tratamos a entidade “energia”, consciencial como a mesma da física, quando, não
sabemos o que seja a energia presente em nossa consciência, eu a descarto como
sendo a terceira força fundamental, ações comuns que acontecem com os humanos
nos indicam e apontam para isso, a empatia, a atração entre os seres, e entre
outras espécies, a antipatia, no campo da psicologia temos o hipnotismo, temos
o caso muito lembrado de que as mães presentem de imediato a morte dos filhos
no “front”, às vezes, no outro lado do planeta. A energia que faz funcionar
nosso organismo, inclusive o nosso cérebro, e os outros órgãos, com certeza é o
eletromagnetismo. No entanto, tratando de nossa consciência, não temos certeza
de qual energia seria essa. Fato que nos leva a verdade de que nosso cérebro é
um organismo complexo e maravilhoso, mas, completamente à parte do que chamamos
de nossa consciência! Questionamentos desse padrão acima, sempre existirão,
enquanto a neurociência não determinar o que seja nossa consciência. Até lá, as
dúvidas persistirão. Claro, também os questionamentos. Revejam o relato da
dissipação da energia no 4”OUEAEP”., e se possível leiam a teoria dos
campos mórficos do Dr. Rupert Sheldrake, e, também se possível, procurem se
inteirar sobre o que seja a psicologia transpessoal do Dr. Stanislav Grof.
A
OBSERVAÇÃO
16”OUEAEP”. Embora,
como disse, este ensaio tenha sido escrito “ad hoc” em homenagem a uma pessoa
com formação acadêmica, já o iniciamos, abandonando, “sempre que possível”, os
jargões da ciência, para torná-lo mais inteligível aos leitores leigos! Pois, é
aos leigos que ele é direcionado. Os acadêmicos, sabem de “cor e salteado”,
tudo que será tratado aqui. Sendo este critério de tornar tudo mais facilmente
inteligível, o que procuro adotar em alguns dos meus ensaios. Também sei de
antemão, que este ensaio será postado em meu Blog, e que ele, o Blog, possui
alcance mundial, pois, como um Blog do século XXI, pode ser lido em 104
idiomas, praticamente em todos os países que possuam língua escrita no planeta.
Para quem estiver lendo este ensaio na forma impressa, ou em outros blogs, eis
o link:
A
CRIAÇÃO, O ACASO E AS OBVIEDADES
17”OUEAEP”. O
universo não surgiu repentinamente, pronto e acabado, sem antes ter sofrido um
processo físico e ordenado de criação, etapa por etapa, parte por parte! Só é
possível criar um objeto, se preexistir alguma outra entidade para se
transformar no objeto criado, sendo este um conceito muito difundido na
ciência! Sendo mais conhecido pelos leitores leigos pela frase de Lavoisier,
(1743-1794). Assim, toda criação pressupõe uma transformação. A cosmologia nos
diz que no universo primordial só existia energia, condensada e comprimida num
ponto infinitamente diminuto, chamado de “singularidade”. O que nos diz que
alguma entidade existente anteriormente foi transformada nessa energia, que
naquele momento estava contida na singularidade. Isto nos leva ao raciocínio de
que, antes da singularidade que precedeu e gerou o universo através do
Big-Bang, claro, havia um universo que se contraiu, se transformando na energia
contida nessa singularidade, o que nos remete ao ciclo “exolvuntur aeternam”,
ou eterno retorno, tratado por Platão, Aristóteles, e ultimamente por
Nietzsche, e outros pensadores. Essa mesma temática aqui será debatida, embora
sem a profundidade que esses pensadores emprestaram ao tema, apresentaremos e
utilizaremos o que a moderna cosmologia definiu matematicamente sobre a
formação do universo após o Big-Bang. Sendo que o eterno retorno, sempre será
debatido na área da filosofia. Sem o conceito matemático da equação relativista
E=mc2: de Einstein, não haveria como propor uma singularidade. Esta
equação relativista é a base e razão, que dá sustentação para a teoria do
Big-Bang. No final do século XX, quando a astrofísica conseguiu elucidar e
confirmar a mecânica dos buracos negro, a teoria do Big-Bang recebeu novo
reforço! Pois, nada surge do nada: “ex nihilo nihil fit”. O ato de surgir, por
si mesmo pressupõe um ato de criação que o anteceda. O ato da criação do
universo e tudo que nele existe, quer tenha sido ou não, feito ou decidido por
uma inteligência! Embora! Não exista a mínima possibilidade de ter sido feito
ou decidido por uma coisa sem inteligência, como o acaso! O acaso,
sendo um acontecimento completamente fortuito e aleatório, por si mesmo abriga
conceitualmente o fato de ser destituído de um poder de decisão, ou de qualquer
resquício comprobatório de inteligência! Senão! Seria ordenado e lógico, e não
um acaso! O “acaso” é como um tipo “doidivana de entropia”, agindo no sentido
“endo” ou “exo”, aleatoriamente e independentemente de ser um sistema fechado
ou aberto. Os pensantes, somente por serem pensantes, sua entropia tende sempre
a diminuir, aumentando seu ordenamento, pois, o “pensar” nos seres os levam a
evoluir, portanto, a se tornarem mais complexos e, mais ordenados, tudo de
acordo com a mecânica estatística de Boltzmann, que inteligentemente já no
século XIX previa isso. Considerando o homem como um macro sistema formado por
moléculas, que à medida que evoluem, tornam-se mais numerosas e mais complexas.
Assim, não podemos debitar ao “acaso” a criação de um objeto tão inteligente,
quanto o universo e seus componentes, nesses componentes, refiro-me
especialmente, e estando incluso o homem pensante como um sistema, sendo um dos
mais complexos e conhecidos sistemas! Assim como as leis físicas que moldaram a
singularidade, o Big-Bang e depois o próprio universo! Nessas Leis, observa-se
inteligência por serem “suficientes” e não aleatórias, pois, elas ordenaram
inteligentemente o próprio Cosmos, e também nosso organismo, que lógico! É
parte do próprio universo. O acaso é uma espécie de ação semelhante à da
entropia, que desorganiza o organizado, e não o contrário, aquilo que não
organiza o desorganizado não pode possuir lógica, razão, ou ser um princípio
inteligente! Pois, a ordenação da organização, só é possível através de uma
ação comandada por uma inteligência! A melhor prova de que o universo seja
inteligente, é o fato de existirmos e, sermos partes do próprio universo,
existindo algo em nós, que nem mesmo os homens dos três sábios podem
contestar! De que somos inquestionavelmente inteligentes! Mesmo
porque, a única diferença existente entre os “sapiens” seria os diversos graus
de inteligência que cada um “per se” possui desde o nascimento! Já são passados
alguns milênios do início da sociedade moderna humana, não me refiro à
sociedade de agricultores de onze ou doze mil anos atrás, mas sim, aos povos
que viviam há 6 (seis) mil anos atrás e que iniciaram a utilizar os registros
escritos, como: Assírios, babilônios, egípcios e chineses, e outros, que
fizeram os primeiros registros astronômicos num passado mais recente, algo em
torno de 4500 (quatro mil e quinhentos anos) atrás, feitos por estes mesmos
povos, chineses, assírios, babilônios e egípcios, para controlar o tempo do
plantio, das chuvas e das enchentes dos rios. Os primeiros caracteres de
escrita surgiram no chamado oriente próximo, no Crescente Fértil, há cinco mil
e trezentos anos na suméria, e que na realidade não foram utilizados, no
princípio, nos registros da fala, mas sim, nos registros dos estoques da
produção da lavoura, pelo menos nessa sociedade de agricultores, uma sociedade
chamada de suméria, entre o Tigre e o Eufrates. Mais recentemente no Império
Egípcio 1500 (a.C.), já no Império do baixo Nilo na capital Mênfis, já se fazia
estudos ordenados de astronomia, quando se diz que a sociedade ocidental foi
formada pelos gregos, a afirmativa é acertada e plena de valor, não somente no
campo do pensamento filosófico! Veja o que os gregos fizeram no campo da matemática
e da astronomia: 1). Tales de Mileto, (624-546 a.C.), foi
o primeiro grego a trazer para a Grécia a base da geometria e os conhecimentos
astronômicos dos egípcios, desenvolvendo-os e ampliando-os. 2). Pitágoras
de Samos, (572-497 a.C.), defendia que a Terra fosse esférica,
foi o primeiro astrônomo a chamar o céu de Cosmos. 3). Aristóteles de
Estagira, (384-322 a. C.), foi aluno de Platão, explicou as fases
da lua e os eclípses, defendia também que a terra era esférica, com base no
fato da sombra da Terra na lua ser curva, tendo sido o preceptor de Alexandre o
Grande. 4). Euclides de Alexandria, (+-323-283a.C.), foi
professor, matemático e escritor grego, mais conhecido pelo “espaço euclidiano”
e pela geometria euclidiana, sua obra mais importante foi “Os Elementos”, A
geometria euclidiana postula um espaço imutável, geométrico e simétrico, foi o
modelo de espaço que vigorou até os tempos modernos, foi um grande matemático
desenvolveu as seções cônicas, a geometria esférica, a teoria dos números, tendo
desenvolvido estudos das perspectivas. Os modelos de espaços curvos, não
euclidianos só foram propostos mais recentemente. 5). Heráclides
de Pontus, (388-315 a.C.), propôs que a Terra possuía o movimento
de rotação, e que Mercúrio e Vênus orbitavam o Sol. 6). Aristarco
de Samos, (310-230 a.C.), foi o primeiro astrônomo a propor que a
Terra se movia em volta do Sol, antecipando a ideia de Nicolau Copérnico em 18
séculos, mesmo naquela época, com pouca tecnologia, nem telescópios existia
ainda, determinou com acerto as distâncias relativas da Lua e do Sol à Terra,
também mediu os tamanhos relativos da Lua, da Terra e do Sol. 7). Eratóstenes
de Cirene, (276-194 a.C.), foi bibliotecário e Diretor da famosa
Biblioteca de Alexandria, do ano 240 a.C. até sua morte, sendo o primeiro
astrônomo a determinar através de cálculo a circunferência e óbvio, o diâmetro
da Terra. Em Siena no solstício de verão, verificava-se a verticalidade da luz
do Sol em um poço, e no mesmo dia em Alexandria a sombra do Sol era de 7,2 graus,
ou seja 1/50 avos da circunferência de 360 graus, então multiplicou a distância
de 800 km. entre as duas cidades pela quantidade de frações da sombra projetada
pelo sol em Alexandria, (360/7,2x800) = 40.000 km. na realidade a
circunferência do equador terrestre é igual a 40.074 km, fez isso há 2200 anos.
Dividindo a circunferência de Eratóstenes por pi= 3.1416 temos 12.732 km. sendo
o diâmetro da Terra exato, igual a 12.756 km. 8). Hiparco de
Nicéia, (190-120 a.C.) Um dos maiores astrônomos gregos, nascido
em Niceia na Bitínia, hoje Turquia. Construiu um observatório na ilha de Rodes
em 147 a.C. onde trabalhou por 20 anos, nesse período fez um catálogo de 850
estrelas, determinando suas magnitudes aparentes, os polos celestes foram
deduzidos corretamente por Hiparco há 2135 anos, um feito e tanto! Foi o
primeiro astrônomo a tratar da precessão, descoberta impressionante para a
época, que é a variação do eixo de rotação da Terra, que completa um ciclo em
26 mil anos. Para isso utilizou o catálogo de Timocharis e Aristyllus feito 150
anos antes, na época, (283 a 260 a.C.), estes eram membros da Escola de
Alexandria. Que na época se chamava Museu de Alexandria, tendo sido fundado
talvez, em 305 a.C. pelo Rei egípcio Ptolomeu Sóter, (366-283 a.C.). Hiparco há
2150 anos atrás, determinou a duração do ano solar com um erro de 6 minutos e
30 segundos. 9). Ptolomeu, (85 d.C.-165 d.C.), era de
origem grego-egípcia, era cidadão romano, sendo o último astrônomo importante
da antiguidade, foi ele que compilou o Almagesto, treze volumes sobre
astronomia, a maior obra sobre conhecimentos astronômicos da Grécia, em sua
época. Fora do campo da astronomia o homem deu início aos estudos
ordenados do universo, há muito mais tempo, assim, o homem desde o tempo da Hélade, isto,
muito antes da dominação romana, que os gregos já observavam o universo e a
vida, e o faziam com uma ferramenta que chamavam de “physis”, e que somente
recentemente passamos a chamar de “ciência”, com todo esse tempo decorrido, o
homem ainda não conseguiu decifrar todas as leis que regem o universo! As duas
melhores evidências disso estão no “Duplo Escuro” e no “Modelo Padrão” da
física de partículas. Seria então! A diferença de potencial energético
a melhor medida e comparação entre o universo e o homem? Ou a sua
diferença dimensional escalar? A complexidade do universo desafia a capacidade
da inteligência do homem, no sentido de entendê-lo, e assim, poder decifrá-lo
completamente. Em meu humilde entendimento! A criação, do universo e dos seres
inteligentes, representa sob um enfoque holista e abrangente, uma tríade com
seus reflexos no “uno” universal, que de forma geral e mecanicista, seria a
“trindade” universal, resultando no quark down, o quark up, e o elétron, que
representam a trindade da essência do que chamamos de matéria, que nada mais
seria que energia, condensada, vista já na forma de hádrons, e que chamamos
de matéria, e de que são feitos os dois objetos, o “universo e o homem”,
duas realidades com origem na criação! Ambas, temas desse ensaio! E que se
fundamentam nessas duas verdades, o “uno” e a “trindade” universal. Por mais
que tentemos, não temos como escapar dessa dupla realidade! Por esse ensaio ser
dirigido aos leitores leigos nos imbróglios dessa nascente e singela arte, que
representa o potencial em evolução do desenvolvimento “intelectual-cognitivo”
do homem, arte essa que nós chamamos de ciência. O desenvolvimento
alcançado pela episteme até a data em que se fizer a leitura desse texto, terá
nesse momento da leitura, um valor, que automaticamente foi somado ao valor de
ontem, assim, como o valor de amanhã será somado ao valor de hoje, e assim,
sucessivamente. Dentro dessa realidade de somas. Nessa arte dos homens, o
conhecimento cresce e evolui constantemente! Sendo essa arte, como disse, o que
nós chamamos de Ciência! Entendamos que isso não nos diz, que o aparecimento da
ciência a partir do século XVI tenha contribuído para a evolução espiritual do
“sapiens”.
O
UNIVERSO, O HOMEM, A CONSCIÊNCIA E A INTELIGÊNCIA
18”OUEAEP”. Sei
que a inteligência é uma entidade controversa e, pouco entendida pelos seus
próprios portadores e usuários. Já o que chamamos de “intelligentsia”,
refere-se usualmente a um grupo de pessoas que estão envolvidas com trabalhos
intelectuais profundos e complexos, envolvendo sumidades na área em questão.
Já, o verbete “inteligência” em si, pode ser definido com poucas palavras, mas,
no entanto, nós podemos escrever um milhão de livros sobre a inteligência e não
teremos discorrido tudo sobre o tema. Unicamente porque a ciência do homem
ainda não sabe o que seja nossa consciência, os grandes institutos de
neurociência das maiores universidades do planeta nos dizem isso! Algum
pseudocientista vaidoso e mais idiota que cientista, pode até pensar que sabe o
que seja a consciência e, escrever vários livros cheios de parvoíces sobre o
tema, mas, nada de concreto ele pode escrever! Simplesmente, os grandes
institutos das grandes universidades, já citadas, congregando e utilizando as
maiores mentes da área, gastam fortunas, bilhões de dólares, e tempo, possuindo
laboratórios com tecnologia avançada, mesmo assim, estes cientistas dos
institutos que lidam com a neurociência, estudando a consciência do “sapiens”,
confessam com sinceridade, mas, não desanimados, que “ainda” não sabem o que
seja a consciência humana nem a de outros tipos de animais existentes no
planeta. A honestidade dos cientistas da espécie, que montou o pacote de
conhecimentos de todas as áreas, e que chamamos de ciência, representada pela
nata dos cientistas de hoje, confessam que desconhecem o que seja, como
funciona, nem mesmo sabem onde fica o que chamamos de consciência. Mas, como a
vaidade é companheira inseparável da burrice! De vez em quando aparece alguém
nuns programas mal dirigidos de TV em busca de fama e ibope, dizendo que
descobriu tudo sobre a consciência! Pura picaretagem! Felizmente as religiões
não se preocupam com o assunto, e assim nos vemos livres de mais parvoíces.
Sendo a consciência a ferramenta que possuímos para utilizarmos nossa
inteligência, não devemos confundi-las, pois, elas são entidades separadas,
mas, não excludentes, uma é o reverso da outra, são como a energia e a matéria
expressas na equação E=mc2 assim, não podemos confundir
inteligência com consciência! Com a consciência tomamos conhecimento da nossa
existência, com a inteligência a conduzimos. Vejamos! A meu ver, tudo a meu
ver, detesto repetir ideias que tenha lido dos filósofos, descobri que eles não
sabem de nada, são piores que Sócrates, Claro, que estou brincando com meus
leitores! Quando pensei nisso, ainda não tinha lido o Crepúsculo dos Ídolos de
Nietzsche, na época já conhecia e tinha lido Schopenhauer, na sua crítica a
Kant, no apêndice de “O Mundo como Vontade e Representação”, foi as proposições
de Schopenhauer que me despertaram a atenção para a sabedoria dos filósofos,
que em todos os tempos serão sempre limitados pelo seu tempo, isto, devido à
evolução da ciência dentro do tempo! O filósofo de amanhã, terá uma episteme
muito mais ampla e evoluída que o filósofo de hoje! Assim, todos os filósofos
dentro do tempo sempre estarão sujeitos a impropriedades. Principalmente pelo
fato de serem falíveis, por serem humanos. A filosofia avança dentro do “espaço-tempo”
humano, isto é, no espaço tecnológico que o humano constrói dentro desse tempo.
Assim, como toda obra humana, só é feita dentro de um tempo específico, isso,
limita seu conhecimento dentro desse tempo em que labora sua obra, ficando o
que advir, completamente fora de seu alcance. Ora! Se o mais laureado filósofo
desconhece o universo e o homem! Pois até hoje, a ciência o desconhece! Como
pode discorrer com acerto sobre essas duas entidades? Essa é uma verdade
irrefutável! Senão, não haveria tanta discordância entre suas proposições e
seus pensares filosóficos! No princípio pensei que as discordâncias surgissem
mais por vaidade, quando aprimorei a análise pude ver de outra forma! Vemos
que, enquanto a ciência não conhecer e definir exatamente o que seja o universo
e o homem! Deixa afastados os filósofos de tudo de que se referir a esses dois
objetos, pois, serão sempre meras opiniões e elucubrações metafísicas desses
“homens filósofos”, e ninguém escapa disso. Voltemos à consciência e a inteligência.
Como disse, a meu ver, e de forma bem simplificada, ficou acertado que ninguém
sabe o que seja estas duas entidades: “Consciência e Inteligência”, que
nos definem como seres superiores aos outros seres conhecidos, e nada mais que
isso, ora! Essas duas potencialidades, a consciência e a inteligência, nos
dizem que somos superiores às outras formas de vidas evoluídas ao nosso redor!
Embora! No íntimo, no íntimo, não tenhamos certeza disso. Temos doze mil anos
que plantamos o primeiro pé de cebola, mas, também temos doze mil anos de
maldades, destruições e guerras, que evolução e superioridade seria essa? Não
sei se vocês observaram, logo no início do ensaio citei um pensamento de um ser
humano genial, o General chinês Sum Tzu, um Mestre na arte do uso do raciocínio,
até hoje, passados 2500 anos, os Generais atuais, que querem realmente ganhar
as guerras, digo, Generais de todos os exércitos do mundo, ainda consultam suas
ideias sobre as estratégias aplicadas nos campos de batalha, ideias, gravadas
no seu livro “A Arte da Guerra”. No entanto, as ideias de Sum Tzu, não foram
criadas por ele com o que chamamos de maldade, maldade, que sempre será vista
de duas formas, por quem a pratica e por quem recebe o resultado dessa prática.
Sum Tzu as criou para defesa de sua pátria, portanto, de seus familiares.
Independente disso, tudo no mundo possui duas faces. De tudo, absolutamente
tudo que num momento se apresente como verso, sempre existirá o seu reverso.
Agora, vamos fazer uma digressão sobre essas entidades em debate, onde vamos
inverter a ordem para simplificar o entendimento, pois, a segunda entidade,
nesse caso, a inteligência vai preceder a primeira, que é a consciência! A inteligência
é a capacidade de se “fazer” de forma “consciente”, pontual, intrínseca e
correta a “leitura” do próprio “eu” dentro do mundo, e óbvio, também a leitura
do mundo, que por sua vez, o cerca! Sendo a consciência a capacidade de se
“tomar” conhecimento de forma “inteligente”, geral e extrínseca, mas, também
correta dessas duas “leituras”! Estas definições podem não ser úteis para
se definir os dois conceitos de forma precisa no âmbito científico,
principalmente no campo da neurociência. Mas, melhora o nosso entendimento
sobre essas duas entidades e realidades abstratas, portanto, “noumênicas”, que
são a “Consciência e a Inteligência” que só existem e são perceptíveis
no campo das ideias. Novamente a presença de Platão e, sempre com razão.
A
INTRODUÇÃO, COMO SEMPRE UM
POUCO
ATRASADA
19”OUEAEP”. “Vixe”! É típico nos meus
ensaios, aqui, já passei da quinquagésima página e ainda estou falando em
início! Que fique esclarecido nesse ensaio, que a maneira como o tema
universo/homem está sendo tratado, seria tão somente para uma facilitação do
entendimento do que seja o universo e o homem, e
suas inter-relações dentro do tempo, isto, numa abordagem
mecanicista, como organismos materiais, suas essências não poderão receber
tratamento holístico, onde o todo transcende a soma de seus componentes, com a
evolução da episteme dos pensantes, isso será naturalmente aceito e
compreendido. Já desenvolvemos quinhentos anos de ciência, mas, vemos
que os homens ficaram embevecidos com os avanços gerados pela evolução da
própria ciência, e assim, consideram o holismo uma “filosofia” ou princípio
não crível nem permissível, na abordagem científica da questão humana,
onde o homem é visto unicamente como matéria, sem a essência do espírito! Que a
ciência chama de intelecto ou consciência. A ciência da neurologia, ou como
dizem, neurociência, crê somente numa consciência emanada dos neurônios. Não
estou me referindo ao que chamo de “alosterísmo” do professor Jean-Pierre
Changeux, pois, essa teoria ainda está “sub júdice”. Sendo a ciência atomista e
mecanicista, portanto determinista, daí advém o embate com o espiritualismo! A
questão sempre esteve em aberto, e assim permanecerá por muito tempo. Isto, na
área da neurociência! Dentro da cosmologia isso é irrelevante. Sendo que estas
singelas apreciações são dirigidas, “exclusivamente”, à grande maioria dos
humanos sem conhecimentos básicos acadêmicos, nem mesmo, sobre questões
primárias científicas, muito menos sobre as profundas questões filosóficas que
nos levaram a criar o que chamamos de ciência. Se por ventura algum acadêmico
necessitar desses dados, em bases formais e com precisão científica, digo,
sobre o universo e o homem, claro! Ele deverá se dirigir a, ou buscar em
publicações científicas tipo: da inglesa Nature de 1869, e da americana Science
de 1880, embora alguns cientistas estejam às turras com a “Nature”, por
questões pecuniárias! “Coisas dos homens dos três sábios”! Refiro-me ao povo da
“Nature” e não aos “cientistas” reclamantes. Existindo um vasto número de
publicações dessa natureza, que podem ser buscadas, se somadas às publicações
científicas das universidades, e de outros organismos ligados à episteme
humana, principalmente, à ciência, o seu número é imenso, são obras que podem e
devem ser consultadas nos modelos físicos, impressos. Também nos modelos
virtuais, acessa-se nos sites desses organismos na maior ferramenta criada pela
própria ciência, e que chamamos de Web, Rede, ou Internet, também ali o número
é imenso! Na realidade! Como foi dito atrás, nós somos o universo tomando
conhecimento de si próprio. Não sei de quem é essa definição do homem! Mas, é a
mais acertada que encontrei até hoje. Ou os átomos e moléculas que formam
nossos corpos materiais, vieram de fora? De paragens inimaginavelmente
distantes! De algum universo paralelo? Meus amados irmãos, ao darmos início a
este ensaio, rapaz! Vão dizer que meus ensaios terminam começando. Já estamos
depois da quinquagésima página, e somente agora estamos iniciando! Torna-se
necessário que fique bem claro o seguinte: Este ensaio não tem caráter
didático, sendo antes, singelos estudos e apreciações sobre o Cosmos e o homem,
dirigidos aos meus antigos e novos leitores leigos em ciência! Também, esses
estudos não serão fundamentados em princípios filosóficos ou em crenças
religiosas, nem terá caráter metafísico, ou em quaisquer outras elucubrações das
mentes dos homens. Nem mesmo da minha! Pois não emitirei nenhuma opinião, junto
à ciência, por mais concludente que seja a respeito dos dados sobre o universo
e o homem, dados estes, reconhecidamente descobertos, elaborados ou propostos
pela própria ciência, e que aqui serão somente expostos! Nunca serão
questionados. Tudo que aqui será dito, afirmado ou demonstrado terá como base o
conhecimento que o próprio homem conseguiu acumular até a data de hoje! Tudo
absolutamente tudo, estará fundamentado no pacote de conhecimentos adquiridos
pelos homens ao longo dos 120 séculos, que se iniciou a partir do primeiro pé
de cebola plantado no Crescente Fértil. Fundamentado nesse pacote de
conhecimentos adredemente acumulado ao longo dos tempos e que hoje chamamos de
ciência. Salvo, naturalmente, as observações comuns e corriqueiras,
elucubrações filosóficas do dia-a-dia sobre o universo, elaboradas e
questionadas pelo próprio homem comum, e que alguns mais críticos nominam de
filosofias de botequim! Mas, tudo começou com nossos avôs da pedra lascada!
Onde nem botequim existia! Havia sim, precipícios para serem saltados. Vamos a
uma historieta! Um dia, dois “pedras lascadas” discutiram quem pulava
mais distante, e resolveram tirar a dúvida pulando sobre um precipício,
combinaram que saltariam juntos para nenhum enganar o outro, pularam, e ninguém
ganhou a discussão, que se encerrou naquele momento! Nunca mais discutiram quem
pulava mais distante. Um direito que todo pensante possui, é questionar, alguns
o fazem com inteligência, outros nem tanto, como os dois, “pedras lascadas”.
Senão o planeta seria habitado por uma imensa sociedade de sábios! Onde os
tolos seriam remunerados a peso de ouro para falar bestagens, somente para
relembrar antigos costumes dos sábios, quando ainda tolos. Os fatos
que por ventura vierem a ser expostos aqui, terão seus questionamentos com
origem na sede de conhecimento, própria da natureza humana, nunca se referirão
sobre questões científicas, estas não serão discutidas aqui, mas, somente expostas.
Embora, o nome ciência seja uma novidade! A ação de inquirir racionalmente a
natureza, seja coisa natural nos “homens” antigos e modernos! Essa natureza de
buscar a essência das coisas, em si, é bastante velha! Leucipo de Abdera,
(primeira metade do século (???a.C.-370a.C.) e Demócrito, (460a.C.-370a.C.),
portanto, há 2400 anos já praticavam ciência! Ciência esta, que no tempo desses
filósofos gregos 400 (a.C.) era empírica e chamada de “Physis”, só muito tempo
depois passou a ser conhecida como “Philosophiae naturalis”. Observe
que o homem levou vinte e quatro séculos para responder as perquirições de
Leucipo e de Demócrito, mesmo assim, hoje, no século XXI, a resposta dada a
essa perquirição, ainda é dada de forma incompleta! Pois, o Modelo Padrão está
parado há meio século! Costumo dizer brincando que foi Leucipo e Demócrito que
inventaram a física quântica. A vaidade do homem é infinita! Mas, é com ela que
a ciência avança! Projetaram um acelerador de partículas com 27 km de
circunferência, o LHC do CERN, que foi inaugurado em 2010, tendo capacidade de
acelerar as partículas com energia de até 7 Tev, (Tera elétron Volts), os
cientistas se empenharam, gastaram uma fortuna para construi-lo e tentar
elucidar as questões pendentes no Modelo Padrão, mas, a energia do LHC não foi
insuficiente para se obter tais respostas. Agora estão construindo outro ao
lado do LHC, com 100 km de circunferência, portando com diâmetro de 31,83km e
com energia de 100 Tev, ele tem o nome de FCC, “Future Circular Colisor”, irá
custar quase 20 bilhões de dólares, espera-se que este resolva os problemas
pendentes no Modelo Padrão, fora o problema das partículas supersimétricas
propostas, que não resolveu ainda o problema da ausência de massa dos
neutrinos, e que até hoje está sem uma solução, a proposição da supersimetria
não levou os físicos a nenhuma conclusão, mas, se a supersimetria realmente
existir, o novo FCC com energia em torno do 100 Tev, vai permitir
uma solução para o problema da hierarquia existente no Modelo Padrão, segundo
os físicos quânticos a massa dos bósons de Higgs então estaria sujeita a
correções quânticas o que os tornariam tão grandes que resultaria numa
inconsistência interna da teoria das partículas supersimétricas. O grande
problema do modelo Padrão seria a gravidade que está fora das GUTs, “Grand
Unification Theory”, onde somente a física quântica e a relatividade especial
estão presentes e se entrelaçam. Vou dar aqui uma singela opinião, dirigida
somente aos meus leitores leigos, os acadêmicos podem passar ao largo. O
problema todo é a ciência considerar a gravidade como uma força fundamental,
quando na realidade a gravidade seria uma propriedade intrínseca das partículas
sujeitas a interação com os bósons de Higgs que se tornam partículas pesadas ou
hadrons, e que no linguajar comum chamamos de matéria, a atração entre as
partículas que chamamos de hádrons, poderia ser provocada pela deformação das
esferas das sete dimensões propostas como existentes na escala de Calabi-Yau,
claro, existentes entre os corpos compostos de hádrons, e que chamamos de
matéria, portanto, não existiriam os grávitons! Já os glúons intermediando e
unindo os três quarks, fazendo existir os átomos com os prótons e nêutrons nos
núcleos, e assim, grandes quantidades desses átomos formam as moléculas,
grandes quantidades de moléculas formam a matéria, da matéria surge o efeito
gravitacional ao deformar, como disse, as esferas das sete dimensões no espaço
de Calabi-Yau, sendo que cada uma esfera deforma a mais próxima, e assim, sucessivamente,
como uma ola! Ou um efeito dominó. Sendo que a soma do efeito das deformação
das esferas do espaço de Calabi-Yau, seria o que substitui os supostos e
inexistentes grávitons, como proposto na gravitação, onde dois corpos se atraem
com uma força proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao
quadrado da distância que separa os centros dessas massas. Só que na realidade
o efeito é o mesmo proposto pela gravitação universal de Newton. Sendo assim a
gravidade a mais fraca das quatro forças fundamentais consideradas, por estar
distribuída nas infinitas esferas existentes entre as massas. Aqui encerro a
proposta feita aos meus eleitores leigos. Voltemos ao pacote de conhecimento
chamado de “ciência”. Como se estivéssemos falando de outra coisa! O nome
ciência foi utilizado pela primeira vez no século XIX pelo historiador inglês,
filósofo, teólogo, polímata e padre anglicano William Whewell, (1794-1866), já
reportado antes. Também seria necessário que ficasse bem esclarecido qual é o
grau de conhecimento que a ciência na atualidade conseguiu alcançar sobre os
dois temas desse ensaio, (o universo e o homem), temas, aos quais daremos
um tratamento superficial nesse texto! Aqui será exposto um pálido retrato
do universo e do homem, e não um estudo aprofundado, detalhado e completo. Os
homens com formação acadêmica têm obrigação de conhecer e saber o que aqui será
dito, sobre o universo e o homem! Portanto! Aos leigos será oferecida somente
uma superficial ideia do que seja estas duas entidades, assim, este ensaio não
terá caráter didático, sendo mais um “resumo” de uma explanação do que a
ciência, prega e pensa sobre o universo e o homem atualmente! Como a verdade é
o pilar principal e apedra angular da ciência, pois, esse pilar prevalece em
todas as obras da ciência! Também, estamos impossibilitados de fugir disso!
Assim, sempre seguiremos a verdade da ciência! Nunca a contestaremos! Sempre
surgirão “novos conhecimentos”, resultado das novas descobertas feitas através
dos “velhos conhecimentos” adquiridos pelos homens, e que formam a própria
ciência! Isto, nos diz que a ciência do “sapiens” sempre evoluirá! Como
nossa espécie só tem 500 anos de ciência, considerando “por baixo”, que nossa
sociedade ainda vai existir por mais 2 milhões de anos, assim, nesse tempo de
500 anos, só evoluímos cientificamente 0,025 % do total que evoluiríamos em 2
milhões de anos, um “nadica” de nada! Tendo-se que não esquecer, que a teoria
copernicana do cientista Richard Gott prevê uma duração de sete milhões e
oitocentos mil anos para essa humanidade composta por comedores de feijão,
centopeias e morcegos e de quebra mais alguns, etc., “et ceteras”. Ainda tem
uns humanos que se julgam o suprassumo do conhecimento científico. Pobres
homens dos três sábios! Isto, considerando que a ciência seja a razão
primeira da evolução tecnológica dos “sapiens”! Senão, a evolução não seria
causada pela ciência, mas sim, por crenças, achismos, festanças e “pagelanças”!
Embora, a ciência não tenha ainda atingido o ápice do conhecimento sobre nenhum
dos dois temas, o “universo e o homem”. Mas, trabalha celeremente nessa
direção! As grandes instituições científicas de todo o planeta gastam bilhões
de dólares em busca da compreensão última, sobre o universo e o homem. No
entanto convivemos com a verdade de que sobre o universo, ainda existem muitas
dúvidas na área da ciência cosmológica, ciência que se dedica a estudar esse
mesmo universo, que em grande parte ainda continua desconhecido. A moderna
cosmologia teve início realmente no século XX com a invenção dos grandes
telescópios refletores com espelhos com mais de 5 metros, antes nem as galáxias
sabíamos que existiam. Elas só foram descobertas em 1924, por Hubble. Existindo
também, ainda muitas dúvidas na área da física quântica e da relativista, vemos
isso, no Modelo Padrão da MQ, e na gravidade da relatividade geral, a física
desconhece quais partículas transportam a gravidade, supõe-se que sejam as tais
partículas chamadas de grávitons, portanto, ainda desconhecidas. Sendo a
gravidade somente um dos nós górdios dessas duas físicas. A matéria escura e a
energia escura, ou o que chamam de “duplo escuro”, compõem mais de 95% do
universo, e permanecem indecifráveis! Também existem muitas dúvidas e,
sobretudo muito “desconhecimento” sobre o homem, especialmente, quanto a sua
faceta imaterial, onde o avanço é “0” zero. Em especial, na correlação de seu
cérebro físico com o que chamamos de sua consciência ou intelecto,
principalmente, na inter-relação dessa consciência com o cérebro material, e o
universo que o cerca! Houve algum avanço na área que a ciência chama de
endocrinologia, A neurociência mesmo com o auxílio da psicologia ainda não sabe
como se processa essa correlação em sua forma intrínseca, da consciência com o
cérebro físico, a psicologia sabe através de pesquisas de laboratório, que
existe o processo, mas, não sabe como se processa os eventos e interações que
se dá com o que a psicologia classifica como “consciente”. Já a relação do
cérebro com o “inconsciente” é um completo mistério para a psicologia. Nos
referimos, óbvio, à existência da consciência do “sapiens”, como um “Ser” que
pensa, e sobretudo, questiona e analisa. Mesmo sobre nosso lado material, ou
seja, sobre nosso organismo físico, nosso conhecimento não é completo, a
neurociência se debate para entender as funções neuronais, principalmente sobre
suas inter-relações com o consciente, que são as mais ativas e facilmente
notáveis, e ainda possui pouco entendimento sobre as relações do cérebro com as
funções do nosso sistema endócrino, o avanço na área da endocrinologia é mais
significativo, mas, ainda não é completo. As glândulas principais do sistema
endocrinológico, são: no cérebro, o hipotálamo, a glândula pineal e a
hipófise, na área do pescoço a tireoide, entre os pulmões, o timo, junto aos
rins, as supra renais e o pâncreas, sendo que nas fêmeas existe o ovário e nos
machos os testículos, todo esses sistemas são comandados pelo cérebro, existe o
sistema nervoso autônomo, mas isso já é outra história. Quanto às funções
neuronais, estamos somente iniciando a entendê-las! A melhor prova disso é o
que a neurociência já conseguiu descobriu sobre o funcionamento do cérebro dos
Savants. Nada descobriram! Absolutamente nada! Os cérebros dos Savants possuem
potencialidades completamente inexplicáveis, como os Savants utilizam essas
potencialidades existentes em seus “cérebros”! É o que continua a desafiar os
“cérebros” dos neurocientistas. A área em cm² do córtex dos cérebros de
cientistas e de Savants são exatamente iguais! Obviamente o número de
neurônios são iguais também! Portanto, as diferenças seriam de uso das funções,
e não de diferenças potenciais, estruturais ou numéricas de neurônios! Quanto
as funções neuronais da espécie em geral e no particular as dos Savants, aqui
não serão discutidos esses conhecimentos adquiridos pela neurociência, nem
sobre o comportamento do cérebro de alguns humanos que são classificados como
Savants, nem sobre a função neuronal enquanto “teoria” da ciência. Mas, somente
serão explanados os fatos sobre essas duas maravilhas que ocorrem como funções
neuronais dos cérebros dos Savants e dos homens comuns.
A
CRONOLOGIA
20”OUEAEP”. Eu
concordo que história sem cronologia, torna-se estória! Embora essa afirmação
não seja minha, concordo com ela plenamente. Sem uma cronologia para descrever
os eventos ocorridos em acontecimentos complexos, como a criação do universo e
do homem! Tudo fica sem sentido, tornando-se ininteligível o que se propuser ou
tentar relatar. Ambas entidades foram montadas ou criadas, mas, isso, decorreu
num tempo assustadoramente distante. No início, no caso do universo, no pós-
Big-Bang, algumas fases ocorreram em lapsos de tempo extremamente diminutas e,
aparentemente, elas tornam-se incompreensíveis para o homem
comum. Nos diz a cosmologia que o universo surgiu, apareceu, ou foi
criado, (podemos nos servir de qualquer um destes verbetes que nada muda). Há
13.810.000.000 “treze bilhões e oitocentos e dez milhões de anos”. Enquanto, os
fósseis do nosso mais antigo avô ancestral Primata, nos “dizem” que os seus
fósseis através da datação radiométrica, que ele só apareceu no planeta há
70.000.000 “setenta milhões de anos” atrás. Como descrever estes eventos
ocorridos com o universo e com o caminhar do homem através dos milênios pelo
planeta, sem uma cronologia? A descrição fica sem sentido, assim, quando não
houver datação, utilizaremos pelo menos uma cronologia aproximada fornecida
pela ciência cosmológica.
PRIMEIRO
DAREMOS UMA OLHADA NA TEORIA DO
BIG-BANG
21”OUEAEP”.
(Alexander Friedmann; 1888-1925), (Edwin Powell Hubble; 1889-1953), (Georges
Lemaître; 1894-1966), (George Gamow; 1904-1968), são os principais responsáveis
pelas ideias que deram forma a teoria do Big-Bang. Essa teoria se fundamenta em
várias descobertas, entre as primeiras, a feita em 1929 por Edwin Powell Hubble
que o universo estava em expansão, que hoje sabemos ser radial, ora! Se ele se
expande nessa geometria! Lógico, então, ele teve sua origem em um único ponto.
Daí, advindo a teoria com a famosa singularidade em seu foco inicial! George
Gamow e Georges Lamaître anunciaram esta teoria em 1948, posteriormente outros
físicos teóricos a estruturaram matematicamente. A cosmologia com essa teoria,
simplesmente nos diz, que o universo surgiu do pai de todos os buracos negros.
Só que a ciência nunca se refere à teoria do Big-Bang sob esse enfoque! Temendo
o ridículo da proposição! A singularidade nada mais seria que o maior de todos
os buracos negros, por conter num ponto infinitesimalmente diminuto, toda a
massa do universo conhecido e ainda por conhecer. Mesmo porquê! Se se conhece
somente parte de um objeto? Torna-se impossível conhecer o porcentual da sua
parte desconhecida.
A
SINGULARIDADE FOI O ESTADO INICIAL DESSE UNIVERSO
22”OUEAEP”. Como
e porquê, a cosmologia denominou o início de tudo como uma singularidade? A
cosmologia, ao adquirir o conceito de expansão do universo, retroagindo esta
expansão ao ponto inicial, chegou-se à ideia da singularidade! Após o que tudo
se confirmou através de cálculos matemáticos, foi então, que se chegou ao
consenso que onde tudo começou, o espaço era “0” zero, portanto, era nulo,
assim, uma singularidade! Ora! Se o espaço era nulo, não havia espaço, óbvio,
também, não havia movimento, óbvio, sem movimento, não havia tempo. Portanto,
ao se reduzir um objeto, para uma dimensão infinitamente diminuta, ou zero!
Seria então, este objeto uma singularidade. No entanto, possuía energia
infinita, presente anteriormente na matéria bariônica que formava o universo
que entrou em colapso ao se transformar em energia dentro dessa singularidade!
Coisa meio difícil de conceituar, mas, é isso que a matemática nos transfere a
respeito do início de tudo! A matéria do universo visível foi recentemente
recalculada, pela NASA, observe que isso em se tratando da parte visível, nos
dizendo os cientistas da NASA que existe no universo 2 dois, trilhões de
galáxias! O que representa 4,9% da massa do universo, os outros 95,1% são
representados pela matéria escura e pela energia escura e, nuvens de gases do
hidrogênio primitivo entre os aglomerados. Conforme a relatividade geral,
energia é igual a matéria multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado.
Portanto, são duas faces de uma mesma entidade, conforme a equação: E=mc². A
verdade, ilustres leitores leigos na ciência do Cosmos, é que a cosmologia nada
sabe a respeito desse famoso duplo escuro, conhecendo apenas suas interações
gravitacionais. Algo só percebido muito recentemente.
O
PRIMEIRO AVÔ ANCESTRAL DO HOMEM,
O
PRIMATA PURGATORIUS
23A”OUEAEP”. “[Conforme a
paleoantropologia, o registro do mais antigo fóssil de um primata, foi datado
com a idade de setenta milhões de anos atrás, portanto, cinco milhões de anos
antes do fim do período cretáceo. (Fique combinado, que aqui, datas não são
relevantes). Seu fóssil foi classificado como primata pelos biólogos e
naturalistas: Leigth Van Valen, 1935-2010 e Robert E. Sloan 1947-1983, isto se
deu em 1965, o fóssil recebeu o nome de Purgatorius, por ter sido encontrado
numa região das montanhas rochosas, chamada de colina do Purgatório, “purgatory
hill”, no oeste do Estado de Montana-USA. Segundo a mesma paleoantropologia
iniciamos a pensar bem depois, somente há 300 mil anos atrás! Antes de
adquirirmos esse “pensar”, éramos hominídeos da espécie “Cro-Magnon” descendentes
do “Homo erectus”, fato ocorrido há setecentos mil anos, quando o “Homo
erectus” se bifurcou em duas espécies, o Neanderthal, e a nossa espécie
ancestral o Cro-Magnon. Interessante, ultimamente a antropologia tirou o
Cro-Magnon de cena, sumiu perdeu o status de nosso ancestral, agora só falam em
“homo erectus, e antes dos 300 mil anos! Como fica? Pois somente há 300 mil
anos, ao iniciarmos a pensar, fomos classificados como a espécie “Homo
sapiens”! Homens que possuíam o dom do saber! E depois classificados
como a subespécie “Homo sapiens sapiens”, isto, ao tomarmos consciência em data
“incerta”, de que já possuíamos o dom de saber que sabíamos! O que alguns dizem
ter sido há 125 mil anos atrás, ou em outra data qualquer! Sempre quis saber como
a paleoantropologia datou este evento! Gostaria de saber, atrás de qual
fundamento se pauta essa afirmativa! Ora! Essas duas classificações taxonômicas
Carolus Linnaeus, as elaborou e as publicou em 1735, mas, ao publicá-las, não
datou o início de tais eventos, por ser algo extremamente difícil de fazê-lo na
época, até mesmo hoje é extremamente difícil para a paleoantropologia datar o
último evento! O que define o ser pensante como o “homo sapiens sapiens”,
naturalmente, que é a fala, nada difere mais a espécie da subespécie que a
fala. Vejamos então como se processa a fala humana! O aparelho fonador do
“sapiens” não se fossiliza por mineralização, nem por outro processo qualquer,
por ser constituído de cartilagens! O iniciar a pensar da espécie, para classificá-la
de “Homo sapiens” é bem mais fácil! A paleoantropologia percebe com
mais facilidade as mudanças no comportamento dos Cro-Magnons, no início de seu
pensar! Isso fica registrado nos utensílios, nos costumes, nas mudanças na
alimentação, coisas que facilmente ficam registradas nos coprólitos, tudo isso,
fica junto com os fósseis, mas, datar quando o homem descobriu que sabia que
sabia, não passa de uma suposição. Podem criticar à vontade, mas, é assim que
entendo a coisa, salvo, se eu não estiver agindo como um “Homo sapiens
sapiens”, mas, sim como um “Homo stultus stultus”! Com certeza serei acusado de
nada saber! E portanto, de não merecer a classificação de “Homo sapiens
sapiens”, isto é, homem que sabe que sabe! Ou como dizia o linguista e filólogo
alemão: Homem que saboreia o saber! Esta acusação não me ofende! Antes, me põe
no meu devido lugar! Pois, quando ainda muito jovem, tomei conhecimento do
número de livros da maior biblioteca do planeta, então, me senti literalmente,
um “nada”, e descobri com humildade, que só sabia que nada sabia, e assim, tive
plena certeza de que Sócrates estava certo! Vamos discorrer adiante mais
detalhadamente sobre a linhagem dos Primatas. Vejamos: O nosso mais antigo
ancestral, o nosso já conhecido “Purgatorius” que viveu há 70 milhões de anos.
Como descendente desse primata, o “Purgatorius”, ou de outro qualquer, desde
bem jovem enxerguei sem o auxílio das ideias dos homens! Homens comuns, ou dos filósofos
e pensadores! Descobri o que era a vida, no seu mais amplo e mais profundo
significado. Descobri meio assustado que na busca para compreender o sentido da
vida e sua essência! A “verdade” que eu buscava estava na realidade na soma de
todas as ideias e crenças dos homens! Nessa época, eu já possuía, não digo um entendimento
amplo e profundo do que era o conhecimento acumulado pelo humano, em toda sua
abrangência epistemológica! Mas, já tinha lido o pensamento dos gregos, tive a
sorte de ler os fragmentos que os pensadores pré-socráticos nos deixaram,
alguns surpreendentemente acertaram em cheio! O melhor exemplo é Leucipo, tomei
conhecimento de como alguns pensadores latinos, viam a vida, principalmente
Cícero, consegui fazer a leitura da alma de Cícero que viveu um século I a.C,
lendo “Sobre a natureza dos Deuses”, nesse diálogo, Cícero ao abordar a
teologia de outros filósofos gregos e romanos, como estoicos e epicuristas, se
revela como “Ser”. Em 1959, li a obra de Pietro Ubaldi, “A Grande Síntese”. O
que completou o ciclo e abriu minha mente, foi, podem até não acreditar, a obra
de 1864 O “Evangelho Conforme o Espiritismo”, de Hippolyte Rivail, nosso Allan Kardec, mas, só tive uma leve
percepção do que hoje penso ser a verdade, eu não estou dizendo que sou o dono
da verdade, nem que conheça a verdade, não creio que um humano possa perceber
toda verdade contida na magnitude da essência da existência, mas, foi ali que
percebi que a verdade estava contida em todas as crenças dos homens, incrível!
Parece que cada pessoa pega pequena parte e se agarra a ela como se fosse a
“verdade basilar”! Antes eu já conhecia um pouco do pensamento do Mestre
Confúcio e de Lao-Tse, nessa altura, completei a leitura sobre Confúcio e
Lao-Tse que havia iniciado antes, no Polo Petroquímico, na época, com mais de
30 anos de idade, eu já tinha dado uma penetrada na maneira como o povo da
Índia via a vida! Lendo o Mahabhárata, onde parei e analisei o Bhagavad-Gita,
como já conhecia Krishna, pois antes, eu já tinha lido o Bhagavad-Gita, na
tradução de Abhav Charanaravinda Bhaktivedanta Swami Prabhupada, nessa edição,
eu entendi o profundo significado de Kurukshetra, como a eterna batalha pela
existência, nós já existimos como pensantes desde há 300 mil anos, isto,
segundo a paleoantropologia, e até hoje vivemos numa constante batalha para
viver e, sobretudo para entender essa mesma existência, coisa que somente
pequeníssima fração dos “sapiens” o faz, ou o tentam fazer, mas, assim
mesmo de forma imperfeita! Desde menino já conhecia o pensamento do povo
cristão, os homens dos três sábios tornaram o termo ideologia tão desgastado,
que prefiro o verbete “pensamento”! Não me refiro ao que o pastor pregava na
igreja! Ainda na época da Igreja batista, passei os olhos, no princípio a
contragosto, no pensamento de Santo Agostinho, (354-430 d.C.), vi que ele teve
mais importância na formação do cristianismo que Constantino com o Concílio de
Nicéia, sendo um brilhante pensador. Quando nasceu encontrou a Igreja de Roma
ainda em formação[EM1] ! Isso, vemos na “Cidade de Deus”, tendo
ele vindo ao mundo 30 anos depois do famoso concílio de Nicéia! Constantino
montou a estrutura da igreja Católica como “Estado” Eclesial, enquanto,
Agostinho de Hipona montou a essência da Igreja como uma crença filosófica-teológica.
Dando nova estrutura à fé da Igreja numa só direção! Principalmente, nos
exemplos em que se fundamenta a vida de Jesus Cristo: Um gênio, suas ideias
prevalecem até hoje no mundo cristão. Suas ideias estão fundamentadas nos
conceitos contidos na “Cidade de Deus” e nas “Confissões”. Ele mudou o dogma
cristão dessa Igreja! Com o passar dos anos, li a obra de Hippolyte Rivail, ainda jovem, li os cinco principais
livros, e dentro da obra “O Evangelho segundo o Espiritismo” de abril de 1864,
foi ali que encontrei a dica do que seria a essência da verdade procurada sobre
a vida. Lê, eu li, alguma coisa antes, mas, só me aprofundei na busca pelo
entendimento da razão da existência da vida, depois que um Amigo de nome Caio
Ferraz, me emprestou a Grande Síntese, obra do grande pensador italiano Pietro
Ubaldi, coisa que no princípio eu recusei, era uma brochura com mais de 400
páginas! Achei o livro muito volumoso, e ele tinha pressa, porque o livro havia
sido emprestado a ele por um amigo comum, mas, o Caio me disse que o amigo
comum, havia dito a ele que pudesse me emprestar também! Isso quando eu tinha
dezenove anos de idade, sei porque na época eu fazia o serviço militar. No
momento eu estava fardado, e ele disse brincando, leia! Você vai se tornar um
grande General, ou algo assim! Não me esqueci mais! Só me esqueci dos detalhes.
A única “coisa” que tenho para vos falar é o seguinte: A vida no planeta é um
único e imenso organismo, e todos os seres pensantes, enquanto vivos, creem que
são, e de uma certa forma, são individualidades! Salvo nalgumas espécies,
quando formam cardumes ou bandos, ali, perdem temporariamente, enquanto bandos,
suas individualidades, mas, todos os organismos quando morrem! Da sequoia de
115 metros de altura ao musgo rasteiro na calçada, da bactéria “escherichia
coli” que convive conosco, no nosso trato gastrointestinal inferior,
pesando 7×10−16 kg., à
Baleia azul com mais de 33 metros de comprimento e mais de 200 toneladas de
peso! Absolutamente, todos os seres vivos! Todo mundo, todo “ser vivo”, da
“fauna e da flora”, ao morrer volta para esse organismo que existe distribuído
por todo o planeta, em forma de energia! E que nomino de “Grande Ser”. Estando
nos céus, nas entranhas da Terra e nos fundos dos mares. Só posso adiantar que
esta energia não está no grupo das quatro forças fundamentais, independendo dos
hádrons, bárions, mésons, e dos elétrons ou dos fótons para existir, o que
torna essa energia imune e à parte das leis da física. Somente isso! Na
verdade, nada mais tenho para vos adiantar, não se tratando de não querer adiantar, mas sim, de não possuir para adiantar!]”. Fim de 23A”OUEAEP”.
Sei que é não fácil, mas sim, muito difícil de
acreditar, mas, é isso mesmo. Depois que descobri, passei décadas sem
acreditar. Olhe que estou falando de fatos ocorridos há 60 e 50 anos atrás.
Entender a marcha da vida não está ao nosso alcance, não seria bom conhecermos
a verdade, isso eu posso afirmar! Não seria! Nosso grau evolutivo não o
permitiria.
HÁ
300 MIL ANOS SURGIU O “HOMO SAPIENS”
24”OUEAEP”. As
primeiras e mais antigas sociedades humanas modernas, até mesmo as mais
recentes que precederam a ciência! Indo de (3500 anos a.C. até 1500 anos d.C.),
portanto, nesses 5 cinco mil anos essas sociedades criaram e inventaram as mais
diversas explicações para o surgimento e a existência do homem e do universo,
explicações, que em cada época e povo foram criadas e vistas de formas
diferentes. Analisando as histórias desses diversos povos, vemos assombrados
que alguns povos andaram bem perto, do que hoje acreditamos que seja a verdade.
Interessante! Não foram os gregos, pensantes e filósofos, mas sim, os indianos
espiritualistas e religiosos que mais perto chegaram da verdade. Aí, me
perguntam, da verdade de quem? Claro que eu não sei, e se o soubesse, eu não
declinaria. Embora hoje, ainda desconheçamos a história do universo e do homem
em sua totalidade. Pois, o universo devido à sua expansão acelerada tornou-se
reconhecidamente imensurável, e devido a isso, torna-se impossível analisá-lo,
ou conhecê-lo “in totum”. Absolutamente, a vida animal em toda sua abrangência,
ainda não está inteiramente compreendida! Principalmente o homem, devido a sua
dualidade, corpo material e consciência, tornando-se impossível analisá-lo como
um organismo “uno”. Ao tentar analisar essa dualidade separadamente, e mesmo de
forma una, ainda não o compreendemos completamente! Vamos exemplificar fatos
que ocorrem com as mais diversas espécies de animais, sendo todas as espécies,
plenas de idiossincrasias! E não somente o homem. Assim, vamos enumerar algumas
destas questões ainda não explicadas, para torna-las mais facilmente
inteligíveis! Como um pequeno exemplo: 1). Como explicar, quais os meios as
mães utilizam para pressentirem imediatamente, que seus filhos morreram no
front, às vezes do outro lado do planeta! 2). Existem várias explicações para o
efeito placebo! Mas, nenhuma atende completamente a ciência médica! 3). Ocorre
com os animais fatos inexplicáveis, como a orientação nas migrações! 4). Ou
mesmo, como é possível o movimento ordenado e em forma de um balé! Nos cardumes
de peixes, alguns cardumes bailam nas zonas fóticas de baixa luminosidade, e
não se desordenam! E nas revoadas dos bandos de pássaros, que às vezes contém
um número de pássaros imensos, onde a dimensão do bando ultrapassa o
quilômetro, e também os pássaros em suas imensas revoadas, não se desordenam!
5). Vi a explicação dos sete pássaros adjacentes, como princípio, de que
seguindo os sete mais próximos o bando todo adquire um ordenamento perfeito,
ocorre que o movimento muda instantaneamente em um grande número de pássaros ou
peixes, até com 1 km de afastamento entre as bordas do bando
de pássaros, e igual tamanho no cardume, como explicar a
instantaneidade da mudança de rumo e velocidade, transferida de animal para
animal! 6). Pode vir com outra, ora! Se esta mudança é feita de animal a
animal! Cada um seguindo os sete adjacentes! O que demanda alguma fração de
tempo! Esta explicação é ilógica! É coisa do povo dos três sábios. Como cada
pássaro perceberia simultaneamente, o que ocorre com: A). 0º à sua
frente? A visão a sua traseira! foi eliminada já que ele não possui
visão a “derriére”! B). 45º à sua direita! C). 90º à sua direita! D). 315º à
sua esquerda! E). 270º à sua esquerda! F). 90º acima no zênite! G). 270º abaixo
no nadir! (Considerando o horizonte do pássaro com 0º na sua
frente). O que soma sete posições impossíveis de serem observadas
simultaneamente pelos pássaros em voo! E mesmo assim, não há como um pássaro em
pleno voo observar e perceber tudo num relance! Mesmo se tal fosse verdade,
haveria um retardo perceptível e observável, como se fosse uma
ola ou onda! Gente! Volto a afirmar! Com certeza! Esta proposta é coisa do povo
dos três sábios.
CRONOLOGIA
DOS EVENTOS OCORRIDOS NA FORMAÇÃO DO UNIVERSO DENTRO DA SINGULARIDADE, APÓS O
BIG-BANG
25”OUEAEP”. Lembrem-se
que a singularidade era pontual com dimensão menor que a de um átomo. E de que,
portanto, todos os eventos ocorridos após o Big-Bang, possuíam geometria esférica,
e ainda possuem, como a expansão atual.
QUADRO
CRONOLÓGICO DE EVENTOS
UEPs |
EVENTOS |
INÍCIO |
TÉRMINO |
25”OUEAEP” |
CRONOLOGIA
DOS EVENTOS NA FORMAÇÃO DO UNIVERSO |
|
|
26”OUEAEP” |
OS EVENTOS
E OS DESDOBRAMENTOS INICIAIS, APÓS O BIG-BANG |
|
|
27”OUEAEP” |
ERA DE
PLANCK |
|
10-43 pssegundos |
28”OUEAEP” |
ERA DA
GRANDE UNIFICAÇÃO |
10-43 pssegundos
|
10-36 pssegundos |
29”OUEAEP” |
ERA
ELETROFRACA |
10-36 pssegundos
|
10-32 pssegundos |
30”OUEAEP” |
ERA
INFLACIONÁRIA |
10-32 pssegundos
|
10-?? pssegundos |
31”OUEAEP” |
REAQUECIMENTO |
- |
- |
32”OUEAEP” |
BARIOGÊNESE |
- |
- |
|
Universo
Primitivo |
|
|
33”OUEAEP” |
RUPTURA DA
SUPERSIMETRIA |
- |
- |
34”OUEAEP” |
ERA QUARK |
10-12 pssegundos |
10-6
pssegundos |
35”OUEAEP” |
ERA DOS
HÁDRONS |
10-6
pssegundos |
1 segundo |
36”OUEAEP” |
ERA DOS
LÉPTONS |
1 segundo |
10
segundos |
37”OUEAEP” |
ERA DOS
FÓTONS |
10
segundos |
20 minutos |
38”OUEAEP” |
NUCLEOSSÍNTESE
PRIMORDIAL |
100
segundos |
300
segundos |
39”OUEAEP” |
DOMINAÇÃO
DA MATÉRIA |
70.000
anos |
13,81
bilhões de anos |
40”OUEAEP” |
PRIMEIRA
RECOMBINAÇÃO |
380.000
anos |
- |
|
IDADE DAS
TREVAS |
- |
- |
|
ERA
HABITÁVEL |
- |
- |
|
Formação
de Estruturas no universo |
|
|
41”OUEAEP” |
A
REIONIZAÇÃO |
400
milhões de anos |
Final do
1º bilhão de anos |
42”OUEAEP” |
A FORMAÇÃO
DAS ESTRELAS |
150 milhões de anos |
Época
atual |
43”OUEAEP” |
A FORMAÇÃO
DAS GALÁXIAS |
600 milhões
de anos após o Big-Bang |
Continua
formando |
44”OUEAEP” |
AGLOMERADOS
DE GALÁXIAS E SUPER AGLOMERADOS DE GALÁXIAS |
|
|
45)UEP |
FORMAÇÃO
DO SIST. SOLAR |
9 bilhões
de anos |
9,1
bilhões de nos |
46)UEP |
SOBRE A HISTÓRIA DO UNIVERSO |
|
|
47”OUEAEP” |
AS PRIMEIRAS
GALÁXIAS |
600
milhões de anos |
Continua
se formando |
48”OUEAEP” |
A FORMAÇÃO
DO SISTEMA SOLAR |
9 bilhões
após o Big-Bang |
5 bilhões
após hoje |
49”OUEAEP” |
FORMAÇÃO E
DADOS FÍSICOS DO SOL |
- |
- |
50”OUEAEP” |
A FORMAÇÃO
DA LUA |
3,7
bilhões de anos atrás |
- |
51”OUEAEP” |
OS DADOS
FÍSICOS DA LUA |
- |
- |
52”OUEAEP” |
FORMAÇÃO E
DADOS FÍSICOS DA TERRA |
- |
- |
53”OUEAEP” |
MORTE
TÉRMICA DO UNIVERSO |
1 trilhão
de anos |
100
trilhões de anos |
54”OUEAEP” |
BIG-CRUNCH |
1 bilhão |
100
bilhões de anos |
55”OUEAEP” |
BIG-RIP |
|
|
56”OUEAEP” |
DESTINO
FINAL DO UNIVERSO NOVA VERSÃO |
indeterminado |
indeterminado |
OS
EVENTOS E OS DESDOBRAMENTOS INICIAIS APÓS O BIG-BANG, PROPOSTOS SEMPRE NUMA
GEOMETRIA ESFÉRICA
26”OUEAEP”. Através
de cálculos matemáticos, a física cosmológica consegue deduzir os eventos
ocorridos durante o processo do Big-Bang. Indo da era de Planck até a formação
das galáxias. 150 milhões de anos ou mais, depois do Big-Bang. Adiante
apresentamos de forma simplificada, e a mais sucinta possível, uma descrição
desses eventos. Adianto! Que não vejo como sendo possível a existência do
“tempo”, num ambiente onde não há espaço nem movimento. Salvo, se existisse um
universo temporal externo à singularidade, portanto, ao universo do Big-Bang. O
que seria uma incoerência do postulado. Portanto, o tempo como nós o
percebemos, como resultado do movimento entre as partículas! Teve início no
segundo “zero” da Era de Planck. Vamos apresentar estes eventos ordenadamente num
quadro com as suas cronologias, facilitando aos leigos o entendimento desses
eventos. Para facilitar mentalizar estes eventos, lembrem-se que a
singularidade é proposta, como um ponto no espaço. Assim, todo evento que
ocorre no espaço que a física chama de “dentro” da singularidade na realidade,
ocorre fora da singularidade, pois, a singularidade. E óbvio, o universo possui
uma geometria esférica, mentalizem todos os eventos no universo, como ocorrendo
numa geometria esférica, claro! Inclusive a expansão.
A
ERA DE PLANCK
27”OUEAEP”. Foi um período de tempo em que
somente três forças fundamentais estavam unificadas, a gravidade não estava
unificada, mas, estava presente na era de Planck, a gravidade só apareceria com
toda sua potência com o surgimento dos hádrons, partículas que viriam formar a
matéria, isto, somente 380 mil anos depois, na fase que a cosmologia denominou
de Primeira Recombinação. Primeiro ocorreu a era de Planck entre o segundo “0”
zero e o tempo 10-43 pssegundos que é a medida do tempo de
Planck. Foi durante o decorrer desse tempo, que as três forças fundamentais se
movimentaram para se unificar, senão, não teria sentido falar em um tempo de
Planck.
A
ERA DA GRANDE UNIFICAÇÃO
28”OUEAEP”. A Era da Grande Unificação:
Período de tempo de decorrido entre 10-43 pssegundos e 10-36 pssegundos, tempo em que matéria não bariônica e energia,
eram completamente intercambiáveis, e as três forças fundamentais já estavam
unificadas, o eletromagnetismo, a força nuclear forte e a força nuclear fraca,
desde a Era anterior de Planck. A grande energia da unificação era de 1015 GeV, tendo
a gravidade se separado das forças unificadas no final da Era de Planck, início
da grande Unificação, durante essa época características físicas como massas,
carga, sabor e carga de cor, não tinham sentido. A Grande Unificação ocorreu
após a Era de Planck.
pssegundos
A ERA ELETROFRACA
29”OUEAEP”. A Era
Eletrofraca: Ocorreu após a Era da Grande Unificação, entre 10-36 pssegundos e
10-32 pssegundos. Durante esse período de tempo, essas duas forças
fundamentais, o eletromagnetismo e a interação ou força
fraca, estavam unificadas., esta Era Eletrofraca, foi precedida pela
Grande Unificação e seguida pela Era Inflacionária.
A ERA INFLACIONÁRIA
30”OUEAEP”. A
Era Inflacionária: Também conhecida como Era da Inflação, e se deu
entre 10-32 pssegundos ate 10-? pssegundos, essa era possui uma característica interessante!
A inflação no universo não ocorreu uniformemente, houve um período no início
com uma inflação exponencial e extremamente rápida! Este período segundo as
inferências matemáticas da cosmologia, possui um fator de expansão, de 1078 isto
nos fala de um índice de expansão dificilmente compreendido pela mente humana,
observe que: O que exporemos adiante seria somente para facilitar o
entendimento aos leigos em matemática! Uma velocidade de expansão quando
aumenta exponencialmente, nos diz que: (Quando o índice é de 10² =
10 x 10 igual a um aumento de n para 100, quando é de 10³ =
10x10x10, = aumenta de n para 1000, quando o índice é 104 =
10x10x10x10, ou seja: = 10 x 10 = 100 x 10 = 1000 x 10 = 10.000, então, aumenta
de n para 10.000. Fiquem atentos como as calculadoras da linha HP, pois elas
apresentam essa notação: em notação E ou de engenharia, verás no display
assim, 1E3 ali está representado o número 1000, e no display 1E4 como o
número 10.000 -. As notações exponenciais possuem duas escalas, a curta e a
longa, ao que se deve estar atento, pois elas alteram a apresentação numérica.
No período de expansão o índice foi de 1078 . (Nas funções
exponenciais a base será sempre maior que 0 “zero”, e diferente de 1), também, a
base conforme a necessidade pode ser expressa em cm, m, km, Pc, Mpc, etc..
Nessa era inflacionária o universo cresceu de tamanho um “decilhão” de vezes,
mas, felizmente, parou de se expandir! Comentei isso com um físico meu amigo,
onde acreditamos que o freio da expansão ocorreu com a primeira recombinação,
quando a energia transformou-se em partículas bariônicas. Pois, somente uma
grande e acelerada perda de energia faria cessar a expansão exponencial, essa
produção de grande massa gravitacional na recombinação foi o que fez cessar a
expansão! Não há outra explicação! Se essa expansão continuasse em toda a
matéria já existente depois da recombinação, o Sol estaria um decilhão de vezes
mais distante da terra, que os 150 milhões de km de hoje. A cosmologia foi
apanhada de surpresa com a existência do duplo escuro, ainda bem, que ele só
tem interação e só afasta ou expande os grupos de galáxias entre si, pois, se
tivesse ação nos sistemas solares, já teríamos morrido todos congelados.
Isto, se a expansão tivesse influencia nos sistema solares, coisa que não
ocorre. Ou entre as estrelas, que já estariam um decilhão de vezes mais
distantes umas das outras, ou as galáxias estariam um decilhão de vezes maiores
e mais distantes umas das outras, o que realmente também não ocorreu, nem
ocorre, ainda tem uma proposição final na questão da expansão do Cosmos que
deve ficar bem compreendida pelos leitores agora, já mais versados em
cosmologia! Na expansão são somente os grupos de galáxias que se distanciam
entre si, então, os grupos de galáxias já estiveram um decilhão de vezes mais
pertos uns dos outros, isto, antes da expansão acelerada, do que estão agora.
Como o universo está hoje! É que ele não estaria no passado! O “decilhão” é um
número aleatório qualquer tomado como exemplo, o número correto não pode ser
expresso em linguagem trivial e notação comum, ele teria 78 zeros, portanto só
pode ser expresso em notação de engenharia, onde o expoente é sempre um
múltiplo de 3 ou em notação exponencial = 1078 onde
o expoente é um número inteiro qualquer, maior que 1. Relembro que estas
explicações são dirigidas aos leitores leigos, nunca, às sumidades em
matemática. O jogo com as diversas expansões propostas e não efetivas, foi para
ficar marcado na mente do leitor leigo e aprendiz de cosmólogo, quais
estruturas no cosmos sofrem a expansão que faz o universo crescer
constantemente, expansão essa, descoberta por Edwin Hubble em
1929. Em 2011 o prêmio Nobel de física foi concedido a
três expoentes da cosmologia, Saul Perlmutter, Brian Schmidit e a Adam Riess,
pela descoberta e comprovação de que o universo está se expandindo em
aceleração, a cada tempo que passa cresce a velocidade da expansão, descobriram
esta aceleração mediante observações de supernovas distantes no ano de 1998.
Antes a cosmologia acreditava que a expansão estava diminuindo devido a atração
gravitacional. Sete importantes verdades ficarão explícitas nesse marcador de
leitura 29”OUEAEP”. A)). No universo somente os
grupos de galáxias, pequenos ou grandes, sofrem em bloco o efeito da expansão:
B)). A expansão não afeta os objetos com as dimensões dos sistemas solares, e
internos às galáxias: C)). Assim, também não altera as dimensões das galáxias:
D)). Os grupos de galáxias não aumentam de tamanho, ou seja, os grupos não se
expandem internamente: E)). Então somente os grupos de galáxias sofrem o efeito
da expansão, aumentando a distância entre os grupos: F)). Tem alguma coisa mal
explicada na expansão do universo: G)). Enquanto a ciência cosmológica não
descobrir o que seja a matéria escura e a energia escura, a expansão continuará
uma incógnita, um mistério não explicado, portanto, incompreensível. Pelo menos
para as pessoas com pouco conhecimento de cosmologia, isto seria pouco
relevante! Ainda bem! E o pior, é que para os cosmólogos também, pois, isso
levanta dúvidas sobre resoluções cosmológicas feitas no passado, que afetaria
muitas ocorrências no cosmos, do tipo: Quando iniciou a aceleração da
expansão! Portanto, as questões e explicações contidas em: A)). a
G)). São dirigidas aos leitores leigos nessa ciência, mesmo porque, eu não vejo
como explicar para eles, o que seja sistema e distância comóvel, como vou poder
explicar para um leigo um sistema de coordenadas esféricas, inda se este
sistema cresce constantemente, ou o princípio de luminosidade de vela padrão,
ou como se mede as distâncias entre as estrelas ou entre as galáxias em
expansão utilizando por exemplo: Alguns métodos que a cosmologia utiliza, com
base no espaço tempo, como o modelo Lambda-CDM, ou Lambda Cold Dark
Matter, ou, matéria escura fria, isso eu nem vou tentar, são proposições da
cosmologia muito complexas. Lembrem-se que este ensaio é formatado com
proposições e linguagem, o mais simplificada possível, por estas proposições e
linguagens serem dirigidas aos leitores leigos exatamente em questões
científicas, principalmente na área da moderna cosmologia.
O REAQUECIMENTO
31”OUEAEP”. O Reaquecimento: O tempo do
reaquecimento não foi determinado pela cosmologia. Alan Harvey Gutt, 1947- )
deduziu que: durante o reaquecimento, ao cessar a inflação, também cessa a
energia do campo “inflaton”, que decai para um plasma quente de partículas
relativistas. A grande unificação é própria do universo inicial, então a
inflação ocorre após a unificação quando é quebrada a simetria CP, o que
resulta num universo onde prevalece mais partículas de matéria que partículas
de antimatéria, matéria formada por quarks, elétrons, neutrinos e outras
partículas primárias, senão veríamos monopolos magnéticos no universo visível,
que em termos cosmológicos abrangeria toda a escala, inclusive o universo
profundo, e além. Vejamos o que seria na física de partículas uma quebra de
simetria, que a física quântica denomina de CP. O “C” refere-se a inversão de
carga, e o “P” refere-se a inversão de paridade da partícula, tudo foi proposto
e teve início em 1964 quando se descobriu que a interação da força fraca
alterava a simetria das partículas, transformando-as em anti-partículas. Isto,
foi denominado de violação da simetria CP e se fundamentou na descoberta do
decaimento do mésons-K neutro, os físicos James Watson Cronin e Val Logston
Fich por essa descoberta receberam o prêmio Nobel de física de 1980.
Estas descobertas não resolveram todas as questões, pois, a física quântica e a
cosmologia até hoje, não sabe porque existe mais partículas de matéria do que
partículas de anti-matéria, mesmo assim, conforme vamos ver na bariogênese, a
cosmologia nos diz que só existe no universo 4,9% de matéria, o restante é
energia escura e matéria escura.
A ERA DA BARIOGÊNESE
32”OUEAEP”. A Bariongênese: A Era da
Bariogênese representa o surgimento das primeiras partículas de matéria, as
partículas pesadas ou Bárions, nos núcleos dos átomos, são os prótons, nêutrons
e elétrons que também são chamados bárions, a física não consegue explicar
porque existe mais partículas de matéria que de anti-matéria, isto quebra a lei
de conservação. Nos diz o pessoal do CERN que o universo conhecido é feito de
4,9% de matéria comum, 26,8% de matéria escura, e 69,3% de energia escura. As
partículas que possuem estruturas internas são chamadas de Hádrons, (que em
grego é robusto, maciço), essa estrutura interna sendo constituída por quarks,
existe dois tipos de hádrons, os Bárions formados por três quarks, e os Mésons
formados por um quark e um antiquark.
A ERA DA RUPTURA DA SUPERSIMETRIA
33”OUEAEP”. A Era da Ruptura da
Supersimetria: A supersimetria é uma provável propriedade do universo, só
existem evidências indiretas de sua existência, nunca foi observada! Os
parceiros supersimétricos das partículas do Modelo Padrão de 73, mesmo tendo
uma improvável existência, a comprovação de sua existência resolveria alguns
dos “nós górdios” do Modelo Padrão. Para a MQ seria de grande valor comprovar
sua existência, assim, entenderíamos melhor as fases topológicas, assim como, o
efeito quântico fracionário Hall, de (Edwin Hebert Hall, 1855-1938, poderíamos
entender também como o efeito Ahronov-Bohm, age sobre uma partícula
eletricamente carregada e o selenoide. (Yakir Ahronov, (1932- ), (David Bohm,
1917-1992). Bohm foi o primeiro físico a defender a existência da interação da
mente com o mundo quântico de forma implícita e explícita. O que também podemos
ver na fase de Michael Victor Berry, Berry, que é o precursor da topologia
chamada de física assintótica, isso, referindo-se a uma partícula
sob a ação de campos magnéticos pulsantes. A área da topologia é de difícil
compreensão, exatamente por tratar das formas geométricas das partículas
quânticas.
A ERA DOS QUARKS
34”OUEAEP”. A Era Quark: Essa era decorreu
no período entre 10-12 pssegundos e
10-6 pssegundos, nesse estágio o universo
primordial teve suas quatro forças fundamentais estruturadas como elas são
hoje! A força nuclear fraca age com os bósons W e Z. A força nuclear forte age
com os glúons, mantendo unidos os três quarks dentro dos prótons e nêutrons, e
os dois dentro dos átomos, os prótons e os nêutrons formam quase toda a matéria
existente no universo visível. A força eletromagnética age com os elétrons, que
circulam os núcleos dos átomos. Sendo a força de gravidade que provoca a
atração positiva entre as massas, ela age com os supostos “grávitons”, que
ainda não foram identificados. O universo na Era dos Quarks, possuía
temperatura muito alta, não permitindo a existência dos hádrons, como os
bárions com um spin semi-inteiro, e os mésons com os spins inteiros, tanto, que
os átomos que são as partículas que formam a matéria, formados por
elétrons, prótons e nêutrons, estes dois últimos, como disse, cada um
formado por três quarks, só surgiram 380 mil anos depois do Big-Bang, na fase
que foi denominada como, da Primeira Recombinação. À primeira vista, em física
quântica, quem não tem vivência na área, ao ouvir falar nos spins, citados
antes, se se conhecer um pouco de inglês, cria na mente a ideia de giro, quando
na realidade a palavra spin significa algumas possíveis orientações que as
partículas tomam quando eletricamente carregadas, mas, o termo spin surgiu no
princípio com a ideia de que os elétrons giravam em torno de seus eixos, essa
expressão “spin” na mecânica quântica refere-se na realidade ao momento angular
intrínseco da partícula e suas diferentes orientações quânticas no espaço. Mas,
incorretamente, refere-se comumente ao momento magnético das partículas, nos
experimentos de laboratório, mas, somente nesses casos.
A ERA DOS HÁDRONS
35”OUEAEP”. A Era Hádron: Durou de 10-6 pssegundos e 1 segundo após o Big-Bang. Os hádrons aqui
referidos são as partículas que formam os núcleos dos átomos, sendo compostas
por três quarks, como os nêutrons e prótons. Partículas chamadas de bárions.
Como também os mésons mesoescalares de spin 0 zero, e os vetoriais de spin 1 de
giro de 360 graus, estas partículas são compostas por um quark e um antiquark
de carga de cor oposta. Como tudo aqui, foi determinado matematicamente através
de cálculos, foi previsto, o aniquilamento de hádrons e antihádrons no fim da
era Hádron. O tempo da era hádron, como dito acima, durou um curtíssimo
período, de 10-6 a 1 segundo após o Big-Bang. Um Flash.
A ERA DOS LÉPTONS
36”OUEAEP”. A Era Lépton: durou de 1 e 10
segundos após o Big-Bang. Pois, tudo começou no segundo 1 depois que a maioria
dos hádrons e seus opostos, os anti-hádrons se aniquilaram no término da Era
Hádron. Na Era Lépton a temperatura do universo, segundo os físicos, ainda era
suficientemente alta para criar pares de Léptons e anti-Léptons, tudo porque as
partículas leves como os Léptons, estavam em equilíbrio térmico, mas, esse
equilíbrio só durou até 10 segundos após o início do Big-Bang. Então
a temperatura do universo caiu até não permitir mais a criação de Léptons e
anti-Léptons, foi quando a maioria dos Léptons e anti-Léptons foram eliminados
durante as reações de aniquilamento, restando no universo um pequeno número de
Léptons. Nessa fase, na massa do universo ficou prevalecendo os fótons,
entrando na fase seguinte: que foi a fase Fóton. Rapaz! Se esses cientistas
morassem em Conquista, seriam todos chamados de “Correias”.
A ERA DOS FÓTONS
37”OUEAEP”. A Era Fóton: Ao terminar a Era
do Lépton e o aniquilamento dos hádrons e anti hádrons, o universo é dominado
pelos fótons até 380 mil anos após, o Big-Bang, quando a primeira recombinação
domina o universo. Na Era da Recombinação foram formados o que chamamos de
“núcleions”, que são as partículas que formam os átomos, como prótons e
nêutrons, e estes formados por três quarks, nessa mesma Era foram formados,
também os elétrons que circundam os núcleos dos átomos, claro que estes tipos
de enfoques e definições, só o são feitas dessa maneira porque estes textos,
mesmo que sobre um assunto tão polêmico e complexo, são dirigidos aos meus
leitores leigos em cosmologia e também noutras lagartixas
existentes no pacote de conhecimentos que chamamos de ciência. Os cientistas
que me perdoem! Bom! Também outras partículas foram formadas nessa Era Fóton,
como as partículas chamadas glúons, sem elas a força forte não confinaria os
quarks para formar nêutrons e prótons, o que a física chama de glúons, são uma
espécie de cola unindo os quarks, formando os núcleions eletricamente
carregados e não! Em conversa de físicos, eles os glúons, são chamados também
de “bósons de calibre”, em termos quânticos, diz-se também, que os glúons são
bósons vetoriais que agem entre os quarks como a força forte na QCD, isto é,
Quantum ChromoDinamics, ou seja, na cromodinâmica quântica. Mas, aí, já estamos
abandonando os leitores leigos ao léu. A Era Fóton a meu ver é a mais
importante de todas as Eras preliminares da formação do universo, 1) ela durou
380 mil anos, 2) o mais importante, foi que nessa Era começou a existência dos
fótons, e aconteceu a famosa “Fiat Lux”, 3) que haja luz, isso, com a sabedoria
eu não sei de quem, minha é que não foi! Nem tua amigo leitor. Tudo que ocorreu
nessa Era ficou registrado na radiação de fundo em microondas, descoberta em
1965 por Arno Penzias e Robert Wilson, 4) no fim da Era Fóton, e com o início
da primeira recombinação quando iniciou a formação das partículas bariônicas,
tornou possível a criação das estrelas primordiais, e a formação das
protogaláxias, que ao desobedeceram a lei da gravitação universal, praticamente
perpetuam a existência de estrelas de todos os tipos inclusive o nosso Sol, que
só apareceu num futuro de mais de 9 Ga depois. O que possibilitou a existência
de meus ilustres leitores leigos! E a existência dos cientistas também, “eu tô
fora disso”, eu vim de um universo paralelo! Claro, que estou brincando com
meus ilustres leitores leigos, mas, não, com os cientista!
AS ERAS DA FORMAÇÃO DO
UNIVERSO PRIMORDIAL
38”OUEAEP”. A Era da Nucleossíntese Primordial, Essa Era não se refere a formação
dos núcleions! Mas sim, ao período em que se formaram alguns elementos químicos
leves e abundantes. Essa Era Ocorreu entre 100 e 300 segundos após o Big-Bang.
Observa-se com essa proposição, que a escala temporal, em algumas Eras se
interconectam e são concomitantes! Nesse tempo entre 100 e 300 segundos, os
elementos formados ocupariam os primeiros lugares da tabela periódica de
Mendeleev, “Dmitri Ivanovich Mendeleev”, 1834-1907, um gênio russo, nesse
período foram criados o H-1 ou “hidrogênio leve” e seu isótopo o deutério “H-2
ou D”, também foram criados os isótopos de hélio He-3 e o He-4, o isótopo do
lítio Li-7 e o de berilio Be-10. Estas previsões da física cosmológica são
atestadas pelos valores encontrados na tabela periódica, e no universo por
observações posteriores, e que vieram confirmar o acerto da teoria do Big-Bang.
Onde deduziram-se as seguintes fases ou ocorrências na formação do universo
primordial: 1) A Era Planck; 2) a Era da Grande Unificação; 3) a Era
Eletrofraca; 4) a Era Inflacionária; 5) a Era da Quebra de Simetria; 6) a Era
da Ruptura da Supersimetria; 7) a Era Quark; 8) a Era da Bariogênese; 9) a Era
Hádron; 10) a Era do Desacoplamento; 11) a Era
dos Buracos Negros; 12) a Era Lépton; 13) a Era Fóton; 14) a Era da Nucleosíntese;
15) a Era da Dominação da Matéria; 16) a Era das Primeiras Moléculas; 17) a Era
da Recombinação; 18) a Era das Trevas; 19) a Era Habitável; 20) a Era das
Primeiras Estrelas; 21) a Era Reionização; 22) a Era das Primeiras Galáxias;
23) a Era da Formação do Sistema Solar; 24)
a Era da dominação da Matéria e da Energia Escura; 25) Morte Térmica do
Universo; 26) a Era do Big-Crunch; 27) a Era do Big-Rip;28) a Era do Evento da
Meta Estabilidade a Vácuo. No entanto, meus leitores leigos, não há como a
ciência comprovar todas estas vinte e oito “determinações e suposições” criadas
sobre a formação do universo a partir da singularidade, e com início no Big-Bang,
continuando “aeternum” como uma teoria.
A DOMINAÇÃO DA MATÉRIA
39”OUEAEP”. A Dominação da matéria: Teve início aos quarenta mil anos e se finda aos
cem mil anos após o Big-Bang. Quando os núcleos atômicos não relativistas, isto
é, (núcleos com alguma massa e que por isso não podem se mover na velocidade da
luz, igual a ”c”, já as radiações relativistas “fótons”, são sempre com
velocidades equivalentes a “c”, não há um tipo de fóton com velocidade
diferenciada, somente o meio altera sua velocidade. Nesse ponto, o
comprimento de James Hopwood Jeans é que determina qual o raio crítico que uma
nuvem interestelar deve ter, mas, tudo depende da massa e da densidade para se
colapsar numa estrela, se a nuvem tiver um raio menor que o cumprimento de
Jeans não terá gravidade suficiente para superar as forças exógenas dos gases,
quando o raio for maior, ela se colapsará numa estrela. Como aconteceu com o
nosso Sol, e com todas as outras estrelas do universo. Quando as menores
estruturas que podem formar partículas de matéria, começaram a surgir, em vez
de serem dizimadas por radiação livre-transmissão, elas começam a crescer em
amplitude, prevalecendo as partículas bariônicas, como prótons e nêutrons,
então a matéria passa a ser dominante. Ficando garantida a existência das
estrelas, das galáxias e do universo e óbvio, dos comedores de feijão aqui em
Conquista, arroz, hamburgers, morcegos e outras lagartixas no planeta Terra,
que num futuro distante de 13,81 bilhões de anos, a entidade maior já
consolidada e existente, e também as menores já pensantes, falantes,
sedentárias e moradoras em Gaia e nesse imenso universo! E que nós acostumaríamos
a chamar estas duas entidades, de “universo” e de “pensantes”, mas, que na
realidade são uma só entidade, como os apresento nesse ensaio, mas, chamando-os
por hábito, de: (Universo e a Espécie Pensante), UEP.
PRIMEIRA RECOMBINAÇÃO
380 MIL ANOS APÓS O BIG-BANG
40”OUEAEP”. A Recombinação teve início 380 mil anos após o Big-Bang: Nesse tempo os
átomos leves de hidrogênio H e do hélio He, começaram a se formar, assim como,
o hidrogênio neutro, que é neutro por ter somente um próton e um elétron, com
cargas de sinais iguais. Na recombinação surgiram as primeiras partículas
bariônicas com as quais as formariam as estrelas, a quantidade dessas
partículas, realmente é inimaginável, pois somente em nossa galáxia segundo a
cosmologia existem 400 bilhões de estrelas, algo por si, já inimaginável, mas,
o inimaginável mesmo, é que recentemente a NASA com a ajuda de seus telescópios
espaciais e terrestres, e poderosos computadores, recalcularam o número das
galáxias, e pelos novos cálculos o número é de dois trilhões. Agora para o
leitor leigo, tornou-se mais fácil imaginar a quantidade de partículas que
foram produzidas na recombinação, e o número de estrelas produzidas com estas
partículas bariônicas, será que ficou? Estou brincando, claro! Mesmo, com os átomos
de hidrogênio e hélio aumentando de forma hiper exponencial, a expansão supera
a relação matéria/produzida/espaço, e faz a densidade do universo cair, onde os
fótons tornam-se livres dos bárions e como disse no marcador de
número 37”OUEAEP”., da Era dos Fótons, o universo se
ilumina no que chamei de “Fiat Lux”, que haja luz, essa primeira radiação seria
hoje, o que compreendemos como radiação cósmica de fundo, descoberta por
Penzias e Wilson. Sendo essa radiação o retrato mais primitivo do universo material
que se iniciava entre 150 e 300 milhões de anos depois do Big-Bang, foi nesse
período que ocorreu o início e a formação das primeiras estrelas, com a
gravidade agrupando-as no que vemos hoje como gigantescos aglomerados de
estrelas que chamamos de galáxias. A cosmologia trata de mais dois períodos,
sobre os quais, não tecerei comentários por serem especulativas. A Era das
Trevas e a Era Habitável.
A REIONIZAÇÃO
41”OUEAEP”. A Reionização: Na cosmologia o processo de reionização refere-se ao
início da produção da matéria bariônica existente na forma de átomos do gás de
hidrogênio, e não à nossa conhecida matéria sólida, ou hádrons e bárions, em
si, feita de átomos e nestes os prótons e nêutrons, e dentro desses os quarks
Ups e Downs, e fora os elétrons orbitando os núcleos. Da mesma forma, a
reionização refere-se ao gás hélio primordial, embora tendo ocorrido noutra
fase, e que é chamada de fase de reionização do hélio He.
A FORMAÇÃO DAS ESTRELAS
42”OUEAEP”. A formação das estrelas: Todas as estrelas, primitivas e atuais, tiveram
sua origem em imensas nuvens de hidrogênio, contendo pequenas partes de hélio,
essas nuvens são aglutinadas e postas em rotação pela gravidade, terminando
sempre em um imenso sol central e alguns planetas com pequena massa
em relação à massa de sua estrela central, no nosso sistema solar, por exemplo:
o Sol representa 99,85% da massa total do sistema, quase que a totalidade desse
sistema, ficando os planetas com somente 0,15 % da massa total do sistema.
Quanto à distribuição da energia, no nosso, assim como em todos os sistemas
planetários existentes em nossa galáxia, a energia que chega aos planetas, é
uma ínfima parcela da energia irradiada pela estrela central. Isto devido ao
fato, das estrelas emitirem energia de forma radial, portanto, em todas as
direções e, em diversas formas de radiações, sendo a proporção dessa
distribuição relativa às massas dos sóis centrais e às distâncias dos planetas,
sempre numa proporção obedecendo ao princípio da inversa do quadrado das
respectivas distâncias. Em função desse princípio, existe em todos os sistemas
solares uma zona chamada de “habitável”, esse habitável refere-se ao nosso
modelo de vida, fundamentado no carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio,
fósforo, enxofre e outros elementos, modelo que também necessita de gravidade
apropriada. Portanto, a massa dos planetas na zona chamada “habitável”, deve
proporcionar uma gravidade tal, que permita a locomoção dos seres vivos, e
permita a existência de água na forma líquida. Esse nosso modelo de vida requer
uma distância do sol central que lhe proporcione temperatura adequada! Se
houver no universo outras formas de vida com base em outros elementos, nós
desconhecemos quais as necessidades desses diferentes modelos de vida, mas, não
é difícil calcular esses parâmetros. Em qualquer sistema solar só existe vida
na zona habitável. Devido ao grande número de estrelas com sistemas planetários
em nossa galáxia, que chamamos de Via Láctea, a cosmologia deduz que o número
de planetas em zonas habitáveis nos inumeráveis sistemas solares desses dois
trilhões de galáxias existentes no universo, segundo a NASA, sejam obviamente,
também inumeráveis. Um cidadão estadunidense, cosmólogo, cientista planetário,
professor universitário, cientista, astrônomo, físico, naturalista, escritor de
não ficção, apresentador de televisão, e mais um bocado de “coisas”, sendo uma
das maiores personalidades do século XX, de nome, Carl Sagan, 1934-1996, disse
que: “Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande
desperdício de espaço”. Ele estava absolutamente certo! O problema da
sociedade que habita este planeta, é a grande diferença existente entre o
número de pessoas inteligentes e o número de tolos, os últimos, chegam a 99,75%
de um total de 7.800.000.000 (sete bilhões e oitocentos milhões),
ultrapassando, e muito os primeiros, que representa somente 0,25%, eu não
creio que exista mais de 39.000.000 (trinta e nove milhões de pessoas
inteligentes no planeta Terra, senão! Não estariam engajados num
gigantesco complô silencioso, sem ninguém aparecer como responsável, para
destruir a biodiversidade do planeta onde habitam. Carl Edward Sagan como sempre, esbanjando lucidez, disse que:
“Nós vivemos em uma sociedade extremamente dependente da ciência e da
tecnologia, na qual pouquíssimos sabem alguma coisa sobre ciência e
tecnologia”. Talvez eu tenha exagerado nos 39 milhões de falantes e na
realidade seja muito menor de pessoas inteligentes.
A FORMAÇÃO DAS GALÁXIAS
43”OUEAEP”. A formação das galáxias: Como sabemos, as galáxias são imensos
aglomerados de estrelas e outros tipos de corpos, incluindo nuvens de gases e
partículas de matéria resultado das explosões de supernovas, buracos negros,
quasars, estrelas colapsadas e outras lagartixas, e ao que se supõe muita
energia escura e matéria escura, elas possuem formas definidas em três tipos
básicos, a nossa Via Láctea é do tipo Espiral, e que nós vemos no céu e
chamamos de caminho de Santiago, sendo o tipo espiral bastante numeroso, os
outros dois tipos são, as elípticas as mais numerosas, e a as barradas. A
maioria delas se aglomeram em grandes ou pequenos grupos de galáxias. Nosso grupo
local é um grupo pequeno, possui em torno de 54 galáxias, a maioria pequenas
galáxias a orbitar como satélites as duas maiores, Andrômeda M31 e a nossa Via
Láctea, estas são as duas principais galáxias do grupo estando distantes
uma da outra, 2.537.000 (dois milhões e quinhentos e trinta e sete mil anos
luz), embora o nosso grupo local só possua 54 galáxias, existe no universo, o
que a cosmologia chama de hiper aglomerados com milhões de galáxias. A
ciência, (leia-se, a NASA), determinou recentemente que este organismo que
chamamos de “universo”, possui (2 x 1012) 2.000.000.000.000 (dois
trilhões de galáxias), também determinou que o universo possui um raio de 13,81
bilhões de anos luz, o problema é que, isto nos diz que ele possui um diâmetro
de 27,62 bilhões de anos luz, mas, isso não nos diz que esse seja o tamanho do
organismo que chamamos de universo observável. Porque o diâmetro real do
universo observável é de 91,32 bilhões de anos luz, esse diâmetro representa a
distância da falada radiação de fundo em micro-ondas. Portanto, o universo
observável tem um raio de 45,660.000.000 Ga (quarenta e cinco bilhões e
seiscentos e sessenta milhões) de anos luz. Portanto 3,3 vezes a distância das
galáxias observáveis no limite exterior do Campo Profundo. Sendo estas galáxias
as mais distantes que podemos observar.
A FORMAÇÃO DOS AGLOMERADOS E SUPER AGLOMERADOS
44”OUEAEP”. As galáxias, como todos objetos massivos no Cosmos estão diante e
sujeitas as forças gravitacionais delas próprias, principalmente das outras ao
redor, e assim se aglomeram em pequenos e imensos grupos, que nominamos
simplesmente, de Aglomerados e de Super Aglomerados, conforme o número de
galáxias contidas em cada um. As galáxias e grupos de galáxias, também os
Aglomerados e os Super Aglomerados se dispõem em teia no universo criando
imensos vazios de matéria, isso só foi descoberto a partir dos anos 80. Vejam
esta imagem acima, montada pela NASA, que a disponibiliza na net, nela, você
pode observar um sistema de filamentos, e de seus imensos vazios. Com minha
cabeça de Correia consegui visualizar os filamentos como uma teia de aranha em
três dimensões, o que estou a dizer é que a macro estrutura do universo sendo
formada por filamentos de galáxias que se estendem por todos os sentidos, e em
torno de imensos vazios pelo universo a fora. Disso, resulta que o universo é
um imenso complexo de teias, formados por galáxias, grupos de galáxias, por
Aglomerados e Super Aglomerados, e entre as teias os imensos vazios! Deu para
entender? Os filamentos são como paredes, que na imagem são chamadas de
“muralhas”, criando os imensos vazios. Analisem a imagem acima e compreenderão
meu raciocínio. A característica principal dos Aglomerados e das galáxias é o
seu interior ser preenchido por gás aquecido ou ICM que consiste de gás
hidrogênio aquecido a 9-7 KeV. Sendo que também no interior das galáxias e no
meio dos aglomerados existe seis vezes mais massa de duplo escuro, que a massa
da própria galáxia, essa massa do duplo escuro, é que altera com sua imensa
massa e gravidade o comportamento gravitacional das galáxias. Essa observação
(1), a seguir é minha e, dirigida principalmente os cosmólogos! Já que os
leigos em física e cosmologia, não a poderão entender. (1), observem que sem a
massa do duplo escuro os braços das galáxias espirais. Conforme a classificação
de Hubble, elas seriam sempre do tipo: Sb, Sc, e até mesmo do tipo SBb, mas,
nunca do tipo Sa. A meu ver, o tipo Sa, só existe devido a massa do duplo
escuro ser a mais alta possível. Pois, também a meu ver, uma galáxia com mais
duplo escuro que uma do tipo Sa, entra em colapso, pela imensa gravidade da
massa central decaindo num black hole. Devido a existência das teias
estruturando o universo! Nosso bendito universo se comporta como um organismo
equilibrado, homogêneo e isotrópico, sem a existência dessas teias ou
filamentos, os choques entre as galáxias e entre os aglomerados seria a regra
geral, no entanto, são as exceções!
Acima,
o universo, numa fotomontagem da NASA, num raio de 500 milhões de anos-luz da
Terra, mostrando as muralhas mais próximas, a que eu chamo de teias ou paredes,
a separar os imensos vazios.
Movér,
03/11/2020
A FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR
45”OUEAEP”. Até hoje a formação do sistema solar é motivo de estudos. E continuará
sendo! O que a cosmologia nos diz é que existem diversas teorias a respeito do
tema. Sendo a mais aceita a teoria, (isto, para questões didáticas), que é
descrita e conhecida modernamente como: Teoria do Período Hadeano cosmológico.
FIZEMOS UM RESUMO DA HISTÓRIA DO UNIVERSO
46”OUEAEP”. Hoje, o que a ciência sabe sobre a história do universo seria o que foi
relatado até aqui, e mais alguns conceitos recentemente incorporados e tidos
como “novas ideias”, sobre o Cosmos. Tendo sido propostas pela moderna ciência
cosmológica, mormente já dentro do século XXI. Embora de forma simplificada e a
mais sucinta possível, sendo isto, o que conseguimos transferir tentando
simplificar para facilitar a compreensão dos leitores leigos na área do pacote
de conhecimentos que nós chamamos de ciência cosmológica, importante área da
episteme do homem moderno, embora não seja parte do paradigma de todos.
AS
PRIMEIRAS GALÁXIAS, A IDADE DA VIA LÁCTEA, E O
NÚMERO
DE GALÁXIAS EXISTENTES
47”OUEAEP”. A
idade da nossa galáxia, como tudo no universo, segundo cálculos da NASA, tem
13,81 bilhões de anos, a contar do Big-Bang, naturalmente, incluso os 150 ou 300
milhões de anos, tempo quando iniciou primeiro a formação das estrelas e.
óbvio, só depois as galáxias apareceram. Sendo que a NASA determinou através de
seus telescópios espaciais, que atualmente o universo possui 2 (dois) trilhões
de galáxias. Quando antes, o número de galáxias tido como existentes, conforme
a própria NASA era de 200 bilhões, portanto, o número de galáxias foi
multiplicado por dez, essa nova contagem foi conseguida com as novas
tecnologias empregadas nos novos telescópios espaciais, e terrestres! Nesse
ensaio como podem ver desde o início, há muitas repetições, motivadas pela
variada gama de enfoques.
A FORMAÇÃO
DO SISTEMA SOLAR
48”OUEAEP”. A
formação do sistema solar como um todo se consolidou há no mínimo 4,6 bilhões
de anos, portanto esta é a idade geológica da Terra após sua formação, este é
o Éon Hadeano geológico, que se refere inclusive à fase da consolidação da
crosta da Terra. Existe o conceito de um Éon mais abrangente, que inclui um
período em que a nuvem de gases ainda estava em rotação formando todo o sistema
solar, esta fase seria o Éon Hadeano cosmológico, que abrange a formação do Sol
e todos os planetas! Desta fase não trataremos nesse ensaio. Esta fase possui a
característica de nela ter sido formado todo o Sistema Solar. Já com relação ao
Éon da Terra denominado de Eon Hadeano geológico, esse se refere ao período da
formação e solidificação da massa da crosta externa do planeta Terra, que
ocorreu há 4,6 bilhões de anos, até +- 3,92 bilhões de anos atrás! Quando se
solidificaram os continentes, talvez na forma de um único continente. Mas,
temos que ter em conta que o Éon do período nominado de cosmológico não é
formalizado pela ICS. The International
Commission on Stratigraphy. Eu vejo mais lógica no aparecimento desse primeiro
e supercontinente após a colisão de Theia com a Terra quando se formou a Lua,
mas, não tenho como discutir com os homens da cosmologia, que erram numa
proposição, e morrem ancorados nela, que fazer! É a única possibilidade de se
formar um continente numa esfera semilíquida com alta temperatura e em rotação
tal, que chegasse a achatar os polos e aumentar o diâmetro de seu equador. Qualquer
pessoa com mente comum pode raciocinar que se a formação dos continentes obedecessem ao princípio da
flutuação mos materiais mas leves como
A teoria da formação do sistema solar é muito antiga, mas, a do Éon
Hadeano cosmológico é a única aceita pela ciência: e se refere a uma ideia
antiga que teve a participação de dois grandes cérebros: Immanuel Kant 1724-1804, e Pierre Simon
Laplace 1749-1827. Tudo se fundamenta na concepção de
que a evolução e formação do sistema solar teve início com o colapso
gravitacional provocado pela rotação de pequena parte central de uma imensa
nuvem de gases ou moléculas, onde a maior parte da massa que se colapsou ficou
no centro gravitacional em rotação formando o sol, pequena parte da massa mais
externa ao centro formaram os planetas e seus satélites, segundo a cosmologia
moderna isso ocorreu há 4,568 x 109 anos, 4.568.000.000 (quatro
bilhões e quinhentos e sessenta e oito milhões de anos) A massa dos planetas e
seus satélites representa somente 0,15% da massa total do sistema, ficando o
Sol central com 99,85%. Como dito atrás, a formação e a
evolução do Sistema Solar, teve início há cerca de (4,568 x 109 anos),
ou 4 bilhões e 568 milhões de anos. Nosso sistema solar portanto, tem bastante
tempo de formado, segundo a cosmologia ele está em sua meia vida, já existe há
cinco bilhões de anos, tendo outros cinco bilhões de existência futura.
FORMAÇÃO E DADOS FÍSICOS DO SOL
49”OUEAEP”. Vamos
aos dados de nosso Sol, fonte de toda a vida no nosso planeta azul, tudo de
forma bem simples e resumida, o nosso sol está em média 150 milhões de km
distante da Terra, sua luz gasta em torno de 8 minutos e 20 segundos para
chegar até a Terra, seu diâmetro é de 1.391.000 km (um milhão e trezentos e
noventa e um mil kms.), se puséssemos uma coleção de Terras para cobrir o
comprimento desse diâmetro, teríamos que ter 109 planetas Terra. Seu volume
terá que ser expresso em notação científica, 1,4x1027 metros
cúbicos, aproximadamente cerca de 1,3 milhões de Terras caberiam dentro do Sol.
Toda a energia que chega à Terra vem do Sol em forma de Luz, mas, em diversas
frequências, parte dela, sendo armazenada em forma de glicose por organismos
vivos, principalmente da flora, através da fotossíntese, processo do qual de
forma direta ou indireta dependem todos os seres vivos do planeta. A energia
solar que nos chega na forma de luz, é responsável por todos os fenômenos
meteorológicos, como, chuvas, neves, secas, tufões, ciclones, tempestades,
ventanias, tudo que ocorrer com o clima o responsável é o astro Rei. Tem uma
coisa curiosa que poucos percebem, toda chuva que cai nos continentes e nos
mares, estão sob o controle do sol, todos os rios do planeta só correm por
causa do Sol, todas as hidrelétricas do mundo só funcionam por causa da energia
do Sol. O problema é que toda água doce do planeta, de superfície, incluindo as
subterrâneas, são produzidas pela energia do Sol, que em forma de calor provoca
a evaporação das águas dos oceanos transformando-as em nuvens que precipitam
sobre todo o planeta. O Sol é o guardião da vida, se o Sol fizer uma greve e
resolver queimar uns pneus velhos, já era! Se ele não mais nos mandar sua luz
em forma de radiação eletromagnética, os famosos raios infravermelhos e
ultravioletas, que evaporam os oceanos, evaporação que se transforma em nuvens
que se precipitam em chuvas. A luz do sol provoca a fotossíntese, mantendo a
vida! Vida que sem a luz do Sol desaparece da face do planeta Terra.
Interessante, o Sol detém 99,85% da massa do sistema solar, ficando o restante
0,15%, com os 8 planetas e seus 214 satélites, uma ninharia de massa. O Sol foi
muito guloso, na repartição! Outra coisa interessante, o Sol é um cara sem
muitas exigências, é sem vaidades, pode-se dizer, um simplório, feito de poucas
coisas, basicamente é feito com átomos de hidrogênio, 74% de sua massa ou 92%
de seu volume, com átomos de hélio, 24% da massa ou 7% do seu volume. Portanto,
tem uma densidade média de 1,408 x 103 kg/m3. Vixe!
Vai ser sem vaidade assim, lá adiante...
A
FORMAÇÃO DA LUA
50)OUEAEP). A
Lua, como qualquer outro objeto que não tenha sido formado em nossa presença,
por sermos inteligentes, nós criamos uma conjectura da sua criação, às vezes
difícil, por ser inapropriada ao nosso senso lógico. Salvo se alguém que
presenciou sua formação nos descreva as diversas fases desse evento! O homem
por natureza é um animal que observa, sendo próprio desse animal, mesmo que não
tenha presenciado essas criações com acuradas observações, ele pode chegar às
mais complexas conjecturas e conclusões de como foram criados esses objetos!
Isto é o que o homem vem fazendo com o auxílio de seu poder
cognitivo-dedutivo-criativo, principalmente com a ajuda da moderna computação,
e o fazemos com os mais diversos objetos que surgiram antes da existência dos homens.
Isto nos diz que somos dotados de grande poder de criatividade, resultante de
nossa inteligência! Mas, não nos diz que o homem tenha acertado sempre em suas
deduções. A origem da Lua sempre foi motivo de especulação das mentes
analíticas dos homens. Vejamos a Hipótese do Grande Impacto, que por ser a
única teoria aceita pela cosmologia, só cuidaremos dessa teoria. A origem da
Lua, portanto, tem como mais provável a “Hipótese do Grande Impacto”. Esta
hipótese teve origem em estudos encetados em 1975 por investigadores do
Instituto de Ciências da cidade de Tucson no Arizona e do Instituto Harvard
Smithsoniano de Astrofísica da cidade de Cambridge no Massachusetts nos Estados
Unidos. Esta hipótese do grande impacto, em inglês: “Giant Impact Hypothesis”,
ou “Big Splash”, é uma hipótese formulada por estes astrofísicos de Tucson que
postulam que a formação da Lua! Foi consequência de um impacto de um planeta
com a Terra, com aproximadamente o tamanho e a massa de Marte, este planeta
hipotético é conhecido pelo nome de Theia, “Deusa grega, filha de Urano e
Gaia”. A teoria foi proposta pela primeira vez no ano de 1975 por cientistas do
Instituto de Ciências Planetárias de Tucson e do referido Instituto
“Harvard-Smithsonian” de astrofísica. Partindo dessa hipótese foram processados
diversos modelos computacionais, o que deu validade a hipótese, levando-a a ser
considerada, “consensual”, dentro da comunidade científica e astronômica em
geral.
CINCO
PONTOS A FAVOR DA HIPÓTESE DO GRANDE IMPACTO
1).
A Lua possui várias características, algumas comuns e similares e outras
contrárias ás do nosso planeta, que só apareceram depois que as missões Apollo
trouxeram amostra da crosta lunar.
2).
Nesse campo, o Dr. Ubirajara Brito trabalhou na análise dessas rochas, quando
era professor de geonuclear da Faculdade de Ciências de Orsay da Universidade
de Paris. A composição dos isótopos estáveis de oxigênio das rochas lunares,
possuem características idênticas as da Terra e bem diferentes de outros
objetos siderais.
3).
Isto sugere que a Lua ou o seu precursor, Theia, tiveram origem na mesma
distância do Sol que a Terra, na data da formação do sistema solar. Então, não
veio de fora!
4).
Tais descobertas, invalidaram antigas teorias, que sugeriam que a Lua fosse um
objeto capturado pela gravidade da Terra e posto em sua órbita, se esse fosse o
caso, a Lua teria composições isotópicas diferentes da Terra. O que não é o
caso!
5).
A Terra possui um núcleo de ferro e níquel e um manto composto por silicatos, e
a crosta terrestre é constituída essencialmente de granito e basalto, o seu
núcleo ferroso representa cerca de 30% da massa da Terra. Ocorre a mesma coisa
com a Lua, que é composta essencialmente por rochas de silicatos, equivalente
ao manto da Terra. Por outro lado, a Lua tem núcleo ferroso com somente 8% de
sua massa. Esta diferença impede que a Lua tenha sido formada por acreção, como
a Terra, se tal houvesse ocorrido, a proporção de ferro nos dois astros seria
semelhante. Vamos aos valores dos dados dimensionais da Lua:
OS
DADOS FÍSICOS DA LUA
51)OUEAEP). Os
efeitos benéficos que a Lua proporciona a existência da vida na Terra, e
consequentemente, à espécie humana. A órbita da Lua, como todas as órbitas dos
corpos do sistema solar, também é elíptica. A Lua está distante da Terra no apogeu A)
405.696 km e no perigeu B) 363.104km, resultando numa distância média de C) 384,400km,
o seu diâmetro no equador é igual a D) 3.474,8km e o da Terra é igual a E) 12.756sua
circunferência equatorial é igual a F) 10.916,406m sendo a circunferência
equatorial da Terra igual G) 40,074km,
assim, podemos avaliar a diferença de tamanho dos dois astros,
interessante é que há 2400 anos em Alexandria no Egito, o astrônomo
grego Eratóstenes mediu a circunferência do equador da Terra com
acerto, com somente 0,185% de erro. A lua possui uma velocidade orbital média de
1,022km/s ** a sua inclinação com relação a eclíptica é de 5º08’42’’ ** com
relação ao equador da Terra a inclinação fica entre 18º17’24’’ e 28º34’48’’ **
esta inclinação segundo a ciência do clima, é que provoca a inclinação
permanente de Terra em 23º26’ o que vem a provocar as 4 estações climáticas na
Terra, adiante veremos isso. A temperatura máxima na superfície da Lua é de
116,9 graus Célsius, e a mínima é de -173,1 graus Célsius. A
inclinação do eixo da Terra com relação ao plano da eclíptica é de 23º26’ que é
a causa das estações do ano no planeta. Esta inclinação da Terra é mantida pela
Lua desde a sua formação há 4,45 bilhões de anos, a maior evidência desse fato,
encontramos na seguinte propriedade da Lua. A soma da inclinação de sua rotação
com relação ao equador terrestre em graus decimais varia de 28º,5800 graus a 18º,2900,
tendo como média 23º,4350, que é o grau de inclinação do eixo do planeta com
relação a eclíptica, o que provoca as quatro estações do ano. Sendo por isso
que o “povo do clima”, os climatologistas afirmam, que é a Lua que provoca as
estações. E estão certos...
FORMAÇÃO
E DADOS FÍSICOS DA TERRA
52)OUEAEP). Nosso
planeta Terra, conhecido também pelo nome de Gaia, se formou junto com o Sol e
os outros planetas do sistema solar, sofrendo naturalmente o mesmo processo de
acreção. Isto ocorreu há 4, 568 (quatro bilhões e quinhentos e sessenta e oito
milhões). de anos, no período que os cosmólogos chamam de hadeano cosmológico,
a partir de quando a terra se fixou na sua órbita, tomando a forma esférica e
começou a se solidificar, os geólogos denominam esta fase como o início do
período hadeano geológico. Sendo extremamente difícil de se fazer a separação
desses dois períodos. Quando a Terra foi formada o universo já existia há 9,242
Ga (nove bilhões e duzentos e quarenta e dois milhões de anos). A
Terra dentro do sistema solar é o único planeta que está dentro da zona
habitável. Possui uma superfície de 510.072.000 km2, (quinhentos e
dez milhões e setenta e dois mil quilômetros quadrados), diâmetro equatorial de
12.756 km., (doze mil e setecentos e cinquenta e seis quilômetros). Tem parte
de sua superfície coberta por água, em torno de 71% portanto, (362.151.000)
(trezentos e sessenta e dois milhões cento e cinquenta e um mil quilômetros
quadrados). Tendo a água dos oceanos um volume de 1.332.000.000 km³ (um bilhão
trezentos e trinta e dois milhões de quilômetros cúbicos). sendo que cerca de
97,4% dessa água está nos oceanos em forma líquida, os 2,6% restantes são as
águas doces, dos rios, represas, reservatórios naturais, e as águas
subterrâneas que representam 0,96% dos 2,6% das águas doces, o 1,64% restante
estão nas águas contidas nos gelos dos polos do planeta que são 21.312.000
(vinte e um milhões trezentos e doze mil quilômetros cúbicos). Nosso planeta
possui um período orbital ou de translação, que chamamos de ano, e que tem uma
duração de 365 dias, 6 horas 9 minutos 4 segundos. Sua distância
média do Sol é de 150 milhões de quilômetros. A luz do Sol gasta 8 minutos e 20
segundos para atingir a Terra. A Terra viaja pelo espaço em torno do Sol a uma
velocidade de 107.200 km/h, o movimento de rotação no equador é de mais 1.669
(um mil seiscentos e sessenta e nove) km p/h. É interessante
observar que a Terra acompanha o Sol em sua viagem pelo espaço, e que dentro do
braço de Órion o Sol viaja em torno do centro da galáxia Via Láctea a uma velocidade
de 903.600 km/h (novecentos e três mil e seiscentos quilômetros por hora).
Todas estas velocidades somadas perfazem 1.012.469 (um milhão e doze mil
quatrocentos e sessenta e nove quilômetros por hora). E ainda falamos
inocentemente para os amigos, passei este fim de semana sem sair do lugar, sem
ir para lugar nenhum! Simplesmente nós somos realmente astronautas viajando
constantemente pelo espaço, a mais de um milhão de km por hora, e nem o
notamos! Há! Já ia me esquecendo! Tem mais! A velocidade de aproximação de
Andrômeda com a Via Láctea é de 1.080.000 km p/h por atração gravitacional
entre os dois objetos cósmicos, portanto, possuímos uma velocidade de mais
540.000 (quinhentos e quarenta mil quilômetros por hora. Assim, nossa
velocidade total é de 1.552.469 (um milhão quinhentos e cinquenta e dois mil
quatrocentos e sessenta e nove quilômetros), por hora, viu, o quanto somos
velozes! A gravidade e a natureza nos protegeram! Não permitindo a existência
de sentidos para percepção desses movimentos, assim nossos organismos não
desenvolveram sentidos apropriados para perceber estes movimentos. A gravidade
do planeta não permite que percebamos esses movimentos, nem mesmo a rotação do
planeta a 1669 km p/h! Somente isso, e nada mais! Na realidade todos os seres
sencientes que vivem na Terra são uns “Fittipaldis” da vida.
MORTE
TÉRMICA DO UNIVERSO
53)OUEAEP). Conforme
foi abordado no marcador 57)UEP)., no final do apêndice 4º veremos que o homem
instintivamente, possui uma forte e instintiva queda pelo “macabro” e pelo
“desastre”. Em função de que, existe a prevalência das teorias que preveem um
fim catastrófico para o universo. Esta proposição do “macabrismo” existente no
homem é minha, é unilateral e pessoal, assim, ponho-a à disposição da sanha
instintiva dos homens dos três sábios, que adoram um noticiário policial,
quanto mais tinto de “hemo”, melhor! Vamos a teoria da Morte Térmica do
Universo. A ideia não é nova, mas, é uma prova de que o homem mesmo quando
ainda desconhecia a estrutura do universo, nem tampouco seus mecanismos de
perpetuação da existência. Instintivamente já previam um desfecho macabro para
o fim do universo! A primeira teoria da morte térmica foi proposta ainda em
1850, quando nada se sabia sobre o universo, sendo esta teoria aventada por uma
das maiores mentes da época, foi o Dr. William Thomson, o Lord Kelvim, que a
preconizou! Em vagos termos, é verdade! Não chegou a criar uma teoria completa.
Claro, tudo com fundamento no instinto primitivo do “sapiens”, de que trato no
marcador 57)UEP)., no final do apêndice 4º. A proposição é a seguinte: A
previsão de uma morte térmica para o universo se fundamenta na segunda lei da
termodinâmica que estabelece que, a entropia de um sistema isolado tende a
aumentar. Assim, se o universo tiver uma longa duração, a energia do universo
será uniformemente distribuída. O que levará o sistema a uma dissipação de
energia, que com o tempo virá a tornar-se um universo congelado. Conforme o
proposto por mm, também no mesmo marcador de leituras 57)UEP). O universo, diferentemente,
do que pensava os cosmólogos do século XX, e anteriores, o universo possui a
massa crítica mínima necessária, calculada por Einstein, para o universo voltar
à contração, provocando um novo Big-Bang, estando essa massa contida no duplo
escuro, algo desconhecido na época de Einstein. Assim o universo, no final vai
se contrair provocando uma nova singularidade e um novo Big-Bang.
O
BIG-CRUNCH
54)OUEAEP).
A teoria do Big-Crunch ou Grande Colapso foi abandonada pelos cosmólogos devido
a descoberta em 1998 feita através de estudos em supernovas distantes, de que
elas se afastavam entre si, portanto, também comprovando que a aceleração da
expansão era real, segundo a própria cosmologia, a aceleração era positiva,
isto, devido a presença da massa do duplo escuro que acelerava as galáxias,
assim, a teoria do Big-Crunch deixou de ter interesse para a cosmologia, no
entanto alguns cosmólogos conhecedores da matemática que dava suporte a teoria
do Big-Crunch, enxergaram exatamente na massa do “duplo escuro” que acelerava e
distanciava as galáxias e os aglomerados de galáxias entre si, o suporte
matemático para a validade na teoria do Big-Crunch, com essa massa extra do
duplo escuro, atende-se a equação da massa crítica de Einstein, e assim,
retorna toda a massa do universo para um novo Big-Bang, devido ao fato dessa
antes, desconhecida massa do duplo escura completar e ultrapassar a massa
crítica prevista pela famosa e já falada equação de Einstein, para ser possível
uma nova contração, e um novo Big-Bang. No momento, não tive notícias sobre os
estudos desses cientistas. No início do século XXI ainda em Itacaré, enxerguei
nessa massa do duplo escuro prevista, a massa que faltava para atender a
equação da massa crítica de Einstein, e assim, o universo passaria a ser um
sistema fechado, ocorrendo uma nova contração e portanto, também um novo
Big-Bang.
O
BIG-RIP
55)OUEAEP). Começo
as apreciações sobre essa hipótese de um fim para o universo, lembrando aos
leitores leigos sobre cosmogonia, que esta é a mais cabal prova da proposição
do instinto catastrofista do “sapiens”, contida no marcador de leituras 58)UEP.
A teoria do Big-Rip prevê um fim catastrófico para o universo, com uma
desagregação dos aglomerados, das galáxias, das estrelas, dos sistemas solares
com seus planetas, da matéria, dos átomos, das partículas subatômicas,
finalmente tudo que existe no universo sofreria uma ruptura, e desagregaria,
fazendo com que desaparecesse tudo que existe e que chamamos de universo. Essa
teoria está fundamentada na hipótese de que se a quantidade de energia escura,
ultrapassar um fator “x”, chamado de “w”, que seria representado pela diferença
entre o valor da pressão da energia escura e a sua densidade energética, que é
a variável fundamental nas “equações do estado” do universo e seu comportamento
futuro. Esta teoria do Big-Rip foi proposta em 2003, e recebida com frieza pela
cosmologia. A chave da teoria seria a diferença entre o valor da pressão e a
sua densidade energética, levar a matéria a ultrapassar a velocidade crítica
permissível. Um dos proponentes dessa hipótese foi Robert Caldwell da Faculdade
Dartmouth, da Cidade de Hanover, no Estado de New Hampshire, nos Estados
Unidos.
O
PORQUÊ DA PREVISÃO DE UM FINAL CATASTRÓFICO PARA O UNIVERSO
56)OUEAEP). No
início desse arrazoado, ficou explícito que as apreciações que se fizesse sobre
os dois temas, ora abordados nesse ensaio seriam heurísticas, salvo as
explanações sobre a formação do universo e do homem, que seriam, óbvio, com
bases científicas. Em função do que: Agora, me referindo à George Pólya,
1887-1985, esse húngaro simplesmente foi um gênio. Quando em sua visão sobre os
problemas, ele criou um método para resolvê-los, sejam eles, quais forem. Ele
de forma simples propôs o seguinte: 1) Compreenda o problema, 2) trace um
plano, 3) coloque-o em prática e 4) comprove os resultados, eu acrescentei! Se
não puder compreender um problema como ele se apresenta, monte um esquema para
fazê-lo; se não conseguir chegar a uma solução, busque uma forma inversa, a que
chamam modernamente de engenharia reversa, se a dificuldade vier da abstração
do problema, monte outro problema, paralelo e de forma concreta, se o problema
persistir, aborde-o de forma ampla e geral, expandindo-o, assim, mais
facilmente chega-se a causa pontual e específica do problema, facilitando sua
solução, encontrando a alma do problema, causa, comumente chamada de “x”.
Então, tudo fica mais fácil. Quando ainda em Itacaré, no início desse século,
ao me fundamentar na ideia da recém confirmação da aceleração da expansão do
universo em 1998, mas, somente em 2002 foi que montei a proposição abaixo,
desde a primeira vez que vi o conceito de que a aceleração era provocada pelo
duplo escuro, que eu tive algumas dúvidas a respeito da ideia do efeito de uma
força repulsiva com origem no duplo escuro, na minha mente, ela se apresentava
incoerente, e também não casava com o conceito contido na terceira lei de
Newton. Segundo a cosmologia, no duplo escuro a repulsão seria somente na
direção oposta ao centro do universo, na minha concepção, a gravidade repulsiva
é somente uma saída da física, por não saber o que seja o duplo escuro, e
principalmente por desconhecer o “por quê” da aceleração da expansão. Meu
singelo entendimento me diz que a velocidade adquirida pelos corpos massivos do
universo em expansão já em estado acelerado está deixando o duplo escuro para
trás, portanto, quando os 95,1% da massa do universo, existente como
duplo escuro ficar completamente para trás, por atração gravitacional recíproca
todo esse duplo escuro irá se aglutinar na direção do centro onde surgiu o
universo no último Big-Bang, há 13,81 Ga. Os 4,9% de matéria contida nas
galáxias em expansão acelerada, tenderão a desacelerar e a retornar atraída
pela gravidade do duplo escuro, nessa altura, já próximo ao ponto onde ocorreu
o último Big-Bang. O que resultará no conhecido “exolvuntur aeternam”. Então
haverá mais um Big-Bang, mais um, mais um, mais um, “aeternum”.
DESTINO
FINAL DO UNIVERSO EM NOVA VERSÃO
57)OUEAEP). Interessante
são as visões dos homens, que seriam bem definidas pela história dos dois
vendedores desempregados! A história é a seguinte: Numa época de crise de
empregos, um anuncio num jornal oferecendo uma vaga para vendedor em uma
empresa, isto, chama a atenção de dois vendedores desempregados, que se dirigem
coincidentemente para a empresa, ao chegarem ao mesmo tempo, encontram na
entrada da empresa o seguinte quadro dizendo: Vaga para um vendedor. Local
África. Produto para ser vendido Sapatos: Um dos vendedores desempregados,
olhou para o quadro, e pensou! Estou de azar, na África ninguém usa sapato!
Desisto! Voltou e saiu, entristecido! O outro, olhou o quadro demoradamente,
nem viu o outro sair! Pensou e disse em voz alta! Estou com sorte! Na África
não tem sapato, vou vender adoidado! Entrou na empresa e conseguiu o emprego.
Assim, são as cabeças dos homens! Essa nova versão de um universo cíclico
foi proposta por mim,
Movér, no início do século XXI, nessa versão de hoje, já utilizando o princípio
de: George Pólya. Primeiro analisaremos a proposição de George
Pólya para que entendamos essa minha novíssima proposição do futuro do
universo, isto numa larga escala de tempo. Talvez, mais uns 13 bilhões de anos,
tudo no talvez! Qual seria o porque de todo cosmólogo atual propor e acreditar
que o futuro do universo seja o desaparecimento por perda de energia, perda
essa provocada pela expansão, perda de energia qe no fim nos leva a um universo
congelado. Pura estultícia, tendo como fonte os instintos primitivos do “ homo
sapiens”, isto será analisado mais adiante nesse 56)UEP)., vamos analisar
assim, esta questão, do desejo mórbido pelo desastre presente instintivamente
no “sapiens”. Antes vamos à proposição de Pólya.
1º) Compreender o problema:
Ao analisarmos o porquê dessa expansão acelerada do universo, e qual a
sua consequência! Compreenderemos que um plano de ciclo eterno já existia, e
naturalmente já incluía a bendita expansão acelerada no universo, observe que
ela já era acelerada, quando foi descoberta por Hubble em 1929, porque não?
Mas, essa expansão seria anulada pela sua própria aceleração, esta descoberta
só foi possível recentemente em 1996, com o advento do instrumental moderno
adicionado aos modernos telescópios terrestres e espaciais, que descobriram a
aceleração! Então passei a compreender que é esta aceleração que provocará uma
nova fase de singularidade no universo repetindo o ciclo do eterno retorno.
2º) Traçar um plano:
Conforme o que deduzimos, o plano foi traçado desde
a eternidade, a massa que se expande acelerada, o faz sozinha,
deixando para traz o duplo escuro, deste fenômeno da aceleração advém a
proposição da física que o duplo escuro está aumentando, (na verdade, a
energia, portanto também a matéria do universo é constante, nada aumenta nem
diminui, e a física sabe disso), quando na realidade, o duplo escuro estando
ficando pra trás, a massa sujeita a força da aceleração se expande sozinha,
mas, o duplo escuro não acompanha os grupos de galáxias em expansão, a gravidade
do próprio duplo escuro o faz se aglutinar na direção do ponto onde
ocorreu o último Big-Bang.
3º) Colocar o plano em prática:
Ao colocarmos o plano em prática, veremos que o efeito da
aceleração da massa sem incluir o duplo escuro, provocará uma desaceleração na
massa que está em expansão, se analisarmos a rotação das galáxias distantes,
veremos que elas se alteram, começando a obedecer a gravitação universal. Prova
de que o duplo escuro que estava contido nas galáxias está ficando para trás!
Haverá um momento no futuro em que a massa que escapou do duplo escuro, passará
a ser atraída pela gravidade do próprio duplo escuro que está ficando à
retaguarda, desacelerando-a até “0” zero, o que a fará retornar ao ponto de
origem pela atração descomunal do duplo escuro, lembrem-se que no universo
95,1% é de duplo escuro, e que a matéria das galáxias e que os outros corpos
possuem somente 4,9% do total. E que ao final o duplo escuro já estará se
aproximando em estado concentrado ao ponto de origem do Big-Bang anterior, o
erro da física seria admitir uma força repulsiva no duplo escuro sem uma reação
da terceira lei da física clássica. Ora! Se o duplo escuro acelera a matéria
para o limite externo do universo, o duplo escuro por reação se dirige para o
ponto onde ocorreu o último Big-Bang. Então torna-se fácil deduzir que o duplo
escuro quando deixado para traz pelos grupos de galáxias tende a se dirigir
concentrando-se na direção do foco da singularidade anterior, essa concentração
atrairá a os 4,9% da massa em expansão, nesse momento, já em desaceleração.
4º) Comprovar os resultados:
Então, comprovaremos com o plano traçado e posto em
prática pela própria natureza, e veremos que o universo reiniciará um novo
ciclo, provocado pela trindade ainda desconhecida do universo. 1). A aceleração
da expansão, 2). A matéria escura. 3). A energia escura. Essa trindade manterá
eterno um universo que desde a eternidade sempre será eterno. Como esse plano
naturalmente, independe de uma ação humana, fiz uma adaptação da proposição do
mestre George Pólya, como uma justa homenagem a esse gênio húngaro. Essa ideia
me veio numa noite viajando de Itacaré para Conquista. Mas, só se consolidou
quando tomei conhecinento da proposição aceleração da expansão, Creio que no
ano de 2001, mas não me recordo bem, da data, quando ainda morava em Itacaré.
encontrei esssa ideia que foi posta no papel na época, mas, gravada num
cd, e não com o formato atual um ano depois. Vitória da Conquista, Bahia,
Brasil, 17/02/2002 -. Há uns meses, no início de março, antes de vir para Santo
Estevão, revendo o conteúdo de velhos CDs, com dados gravados e
salvos de antigas formatações feitas nos meus, também antigos computadores,
encontrei o texto, que dei uma melhorada, acrescentei alguma coisa e assim, o
apresentei acima.
ANALISANDO COMO O HOMEM ADQUIRIU O GOSTO PELO
MACABRO E PELO DESASTRE
58)OUEAEP). Todos os cosmólogos que
se dedicaram e se dedicam a estudar o destino final do universo num futuro
distante, ou pelo menos a maioria, só preveem um futuro apocalítico como
destino final do universo, sendo que a maioria prevê a morte do universo por
perda de energia e óbvio, o consequente congelamento. Qual o motivo dessa
desastrosa concordância desastrosa? Seria porque o “homo sapiens sapiens” atual
já possui dentro de sua memória implícita, a tendência de desejar
instintivamente como um “deja-vu”, sempre o desastre para o seu semelhante e
nunca para si próprio! Ele está hoje aqui! E o desastre vai ocorrer “talvez”,
com os homens do futuro. Coisa que nós fazemos, pode-se dizer, instintivamente,
sempre desejamos que o desastre ocorra com nosso próximo, como uma espécie de
defesa! Qual o motivo disso? O problema é que todos os descendentes do
“Cro-Magnon”, a partir de quando adquiriram o dom de pensar e a consciência,
também adquiriram os dois tipo de memórias, que nós possuimos hoje, a explícita
e a implícita. Sendo que a memória explicita é utilizada nas coisas
corriqueiras, nas lembranças do dia a dia, isto pelo consciente, e a memória
implícita é utilizada para guardar os fatos menos recorrentes, sendo a memória
implícita utilizada pelo inconsciente. Com a memória explícita você se recorda
dos números dos telefones e de seus documentos, dos nomes das pessoas e outros
bagulhos, e com a memória implícita você se recorda dos rostos das pessoas,
passa a marcha nos carros sem perceber, e recorda das memórias da infância, e
que você julgava já esquecidas. Sendo com a memória inplícita que
instintivamente desejamos os desastres sempre para os nossos semelhantes! A
maioria dos “sapiens” sentem um prazer mórbido em matar a esperança dos seus
semelhantes, por que seria? Podemos observar que o maior sucesso dos
noticiários nas mídias, estão nos programas policiais. Não por culpa
da mídia, o macabro sempre foi preferência do “sapiens”, E deduzo e creio, que
foi por ter vivido durante 290 mil anos, já com consciência, portanto, já
pensando, viveu coletando e caçando nas selvas entre os mais terríveis
predadores, que lhes ofereciam cenas dantescas, onde
presenciavam atos macabros dos predadores praticados contra seus
semelhantes, o sapiens guardava aquelas cenas instintivamente na memórioa
implícita menos recorrente, tentando esquecer tais cenas, então passou a
desejar que aquilo nunca ocorresse com ele, mas, sim com os outros, daí,
advindo este prazer mórbido de ver notícias das misérias do próximo. Atualmente
este instinto remanescente, e ainda forte e presente no homem, faz ele nascer e
crescer desejando o “macabro” e o “desastre” para as outras pessoas. Sendo
esse, instinto de “matar a esperança”, uma coisa ainda presente de forma
natural e crescente no proceder, principalmente nos homens dos três sábios,
pois, são os que mais utilizam os instintos primitivos. Daí, advem o
sucesso dos programas policiais. Quando mais sem evolução é um “sapiens”, mais
esses instintos afloram nele e ele os utiliza. Se tiverem dúvidas dessa
assertiva, de que quem mais utiliza os instintos primitivos, são os menos
evoluídos! Se possível, observem ou imaginem um homem moderno e um aborígene,
estando os dois, nas mesmas condições, em recursos, ferramentas, vestimentas,
etc., sem buscar ou aceitar ajuda dos seus semelhantes, estando os dois em uma
selva, desconhecida de ambos, e também quando numa grande metrópole onde ambos
nunca estiveram, o aborígene se sairá melhor em ambas as situações, o problema
é que ele utilizará melhor os instintos de orientação, defesa e sobrevivência,
pois, fazem mais parte de sua existência, sendo o homem que chamamos de
civilizado desprovido desses instintos, este “Ser” que chamamos de homem
civilizado, e que ficará em pior em ambas as situações, e se sairá pior que o
aborígene, pois o aborígene instintivamente evitará as piores situações, coisa
que no “civilizado”, de todos os instintos primitivos, o mais ativo é de
desejar, que o pior ocorra com o aborígene. Enquanto, o aborígene utilizará
mais facilmente não somente este instinto, mas, também o mais primitivo ainda
que é o de sobrevivência, que ele usa no dia-a-dia na selva. Se saindo melhor
que o civilizada em ambas as situações. Com esta explanação podemos entender
porque o “homo sapiens sapiens” deseja instintivamente um final desastroso para
o universo. Isto independe do conhecimento, da vontade e da lógica do homem
cientista, por se tratar de um ato instintivo.
DESTE
MARCADOR 59)UEP) AO 62)UEP), TRATAREMOS DA ANTROPOGÊNESE DA ESPÉCIE HUMANA,
INICIADA COM O PRIMATA PURGATORIUS HÁ 70 MILHÕES DE ANOS ATRÁS, INDO ATÉ O
HOMEM TECNOLÓGICO DO SÉCULO XXI.
59)OUEAEP). A
respeito desse ensaio! Estamos encerrando a mais espetacular viagem que um ser
humano possa fazer mentalmente, “coisa”, que agora estamos fazendo, tendo como
destino e principal tema, os confins do início do universo e seu provável fim,
conforme o princípio de que tudo que foi criado, um dia terá um fim! Aqui,
incluso o aparecimento da espécie humana, e seu também provável fim, junto a
esse mesmo universo. Vamos nesse, e nos próximos marcadores de leitura, como
gosto de chamar os capítulos, fazer uma síntese da história do animal primata
que evoluiu, e que hoje, nós o chamamos de “gente”. Denominação ou coisa que
sempre me leva a ter minhas dúvidas, depois que vejo os noticiários da
imprensa! Como já decidimos que o homem é o universo, tomando conhecimento de
si próprio, portanto, sua história tem início junto com a história desse mesmo
universo. Vamos aos fatos! Há 13,81 bilhões de anos ocorreu o Big-Bang,
portanto, nessa mesma data ocorreu também o início da nossa história,
isto, como objetos materiais, o que prova que somos matusaléns, tanto quanto, o
universo. Decorridos 380 mil anos após o Big-Bang, surgiram os primeiros
átomos de hidrogênio que se transformariam nos átomos dos elementos pesados,
que depois formariam o que chamamos de matéria, essa “Era” é o que chamamos de
“Primeira Recombinação”. Com estes primeiros elementos da tabela, somente
duzentos e cinquenta milhões de anos depois, é que foram formadas as primeiras
estrelas, que formariam as galáxias e suas nuvens de gás hidrogênio,
que no futuro se transformariam em estrelas, com o decorrer do tempo essas
estrelas se colapsariam em supernovas, gerando novas nuvens de gás e
detritos estelares, que obedecendo o comprimento de Jean, entraria em rotação
colapsando uma pequena parte central de uma dessas nuvens formando uma estrela,
que com o tempo colapsaria numa supernova que formaria uma nova nuvem de gases
e alguns elementos mais pesados, essa nuvem tornaria a entrar em rotação
formando o nosso Sol estrela de segunda ou de terceira geração e seus oito
planetas, isto ocorreu há (4,568 x 109) anos, ou 4 bilhões e 568
milhões de anos. Portanto, nós, na
forma de átomos de hidrogênio já existíamos desde a primeira Recombinação, e
como átomos de outros elementos de que somos constituídos, desde a formação do
terceiro planeta do sistema solar que estes elementos já estavam aqui,
portanto, com os quais nos formaríamos. No planeta que pusemos o bonito nome de
Terra, há 3 bilhões e setecentos milhões de anos atrás, surgiu nos mares o
primeiro organismo vivo, os paleobiólogos, com a ajuda dos laboratórios de
física nuclear estabeleceram essa idade por medição do decaimento da meia vida
da radiação de alguns elementos radioativos, ou como dizem por datação
radiométrica”, denominando este primeiro organismo vivo de cianobactéria,
estas, foram encontradas em forma de colônias terrosas, a que nominaram de
estromatólitos, estes seres vivos decorridos um bilhão e duzentos milhões
de anos, portanto, há dois bilhões e quinhentos milhões de anos atrás,
podendo-se dizer recentemente, foram encontrados os seus fósseis já evoluídos
na forma de células procariontes, decorridos mais um bilhão de anos, portanto,
há um bilhão e quinhentos milhões de anos atrás, estas células procariontes já
aparecem evoluídas como células eucariontes, com o núcleo já separado do
organismo da célula e protegido pela dupla membrana chamada de carioteca, estas
células eucariontes são as mesmas que formam os diversos órgãos do nosso
organismo físico de hoje. A história continua! As células eucariontes
continuaram se desenvolvendo e se multiplicando por meiose e
mitose. Já cansadas de fazer isso, há 540 (quinhentos e quarenta
milhões) de anos atrás, ou seja, no fim da Era Proterozoica e início
da Paleozoica, como relatei no marcador de leitura 1)UEP) logo no início desse
arrazoado, podem acreditar, elas, as eucariontes, simplesmente, se reuniram
numa gigantesca assembleia, e por unanimidade, como disse noutro ensaio, em uma
votação “eletrônica secreta e segura”, vixe! A mentira é mais velha do que
imagina nossa vã filosofia! E creiam! Por unanimidade de votos, tudo conforme
foi noticiado por um muito conhecido jornaleco de TV das 8 horas, então, resolveram
trabalhar unidas, criando os organismos pluricelulares, dando início a Era
Paleozoica, isto é, a Era dos animais, e interessante, ninguém fala nisso,
fauna e flora não surgiram juntas, a flora surgiu antes, pois os primeiros
animais claro, se alimentava das plantas que surgiram na zona fótica dos mares,
a fotossíntese primeiro se processou nas orlas rasas dos oceanos, assim,
animais e plantas sempre foram parceiros, a simbiose sempre existiu nos mares,
da mesma forma que os animais se adubam comendo as plantas que os alimenta,
eles ao morrerem adubam as plantas, também ninguém fala nisso! Esses organismos
zoo pluricelulares adoravam o mar, onde as plantas primeiro fixaram residência,
mas elas, as plantas, preferiram mesmo foi as terras firmes, e enverdeceram os
continentes, já os animais, se multiplicaram nas mais diversas formas de vida
animal, os primeiros seres complexos não possuíam esqueletos, depois começaram
a se cobrir com um “exo” esqueleto, ou esqueleto externo, depois evoluíram para seres
com “endo” esqueletos ou seja com esqueletos internos,
mas, sempre no mar, até que no início do período mesozoico há 240 milhões de
anos atrás, alguns animais, não sei se, talvez porque enjoaram de tanto nadar
no mar, ou simplesmente por curiosidade, ou pode ter sido por terem sentido o
cheiro do capim, que já estava soltando pendões, o certo é que saíram do mar e
vieram morar em terra firme, quarenta milhões de anos depois dessa saída,
surgiram os primeiros mamíferos, portanto há 200 milhões de anos atrás, quando
no intervalo entre os 200 e os 65 milhões de anos, chamado de Período Cretáceo,
quase no fim desse período surgiram os primeiros primatas, há 70 milhões de
anos, como dizem, deu as caras, o nosso mais antigo ancestral, seu primeiro
fóssil foi encontrado em 1965 por dois biólogos e naturalistas americanos, os
doutores Dr. Leigh Van Valen e R. E. Sloan, esse fóssil foi classificado como
primata, e devido ao local onde foi encontrado na colina do purgatório nas
Montanhas Rochosas em Montana nos EEUU, e para ficar mais chique, pois ele é
meu primeiro avô, logo, dir-se-ia, “purgatory hill”. Estes dois cientistas
denominaram este primeiro “Primata”, de “Purgatorius”, tendo sido este o nosso
mais antigo ancestral primata conhecido. Seu fóssil foi datado como existente
desde 70 milhões de anos. Ele evoluiu até chegar ao “Homo sapiens” de 300 mil
anos atrás, os primatas passaram por diversas fases evolutivas. Vamos ver essas
diversas espécies que descenderam do Purgatorius, portanto, todos com origem nesse
ancestral primata comum. Dentro do possível, todos vão ser listados nesse
arrazoado. Creio ser melhor irmos até chegar ao homem do século XXI, mas, de
forma bem simplificada.
EVOLUÇAO
DO PRIMATA PURGATORIUS, ATÉ CHEGAR A ESPÉCIE QUE ADOTOU O BIPEDALISMO, O
AUSTRALOPITHECUS ANAMENSIS
60)OUEAEP). O
mais próximo descendente do Purgatorius, 1))* foi o Plesiadapis, que viveu há
50 milhões de anos, na transição do paleoceno com o eoceno, seu fóssil foi
encontrado no Colorado, em Montana, no Wyoming e Utah (EUA) e na Europa
Ocidental (Paris, Reims). 2))*. Os Adapídeos e Omomídeos, viveram entre 56 e
33,9 milhões de anos, portanto, aparecem em todo o eoceno, na América do Norte,
Europa e Ásia. 3))*. Os Prossímios, são os primeiros antropoides, os
Símios são os primatas sem rabos, vixe! É melhor dizer caudas, está
existindo acusações seríssimas sobre o uso desses apêndices. Esses animais são
chamados de antropoides por possuírem morfologia já com algumas características
semelhantes às dos humanos, eles viveram em torno de 40 milhões de anos em
pleno eoceno na Europa central. 4))*. Depois surgiu o Oligopiteco,
primeiro catarríneo a aparecer, saibam que os catarríneos são os primatas com
narinas bem próximas, juntas voltadas para baixo, como os humanos, o
Oligopiteco viveu do pleno eoceno e início do Oligoceno, entre 40 e 30 milhões
de anos, em Fayum no Egito, possuíam dentição semelhante a humana. 5))*.
O Propliopiteco, também é um catarríneo, viveu entre 36 e 25 milhões de
anos, seus fósseis foram encontrados na Europa, em vários locais. Entendam, que
quando se encontra os fósseis de uma espécie somente numa região, isso não
indica que ele existiu somente naquela região, ou que surgiu alí! Mas, indica
tão somente, que ainda não foi encontrado em outras regiões ou países, ou
mesmo, em outros continentes, desde quando, lógico, ele tenha imigrado de
outras regiões. 6))*. O Egiptopiteco viveu entre 30 e 25 milhões de anos atrás
em Fayum, perto do Cairo no Egito. 7))*. O Driopiteco ou Procônsul foi um
antepassado dos pongídeos e dos hominoides, viveu de 22 a 17 milhões de anos
atrás, no mioceno médio, na África. 8))*. O Pliopiteco é um
hominoide importante, por possuir características antropomorfas marcantes, seu
fóssil foi datado como de 7 milhões de anos atrás, em termo de tempo
geológicos, estando bem próximo dos Australophitecus. Vamos agora dar uma
olhada nos nossos antepassados chamados de Australopithecus, essa palavra é de
origem grega, onde Austral é sul, e pithecus é macaco, portanto, macaco do sul,
esse Sul, refere-se abaixo do equador, sendo interessante observar que de 5
tipos de Austrolaphitecus somente o Africanus foi encontrado em Taung na Áfríca
do Sul, os outros 4 tipos, seus fósseis foram encontrados acima do
equador, como o Anamensis no vale Turkana, 280 km acima do equador. O afarensis
em Hadar na Etiópia 1235 km acima do equador. O Bahreigazail também no
desfiladeiro de Afar na Etiópia. Suponho que esse nome: “Australophitecus”
tenha sido posto em todos porque o Africanus foi o primeiro a ser encontrado,
isto em 1924 por Raymond Dart na África do Sul em Taung. Como é um detalhe
irrelevante, o nome Australophitecus prevaleceu. Pois, os
Australophitecus, mais apareceram foi no Vale Turkana 280 km acima do equador.
Mas, vamos nos referir agora a uma espécie, o Australopithecus anamensis, que
viveu há mais de 4 milhões de anos atrás, este foi o primeiro animal primata a
iniciar a postura vertical, a ficar de pé, isto é, a praticar o bipedalismo, as
outras espécies que se seguiram, aprimoraram o deambular bípede. O fóssil do
primeiro anamensis foi encontrado na região do Lago Turkana, no noroeste do
Quênia na África, seu nome é um toponímico, deriva de Anan, isto é, Lago na língua
turkana local. Meus amigos leigos, essa espécie de pithecus do lago Turkana,
devido ao fato de ter sido ela a primeira das espécies primatas a adotar o
bipedalismo, esta bendita espécie, “Australophitecus Anamensis”, teve mais
importância no surgimento do Homo sapiens, do que podemos imaginar! Se essa
espécie não tivesse abandonado a postura quadrúpede e adotado a bípede, nunca
surgiria o homem! Vamos raciocinar! Sem ter sido adotado somente os dois
membros posteriores para a deambulação ou andadura, jamais teríamos mão livres
e preênseis, sem a necessidade do uso das extremidades dos membros anteriores
que antes eram patas, e que se transformaram em mãos, onde, sem o ato de tornar
o polegar oposto aos outros dedos, nunca aprenderíamos a utilizar as mãos como
ferramentas eficientes, obviamente não passaríamos pela fase “Homo habilis”,
portanto nunca fabricaríamos uma ferramenta, como o fez o habilis, pois, ele
surgiu em torno de dois milhões e quatrocentos mil anos atrás, foi naquela
época, que fizemos o machado biface acheulense, nosso primeiro ato
de engenharia. Já com os membros anteriores, não mais sendo utilizados para
caminhar, as patas se transformaram em mãos, que ficaram livres, e com elas,
primeiro aprendemos a colher os frutos e outros alimentos vegetais de mais
qualidade, e com mais facilidade, melhorando nossa alimentação e a de nossos
descendentes, diminuindo o número de mortes na primeira infância. Com as mãos
livres aprendemos a apontar a direção de onde vinha o perigo representado pelos
predadores, é possível que antes de inventarmos a fala, falássemos com as mãos,
embora de forma rudimentar, mas, falávamos por gestos e sinais manuais, depois
da invenção da linguagem sígnico-gestual de “Libras” e outras, por praticamente
todas os povos do planeta, se antes da invenção da linguagem sígnica das mãos
aqui chamada de Libras, se alguém antes de mim, fizesse esta proposição de que
iniciamos primeiramente a comunicação com as mãos, seria motivo de riso, no
entanto, agora torna-se mais compreensível e crível, essa proposição, essa
teoria se fortalece mais ainda, quando analisamos a semiótica de Peirce! O que
diminuiria os questionamentos sobre essa minha afirmação. Numa visão
mecanicista! Foi com o auxílio das mãos que aprendemos a falar, e sem o bipedalismo
isso seria impossível! Benditos Australopitheus anamensis que adotaram, o
bipedalismo, pois, “não se pode dizer “inventaram”, foi um ato que demorou
milhares de anos para se consolidar, abandonando finalmente a postura
quadrúpede! Quanto ao motivo da aquisição dessa postura vertical no deambular,
ou andar! Existe duas ideias ou propostas, do porquê, que isso ocorreu nos
primatas. A primeira hipótese, e a mais conhecida, seria
a proposição de que devido ao clima seco que ocorria na época na África,
numa região equatorial, onde estava o Lago Turkana, lembrem-se que o
equador passa no meio do continente africano, e que o extremo sul do Lago
Turkana está somente a 280 km ao norte do equador terrestre. Então, os entornos
das selvas, sempre eram sujeitos a verões com incêndios naturais, que criaram
as savanas "zonas de vegetação baixa", o que as tornaram comuns nas
bordas das florestas, com uma vegetação rasteira, que se tornava moradas dos
pequenos animais e presas naturais dos predadores de maior porte inclusive os
primatas, eventuais e costumeiros frequentadores das savanas nas épocas das
safras de frutas, embora fossem naturais moradores das selvas, saiam das matas
para coletar frutos das árvores da savana, que devido a intensa insolação eram
muito mais produtivas que as árvores das matas. Nessas regiões de vegetação
baixa, os predadores ficavam à espreita na espera dos animais moradores da mata
alta, que vinham se alimentar, fato que não ocorria no interior das matas, pela
proteção oferecida pelo fácil alcance de árvores altas, onde se viam livres dos
predadores. Assim, os primatas ao tomarem a postura vertical na vigilância, com
o passar dos milhares de anos adotaram o bipedalismo. A segunda
hipótese, que julgo a mais provável, viável e crível, seria o fato dos
primatas, já com a oposição do polegar, portanto já com mãos preênseis, quando
com as frutas já coletadas, portanto, com as mãos ocupadas, pois, eles ainda
não haviam inventado, nem utilizavam mochilas, nem mesmo uma pochete com zip,
pois eles ainda não sabiam fazer, mas, chegariam lá! Quando detectavam o perigo
vindo dos predadores ainda distantes, desajeitadamente, no princípio, adotavam
o caminhar somente com os membros traseiros para alcançar a mata próxima, sem
perder o fruto da "coleta de frutas”, que carregavam nas mãos! Quando o
perigo fosse iminente, o instinto de sobrevivência falava mais alto, e largavam
tudo que tivessem nas mãos, e corriam de quatro patas, mesmo, pois, era no
princípio a maneira mais rápida e segura, para se escapar do perigo. Tudo, era
comandado pelo instinto de sobrevivência. Dentro dos milênios o primata
terminou por adotar o bipedalismo, nunca enxerguei a lógica, no fato de um
simples levantar para verificar se havia predadores nos arredores e de qual
direção vinham, e esse simples “levantar” contribuísse para provocar a adoção
da postura bípede, é pouco crível. Mas, o continuado ato de colher frutas com
as mãos e carregá-las para a proteção das matas, mesmo quando se afastando dos
predadores, possui mais lógica que a primeira hipótese. Não podemos nos
esquecer que desde dois milhões de anos, quando ainda homo erectus,
carregávamos com as mãos, e não com a boca, nossa primeira ferramenta e arma de
defesa, o machado acheulense. O certo meus ilustres leitores leigos, é que o
homem como nós o conhecemos hoje! Nunca existiria sem que nossos antepassados
Pithecanthropus anamensis tivessem adotado a permanente postura bipedalista.
Benditos Anamensis.
DO
AUSTRALOPHITECUS ANAMENSIS AO
“HOMO
SAPIENS SAPIENS”
61)OUEAEP). As
espécies que no decorrer de quatro milhões de anos por pura evolução, se
transformaram de espécie em espécie, até chegar há trezentos mil anos
atrás na espécie “homo sapiens”, e há cento e vinte e cinco mil anos na
subespécie “homo sapiens sapiens”, então já falante! Mas, como adquirimos a
fala? Sendo extremamente difícil para a paleoantropologia, determinar como
ocorreu a adoção da fala pelo homo sapiens, mesmo com o auxílio da linguística.
Mas, não custa tentarmos! A semiótica do cientista, filósofo, pedagogista
e matemático americano Charles Sanders Peirce foi abordada por dois
inteligentes brasileiros estudiosos da linguagem de Libras: Embora Sanders seja
muito citado por mim em meus ensaios. Os ilustres potiguares, Emílio Soares
Ribeiro (UERN) e Erica Santana de Sousa (UERN) “Universidade Estadual do Rio
Grande do Norte”, os estou citando porque o seu trabalho é muito original,
inteligente e interessante: (A Constituição Sígnica da Libras: Uma proposta
Intersemiótica). O texto deles nos diz e nos faz ver que: “[A palavra semiótica
vem da raiz grega semeion, que significa signo. Assim a Semiótica é a ciência
dos signos, a ciência geral de toda e qualquer linguagem verbal (oral ou
escrita) e não-verbal].” Também na Introdução de seu trabalho, dizem que: “[A
semiótica do filósofo Charles Sanders Peirce (1839–1914) fornece elementos
que nos capacita a adentrar em toda e qualquer linguagem e analisarmos seus
modos de constituição. Sua lógica estabelece categorias fenomenológicas e
classificações quanto às relações estabelecidas entre o signo consigo mesmo, o
signo e seu objeto (foco da nossa pesquisa) e o signo com seu interpretante.
Nossa análise da LIngua BRASileira de Sinais, (LIBRAS), numa perspectiva
intersemiótica busca identificar os aspectos linguísticos da LIBRAS, descrever
a natureza e referencialidade dos sinais e analisar os aspectos que permitem a
“tradução de significados.]”. A inserção deste trecho do Emílio Soares e da
Érica Santana, confirma o que eu disse anteriormente, que uma linguagem falada
pode ser uma evolução e tradução de uma linguagem de signos gestuais,
anteriormente utilizada, e isto, bem antes do desenvolvimento da fala pelo
primitivo “Homo sapiens”.
AS
ESPÉCIES DESCENDENTES DO GÊNERO AUSTRALOPHITECUS
62)OUEAEP). Agora
vamos tratar das outras espécies descendentes do gênero Australophitecus, este,
derivou em várias espécies o anamensis, o afarensis, o Ghari, o africanus e
outros, os sobrenomes deles tem sempre uma origem toponímica, referindo-se
sempre à região onde foram encontrados os fósseis. A famosa Lucy, que é da
espécie afarensis, foi datada em 3,4 milhões da anos, sendo encontrada e
estudada pelo paleontólogo Dr. Donald Johanson, e do estudante Tom Gray em
1974, também no deserto de Afar. Descendente da espécie afarensis, o
africanus, viveu por um longo período de 3,7 a 2 milhões de anos no
pleistoceno, foi descrito pelo paleoantropólogo Raymond Dart em
1924, o fóssil foi encontrado na região de Taung -27º34’00’’S 24º45’00’’L na
África do Sul, na paleoantropologia aparece mais outra espécie, que alguns
confundem com o gênero Australopithecus, e com as espécies anamensis, afarensis
e o africanus, citados atrás, são os Parantropus, gênero que derivou nas
espécies aethiopicus, boisei e robustus, estes, não são ancestrais, dos quais
descende o homem, essas outras espécies, do gênero Parantropus da
qual foram encontrados as três espécies acima, o Aethiopicus, 2,8 milhões de
anos, o Robustus, 2,6 milhões de anos e o Boisei, 2 milhões de anos, este
gênero Parantropus é uma espécie de hominóides, o nome Paranthropus
de raiz grega, quer dizer “paralela ao homem”, e portanto, também paralela ao
Australopithecus de quem descendemos, mas não é ancestral do gênero
"Homo”. Sendo da linhagem, “Homo” as espécies que vem a seguir: Embora haja
o registro de outros Australopithecus a exemplo do Gardhi, a classificação
desses fósseis tão antigos, geram pouco consenso entre os paleoantropólogos,
vamos resumir ao essencial o enfoque sobre as espécies ancestrais do homem. Não
saltarei etapas, pois, seria ir de encontro à essência da ciência, que não pula
etapas, mesmo porque, os antropólogos lutam com muita dificuldade,
valorizemo-los, pois eles, em alguns momentos de suas pesquisas vivem em
ambientes extremamente inóspitos, para montar a história das diversas espécies
que nos antecederam! Mas, buscarei simplificar para facilitar o entendimento
dos leitores leigos, e assim tenham uma simplificada, mas correta, ideia sobre
a longa história do homem no planeta Terra, mas, piores foram as adversidades que
nossos ancestrais “pithecanthropus” e “Homo” enfrentaram para permanecerem
vivos, estas dificuldades são inumeráveis, mas só assim, perpetuariam a
linhagem do homem. Nós nunca prestamos nem mesmo uma singela homenagem a estes
heróis que vêm lutando para sobreviver desde o “Purgatorius”, nunca lhes
pregamos nem um broche na lapela! Podia ter o dia do Pithecanthropus! Porque
não? O dia do Purgatorius, e de outros antepassados do homem, creio
que o problema, prende-se ao orgulho e a vaidade do homem, observem as suas
fotos montagens. A beleza, todos sabemos, é algo subjetivo, uma esposa de um
Homo erectus devia achá-lo lindo, e o tratava a pão de Ló, o certo é que com
isso, o prendia, advindo proteção e segurança para ela e sua prole, os idiotas
de hoje, vão dizer, tinha um interesse! Pobres homens sem percepção, terminei
de falar que a beleza é subjetiva, ela o via bonito mesmo, e para ela, ele o
era! E o disputava aos tapas e tacapes! Vamos ao gênero “Homo”, há
2,6 milhões de anos, quando existiu o primeiro “Ser” que foi classificado como
pertencente ao gênero “Homo”, a espécie Homo habilis, mais parecido com um
pithecanthropus que com o “Homo sapiens”, foi descoberto em 1964 por Louis
Leakey no desfiladeiro de Olduvai na Tanzânia no leste da África, 300 km abaixo
do equador, o “homo habilis” tinha braços longos, e caixa craniana pequena, 700
cm3, seu nome vem da sua habilidade no uso de ferramentas, embora
rudimentares. O Homo rudolfensis, é datado de 1,9
milhão de anos, seu fóssil foi descoberto em 1972 pelo antropólogo Bernard
Ngeneo da equipe de Richard Leakey no Vale Turkana no Quênia, acima do equador.
A seguir aparece o Homo erectus, ele surgiu na África, devido as grandes migrações
posteriores viveu por todo o planeta, sua caixa craniana possuía até 1250 cm3,
sendo o mais provável antepassado do Neanderthal e do Cro-Magnon que é o nosso
antepassado direto. Do Cro-Magnon herdamos 97% de nosso DNA, os outros 3%
herdamos do Neanderthal. Há 300 mil anos o Cro-Magnon ao passar a pensar,
foi classificado por Carollus Linnaeus em 1735 de “Homo sapiens”. E ao homem
falante ele deu a classificação de “Homo sapiens sapiens”, isto é, homem que
sabia que sabia. No entanto, tem alguns humanos que pensam que sabem, mas, não
sabem, de “nadíca de nada”. A paleoantropologia nos mostra que a evolução das
espécies não ocorre, ou se dá de forma linear, nem em todos os grupos, nem ao
mesmo tempo, nem em toda as etnias simultaneamente, isso é debitado ao fato da
maioria das espécies migrarem para todo o globo, se miscigenarem com outras
espécies, e migrarem para climas diferentes, sendo muito complexo o estudos
desses fatores, ocorre as vezes, que uma espécie evolui numa região enquanto
noutra região a evolução ainda não ocorreu, ou demora mais para ocorrer, e às
vezes evolui para uma espécie ligeiramente diferente da evolução ocorrida
noutro grupo. Às vezes encontra-se os fósseis de uma nova espécie numa
região e data, quando a espécie da qual aquela nova espécie derivou, continua
existindo como espécie matriz noutras regiões, ou senão a paleoantropologia
seria muito bagunçada, coisa que não ocorre, as discordâncias que surgem têm
origem na vaidade dos homens, mas não na antropologia. Muitas espécies, propositadamente
não foram citadas, nesse longo caminho percorrido nesses 70 milhões de anos, em
que se desenvolveram as diversas espécies dos Primatas, nas quais somente uma
espécie há 300 mil anos começou a pensar. E que hoje, tornaram-se especialistas
em fazer guerras. Tem em torno de doze mil anos que inventaram a lavoura no
crescente fértil, e deixaram de ser caçadores nômades e coletores, tornando-se
pela primeira vez, sedentários, para tristeza dos homens que realmente sabem
pensar! Foram doze mil anos, sem um único ano sem uma guerra. Deviam ter
sido nomeados, não de sedentários, mas sim, de: “Sedenguerrários”. Ou seja,
sedentos de guerra. Pobres humanos!
A SUBESPÉCIE “HOMO SAPIENS SAPIENS” SIMPLESMENTE,
NÃO PODE VIVER SEM UM DEUS
63)OUEAEP). Nesse singelo e sucinto
ensaio, meu propósito era descrever o universo com os olhos da ciência, e a
história do “Ser” pensante, sendo descrita, mais como a história de sua
“consciência ou espírito”, que a história do animal material que evoluiu, pensa
e fala. Creio que quase o consegui! Depois, fazendo
uma retroanálise mais detalhada no texto em questão, vi, que nem tudo
acontece como prevemos, observei que ocorreu o que quase sempre ocorre com os
projetos dos homens, nem sempre saem conforme a intenção inicial! Mas, há uma
ressalva, pois, como foi dito quase no final do marcador 7)OUEAEP). “Esse nosso costume de nos ver como “Seres”
materiais, talvez, venha da formação de nossa personalidade, completamente
exteriorizada, isto é, por ser focada em nosso mundo exterior material, e
numa ampla visão de nossa vivência com os nossos semelhantes, principalmente na
convivência no dia-a-dia com os nossos familiares, talvez devido à pouca idade
com que formamos a nossa personalidade, não consigamos formá-la com fundamento
em nosso “eu” interior, em nosso espírito. Formando-a com forte foco e base
materialista. E assim, terminei gastando mais tempo, com o “Ser”
material, que com a nossa essência que chamamos de nosso “espírito”, que é
chamado de “consciência e intelecto” pelo pacote de conhecimentos que chamamos
de ciência. Ao analisar o “sapiens”, encontro sempre a verdade aflorando de que
animal pensante nada mais seria que um exímio “nomeador” de tudo! Até o que não
existe ele pôs o nome de “nada”, isso é uma verdade tão cabal, que até eu mesmo
escrevi um “Tratado do Nada” Assim, eu digo sem medo de errar! Que embora sem a
nominar de Deus! O “sapiens está tornando a ciência em um novo Deus, Deus este,
que a sociedade tecnológica está criando para si. Analisando a sociedade do século
XXI. E relembrando de uma minha antiga proposição, de que o homem não podia
viver sem um Deus! Vi que ela estava se confirmando, Antes de terminar de matar
um Deus, ele já está cuidando de criar outro, que é a ciência. Pobres humanos,
até onde irão com tanta parvoíce? O pior é que todos estão convencidos de que
são uns gênios. Continuo com Sócrates.
Edimilson
Santos Silva Movér
Santo
Estevão-Ba.
Camaçari-Ba.
Arembepe.
10/09/2020
77
99197 9768
O UNIVERSO E A ESPÉCIE PENSANTE - ENSAIO (174)oks