DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS
LEVAM A PENSAR
Subsérie: Nossa intenção com certeza é estudar
nosso pequeno grau de evolução atual, “como tentaremos expor adiante”. O que dificulta
a qualquer um “sapiens” elaborar um completo tratado sobre a evolução da vida
no planeta, seria a ausência do autoconhecimento. Como estudar a vida como um
todo, se nem a nós mesmos conhecemos! Mesmo, ao homem letrado e culto, no seu
atual grau de evolução, não lhes é dado “ainda” conhecer a si próprio, fato que
também lhes dificulta penetrar na essência do complexo organismo “Vitae”,
existente no planeta Terra. Assim teremos que nos contentar com esse singelo
antitratado da evolução da vida.
Ensaio adendo à obra 21
ANTITRATADO DA EVOLUÇÃO DA VIDA
Por Edimilson
Santos Silva Movér
Primeiro arrazoado: Tendo como disse, como sendo impossível
escrever um tratado da evolução da vida, essa impossibilidade não estaria
fundamentada na ausência de dados históricos e paleoantropológicos, com enfoque
na vida humana. Mas sim, a ausência de parâmetros comparatórios com uma outra
sociedade evoluída no universo, ou de uma outra sociedade qualquer que fosse realmente
e completamente evoluída, dessa verdade advêm a origem do título de: (Antitratado).
A realidade quanto a nossa evolução no passado que anteceda a escrita é que não
possuímos registros completos e seguros, mas, somente deduções fundamentadas em
poucos vestígios fósseis sobre o grau de evolução da espécie num passado remoto.
Imaginar como evoluiremos no futuro, seria pura elucubração, sem nenhum valor
científico.
A INFÂNCIA DA HUMANIDADE
Segundo arrazoado: Como espécie pensante e falante,
o homem é relativamente recente no planeta, considerando que o planeta existe
desde 4,568 bilhões de anos quando se solidificou sua litosfera, como só
aparecemos por aqui há 300 mil anos, então, só existimos desde 0.006604% do
tempo de existência do planeta. Mesmo comparando a existência do homem com a
presença da vida no planeta, o homem nesse caso, também é novíssimo, os
primeiros sinais de vida no planeta datam de 3.7 bilhões de anos, então só
existimos desde 0,008108 do de existência dos primeiros vestígios de vida, com
o aparecimento dos estromatólitos. Então, podemos deduzir que somos novíssimos
nessa bolota de terra e água que chamamos de nossa morada e de nosso planeta. E
daí, me aparece algumas pessoas obtusas dizendo que já somos uma sociedade
evoluída! Mesmo considerando que abandonamos o nomadismo somente há 12 mil anos
atrás, quando as mulheres inventaram a lavoura, quando as pequenas tribos
caçadoras e coletoras adotaram o sedentarismo assentando a bunda no crescente
fértil, entre o Tigres e o Eufrates, e depois em outros locais. Isso não nos
diz que já sejamos uma sociedade evoluída! Mesmo considerando que construímos
grandes Impérios, desde há mais de 3 mil anos. Isso também não nos diz que já
sejamos uma sociedade evoluída! Mesmo considerando que inventamos a escrita há
5.3 mil anos atrás. Isso não nos diz que já sejamos uma sociedade
evoluída! Mesmo considerando que
começamos a montar um pacote de conhecimentos que chamamos de ciência desde o
início do século XVI. Isso não nos diz que já sejamos uma sociedade evoluída! Mesmo
considerando que já fomos à Lua, já temos aviões e automóveis, e conhecemos
parte da física relativista e parte da física quântica, já temos a informática.
Isso também não nos diz que já sejamos uma sociedade evoluída! Desde
quando nossa “sociedade chamada de evoluída” mantém estocado em seus covis em
torno de 17 mil “bombas atômicas”! quando segundo a IAEA o uso de somente 500
destes artefatos nucleares seriam suficientes para eliminar essa mesma
sociedade de idiotas da superfície do planeta Terra. Em razão de que, vamos nesse ensaio tentar
avaliar em que grau está essa nossa evolução. Adianto que teremos seríssima
dificuldade para determiná-lo. Essa dificuldade tem como causa a ausência de
uma sociedade evoluída para termo de comparação. Pode-se admitir que um ser
humano, quando ainda caçador e coletor, há 70 ou 150 mil anos atrás, depois de
vários dias de caça infrutífera, ao retornar para o abrigo onde se encontrava
sua companheira de luta pela sobrevivência e seus filhos, “todos famintos”,
pode compreender que esse homem no seu retorno, ao encontrar um estranho com um
animal abatido e levado no ombro, entrasse em luta corporal com o estranho,
matando-o e lavando a caça para sua família, e assim, hoje, vemos razão para o
classificar como selvagem e pertencente a uma espécie ainda não evoluída. O que
dizer de um homem que em pleno ano de 2021, ao encontrar outro homem numa rua
deserta, indo em direção da farmácia de plantão, o mata a tiros, rouba o seu
dinheiro, e sai dali calmamente indo adquirir drogas, e o restante vai gastar
nos bordéis. Qual seria o verdadeiro grau de evolução desses dois seres?
A PREEXISTÊNCIA DO CONHECIMENTO
Terceiro arrazoado: Qualquer ser humano para iniciar
a perceber, para iniciar a ter um rasgo, um vislumbre, pode-se dizer, um resquício
de entendimento do que seja a “evolução da vida” dos seres inteligentes ou
pensantes. Seres que são a priori o universo tomando conhecimento de si próprio,
desde quando são feitos da mesma cepa de que é feito o universo! Pois, nenhum
ser vivo veio de outro universo, isso, se existisse esse outro universo. Esse
“qualquer ser humano” deverá primeiramente conhecer uma “verdade primária” e
inquestionável existente no universo, para assim, começar a perceber a evolução
da vida. Essa verdade nos diz que: Todo conhecimento que existiu, existir ou
vier a existir no universo, e que for possível uma pessoa acumular durante toda
sua existência, sobre qualquer área, seja este um fato abstrato ou um fenômeno material
com foco no real platônico, ou tudo que for passível de entendimento pelo
intelecto humano. A razão e a lógica, nos diz que todo conhecimento, absolutamente
todo, já é preexistente no universo como parte da realidade existencial do
próprio universo. Não discuto as diversas teorias do conhecimento, que são
somente as resultantes da apreensão de todo e qualquer ato cognitivo e
inteligente do “Ser” pensante ou o que nominam de gnosiologia. Aparentemente,
essa afirmativa da preexistência do conhecimento pode parecer uma parvoíce, uma
idiotice. No entanto, é uma verdade e realidade fácil de se comprovar. Se
utilizarmos o campo da lógica, uma coisa abstrata ou concreta desde quando
existente, traz sua verdade e realidade existencial dentro de si mesma, numa
forma que se exterioriza na forma passível de sofrer uma apreensão cognitiva
que chamamos de “adquirir esse conhecimento”. Este, no entanto, só pode ser
percebido por uma entidade inteligente, que aqui no planeta é representada pelo
homem. Apresentaremos aqui “duas provas”
dessa assertiva, como “primeira prova”: É o caso dos 26 elementos
transurânicos, que até hoje, ano de 2021 foram sintetizados pelos físicos e
incluídos na tabela periódica, por isso, são chamados de sintéticos, indo do 93
até o elemento de número atômico 118, a “segunda prova”: Refere-se ao caso do até
hoje, mais jovem membro da Royal Society, o matemático indiano Srinivāsa Rāmānujan, (1887-1920). Ao demonstrar para comunidade da
área de matemática do Trinity College (Cambridge), portanto, para a ciência,
que todas as equações da matemática pura e aplicada são preexistentes no
universo, e podem ser elaboradas pelo intelecto humano, independentemente de
sua utilização imediata. Essa afirmativa de sua utilização posterior, é
fundamentada nas equações de Rāmānujan, que hoje no século XXI estão sendo utilizadas na
construção da moderna informática. Também, essa afirmativa da preexistência do
conhecimento e da preexistência das equações, não quer dizer que qualquer
idiota, venha a sair por aí, descobrindo maravilhas e montando as mais
complicadas equações da matemática pura.
INTRODUÇÃO: Essa
singela introdução, nos fará entender melhor a direção dada a esse discurso
sobre a (Evolução da Vida), tema deste ensaio. Esta pequena apreciação e
pequeno “preâmbulo/estudo”, anterior sobre o “Ser” e o “ente”, entidades
ontológicas estudadas pelos filósofos Edmund Gustav Albrecht Husserl,
(1859-1938) mestre e criador do estudo da essência do “Ser” pensante. Ele fez o
estudo desse “Ser” abordando-o como um fenômeno, e Martim Heidegger
(1889-1976), que foi o seu aluno mais brilhante, e o continuador do
desenvolvimento da fenomenologia criada por seu mestre. Heidegger nos seus
estudos da essência da estrutura da consciência como fenômeno, essa “entidade”
formadora das atividades inteligentes responsáveis pelas relações conscientes
entres os seres pensantes e o mundo que os cerca. Heidegger nesses estudos nos
faz ver que sem consciência nada mais seríamos que seres com o mesmo
desenvolvimento dos nossos irmãos animais. Husserl seu mestre, dizia que: toda
consciência é consciência de algo. Este “Algo” com
referência ao “Ser” seria sua própria essência que reconhece, analisa e
interpreta o mundo que o cerca, com sua própria consciência agindo no mundo da percepção,
nele, incluso seu corpo material, principalmente, seu próprio “Eu” existencial.
Heidegger em sua abordagem filosófica, em linguagem mais técnica, diz em seu
estudo a que nos referimos, que o homem seria um “Ser” que busca aquilo “que
não é” ele via o homem como um projeto inacabado, com certeza se Heidegger
tivesse ampliado a visão ou o estudo nessa área teria percebido que na
realidade o homem é um projeto em evolução, fato, que não foi tratado ou focado
na área da “fenomenologia”, Husserl nela se fundamentou para desenvolver a
ideia do existencialismo”. Ora! Só existe algo se este for capaz de provocar um
fenômeno perceptivo, foi esse existencialismo que depois se tornou a cereja do
bolo de Sartre. Dentro do campo da filosofia tornou-se patente, no decorrer do século
XX, no longo período de sua atuação, que nessa área nenhum filósofo superou
Heidegger, naturalmente, à exceção de Husserl seu mestre. Os filósofos sem
formação acadêmica, e que são chamados de filósofos de botequim, dizem com
propriedade que: O homem é o cachorro
que late insistentemente, mas em vão, na entrada do buraco onde está entocado o
tatu. Este caso do buraco onde mora o tatu, refere-se ao ensaio nº 126 (Antitratado
de Genealogia) de 30 de novembro de 2013 essa abordagem está na 1ª DECLARAÇÃO: em 3”ADG”. Observem que aqui trato somente do “filósofo Heidegger”, e
não do “homem Heidegger”. Com respeito ao homem Heidegger! Bem sabemos que ele ao ser nomeado Reitor da Universidade
de Friburgo, apoiou o Nacional-Socialismo de Hitler, isso em 1933, não estou
justificando-o, mas, nessa data ele teria como prever qual o caminho que
tomaria o III Reich na década seguinte?
Todos sabem que um dos principais fenômenos da nossa existência, seria exatamente o risco a que todos os
humanos estão sujeitos ao tomarem decisões. Heidegger naturalmente sabia que ao
aceitar a Reitoria da Universidade de Friburgo corria o risco de ter que apoiar
a política do 1º Ministro. A história real, é que Heidegger entrou na Reitoria em
1933 e saiu logo em 1834. Aqui nesse curto texto abordaremos não somente a
evolução da enteléquia ou espírito do “Ser” pensante, e de forma menos
relevante trataremos também dos outros seres que ainda estão num grau menor na
escala evolutiva. É uma presunção natural do homem “vulgar”, julgar, pois, o
que o homem “vulgar” mais faz é “julgar erroneamente”, que no ambiente
planetário em que a vida se desenvolveu, somente sua espécie evoluiu espiritualmente
ou “entelequialmente” como quer a ciência. Esses mesmos comportamentos dos
homens vulgares acontecem com os “sapiens” embevecidos com a nascente ciência,
este embevecimento foi o que gerou e, fortaleceu o ateísmo nos filósofos que
surgiram desde o início do iluminismo, e que se diziam Filósofos Iluministas. Outra
grande idiotice imaginada pelos homens vaidosos e embevecidos com o nascente
pacote de conhecimentos que foi chamado pela primeira
vez de “ciência” em 1835 pelo
historiador inglês, filósofo, teólogo, polímata e padre anglicano William
Whewell, (1794-1866). Atualmente, como vemos o universo como uma teia de
dúvidas, devido às milhares de perguntas sem respostas, que mais 3 (três) não
farão diferença alguma, assim!
Adiante faço 3 (três) proposições
afirmativas:
1a) Assertiva. (Todo
conhecimento é preexistente): Todo conhecimento criado ou por criar, descoberto
ou por descobrir, já é preexistente no universo. O conhecimento contido e
referente à metafísica, claro que é imanente à consciência cognitiva ou
“espírito” da subespécie, “homo sapiens sapiens”, mas, como disse acima: o
conhecimento referente à ciência no que se referir à natureza, claro que é
imanente e preexistente no universo. Observemos esta frase e proposição dos
pré-socráticos: (No universo a única coisa permanente é a impermanência). Sendo
que o budismo nos ensina a mesma coisa. Conforme meu humilde entendimento, tudo
sofre mudança no universo, exatamente porque toda mudança é feita para um
estado preconcebido. Portanto, preexistente nos elementos que sofrem a mudança.
Senão! Adviria o caos, e não uma mudança.
Em todas as ciências nas
seguintes áreas: física, química, astronomia, eletromagnetismo, cosmologia,
geologia, na biologia, e em tudo que se referir às quantificações. E incrível, como
veremos adiante, também é preexistente na matemática. Todas as ciências nos
demonstram, isso. Com prevalência para a ciência da matemática, que tem
interação com tudo no universo, isso nos é demonstrado de forma contundente, e
espetacular pelo humilde matemático indiano Rāmānujan. Essa ciência que
chamamos de “matemática pura e aplicada”, já contém em sua essência as equações
para todas as questões e soluções procuradas e pertinentes a todas essas
ciências, isso até os fins dos tempos. No início do século XX surgiu a prova
cabal e irrefutável dessa antiga afirmativa, na pessoa do jovem matemático Srinivāsa Rāmānujan citado acima, que
detalharemos nas próximas assertivas.
TODA MATEMÁTICA É PREEXISTENTE
2a) Em 1986 ao
elaborar um fluxograma para um programa onde pretendia utilizar as coordenadas
geográficas SAD69 já transformadas em UTM “Universal Transverse Mercator” para
executar com facilidade e precisão as divisões agrárias mais complexas e
detalhadas aproveitando as divisas internas já preexistentes, na época não
existiam ainda os programas computacionais, me vi de frente com a verdade de
que aquelas equações procuradas já eram preexistentes na matemática. Na busca
da solução, e na busca da área de um triângulo qualquer, mas, com fundamento na
antiga equação do grego Heron, (10dC. – 80dC.), minha conhecida, fiz o
fluxograma, que na área de matemática tornou-se simples, somente depois de
elaborada, e constatar que funcionava exatamente bem, descobri abismado que a
solução se assemelhava com o cálculo infinitesimal de newton e Leibniz, ao
reestudar o fluxograma pude ver que era exatamente um novo modelo de cálculo
diferencial. Quando tomei conhecimento da existência do indiano Srinivāsa Rāmānujan, eu tive a certeza que
todas as equações já são contidas dentro da própria matemática. Isto me fez ver
que as ações que moldam a vida, são preexistentes, portanto, preconcebidas, e
não são fruto do acaso, como querem os idiotas dos ateus.
Assertiva. (Reafirmamos que todas
as equações da matemática são preexistentes): mais recentemente, surgiu esse exemplo
na matemática pura e aplicada, o que nos comprovou essa antiga afirmativa dos
matemáticos, o que nos trouxe agora, inclusive a melhor prova disso que é o que
o indiano Srinivāsa Rāmānujan, fez com a matemática durante sua
curta existência, ele nos dizia, e demonstrou para os outros membros da Royal
Society que aquelas equações já se encontravam prontas, ele somente as
apresentava. Aquele que quiser se inteirar da maravilha que o cérebro desse
gênio fez na área da matemática pura e também da aplicada, pesquise sobre: Srinivāsa Rāmānujan. A grande idiotice a
que me refiro no fim da “Introdução” é a crença de que a ciência cria alguma
“coisa”! Quando na realidade tudo que a ciência criar, estará fundamentado em
algo já preexistente, portanto, criado anteriormente pela própria natureza. Temos
como exemplo o que nos demonstrou o matemático indiano Srinivāsa Rāmānujan, com suas equações
sendo utilizadas hoje, no desenvolvimento da informática mais avançada do
século atual. A informática quântica, hoje no século XXI, com as equações de Srinivāsa Rāmānujan, do início do século
XX, finalmente deslanchou.
3a) Assertiva. (Todos
os elementos, inclusive os transurânicos são preexistentes): Um outro exemplo
está nos elementos naturais em número de 92, existindo hoje, ano de 2021 mais
26 sintéticos cujo elemento de número atômico 118 é o último da tabela, o oganessônio.
Nome em homenagem ao físico russo Yuri Tsolakovich Oganessian. O oganessônio
foi descoberto em 2003 por um grupo de físicos russos e americanos do Instituto
de Pesquisa Nuclear de Dubna na Rússia, e do Laboratório Nacional de Lawrence
Livermore dos Estados Unidos. No entanto estes 26 elementos chamados de
sintéticos são “feitos ou descobertos” pelos cientistas em laboratórios
utilizando dois átomos naturais, eles na verdade não criam coisíssima nenhuma, somente
conseguem sintetizá-los, em aceleradores de partículas. Estes novos elementos
somente por terem vida brevíssima, não os encontramos na natureza, o primeiro
elemento sintético foi o tecnécio de número atômico 43 que foi descoberto e
sintetizado em 1937 por físicos italianos, ao bombardearem átomos de molibdênio
com átomos de deutério, um isótopo pesado de hidrogênio num dos primeiros
aceleradores de partículas, um primitivo cíclotron, lembrem-se que o elemento
43 é o elemento que tampou o buraco na tabela, esse elemento foi previsto por Dmitri
Ivanovich Mendeleiev, (1834-1907), um gênio, e muito adiante dos físicos seus colegas de seu
tempo, esse russo foi
criador da tabela periódica no distante ano de 1869.
O QUE NOS LEVOU A EVOLUIR? ISTO NÓS
NÃO SABEMOS,
MAS, EVOLUÍMOS...
1“ADEDV”. Como evoluímos do “homo erectus” que
éramos há 300 mil anos atrás, para o “homo sapiens sapiens” que somos hoje?
Esta mudança representa nossa evolução espiritual e cognitiva dentro desse
curtíssimo período de tempo de 300 mil anos. Pois, nossa origem como primatas se
reporta à milhões de anos no passado. Descendemos do primata “Purgatorius”, que
a paleoantropologia identificou nos seus fósseis como o mais antigo primata, tendo
existido há 70 (setenta) milhões de anos atrás, próximo ao fim do cretáceo,
último período da Era Mesozoica. O fim do cretáceo ocorreu junto com o
desaparecimento dos dinossauros há 65 (sessenta e cinco) milhões de anos. Nesse
ensaio continuaremos a desenvolver um discurso sobre a fenomenologia
husserliana, discurso que teve início no ensaio de número 175 com o título de
“O Espírito”, ensaio ainda não publicado, onde tecemos algumas ilações
filosóficas sobre a existência da essência dos falantes, como seres
cognoscentes. Com foco no que os humanos comuns pensam sobre (o como e, o
quanto), a vida tem evoluído. Tendo como auxílio, apoio e suporte, o que nos
propõe sobre o mesmo assunto os dois expoentes da filosofia no século XX,
Husserl e Heidegger. Embora o título desse ensaio, se refira à “evolução da
vida”, veremos que nele tratamos unicamente da evolução da vida dos falantes.
Iniciamos, por motivos óbvios, analisando seu conhecimento, pois, este, dentre
todas suas diversas aquisições nesses 300 mil anos, com certeza é o que melhor
representa sua evolução, que também é demonstrada diante de seus semelhantes
por seu comportamento, óbvio, que este é um reflexo de seu conhecimento, embora
este comportamento, devido ao livre arbítrio, possa ser modificado pelo homem
conforme a contingência e a conveniência do momento.
UMA VERDADE REALMENTE IMPACTANTE
2“ADEDV”. Observem bem, que aqui não estou me referindo aos filósofos, realmente
filósofos, mas sim, àqueles que se dizem e, pensam que são filósofos. Também
não me refiro ao povo de Da Vinci que nada mais são que uma manada de
enchedores de latrinas e, conforme Schopenhauer uma cambada de idiotas, refiro-me
sim, a grande parcela dos acadêmicos de todas as áreas, que devido a sua pouca
inteligência, o que resulta no seu pouco entendimento do conhecimento que lhes
foi ministrado, fato que os levam ao pensar obtuso, de que são “excelências” em
suas áreas. Estas pessoas com aparente cultura, e são aos milhões, estão
embevecidos com o pouco que a ciência, embora ainda de forma “imperfeita”, nos
mostrou até hoje, claro, que existe a exceção dos filósofos e cientistas realmente
dignos desses títulos.
O PENSAMENTO
PODE SER FEITO DE MUITA COISA,
EMBORA, NÃO
SAIBAMOS COM QUÊ...
3“ADEDV”. Embora a
cada século que vivamos e vemos passar, estes filósofos e cientistas realmente
dignos desses títulos, sejam em número tão reduzido que podem ser contados nos
dedos das mãos. Os filósofos que se dizem ateus, estes são mais numerosos e
todos, sem exceção, são uns coitados e covardes, pois, procuram enganar até a
eles mesmos. Estes são incapazes de fazer uma leitura aprofundada da essência
de si próprios, só se veem superficialmente, pois, acreditam que são feitos de pura
matéria, estes se dizem quarks, prótons, nêutrons, elétrons de que são compostos
do que a física chama de léptons e hádrons, partículas leves e pesadas que
formam a matéria de seus organismos. Se fossem realmente feitos de pura matéria
como creem os ateus, não possuiriam enteléquia que é sua fábrica de
pensamentos, portanto, não pensariam, salvo se seus pensamentos fossem feitos
de areia, chorume dos lixões, madeira, cocô, água, urina, pedras, lajedos,
ferro e chumbo. E o pior! Eles não vão acreditar, pensamento não é feito com
alguma das forças ou energias fundamentais existente e reconhecidas pela física
quântica como a força fraca, a força forte, a energia eletromagnética de James
Clerk Maxwell, 1831-1879, e a gravitação, essa, fica descartada, pois nenhuma
ciência física sabe de que seria feita a gravidade, sabemos reconhecer seus
efeitos, mensurá-la e calculá-la. O certo é que a ciência não descobriu qual a
energia que nos faz pensar. A melhor prova disso, acontece nas “Subestações Abaixadoras”
de energia elétrica, “estações de todas as potências”, os seres humanos que operam
essas subestações não têm seus pensamentos afetados quando há fortes
dissipações de energia no ambiente nos pátios destas estações. Portanto, a
energia elétrica não interfere com o sistema que gera nossos pensamentos ou
raciocínios, donde deduz-se com lógica que a terceira força fundamental da física
ou energia eletromagnética de Maxwell, como visto, e pelo que ocorre nas
Estações Abaixadoras, não é a força ou energia que dinamiza e produz os nossos
raciocínios ou pensamentos. A existência dos eletroencefalogramas, exames do
cérebro em que se utiliza a eletricidade, cria a crença de que nossos
pensamentos são processados com a eletricidade, o que não é uma verdade,
conforme o arrazoado exposto acima. Podemos observar que um ser humano ao fazer
um eletroencefalograma, também não sofre qualquer interferência no curso da
elaboração de seus pensamentos, e como fica agora os oposicionistas do dualismo
cartesiano? Continuo dizendo que os homens estão embevecidos com um pacote de
conhecimentos que chamam de “ciência”, e que tem somente 500 (quinhentos) anos
de existência. Daí, observar que em pleno século XXI o Iluminismo está mais
ativo do que nunca. Não demora muito, e a ciência vai ser o “deus” de uma nova
religião. Temos que perdoar por isso, aqueles que fazem parte da manada da
iluminação, pois, nada mais são, que os homens dos três sábios.
OS SCHOLARS DE KIERKEGAARD
4“ADEDV”. Esqueçamos por um momento estes obtusos, medíocres e falsos
filósofos. E reportemo-nos agora, ao caso da nova teoria da Ressonância Mórfica
do cientista, inglês, filósofo e biólogo Rupert Sheldrake. Seria ótimo se esses
acadêmicos conseguissem compreendê-la, em toda sua completude, abrangência e
profundidade, algo realmente difícil. Estes, somente por cursarem uma
universidade, pensam que tudo sabem, quando na realidade, nenhum “sapiens” tem
a oportunidade de tudo saber. Pois, todo conhecimento adquirido por um
“sapiens”, haverá de ter sido adquirido ouvindo o que outro seu semelhante que
chamamos de professor, lhes ensinou, ou lendo o que outro seu semelhante e
escritor, registrou nos livros. Interessante, ninguém se dá conta que:
Professores e escritores são da mesma cepa. Pois, os diversos conhecimentos criados
por outrem, tornou-se tão vasto, que ambos “professores e escritores”, nada
mais fazem que os levar a alunos e leitores. De forma que todo o conhecimento atual
e geral dos “sapiens”, será sempre ensinado ou adquirido com origem pretérita,
ninguém ensina ou escreve seu próprio conhecimento. Nesse raciocínio se
fundamentou Sören Kierkegaard para afirmar que: Uma boa
parte dos filósofos foram considerados “scholars” e endeusados prematuramente,
como: Hegel, Schelling, Hans Cristian, Fichte e muitos outros. Podem dizer à
vontade, que eu sou o melhor exemplo disso. A manada procede como uma ideologia
muito em voga! Faz a cagada e joga a culpa em quem descobre e mostra a cagada.
A ESCASSEZ DE DIAS PARA APRENDER
E UM PROVÁVEL LONGO TEMPO PARA
EXISTIR
5“ADEDV”. Agora vejamos porque não podemos saber tudo que o
conhecimento humano, ou “episteme” acumulou ao longo dos séculos. A maior
biblioteca do planeta possui em torno de 155 milhões de itens, em 400 línguas,
com 37 milhões de livros, o restante são jornais, revistas, artigos, mapas e
outros itens. Ora! Uma pessoa só vive 29.220 mil dias em oitenta anos, mesmo
vivendo 100 anos, ele só utiliza como um eficiente leitor 80, pois, nos
primeiros 10 anos ele está montando sua máquina de pensar, nos seus últimos 10
anos de vida, dos 90 aos 100, ele está desmontando sua máquina de pensar, por
isso só lhes resta 80 anos para ler, mesmo lendo um livro por dia, ele só
dispõe de tempo para ler 29.220 livros. Portanto, desta biblioteca ele não
consegue ler quase nada. Lembrando, que ela é considerada a maior do mundo
mesmo possuindo somente 37 milhões de livros, mas, temos que observar que esta
biblioteca, embora seja a maior, não possui todos os diversos livros escritos
em todas as línguas de todos os países do planeta. Um humano só consegue, mesmo
lendo um livro por dia, em toda sua vida ler, 0,078973% destes 37 milhões de
livros, ou seja 29.220 então é burrice alguém pensar que tudo sabe. Não nos
esquecendo, que ninguém consegue ler um livro por dia, então o porcentual de
leitura conseguida é muito menor e, muito maior seria a burrice de quem pensa
que tudo sabe. O certo é que a subespécie “homo sapiens sapiens” ainda está no
início de sua evolução espiritual e biológica. Mas, lembrem-se, estamos somente
no começo dessas duas evoluções. Mesmo a contra gosto, os “sapiens” nominados
de idiotas, por Schopenhauer devem saber que, como dito atrás, nossa evolução intelectiva
se desenvolveu ao longo de somente 300 (trezentos) mil anos, e de acordo com o
princípio copernicano do professor de Astrofísica e física gravitacional, da
Universidade de Princeton em Nova Jersey- EUA Dr. John Richard Gott III, a
espécie humana, (isto, se esta humanidade agir com inteligência mudando seu
comportamento diante da biodiversidade do planeta), ainda permanecerá nessa
bolota de terra e água, por mais 7.800.000 (sete milhões e oitocentos) mil anos.
Tempo suficiente para evoluir e, deixar de se comportar como uma imensa manada,
que nada mais faz que destruir o meio ambiente de que ela é dependente,
lembrando a estes idiotas que se dizem filósofos e pensadores, que fora da
biodiversidade, ou meio ambiente, a espécie humana não consegue sobreviver, por
mais de 15 dias, pois toda a humanidade se alimenta do que é produzido pela
biodiversidade. Para que os filósofos e pensadores de meia tigela, nem mesmo
tentem me contradizer! Lembro-os de que atualmente, no ano de 2020 a humanidade
lançou na atmosfera 41.000.000.000 (quarenta e um bilhões) de toneladas
métricas de gás CO2 e nesse mesmo ano lançou nos oceanos do
planeta 8.000.000 (oito) milhões de toneladas de plástico, e até hoje
31/08/2021 somente nesse ano já desertificou 7.971.656 (sete milhões e
novecentos e setenta e um mil seiscentos e cinquenta e seis) hectares de
terras. Já destruiu 3.454.727 (três milhões e quatrocentos e cinquenta e cinco
mil e setecentos e vinte e sete) hectares de florestas. E lançou 6.505.139 (seis
milhões quinhentos e cinco mil cento e trinta e nove) toneladas de substâncias
tóxicas no meio ambiente. Que fique bem claro! Que os realmente inteligentes
seres pensantes, e os verdadeiros filósofos, com todo o respeito que a eles
dedico, com a mais absoluta certeza, não são aqui referidos.
A VERDADE CONTIDA NA TEORIA DA
RESSONÂNCIA MÓRFICA
6“ADEDV”. Esse povo de
Schopenhauer, acima em referência, são o que chamo de: Povo que pensa, que
pensa. Não estou me referindo ao seu conhecimento científico adquirido nas
universidades, esse todos aprendem, por ser coisa simples e fácil de compreender,
sendo um conhecimento diminuto, e referente aos acontecimentos que ocorrem no
micro e no macro universo em que vivemos, e na duração de nossa existência, sendo
um conhecimento portanto, pequeno e simples. Na área das ciências humanas, mesmo
quando se referir às ciências exatas, este conhecimento então, se torna
sistematizado, metódico e normatizado, onde, ele torna-se, mais simples ainda.
Sendo um conhecimento ainda diminuto porque a própria ciência, pouco sabe a
respeito das exatas, uma prova dessa afirmativa, está na área da física, onde na
MQ até hoje está incompleta a teoria do “Modelo Padrão” formulada em 1973 e, também
a TOE Theory of Everthing, (teoria de tudo), não conseguiram nem mesmo
completar a famosa GUT (Grand Unified Theory). Sem falar da Cosmologia, onde há
tantas questões sem respostas, que a ciência nem a considera uma ciência. Aqui me
refiro também aos abstratos questionamentos e suas conclusões, na área das
ciências humanas, isto, quando se refere a paleoantropologia, pela falta
absoluta de registros confiáveis, pois, a escrita com registros confiáveis do
comportamento do homem, pouco ultrapassa os 4 mil anos (aC.), o que nos
dificulta o acesso e fragiliza os dados que geram as “sapientias”, que nos
fornecem os conhecimentos referentes ao nosso próprio passado existencial. No entanto, qualquer pessoa com um “minimum
minimorum” de entendimento, pode absorver a verdade desse passado mais
primitivo de nossa formação como “Seres”, essa verdade está contida na teoria
da Ressonância Mórfica, não sendo necessário, nem mesmo tanto conhecimento,
bastando somente um pouco de “sapientia”. Pois, para uma pessoa tomar
conhecimento e entender o contido e proposto na teoria criada e tornada pública
em 1981 pelo biólogo e cientista inglês Rupert Sheldrake, basta que tenha
capacidade cognitiva comum aos “sapiens” e suficiente inteligência para no
mínimo entender suas proposições mais simples, o que já seria bastante para
aclarar seu entendimento sobre a vida, ou inserir “razão” ao seu paradigma
existencial. Esta proposição recebeu o nome de (Teoria da Ressonância Mórfica).
Referindo-se às formas dos organismos vivos que são mantidas por ressonância,
fato que é comum a todos os organismos existentes no universo, organismos vivos
ou não! Vou repetir! Aqui, não me refiro especificamente ao conhecimento
acadêmico das pessoas sobre essa teoria, pois, qualquer pessoa comum, conhecendo
somente um mínimo da essência dessa ideia, passa a entender e a “saber” que
todos os seres vivos possuem uma “enteléquia”, a que os mecanicistas chamam de “eu”
cognitivo ou consciência. E que a ressonância das formas age diretamente sobre
essa enteléquia, que com certeza seria inconsciente ao homem e a todos os
organismos vivos, desde quanto, todos evoluem. Essa teoria do pensador e
biólogo Sheldrake nos faz ver isso, que todos os organismos vivos ou não,
existentes no universo evoluem. Quando analisamos uma sequoia gigante que pode
ultrapassar os 100 cem metros de altura. Uma semente de sequoia gigante,
(sequoiadendrum giganteum), possui 4 a 5mm de comprimento por 1mm de largura,
esta semente, com o passar do tempo, se transforma numa árvore com mais de 95
metros de altura, naturalmente que a memória da sua forma não está contida nas
fibras dessa semente, mas sim, na sua ressonância mórfica, como acontece com
todas as sementes da flora planetária. Ressonância que é existente na própria
natureza, conforme nos propõe a teoria sheldrakeana. A paleobotânica nos diz
que a flora surgiu há 900 milhões de anos atrás, portanto 360 milhões de anos
antes do fim do proterozoico, que ocorreu há 540 Milhões de anos, e início ao fanerozoico.
Ora! Há 900 milhões de anos, toda vegetação no planeta, ou flora, primeiro
iniciou a existir nos mares, somente posteriormente migrou para os continentes
antigos e eram de pequeno porte, portanto os mais antigos vegetais que deram
origem às futuras sequoias gigantes, que no princípio eram de porte pequeno, e lógico
evoluíram e se transformaram nas gigantescas sequoias atuais com até 115 (cento
e quinze) metros de altura, ocorre que com certeza sofreram evolução, através
da ressonância mórfica, tornada pública pela primeira vez em 1981 pelo gênio
Rupert Sheldrake. Estou a me referir a todos os organismos do nosso macro universo
próximo e distante. Repetindo, estamos nos referindo a todos organismos vivos
ou não, observem que este fato da evolução ser independente dos organismos
terem ou não, uma enteléquia, o certo é que todos organismos evoluem. Isto é o
que nos propõe e nos diz, a Ressonância Mórfica do Sheldrake, e nos propõe
mais! Ela nos faz ver que todos os organismos existentes no universo, evoluem,
galáxias, sistemas solares, planetas, inclusive os cristais, e claro, todos os organismos
vivos da flora e da fauna planetária. As ciências dos homens, devido a vaidade
e a presunção, não dessas ciências, mas, dos homens que se nominam cientistas, estes,
quando se referem aos animais inferiores, ou como digo, “não pensantes”, mesmo que
eles tenham sido observados como capazes de evoluir, os cientistas, pregam que
eles evoluíram sem o auxílio de uma enteléquia. A verdade é que com suas
enteléquias que não são reconhecidas pelos homens da ciência, esses animais
evoluíram e estão presentes no planeta há milhões de anos, e, segundo a
ciência, sem possuírem nenhuma espécie de entendimento ou consciência, já que
não possuem conforme a mesma ciência, nem o menor sinal de uma enteléquia. Enquanto pensarmos que somos únicos e “especiais”,
e únicos no sentido de sermos únicos com entendimento, e que as outras espécies
animais vivam como máquinas instintivas. Não conseguiremos entender a evolução
da “Vida” como um todo. Principalmente no que se refere à evolução humana. Pobres
seres humanos, ainda verão o lento decorrer de vários milhares, ou mesmo de
vários milhões de anos, para finalmente compreenderem o que seja o imenso “Organismo
Vida” existente no planeta Terra.
ENFOQUES METAFÍSICOS E CIENTÍFICOS
7“ADEDV”. Todos os organismos
vivos evoluem no decorrer do tempo, também sabemos que os diferentes organismos
evoluam em graus diferenciados, principalmente com referência as diferentes
espécies animais, e a relativamente rápida evolução da enteléquia do “ser”
pensante ocorrida nos últimos 300 “trezentos” mil anos. Estes insignificantes e ainda pouco evoluídos
“seres” pensantes, refiro-me aos que vivem embevecidos com a ciência, pode-se perceber
que atualmente há uma verdade diante dele, verdade esta, que ele prima por não
reconhecer. Enquanto ele estiver embevecido com a nascente ciência, que mal dá
os primeiros passos e, ainda está se iniciando, pois, só temos na realidade,
500 “quinhentos” anos de ciência. Enquanto prevalecer a “vaidade”, como parâmetro
maior no seu comportamento como “ser” pensante. Este “Ser”, não poderá entender
que sua ciência ainda está nos cueiros, ainda está mamando. Como disse, essa vaidade
não seria de todos os homens de ciência, mas sim, daquele homem vaidoso que se
nomina e pensa que é um cientista. Não faz mal lembrar que, a sabedoria é inimiga
da vaidade, não existe, e nunca existirá um sábio vaidoso. Com certeza se um
homem for vaidoso, ele não poderá ser um homem sábio, por oposição, se for um
sábio não poderá ser um homem vaidoso. Por isso é que nos referimos aos homens
vaidosos da área da ciência como “pseudoscientistas”, que por serem vaidosos
nunca poderão atingir a condição de serem verdadeiros cientistas. Os verdadeiros
e reais cientistas estão fora dessa questão. Não há como este “ente” vaidoso
compreender que a evolução da essência do (Ser) ou espírito acontece independente
de nosso querer. Certamente, pelo fato dele como vaidoso, só crer na ciência e desconsiderar
a existência do espírito. Voltemos a fenomenologia heideggeriana. Este “Ser”
nalguns momentos, não é referido pelos analistas como o “ente” a que se reporta
Heidegger. Assim, aqueles que fazem a análise do (Ser) e do “ente”, embora não
reconheçam o fato, são também os responsáveis pelos fenômenos da evolução da
espécie humana. A interpretação do que seja o fenômeno da existência/consciência
do “ser” ou “ente”, que foi proposta no estudo criado e chamado por Husserl de fenomenologia.
Temos que observar que este estudo como outro qualquer semelhante, quando
verdadeiro, para a espécie representa um degrau dessa mesma evolução espiritual
do homem. Mas, ambos, continuam sob análise. Se não os entendermos como facetas
de uma mesma entidade, que é o (“Ser” interior não material), e que noutros
momentos e sob outra visão, este mesmo “ser/ente”, nós os nominamos de “Eu”
material, noutros, de consciência, portanto imaterial. Aí então, fazemos a crucial
pergunta a nós mesmos! Como poderíamos sob estes enfoques, sermos um (Ser)
trino? Como um (Ser) sem nenhum vestígio de autoconhecimento, como o homem
moderno, que por não buscar se autoconhecer, passa a não entender que este
(Ser) e “ente” a que se reporta Heidegger, seria composto de: (1) o Ser
imaterial, “eu”, ou espírito, também chamado pela ciência de enteléquia. (2) o
(Ser) personalidade, ou “eu” heideggeriano ou entendimento, e (3) o (Ser)
material, ou “ente” heideggeriano ou enteléquia, essa, ainda indefinida. Notadamente, estas questões estarão presentes quando
tratarmos do (Ser) e do “ente” a que se reporta os estudos da fenomenologia. Sabemos
que Martin Heidegger foi um filósofo estudioso dos fenômenos ontológicos,
concebidos por seu mestre Edmond Husserl. Mestre e aluno discordaram em
pontos relevantes da questão fenomenológica, nela, os princípios de Edmund
Gustav Albrecth Husserl, (1859-1938) nalguns pontos diferiam e muito, dos
princípios depois propostos por Heidegger sobre a fenomenologia com reflexos no
existencialismo, sendo as proposições de seu aluno Heidegger, causa de alguns dos
conflitos filosóficos entre os dois. Vejamos o que nos diz o professor Newton
Zuben da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, sobre o assunto
fenomenologia.
8“ADEDV”. O professor Newton
Aquiles von Zuben, Doutor em Filosofia pela “Université Catholique de
Louvain, Belgique”, em (1970). Professor Titular (aposentado) da Unicamp, também,
Professor da Faculdade de Filosofia da PUC de Campinas, ele nos faz ver que não
há uma separação definida do “Ser” e do “ente” de Heidegger. Ele, Newton Zuben
nos diz textualmente: - [... O ser é um conceito evidente. Não passível de
definição, este “Ser” estaria, no entanto, incluído em todo enunciado a
propósito de qualquer ente. E mesmo em qualquer comportamento humano, seja em
relação ao próprio homem, seja em relação a outro ente, o que envolve certa
compreensão do que seja o “Ser”). Se assim é, por que ainda nos inquirirmos
sobre um significado que a todos é patente? Ora, para Heidegger, é exatamente
essa compreensão imediata e “ordinária do ser” incluída em todo comportamento
do homem em relação a si mesmo e em relação aos entes, o que suscita a
necessidade de uma explicitação...]. - Aqui o professor Newton Zuben nos
expõe a necessidade da separação do (Ser) e do “ente”, de Heidegger, quando dos
diz: (a propósito de qualquer ente). O próprio Martin Heidegger nos diz
que: - [... O fato de vivermos de imediato numa certa compreensão do ser e de,
ao mesmo tempo, permanecer o sentido do ser envolvido de obscuridade, demonstra
a necessidade fundamental de submeter a questão do (Ser) a uma repetição....-].
(HEIDEGGER. 1960, p. 4).
9“ADEDV”. Eu entendo que: A
questão do (Ser), e do “ente” heideggeriano continua em aberto para novas
análises. O (Ser) de Martin Heidegger possui enteléquia, o “ente” de Heidegger
também possui enteléquia, mas, não são os mesmos seres, só que esta última, ainda
está indeterminada. Russerl considerou a obra de Heidegger, incorreta, devido ao
fato de ter encontrado graves interpretações incorretas que utilizou em seus
ensinos e métodos.
A INTERAÇÃO ENTRE O ESPÍRITO E
O SISTEMA
NEURONAL DO HOMEM
10“ADEDV”. Já perguntava Aristóteles (384-322 aC.), portanto, há
vinte e quatro séculos: Que é uma entidade? Τι είναι η οντότητα; (Ti eínai i
ontótita?), ou o “tì tò ón”. Este “ente” de Aristóteles seria a “coisa-em-si” de
Kant? Ou o contínuo “vir a ser” de Hegel? O “ente” heideggeriano seria um
contra ponto ao (Ser)? Contra ponto, no sentido do primeiro ser o espelho do segundo
e vice-versa? Ou melhor! Essas entidades heideggerianas seriam indistintas
entre si! Ou seriam distintas? Assim! Se indistintas seriam unas, se distintas múltiplas.
Motivo pelo qual no homem ainda permanece não esclarecida como ocorre a relação
entre o “Ser” imaterial abstrato ou “consciência cognitiva” e nosso sistema
material concreto neuronal.
IMPOSSÍVEL NEGAR O PRÓPRIO
“EU”
11“ADEDV”. Eu, particularmente, mesmo conhecendo o
aparato da visão fenomenológica russerliana, não faço distinção entre o “ente”
e o (Ser). Mesmo porque, conforme Newton Zuben, um, está implícito no outro, em
ambas direções. Possuindo um significado que a todos é patente. Sendo
impossível negar a própria existência, senão, alguns pensadores a negariam.
O SER TRINO SÓ SE EXTERIORIZA
COMO UM SER
UNO
12“ADEDV”. A única distinção que vejo possível,
sensível e factível de se notar dentro desse campo, seria o fato do (Ser), enquanto
entidade imaterial, se apresentar como um Ser uno, impessoal e indivisível, o
que o identifica sobretudo como passivo ao que lhe é externo. Não se abrindo à análise,
diante das mentes dos estudiosos, exatamente por ser passivo, assim, por mais
que o tentem, não o tornam ativo, mantendo-se sempre como um (Ser) passivo. Repetindo,
quando na condição de (Ser) uno imaterial, diante da análise de outro “eu”
humano, ele torna-se impessoal, inominável e inalcançável. Você pode ter
quantos doutorados e títulos puder e quiser, mas, o (Ser) trino não reage às tuas
inquirições. Ninguém da área seria tão ingênuo, para tentar conseguir uma
resposta ou “ação ativa” de uma entidade passiva, portanto inativa, diante da
entidade perquiridora, ou o que chamamos no cotidiano de “eu”, exatamente porque
as personalidades dos “sapiens” são criadas e, são de duração efêmera diante da
eternidade do (Ser) espírito, incriado e imaterial. Na minha proposição, este (Ser)
uno seria então um (Ser) imaterial, portanto, espiritual, sendo como disse, impessoal,
inominável e inalcançável. Eis que, por isso, o (Ser) espiritual, numa análise
mais profunda, assume os outros dois “seres”, passando a se comportar como um (Ser)
trino, entidade e forma, em que ele realmente se torna, mas, se comportando e se
exteriorizando somente como um (Ser) uno. O espírito absorve e responde pelas
duas outras entidades, o (Ser) material, ou ente, e o (Ser) personalidade, ou
“eu”. Este estado do (Ser), que se exterioriza, eu o entendo como a nossa enteléquia,
a que se reporta a ciência.
TENTANDO ENTENDER O QUE SOMOS,
O QUE NEM SEMPRE O FAZEMOS DE FORMA CORRETA
13“ADEDV”. O Ser trino, inclui (1) o Ser imaterial,
“eu”, ou espírito, também chamado pela ciência de enteléquia. (2) o (Ser)
personalidade, “eu” heideggeriano ou entendimento. E (3) o (Ser) material, ou
ente heideggeriano ou enteléquia, essa, ainda indefinida. O (2) normalmente, é
confundido pelas pessoas comuns, e nalguns momentos como nosso “eu” espiritual,
ao demonstrar e externar suas qualidades bondosas. Enquanto o (3) noutros momentos,
é confundido com nossa “personalidade”, ao demonstrar seus maus instintos, ou
qualidades perversas. A questão da enteléquia do “ente” heideggeriano, até hoje
continua indefinida, e sem resposta, sobre qual seria a maneira ou a forma
adotada pelo espírito ao interagir com nossa consciência, para percebermos
nosso pensar ou entendimento com origem nesse mesmo espírito, isso o “saber” que
estuda a psique humana ou psicologia, assim, como continua desconhecido por
nossa novíssima neurociência. Como se processa essas atividades no nosso campo
neuronal? Na realidade, essa realidade, continua desconhecida por todas as
áreas do conhecimento científico que estuda a consciência humana.
ANALISANDO O COMPORTAMENTO DOS “SAPIENS”,
QUANTO A SEUS
INSTINTOS PRIMITIVOS
14“ADEDV”. Os comportamentos alheios “às suas
vontades”, transparece nos seres ou indivíduos que nós temos como “loucos”, ou
esquizofrênicos, estes, quando com uma esquizofrenia acentuada, sofrem a perda
completa da personalidade formada, no entanto, a psiquiatria comprova que eles
não perdem seu “eu” individual. A melhor prova disso, é que este seu “eu”
remanescente, continua com um, ou vários territórios, também, este seu “eu”
continua como um “eu” proprietário. Sendo raro os casos dos loucos sem essas
duas qualidades, de território e propriedade, seu território pode ser a sombra
de uma marquise ou de uma árvore, sua propriedade pode ser uns trapos ou uns
papéis velhos dentro de um saco plástico. Sendo o que resta de sua psique como
indivíduo, estas qualidades a que chamo de instintos primitivos, e que foram
adquiridos há 2 milhões de anos, quando ainda “homo erectus”. São os processos que
mais são visíveis nos loucos, somente nos casos de pronunciada catatonia, quando
há um completo alheamento, e perdem completamente o reconhecimento do “eu”, é
que não se nota nos loucos os instintos de território, propriedade e posse. O
mesmo ocorre com as crianças de tenra idade, antes mesmo de formarem a
personalidade, comprovadamente, elas já possuem um acentuado instinto de
território, propriedade e posse, sendo fácil de notar em todas as crianças.
15“ADEDV”. Tentar, sei que os homens monistas, sempre
tentaram, tentam e, tentarão entender porque não há uma relação, nem mesmo de atrito,
entre a sua personalidade ou seu “eu”, com o Espírito ou (Ser). Ora, povo
monista da ciência e da filosofia! Isto ocorre exatamente para que não haja contato
entre entes tão dispares, sendo por isso, que não acontece comunicação e, nem mesmo
atrito entre estes entes, isto, unicamente porque o (Ser) espírito, torna-se passivo
diante da personalidade, ou “eu”, um efêmero (Ser) montado por nossa enteléquia
ou entendimento, dentro de nossa também, efêmera existência. Por esse mesmo
motivo, os Vedas, e os modernos teosofista ou os brâmanes referidos pela
Sociedade Teosófica de Adyar na Índia, separam as memórias, em Akáshica, a do
espírito, e a Kármica que é a memória da personalidade do ser humano, ou do “eu”
cognitivo, ou enteléquia, sendo essa, a memória a que temos acesso. Isto ocorre
exatamente, pela impossibilidade do “eu” fazer a leitura conjunta dessas duas entidades,
a personalidade ou “eu” cognitivo, e o Espírito ou a essência do (Ser). Para o “eu”
cognitivo ou enteléquia existe essa indistinção. O homem sem entendimento,
quando monista, seja cientista ou filósofo, torna-se incapaz de distinguir uma
entidade da outra, então somente por isso, ele só as vê como uma única
entidade. O que o leva a negar a existência do espírito. Desde quando, ele não
pode negar a existência do próprio “eu”! Senão, o faria...
A INDISTINÇÃO DOS SERES
16“ADEDV”. Estes atributos próprios dos “Seres” possuem
sua origem, são oriundos e inerentes ao (Ser) Maior e Transcendental, a que
nomino de “Inteligência Cósmica”. Já o (Ser) material ou “ente” mesmo com sua
personalidade imaterial, sob o enfoque dualista resume-se somente a isso, em
(personalidade e corpo material), que ele mesmo nomina de “eu”. Este “eu”
personalidade é ativo, alcançável e factível de análise, “pelo menos em grupo”
torna-se mais fácil analisa-lo, isto, enquanto “Ser” pulsante e vivo. Noutra
visão ou abordagem! O “Ser” e o “ente” numa conceituação integral pode ser concebido,
percebido e referido “trinamente” como: “ser” ou corpo material), (Ser)
imaterial, ou “eu” espiritual) e ((Ser) personalidade, “eu”, enteléquia ou
entendimento), donde advém sua indiscutível trindade, o que gera a sua
indistinção. Como só é possível inquirir, um (Ser) por vez, no bloco, os três se
tornam indistintos, e se o percebe como um “ser uno”. Ao se tentar analisá-lo como
um (Ser) trino, os três seres tornam-se indivisíveis. Naturalmente só os
perceberemos como um só conjunto, como um (Ser) integral e uno, no entanto são
trinos, mas, sempre indistintos.
O RECONHECIMENTO DO “EU”
17“ADEDV”. Estando o (Ser), imaterial ou espírito,
presente em nós, a priori e de forma necessária, como causa única de nossa
consciência existencial! Torna-se de difícil análise se o procurarmos em nós,
como (Ser) plural e imaterial, só o encontraremos como (Ser) uno. Tenhamos em
mente que esta unicidade causal é inerente e necessária à própria evolução da
enteléquia dos humanos! Enquanto nos julgarmos de forma pessoal, como seres
especiais, mas, somente materiais, e o pior, como sendo os únicos capazes de evoluir
e de tudo analisar, estaremos vendo a vida “vitae” com os olhos vesgos da
estultícia. Quanto à diversidade das enteléquias! É fácil comprovar o fato de
que o homem também, evolui espiritualmente, através de suas ações
comportamentais, e de que ele não evolui somente biologicamente, mas, esta
evolução espiritual ocorre através de atos e escolhas de sua enteléquia ou
entendimento. Estas decisões, suas escolhas de comportamentos e hábitos,
direcionam sua evolução biológica ao longo dos milênios, conforme nos faz ver a
teoria do Sheldrake. Somente ao entender esse aspecto da existência consegui
entender Sören Kierkegaard, quando disse que uma boa parte dos filósofos foram
considerados “scholars” e endeusados prematuramente, como: Hegel, Schelling,
Hans Cristian, Fichte e muitos outros.
estava certo, puseram muito fermento no bolo, antes do tempo, sempre
haverá quem ponha. Entendamos, que todos os seres viventes evoluem por também
possuírem uma enteléquia, ou seja, uma razão para tomarem decisões, enteléquia esta,
ou razão, que os fazem viver com menos percalços. Em razão das imperfeições de
nossos sentidos, dizemos que (a vida é “maia”), e não somente o universo. Eu
sempre me perguntei, seria “maia” a vida e em separado o universo? Ou os dois
concomitantemente! Ou a máquina que nos fornece as ferramentas com as quais
fazemos a leitura da vida e do universo, é que nos mostraria estes organismos
como sendo “maias”? Quanto à evolução dos “seres”, podemos, e devemos observar que
existe diferentes graus de evolução nas diversas espécies, se isto for
observado com perspicácia, veremos que cada espécie está sob uma dinâmica
evolucionária diferente. O acúmulo evolutivo de
especificidades biológicas, provocam os grandes saltos evolutivos em cada
espécie animal. Modificando a morfologia das espécies, completamente a cada
salto evolutivo, saltos que ocorrem no mínimo, a cada três ou cinco milhões de
anos. Já no caso específico da espécie “homo”, quando analisamos os
fósseis dos nichos/habitats dos seus antepassados, num passado muito remoto,
veremos que os hábitos comportamentais do homem primitivo evoluíram, de hábitos
instintivos, típicos dos animais, até chegar aos atos comprovadores de
comportamentos elaborados e inteligentes, próprios, dos “sapiens” já falantes.
O marco que separa o “homo sapiens” do hominídeo ou “homo erectus”, primeiro
foi o reconhecimento do “eu”, a que chamo de “splenn”, que é a melancolia
provocada pelo “espanto” do seu auto reconhecimento como (Ser). Neste caso em
particular é o mesmo “espanto” dos filósofos pré-socráticos, naturalmente em
épocas e existências bastante diferentes e distanciadas no tempo.
O DESENVOLVIMENTO DA FALA
18“ADEDV”. Já o marco que separa o “homo sapiens”
do “homo sapiens sapiens”, este sem dúvida, seria a aquisição da fala. Sem
haver intensa interação entre os seres através de uma fala, mesmo ainda em
formação, dificilmente o “sapiens” desenvolveria o raciocínio lógico, para
tornar-se, “sapiens sapiens”. A este marco, eu denomino de “divinização do
sapiens pelo verbo”, donde se origina o grande valor dado à palavra “verbo” por
todas as religiões, em seus livros sagrados. Segundo a semiótica, de Charles
Sanders Peirce, “1839-1914” o domínio da diferenciação dos signos sônicos pela
mente foi o fator propiciador da modificação do aparelho fonador do “homo
sapiens”. Com o uso constante da razão e da lógica, foi necessário menos de 300.000
(trezentos mil) anos, para transformá-lo num falante competente e de fala
evoluída, agora já denominado de “homo sapiens sapiens”, isto é, o (Ser) que
saboreia o saber e não mais somente o (Ser) que sabe. Esta transformação ocorreu
durante o período de 288 mil anos. Tempo decorrido entre os 300 mil anos e os 12
mil anos atrás, quando este, iniciou a se transformar com a invenção da lavoura
no homem sedentário moderno. Tem uma linha da antropologia que admite: várias
datas para a aquisição da fala “elaborada”, porque as datas são as mais
desencontradas possíveis. Quanto à essa fala elaborada, vou repetir no próximo marcador
de leituras 19”AEDV”., um fato
interessante e, pouco conhecido pelos estudiosos da fala humana, o certo é que
ninguém se reporta ao fato, de que foram as mulheres que fizeram com que a fala
humana passasse de uma fala rudimentar e simples para uma fala elaborada e
complexa. O período em que a espécie inventou a fala, com certeza é
desconhecido pela paleoantropologia, devido ao fato do seu aparelho fonador ser
feito de cartilagens, sendo estas, de difícil, ou mesmo de impossível fossilização.
A ORIGEM DA FALA DOS HUMANOS
ESTÁ ENVOLTA
NA BRUMA DOS TEMPOS, MESMO
ASSIM, PODEMOS FAZER ALGUMAS ILAÇÕES
19“ADEDV”. Há tempos analisando o problema da formação
da fala desse animal, que erroneamente foi classificado taxonomicamente em 1735
de “homo sapiens sapiens”. No ano de 1996, antes da ocorrência dos “Insights”,
eu trabalhava numa empresa de nome Fundipesca, onde o Diretor era um Padre
Jesuíta de origem Basca, filho de Bilbao em Biscaia. Passei a saber que a língua
Basca “Euskara”, única, sem derivação de nenhuma língua conhecida, era deveras
interessante, me interessei pelo Basco e procurei entender suas peculiaridades.
Através de uma conversa que tive com o Padre Francisco Javier Barturen López,
ele me disse que eu devia procurar aprender o Batua, que na década de 1960, tinha
sido criado já “padronizado”, como uma língua geral. Sendo este um modelo
linguístico chamado de “Euskara Batua”, nos meus estudos descobri que se
tratava de um modelo montado pela “Academia da Língua Basca”, para que essa
língua “Euskara Batua, como língua geral, pudesse ser utilizada e entendida por
todos os falantes do Euskara, nas diversas regiões do país Basco. Portanto, esse
padrão foi criado para facilitar o uso do Basco por todos os grupos falantes da
língua, isso em todas condições, de educação, na mídia, e também na literatura,
principalmente em todas as regiões onde as falava o Euskara ou Basco, ora, eu
pude perceber que se fora necessário criar um padrão! Entendi então, que o
Basco era falado de várias formas, também descobri que havia além dessa versão,
padronizada, no pequeno mundo do país Basco, de pouco mais de 7 mil km² onde se
fala a língua Basca, existe outros cinco dialetos bascos, na Espanha, o
biscaio, o alto navarrês, e o guipuscoano. Na França se fala o dialeto zuberroano
e o navarrês-lapurdiano. Vendo algumas particularidades dessa língua que
segundo os linguistas, foi formada há mais de 6.000 (seis mil) anos (aC.). Lembro-me
que na época, década de 1980, eu estava envolvido com a elaboração dos
programas de transformação das coordenadas geográficas em UTM e vice-versa, e
não dei continuação aos estudos do Batua. Na época pensei! Se essas línguas tão
isoladas e antigas já possuíam nuances próprias, que são naturais em todas as outras
línguas, como: objeto direto, advérbios, sujeito, verbos, fonemas consonantais,
o uso dos sons das vogais, que essas línguas consonantais utilizam, por
aprendizado e memorização, mesmo não os possuindo na escrita, podendo na
maioria das línguas encontrar o sintagma, cujo núcleo o identifica, a prosódia
na acentuação vocabular, e outras lagartixas e etc., então vi que estas
particularidades existiam na maioria das línguas vivas, e também nas mortas,
como o latim e o osco, então deduz-se que elas eram necessárias em todas as línguas!
Foi então que tive o insight de que as
línguas possuíam mais conotação de conversação comum, que a conotação dos
chamamentos e das nominações nas substantivações das “coisas”, então pude ver
que era a conversação diária das mulheres que formava as “línguas elaboradas”,
e não a conversação quase muda dos homens na sua labuta diária da caça, onde
utilizavam mais os chamamentos e os gritos de alerta. Naquele momento eu me deparei
com uma verdade ligada a um fato curioso sobre a fala. O “sapiens”, só se
tornou sedentário por volta de 11 ou 12 mil anos atrás, até essa data com certeza
ele era caçador/coletor e, também com certeza nômade. Durante o processo da
formação da fala como resultado do uso da gestualidade, utilizando inicialmente
os gritos de alerta, para avisar aos companheiros de jornada diária, da
presença da caça e também dos predadores, incluindo sons diferenciados que
identificassem e nominassem os diversos animais, eles os separavam por suas
qualidades se de caça, ou se de predador, perigoso ou não! Logo no início da
fala, o “sapiens” se viu premido a produzir e, conseguiu produzir uma diversidade
de sons pelo seu sistema fonador para servir como denominação dos inúmeros produtos
vegetais comestíveis e coletáveis, ou seja, a substantivação das coisas. Inclusive
a produção de sons fônicos, no princípio onomatopaicos, nominando assim, quase tudo
que produzisse algum som, e que estivesse em relação direta com sua existência
e, principalmente as palavras de alertas sobre os predadores próximos ou
distantes, que oferecessem riscos relacionados com sua sobrevivência. Este modelo
de fala primitiva, e nominação de poucos objetos, naturalmente, não atendia todas
necessidades da comunicação, na realidade ela como fala de caçadores, não
evoluía para uma fala, (completa, complexa e “elaborada”). Isto, logo no início
pela simples ausência do raciocínio lógico, ainda em formação no ainda,
primitivo “sapiens”. A fala elaborada e complexa dos humanos foi desenvolvida
vagarosamente, com o passar dos milênios, mas, devemos observar bem, que a
formação da fala elaborada da conversação do “sapiens”, não recebeu o
contributo nem a ação dos machos dos diversos povos nômades, e óbvio caçadores
e coletores. A fala “elaborada”, simplesmente, foi desenvolvida com a ação das fêmeas
desses povos nômades, foram elas que criaram esse tipo de fala no “decorrer dos
milênios”. Repetindo, isto foi feito unicamente, pelas mulheres dos povos ainda
nômades. As primeiras potências gramaticais, com um vocabulário básico para as
comunicações consistentes, terminantemente, foram somente as mulheres que contribuíram
para o desenvolvimento das línguas, e isso ocorreu dentro dos longos milênios,
longos 290 mil anos, isto, ocorreu enquanto a humanidade era nômade, caçadora e
coletora, foram as mulheres que ao desenvolverem a conversação, ao mesmo tempo criaram
por necessidade as interjeições, exclamações, verbos. Mas, somente depois de
criadas as relações comerciais mais intensas entre as diversas sociedades
agricultoras é que as diversas línguas adotaram os modernos (elementos de
ligação), foram as mulheres usuárias dessas línguas, suas únicas criadoras, as responsáveis
pelo desenvolvimento das línguas. É fácil perceber a verdade dessas afirmativas,
seguindo o raciocínio que segue: no que se refere à língua “elaborada”, esta,
foi construída na última fase de desenvolvimento dos “sapiens”, entre 100 e 12
mil anos (aC.). Após a invenção da lavoura, adveio o sedentarismo e, o consequente
desenvolvimento do comércio entre os diversos povos lavradores, então todas as
línguas existentes, absorveram os avanços já existentes nas línguas mais
desenvolvidas primitivamente. Isto, foi facilitado com o comercio que surgiu entre
os povos. Foi grandemente facilitado
pelo intercâmbio comercial que surgiu entre os povos agricultores. Foi depois
dessa fase que as diversas línguas absorveram essas potências gramaticais
citadas acima. Como disse, a criação da língua “elaborada”, com certeza foi
elaborada pelas mulheres de, não de um só, mas, de vários dos povos ainda
nômades, simplesmente porque todos os povos eram igualmente inteligentes e,
portanto, estavam aptos a fazê-lo. Isto, devido as seguintes condições: Os
povos enquanto nômades, eram todos, caçadores e coletores. Então seus procederes
como povos, para manter sua sobrevivência, era inescapavelmente, procederes
semelhantes e parecidos e, sobretudo, porque toda a subespécie “homo sapiens
sapiens” já possuía 100 (cem) bilhões de neurônios. Nas pequenas comunidades,
que nem tribos eram ainda, e que eu chamo de “povos”: Repetindo à exaustão: Os
Machos em idade apropriada, e saudáveis, partiam para a caça e a coleta ao
nascer do sol, e só retornavam ao pôr do sol, sendo que em alguns casos, quando
os campos de caça e coleta eram mais distantes, só retornavam no outro dia, ou
dias depois. Novamente chamamos vossa atenção para o fato de que suas armas de
caça eram extremamente deficientes, e que as diversas espécies de animais caçados,
se tornavam com o passar do tempo, extremamente arredias, ariscas e fugidias,
fato provocado por uma contínua caça praticada por todos os povos das diversas
regiões habitadas por esses humanos caçadores. O importante, é observar que
esses primitivos caçadores, se viam obrigados a saírem para a caça e passarem o
dia todo simplesmente “calados”, para não afugentar a caça, essa, maneira de
caçar “calados”, durou por 290 mil anos, (os homens caçando calados e as
mulheres fuxicando nos acampamentos), até a invenção da lavoura, foi esse o
proceder dos “sapiens”. Rememoremos! Enquanto, as mulheres ficavam nos
acampamentos conversando, o que durava enquanto os homens estivessem na caça.
Nos acampamentos, as “benditas mulheres” gritavam e ralhavam com as crianças,
alertavam para a proximidade dos predadores, fuxicavam umas das outras, utilizavam
a fala para ensinar a criançada a se comportarem no acampamento, nas savanas e
nas selvas, ouviam os conselhos dos “velhos”, e os retransmitiam amiúde aos
jovens sob sub guarda, principalmente “fuxicavam” e tagarelavam, era o que elas
mais sabiam fazer nesse ínterim, e assim, iam construindo a língua “elaborada”.
Enquanto os homens continuavam nos campos, caçando e coletando, mas, calados.
Portanto! “Benditas Mulheres”. Esqueçam o que a antropologia e a linguística,
disse para vocês, porque ninguém sabe de nada, é tudo invencionice da vaidade
dos homens, que dizem que tudo sabem, os homens em geral não sabem de nada,
inclusive “eu”. As minúcias da história dos homens primitivos, se perdeu nas
brumas das noites dos tempos. É tudo como o relatado aqui e agora, é pura
invencionice minha. O que não deixa de ser uma vaidade do homem.
AS FASES EVOLUTIVAS DO
“SAPIENS” QUANTO A FALA
20“ADEDV”. A
subespécie “homo sapiens sapiens”: Passou por quatro fases evolutivas entre os
300 mil anos e os dias de hoje, isto quanto á evolução da sua fala:
AS QUATRO
FASES PRINCIPAIS
1ª) Entre 300 mil e 270 mil anos
(aC.). Fase do reconhecimento do “Eu”.
2ª) Entre 270 mil e 100 mil anos
(aC.). Fase da criação da fala primitiva, que seria uma espécie de comunicação com
articulações fônicas, como, grunhidos e os primeiros gritos, e com o auxílio gestos
feitos com as mãos e braços, ou seja, uma mistura de fala fônica, gestual e “signica”.
3ª) Entre 100 mil e 12 mil anos
(aC.). Fase da construção pelas mulheres da fala elaborada, nesse período, elas
também desenvolveram completamente o raciocínio lógico, a razão e a
inteligência, que transmitiram por herança genética a todos seus filhos, a
fêmeas e machos. Nessa fase à medida que se desenvolvia o raciocínio lógico, a
razão e a inteligência, óbvio, nos homens e nas mulheres, também ocorria um
fato curioso, foi nessa fase que somente as mulheres aprimoraram a fala, e desenvolveram
o raciocínio com o largo uso da razão e da lógica, enquanto, os homens
continuavam caçadores e coletores, com menores oportunidades para desenvolver a
razão e a lógica, e mais difícil ainda,
era o homem ser o responsável pela criação e do uso da fala elaborada, devido à
mudez utilizada pelos homens enquanto caçavam.
4ª) Entre 12 mil e os 6 mil anos
(aC.). Fase do início do desenvolvimento da sociedade moderna, ocorrido depois
que a “mulher inventou a lavoura” até os “dias de hoje”, ora, meu nobre e
inteligente leitor, se conforme o relatado no marcador de leitura 8”AEDV”.
Os homens eram caçadores e, dominavam pouco a razão e o raciocínio lógico, devido
a sua comunicação e fala pouco desenvolvida. Portanto, foi a mulher com sua
mente e sua fala mais desenvolvida que a (dos machos caçadores e coletores, e
pouco falantes), inegavelmente, foi a mulher, mais apta e inteligente que
inventou a lavoura, fora desse raciocínio e proposição, só encontrarás, a burrice
e a vaidade dos machos. A Burrice dos “sapiens” machos é disfarçada e
escamoteada, como sabedorias. Soltar rojões de metal para ir ao nosso satélite,
não foi o maior feito da sabedoria dos machos, mas sim, entrar na intimidade da
matéria e criar durante a guerra “fria”, e construir e estocar 17 (dezessete)
mil bombas atômicas, que é a maior “Espada de Dâmocles”, jamais posta sobre a
totalidade da sociedade humana. Pois, conforme a IAEA, somente a explosão de
500 destes artefatos, seria o suficiente para destruir completamente a humanidade.
Então eu vos pergunto, os machos da espécie sendo praticantes dessas burrices
inomináveis, são mais inteligentes ou são mais burros que as mulheres?
21“ADEDV”. Uma parcela da sociedade humana atual,
escolheu seu desastroso destino, provocando intencionalmente, a decadência das
mulheres, que deixaram de serem as “matrizes” da sociedade. Ao deixarem de
educar os filhos como cidadãos construtores da sociedade, seu papel passou a
ser somente de reprodutoras, as mulheres dessa sociedade não mais educam seus
filhos, que passaram a serem educados por seus pais guerreiros, observem bem,
que em todas as espécies animais são as mães que criam e educam seus filhos
quando ainda jovens. Mas, vemos fotos dessa sociedade onde meninos de doze anos
estão armados com fuzis. Esse costume, com o passar dos tempos, cria
uma sociedade de guerreiros. Observem que na história dos povos, nenhuma
sociedade de guerreiros sobreviveu dentro do tempo. Uma sociedade que defende
sua pátria, é completamente diferente de uma sociedade guerreira, em que seus
membros aprendem desde tenra idade a serem guerreiros. Uma sociedade com
mentalidade guerreira tende inevitavelmente a ser esmagada por outros povos e
desaparecer. Dentro dessa sociedade religiosa, onde o costume é a matriz da
sociedade, que é a mulher, não possuir nenhum valor. Tudo isso, tem como causa
a opressão dos machos sobre as mulheres. Este é o principal sinal do próximo
fim de um povo. Qualquer pensador com a mente
suficientemente evoluída percebe claramente e, de maneira fácil, o que está
ocorrendo com o desenvolvimento de uma parcela da sociedade humana. A sociedade
humana vem sendo montada através dos milênios, mas, a espécie humana não é especial
dentre as diversas espécies animais, embora não saibamos porque, nós, quando
ainda éramos a espécie “homo sapiens”, fomos agraciados com a experiência da
cognição, o que nos levou ao pensamento consciente não instintivo, e nos
transformou na subespécie “homo sapiens sapiens” ou seja, nos transformou em
pensantes e falantes. O que nos permitiu “analisar” fatos e ocorrências e
assim, tomar “decisões”. Esse poder de análise e de tomadas de decisões foram
os principais fatores que nos permitiram desenvolver a inteligência. O que nos
difere das outras espécies animais seria exatamente o acelerado desenvolvimento
da consciência/inteligência, que controla nosso comportamento, levando-nos à
evolução do espírito, ou “eu” não material, que a ciência nomina de enteléquia.
Durante o desenrolar do desenvolvimento de todas as espécies animais, inclusive
nos humanos, que por terem uma personalidade que se desenvolve na infância, por
uma condicionante imposta pela própria natureza, as fêmeas dos humanos, por
cuidarem dos filhos até o início da maturidade, são as responsáveis pela
formação da personalidade e, óbvio, também pela evolução do comportamento dos
filhos, portanto, das novas gerações da espécie, é o comportamento que
direciona e acelera, ou não, a própria evolução constante e paulatina das
gerações. Temos que observar que os machos da espécie “homo sapiens” ao assumir
a formação da personalidade das novas gerações, criam os filhos
propositadamente, por serem guerreiros, com personalidades guerreiras e
destrutivas, isso é fácil de observar nas sociedades que as fêmeas perderam a
prerrogativa de mães, e passaram a ser somente objetos ou máquinas de
procriação, essas sociedades tendem a tornarem-se repudiadas e temidas pelos
outros povos, e lógico, torna-se uma sociedade menos evoluídas que o normal,
nelas prevalece a maldade como comportamento normal, as mulheres passam a ser
cada vez mais, excluídas da decisões da sociedade, os filhos homens, somente
educados por homens guerreiros, tornam-se guerreiros ferozes, praticando
assassinatos normalmente, como se fossem soldados treinados para a guerra,
sendo que atualmente, praticam atos de terrorismo como coisas banais e
corriqueiras. Essas sociedades inevitavelmente, se autodestroem economicamente,
tendendo a desaparecer dentro dos tempos como sociedade. Quando não são
destruídas por seus inimigos. Nenhuma sociedade guerreira permaneceu no
concerto das Nações. Releiam a história dos povos. Observe a história da única
nação com mais de 4 quatro mil anos que permaneceu até hoje! Esta Nação foi a
China, quando no início era constituída por três reinos ou povos, que num certo
momento se transformaram em três Impérios, o Império do Meio, o Império do
Ocidente e o Império do Oriente. Estes três Impérios, mais adiante se uniram, e
resultaram num só povo. O povo mais antigo do planeta, se não tivessem se
unido, teriam sido dominados e divididos pelos invasores, transformados em
vários outros povos menores e desaparecido. Com o passar dos séculos
construíram uma imensa muralha nos limites com os mais ferrenhos inimigos,
nunca mais foram invadidos com eficiência, e permaneceram como um só povo até
hoje. Como todos os antigos Impérios, e seus povos, que hoje são somente a
(história de povos que já desapareceram), hoje, o que resta do antigo Império
de Alexandre o Grande, está fadado a desaparecer, pela ação de um partido
político. A Grécia que moldou a civilização ocidental, hoje está vivendo da
esmola da UE União Europeia.
A ENTELÉQUIA DOS
SERES VIVOS, SE FORMA NO DECORRER DOS MILÊNIOS, SE DESENVOLVENDO COM O USO PERMANENTE
DA RESSONÂNCIA MÓRFICA, À EXCEÇÃO DOS SAPIENS, POIS, OS SERES HUMANOS SÃO OS RESPONSÁVEIS
PELA EVOLUÇÃO DA PRÓPRIA ENTELÉQUIA
22“ADEDV”. Conforme
os postulados da Ressonância Mórfica, todos os organismos vivos, evoluem com o
simples ato de decidirem utilizar as ressonâncias das formas, ressonâncias naturais
a cada espécie, ato que decide sua própria evolução e existência. Não havendo como
tomar uma decisão sem a posse de um entendimento fruto de uma enteléquia. Eis alguns
exemplos adiante: Segundo a moderna teoria da ressonância mórfica, todo
o universo evolui, incluindo todas as suas leis, e isto, em todos os sentidos.
Ora, se todo o universo evolui! Por que, no âmbito da biologia, em termos
abrangentes da “vitae”, somente o homem evoluiria? Todos os animais próximos do
homem evoluíram, e é fácil comprovar este fato e, continuam a evoluir como
enteléquias! Na realidade, toda a vida evoluiu. Veja o exemplo do lobo “canis lúpus”, compare
o comportamento de um lobo selvagem e o de um cão doméstico “canis familiaris”,
seu descendente direto, pois, o último é oriundo do primeiro! Outro
animal também domesticado pelo homem é o “felis catus”, que assim como o “canis
lupus”, estavam em graus de evolução distintas quando ainda não domesticados, o
gato até hoje, ainda não possui o costume de viver em grandes grupos sociais, é
fácil entender que a socialização é um grau evolutivo, o melhor exemplo vem do
gênero “homo”. Mas, também nenhuma espécie que não viva em grandes bandos
torna-se domesticável! Embora desconheçamos o comportamento de um “equus
caballus” de 10 milhões de anos atrás, pelo porte deveria ser um animal
extremamente arisco e arredio, possuía de 60cm a 90cm de altura, como seus
descendentes atuais, eram sem armas de
defesa, como chifres e dentes caninos de porte, eles deviam possuir comportamento
extremamente diferente de um equino atual. Todos
os seres viventes decidem sua própria existência, ao decidir criam sua própria
evolução biológica, resultado de cruzamentos, resultado de costumes, ambientes
onde vivem, e principalmente da alimentação. Nenhum organismo vivo, vive sem praticar
no mínimo, a defesa de sua atividade de viver ou existência. Todos no “mínimo,
minimorum” procuram um ambiente que os permita viver, da bactéria à baleia
azul. O que defendo é que todos os seres vivos, de variadas formas,
independentemente de seu grau evolutivo decidem por sua existência nos diversos
ambientes em que passa a viver, o que provoca mais evolução. Como exemplo, ao
mudar seus hábitos alimentares, muda seu arcabouço da boca, principalmente a
dentição, alterando completamente seu sistema digestivo, isto, sempre ao longo
dos milhares de anos. Vamos a outro exemplo: Agora observe o tamanho de
um megatério, “gênero Megatherium”, que passava de 5 metros de altura quando de
pé, este, desapareceu há mais de dez mil anos, deixando um descendente bem pequeno, conhecido
hoje, como Preguiça", “espécie Bradypus variegatus”, com no máximo 90cm de
altura, extremamente dócil, e veja seria possível esse tipo de comportamento no
seu ancestral de até 6 toneladas de peso! Um animal desse porte, para alimentar
tal massa corpórea, não poderia agir docilmente, era disputar a comida ou
desaparecer como espécie, e foi o que terminou acontecendo num dado momento! A
maioria dos animais de porte que não conseguisse disputar a alimentação, no
mínimo, fazendo longas migrações, quando a comida escasseava ao seu redor,
principalmente por alterações do clima! Simplesmente desapareciam. Nestes
exemplos aqui citados, estão dois animais vegetarianos e um carnívoro, que, no
passado, tiveram pesos ou massas corporais diferentes da massa dos seus atuais
representantes, à exceção do nosso conhecido “canis lupus” que nunca possuiu
porte avantajado. Todos os três evoluíram para a mansidão. No caso da Preguiça
não dá para conceber um seu ancestral de até 6 toneladas, como um animal dócil,
suas únicas armas de defesa, eram suas poderosas unhas para se defender dos predadores
da época. A preguiça atual moldou sua defesa subindo nas altas árvores, como
imaginar um animal de 6 toneladas no alto de uma árvore? Recentemente,
encontraram imensos túneis e fósseis dos megatérios no interior dos mesmos. Dá
para compreender onde vejo a evolução da “enteléquia” dos seres inferiores em
relação ao gênero homo? Embora díspares, ambos evoluíram; pelo menos numa visão
humana, foi isto que ocorreu. Bem sei que vão me lembrar do problema filosófico
do empirismo de (Locke), (fins do sXVII), onde no “Ensaio Acerca do
Entendimento Humano”, defende que o conhecimento vem das experiências,
fruto dos sentidos. Recordem bem, que no empirismo, corpo e mente são uma
coisa só! Portanto não há o dualismo “corpo e espírito”, o empirismo prega o
monismo. E agora vem o seu contrário, onde mesmo não ultrapassando
os limites das premissas, o antigo método indutivo afirma que a ciência como “conhecimento”, é dependente
dos dados da experiência, isto, conforme Aristóteles, (384-322 aC.) meio do século IV (aC.). O que está concorde
com a Teoria da Ressonância Mórfica do pensador inglês Rupert Sheldrake. Na
indução prevalece o dualismo, corpo e espírito. Aqui nomino de “enteléquia dos
animais”, a sua característica de, por conta própria tomarem decisões
inteligentes as mais diversas, para continuarem existindo, nalguns momentos
decisões cruciais e que demonstram extrema inteligência. E por favor, não me
venham com essa conversa de “instinto”. Estou tratando de decisões e ações
animais, às vezes, mais inteligentes que muitas ações humanas. Defendo
ardorosamente, que o universo seja inteligente, senão não haveria espaço nesse
universo para a existência do “homo sapiens sapiens”. Ou seja, não existiríamos,
desde quando, no universo não existisse inteligência, Movér. Querer que somente
sua espécie possua inteligência nesse imensurável universo. Nada mais seria
que: burrice e vaidade dos homens. Vaidade e burrice numa escala imensurável. A
Ressonância Mórfica, como disse, sendo uma teoria nos propõe que: - [...
Átomos, moléculas, cristais, organelas, células, tecidos, órgãos, organismos,
sociedades, ecossistemas, sistemas planetários, sistemas solares, galáxias, na
verdade, a teoria abrange todos os sistemas organizados do universo. Cada uma dessas entidades estaria associada a
um campo mórfico específico. Aos leitores que se interessarem por esta teoria.
Seria aconselhável buscarem um conteúdo mais abrangente dessa teoria nesse URL:
http://www.esalq.usp.br/lepse/imgs/conteudo_thumb/Resson-ncia-m-rfica.pdf
A PERCEPÇÃO DA EVOLUÇÃO DO
ENTENDIMENTO OU ENTELÉQUIA DAS DIFERENTES ESPÉCIES ANIMAIS
23“ADEDV”. Tudo me faz crer que a evolução da vida
no universo, seria melhor observada no conjunto, pois a evolução no “conjunto”
e nunca na “unidade”, torna-se mais evidente transparecendo, “in totum”, embora
existam diversas etapas ou graus de evolução nos diferentes organismos
existentes no universo, ou cosmos como gosto de nominá-lo. Mas, ela torna-se
mais visível aqui na Terra nos conjuntos de organismos vivos, onde a evolução
torna-se mais notável. A evolução torna-se mais evidente nos organismos vivos,
principalmente nos que convivem com o homem, talvez, porque assim, tenhamos
oportunidade de observá-los em diferentes etapas da sua existência ou idades, o
que nos proporciona condições de comparar suas atitudes e comportamentos dentro
do tempo. Lembrem-se do que foi dito sobre o “felis catus”, e o “canis lupus”.
A MEMÓRIA AKÁSHICA
24“ADEDV”. Compreendida nossa enteléquia como
energia, somos parte integrante do grande cosmos desde o seu princípio, pois, a
energia surgiu junto com o universo. Esta energia da enteléquia, não tem
relação com a terceira força fundamental, ou eletromagnetismo. Assim, não vejo
problema nenhum em admitir que, quando da separação do corpo material e da
energia, alma, espírito ou enteléquia, (que erroneamente chamamos de morte), a
matéria retorne para a matéria de onde é oriunda, e a energia, alma,
enteléquia, (Ser), ente, espírito, ou o que mais quiserdes e puderdes chamar,
retorne para um único e imenso organismo de origem, a que chamo de “Grande
Ser”, dali é oriunda toda a vida planetária dos animais falantes e não
falantes, vida animada e inanimada, absolutamente tudo! E creio mais, como
disse: quando da separação dos dois seres, material e imaterial, ou “morte”, a
parte material retorne à sua origem, e a imaterial retorne também para a sua
origem, que é o “Grande Ser”, e perderá sua individuação: a personalidade sendo
formada por hábitos, costumes, crenças e o paradigma do “sapiens”, mas, construída
pelo aprendizado ao longo da viva, na primeira infância e adolescência e no
restante da existência, ela desaparecerá com a morte por se tornar inútil. A
personalidade de todos os humanos, indistintamente, é formada durante sua
existência, isto já foi comprovado cientificamente. Todos conhecem a história
de Amala e Kamala de 1908 – se formos criados por lobos, lobos seremos, não
falaremos nem mesmo sorriremos, se formos criados por macacos, de macacos
herdaremos o comportamento e os hábitos, e assim, macacos seremos. Portanto a
conservação da nossa personalidade não é relevante para o “evoluir” da
humanidade, portanto ela se torna desprezível e inútil, sendo descartada. Na
existência No entanto como o “Grande Ser” contém a memória de todos os seres
vivos, animais e vegetais, os comportamentos individuais de todos modelos de
vida e, de todas as suas existências, nas regressões podemos voltar às memórias
dos animais mais evoluídos que chamamos de “humanos”, portanto, voltar a
memória de todas nossas existências passadas, este fato é que confunde e ilude
todos os estudiosos do assunto, pois, esta “memória” que os Teosofistas nominam
de memória Akáshica, guarda toda nossas existências passadas, e assim, como seres imateriais somos todos
imortais. O Rupert Sheldrake, (1942-??) inteligentemente chegou a estes
conceitos antes do ano de 1981 – ano em que tornou pública a sua teoria da
(Ressonância Mórfica). Embora com a nossa morte, os nossos átomos não
desapareçam, mas, como seres materiais vivos desapareçamos completamente.
Desaparecemos até como memórias existenciais. Este fato de todos os seres,
indistintamente, quanto ao seu reino e à sua espécie terem memória, nos leva a
entender claramente como funciona a ressonância mórfica do genial inglês, este
grande homem de visão, o filósofo e biólogo inglês Rupert Sheldrake. A
vida é dinâmica, assim tudo muda, tudo evolui, inclusive os mais arraigados
conceitos existenciais. Espero e creio que esta colocação esteja mais de acordo
com a realidade universal holística da vida e mais de acordo com a teoria da
ressonância mórfica, do próprio Sheldrake. Na realidade, a ideia que ora
exponho sempre esteve comigo, no entanto faltava embasamento para a conservação
do que chamávamos de memória akáshica, com a perda da personalidade adquirida
durante a existência. O que ocorre é que nossa memória explícita não é parte
integrante da nossa personalidade, na realidade a nossa memória implícita é
parte integrante da nossa memória akáshica, a ressonância mórfica individuada
também.
25“ADEDV”. Podemos melhor entender o que denomino
de “Grande Ser”, quando o olhamos como a inteligência que criou a ressonância
mórfica planetária agindo sobre todos os seres vivos, com especial referência
aos seres superiores e, principalmente quando nos referirmos aos falantes: A
Ressonância Mórfica é ampla, imensa e está em toda superfície do planeta, em
todos seus escaninhos. Onde houver um ser vivo, ali ela estará a ressonância
mórfica daquele ser. A ressonância mórfica como memória dos seres vivos
indistintamente de reino, pode ser entendida como a enteléquia das diversas
espécies de não falantes, numa forma pouco compreendida pelos cientistas,
assim, eles a chamam de instinto! Na realidade o que chamamos de instintos, são
as ações das ressonâncias mórficas dos seres superiores e inferiores. Os únicos
impedimentos para este entendimento, é a vaidade, o orgulho e a estultícia do “homo
sapiens sapiens”, seja ele cientista ou não!
26“ADEDV”. A dificuldade para se observar a
evolução do “ente” ou enteléquia fora da espécie “homo” é causada pela
diferença dos diversos graus de aceleração da evolução entre as diversas formas
de vida existentes na vida planetária, esta aceleração é independente do fator
tempo. Se assim não o fosse, os estromatólitos, as células procariontes e,
estas seriam as únicas espécies vivas dominantes no planeta, e tal, não se deu.
O que ocorreu é que estes modelos de vida evoluíram e hoje fazem parte dos
seres vivos atuais, é claro que as primeiras células eram modelos embrionários
das células eucariontes existentes, nos organismos atuais! A vida se desenvolve
numa escala “evolutiva” infinita, da simplicidade para a complexidade. Quanto
mais complexa é a espécie, mais evoluída ela o é, e mais aceleradamente ela
evolui. E, quanto mais evoluído for o ser dual, “imaterial e material, também
mais evoluída será sua enteléquia. Uma espécie, quando próxima do ápice da
evolução, desenvolve a telepatia e abandona a fala. Agora já se tratando de um (Ser)
completamente evoluído, quando estiver no ápice da evolução ele abandona
totalmente os cinco sentidos, tornando-se autônomo dentro da vida material
planetária. Nesta fase, ele estará próximo dos anjos, mas ainda distante da
“luz”. Quando sua enteléquia estiver no ápice de sua evolução, ele – (Ser) e
“ente”, espírito e matéria – terá se tornado “luz”. A perfeição da sabedoria da
Inteligência Criadora, atinge o infinito ao fazer com que as espécies menos
evoluídas mais lentamente evoluam e as mais evoluídas mais rapidamente evoluam.
Isto evita o embate entre as espécies, pois nunca haverá duas espécies
disputando o ápice da evolução, e faz com que, espécie, após espécie, atinja a
luz, uma espécie de cada vez, destarte eliminando completamente a disputa pela
supremacia no evoluir.
27“ADEDV”. Eis que, após a completa evolução do
“homo sapiens sapiens”, outra espécie ocupará o nosso lugar no planeta. É de se
esperar que esta subespécie “homo sapiens sapiens” não seja a primeira a
evoluir até a luz.
28“ADEDV”. Este é o meu entendimento do porquê, da
vida em nosso planeta ter tantos reinos, e tantas espécies por cada reino! Tudo
é uma questão de escala evolutiva, e nada mais. A moderna taxonomia
de 1998 de Cavalier e Smith considera 6 (seis) reinos: “Animalia” “Fungi”,
“Plantae”, “Cromista”, Protazoa”, e “Bactéria” (não irei aos detalhes), Como:
segundo Rupert Sheldrake a ressonância mórfica afeta até os minerais, o reino
“Mineral” entrará no fim da fila.
29“ADEDV”. Nos reinos “Animalia” “Fungi”, e “Plantae”,
existe um imenso número de espécies com diferentes graus de evolução. Assim,
tudo se explica numa pequena visão humana: Existe distintos graus de evolução
da “vitae” no planeta, porque, todas as espécies terão (cada uma) a sua vez
para chegar ao ápice da evolução. Movér.
30“ADEDV”. Espero que estas
singelas ilações sejam, no mínimo, compreendidas por pessoas de bom senso e com
mais evolução espiritual. Fora desta escala evolutiva do espírito, só advirá: o
escárnio, o vitupério e a incompreensão. O grande problema e grande retardador
da evolução da vida dos “sapiens” são os infelizes seres da caverna de Platão,
que, infelizmente, ao que se sabe, são representados pela absoluta maioria da
humanidade atual. O alerta do mestre Stephen Hawking para que saíssemos do
planeta, se prendia ao fato real de que nós, estamos destruindo sua
biodiversidade, e sem esta, a humanidade entra em colapso. Um pensador de minha terra nomina a maioria
da humanidade de "manada". A sorte é que esta absoluta maioria de
idiotas, não lerá meus escritos, Senão! A parte da história “churascosa” de
Giordano Bruno se repetiria comigo.
31“ADEDV”. O italiano Leonardo di Ser Piero da
Vinci, (1452-1519). Dizia que uma absoluta maioria da humanidade era composta
de enchedores de latrinas. O alemão Arthur
Schopenhauer, (1788-1860). Repetia, até com algum exagero, que uma grande
maioria dos “sapiens” eram idiotas. O Russo Leon Tolstói, (1928-1910), concordava
e apoiava os dois pensadores, quanto a essa questão, dos “sapiens” serem na
maioria idiotas. Anteriormente, eu acreditava que pelo menos 0,5% a 1% da
humanidade estava salva dessa condição de idiotas empedernidos. Atualmente, estou
tendendo mais, para acreditar que 100% da sociedade de falantes, sejam todos
idiotas, com exceção dos papagaios, quem encabeça a fila sou eu, por ter
coragem de externar essa opinião. Vejamos friamente, estes fatos que a “nata” e
a “essência”, dos homens, ditos inteligentes, fizeram e hoje ainda fazem no
planeta, vejam, analisem, e depois não me digam nada, pensem e guardem calados só
para vocês, o que vocês julgarem. Esta pergunta que segue sempre esteve
presentes em minha mente. Se estes atos foram ou são praticados por “seres” ou “entes”
inteligentes ou idiotas? Fora as escaramuças diárias praticadas por 288 mil
anos, enquanto eram nômades. Os homens após adotar o sedentarismo: presumo, fizeram
até hoje, 12 mil guerras, 1 “uma” por ano, no mínimo. Em comemoração e para
coroamento dessas presumíveis 12 mil guerras, os homens nos séculos XIX e XX praticaram
vários genocídios e fizeram 3 grandes guerras:
Alguns genocídios praticados contra os diversos
povos e etnias foram os seguintes:
32“ADEDV”. Trataremos somente de 5 cinco casos. Nos
quais não citaremos os nomes dos protagonistas, isso, porque aqui estamos
analisando a evolução da espécie humana, e não, a evolução de um povo em
particular, e muito menos a burrice e a pequenez de um homem, ou a burrice e a
pequenez de vários homens que governaram um país, por um período específico de
tempo.
“A”. Massacre do Congo.
Número de
mortos: 20 milhões de pessoas.
O
responsável governou o seu país entre: 1865 até 1909. O genocídio ocorreu entre
os anos de: 1877 E 1908.
“B”. Implantação do comunismo na URSS
Número de mortos: 20 (vinte) milhões de pessoas
O responsável governou seu país entre: 1926 a 1953
“C”. Implantação do comunismo na República
Popular da China
Número de mortos: 65 (sessenta e cinco) milhões de
pessoas
O responsável governou seu país entre: 1949 a 1976
“D”. 1ª Guerra Mundial
Número de mortos: 20 (vinte) milhões de pessoas
Duração: 1914 a 1918
O responsável: Governos de diversos países do mundo
“E”. 2ª Guerra Mundial
Número de mortos: 65 (sessenta e cinco) milhões de
pessoas
Duração: 1939 a 1945
O responsável: Governos de diversos países do mundo
Temos que considerar que foram pessoas humanas que
praticaram estes horrores, não foram ETs, mas sim, pessoas que faziam parte da
humanidade deste planeta, elas não vieram de fora. Faziam parte da mesma
humanidade que continua aqui, portanto, meu medo, seria estes horrores se
repetirem.
Quando me vem à mente estas verdades, mais, eu vejo
o motivo de minha desesperança, aumentar, com a pouca evolução da raça
humana. E assim, mais, e mais nos
aproximamos do “grand finale”.
33“ADEDV”. No século XX, a que chamo de século dos
horrores:
Independentemente das duas grandes guerras, houve
uma 3ª guerra que foi chamada de Guerra Fria: Ela ocorreu entre 1949 e 1991, esta
“Guerra Fria”, foi a pior de todas as guerras que os homens insensatos, chamados
de “homo sapiens sapiens”, fizeram até hoje, durante os 42 anos que durou essa guerra
fria não se disparou um só tiro de fuzil, portanto, não houve nenhuma morte,
mas, os contendores fabricaram e fizeram um estoque de armas para destruir toda
a vida no planeta. Com o cessar dessa guerra sem hostilidades, em 1991 os dois
contendores e alguns de seus aliados, já tinham em estoque 17 mil bombas
atômicas, mas temos que observar o seguinte: a IAEA - (International Atomic
Energy Agency), nos informa o seguinte: Ao se detonar em torno de 500 artefatos
nucleares num curto período de tempo, por exemplo, num ano, a radiação atômica,
devido ao calor produzido pelas detonações, inevitavelmente subirá se
distribuindo por toda a alta atmosfera,
transformando as gotículas das nuvens em radioativas, que inevitavelmente se
precipitarão em forma de chuvas, que contaminarão todas as águas doces do
planeta, todas as águas acumuladas nos grandes, médios e pequenos reservatórios,
óbvio, inclusive as dos rios, as chuvas radioativas que cairão sobre os
continentes, por percolação contaminarão também todos os lençóis das águas subterrâneas.
Todas as águas sendo contaminadas por radiação, ocasionarão doenças
cancerígenas e a morte de todos os humanos que as beberem, isto, por todo o
planeta. Nenhum local estará livre das águas radioativas, que contaminarão inclusive
os animais, fornecedores de proteínas aos humanos, o que os contaminarão
indiretamente, pois, os animais só encontrarão águas radioativas para beber. Os
poucos humanos que escaparem do efeito direto das bombas, dentro de pouco tempo
sofrerão os efeitos da fome generalizada, provocada pelas chuvas radioativas que
cairão sobre os continentes, e óbvio sobre todos os terrenos ocupados com a
agricultura no planeta, tornando-os impróprios para produzir alimentos, e o
pior, estas terras tornar-se-ão impróprias para agricultura por vários anos. Sem
falar nas doenças pandêmicas que se seguirão. Nem debaixo do solo, os homens
estarão seguros e protegidos, desde quando, todas as águas subterrâneas também
estarão contaminadas pela radioatividade, contaminando todos os lençóis
aquíferos subterrâneos. Não devemos nos esquecer que em torno de 71% de todas
as chuvas se precipitam sobre os oceanos, o que contaminará também toda a vida
marinha.
Meus amados irmãos e leitores...
A evolução da vida está em franco desenvolvimento...
Sobre isso, não temos o que discutir...
Mas, sinto desapontá-los! Sobre a evolução dos “sapiens”!
Já que a evolução da vida nem do universo pode
regredir, no mínimo, a evolução do homem passa por um processo de estagnação.
Naturalmente que a espécie está se desenvolvendo tecnologicamente, isso, é
verdade e não discutimos. Mas, espiritualmente, mais nos parece que está
regredindo, coisa que é tida como não factível de acontecer. Mas, basta somente
fazer a leitura da história recente da humanidade nestes dois últimos séculos,
o XIX e o XX. Séculos por mim nominados de os séculos dos horrores.
Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma
sociedade doente. Jiddu Krishnamurti.
Não sendo necessário falar mais nada.
Edimilson Santos
Silva Movér
Vitória da
Conquista
15 de junho de 2009
Atualizado em 2015
Atualizada em Maiquinique-Ba,
em 26/09/2021
E em Vitória da
Conquista
Em xx/11/2021
Fone:
+55 77 9197-9768
Meu e-mail
A URL de meu blog
ANTITRATADO DA EVOLUÇÃO DA VIDA - ENSAIO (176)oks